Nuno Ferrand de Almeida: Nunca se olha para o outro país que existe
Choca-o o pessimismo das elites portugueses. Acredita que o país tem pessoas e conhecimento que lhe garantem um futuro. Diz que as crises são uma espécie de "ajustes que é preciso fazer". Como "as réplicas de um terramoto". Tem uma convicção: "Vamos dar a volta a isto." (...)

Nuno Ferrand de Almeida: Nunca se olha para o outro país que existe
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2010-11-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Choca-o o pessimismo das elites portugueses. Acredita que o país tem pessoas e conhecimento que lhe garantem um futuro. Diz que as crises são uma espécie de "ajustes que é preciso fazer". Como "as réplicas de um terramoto". Tem uma convicção: "Vamos dar a volta a isto."
TEXTO: É biólogo, director do Cibio, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, professor do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da mesma universidade, onde lecciona Genética e Evolução. Move-se no circuito da ciência internacional. Tem 47 anos e olha para o país com um inesperado optimismo, que esta entrevista acaba por explicar. Há 25 anos não tínhamos nada. Hoje temos nichos de excelência que podem ombrear com o melhor do melhor. Um país que tem isto tem futuro. Esta entrevista ocorreu, por acaso, no dia em que terminava em Nagoya, Japão, a cimeira da ONU sobre a Biodiversidade. Como é que se mobilizam as pessoas para a importância da biodiversidade, quando o mundo, e sobretudo as sociedades ocidentais que normalmente financiam estas iniciativas, atravessa uma tremenda crise económica da qual não se sabe ainda bem como vai sair?É difícil, mas penso que podemos transformar esta crise numa oportunidade. A crise resulta também do modelo de crescimento que temos tido ao longo destes últimos 50 anos, praticamente desde o pós-guerra. E, se quiser, tem raízes históricas que começam há 10 mil anos, quando o homem começa a domesticar os animais, que é o início daquilo a que chamamos hoje "civilização". Este distanciamento do homem em relação à natureza acentua-se com a Revolução Industrial. A maior parte das pessoas começa a dirigir-se para as cidades, onde hoje vive mais de 50 por cento da população mundial. Há uma espécie de dissociação entre a nossa espécie e a nossa vivência e o mundo natural, que é o mundo que nos suporta. Basicamente, aquilo a que chamamos "recursos naturais e recursos biológicos" fazem parte de uma pequeníssima camada a que chamamos "biosfera" e que tem recursos finitos. Explicar isso não é nada fácil. . . Não é nada fácil, mas este é o momento ideal precisamente por ser um momento de crise. É preciso que as pessoas percebam - e percebem agora melhor - que alguma coisa vamos ter de mudar, porque a perda de recursos a que se está a assistir hoje, a perda dos serviços dos ecossistemas, não é compatível com a preservação do enorme nível de bem-estar que alcançámos. Mas é difícil explicar às pessoas que o papel de uma borboleta, de um pássaro ou de um lince são fundamentais para o seu bem-estar e para a sua sobrevivência. Isso é importante, porque cada espécie vale por si. Mas não devemos ir por aí. Devemos explicar que há uma diferença qualitativa na crise da biodiversidade em relação a tudo o resto - às alterações climáticas, à poluição, à destruição do ambiente. A perda da biodiversidade é irreversível. Não há retorno possível. O que está a dizer é que este modelo de desenvolvimento actual é insustentável? É. Muita investigação recente mostra uma progressiva dissociação entre aquilo que ganhamos, o nosso rendimento, e os nossos níveis de bem-estar e de fruição da vida. Atingiu-se uma espécie de patamar que põe em causa aquilo que estamos a fazer. Não temos de crescer por crescer. Há outras maneiras de avaliar o progresso. Mas essa é hoje a lógica das nossas sociedades. . . Que é incompatível com os recursos que temos, porque são finitos. O que está a propor é uma verdadeira revolução dos nossos padrões e do nosso modo de vida. Hoje, melhorar a vida das pessoas é melhorar o seu acesso ao consumo e a bens fundamentais, como saúde e educação. Absolutamente. A ideia de consumo vai ter de ir mudando. Há muitas outras formas de fruir a vida que podem estar muito mais ligadas à nossa satisfação intelectual e que não estão ligadas ao consumo material. Vai demorar gerações a mudar, mas acho que esta crise que estamos a viver é o primeiro grande sinal. . . Que implica uma mudança de valores?
