Artigos - Mulheres

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-10-17 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071017111905/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307567&idCanal=13

TEXTO: A sonda japonesa Kaguya lançou, com sucesso, o seu segundo mini-satélite. Este, baptizado de VRAD, já começou a desempenhar a sua principal função, observar a Lua desde uma órbita próxima, segundo anunciou a Agência de Exploração Espacial nipónica Jaxa. O primeiro satélite foi lançado no passado dia 9 de Outubro, uma operação delicada e que implicou mecanismos complexos por parte dos investigadores japoneses. Kaguya, nome de uma princesa de um conto tradicional japonês, permitirá desenhar uma cartografia mais precisa da superfície lunar e das suas camadas inferiores. Rstar, nome do primeiro satélite e cujo apelido, Okina, foi tirado do mesmo conto, servirá para transmitir os dados recolhidos à Terra. A sonda mãe manter-se-á na Lua. Vrad, também conhecido como Ouna, permitirá medir o campo de gravidade da Lua, em associação com o seu gémeo. A observação começará verdadeiramente em Dezembro, quando todos os dispositivos tiverem ocupado os seus lugares finais e os testes técnicos tiverem termidado. Esta missão é apresentada como a mais ambiciosa, dentro dos projectos lunares, depois dos programas americanos Apollo, nos anos de 1960 e 1970.

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Palavras-chave campo princesa japonês

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-10-21 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071021194715/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308242

TEXTO: O director nacional da Polícia Judiciária anunciou que está pronta a comissão criada para interrogar os amigos do casal MacCann que se encontravam no Algarve aquando do desaparecimento de Madeleine, prevendo-se que viaje em breve para Inglaterra. Alípio Ribeiro fez a revelação numa entrevista ao jornal “El País”, na qual faz um balanço da investigação levada a cabo pela PJ desde o desaparecimento da criança, a três de Maio, num apartamento da Praia da Luz. Questionado sobre as notícias que dão conta da criação de uma comissão rogatória para interrogar os três casais que acompanhavam os MacCann, o director da PJ garante que a equipa “está preparada e dentro de dias viajará [para Inglaterra] com uma equipa de polícias e um delegado do Ministério Público de Portimão”. Apesar de sublinhar que todas as hipóteses para o desaparecimento da criança estão em aberto, Alípio Ribeiro admite que a possibilidade da criança ter morrido “é a hipótese que ganhou alguma veracidade e tem mais força”, apesar “na primeira fase a investigação se ter centrado na tese de rapto, quase em exclusivo”. Questionado sobre se faltou discernimento para investigar desde o início os pais de Madeleine, tendo em conta os depoimentos contraditórios e o facto de terem sido os últimos a ver a menina, Alípio Ribeiro responde que "é fácil dizer isso agora". Kate e Gerry McCann foram constituídos arguidos a 7 de Setembro e são, segundo os seus porta-vozes, suspeitos de homicídio involuntário e de ocultação de cadáver. Alípio Ribeiro considera que os resultados das análises de ADN podem ajudar muito a investigação, mas adianta que não há elementos que, por si só, resolvam um caso. Quanto à relação com a polícia britânica, o director nacional da PJ refere que "sempre foi leal e respeitosa", sublinhando que "nunca interferiu" no curso das investigações, até porque não "o podia fazer".

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Entidades PJ

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.25

DATA: 2007-10-28 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071028001845/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308916&idCanal=61

