Tudo o que precisa de saber acerca do casamento de William e Kate
O príncipe William, o segundo na linha de sucessão ao trono britânico, casa-se com Kate Middleton no próximo dia 29 de Abril. Eis aquilo que você precisa de saber acerca do enlace. (...)

Tudo o que precisa de saber acerca do casamento de William e Kate
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O príncipe William, o segundo na linha de sucessão ao trono britânico, casa-se com Kate Middleton no próximo dia 29 de Abril. Eis aquilo que você precisa de saber acerca do enlace.
TEXTO: Onde, quando e como?William e Kate casam-se na Abadia de Westminster, em Londres, às 11h00 (mesma hora em Portugal) do dia 29 de Abril de 2011. A Abadia de Westminster tem cerca de 700 anos e uma capacidade para 2200 pessoas. Tem sido palco de coroações desde 1066. Muitos casamentos reais decorreram nesta abadia, incluindo o da actual rainha Isabel II com o príncipe Filipe, em 1947, indica a CNN. A cerimónia deverá durar uma hora e será conduzida pelo Decano de Westminster. O casamento propriamente dito será celebrado pelo Arcebispo de Canterbury. O bispo de Londres e um amigo da família, Richard Chartres, encarregar-se-á do sermão. A noiva deslocar-se-á para a abadia dentro de um Rolls Royce da família real e não numa carruagem, como fez Diana de Gales há 30 anos. É possível que Kate saia para a igreja de um dos palácios reais londrinos ou de um exclusivo hotel da capital britânica. Por seu lado, o príncipe William sairá de Clarence House, a sua residência oficial. Estes detalhes estão, porém, ainda por confirmar. Os protagonistasAntes de mais os protagonistas serão os noivos, William e Kate, que se conheceram na Escócia, quando ambos frequentavam a Universidade de St. Andrews. Depois de namorarem durante muitos anos - com uma separação pelo meio - o príncipe pediu Kate em casamento em Outubro do ano passado, durante uma viagem de ambos pelo Quénia. Nessa ocasião William ofereceu a Kate um anel de diamante e safiras que tinha pertencido à sua falecida mãe. Kate é filha de Michael e Carole Middleton. Sobre o vestido de noiva, nenhuma novidades até ao momento. William escolheu como padrinho do enlace o seu irmão, o príncipe Harry, o terceiro na linha de sucessão ao trono britânico. A irmã de Kate, Philippa (conhecida por Pippa), será a dama de honor. Haverá ainda quatro damas de honor mais novas e dois pajens. A cerimónia contará igualmente com dois coros, uma orquestra, uma fanfarra e trompetistas, revela ainda a CNN. ConvidadosPara a cerimónia foram convidadas 1900 pessoas, na sua grande maioria amigos e familiares dos noivos. Os restantes convidados serão chefes de Estado, membros do Exército, da Marinha e da Força Aérea e membros das casas reais europeias. A família real sueca já disse que estará presente e a família real japonesa, pelo contrário, já confirmou a sua ausência, face aos acontecimentos actuais no Japão. Estarão igualmente presentes na cerimónia cerca de 80 cidadãos comuns, oriundos de obras de caridade apoiadas pelo príncipe. O cortejo realDepois da cerimónia, os noivos - que entretanto já serão marido e mulher - irão fazer a viagem entre a abadia de Westminster e o Palácio de Buckingham (onde a rainha oferece uma primeira recepção aos noivos) numa carruagem aberta que data de 1902 e que será puxada por cavalos. Nessa altura o casal poderá cumprimentar todos os cidadãos que se espera que venham a encher as ruas de Londres. O cortejo de cinco carruagens irá passar por alguns dos mais emblemáticos ex libris londrinos. Se estiver a chover, os recém-casados viajarão antes numa carruagem envidraçada e com tejadilho. As recepçõesA rainha oferece uma primeira recepção dos noivos no Palácio de Buckingham, para a qual estão convidadas apenas 600 das 1900 pessoas que estarão na cerimónia religiosa. Faz parte da tradição que os recém-casados venham à varanda do palácio e acenem à multidão. Um beijo entre os dois poderá igualmente fazer parte dos planos. Uma segunda recepção - um jantar - será oferecida pelo pai de William, o príncipe Carlos, igualmente em Buckingham. Estarão presentes neste jantar apenas os familiares e os amigos mais chegados (cerca de 300 pessoas). Presentes
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha mulher rainha casamento
Elizabeth Taylor: o perfil de uma estrela
Era uma das mais icónicas estrelas de Hollywood. Ganhou dois Óscares. Casou-se oito vezes, duas delas com Richard Burton, com quem protagonizou um dos mais arrebatados romances de Hollywood. Era uma mulher de excessos. Era apaixonada pelo seu trabalho. Pelos homens. Pela vida. Foi dela que se despediu hoje, aos 79 anos de idade. (...)

Elizabeth Taylor: o perfil de uma estrela
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DATA: 2011-03-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Era uma das mais icónicas estrelas de Hollywood. Ganhou dois Óscares. Casou-se oito vezes, duas delas com Richard Burton, com quem protagonizou um dos mais arrebatados romances de Hollywood. Era uma mulher de excessos. Era apaixonada pelo seu trabalho. Pelos homens. Pela vida. Foi dela que se despediu hoje, aos 79 anos de idade.