REFERÊNCIAS:
Mergulhadores retiram fardos de droga submersos junto à praia de Faro
A Polícia Marítima está a remover fardos de droga submersa junto à praia de Faro, que se presume embarcada na lancha semi-rígida apreendida segunda-feira, sob suspeita de ser utilizada para narcotráfico. (...)

Mergulhadores retiram fardos de droga submersos junto à praia de Faro
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Polícia Marítima está a remover fardos de droga submersa junto à praia de Faro, que se presume embarcada na lancha semi-rígida apreendida segunda-feira, sob suspeita de ser utilizada para narcotráfico.
TEXTO: Uma equipa de mergulhadores da Marinha partiu hoje de Lisboa para remover os vários fardos de droga submersos na praia de Faro, junto à zona da Barrinha, informou fonte do Comando da Autoridade do Sul, acrescentando, todavia, que o produto apreendido ainda vai ser analisado para se conhecer que tipo de estupefaciente se trata. Até ao momento, já foram retirados de debaixo de água 22 fardos de droga, cada fardo com um peso entre os 35 a 50 quilos, ou seja, estima-se que exista entre 700 a mil quilos de droga. “Decorrente da apreensão da embarcação semi-rígida na segunda-feira, procederam-se a medidas de cautelares e de polícia das quais resultaram a detenção da droga que se presume embarcada nas proximidades do local onde foi apreendida”, explicou o comandante Marques Ferreira. A lancha semi-rígida, com três motores de 250 cavalos cada um, estava vazia quando foi apreendida durante o patrulhamento da Polícia Marítima na madrugada de segunda-feira. É a quarta apreensão deste ano de lanchas semi-rígidas relacionadas com o narcotráfico, um número que vem juntar-se a mais três apreensões idênticas registadas em 2009.
REFERÊNCIAS:
Tempo segunda-feira
Cientista português cria “mini-fígados” no laboratório
É apenas um primeiro passo, mas é uma estreia. Pela primeira vez, uma equipa de cientistas gerou, a partir de células hepáticas humanas, minúsculos “fígados” que, pelo menos in vitro, funcionam devidamente. Os resultados, apresentados há dias num congresso, deverão ser publicados numa próxima edição da revista Hepatology. (...)

Cientista português cria “mini-fígados” no laboratório
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: É apenas um primeiro passo, mas é uma estreia. Pela primeira vez, uma equipa de cientistas gerou, a partir de células hepáticas humanas, minúsculos “fígados” que, pelo menos in vitro, funcionam devidamente. Os resultados, apresentados há dias num congresso, deverão ser publicados numa próxima edição da revista Hepatology.
TEXTO: A escassez de fígados para transplante é notória – e o objectivo do trabalho é obviamente conseguir fabricar órgãos artificiais capazes de desempenhar a mesma tarefa que os naturais. Uma outra potencialidade ainda seria utilizar estes órgãos gerados em pratinhos de vidro para avaliar a toxicidade hepática de novos medicamentos. Só que até aqui, ninguém sabia sequer se era possível fazer crescer conjuntos de células hepáticas funcionais. A equipa que acaba de mostrar que é efectivamente possível – do Instituto de Medicina Regenerativa do Centro Médico Baptista da Universidade de Wake Forest, em Winston-Salem, na Carolina do Norte – é liderada por Pedro Baptista, jovem investigador português há vários anos a trabalhar nos EUA. Para fabricar os mini-fígados, os cientistas utilizaram fígados de animais, que trataram previamente com um detergente pouco potente de forma a retirar todas as células animais iniciais, deixando intactos apenas o “esqueleto” de colagénio (que confere ao órgão a sua estrutura) e o sistema vascular, explica um comunicado daquela Universidade. A seguir, introduziram nesta “ossatura”, via um grande vaso sanguíneo que alimenta uma rede de vasos mais pequenos, dois tipos de células hepáticas humanas: células progenitoras de células hepáticas e células endoteliais, que formam as paredes dos vasos sanguíneos. Colocaram o objecto num bioreactor, alimentando-o em permanência com um fluxo de nutrientes e oxigénio Uma semana mais tarde, puderam observar a formação de tecido hepático humano e o aparecimento de funções associadas. Por enquanto, os mini-fígados são mesmo mini: têm 2, 5 centímetros de diâmetro e pesam menos de seis gramas. Para serem utilizáveis, deveriam pesar pelo menos meio quilo – e um dos desafios será agora o do tamanho. Para além disso, há a questão de saber se um órgão destes ainda funciona quando introduzido no organismo de um animal de laboratório vivo e a de garantir que a sua utilização em humanos não apresenta riscos para a saúde. “O que esperamos”, diz Pedro Baptista, citado no mesmo comunicado, “é que, uma vez transplantados, estes órgãos conservem a suas funções iniciais e vão ganhando outras à medida que se desenvolvem. ”
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Os genes que formam costelas antes de existir osso
Na nossa coluna vertebral a vigésima vértebra deixa de ter costelas. Não se sabia porquê, mas há dois grupos de genes determinantes para isto acontecer. No Instituto Gulbenkian de Ciência produziram ratinhos com costelas do pescoço até à cauda e provaram-no. É tudo uma questão de identidade. (...)