TEXTO: A RTP prepara-se para lançar um arquivo criativo com sons da rádio, de acesso livre. O projecto, inspirado em experiências semelhantes da BBC, em Inglaterra, ou da Rádio Pública Nacional norte-americana, colocará on-line e de forma gratuita, sons hoje inacessíveis aos cidadãos e que representam momentos únicos da história portuguesa desde os anos 1930. Estamos em Junho de 1961. No cais da rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, a multidão reuniu-se para ver partir um dos primeiros contingentes de soldados a partir para a Guerra Colonial. Há fanfarra, hino e ambiente de festa. O repórter lança-se no seu discurso, previamente revisto, onde fala da grandiosidade do império e do céu azul na partida, despedindo-se com um “boa viagem rapazes e até breve”. Mas o microfone da rádio, que não obedece a ordens, não conseguiu fazer calar os gritos de dor de mulheres e mães que se ouvem de fundo, ao longo de toda a reportagem. (O PUBLICO. PT disponibiliza o som num link a este texto)Inês Forjaz, jornalista da RDP, uma das responsáveis pelo projecto do arquivo criativo, revela que são fragmentos de história como este que o arquivo da rádio guarda e que deviam ser acessíveis ao público em geral, lembrando que, hoje, a UNESCO celebra o Dia Mundial do Património Audiovisual, que é preciso preservar. Há dois meses que Inês “vive” nos arquivos da rádio: “Tenho pena de não ter quantificado quantas horas já passei a ouvir sons”. E tem um “caderninho de mercearia” onde apontou todos os tesouros que foi apanhando. São muitas histórias e muitos sons que a jornalista, juntamente com Eduardo Leite, responsável pelos arquivos da rádio, e António Almeida, autor da plataforma informática do projecto, querem agora tornar disponíveis ao público em geral. “Encontrei autênticas revelações históricas”. A BBC realizou um projecto experimental idêntico, entre 2005 e 2006. Ao todo foram disponibilizados 500 ficheiros de sons e imagens que geraram 500 mil “downloads”. O projecto parou entretanto no âmbito da avaliação periódica de serviço público a que a estação está periodicamente sujeita. E a National Public Radio norte-americana tem um programa, o Open Source, onde o auditório escolhe o tema a tratar no site do próprio programa. Para os autores do projecto não se trata apenas de disponibilizar ficheiros de som, muito menos de uma forma exaustiva: a plataforma, que ficará alojada no portal da RTP, alojará de início talvez não mais de dez exemplos de sons considerados simbólicos dos acontecimentos mais importantes da nossa história do século XX, que também é o século da rádio: “Vamos dar prioridade aos primeiros anos da rádio, desde 1936, que correm o risco de ficarem esquecidos”. Os sons serão ainda devidamente acompanhados, sempre que possível, do contexto em que foram captados e do contexto histórico em que estão inseridos. E a intenção é que a lógica deste arquivo criativo seja bidireccional: “Imagine-se que um cidadão ouve um som do arquivo e que até tem lá uma bobines em casa que quer partilhar. O objectivo é que haja um fluxo bidireccional”, explica Inês Forjaz que espera que sejam os utilizadores, nos primeiros tempos, a sugerir os temas que gostariam de ver ali disponíveis. “Para um professor de português se calhar interessará apresentar Camões aos seis alunos dito por Vasco Santana”. A questão dos direitos de autor, que o grupo classifica como “pantanosa”, está a ser resolvida com recurso a licenças Creative Commons, que permitem a utilização livre dos sons para fins não comerciais. Eduardo Leite afirma que a palavra-chave do projecto é partilha. E que a intenção subjacente a este arquivo criativo toca na intenção do Governo, já expressa pelo secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, de criar um arquivo nacional de som, inexistente em Portugal, apesar do grande investimento que a rádio pública fez nos últimos anos de passar o seu espólio para um formato digital mais moderno e fácil de conservar. O projecto deste arquivo criativo, que ainda não tem data de arranque, terá um período experimental de seis meses. E será construído, como avançam os seus mentores, de acordo com as sugestões que forem sendo lançadas pelos utilizadores.

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Partidos LIVRE

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-10-28 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071028001845/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308891&idCanal=14