TEXTO: No auge da sua carreira, Liz era uma das mais bonitas mulheres do mundo. E uma das melhores actrizes de Hollywood. As décadas de 1950 e 1960 foram os seus anos de glória. Recebeu quatro nomeações para Óscares entre 1958 e 1961. Apenas ganhou dois, pelos papéis nos filmes "Butterfield 8" (1961) e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf" (1967). Mas a carreira de Elizabeth Taylor começou muito antes. Liz nasceu em Londres no dia 27 de Fevereiro de 1932, filha de uma ex-actriz e de um negociante, ambos americanos. Os seus pais mudaram-se para a Califórnia quando tinha sete anos e pouco depois o seu talento ficou a descoberto. O mundo tomou conhecimento pela primeira vez dos seus olhos azul-violeta no seu filme de estreia, There's One Born Every Minute, tinha Liz dez anos. Nessa altura ainda não tinha o cabelo impecavelmente armado que a viria a caracterizar mais tarde. Nestes tempos usava o cabelo comprido e solto. Ainda com este look juvenil entrou no clássico Lassie Come Home, embora tenha começado a conquistar a sua legião de fãs contracenando não com cães, mas com cavalos, no filme National Velvet. A partir deste momento Elizabeth Taylor transformou-se em mais uma child star da fábrica Metro Goldwyn Mayer (MGM), a par de nomes como Mickey Rooney e Judy Garland. Liz guarda memórias agridoces desses tempos: “Tinha dez anos quando cheguei à MGM e passei os 18 anos seguintes atrás das paredes daqueles estúdios. Era uma rapariguinha a crescer num sítio estranho; é-me difícil separar aquilo que era real daquilo que não era”, disse a actriz em 1974, como recorda a NPR. As décadas seguintes foram de exaltação de todo o seu talento. A sua interpretação em Cleópatra colou-se-lhe à pele. Como se a rainha egípcia e a divindade de Hollywood se tivessem transformado numa mesma substância. Durante estes anos, Taylor alcançou o estatuto de diva. A sua vida era de excessos. Sobretudo amorosos e financeiros. Tentou o suicídio quando o seu amado Richard Burton lhe disse que nunca poderia abandonar a mulher. Quando finalmente o teve para si - transformando-o no seu quarto marido - começaram a viver uma vida de luxos. A expressão spending money like the Burtons começou a fazer parte do léxico americano. Foram o casal-sensação de Hollywood durante alguns anos. A relação era arrebatada, poética, perdulária. Findo o Liz&Dick, Taylor partiu para outra. A actriz casou-se ainda mais duas vezes. As suas tragédias pessoais e os seus múltiplos casamentos fizeram muitas capas de revista. Liz continuou, indiferente, como só conseguem ser indiferentes as estrelas que brilharam numa altura em que o star system de Hollywood era ainda algo de sagrado. “Elizabeth Taylor foi lançada através dos filmes, mas tornou-se maior do que os filmes”, disse à NPR Peter Rainer, ex-presidente da National Society of Film Critics. Nos últimos anos, Elizabeth Taylor era uma imagem deformada do seu auge. Engordou muito, tinha uma saúde débil, deslocava-se em cadeira de rodas. . . Na década de 1990, Liz foi submetida a duas operações de substituição de anca e quase morreu de pneumonia. Em 1997 foi igualmente submetida a uma complicada remoção de um tumor cerebral. Nessa altura não hesitou em aparecer ao mundo de cabeça rapada. O objectivo - reconheceu então - era dar força a quem, como ela, estivesse a passar por problemas semelhantes. É igualmente conhecida a sua luta contra o vírus da sida. Em 1991 fundou a American Foundation for AIDS Research (AmFar), após a morte do seu colega actor e grande amigo Rock Hudson, em 1985. Nunca deixou de angariar fundos para esta causa, mesmo quando já estava muito debilitada fisicamente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filha suicídio mulher rainha medo mulheres cães
Os trinta anos que separam Carlos e Diana de William e Kate
Passaram praticamente 30 anos. O mundo está muito diferente. Em 1981 os telemóveis e a Internet ainda não eram coisas comuns. O Muro de Berlim ainda estava de pé. Duraria mais oito anos. O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, ainda nem tinha nascido. Se o casamento de Carlos e Diana foi a boda da era da televisão a cores, o casamento de William e Kate é a boda da era da Internet e das redes sociais. Mas ambos são o “casamento do século”. (...)

Os trinta anos que separam Carlos e Diana de William e Kate
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Passaram praticamente 30 anos. O mundo está muito diferente. Em 1981 os telemóveis e a Internet ainda não eram coisas comuns. O Muro de Berlim ainda estava de pé. Duraria mais oito anos. O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, ainda nem tinha nascido. Se o casamento de Carlos e Diana foi a boda da era da televisão a cores, o casamento de William e Kate é a boda da era da Internet e das redes sociais. Mas ambos são o “casamento do século”.
TEXTO: As diferenças de base entre os dois casamentos prendem-se desde logo com o avançar dos tempos. Se o primeiro enlace foi transmitido para uma audiência de milhões, esta união vai ser transmitida via Internet, televisão e rádio para uma audiência estimada de dois mil milhões de pessoas. Por outro lado, neste mundo pós-atentados terroristas em Londres (2005), o casamento de William e Kate foi já alvo de ameaças de violência e perturbação da ordem pública. Alguns grupos de republicanos irlandeses, anarquistas e islamistas já foram colocados sob vigilância apertada e proibidos de se manifestarem no dia da boda. No dia 29 de Julho de 1981, 750 milhões de pessoas concentraram-se frente a televisores espalhados pelos quatro cantos do mundo. Fez correr muita tinta o vestido de tafetá de seda em tons de marfim com que Diana se apresentou ao noivo. Apesar de todas as apostas serem válidas, a primeira grande diferença entre os dois casamentos – arriscamos nós – começa aqui mesmo: no vestido. O vestido de Diana de Gales era um suspiro à moda dos eighties. Mangas em balão, saia em forma de sino e um véu demasiado longo. Estima-se que tenha custado mais de 10 mil euros. Há 30 anos isso era muito dinheiro. Vestiam-se assim as princesas – e as súbditas – na década de 1980: com exuberância. A sóbria Kate deverá optar agora por um modelo mais clean, apesar de, neste departamento, as coisas continuarem em segredo. A única coisa que se sabe é um punhado de nomes que poderão (ou não) ser os eleitos para o grande dia: Sarah Burton, Bruce Oldfield, Phillipa Lepley e Alice Temperley. Outra das diferenças entre o casamento de 1981 e o de 2011 está na própria noiva. Apesar de Diana e Kate serem ambas mulheres jovens, bonitas e simpáticas, há diferenças de base entre ambas. Diana era uma jovem tímida. Casou-se muito nova, com 20 anos, e nunca foi uma aluna brilhante nem uma profissional com garra. Já Kate completou a licenciatura em História de Arte e começou a trabalhar em 2006 como consultora de moda para a marca Jigsaw. Trabalhou até muito recentemente, mas acabou por anunciar que não conseguia continuar a conciliar os preparativos do casamento com o seu trabalho diário. Kate emerge como uma rapariga moderna e independente, talhada à semelhança da sua família directa. Os pais – ambos ex-funcionários da British Airways – enriqueceram pelo próprio pulso com uma empresa dedicada ao negócio das festas para crianças. Precisamente porque a família real britânica se tem entrelaçado com plebeias modernas, mas também porque os tempos são outros, ainda que espartilhados pela apertada tradição monárquica, quer Diana quer Kate – especula-se – não juram obediência aos seus maridos. Em 1981, Lady Di prometeu apenas “amar, dar apoio, honrar e estimar” o príncipe de Gales. O mesmo deverá fazer agora Kate Middleton. Trata-se de uma promessa datada que já não tem sentido em monarquias arejadas e abertas à evolução. Outra grande diferença reside no número de convidados. Se em 1981 o enlace religioso foi testemunhado por 3500 pessoas, esta cerimónia contará apenas com 1900 almas dentro da igreja. Outra diferença: o casamento de Carlos e Diana foi celebrado em St Paul's Cathedral, ao passo que este decorrerá na Abadia de Westminster. Mas William e Kate serão mais permissivos na hora dos festejos. Se o banquete de 1981 apenas deu de jantar a 120 pessoas, este vai ser dividido em duas partes – uma recepção e depois um jantar – onde estarão 600 e 300 pessoas, respectivamente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência mulheres casamento rapariga marfim
Horário: o grande dia, minuto a minuto
Entre as 08h15 e as 09h45: A maioria dos 1900 convidados chega à Grande Porta Norte da Abadia de Westminster, antes da cerimónia, marcada para as 11h00. (...)

