Navio-hospital chinês chega à Venezuela
Auxílio chinês chega a troco do aumento das exportações de petróleo. Caracas enfrenta o colapso da sua economia e serviços públicos. (...)

Navio-hospital chinês chega à Venezuela
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-03-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Auxílio chinês chega a troco do aumento das exportações de petróleo. Caracas enfrenta o colapso da sua economia e serviços públicos.
TEXTO: O navio-hospital chinês Daishan Dao (ou Arca da Paz) chegou no sábado ao porto venezuelano de La Guaira, onde vai ficar atracado durante uma semana para prestar cuidados médicos à população, noticia a BBC. A chegada acontece num momento em que a Venezuela enfrenta uma grave crise económica que afecta a prestação de cuidados clínicos, e dias depois de o Presidente venezuelano Nicolás Maduro ter viajado até Pequim para pedir ajuda financeira. Caracas vai aumentar as exportações de petróleo para a China a troco de auxílio. Este fim-de-semana, ao receber a tripulação chinesa, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir López, saudou o auxílio de Pequim: "É assim que a verdadeira diplomacia é feita: com acções de cooperação concretas". Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Caracas já assinou 28 acordos comerciais e investimento com Pequim, que já tinha concedido à Venezuela um empréstimo de 4, 2 mil milhões de euros para reconstruir a indústria petrolífera nacional. No entanto, segundo a Reuters, a totalidade dessa soma ainda não foi entregue. A Venezuela importa neste momento a quase totalidade dos alimentos e medicamentos de que necessita, e os seus serviços públicos estão em colapso. O auxílio a uma população faminta tem sido sobretudo prestado por organizações não-governamentais. Segundo a Cáritas venezuelana, 4 milhões de pessoas já abandonaram o país e, em média, cada venezuelano perdeu mais de dez quilos de peso corporal no último ano. Texto editado por Pedro Guerreiro
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Palavras-chave ajuda chinês alimentos
Apple e Amazon negam acusações de ciberataque chinês
Uma reportagem da Bloomberg alerta que há milhares de servidores norte-americanos infectados com chips de origem chinesa. Todos os envolvidos desmentem as acusações. (...)

Apple e Amazon negam acusações de ciberataque chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma reportagem da Bloomberg alerta que há milhares de servidores norte-americanos infectados com chips de origem chinesa. Todos os envolvidos desmentem as acusações.
TEXTO: A Apple e a Amazon negam as alegações de que os seus servidores foram infectados com microchips de espiões do governo chinês. De acordo com uma reportagem da Bloomberg, publicada esta quinta-feira e que se tornou rapidamente viral, as duas empresas fazem parte de um ataque em massa conduzido pela China a cerca de 30 empresas e agências governamentais dos EUA. A agência de notícias baseia o seu relato em 17 fontes (que não foram identificadas devido “a natureza sensível, e muitas vezes confidencial da informação”), e diz que as gigantes tecnológicas estão a colaborar com o governo norte-americano na investigação desde 2015. As partes envolvidas desmentem. A Apple recusa as acusações por completo dizendo que “nunca encontrou provas de chips maliciosos” nos seus servidores e acusa os jornalistas de não considerarem que as suas fontes podem estar mal informadas. A Amazon, por sua vez, frisa que nunca colaborou com o governo em qualquer investigação. Num comunicado, assinado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, lê-se que “a China é um defensor firme da cibersegurança”. O governo dos EUA ainda não se pronunciou. Na notícia original, os chips em causa – do tamanho da ponta de um lápis afiado – terão sido instalados por uma unidade secreta do Exército Popular de Libertação da China em equipamento da Super Micro Computer. Trata-se de uma empresa norte-americana que desenvolve material usado nos servidores de várias empresas e agências governamentais nos EUA. Apesar de ter a sede na Califórnia, fabrica todos os servidores na China. O governo chinês terá aproveitado esse facto para infiltrar as fábricas em solo nacional ao subornar os gestores empregados nas mesmas. Depois de vendido a empresas norte-americanas, o material infectado com chips maliciosos podia interceptar informação armazenada e transferida pelos servidores das empresas que os utilizavam. “Estamos profundamente desiludidos”, critica a Apple num