Mulheres com diabetes na gravidez podem vir a desenvolver diabetes do tipo 2
A diabetes gestacional, que afecta as grávidas, representa um risco para a saúde futura das mães, a ponto de as mulheres que tiveram a doença poderem desenvolver posteriormente a diabetes tipo 2, revelam novos dados. (...)

Mulheres com diabetes na gravidez podem vir a desenvolver diabetes do tipo 2
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A diabetes gestacional, que afecta as grávidas, representa um risco para a saúde futura das mães, a ponto de as mulheres que tiveram a doença poderem desenvolver posteriormente a diabetes tipo 2, revelam novos dados.
TEXTO: Para chegarem a esta conclusão, os autores de um estudo publicado na revista norte-americana American Journal of Obstetrics and Gynecology analisaram os registos de açúcar no sangue de 900 mil grávidas. Segundo a investigação, citada pelas agências internacionais, um terço das mulheres que têm diabetes na gravidez não vai ao médico para se submeter a um novo teste de glicemia nos seis meses que se seguem ao parto. O exame é o primeiro passo que as mães que tiveram diabetes gestacional devem tomar para prevenir o desenvolvimento da diabetes tipo 2, não insulino-dependente, além de levarem uma vida sã e de praticarem exercício físico regular. De acordo com os resultados do estudo, entre dois e dez por cento das grávidas sofreram de diabetes pela primeira vez durante a gestação e, apesar de, na maioria dos casos, a doença desaparecer depois do parto, metade das mulheres que padeceram dela desenvolveu meses depois a diabetes tipo 2. Os centros para o controlo e prevenção de doenças dos Estados Unidos recomendam que as mulheres que tiveram diabetes gestacional se submetam a um novo exame ao fim de seis a doze meses após o parto e o repitam anualmente ou de três em três anos, já que a capacidade de o seu corpo para processar o açúcar no sangue se alterou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doença estudo mulheres corpo
Incêndio nas Caldas da Rainha faz três mortos e cinco feridos
Um incêndio num prédio no centro das Caldas da Rainha registado na última madrugada provocou três vítimas mortais e cinco feridos, disse ao PÚBLICO uma fonte dos Bombeiros Voluntários das Caldas. (...)

Incêndio nas Caldas da Rainha faz três mortos e cinco feridos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um incêndio num prédio no centro das Caldas da Rainha registado na última madrugada provocou três vítimas mortais e cinco feridos, disse ao PÚBLICO uma fonte dos Bombeiros Voluntários das Caldas.
TEXTO: O incêndio deflagrou depois das 04h00 - o alerta foi dado às 04h52 e os bombeiros chegaram ao local três minutos depois - num prédio de três andares situado na Rua de Camões, provocando a morte a três moradores, por inalação de fumo, e ferimentos a outros cinco, que receberam tratamento hospitalar. As primeiras informações davam conta de sete feridos ligeiros, mas o relatório da ocorrência elaborado pelos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha corrige para cinco pessoas feridas. Quando chegaram ao local, os bombeiros, que abandonaram a zona do sinistro às 07h42, encontraram três pessoas - dois homens e uma mulher - já sem vida. O incêndio terá começado no primeiro andar do prédio, sendo que o fumo que subiu e se concentrou nas águas-furtadas foi fatal para três das dez pessoas que viveriam naquele último andar em condições precárias, disse o comandante dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, José António Silva, citado pela TSF. Causas por apurarAs dificuldades de acesso às águas-furtadas foram a principal dificuldade no resgate das vítimas. "O acesso é muito complicado e as vítimas estariam todas nas águas-furtadas a dormir e terão levado mais tempo a reagir", disse à Lusa o comandante José António Silva. Para além das vítimas, os danos materiais são avultados. Desconhecem-se, até ao momento, as causas do incêndio que será agora investigado pela Polícia Judiciária. O prédio funciona alegadamente como "uma espécie de pensão" com espaços alugados a pessoas de várias nacionalidades, refere a Lusa. As vítimas mortais foram transportadas para a morgue do Hospital das Caldas da Rainha e serão, ao longo do dia de hoje, transferidas para o gabinete médico-legal de Torres Vedras. Os feridos foram levados para o mesmo hospital. No combate às chamas estiveram 22 bombeiros apoiados por oito veículos das corporações de Caldas da Rainha e de Óbidos e uma viatura médica de emergência e reanimação do Instituto Nacional de Emergência Médica. A Polícia de Segurança Pública também esteve presente no local, ainda segundo o relatório da ocorrência. Notícia actualizada às 10h52
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homens mulher rainha espécie
Caldas da Rainha: PS condena aluguer de casas sem licença
Os vereadores socialistas na Câmara Municipal das Caldas da Rainha condenaram o aluguer de espaços sem licença e condições de habitabilidade, que dizem ter amplificado as consequências trágicas do incêndio que causou ontem três vítimas mortais. (...)