Horário: o grande dia, minuto a minuto
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Entre as 08h15 e as 09h45: A maioria dos 1900 convidados chega à Grande Porta Norte da Abadia de Westminster, antes da cerimónia, marcada para as 11h00.
TEXTO: A partir das 09h50: governadores-gerais, primeiros-ministros e membros do corpo diplomático chegarão à abadia10h10: O príncipe William e o seu irmão e padrinho, o príncipe Harry, deixarão a sua residência oficial - Clarence House - dentro de um Bentley em direcção a Westminster, onde chegarão passados cinco minutos. O percurso será este: The Mall, Horse Guards Road, Horse Guards Parade, através do Horse Guards Arch, Whitehall, Parliament Square (zona sul) e Broad Sanctuary. 10h20: Membros de famílias reais estrangeiras chegam à abadia10h20: A mãe de Kate Middleton, Carole Middleton, e o irmão de Kate, James, partem do hotel onde ficarão instalados hoje à noite, o Goring Hotel. Chegarão à abadia às 10h27. 10h25: Alguns membros da família real britânica (excepto a Rainha Isabel II e o seu marido, o príncipe Filipe) saem do Palácio de Buckingham em direcção à abadia, onde chegam às 10h30. 10h40: O segundo grupo de membros da família real britânica parte para a abadia, nomeadamente o duque de York, a princesa Beatriz, a princesa Eugenie (tio e primas do noivo, respectivamente). 10h38: O príncipe de Gales e a duquesa da Cornualha saem de Clarence House, chegando à abadia às 10h42. 10h40: A Rainha e o marido, o Duque de Edimburgo, saem do Palácio de Buckingham. Chegarão a Westminster às 10h45. 10h48: Os pagens e as damas de honor saem do Goring Hotel e chegam à abadia às 10h55. 10h51: A noiva e o seu pai, Michael Middleton, saem do Goring Hotel e dirigem-se, num Rolls Royce, para Westminster. 11h00: A cerimónia começa e será ouvida nas ruas, através de altifalantes colocados nas imediações da abadia. Estão igualmente montados ecrãs gigantes em Hyde Park e em Trafalgar Square. 12h15: Finda a cerimónia, começa o cortejo real pelas ruas de Londres, entre a abadia e o Palácio de Buckingham. Os recém-casados viajarão numa carruagem aberta que data de 1902 e que será puxada por cavalos. Nessa altura o casal poderá cumprimentar todos os cidadãos que se espera que venham a encher as ruas de Londres. O cortejo de cinco carruagens irá passar por alguns dos mais emblemáticos ex libris londrinos. Se estiver a chover, os recém-casados viajarão antes numa carruagem envidraçada e com tejadilho. 12h30: O cortejo chega ao palácio, onde a rainha oferece uma recepção a cerca de 600 convidados, que deverá durar até meio da tarde. 12h40: Membros da Família Real e membros de casas reais estrangeiras chegam a Buckingham para os festejos. A partir das 12h40: Os restantes convidados chegam ao palácio. 13h25: A rainha, a noiva e o noivo, junto com as respectivas famílias imediatas, aparecem à varanda do palácio, onde acenarão aos súbditos e onde se espera que os recém-casados brindem os espectadores com um beijo. 13h30: Aviões da força aérea cruzam os céus de Londres. Durante a noite: Uma segunda recepção (um jantar, seguido de dança) será oferecida pelo pai de William, o príncipe Carlos, igualmente em Buckingham. Estarão presentes neste jantar apenas os familiares e os amigos mais chegados (cerca de 300 pessoas).
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha corpo princesa
Os jovens que dançam para João Paulo II
Juliana Alarcon recolhe os braços em concha junto ao peito, encolhe-se, abre-os de novo para o alto. O movimento repete-se várias vezes. "Diz-me o que é o amor, qual é o teu segredo", canta o refrão da música. "É um movimento que procura transmitir o acto de esconder e, depois, o de abrir", explica ao PÚBLICO Juliana, de 32 anos. (...)

Os jovens que dançam para João Paulo II
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2011-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Juliana Alarcon recolhe os braços em concha junto ao peito, encolhe-se, abre-os de novo para o alto. O movimento repete-se várias vezes. "Diz-me o que é o amor, qual é o teu segredo", canta o refrão da música. "É um movimento que procura transmitir o acto de esconder e, depois, o de abrir", explica ao PÚBLICO Juliana, de 32 anos.