email enviado à Bloomberg após a publicação da reportagem. Na notícia, a tecnológica é acusada de utilizar cerca de de sete mil servidores da Super Micro Computer infectados antes de os descobrir e remover – sem alterar os clientes – em 2015. “[Os jornalistas] não estiveram abertos à possibilidade de que as suas fontes podem estar erradas ou mal-informadas. "De acordo com a Apple, a reportagem detalhada pode ter como base uma confusão: “A nossa melhor aposta é que [as fontes] possam estar a confundir a sua história com um incidente de 2016, em que descobrimos um controlador de dispositivo infectado, num único servidor da Micro Chip nos nossos laboratórios. Mas foi um caso isolado e não o resultado de um ataque na Apple”, justifica a empresa. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A Amazon, no seu próprio comunicado, acrescenta que não existem provas de chips maliciosos nos servidores da empresa e que – contrariamente aos relatos da Bloomberg – a empresa nunca trabalhou com o governo norte-americano numa investigação nessa área. “É mentira que a AWS [Amazon Web Services] conhecia uma falha de segurança na cadeia de produção, qualquer problema com chips maliciosos, ou modificações de hardware”, diz um porta-voz da empresa. De acordo com um comunicado assinado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. “[A China] defende que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para resolver as ameaças de cibersegurança através de diálogo, respeito, igualdade, e beneficio mutuo. Embora o governo chinês não acuse directamente a Bloomberg de publicar mentiras, escreve que “espera que se façam menos acusações infundadas e que haja um maior foco em conversas construtivas”. Não é a primeira vez que a China é acusada de espiar grandes empresas norte-americanas. No começo do ano, o presidente Donald Trump proibiu funcionários do governo de usar equipamento das fabricantes de telemóveis chinesas Huawei e ZTE, devido a preocupações com ciberespionagem. A notícia da Bloomberg também chega depois da administração de Trump criar um pacote de tarifas de importação para produtos nos sectores da tecnologia e comunicação produzidos na China.
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Entidades EUA
Microsoft encolhe os ombros à censura para conquistar mercado chinês
Os resultados em inglês do maior motor de busca chinês, o Baidu, vão passar a ser fornecidos pelo Bing, o motor de busca da Microsoft. A empresa norte-americana quer aproveitar a saída da Google da China para aumentar a sua quota num mercado de 470 milhões de utilizadores. E que está a crescer. (...)

Microsoft encolhe os ombros à censura para conquistar mercado chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os resultados em inglês do maior motor de busca chinês, o Baidu, vão passar a ser fornecidos pelo Bing, o motor de busca da Microsoft. A empresa norte-americana quer aproveitar a saída da Google da China para aumentar a sua quota num mercado de 470 milhões de utilizadores. E que está a crescer.
TEXTO: A obrigatória censura dos resultados que levou a Google a sair da China, no ano passado, não impediu o acordo. Os assuntos políticos controversos, como os que estão relacionados com dissidentes ou com Taiwan, vão ser filtrados pelo Bing, que representa 4 por cento do mercado chinês. A Google consegue uma quota de cerca de 20 por cento, mesmo sem uma presença formal na China. De acordo com os dados do Net Applications, que o Guardian cita, o Baidu domina as buscas online no país em clara vantagem para a concorrência – 83 por cento. A aposta está no alargamento do mercado: neste momento, só 30 por cento da população chinesa têm acesso à Internet. Atingir a posição da Google, na China ou noutro qualquer país, é ainda uma miragem; mas a Microsoft quer aproveitar esta parceria para aumentar a penetração na maior economia em ascensão do planeta. O Baidu arrecadou 1, 2 mil milhões de dólares (830 milhões de euros) em receitas publicitárias em 2010, o que representa um aumento de 78 por cento face ao ano anterior. O motor de busca chinês está a crescer e o que tem a ganhar com este acordo é um parceiro internacional, que será importante quando os seus responsáveis decidirem levar a empresa para fora da China. O Bing, pelo contrário, representa uma pequena fracção dos 1, 9 mil milhões de dólares (1, 3 mil milhões de euros) em receitas publicitárias online que toda a Microsoft conseguiu no ano passado. De resto, a empresa recebe quase tanto quanto gasta com este motor de busca.