Os genes que formam costelas antes de existir osso
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DATA: 2010-11-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Na nossa coluna vertebral a vigésima vértebra deixa de ter costelas. Não se sabia porquê, mas há dois grupos de genes determinantes para isto acontecer. No Instituto Gulbenkian de Ciência produziram ratinhos com costelas do pescoço até à cauda e provaram-no. É tudo uma questão de identidade.
TEXTO: Tiquetaque, tiquetaque. O desenvolvimento embrionário parece um cronómetro. Ao lado da futura coluna vertebral, diferenciam-se bolinhas de células com um espaçamento determinado a que os cientistas chamam "sómitos". São estruturas que crescem, mudam de forma. Há células que migram, outras que se multiplicam e de repente já se vêem músculos, ossos, pele. No caso do ser humano, vão aparecendo 33 vértebras que formam a coluna, e que se diferenciam a partir de uma parte do sómito a que chamamos "esclerótomo". É a partir deste núcleo que também se multiplicam as células que vão formar as costelas. Surgem com a oitava vértebra, e continuam. Tiquetaque, costela, espaço, costela, espaço. Até que diminuem de tamanho, estreitam, ficam suspensas e, à vigésima vértebra, puf, desaparecem de vez. Ficamos com 12 pares de costelas. A partir daqui a coluna vertebral passa a outra fase - as células do esclerótomo deixam de estar preparadas para formar um osso curvado e pontiagudo e limitam-se a ser vértebras. Porquê? É uma questão de identidade das células, definida por grupos de genes chamados "Hox", que têm um papel importantíssimo na definição das regiões do nosso corpo. No Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), a investigadora Tânia Vinagre conseguiu produzir um ratinho com costelas do pescoço até à cauda. Um ratinho, que normalmente tem 13 pares de costelas, quando mutado passou a ter mais de 25. A investigadora identificou os genes responsáveis pela produção de costelas e com isso redefiniua teoria que prevalecia sobre o controlo genético na formação destes ossos. O estudo foi publicado na semana passada na revista científica Developmental Cell. Os Hox"Se olharmos para os vertebrados mais primitivos, têm costelas por todo o sítio, como as pitons", explica a investigadora por telefone ao P2. As cobras têm costelas ao longo de todo o corpo, número que pode variar entre os 100 e 200 pares conforme a espécie. O que se via é que ao longo da evolução o número de costelas diminuía. E pensava-se que, para isso acontecer, teria de haver um sinal genético que impedisse o crescimento normal desses ossos. Mas para a equipa do IGC liderada por Moisés Mallo isso não fazia sentido e rapidamente encontrou um grupo de genes cujo local de expressão coincidia como local de aparecimento das costelas nas diferentes famílias de vertebrados. O grupo Hox6 expressa-se maisperto da cabeça no ratinho do que na galinha, que tem um pescoço maior, e quase na cabeça nas cobras. "Isto fez-nos pensar que este grupo de genes estaria na origem da formação das costelas", conclui a investigadora de 27 anos, que está a terminar o doutoramento. Os Hox existem em nós, nas aves, nos peixes e até nos insectos, sempre com a mesma função: a segmentação correcta do corpo - digamos, para simplificar, em cabeça, tronco e membros. O Hox começou por ser um gene que se foi duplicando e alterando sucessivamente até se transformar em 13 genes. E este conjunto também duplicou mais do que uma vez. A mosca-da-fruta só tem um grupo. Nos humanos e no ratinho existem quatro grupos - na nossa espécie estão inseridos separadamente nos cromossomas 7, 17, 12 e 2. No caso do Hox6, os humanos têm só três genes: o HoxA6, HoxB6, HoxC6. O D, que ficaria agrupado no cromossoma 2, perdeu-se durante a evolução. Rato-cobraPara testar a função deste grupo de genes, a equipa "sobre-expressou"o HoxB6 em embriões de ratinho. Construíram um pedaço de ADN com este gene ligado a uma sequência genética que dá indicações para o Hox6B ser expresso por toda a futura coluna vertebral de uma forma muito intensa. Injectaram várias cópias deste pedaço de ADN quando o embrião era apenas uma célula, o que fez com que durante o desenvolvimento a intensidade da actividade fosse muito grande.