TEXTO: Esta brasileira nascida no Rio de Janeiro vive em Avignon (França) há ano e meio. É missionária da Comunidade Católica Shalom, um grupo fundado há duas décadas no Brasil, com a intenção de usar novos métodos de evangelização, entre os quais a arte e a música. Juliana integra uma equipa do Shalom que está a fazer uma pequena tournée por vários países da Europa com o espectáculo Abismo. Um musical construído a partir de textos e frases de João Paulo II. Já passaram pela Hungria, França, agora estão em Roma. Em Julho, participarão no Festival de Teatro de Avignon, onde actuam desde há seis anos. Nesta noite de sexta-feira, estão no Centro Juvenil João Paulo II, na capital italiana. Aqui, pode participar-se num debate, assistir a um espectáculo e, ao mesmo tempo, tomar uma bebida e petiscar. No Shalom, há 200 pessoas a trabalhar em diferentes espectáculos de música e dança. Só em Fortaleza, no Brasil, o grupo reúne anualmente centenas de milhar de pessoas num festival católico que dura cinco dias. É o maior evento católico artístico do Brasil, dizem. Juliana explica que a coreografia nasce da sua própria experiência pessoal, sob o olhar e a aprovação do director artístico da comunidade Shalom. "É para dizer que encontrei aquele que o meu coração procurava. "Edie Bethlem, de 31 anos, de Fortaleza, vive em Roma, onde é seminarista. Diz que o espectáculo foi feito a partir da antropologia e espiritualidade de João Paulo II. E que convida a uma "experiência pessoal" com o Papa que, esta manhã, será beatificado pelo seu sucessor, Bento XVI. "O abismo é a vida das pessoas, que são convidadas a mergulhar na sua vida e a fazer um percurso da sua história em direcção a Deus", acrescenta Amanda Pinheiro, de 31 anos, natural de Belo Horizonte e uma das vozes do espectáculo, que vive como missionária há oito anos em Paris. Ontem à noite, Juliana, Edie e Amanda estavam, com toda a equipa Shalom, no Circo Massimo, em Roma, para festejar a beatificação de João Paulo II, que esta manhã terá lugar na Praça de São Pedro. Com cerca de 150 mil pessoas, jovens em grande parte. "João Paulo II era um Papa que convidava a mostrar que Deus está próximo de nós", diz Juliana. E Amanda diz que a inspiração wojtyliana da comunidade Shalom "é quase ontológica": "Foi o Papa João Paulo II que promoveu a ideia da nova evangelização, com novos métodos, e dizendo-nos "faz-te ao largo". "Mesmo se há quem aponte aspectos críticos ao seu pontificado, Amanda diz que "ninguém pode ter um pontificado perfeito". Mas a santidade convence muita gente e não apenas uma ou duas pessoas, diz. "Num espectáculo como este, fica a beleza do que queremos transmitir ou um erro eventual que cometemos? Se há algum erro, quando olho para o seu pontificado, vejo que ele é um sinal de santidade. "No bar do Centro Juvenil João Paulo II, conversa-se animadamente após o espectáculo. Por vezes, há quem apareça e não seja crente, diz Massimo Camussi, responsável dos eventos culturais do centro, criado em Outubro. Com 36 anos completados na noite de sexta-feira, Massimo pega na sua cerveja e no prato de azeitonas enquanto diz que o espaço é aberto a todos. Mesmo a não crentes: "Por vezes, há jovens que vêm e não acreditam e que falam com os outros, sobre Deus e a Igreja. "Neste centro, a presença de João Paulo II é a do "Papa amigo dos jovens", diz Massimo. Mesmo quando, já nos últimos anos da sua vida, começaram a surgir as denúncias de abusos sexuais de membros do clero. "Ele soube ser forte e dizer que o mal na Igreja é uma dor grande, mas era também a imagem da clareza. "Amanda, a cantora no espectáculo do Shalom, diz que também na sua vida sentiu a presença do Papa Wojtyla: "Ele falou-me da experiência de Deus, mostrou-me como acreditava, disse "aí estou", para apontar ao homem de hoje a presença de Deus. "
REFERÊNCIAS:
Bin Laden: Quando se descobre que o vizinho do lado é o homem mais procurado do mundo
Osama Bin Laden não era conhecido dos seus vizinhos no bairro de classe média Bilal Town, em Abbottabad, no Paquistão. Quem saía frequentemente, pelo menos duas vezes por dia, para comprar seis ou sete pães redondos na padaria logo ao virar da esquina, era Tariq. Ou dizia que se chamava Tariq. "Nunca tinha pensado nisto, mas Tariq tinha parecenças com Bin Laden, e podia bem ser um dos seus filhos", talvez o que vivia com ele em Abbotabbad, segundo algumas fontes, reflecte agora o padeiro, em conversa com a AFP. (...)

Bin Laden: Quando se descobre que o vizinho do lado é o homem mais procurado do mundo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-05-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Osama Bin Laden não era conhecido dos seus vizinhos no bairro de classe média Bilal Town, em Abbottabad, no Paquistão. Quem saía frequentemente, pelo menos duas vezes por dia, para comprar seis ou sete pães redondos na padaria logo ao virar da esquina, era Tariq. Ou dizia que se chamava Tariq. "Nunca tinha pensado nisto, mas Tariq tinha parecenças com Bin Laden, e podia bem ser um dos seus filhos", talvez o que vivia com ele em Abbotabbad, segundo algumas fontes, reflecte agora o padeiro, em conversa com a AFP.