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Palavras-chave chinês
Agência chinesa vai baixar o rating dos EUA
A agência chinesa de rating Dagong confia num acordo sobre a dívida norte-americana até terça-feira, mas alerta que vai baixar a nota dos EUA, actualmente de A+, devido à capacidade “insuficiente” do país de criar riqueza real. (...)

Agência chinesa vai baixar o rating dos EUA
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DATA: 2011-07-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: A agência chinesa de rating Dagong confia num acordo sobre a dívida norte-americana até terça-feira, mas alerta que vai baixar a nota dos EUA, actualmente de A+, devido à capacidade “insuficiente” do país de criar riqueza real.
TEXTO: Em entrevista à Agência Lusa por telefone a partir de Macau, o presidente da Dagong, Guan Jianzhong, afirmou acreditar que democratas e republicanos “irão tentar as medidas que forem necessárias para chegarem a um acordo” sobre o aumento do tecto da dívida, evitando que os EUA entrem em incumprimento pela primeira vez na sua história. “Penso que poderão alcançar um compromisso antes de 2 de Agosto, caso contrário as consequências serão extremamente graves, pensamos que serão mesmo mais graves do que a crise financeira de 2008, porque todo o sistema financeiro e de crédito iria entrar em colapso”, observou. O responsável por aquela que é uma das quatro principais agências de rating da China, e a única que não tem a Moody’s, Fitch ou Standard & Poor’s como parceira de negócio, considera, porém, que esse eventual acordo “não resolverá o problema de solvência” dos EUA. A solução, apontou, “é aumentar a capacidade de criação de riqueza real”, ao observar que esta “está a cair em vez de crescer”. Os EUA registaram em 2010 um crescimento económico de 2, 9 por cento, que a Dagong prevê que baixe para os 2, 5 por cento este ano, a taxa de desemprego do país atinge os 9, 5 por cento e a dívida ascende a 14, 3 biliões (milhão de milhões) de dólares (9, 9 biliões de euros). A Dagong “vai certamente baixar o ‘rating’ dos EUA – de A+, a mesma atribuída ao Japão – antes ou depois de 2 de Agosto para um nível apropriado”, afirmou Jianzhong sem especificar. “Vemos que o crescimento económico e das receitas fiscais não consegue acompanhar o crescimento do pagamento das dívidas e essa é a principal razão para baixar o rating, porque significa que a solvência dos EUA está a cair”, sustentou. O responsável alertou para o facto de os EUA recorrerem à “criação de novas dívidas para pagar as dívidas antigas”, uma medida que considera de “elevado risco para os credores, porque constitui em si uma ameaça”. “Depois de elevarem o tecto da dívida, como vão resolver o problema?”, questionou, prevendo que os EUA “recorrerão à sua estratégia de emissão de mais dólares, o que causará inflação”. Para o presidente da Dagong “todo o mundo já sentiu as consequências da liquidez do dólar e, se os EUA recorrerem ao QE3 [iniciais de “quantitative easing 3”, um terceiro pacote de medidas monetárias não convencionais, conhecidas por “auxílio quantitativo”], vai sentir efeitos mais destruidores desta política monetária acomodatícia, incluindo a União Europeia e economias emergentes”. Este modelo de desenvolvimento baseado na economia virtual “aumenta a possibilidade de ocorrer uma outra crise como a de 2008”, alerta a Dagong. Quanto aos efeitos sobre a moeda chinesa, Guan Jianzhong prevê que “nos próximos anos o yuan continuará a valorizar-se contra o dólar americano, porque o Governo dos EUA continuará a desvalorizar a sua moeda e é capaz de manipular as suas divisas contra o yuan”. “Esta capacidade e necessidade vão continuar a contribuir para a apreciação do yuan”, constatou, ao considerar que o Governo chinês revelou ter feito “uma análise prudente da situação internacional, defendendo um processo gradual de valorização do yuan, porque se esta for rápida não contribuirá para o crescimento económico” do país. A China, a segunda economia mundial, é o maior detentor de títulos de dívida do Tesouro americano, com 1, 160 biliões (milhões de milhões) dólares (807, 4 mil milhões de euros) no mês de Maio, segundo os últimos dados publicados por Washington.