Caldas da Rainha: PS condena aluguer de casas sem licença
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os vereadores socialistas na Câmara Municipal das Caldas da Rainha condenaram o aluguer de espaços sem licença e condições de habitabilidade, que dizem ter amplificado as consequências trágicas do incêndio que causou ontem três vítimas mortais.
TEXTO: “Repudiamos vigorosamente toda a utilização de espaços sem licença e condenamos os proprietários que se dispõem a facultar para habitação espaços sem licença e sem as mais elementares condições de habitabilidade”, afirmam os vereadores socialistas Delfim Azevedo e Rui Correia em comunicado. A posição dos socialistas surge na sequência do incêndio que, na madrugada de segunda-feira, vitimou mortalmente três moradores de um prédio na zona histórica das Caldas da Rainha e causou ferimentos em outros sete. O prédio, onde há uma década foram efectuadas obras de remodelação para a criação de escritórios, estava a ser alugado para habitação e, segundo Fernando Costa, presidente da autarquia, não dispunha de licença de utilização. “Existiu por parte de privados uma situação de aproveitamento ilegal de um espaço que não dispunha de licença de utilização e onde foram realizadas obras à margem da lei e que, de acordo com os técnicos, terão amplificado os contornos trágicos deste incêndio”, sustentam os vereadores. Em declarações à Lusa, Delfim Azevedo remeteu para a próxima sessão de câmara, na segunda-feira, “uma tomada de decisão conjunta de todo o executivo para evitar este tipo de práticas”. Num requerimento entregue à autarquia, o Bloco de Esquerda questionou o licenciamento do imóvel, em relação ao qual exige “um rigoroso e célere inquérito para o apuramento de todas as responsabilidades”, das quais não exclui a câmara. que questionam por que não procedeu “como era seu direito e obrigação” à vistoria final da obra.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei rainha ilegal
Milhares nas ruas contra Berlusconi e a favor da "dignidade das mulheres"
Milhares de pessoas, na sua grande maioria mulheres, estão a manifestar-se em várias cidades de Itália para “defender o valor da dignidade das mulheres” numa altura em o primeiro-ministro italiano se arrisca a ser julgado por abuso de poder e práticas sexuais com uma prostituta menor de idade. (...)

Milhares nas ruas contra Berlusconi e a favor da "dignidade das mulheres"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Milhares de pessoas, na sua grande maioria mulheres, estão a manifestar-se em várias cidades de Itália para “defender o valor da dignidade das mulheres” numa altura em o primeiro-ministro italiano se arrisca a ser julgado por abuso de poder e práticas sexuais com uma prostituta menor de idade.