REFERÊNCIAS:
Sarah Palin é estrela de "reality show" com o Alasca em pano de fundo
Sarah Palin, a mulher que poderia ter sido vice-Presidente dos Estados Unidos, vai estrear-se este domingo nas lides da reality TV com o programa Sarah Palin's Alaska. (...)

Sarah Palin é estrela de "reality show" com o Alasca em pano de fundo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Sarah Palin, a mulher que poderia ter sido vice-Presidente dos Estados Unidos, vai estrear-se este domingo nas lides da reality TV com o programa Sarah Palin's Alaska.
TEXTO: Com o cenário selvagem daquele estado setentrional como pano de fundo, a republicana oferece aos telespectadores do canal de televisão TLC um olhar mais detalhado ao seu quotidiano. O jornal "USA Today" descreve o programa - que terá oito episódios - como "um híbrido de viagem de aventura e documentário", onde é possível ver Sarah a confraternizar com animais selvagens - como ursos e alces - e a pescar. "Isto não é o 'Housewives of Alaska' [referência ao programa 'The Real Housewives', que se centra na vida superficial e consumista de donas de casa americanas]", disse Palin, numa entrevista ao mesmo jornal a partir de casa, localizada nas margens do Lago Lucille. "Isto é acerca da singularidade do Alasca, deste sítio especial, e trata-se de mostrar à América por que é que estamos aqui e o que é que temos para oferecer". Cada episódio - cujo fio condutor foi decidido em comum acordo entre a família e os produtores do programa - mostra a família Palin (composta por Sarah, o marido Todd e os cinco filhos de ambos) em actividades de família ao ar livre. Sarah Palin indicou ainda ao "USA Today" que seria aborrecido participar num reality show que fosse apenas centrado no seu quotidiano. Por isso, optou por desviar as atenções para o estado que esteve sob a sua governação entre 2006 e 2009. "O Alasca serve para desmentir uma série de inverdades, incorrecções e mentiras acerca da nossa família. Esta é uma forma de mostrar - através do Alasca - como é realmente a nossa família". No programa de estreia - de que já se pode ver excertos na Internet - vê-se Palin a pescar com a família e a cozinhar queques com a filha Piper, enquanto se queixa do incómodo de ter por vizinho o autor Joe McGinniss, que se mudou para a casa ao lado da sua e pretende publicar um livro sobre si durante o próximo ano. Palin não tem reagido bem a esta proximidade. "Não tem nada que meter o nariz. . . É uma intrusão e uma invasão da nossa privacidade", diz Sarah perante as câmaras. "Se um tipo qualquer andasse a tentar apanhar-vos, a poucos metros dos vossos filhos, como é que se sentiriam?", questiona-se Palin. Para Palin - que entretanto também se tem feito notar em campanhas promovidas pelo movimento conservador Tea Party - esta é a hipótese de mostrar ao mundo outros atributos para além da sua actual retórica anti-Washington e das suas gaffes durante a campanha, que a transformaram no "saco de pancada" de diversos humoristas norte-americanos, nomeadamente Tina Fey, que parodiou a candidata em diversas circunstâncias. Desconhece-se se Palin irá tentar uma nova corrida à Casa Branca em 2012. A republicana mantém o tabu, tendo apenas dito a esse respeito que se irá candidatar "se não houver mais ninguém para o fazer". De qualquer forma, se isso estiver nos seus planos, este programa poderá vir a ser-lhe útil, uma vez que a republicana está no seu ambiente natural e se mostra nos seus próprios termos. O "LA Times" chega a considerar o programa uma publicidade política "desavergonhada". "O programa Sarah Palin's Alasca não está aqui para enterrar a carreira política de Palin, mas antes para a enaltecer, ao tocar em tantos dos 'botões' que são queridos ao eleitorado americano. A vida atlética, o imaginário da fronteira e a devoção à família já lançaram mais do que um candidato à Administração do país", escreve o diário de Los Angeles. "Uma celebridade, uma marca, um fenómeno"Depois de ter saído da obscuridade em 2008, quando John McCain a escolheu para número dois da sua candidatura, e depois de se ter demitido da governação do Alasca, em Julho de 2009, Palin tornou-se numa força maior dentro do Partido Republicano e uma figura de peso do comentário político na cadeia Fox.