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Entidades EUA
Dívida dos EUA continua a ameaçar a economia mundial, diz imprensa chinesa
O acordo para aumentar o limite legal de endividamento nos EUA evitou um default mas apenas adiou um problema que irá continuar a agravar-se: a dívida pública americana. O alerta surge hoje na imprensa chinesa. (...)

Dívida dos EUA continua a ameaçar a economia mundial, diz imprensa chinesa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O acordo para aumentar o limite legal de endividamento nos EUA evitou um default mas apenas adiou um problema que irá continuar a agravar-se: a dívida pública americana. O alerta surge hoje na imprensa chinesa.
TEXTO: De acordo com o People’s Daily, o órgão de comunicação oficial do Partido Comunista chinês, “embora os EUA tenham evitado o incumprimento, os problemas da sua dívida soberana continuam por resolver, foram simplesmente adiados e a tendência é agravarem-se”. Isto lança “uma sombra sobre a recuperação da economia americana e aumenta os riscos e os perigos para a economia mundial”, acrescenta o jornal, citado pela agência Reuters. Os resultados do acordo mereceram também comentários similares por parte de outras publicações e da televisão estatal chinesa, que diz tratar-se mais de um “espectáculo político com efeito de anúncio” do que de “um acordo de fundo”. A China é, neste momento, o maior credor dos EUA, através da detenção de títulos de dívida americanos. O Governo chinês tem apelado a que Washington proteja os seus investimentos em dólares, que deverão representar 70 por cento das suas reservas monetárias de 3, 2 milhões de milhões de dólares, as maiores do mundo. Mas, até agora, as autoridades chinesas não têm tecido comentários sobre o difícil acordo do tecto da dívida nos EUA. Após vários meses de intensas negociações, a maior economia mundial chegou finalmente a acordo para subir o limite legal de endividamento, evitando chegar ao dia de hoje sem dinheiro para pagar os seus compromissos financeiros, ou seja, sem entrar em default. O acordo foi ontem aprovado pela Câmara dos Representantes e será hoje submetido à votação no Senado.
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Entidades EUA
Agência chinesa baixa nota da dívida dos EUA para "A"
A agência chinesa de notação de risco de crédito Dagong baixou a nota (rating) da dívida dos Estados Unidos de A+ para A, mantendo a perspectiva negativa sobre esta nota, o que pode significar nova descida dentro de algum tempo. (...)

Agência chinesa baixa nota da dívida dos EUA para "A"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A agência chinesa de notação de risco de crédito Dagong baixou a nota (rating) da dívida dos Estados Unidos de A+ para A, mantendo a perspectiva negativa sobre esta nota, o que pode significar nova descida dentro de algum tempo.
TEXTO: Esta decisão contrasta com a das principais agências dos Estados Unidos, que mantêm a nota do seu país no máximo, triplo-A. A Moody’s e a Fitch, por exemplo, já vieram dizer depois do acordo para aumento do limite do tecto da dívida que mantém esta nota, apesar de manterem também a perspectiva negativa que já tinham anunciado antes. A Dagong, que não tem capital dos EUA (ao contrário de outras agências chinesas), justifica a sua decisão com o que considera ser a “tendência geral de que aumento da dívida nacional ultrapassa o crescimento da economia e do rendimento”, o que não foi alterado como o acordo alcançado no início da semana, que aumentou o limite máximo da dívidas do país e que vai permitir ao Governo norte-americano “continuar a repagar a sua dívida antiga através da emissão de nova dívida”, de acordo com uma nota publicada hoje na versão em inglês do seu site. A empresa considera mesmo que a luta política entre os dois principais partidos sobre o aumento da dívida “indica que em última instância o Governo dos EUA tem dificuldade em resolver a crise da dívida soberana” e que o incidente que pôs o país à beira do incumprimento é “um ponto de viragem para fazer a solvência do Governo” norte-americano “declinar ainda mais”. A Dagong assinala também que o ritmo de redução do défice dos EUA é muito inferior que o de aumento da dívida e que a política fiscal de deixar que a receita seja inferior à despesa “vai certamente” continuar a empurrar a dívida do país para níveis mais elevados, prevendo que ultrapasse o PIB no final de 2012 e que o défice do Governo federal permaneça “moderadamente elevado no futuro”. Chineses são os maiores credoresA China, a segunda economia mundial, é o maior detentor de títulos de dívida do Tesouro americano, com 1160 mil milhões de dólares (807, 4 mil milhões de euros) no mês de Maio, segundo os últimos dados publicados por Washington, lembra a Lusa. Por seu lado, o governador do Banco central da China exortou Washington a lidar com a sua dívida com responsabilidade, alertando que a incerteza dos mercados financeiros poderá afectar a economia global. Num comunicado divulgado hoje, Zhou Xiaochuan regozijou-se com o acordo alcançado nos Estados Unidos em relação à elevação do teto da dívida para evitar que o país entrasse em incumprimento, mas também exortou Washington a evitar outros passos que possam afectar os investidores. “Grandes flutuações e incertezas neste mercado poderão minar a estabilidade do sistema financeiro internacional e prejudicar a recuperação económica global”, refere o responsável citado na nota que, invulgarmente, surge disponível no sítio da instituição traduzida para inglês, além de na língua chinesa.