TEXTO: De Palermo a Veneza, as mulheres italianas saíram à rua para denunciar a imagem “indecente” que é dada delas nos jornais e televisões de todo o mundo por causa dos escândalos sexuais de Silvio Berlusconi. “Se não agora, quando?” perguntam os cartazes que denunciam “a representação indecente e repetida da mulher como objecto de comércio sexual”. Para muitas italianas e italianos, o escândalo “Rubygate” foi a gota final que fez transbordar o copo. Berlusconi é acusado de pagar pelos serviços de uma prostituta menor de idade que terá participado em festas na sua casa nos arredores de Milão, juntamente com outras jovens mulheres. “A importância desta manifestação reside na participação de mulheres e homens, jovens e velhos, intelectuais e operários”, disse à AFP Rosa Russo Iervolino, a presidente da Câmara de Nápoles, que participou no protesto organizado na sua cidade. Em Trieste, no Norte do país, cerca de 3000 pessoas pediram a demissão de Berlusoni. Mesmo sem terem sido convocados por nenhum sindicato ou partido, estes protestos foram vistos pela direita no poder como um ataque político.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ataque mulher sexual mulheres prostituta
Não à Violência contra as Mulheres – Cria um anúncio para as Nações Unidas
As Nações Unidas e uma aliança de parceiros dos meios de comunicação social europeus, entre os quais figuram o PÚBLICO, El País, Le Monde e La Stampa, convidam os criativos europeus a aderirem ao apelo no sentido de se acabar com todas as formas de violência contra as mulheres. O objectivo é criar um anúncio dizendo "Não à violência contra as mulheres". (...)

Não à Violência contra as Mulheres – Cria um anúncio para as Nações Unidas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As Nações Unidas e uma aliança de parceiros dos meios de comunicação social europeus, entre os quais figuram o PÚBLICO, El País, Le Monde e La Stampa, convidam os criativos europeus a aderirem ao apelo no sentido de se acabar com todas as formas de violência contra as mulheres. O objectivo é criar um anúncio dizendo "Não à violência contra as mulheres".
TEXTO: O primeiro prémio é de 5000 euros e o vencedor será seleccionado por um júri composto por peritos, entre os quais se inclui Jacques Séguéla, Vice-Presidente da Havas, uma das maiores empresas de publicidade. O concurso de anúncios subordinado ao tema "Não à Violência contra as Mulheres" abrirá para apresentação de trabalhos no dia 8 de Março de 2011, Dia Internacional da Mulher, e terminará à meia-noite (CET) de 31 de Maio de 2011. Os vencedores serão anunciados a 25 de Novembro de 2011, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. O site www. create4theun. eu tem mais informações sobre as regras do concurso e as condições de participação.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência mulher mulheres
Mulheres sentem-se culpadas quando levam trabalho para casa
As mulheres que levam trabalho para casa lidam mal com a situação e sentem-se culpadas por não conseguirem conjugar a vida profissional com a vida familiar. A conclusão faz parte de um estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, publicado no Journal of Health and Social Behaviour. (...)

Mulheres sentem-se culpadas quando levam trabalho para casa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.5
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: As mulheres que levam trabalho para casa lidam mal com a situação e sentem-se culpadas por não conseguirem conjugar a vida profissional com a vida familiar. A conclusão faz parte de um estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, publicado no Journal of Health and Social Behaviour.