TEXTO: A ministra da Cultura elogiou hoje a exposição do Hermitage que inaugurou no Palácio da Ajuda, em Lisboa, e rejeitou as críticas à sua aposta no museu russo, considerando que partem de uma visão "provinciana". "Queremos que Lisboa volte a estar na rota das grandes exposições europeias", disse aos jornalistas Isabel Pires de Lima, depois de ter visitado a exposição "Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage - de Pedro, o Grande, a Nicolau II" e ouvido, acompanhada por um grupo de convidados, as explicações do comissário científico da mostra. Esta é a primeira de um ciclo de três exposições a realizar até 2009, antes da abertura, no ano seguinte, de um pólo permanente do Hermitage em Lisboa, ao abrigo de um protocolo firmado entre o Instituto dos Museus e Conservação e o Hermitage, o que tem suscitado algumas críticas pela aposta num museu estrangeiro quando os museus nacionais se queixam de falta de meios. A ministra considerou que essa criticas partem de "uma visão nacionalista, provinciana e que revela uma falta de visão cosmopolita" quanto ao que é a divulgação do património cultural. Isabel Pires de Lima apontou que todos os grandes museus estrangeiros acolhem exposições internacionais e exemplificou com o caso do Museu Rainha Sofia, em Madrid, onde neste momento está patente uma exposição da pintora Paula Rego. "Esta é uma etapa de um projecto importante que temos de levar a bom termo", afirmou a ministra, sublinhando no entanto que o Ministério da Cultura apostou em projectos que considera mais importantes, como a Fundação Casa da Música, a construção do Museu do Douro ou o Museu Berardo, entre outros. Quanto à instalação do pólo permanente em Lisboa, Isabel Pires de Lima sublinhou que o local exacto ainda está a ser estudado e neste momento "há dois espaços em vista", um que pertence ao Estado e outro que não pertence, mas escusou-se a adiantar mais. Questionada sobre o anunciado encerramento do polo do Hermitage em Londres, a ministra disse desconhecer as razões que o motivaram, mas indicou que o de Amesterdão "teve grande sucesso". A ministra também não quais avançar um número de visitantes a atingir nesta exposição, mas voltou a afirmar que gostaria que ficasse ao nível de outras que se têm realizado recentemente e têm ficado acima dos 100 mil visitantes, como a de Paula Rego, realizada em Serralves, ou a de Amadeo Souza-Cardoso, na Gulbenkian. A exposição que fica até 17 de Fevreiro na galeria D. Luís I centra-se na diversidade das personagens reais e na riqueza da vida na corte durante a dinastia Romanov, que abriu a Rússia à cultura europeia. Organizada cronologicamente (do século XVIII ao início do século XX), a exposição destina uma cor diferente a cada reinado e começa com a evocação de Pedro, o Grande, mostrando logo à entrada um busto do fundador de São Petersburgo. Prossegue com o reinado das imperatrizes Isabel (filha de Pedro I) e Catarina II, que alcançou o trono depois da destituição do marido, o czar Pedro III. Na sala dos embaixadores há a reconstituição de uma mesa de banquete com a baixela encomendada pela corte russa no período de Alexandre I. No final, surge o reinado do último dos czares, Nicolau II, que seria assassinado com a família na sequência da revolução de 1917. Nas peças reunidas na galeria D. Luís, que foi alvo de obras de requalificação durante meses para receber esta exposição, incluem-se ainda jóias, peças de mobiliário, obras de Fabergé para a casa imperial, dois trenós e vários objectos mobiliário e decoração. A pintura domina a exposição com muitos retratos de czares e czarinas, de outras figuras da história russa e de imagens da cidade de São Petersburgo ao longo dos tempos. Depois de percorrer a exposição, acompanhada por um grupo que incluía os ministros da Agricultura (Jaime Silva) e do Ambiente (Nunes Correia), o coleccionador de arte e empresário Joe Berardo, e Maria Barroso, mulher do ex-presidente da República Mário Soares, Isabel Pires de Lima, visivelmente satisfeita, elogiou a equipa que organizou a mostra. "Parabéns", disse a ministra ao comissário científico da exposição, Fernando Baptista Pereira, afirmando-se também "muito orgulhosa" da equipa do Instituto dos Museus e Conservação que participou na organização. Para esta cerimónia de inauguração foram enviados cerca de dois mil convites, disse à Lusa uma assessora da ministra. Ao princípio da noite, os numerosos convidados aguardavam numa fila gigantesca a sua entrada no palácio. Pedro Roseta, ex-ministro da Cultura, era um dos que ali se encontravam. Das 21h00 às 24h00 está prevista a abertura ao público da exposição com entrada gratuita.