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Entidades EUA
Ai Weiwei desafia Governo chinês e fala da sua detenção no Twitter
O artista chinês Ai Weiwei, dissidente do governo, saiu em liberdade no dia 23 de Junho mas para isso ficou proibido pelo regime chinês de dar entrevistas, viajar e usar o Twitter durante um ano. A verdade é que não foi preciso esperar tanto para ouvir Ai Weiwei e a sua versão da história. O artista voltou a usar o Twitter este fim-de-semana e garante ter sido detido ilegalmente pelas suas opiniões. (...)

Ai Weiwei desafia Governo chinês e fala da sua detenção no Twitter
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O artista chinês Ai Weiwei, dissidente do governo, saiu em liberdade no dia 23 de Junho mas para isso ficou proibido pelo regime chinês de dar entrevistas, viajar e usar o Twitter durante um ano. A verdade é que não foi preciso esperar tanto para ouvir Ai Weiwei e a sua versão da história. O artista voltou a usar o Twitter este fim-de-semana e garante ter sido detido ilegalmente pelas suas opiniões.
TEXTO: No início de Abril, Ai Weiwei foi detido no aeroporto de Pequim quando tentava viajar e só depois de um longo período de silêncio e sem se saber o seu paradeiro é que o governo chinês explicou os motivos. Evasão fiscal, alegaram as autoridades. Censura, alegou o mundo. Sempre crítico do governo chinês, antes de ser detido Ai Weiwei usava a internet para exprimir as suas opiniões e denunciar a censura e a pressão do governo chinês a todos os que não pensassem da mesma forma. Por isso, as autoridades proibiram que o voltasse a fazer mas já no final de Julho o chinês deu sinais de querer voltar ao activo, juntando-se ao Google+. Agora, voltou ao Twitter e não foi brando nas palavras. Em apenas três tweets, Ai Weiwei falou dos seus colegas detidos e das torturas que sofrem na prisão. “Hoje encontrei-me com Liu Zhenggang. Falou sobre a detenção pela primeira vez. . . Ele sofreu um ataque cardíaco repentino no centro de detenção e quase morreu”, lembra o artista no seu Twitter, defendendo que o amigo, e também artista, apenas foi preso pela sua ligação a Ai Weiwei. “Pela relação que tinham comigo, Liu Zhen Gang, Hu Ming Fen, Wen Tao, Zhang Jin Song, foram presos ilegalmente e sofreram danos mentais arrasadores e tortura física”. O “The Guardian” conseguiu contactar Ai Weiwei depois desta série de tweets e o próprio garantiu ao jornal britânico que não podia dar entrevistas, confirmando apenas a autoria dos tweets. “Foi a primeira vez desde a minha libertação que me encontrei com o meu colega. Fiquei tão chocado quando o vi. Ele teve um ataque cardíaco e o seu corpo ainda não se mexe bem. Trataram-no muito mal e quase morreu nesta detenção desumana”, disse o chinês ao jornal, revelando que muitas pessoas com ligações a si foram muito mal tratadas. “Como é que a sociedade e o sistema fazem este tipo de coisas e usam o nome da justiça?”A polícia de Pequim nunca respondeu nem explicou a detenção dos quatro amigos de Ai Weiwei, que foram presos pouco tempo depois do artista e libertados só depois do artista. Ai Weiwei começou por usar o Twitter – que está bloqueado na China, apenas acessível para quem consegue “furar” a firewall – no fim-de-semana para falar de si e do seu peso. Temas supérfluos, acompanhados por fotografias, como por exemplo uma dos seus pés em cima de uma balança. Questionado pelo “The Guardian” sobre se estaria preocupado com a repercussão dos seus tweets, Ai Weiwei respondeu: “Eu estou preocupado com tudo. O que é que vou fazer?”Para Nicholas Bequelin, um investigador na Ásia da Human Rights Watch, não existe nada na lei que impeça verdadeiramente Ai Weiwei de falar. Mas alerta: “Quando se está sob fiança, o risco de ser novamente detido é muito maior. ”Notícia actualizada às 14h39
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Palavras-chave lei ataque prisão corpo chinês
Concorrentes asiáticos da Apple com fortes valorizações após saída de Steve Jobs
As acções dos concorrentes da Apple fecharam hoje em alta nas praças asiáticas, após o anúncio de que o patrão e co-fundador da Apple, Steve Jobs, se demitiu da presidência executiva da empresa. (...)