TEXTO: As tecnologias de informação e comunicação, que possibilitam estarmos sempre ligados ao trabalho, são muitas vezes vistas como uma solução para a conjugação da vida pessoal e profissional. No entanto, a verdade, segundo o estudo citado pelo diário espanhol El Mundo, é que esta aparente facilidade acaba por trazer um preço para a saúde dos trabalhadores, ainda que com efeitos diferentes entre homens e mulheres. Os investigadores canadianos utilizaram dados de um inquérito nacional feito a trabalhadores americanos e estudaram a frequência com que os participantes estavam fora do escritório ligados ao trabalho, através de telefone, email ou mensagens escritas. Cruzando estes dados com os seus efeitos, o grupo descobriu que as mulheres que mais trabalho levavam para fora do escritório reportavam níveis de mal-estar mais elevados. Já os homens que levavam a mesma quantidade de trabalho para casa não se mostravam tão afectados com a situação. “Ao princípio pensámos que as mulheres estavam mais angustiadas pelos frequentes contactos de trabalho porque isto interferia com as suas responsabilidades familiares mais do que no caso dos homens. No entanto, este não era o caso. Descobrimos que as mulheres podiam conjugar as suas vidas laborais e familiares tão bem como os homens, mas que se sentiam mais culpadas por estarem sempre ligadas ao trabalho. Esta culpa parece ser o centro do mal-estar”, explicou Paul Glavin, responsável pelo estudo, citado pelo El Mundo. Por seu lado, Scott Schieman, co-autor do trabalho, sublinhou que os homens e mulheres têm muitas vezes expectativas diferentes sobre os limites que separam a vida familiar do trabalho, o que influencia as reacções emocionais. “A culpa parece ter um papel central na diferença entre mulheres e homens no que diz respeito a experiências associadas ao trabalho e à família. Ao mesmo tempo que as mulheres vão ganhando um papel mais preponderante a nível económico no agregado familiar, as fortes normas culturais continuam a pesar naquilo que são as responsabilidades familiares. Estas forças podem conduzir a que algumas mulheres se questionem ou se avaliem de forma negativa”, conclui Schieman.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens estudo mulheres
Junta de freguesia das Caldas da Rainha compra novos coletes para recenseadores
A Junta de Freguesia de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, considera os coletes amarelos esverdeados atribuídos pelo INE fáceis de falsificar e resolveu comprar coletes azuis para todos os recenseadores da freguesia. (...)

Junta de freguesia das Caldas da Rainha compra novos coletes para recenseadores
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-03-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Junta de Freguesia de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, considera os coletes amarelos esverdeados atribuídos pelo INE fáceis de falsificar e resolveu comprar coletes azuis para todos os recenseadores da freguesia.
TEXTO: “Os coletes enviados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) podem ser adquiridos por qualquer pessoa que queira lá meter uma letras e são muito fáceis de falsificar e por isso optámos por mandar fazer outros”, disse à Lusa Abílio Camacho, presidente da Junta de Freguesia de Santo Onofre. Ao contrário dos restantes recenseadores do país, identificáveis através de um colete amarelo esverdeado atribuído pelo INE, os 18 recenseadores da freguesia envergam coletes azuis “almofadados, mais confortáveis e devidamente identificados, na frente, com a inscrição “Censos 2011” e nas costas, “Junta de Freguesia de Santo Onofre - Caldas da Rainha”, descreve o autarca. Além do investimento de 700 euros na aquisição dos coletes a junta de freguesia custeou ainda a impressão de folhetos com a fotografia dos coordenadores, subcoordenadores e recenseadores, distribuídos em cafés, associações e prédios de maiores dimensões da freguesia. “Ao todo deveremos gastar com os Censos cerca de dois mil euros” prevê Abílio Camacho já que, ao investimento referido se somam “os custos em horas extraordinárias de uma funcionária porque enquanto decorrerem os inquéritos a junta estará aberta todos os dias até às 21 horas para resolver todos os problemas que surjam”. Até hoje a troca de coletes “não causou nenhum problema” afirma o autarca, mas, “em caso de dúvida, os recenseadores podem mostrar os coletes do INE, se alguém o exigir”, esclarece. A Lusa questionou hoje o INE no sentido de saber se esta é uma prática autorizada mas não até ao momento não obteve resposta.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha
Deputada Catarina Marcelino é a nova presidente das Mulheres Socialistas
A deputada socialista Catarina Marcelino foi este domingo eleita presidente das Mulheres Socialistas ao vencer em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto. (...)

Deputada Catarina Marcelino é a nova presidente das Mulheres Socialistas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-03-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A deputada socialista Catarina Marcelino foi este domingo eleita presidente das Mulheres Socialistas ao vencer em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto.