TEXTO: O padeiro está ali há quatro anos, mesmo em frente à mansão-fortaleza, que os norte-americanos dizem valer um milhão de dólares, mas que, para os padrões ocidentais, não parece ser uma casa em que apeteça viver escondido talvez durante seis anos, sem sair dali - como poderá ter acontecido com Bin Laden, não se sabe ainda. Tariq e um outro homem, Arshad Khan, que poderá ser seu irmão - ou seu primo, diz o New York Times. "Sempre pensei que eles os dois eram pashtuns paquistaneses, mas, agora que penso bem, algumas coisas não colavam bem", disse aos jornalistas da agência noticiosa francesa. "Tinham a pele mais franca, e por vezes cortavam a barba como os árabes. E nas suas atitudes eram mais reservados do que os pasthun", naturais do Nordeste do Paquistão e do Sul e do Oeste do Afeganistão, bastiões dos talibans e aliados da Al-Qaeda. Mulheres cobertasAs mulheres da casa não costumavam sair, nem sequer para ir aos casamentos da vizinhança - quando punham pé fora de casa, iam severamente cobertas por uma abaaya negra e um véu que só deixava ver os olhos. Mas os vizinhos não estranhavam assim tanto esta excessiva discrição: pensavam simplesmente que eram pashtuns muito conservadores, que seguiam de forma rigorosa as suas pudicas tradições, contou uma vizinha à AFP. "Eram muito rigorosos, por isso não frequentávamos a casa deles ou tentávamos travar amizade", explica Shinaz Bibi, que mora a apenas 150 metros dos altos muros coroados com arame farpado e equipados com câmaras de filmar. Quando alguma bola de críquete cruzava as muralhas, atirada para dentro do complexo por crianças que jogam na rua, não era devolvida. Ninguém lá entrava para a recuperar. Os jogadores podiam receber 50 rupias para comprarem uma bola nova, contou ao New York Times uma mulher com uma criança pequena a tiracolo. Até quando as crianças começaram a atirar bolas de propósito lá para dentro os ocupantes da residência continuaram a pagar, contou, já a rir-se. No interior, havia uma vaca e galinhas. E também uma horta, algumas árvores numa zona ajardinada - o complexo era auto-suficiente. Faltava o pão, que todos os dias ia comprar Tariq. Ele e Arshad, ambos na casa dos 30 anos, viviam noutras habitações na mansão de Bin Landen. Seriam talvez simplesmente guarda-costas de Bin Laden - não eram árabes, eram mesmo pashtuns paquistaneses, diz o New York Times. Apresentavam versões diferentes para a sua aparente prosperidade, vivendo naquela haveli (mansão): diziam ser cambistas, ou então que tinham um tio rico. Também havia uma versão em que seriam mercadores de ouro. O mensageiro estava lá?A CNN, citando fontes diplomáticas, avança com o que diz ser o verdadeiro nome do mensageiro de Bin Laden identificado pela CIA, pelo qual os norte-americanos chegaram a Bin Laden: seria um kuwaitiano chamado Abu Ahmad. Há fontes que o dão como morto no ataque à casa em Abbottabad, a CNN não conseguiu confirmá-lo. O mensageiro era a forma de Bin La- den comunicar em segurança com o seu círculo próximo; não tinha ligações à Internet, nem telefone, dizem as autoridades norte-americanas. No entanto, tinha uma antena de satélite instalada no complexo. E comprava jornais: um ardina contou à BBC que entregava diariamente jornais naquela casa e que, no fim do mês, a conta era paga prontamente, e sempre pelo mesmo homem. Tanto que pensou que só ali vivia aquele homem - mas nunca lhe foi permitido entrar lá. No entanto, trabalhavam na mansão pessoas das redondezas, nas limpezas e outras tarefas. Da propriedade murada nada saía levianamente, nem sequer o lixo, que era queimado, em vez de ser deixado à porta, para ser recolhido. Esse, aliás, foi um dos factores que fizeram com que a CIA desconfiasse que se passava algo de suspeito naquela mansão paquistanesa.
REFERÊNCIAS:
Étnia Árabes
Dados da OMS levantam a hipótese de contágio da E. coli de pessoa para pessoa
Os dados da Organização Mundial de Saúde sobre o surto de E. coli na Europa levantam, pela primeira vez, a possibilidade de poder haver transmissão directa de humano para humano. Isto porque há um caso em que uma pessoa que esteve na Alemanha e ficou infectada poderá ter contagiado outra que não viajou. (...)

Dados da OMS levantam a hipótese de contágio da E. coli de pessoa para pessoa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os dados da Organização Mundial de Saúde sobre o surto de E. coli na Europa levantam, pela primeira vez, a possibilidade de poder haver transmissão directa de humano para humano. Isto porque há um caso em que uma pessoa que esteve na Alemanha e ficou infectada poderá ter contagiado outra que não viajou.
TEXTO: Tendo revelado a existência deste caso, a OMS não deu mais dados sobre estes doentes — nem sobre o seu estado de saúde nem sobre a nacionalidade. Há duas formas possíveis de a bactéria passar de um ser humano para outro. Ou o indivíduo infectado passou o agente patológico a alimentos que a outra pessoa comeu, ou transmitiu a bactéria através da pele (mãos mal lavadas). Estes doentes podem ser fundamentais para médicos e cientistas começarem a ter pistas sobre a forma de transmissão da bactéria. Outros dois casos registados, e relatados pelo jornal espanhol "El País", podem também dar pistas sobre a origem da bactéria. Nenhum dos indivíduos esteve na Alemanha ou contactou com alguém que lá tivesse estado. Mas estes dois casos ainda não estão confirmados. A fonte da contaminação, essa, continua. Segundo as agências noticiosas, as autoridades alemãs estão a fazer uma investigação minuciosa ao percurso dos doentes — onde estiveram, quem encontraram e, sobretudo, onde e o que comeram — para verificarem se há pontos de contacto entre todos os afectados. Um restaurante em particular concentrou a atenção dos cientistas e autoridades sanitárias, na cidade portuária de Lübeck, no Mar Báltico, pois muitas das pessoas que ficaram doentes comeram ali. Mas as investigações não levaram a nada, e o estabelecimento deixou de estar sob suspeita, adianta a Reuters. Segundo a OMS, a doença matou já 18 pessoas na Alemanha, onde há mais de 1700 infectados, 71 por cento dos casos mulheres. O epicentro do surto é a cidade portuária de Hamburgo. Hoje, os Estados Unidos anunciaram que dois militares seus estacionados na Alemanha podem estar infectados. Na Suécia já morreu uma pessoa e há casos em mais 11 países: Áustria, República Checa, França, Noruega, Espanha, Holanda, Suécia, Suíça, Reino Unido, Polónia (diagnosticados hoje) e EUA. A bactéria responsável pela doença é uma variante da Escherichia coli — incorporou genes estirpe de E. coli, tornando-se mais agressiva. Aloja-se nos intestinos, provocando diarreia e hemorragias intestinais, mas pode também causar danos nos rins, que podem ser irreversíveis e potencialmente fatal. A OMS recomenda que não se comam vegetais e legumes crus (mesmo os biológicos) ou carne mal passada, seja qual for o animal. A boa notícia: segundo o Centro de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Friburgo, citado pela Reuters, na Alemanha, um tipo de antibióticos, os carbapenemos, está a revelar-se capaz de controlar alguns aspectos da bactéria. Uma das complexidades no tratamento é a bactéria defender-se segregando cada vez mais toxinas Shiga (que destroem as células que revestem os vasos sanguíneos) quando é atacada por medicamentos antibióticos. Esta nova variante que se conhece da bactéria é resistente, pelo menos, a oito tipos de antibióticos, segundo um comunicado publicado pelo Instituto Genético de Pequim. Segundo a revista Nature, os hospitais alemães estão também a utilizar um tratamento experimental, com um anticorpo monoclonal, além de usaram transfusões de sangue. Hoje, os médicos alemães alertaram para a possibilidade de as reservas de sangue acabarem e apelaram às doações para garantir os tratamentos aos infectados. “Precisamos de sangue. Temos de repor as reservas”, disse à BBC o médico responsável pelo serviço de doadores de sangue de Hamburgo, Lutz Schmidt.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA OMS
Gonçalo M. Tavares vence Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores
“Uma Viagem à Índia”, editado pela Caminho, valeu a Gonçalo M. Tavares o Grande Prémio de Romance e Novela atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), em conjunto com o Ministério da Cultura (MC). (...)