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Palavras-chave filha cultura mulher rainha ajuda

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-10-28 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071028001845/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308920

TEXTO: Bastam 20 minutos sem fumar para que a tensão arterial desça, mas são precisas pelo menos 24 horas sem tabaco para que o risco de enfarte diminua, segundo dados fornecidos à Lusa pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Para sentir uma diminuição na tosse e no cansaço quem deixa de fumar tem de esperar entre um e nove meses e um pouco mais, cerca de 12 meses, para ver diminuir para metade o risco de contrair doença coronária. Mas só passados 10 a 15 anos é que o risco de ter doenças do coração fica igual ao de um não fumador. Para reduzir para um terço o risco de enfarte e de morte é necessário passar um ano e esse risco só fica equivalente a um não fumador após três ou quatro anos. Para se alcançar uma diminuição de 50 por cento do risco de acidente vascular cerebral é necessário que passem cinco anos depois de abandonado o vício do tabaco. Os dados referentes aos benefícios da cessação tabágica indicam ainda que só depois de dez anos sem fumar é que se consegue diminuir o risco de cancro do pulmão, mas que, por mais tempo que passe, nunca fica igual ao de um não fumador. Relativamente à gravidez, deixar de fumar antes da gestação permite às mulheres terem crianças com o mesmo peso de não fumadoras. Mesmo que a mulher continue a fumar até à 30ª semana, o peso do bebé será ainda assim superior aos filhos de quem fuma durante toda a gestação. São cerca de 30 por cento as mulheres que optam por deixar de fumar durante a gravidez, mas 80 por cento delas acaba por ter uma recaída depois do parto.

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Palavras-chave morte mulher doença mulheres

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-10-31 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071031081253/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1309248&idCanal=14

TEXTO: Questionar os limites de representação do visível, reflectir sobre o seu significado e viabilidade e fazer uma síntese entre as artes do palco e da imagem são alguns dos objectivos da quinta edição do Festival Temps d´Images que arranca hoje, em Lisboa. Ao todo haverá dez estreias, um total de 20 espectáculos, em 20 dias de festival, distribuídos por nove parceiros: Centro Cultural de Belém, Culturgest, Teatro da Politécnica, ZBD, Eira 33, Museu do Chiado, Maria Matos Teatro Municipal, Museu Colecção Berardo, Cinemateca Portuguesa e Lux. Contactado pelo PUBLICO. PT o programador do festival, António Câmara Manuel, descreveu-o como detentor de uma “forte personalidade e individualidade, sendo os projectos com criação a duas mãos metáfora da programação”. O mesmo responsável garante que o conceito é o mesmo dos outros anos, no entanto, a quinta edição aposta mais no “inesperado” e na “grandiosidade” e tem como mote “A Imagem contra o Palco”. A transdisciplinaridade e a imagem em movimento são a única “exigência” nos espectáculos. A organização conta, este ano, com a colaboração de Delfim Sardo (crítico e curador), Jean-François Chougnet (director do Museu Colecção Berardo) e Diogo Infante (director artístico do Teatro Municipal Maria Matos), uma equipa com origens diversas para potenciar o diálogo entre as várias artes. Os espectáculosO programador do Festival Temps d´Image destacou, na categoria dos estaleiros (trabalhos em equipa, com dois ou mais artistas), o espectáculo “Na fotografia, estamos felizes” de Maria de Medeiros e de Daniel Blaufuks, que tentará atrair um público mais vasto. Este estaleiro junta as canções de Caetano Veloso e de outros artistas a uma projecção de vídeo de Daniel Blaufuks, a partir de filmes de família em super 8, tentando recriar o ambiente em que as canções foram escritas. A voz de Maria de Medeiros será acompanhada por uma pauta visual de mar e céu, de paisagens e cidades, de memórias e de desejos. “Electricidade Estática” será outro ponto forte da programação, pelo seu lado “inesperado”. O espectáculo resulta de uma colaboração entre o músico Paulo Furtado, os artistas plásticos João Louro e Julião Sarmento e o arquitecto João Luís Carrilho da Graça, segundo uma ideia do crítico e curador Delfim Sardo. Partindo de uma referência cinematográfica, o filme "One Plus One", de Jean Luc Godard que, em 1968, filmou os Rolling Stones em estúdio compondo Sympathy for the Devil, o espectáculo junta remissões ao movimento psicadélico de Ashbury Heights nos anos 60. Um casamento entre a dança e o cinema juntou Vera Mantero e Miguel Gonçalves Mendes em “Curso de Silêncio”, um filme que explora a utilidade e a inutilidade do trabalho criativo, com base no discurso poético de Maria Gabriela Llansol. “Moitié, Moitié” (meio, meio), da Compagnie Skappa, fala de um homem que sai à rua e toma consciência da assimetria do mundo, lançando um olhar curioso sobre tudo o que o rodeia, e que vai fotografando os objectos, para mais tarde os poder observar melhor. Este espectáculo pretende chegar, também, a um público mais jovem e levá-lo a procurar e a agir. Destaca-se, ainda, a estreia, amanhã, de Abraham Hurtado, com “I Was There”. A mulher, aliás seis mulheres, são o centro deste trabalho que torna as personagens em seres inquietantes e sugestivos, questionando contudo onde está a verdade, se naquilo que vemos ou no que sentimos, uma metáfora da memória. Mas como nem só de grandes nomes vive o Temps d´Image, o jovem artista Jorge Santos verá o seu trabalho, “Running Window”, que consiste em três instalações de vídeo que exploram a luz, no Museu Berardo. O lançamento do livro de RoseLee Goldberg “A Arte da Performance – do futurismo ao presente”, na discoteca Lux Frágil, será o responsável pela inauguração do festival hoje às 22h30. Segue-se um concerto de Paulo Furtado, o “one man band” de The Legendary Tigre Man. O festival encerra com cinema num ciclo da Cinemateca Portuguesa dedicado à coreografia cinematográfica, a decorrer de 10 a 15 de Dezembro. António Câmara Manuel espera que a “experimentação não cause renitência” no público. “Penso que os espectadores sensíveis que acreditam em riscos e em desafios virão ter connosco”.