Concorrentes asiáticos da Apple com fortes valorizações após saída de Steve Jobs
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.144
DATA: 2011-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: As acções dos concorrentes da Apple fecharam hoje em alta nas praças asiáticas, após o anúncio de que o patrão e co-fundador da Apple, Steve Jobs, se demitiu da presidência executiva da empresa.
TEXTO: A sul-coreana Samsung Electronics, que comercializa o smartphone Galaxy S e o tablette Galaxy Tab, concorrentes do iPhone e do iPad da Apple, viu as suas acções subirem três por cento esta quinta-feira, enquanto a LG Electronics cresceu quatro por cento. Já os títulos da Sony valorizaram-se 2, 6 por cento em Tóquio, enquanto a HTC avançou 2, 7 por cento em Taipé. O gigante informático chinês Lenovo, que lança os seus próprios tabletes e telemóveis para o mercado doméstico, ganhou 1, 82 por cento na bolsa de valores de Hong Kong. “Para os fabricantes de telemóveis, é um alívio” a reforma de Steve Jobs, disse Francis Lun, director de serviços financeiros da Lyncean Holdings, em Hong Kong, citado pela agência de notícias France Presse. Esta madrugada foi conhecido que o patrão e co-fundador da Apple, Steve Jobs, de 56 anos, se demitiu da presidência executiva da empresa e será substituído pelo número dois da empresa, Tim Cook. Jobs continuará na empresa como presidente, mas sem funções executivas, anunciou a Apple. A Apple concebe o iPod e o iTunes, os computadores Mac, o sistema operativo OS X e o iPhone.
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Palavras-chave chinês
Foguetão com laboratório chinês vai a caminho do espaço
Já foi lançado o primeiro laboratório chinês espacial. O Tiangong-1 saiu do deserto do Gobi às 21h26 (14h16, horário de Lisboa) no foguetão não tripulado Long March 2F. (...)

Foguetão com laboratório chinês vai a caminho do espaço
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Já foi lançado o primeiro laboratório chinês espacial. O Tiangong-1 saiu do deserto do Gobi às 21h26 (14h16, horário de Lisboa) no foguetão não tripulado Long March 2F.
TEXTO: Só daqui a algumas horas é que a China vai saber se o laboratório foi correctamente colocado em órbita. A nave de 10, 5 metros vai ser comandada a partir da Terra. Se tudo correr bem, daqui a algumas semanas a China vai lançar outra nave não tripulada, a Shenzhou 8 que vai ser ligada ao laboratório. Em 2012, os planos chineses espaciais prevêem a possibilidade de habitar a estação espacial durante duas semanas. Duas missões, Shenzhou 9 e 10, vão enviar yuhangyuans (astronautas chineses) para a estação. O Presidente chinês, Hu Jintao, assistiu ao lançamento do Tiangong-1 a partir do centro de controlo de voos espaciais de Pequim. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, testemunhou o lançamento no local de lançamento, em Jiuquan, província de Gansu, no Noroeste da China. Esta missão faz parte do programa espacial chinês, que até 2020 quer montar no espaço uma estação espacial com 60 toneladas. O governo chinês defende que o custo desta estação vai ser menor do que o da Estação Espacial Internacional. “O custo de Tiangong-1 é semelhante ao de uma nave”, disse ao jornal The China Daily Zhou Jianping, projectista chefe do programa espacial. Agora, é necessário esperar para ver se as condições do novo palácio celeste (o significado da palavra chinesa Tiangong) serão habitáveis. Notícia actualizada às 16h08
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Palavras-chave chinês
Chinês Ai Wewei é o mais poderoso no mundo da arte
O artista chinês Ai Weiwei foi eleito a personalidade mais poderosa no mundo da arte em 2011 pela revista ArtReview, que anualmente elabora o top 100. Entre artistas, galeristas, críticos, curadores e até empresas de arte, Ai Weiwei foi quem se destacou na lista deste ano, que celebra dez anos e já se converteu numa referência no sector. (...)