Gonçalo M. Tavares vence Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2011-06-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: “Uma Viagem à Índia”, editado pela Caminho, valeu a Gonçalo M. Tavares o Grande Prémio de Romance e Novela atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), em conjunto com o Ministério da Cultura (MC).
TEXTO: O prémio, no valor de 15 mil euros, é considerado um dos mais importantes em Portugal, distinguindo anualmente um autor. Segundo o comunicado da APE, Gonçalo M. Tavares foi escolhido por maioria, “ao reunir pela terceira vez”. O júri, presidido por José Correia Tavares, foi constituído por Cristina Robalo Cordeiro, Fernando Dacosta, Isabel Cristina Rodrigues, José Manuel de Vasconcelos, Violante Magalhães, Isabel Cristina Rodrigues e José Manuel de Vasconcelos, estes dois últimos foram os únicos que não votaram no escritor mas sim em “A Cidade do Homem”, de Amadeu Lopes Sabino. A concurso foram apresentadas 99 obras, mais 14 do que no passado, sendo de 74 homens, 25 mulheres, de 43 editoras diferentes, mais dez do que no ano passado. O Grande Prémio de Romance e Novela já distinguiu 25 autores, de 16 editoras, havendo 4 que bisaram: Vergílio Ferreira, António Lobo Antunes, Agustina Bessa-Luís e Maria Gabriela Llansol. Gonçalo M. Tavares nasceu em Angola, em 1970, e já recebeu vários prémios, entre os quais alguns dos mais importantes para a literatura em língua portuguesa, nomeadamente o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004, ambos para o romance "Jerusalém". Recebeu também o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores Camilo Castelo Branco 2007, para a obra “Água, cão, cavalo, cabeça". O escritor foi ainda distinguido internacionalmente, com o Prémio Portugal Telecom 2007, o Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), o Prémio Belgrado Poesia 2009 (Sérvia) e o Prix du Meilleur Livre Étranger 2010 (França), para o livro "Aprender a rezar na era da técnica". "Uma Viagem à Índia" já tinha sido distinguido com o Prémio Melhor Narrativa Ficcional 2010 da Sociedade Portuguesa de Autores e com o Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro 2010 Ler/Booktailors. Notícia actualizada às 18h40
REFERÊNCIAS:
Inscritos nos centros de emprego desceram 0,2 por cento em Abril em relação a Março
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal desceu 0,2 por cento em Abril face ao mês anterior, para 570.768, e aumentou 16,1 por cento face a Abril do ano passado. (...)

Inscritos nos centros de emprego desceram 0,2 por cento em Abril em relação a Março
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2010-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal desceu 0,2 por cento em Abril face ao mês anterior, para 570.768, e aumentou 16,1 por cento face a Abril do ano passado.
TEXTO: De acordo com uma nota de imprensa do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o desemprego não baixava há 11 meses. Os dados mensais do IEFP mostram que a descida verificada em Abril corresponde a menos 986 inscritos nos centros de emprego. O aumento verificado em relação ao mesmo mês do ano passado corresponde a mais 79. 133 desempregados inscritos. Este aumento homólogo teve lugar em todas as regiões do país, destacando-se as oscilações mais significativas no Algarve (com mais 34, 5 por cento) e na região autónoma da Madeira (com mais 22, 8 por cento). Face a Março, as regiões onde os inscritos nos centros de emprego desceram foram o Algarve, a região Centro e as duas regiões autónomas. O aumento do desemprego registado em Abril face ao mesmo mês do ano passado verificou-se em ambos os sexos, com uma variação de 19, 7 por cento nos homens e de 13, 1 por cento nas mulheres. Os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional mostram também que o desemprego aumentou em todos os grupos profissionais, com excepção dos “profissionais de nível intermédio do ensino”. Entre os grupos em que no mês passado ficaram mais trabalhadores no desemprego estão os “agricultores e pescadores de subsistência” e os “operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil”, com variações de 41, 3 e 38, 5 por cento, respectivamente. Os dados revelam ainda que se inscreveram, em Abril, nos centros de emprego, 53. 848 desempregados, um número que é 16, 4 por cento inferior ao verificado no mês anterior e que representa um decréscimo de 7, 5 por cento quando comparado com o do mês homólogo de 2009. O número de colocações de desempregados pelos centros de emprego totalizou 6311, valor superior em 21, 1 por cento ao do mês homólogo de 2009, e superior em 12, 2 por cento em relação ao mês anterior.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Guia da greve geral: o que vai ou não parar
Confira aqui como a paralisação de amanhã, quarta-feira, vai afectar o dia-a-dia do país e dos cidadãos. (Informação actualizada periodicamente) (...)