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Partidos LIVRE
Autoridades já controlam entrada em Portugal de pessoas e veículos
A GNR, a PSP e o SEF estavam esta manhã na fronteira do Caia, Elvas, a controlar a entrada em Portugal de pessoas e veículos. (...)

Autoridades já controlam entrada em Portugal de pessoas e veículos
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DATA: 2010-11-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: A GNR, a PSP e o SEF estavam esta manhã na fronteira do Caia, Elvas, a controlar a entrada em Portugal de pessoas e veículos.
TEXTO: Cerca de duas dezenas de homens e uma equipa cinética (homem e cão) estão desde as 00h00 de hoje a pedir a identificação a todas as pessoas que entram em Portugal e a revistar alguns veículos. "Só não revistamos os que conhecemos e sabemos que são da zona", disse um responsável da GNR no terreno. Desde que foram fechadas as fronteiras, por causa da cimeira da NATO em Lisboa, já foram detidas algumas pessoas, por posse de droga e falta de documentação legal, revelou a mesma fonte. Durante a manhã, a circulação e entrada em Portugal fez-se, ainda assim, sem filas demoradas. A fronteira do Caia foi a mais movimentada durante o Euro 2004, quando também foram fechadas as fronteiras com Espanha, registando quatro vezes mais entradas do que, por exemplo, Vilar Formoso. Notícia actualizada às 12h50
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Deputados escrevem sobre a Bíblia
A Sociedade Bíblica Portuguesa, que se dedica à edição da Bíblia, pediu e deputados dos vários grupos parlamentares anuiram em escrever sobre o que significam as sagradas escrituras para eles. São os textos que aqui reproduzimos que acompanharam o exemplar de edição especial da Bíblia para Todos entregue ao presidente da Assembleia da República Jaime Gama. Todos os deputados tiveram também direito a um destes exemplares de edição limitada. A Bíblia Para Todos, publicada no ano passado, foi preparada por um conjunto de biblistas católicos e protestantes. (...)

Deputados escrevem sobre a Bíblia
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DATA: 2010-11-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Sociedade Bíblica Portuguesa, que se dedica à edição da Bíblia, pediu e deputados dos vários grupos parlamentares anuiram em escrever sobre o que significam as sagradas escrituras para eles. São os textos que aqui reproduzimos que acompanharam o exemplar de edição especial da Bíblia para Todos entregue ao presidente da Assembleia da República Jaime Gama. Todos os deputados tiveram também direito a um destes exemplares de edição limitada. A Bíblia Para Todos, publicada no ano passado, foi preparada por um conjunto de biblistas católicos e protestantes.