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MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-10-31 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071031081253/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1309288

TEXTO: Há cada vez mais famílias a pedir ajuda por sobreendividamento. O Banco de Portugal diz que o crédito de cobrança duvidosa está a subirAeroporto de Lisboa: proposta da CIP inclui duas novas travessias do Tejo. Confederação apresenta estudos hoje à tardeFIFA entrega ao Brasil a organização do Mundial 2014. A vitória era mais que certa e aí está o regresso à Meca do futebolOrganização francesa acusada de tráfico de crianças para adopção. A maioria dos meninos e meninas não eram órfãos, nem do SudãoBCP recusa proposta do BPI para fusão, mas admite negociar. BCP recusa condições prévias definidas pelo concorrente

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Palavras-chave ajuda

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-11-02 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071102134441/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1309450&idCanal=59

TEXTO: Uma menina de cinco anos morreu hoje, ao princípio da tarde, asfixiada devido a um incêndio que deflagrou numa habitação em Mar-e-Guerra, arredores de Faro, no Algarve, segundo os bombeiros. A menina encontrava-se no seu quarto, no sótão da casa, ao qual era difícil chegar por ter uma escada improvisada, disse fonte dos bombeiros. De acordo com o comandante Vaz Pinto, coordenador dos Bombeiros e Protecção Civil do Algarve, o primeiro veículo de socorro chegou ao local quatro minutos depois de ter sido dado o alarme, às 15h39, mas já não foi possível salvar a criança. O incêndio, de causas ainda desconhecidas, ocorreu num armazém térreo transformado em habitação, onde residia a família de seis elementos, alguns dos quais tiveram de ser transportados ao Hospital de Faro devido ao seu estado emocional ou a pequenas escoriações. "Quando chegámos havia chamas e a primeira coisa que fizemos foi ver se havia ainda alguém ainda lá dentro", garantiu o coordenador dos bombeiros. A habitação, com muita madeira no interior, ficou praticamente destruída. O presidente da Câmara Municipal de Faro, José Apolinário, disse aos jornalistas que a família está a ser acompanhada no hospital por um psicólogo e a acção social da autarquia fez um levantamento das necessidades de alojamento da família, que ficará em casa de familiares nos próximos dias. O incêndio foi combatido por 50 bombeiros e 25 veículos dos bombeiros voluntários e municipais de Faro. No local esteve uma brigada da Polícia Judiciária, que irá agora investigar as causas do fogo.

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Palavras-chave guerra social criança

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.038

DATA: 2007-11-02 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071102134441/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1309485&idCanal=58

TEXTO: No ano em que o PÚBLICO divulga pela primeira ver o ranking das escolas básicas, ordenadas segundo as médias obtidas nos exames nacionais do 9. º, tal como tem feito para o secundário, a constatação mantém-se: tanto num nível de ensino como no outro, as escolas com melhores desempenhos são sobretudo privadas e concentram-se no litoral do país. E há estabelecimentos que, tendo o 3. º ciclo e o secundário, conseguem o pleno e surgir nos primeiros 20 lugares destas listas em ambos os níveis de ensino. É o caso dos colégios Cedros, Luso-Francês (ambos no Porto), Moderno e Manuel Bernardes (os dois em Lisboa), do Externato Marista de Lisboa e dos Salesianos do Estoril (Cascais). Outros distinguem-se pela negativa. Secundárias como a do Rodo ou a Prof. António da Natividade, ambas no distrito de Vila Real, não conseguem afastar-se das piores posições e figuram no fim das duas tabelas. Sem dispor de dados que permitam fazer a caracterização das famílias dos alunos e conhecer as características de cada comunidade escolar – o Ministério da Educação apenas fornece as classificações por estabelecimento de ensino –, resta um retrato de um sistema consideravelmente desigual no que respeita aos resultados obtidos pelos jovens no final da escolaridade obrigatória e do secundário. Em ambos os casos, as escolas do topo estão separadas por valores médios que representam o dobro do que é conseguido nos estabelecimentos do fim da tabela. Pouca evolução positivaO problema é que, em grande parte delas, não se nota evoluções positivas. Olhando para os últimos 50 lugares do ranking do secundário deste ano, em que é possível comparação com 2001 – o primeiro em que os órgãos de comunicação social tiveram acesso aos resultados dos exames por escola –, verifica-se que apenas meia dúzia melhorou as suas médias. Seis anos depois, as conclusões possíveis repetem-se. As escolas privadas continuam sobrerrepresentadas nos lugares cimeiros dos rankings e ainda não foi desta que uma escola pública chegou ao 1. º lugar da tabela. No caso do secundário, houve até um reforço desse domínio. Os estabelecimentos particulares ocupam 17 das primeiras 20 posições, quando em 2006 preenchiam 12. Mas, se se olhar para o número de alunos que cada estabelecimento levou a exame, factor importante nesta ordenação que apenas tem em conta os resultados nas provas, então a conclusão também pode ser esta: três das 20 escolas com melhores médias e em que se prestou um maior número de provas são públicas. O destaque deste ano vai assim para o Colégio Mira Rio, em Lisboa, cujas alunas obtiveram a média mais alta (14, 79 valores) nas oito provas seleccionadas pelo PÚBLICO. Mas também para a Infanta Dona Maria, em Coimbra, que, tendo fi cado em 8º lugar no ranking, é a primeira das públicas a aparecer na lista. Teve meio milhar de exames – o Mira Rio apenas 48 – e a média foi de 13, 46. Interior no final da listaMesmo assim, é notório o domínio do sector particular. Nestas escolas, realizaram-se 19 por cento do total de exames que foram tidos em conta. No conjunto dos 20 estabelecimentos com melhores médias, elas congregam mais de 70 por cento das provas realizadas nesse grupo. Estatais ou particulares, há pelo menos um factor que une estas instituições com melhores médias: todas se situam nos distritos de Lisboa, Porto e Coimbra e localizam-se em centros urbanos do litoral. E, no fim da lista, há distritos que aparecem mais do que uma vez: quatro escolas de Vila Real, duas da Guarda e duas de Portalegre estão entre as 20 com piores prestações. Há outra característica comum às escolas com ensino secundário que ocupam os três primeiros lugares. Todas pertencem à Cooperativa Fomento, ligada à Opus Dei, e onde rapazes e raparigas são ensinados à parte (uma quarta escola da Cooperativa Fomento, o Colégio Planalto, não figura nestas listas). As duas que se seguem estão também ligadas à Igreja Católica. Mas em que medida estas características explicam o sucesso dos alunos? Por que razão a Infanta Dona Maria, em Coimbra, consegue sistematicamente uma posição de destaque e a escola também pública situada a poucos metros de distância, a Avelar Brotero, fica bastante aquém? Por que razão há oscilações significativas de médias numa escola de um ano para o outro? E por que é que há estabelecimentos com bons desempenhos nas provas do 9. º e maus no secundário e vice-versa?Estas são apenas algumas das interrogações que os rankings permitem fazer. Quanto às respostas, só poderão ser dadas pelas escolas. Olhando para os números mais gerais, verifica-se que, apesar da melhoria das notas a algumas disciplinas do secundário, como Matemática, na totalidade das oito provas consideradas houve mais escolas a ter resultados médios abaixo dos 9, 5 valores. Aconteceu com 28 por cento em 2006. Em 2007, subiu para os 38 por cento, ou seja, 230 tiveram uma média negativa. Quanto ao básico, uma em cada três escolas públicas (362 num universo de 1096) não consegue chegar aos 2, 5 valores de média (numa escala de 1 a 5). No universo das privadas, tal acontece com apenas sete por cento (14 em 190). E é também privada a única escola que consegue uma média superior a 4 valores, uma prestação que valeu ao Externato As Descobertas, em Lisboa, o 1. º lugar do ranking. No entanto, apenas se realizaram aqui 28 exames. Olhando de baixo para cima, constata-se que há seis estabelecimentos de ensino, onde se incluem as antigas escolas industriais Fonseca Benevides e Marquês de Pombal, ambas em Lisboa, cujos alunos não conseguiram sequer chegar aos 2 valores de média.