Guia da greve geral: o que vai ou não parar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.050
DATA: 2010-11-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Confira aqui como a paralisação de amanhã, quarta-feira, vai afectar o dia-a-dia do país e dos cidadãos. (Informação actualizada periodicamente)
TEXTO: Transportes-LisboaNo Metro de Lisboa e na Carris, a circulação vai depender da adesão dos trabalhadores à greve, já que não foram definidos serviços mínimos. No caso do Metro, os sindicatos prevêm que não funcione nesse dia. Na Soflusa, foi determinada a circulação de barcos ao início da manhã e no final do dia. Nos comboios suburbanos, esperam-se perturbações a partir das 22h00 de terça-feira. No dia da greve, serão assegurados os seguintes serviços mínimos: - Linhas de Sintra, Cintura e Azambuja: comboios das 5h00 às 10h00 e das 14h00 às 21h00; - Linha de Cascais: das 6h30 às 10h00 e das 16h20 às 21h30; - Linha do Sado (Barreiro-Setúbal): apenas dois comboios em cada sentido, das 5h00 às 7h25 e quatro em cada sentido das 17h00 às 20h25;- Setúbal-Lisboa: a Fertagus espera assegurar todos os serviços, excepto se a greve na Refer o impedir. Transportes-PortoNo Metro do Porto, as linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C) e Violeta (E) estarão sem serviço durante todo o dia. A Linha Amarela (D) e tronco comum Senhora da Hora–Estádio do Dragão funcionará entre as 7h00 e as 22h00 com oferta muito reduzida – máxima de duas passagens por hora, em cada sentido. A STCP também prevê que haja constrangimentos elevados nos serviços que presta. A empresa não disporá de alternativas de transporte e não haverá serviços mínimos. Nos comboios suburbanos, haverá perturbações a partir das 17h00 de terça-feira. No dia da greve, haverá os seguintes serviços mínimos:- Caíde-Porto: quatro comboios para o Porto das 6h00 às 7h34 edois em sentido contrário durante o mesmo período; quatrocomboios entre as 17h30 e as 20h30 no sentido Porto-Caíde e dois emsentido contrário;- Nine-Porto e Leça-Ermesinde: ligações asseguradas entre as 6h25 e as 8h45 e, durante a tarde, entre as 16h30 e as 20h45;- Aveiro-Porto: circulam comboios suburbanos das 4h43 às 10h19 e das 17h00 às21h19;- Guimarães-Porto: durante a manhã realiza-se apenas o comboio das 6h15 para oPorto e os das 6h54 e 7h54 em sentido contrário. À tarde efectuam-se trêscomboios de Campanhã para Guimarães (entre as 16h15 e 19h15) e dois emsentido contrário. Transportes-BragaOs Transportes urbanos de Braga (TUB) prevêem que não haja serviço nesse dia, tal como em greves anteriores na mesma empresa. Mesmo tendo sido decretados serviços mínimos, nas últimas greves eles não foram cumpridos. Transporte-Guimarães: A previsão da empresa que tem a concessão do serviço de transporte público no concelho é a de que a grande maioria dos serviços seja anulado. Transportes-Algarve A União dos Sindicatos do Algarve prevê que o transporte rodoviário na região sofrerá grande impacto. Comboios de longo cursoOs serviços míninos só contemplam um Intercidades entre Lisboa e o Porto em cada sentido e outro entre Lisboa e Faro (também um em cada sentido). Não haverá serviço Alfa Pendular. Os comboios internacionais Sud Expresso (Lisboa-Hendaya) e Lusitânia Expresso (Lisboa-Madrid) são abrangidos pelos serviços mínimos. Comboios regionais- Linha do Minho: dois comboios entre Valença e Porto, dois entre Viana doCastelo e Nine e dois entre Viana do Castelo e Valença;- Linha do Douro: um comboio do Porto ao Pocinho e dois entre Pocinho e Régua, seis comboios entre Régua e Campanhã e dois entre Caídee Régua;- Coimbra-Aveiro: oito comboios, quatro em cada sentido, entre as 6h35 e as18h45;- Coimbra-Entroncamento: apenas dois comboios em cada sentido, um de manhã e outro à tarde;- Tomar-Lisboa: doze comboios (seis em cada sentido) nesta ligação, que serve também Entroncamento, Riachos, Santarém e Azambuja. - Linha do Vouga: oito comboios com origens/destinos variados em Aveiro, Macinhata, Espinho, Sernada do Vouga e Oliveira de Azeméis;- Beira Baixa: um comboio regional em cada sentido entre Lisboa e CasteloBranco;- Figueira da Foz-Coimbra: quatro comboios em cada sentido ao longo do dia;- Linha do Oeste: dois comboios entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz e umem sentido contrário. Entre Caldas e Meleças estão previstos quatro comboios(dois em cada sentido);- Linha do Algarve: dois comboios em cada sentido entre Faro e Vila Real deSto. António e um em cada sentido entre Faro e Tavira. Entre Faro e Lagos háserviços mínimos para dois comboios em cada sentido; - Linhas da Beira Alta e Alentejo: não há serviços mínimos;- Linhas do Tua, Tâmega, Corgo e Pampilhosa-Figueira da Foz, encerradas aotráfego ferroviário e cujo serviço tem sido assegurado por autocarros, nãosão também abrangidas por serviços mínimos;SaúdeOs sindicatos garantem que muitos dos serviços na área da saúde estarão comprometidos. Os dirigentes sindicais dão conta de uma grande determinação de médicos, enfermeiros, auxiliares, administrativos, técnicos de saúde, entre outros profissionais, em fazerem greve. Segundo Alcides Teles, coordenador do Sindicato da Função Pública, “o sector público administrativo e os hospitais EPE vão funcionar todos com os serviços mínimos nas diversas carreiras profissionais”. EscolasOs pré-avisos de greve cobrem todo o pessoal que normalmente assegura o funcionamento das escolas públicas. Com cinquenta por cento dos professores em greve, uma escola pode funcionar, mas a ausência de auxiliares de acção educativa ou dos funcionários do bar pode levar a direcção do estabelecimento a encerrá-lo. A Confederação Nacional de Associações de Pais aconselha os pais a levarem as crianças às escolas, mas também a preparar, com antecedência, uma alternativa, para o caso de encontrarem os portões fechados. UniversidadesO Sindicato Nacional do Ensino Superior, que