TEXTO: Prefácio da Sociedade Bíblica“A tua palavra é o farol que me guia; é a luz do meu caminho. ”(Salmos 119, 105)Quando nos detemos nas crónicas de tempos remotos, na poesia dos Salmos, na sabedoria dos Provérbios, nos oráculos dos profetas ou na vida de Jesus, surpreende-nos este encontro de algo eterno com vivências que nos são comuns. Pescadores e agricultores, profetas e sacerdotes, políticos e legisladores, homens das letras e das ciências, umas dezenas de autores em contextos tão diferentes como Jerusalém, Babilónia, Roma ou Atenas, escrevem ao longo de mais de mil anos esta Palavra que cidadãos em todas as partes do mundo acreditam ser de Deus. Ao lermos os Dez Mandamentos ou o Sermão da Montanha descobrimos quanto estes textos moldaram os princípios de vida, os valores, muitas das leis do mundo em que vivemos. O Criador não está distante. Nas palavras do Apóstolo Paulo, no Areópago de Atenas, “ele não está longe de cada um de nós. É nele que temos a vida, nele nos movemos e existimos. ”Quando em 1786 o jovem parlamentar britânico William Wilberforce, membro da Câmara dos Comuns, decidiu começar cada dia com a leitura da Bíblia, a oração e escrita do seu diário, ficou convencido de que a sua missão no Parlamento passaria a ser a de investir na reforma dos valores morais da sociedade e na abolição da escravatura. Depois de uma longa luta, o comércio de escravos viria a ser abolido em 1807 e a escravatura propriamente dita em 1833 – três dias antes da morte de Wilberforce. Foi assim que o mundo se tornou diferente. Ao longo da História, a Bíblia tem contribuído para mudar indivíduos e nações. Tem marcado expressões de vida tão diversas como a literatura, o teatro, as artes plásticas, a música, a educação, a economia, o direito ou as ciências. A redescoberta da Bíblia, hoje, continua a inspirar o recomeçar de vidas e a reconstrução de comunidades onde a liberdade, a justiça e o amor se tornam visíveis. Ela tem em vista o bem da nossa geração e das futuras gerações. Ao celebrar o 200. º aniversário de presença e actividade contínua no país, a Sociedade Bíblica dedica esta edição especial e limitada de A BÍBLIA para Todos aos lídimos representantes do nosso povo na Casa que representa a tolerância, a pluralidade e, acima de tudo, a liberdade. Texto de Bernardino Soares (PCP)Ortega y Gasset disse que o homem é ele e a sua circunstância. E assim é, não só com os homens mas com as comunidades e os povos. Assim é também com a Bíblia, as suas diversas escritas e as suas diversas leituras. A Bíblia não pode ser um texto unívoco. Desde logo porque muito diversas podem ser (e têm sido) as suas interpretações. Tantas vezes elas obedeceram (e obedecem) não à procura da verdade, mas à intenção de a instrumentalizar para fins de poder político, económico e religioso. Foi assim aliás na sua escrita, nos diversos momentos e pelas diversas “mãos” em que isso ocorreu, que foi sempre determinada pelas circunstâncias históricas envolventes e também pelos desígnios de legitimação ou consolidação dos poderes de então e de agora. O mesmo se diga das suas múltiplas traduções. Mas ninguém poderá dizer - nem este ateu distante até da fronteira com o agnosticismo – que este(s) texto(s), que perdura, não contenha em si muito do sentir e dos anseios da Humanidade. Mesmo quem como eu aposta tudo nos homens e nos povos, e não no magistério divino, para destruir a tirania, a opressão e a exploração, sabe que muitos já fizeram e fazem da Bíblia uma arma de libertação. E que connosco se encontram em tantas lutas e combates por uma vida melhor, por um mundo mais justo. Que assim continue a ser!Texto de Heloísa Apolónia (PEV)
REFERÊNCIAS:
Religiões Agnosticismo
Descarrilamento em Castelo de Vide pára ligação Lisboa-Madrid
Os técnicos espanhóis da Talgo (empresa fabricante do comboio que descarrilou) estão no local a avaliar a situação da composição a fim de saber se esta pode retomar o serviço ou se terá de ir às oficinas. (...)

Descarrilamento em Castelo de Vide pára ligação Lisboa-Madrid
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DATA: 2010-11-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os técnicos espanhóis da Talgo (empresa fabricante do comboio que descarrilou) estão no local a avaliar a situação da composição a fim de saber se esta pode retomar o serviço ou se terá de ir às oficinas.
TEXTO: Se for este o caso, a CP tem alternativa para logo à noite, realizando o serviço Lisboa-Madrid através da linha da Beira Alta com uma composição do comboio Sud Expresso. A circulação na linha internacional ferroviária Lisboa-Madrid poderá ficar interrompida até ao fim do dia de hoje, depois do descarrilamento de uma carruagem. O descarrilamento ocorreu ao início da madrugada em Castelo de Vide, na zona de Niza, com um comboio internacional que saiu de Lisboa em direcção a Madrid. De acordo com a mesma fonte da Refer, não se registaram quaisquer feridos e a avaliação dos estragos materiais está ainda a ser feita. Um dos rodados da quarta carruagem desse comboio descarrilou no ramal de Cáceres, ao quilómetro dois de Marvão-Beirã, por causa de três vacas que se atravessaram na linha. Os passageiros seguiram o seu caminho para Madrid na composição ferroviária que entretanto vinha da capital espanhola, e que voltou para trás. Por sua vez, os passageiros que vinham de Madrid em direcção a Lisboa viram o seu percurso ferroviário interrompido, para dar lugar aos passageiros do comboio que descarrilou, e acabaram por ser transportados via rodoviária até à capital portuguesa. Notícia actualizada às 15h19
REFERÊNCIAS:
Cidades Lisboa Madrid
Braga discute o que fazer com a herança romana
A herança romana está por todo o lado. Achados de Bracara Augusta vão ser integrados num novo centro comercial, uma opção cada vez mais comum na cidade. Arqueólogos querem maior articulação entre as instituições para valorizar a história. (...)