TEXTO: “É o início de um novo ciclo que queremos mais interventivo e mais combativo, do ponto de vista político”, disse à Lusa Catarina Marcelino, pouco depois de saber que tinha sido a candidata escolhida pelas cerca de 8. 000 mulheres socialistas que exerceram o direito de voto. Apesar de já haver quotas de género no Partido Socialista, Catarina Marcelino afirma que “ainda há muito para fazer dentro do PS, para que a igualdade de oportunidades seja uma realidade a todos os níveis”. Nestas eleições para a Presidência do Departamento Nacional de Mulheres Socialistas, Catarina Marcelino contou com o apoio da actual ministra do Trabalho, Helena André, e da deputada Ana Paula Vitorino, entre muitas outras personalidades do PS. Licenciada em Antropologia, Catarina Marcelino, de 40 anos, é a atual presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Setúbal e integra a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e a Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública. Ao vencer as eleições realizadas a 25 e 26 de Março, Catarina Marcelino impediu que a opositora, a também deputada Manuela Augusto, fosse reeleita para um terceiro mandato à frente da organização nacional das Mulheres Socialistas.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Quatro mulheres detidas em França no dia em que entra em vigor a "lei da burqa"
No dia em que entra em vigor em França a polémica “lei da burqa”, que proíbe o uso do véu integral em espaços públicos, quatro mulheres de véu foram detidas. (...)

Quatro mulheres detidas em França no dia em que entra em vigor a "lei da burqa"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: No dia em que entra em vigor em França a polémica “lei da burqa”, que proíbe o uso do véu integral em espaços públicos, quatro mulheres de véu foram detidas.
TEXTO: No momento da detenção, três das mulheres encontravam-se numa manifestação contra a proibição, outra delas preparava-se para apanhar um comboio na estação de Avignon. “É um atentado contra os meus direitos europeus, a minha liberdade religiosa”, disse a mulher que ia entrar no comboio e que se dirigia a Paris para dar uma entrevista televisiva sobre a proibição da burqa. Agora poderá enfrentar uma multa de 150 euros ou um curso de cidadania obrigatória. A manifestação contra a proibição foi convocada pela associação “Não toquem na minha Constituição” e reuniu um número indeterminado de pessoas em frente da catedral de Notre Dame, onde se juntaram vários jornalistas, e, naturalmente, onde se encontravam muitos turistas. O porta-voz da Associação, Rachid Nekkaz, diz estar a criar um fundo para pagar as multas das mulheres. “A rua é a casa universal da liberdade”, disse num comunicado. “Apelo às mulheres livres que queiram usar um véu na rua para que o façam e desobedeçam à lei”, continua o texto. Segundo um porta-voz da polícia, a detenção das mulheres não ocorreu devido às suas indumentárias mas sim porque não teriam pedido autorização para se manifestarem. Mas de acordo com os membros da associação, as autorizações tinham sido pedidas mas foram-lhes negadas pela polícia em virtude da entrada em vigor da nova lei. Em França, qualquer manifestação na via pública deverá ser objecto de uma declaração prévia à sua autorização. A falta de declaração implica a interdição. A França é o primeiro país europeu a banir o véu integral que, para muitos muçulmanos, constitui um dever religioso. Quem violar a nova proibição incorre numa multa de 150 euros, acompanhada ou substituída pela obrigatoriedade de frequentar “um curso de cidadania”. A lei cria ainda um novo crime, o de “forçar alguém a usar o véu integral”, que é punido com um ano de prisão e 30 mil euros de multa — ou o dobro, no caso de a pessoa obrigada a cobrir-se ser menor de idade. Para muitos a lei será mais simbólica que realmente eficaz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime direitos lei mulher prisão mulheres
Portugal é dos países onde as mulheres mais trabalham em casa
Portugal é um dos países onde há mais diferenças de género no que toca à divisão das tarefas domésticas. Em 29 países analisados, Portugal surge como o quarto onde a diferença entre mulheres e homens é maior, no que respeita a trabalho não pago. (...)

Portugal é dos países onde as mulheres mais trabalham em casa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-04-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal é um dos países onde há mais diferenças de género no que toca à divisão das tarefas domésticas. Em 29 países analisados, Portugal surge como o quarto onde a diferença entre mulheres e homens é maior, no que respeita a trabalho não pago.
TEXTO: São elas quem mais o faz. Só na Índia, no México e na Turquia é que esta diferença é maior, segundo o estudo revelado hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), "Society at a Glance 2011". E, se juntarmos o trabalho pago e não pago, então Portugal é o segundo país, a seguir à Índia, onde a disparidade é maior entre homens e mulheres, sendo sempre elas quem trabalha mais. A análise inclui pessoas dos 15 aos 64 anos de 26 países da OCDE e, ainda, da China, Índia e África do Sul. Em Portugal, existe uma diferença de 232 minutos por dia, o que significa que as mulheres passam quase quatro horas mais do que os homens em trabalho não pago. Os homens gastam, por dia, pouco mais do que uma hora e meia. O trabalho não pago inclui o doméstico, como cozinhar, limpar e jardinagem, tratar de crianças e de outros membros ou não da família, o voluntariado e ir às compras. O que o distingue do lazer é o facto de poder ser feito por uma terceira pessoa paga para o efeito. As actividades, como jogar ténis ou ver um filme, que não podem ser feitas por uma pessoa paga, são consideradas lazer. Em todos os países as mulheres fazem mais trabalho não pago do que os homens. Nos nórdicos a diferença é pouco mais de uma hora, mas a média ronda as 2, 5 horas por dia. Os países com a maior diferença são aqueles em que os homens dedicam relativamente pouco tempo a trabalho não pago: menos do que uma hora na Coreia, Índia, e Japão; 1, 5 horas na África do Sul e menos de duas horas na Turquia, Itália, México, Portugal e Espanha. A quantidade de tempo gasto pelos homens em trabalho não pago nem sempre é compensada pela grande quantidade de tempo gasto pelas mulheres. Na China, por exemplo, tanto homens como mulheres despendem muito pouco tempo em trabalho não pago. Na Austrália, por outro lado, os dois sexos estão no topo do trabalho não pago. Os autores do estudo consideram positivo que, à medida que as mulheres vão sendo cada vez mais activas no mercado de trabalho pago, exista uma transferência do trabalho não pago para os homens. Ou seja, que quanto maior for a taxa de emprego das mulheres, mais repartida será a divisão do trabalho não pago. Mas, mesmo na Noruega, país onde há maior equilíbrio neste campo, são as mulheres quem mais dedica tempo ao trabalho não pago. O mesmo vale para a Dinamarca, o país onde os homens passam mais tempo a fazer trabalho não pago. Há, porém, países em que as mulheres fazem mais trabalho não pago mas menos pago. Os part-time são comuns na Austrália, Alemanha, Japão, Holanda e Reino Unido, onde mais de 40 por cento das mulheres trabalham desta forma. Em países com uma relativa falta de oportunidades para trabalho em part-time , particularmente no sul da Europa, as crianças são um factor importante para as mulheres saírem do mercado de trabalho, consideram os autores do estudo. Estes países são também aqueles em que as mulheres trabalham muito mais horas no total. Portugal é o segundo país, a seguir à Índia, onde a diferença entre homens e mulheres no que toca ao total de trabalho (pago e não pago) é maior – cerca de hora e meia. Os dados dizem respeito a 1999, em que a taxa de emprego das mulheres era 52 por cento. Portugal trabalha mais horas do que a médiaEm média, e já juntando homens e mulheres, nos 29 países analisados, 3, 4 horas são passadas em trabalho não pago - 14 por cento do dia. Os mexicanos são quem passa mais tempo em trabalho não pago, cerca de 4, 5 horas por dia – o dobro do Japão, Coreia e China. Em todos os países, os cuidados pessoais, como comer e dormir, ocupam a maior fatia de tempo, uma média de 46 por cento num dia. O resto é ocupado em lazer (20 por cento), trabalho ou estudo (19 por cento) e menos de um por cento vai para religião e outros usos do tempo não especificados.
REFERÊNCIAS:
Entidades OCDE