representa os professores, emitiu um pré-aviso de greve às aulas, horários de assistência a alunos, vigilância de provas, participação em júris e reuniões de órgãos de serviço. Investigadores poderão também parar. Uma petição autónoma, na Internet, está a convocar bolseiros, investigadores, professores e estudantes a aderirem à greve. Os estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto convocaram a comunidade académica a aderir a um piquete de greve, à porta da faculdade, a partir das 7h00. AeroportosTripulantes, controladores aéreos e técnicos de handling são apenas algumas das classes chamadas a protestar, prevendo-se uma mobilização significativa. Os trabalhadores da TAP, ANA e Groundforce acordaram assegurar assistência a apenas um voo para a Madeira e outro para os Açores, ida e volta. Os controladores aéreos acordaram também assegurar sobrevoos de companhias estrangeiras para sete regiões, como por exemplo as ligações entre Europa e as Canárias. Há também garantias de voos militares, ambulância, de emergência e de Estado. A maior parte dos voos da TAP será cancelada ou atrasada, prevendo-se apenas 31 das 150 ligações diárias da companhia. Alguns voos serão atrasados, saindo apenas a partir das 23h30. Na terça-feira, haverá já perturbações a partir das 22h00. Entre as companhias estrangeiras, serão canceladas as ligações da Ryanair (34 voos), Lufthansa (20), Air France (cinco) e British Airways (três). A Easyjet prevê constrangimentos significativos. CorreiosNos CTT, pelo menos as estações de serviço que costumam funcionar nos feriados estarão abertas na próxima quarta-feira. Em causa estão os balcões dos correios nos aeroportos, nos Restauradores em Lisboa e na praça General Humberto Delgado no Porto. Este será um dos serviços mínimos já definidos em tribunal arbitral, uma vez que sindicatos e empresa não tinham chegado a acordo. Também obrigatória é a distribuição de vales postais da Segurança Social, bem como correspondência de prestações sociais (como subsídios de desemprego e pensões de reforma). O tratamento de encomendas contendo medicamentos ou produtos perecíveis também está garantido. PortosDos cinco principais portos nacional, os de Lisboa e Setúbal vão parar, segundo o presidente da Confederação de Sindicatos Marítimos e Portuários, Vitor Dias. “A adesão será total. Somos um sector muito corporativo e solidário”, disse o sindicalista ao PÚBLICO. Nos demais portos, também foram entregues pré-avisos de greve, mas a paralisação não foi ainda sufragada junto dos trabalhadores. TeatrosNa região de Lisboa, aderem à greve o Teatro Municipal de Almada, Teatro da Cornucópia, Casa Conveniente, Artistas Unidos, Teatro Aloés, Teatro da Comuna, Eira, Teatro da Garagem e Teatro Turim. O Teatro da Trindade não confirma se faz ou não. No São Luiz, Centro Cultural de Belém, TDMII e Teatro Aberto, prevê-se funcionamento normal. Nalguns teatros, não há espectáculo marcado para o dia da greve. HotéisNo turismo, os trabalhadores também têm sido incitados pelos sindicatos, que acreditam numa adesão expressiva. Espera-se maior impacto nas grandes unidades hoteleiras. Assembleia da RepúblicaO Sindicato dos Funcionários Parlamentares não aderiu à greve. O Parlamento estará, no dia da greve, a discutir o Orçamento de Estado para 2011, na especialidade. Repartições de Finanças O Sindicato dos Trabalhadores dos impostos que agrega a maioria dos funcionários tributários aderiu à greve geral convocada pelas duas centrais sindicais e os seus dirigentes esperam uma adesão bastante forte, sobretudo nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto. Não estão previstos quaisquer serviços mínimos. Segurança social e centros de empregoAlguns centros de atendimento ao público da Segurança Social poderão estar encerrados ou a funcionar a meio gás. Esta é a expectativa dos sindicatos que esperam uma elevada adesão dos funcionários em protesto contra os cortes salariais e o congelamento das progressões em 2011. Mas segundo Luís Pesca, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP), a greve servirá também para mostrar o descontentamento em relação à crescente diminuição do número de trabalhadores e à transferência de 700 trabalhadores para a alçada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Os centros de emprego também deverão funcionar com perturbações. Catarina Simões, da FNSFP acredita que, além dos problemas que afectam a generalidade dos funcionários públicos, o Instituto de Emprego e Formação Profissional debate-se com uma “cada vez maior afluência de público” que contrasta com a escassez de recursos humanos. MediaAs emissões de rádio e televisão privadas não prevêm alterações à programação. Contactados pelo PÚBLICO, os maiores grupos de rádio, rCOM, com Renascença, RFM, SIM e Mega FM, bem como a Media Capital Rádios, com Comercial, Cidade e M80, entre outras, esperam um dia normal de emissão. O mesmo responderam SIC e TVI. A RTP, rádio e televisão, ainda não respondeu oficialmente à questão. Na imprensa escrita, a Visão, do grupo Impresa, decidiu adiantar para terça-feira a saída para as bancas (normalmente sai à quinta-feira) para evitar atrasos na chegada da revista aos assinantes, que representam uma grande fatia das vendas da revista. Os restantes títulos não esperam constrangimentos e as distribuidoras responsáveis a nível nacional, contactadas, também responderam que não esperam alterações que impeçam a chegada às bancas da informação. Na agência Lusa, onde os trabalhadores anunciaram previamente, logo em Outubro, a adesão à greve geral, Luís Miguel Viana, director de informação, espera manter os serviços numa lógica de escala de trabalho talvez idêntica à dos fins-de-semana, mas mantendo a emissão de informação. Última actualização: 23/11 - 16h00
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola humanos tribunal rainha comunidade social desemprego