Braga discute o que fazer com a herança romana
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A herança romana está por todo o lado. Achados de Bracara Augusta vão ser integrados num novo centro comercial, uma opção cada vez mais comum na cidade. Arqueólogos querem maior articulação entre as instituições para valorizar a história.
TEXTO: Cinco século de presença romana valem a Braga o epíteto de Roma portuguesa. A herança do Império está um pouco por toda a cidade, que tem tentado aprender o que fazer com ela. No final deste mês é inaugurado um novo centro comercial que vai integrar dois núcleos de achados arqueológicos, uma solução que tem vindo a ser adoptada por cada vez mais investidores. Mas os romanos ainda não são uma arma turística, e podiam ser, alertam os especialistas, que defendem uma maior articulação entre as instituições. Para captar visitantes, há sete anos, a autarquia criou a Braga Romana, uma feira de época que se realiza na Primavera e, no ano passado, lançou os guias móveis, um dispositivo informático que orienta os turistas pelas ruas da cidade, onde incluiu um roteiro romano por espaços emblemáticos como as Termas da Cividade ou a Fonte do Ídolo. O Barroco continua, porém, a ser o seu principal cartão-de-visita. "Objectivamente, Braga não tem sabido aproveitar a presença romana", critica Luís Fontes, um dos responsáveis da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM), uma espécie de guardiã da herança do Império na cidade. "Não é admissível que as visitas em alguns locais aconteçam apenas por marcação prévia. Um turista quer chegar, entrar e ver", sustenta. "Falta uma maior articulação entre as instituições", reitera o investigador. Em Julho do ano passado, Luís Fontes foi um dos promotores da proposta de criação de um Parque Arqueológico no concelho que integrasse os principais sítios bracarenses associados à era romana, criando para isso uma estrutura de gestão partilhada que envolvesse a autarquia, a Universidade do Minho, a Igreja Católica e os dois principais museus da cidade, o Pio XII e o D. Diogo de Sousa. À espera de verbasA ideia mereceu o apoio do presidente da câmara, Mesquita Machado, que a incluiu no seu programa eleitoral, mas, quase um ano e meio volvidos, ainda não avançou. "Não vamos deixar cair o projecto", assegura fonte do gabinete do autarca. No entanto, o cenário de crise, que implicou um corte de 30 por cento dos investimentos municipais para o próximo ano, obrigou a um congelamento dos investimentos na arqueologia, incluindo a verba destinada à preservação da ínsula das Carvalheiras. Mesmo em época de vacas magras, a câmara investe no património, garante o vice-presidente, Vítor Sousa. "Temos valorizado o passado de Bracara Augusta nos vários suportes de promoção turística, especialmente na Galiza, que é o nosso principal mercado", assegura o vereador. A cidade aderiu no ano passado à rede das cidades romanas do Arco Atlântico - que integra, entre outras, Saragoça, Sevilha e Lisboa - e deverá acolher, em 2011, o primeiro congresso dessa associação. Sinal "do relevo e importância" dada à herança romana, comenta Vítor Sousa. O papel da Câmara de Braga na preservação da presença do Império de Roma na cidade estende-se também à reabilitação urbana. O gabinete municipal de arqueologia avalia todos os pedidos de licenciamento de obras no centro da cidade antes da equipa técnica do Urbanismo. Essa primeira apreciação permite antecipar problemas suscitados por eventuais achados. Mas esta não é uma ciência exacta e as sondagens prévias - que nesta zona são obrigatórias para todas as intervenções - às vezes trazem surpresas, como no caso da recuperação da antiga escola primária da Sé, transformada em sede de junta de freguesia há um ano. As obras permitiram identificar um edifício privado do século I, que manteve ocupação até ao século V, bem como restos dos alicerces da muralha medieval da cidade. Os vestígios foram preservados e podem agora ser visitados, criando um novo local de interesse em Braga.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola espécie
Relatório diz que Europa é insustentável e precisa de taxas ambientais
A situação ambiental na Europa está a melhorar, mas é preciso muito mais esforços – incluindo taxas ecológicas – para garantir o bem-estar das populações no futuro, segundo um relatório hoje divulgado pela Agência Europeia do Ambiente (AEA). (...)