REFERÊNCIAS:

Palavras-chave escola educação comunidade social

MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2   |   Sentimento 0.0

DATA: 2007-11-02 | Jornal Público

URL: https://arquivo.pt/wayback/20071102134441/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1309493

TEXTO: O ferido que ficou em estado grave no atropelamento ocorrido na madrugada de hoje na Avenida Infante D. Henrique, em Lisboa, é uma mulher de 40 anos que está a ser submetida a uma intervenção cirúrgica, de acordo com um comunicado do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa. No acidente violento morreram duas mulheres. O Hospital de São José não dá, contudo, mais informações sobre o estado da sobrevivente até que tenha autorização da própria acidentada ou de familiares, escreveu a agência Lusa. Na sequência do despiste da viatura, conduzida por uma mulher de 35 anos, morreram duas outras de 57 e 20 anos, que foram transportadas pela polícia para o Instituto de Medicina legal de Lisboa. No hospital está também a ser assistida a condutora do veículo, que depois de ter sido conduzida à esquadra da polícia para identificação e testes de alcoolemia, entrou em estado de choque, disse fonte da Divisão de Trânsito da PSP. A condutora realizará análises sanguíneas com vista a determinar possíveis indícios de álcool ou de substâncias psicotrópicas no sangue. O atropelamento - que provocou dois mortos - ocorreu às 05h38 na passagem de peões entre o Ministério das Finanças e a Estação Sul-Sueste, junto ao Terreiro do Paço, desconhecendo-se se na altura o sinal estava verde para os peões. A viatura foi removida para um parque da PSP, para posteriormente ser submetida a uma peritagem, com vista à recolha de meios de prova relativos ao acidente. O acidente obrigou ao corte de trânsito durante duas, horas, tendo a circulação sido restabelecida cerca das 08h00. A polícia recolheu indícios do acidente durante estas duas horas, nomeadamente restos dos corpos, espalhados por 150 metros.

REFERÊNCIAS:

Entidades PSP