Chinês Ai Wewei é o mais poderoso no mundo da arte
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.266
DATA: 2011-10-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O artista chinês Ai Weiwei foi eleito a personalidade mais poderosa no mundo da arte em 2011 pela revista ArtReview, que anualmente elabora o top 100. Entre artistas, galeristas, críticos, curadores e até empresas de arte, Ai Weiwei foi quem se destacou na lista deste ano, que celebra dez anos e já se converteu numa referência no sector.
TEXTO: A distinção a Ai Weiwei surge no ano em que o artista, dissidente do regime chinês, esteve sob grande atenção mediática depois de ter sido detido no aeroporto de Pequim em Abril, sem qualquer explicação das autoridades, que apenas mais tarde, e depois de muitas manifestações públicas de apoio ao artista, defenderam que Ai Weiwei estava detido por evasão fiscal. No entanto, o artista garante ter sido detido ilegalmente pelas suas opiniões. “O seu activismo lembra-nos como a arte consegue chegar a uma grande audiência e ligar-se ao mundo real”, justificou a escolha Mark Rappolt, editor da ArtReview, destacando que a situação de Ai Weiwei permitiu a todos os artistas a mudança da ideia de que trabalham para um público limitado às paredes de um museu ou uma galeria. Em declarações à BBC, o artista chinês disse não se sentir “nada poderoso” com esta nomeação, considerando que vive ainda como se continuasse detido. “Estou frágil, se calhar isso é ser poderoso”, disse o artista, lembrando que é da responsabilidade de todos os artistas proteger e defender a liberdade de expressão. A escolha de Ai Weiwei para o topo da lista – o ano passado ficou na 13ª posição – já está a gerar polémica na China, que esta quinta-feira criticou a opção. “A China tem muitos artistas com capacidades suficientes. Sentimos que a selecção foi puramente baseada na sua tendência política e essa perspectiva violou os objectivos da revista”, disse, citado pela Reuters, numa conferência de imprensa, Liu Weimin, assessor do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês. Mas para o editor da revista, Ai Weiwei foi escolhido por tudo o que representa para a arte, mostrando não só o alcance das obras como o poder que os artistas podem ter. Em segundo lugar do ranking, onde não consta nenhum nome português, pertence aos directores da Serpentine Gallery, em Londres, Hans Ulrich Obrist e Julia Peyton-Jones, e em terceiro está Glenn D Lowry, director do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Ainda no top dez destacam-se Nicholas Serota, director da Tate e o coleccionador e galerista Larry Gagosian, que o ano passado encabeçou o ranking. Entre os mais poderosos no mundo da arte estão ainda artistas como Gerhard Richter (11º), Mike Kelley (21º), Marina Abramovic (23º), Peter Fischli e David Weiss (28º), Liam Gillick (32º), Rosemarie Trockel (41º), Takashi Murakami (47), Anish Kapoor (50º) e Steve McQueen (59º). Entre os críticos de arte destacaram-se Rose Lee Goldberg (18º), Boris Groys (53º) e Kaja Silverman (95), enquanto os coleccionadores mais bem colocados são Eli Broad (17º), François Pinault (19º) e Patricia Phelps de Cisneros (25º). Ai Weiwei, que foi libertado sob caução, estando impedido de dar entrevistas, viajar e usar o Twitter durante um ano, escreveu recentemente um artigo na revista Newsweek onde atacou o Governo chinês, falou sobre o ambiente que se vive em Pequim e a opressão do regime feita aos cidadãos.
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