Relatório diz que Europa é insustentável e precisa de taxas ambientais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: A situação ambiental na Europa está a melhorar, mas é preciso muito mais esforços – incluindo taxas ecológicas – para garantir o bem-estar das populações no futuro, segundo um relatório hoje divulgado pela Agência Europeia do Ambiente (AEA).
TEXTO: No relatório O Ambiente na Europa – Estado e Perspectivas 2010, a agência europeia regista avanços em áreas como a poluição do ar, as emissões de gases com efeito de estufa ou a qualidade da água. Mas não só os passos são tidos como insuficientes, como há variações importantes entre os diferentes países avaliados pela agência – os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) mais um conjunto de nações vizinhas. Portugal surge como mais problemático em alguns domínios, como os da desertificação ou das alterações no uso do solo. O uso excessivo de recursos naturais é um dos motivos de preocupação da AEA. O seu consumo aumentou 34 por cento entre 2000 e 2007, apesar de ter subido menos do que o PIB. E um quinto desses recursos são importados, extravasando a pressão ambiental do modo de vida europeu para fora das suas fronteiras. “Estamos a consumir mais recursos naturais do que aquilo que é ecologicamente estável. Isto é verdade tanto para a Europa, como para o planeta como um todo”, afirma Jacqueline McGlade, directora executiva da AEA, num comunicado. O rumo actual é insustentável e aponta para “maiores ameaças à coesão social e económica da Europa”, segundo o relatório da agência europeia. “Estamos a fazer progressos, mas iremos comprometer o bem-estar das gerações actuais e futuras se não acelerarmos os nossos esforços”, acrescenta o documentoNa área das alterações climáticas, a UE está no caminho para cumprir as suas metas de redução de emissões, mas isto não é suficiente para conter o aquecimento global a dois graus Celsius até ao final do século. Na biodiversidade, há cada vez mais áreas naturais sob protecção, mas não se está a conseguir deter o ritmo de extinção de espécies. O mesmo se passa em outras áreas. A poluição do ar melhorou consideravelmente, porém persistem problemas com alguns poluentes. Há mais lixo a ser reciclado, mas ainda metade dos três mil milhões de toneladas anuais recolhidos na Europa são depositados em aterros – a pior das actuais soluções. A AEA refere que cerca de 30 por cento dos stocks de pesca estão a ser sobre-explorados. Ontem, a UE fixou, para 2011 e 2012, quotas de pesca de espécies marinhas que estão nesta categoria, motivando protestos de organizações ambientalistas. O relatório diz que, apesar do sucesso de algumas políticas europeias, é preciso fazer mais, incluindo cobrar pelos serviços que o ambiente proporciona ou pelos danos que o comportamento dos europeus lhe causa. “Deve ser feito mais para valorizar o ambiente em termos monetários e reflectir tais valores em preços de mercado, por exemplo, utilizando taxas ambientais”, preconiza a AEA. Alguns dos principais resultados do relatório:Alterações climáticasA UE está no caminho para reduzir em 20 por cento as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2020. Até 2009, houve já uma redução de 17 por cento. Nos transportes, porém, as emissões aumentaram 24 por cento entre 1990 e 2008. Também a meta de 20 por cento de energias renováveis em 2020 está no bom caminho. Tudo isto, porém, é insuficiente para controlar o problema do aquecimento global. Mesmo que os esforços internacionais sejam intensificados, a UE terá de se adaptar a um futuro mais quente. BiodiversidadeA Rede Natura 2000 – uma malha de habitats europeus a preservar – abrange já 18 por cento da superfície terrestre europeia. Isto, associado a melhorias na qualidade da água e do ar, tem valido sucessos na protecção de várias espécies, como as aves comuns. Mas a UE vai falhar a meta, acordada internacionalmente em 2002, de reduzir o ritmo de perda de biodiversidade até 2010. A situação das pescas é particularmente grave, com 30 por cento dos stocks europeus sobre-explorados. Também há tendências insustentáveis nas florestas e na agricultura, com reflexos sobre a biodiversidade.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE