Medicamento para abortar causa graves lesões nas mães e nos bebés
O uso tardio do misoprostol leva a que mulheres usem este remédio para interromper a gravidez acabando por ter bebés prematuros com graves problemas de saúde, denuncia a presidente da Comissão Nacional para a Saúde Infantil e do Adolescente, Maria do Céu Machado, com base num estudo científico que coordenou. A polémica foi lançada pela responsável da organização pró-aborto Women on Waves. Rebecca Gomperts disse, terça-feira, num programa televisivo português, ter adquirido misoprostol numa farmácia sem receita médica. Ensinou depois a melhor forma de abortar usando um fármaco comercializado em Portugal: a substân... (etc.)

Medicamento para abortar causa graves lesões nas mães e nos bebés
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.33
DATA: 2004-09-10 | Jornal Público
TEXTO: O uso tardio do misoprostol leva a que mulheres usem este remédio para interromper a gravidez acabando por ter bebés prematuros com graves problemas de saúde, denuncia a presidente da Comissão Nacional para a Saúde Infantil e do Adolescente, Maria do Céu Machado, com base num estudo científico que coordenou. A polémica foi lançada pela responsável da organização pró-aborto Women on Waves. Rebecca Gomperts disse, terça-feira, num programa televisivo português, ter adquirido misoprostol numa farmácia sem receita médica. Ensinou depois a melhor forma de abortar usando um fármaco comercializado em Portugal: a substância activa misoprostol que é vendida como Cytotec ou Arthrotec. No "site" da organização recomenda-se o aborto com recurso a este remédio até às nove semanas numa dose de quatro comprimidos de cada vez (www. womenonwaves. org). Maria do Céu Machado, que é pediatra e neonatologista no Hospital Amadora-Sintra, afirma que dão entrada mulheres em trabalho de parto com "a vagina cheia de comprimidos de misoprostol", às vezes com "seis vezes a dose terapêutica", o que provoca "dores fortes" - "É tudo feito com muito sofrimento. " A responsável afirma que há "um número crescente de grávidas que fazem um uso tardio do fármaco, por vezes depois das 24 semanas de gestação (seis meses), não tendo noção da viabilidade daquele feto". O misoprostol isolado é pouco eficaz no primeiro trimestre da gravidez, com expulsão do feto em apenas 9 a 20 por cento dos casos. Nos segundo e terceiros trimestres é mais fácil induzir o parto, refere. Como se trata de gravidezes não vigiadas, muitas mulheres ignoram quando ficaram grávidas. "Não percebem que "não vão expulsar um embrião mas um feto vivo e viável". "Para estas mães o nascimento de um filho vivo é uma surpresa com a qual têm grande dificuldade em lidar", salienta. "Estas mulheres acabam por ficar com uma criança viva cheia de problemas de saúde", por vezes "sequelas neurológicas, como a paralisia cerebral". Os bebés nascidos desta forma adoecem mais com problemas cardíacos e pulmonares, refere a pediatra Manuela Escumalha, autora do estudo efectuado na Unidade de Neonatologia daquele hospital. A investigação dá conta de 30 bebés com menos de 1, 5 kg em que as mães admitiram o uso de misoprostol e comparou-os com prematuros com o mesmo peso nascidos de partos espontâneos. O período do estudo foi de 1996 ao fim de 2003. "São quatro crianças por ano num total de 80 crianças por ano com aquele peso. " Ou seja, "cinco por cento dos prematuros com menos de quilo e meio nascidos naquela instituição durante aquele período foram resultado de abortos induzidos por misoprostol", refere a autora do estudo. Seria importante ter a dimensão do problema a nível nacional, acrescenta. As conclusões têm base num estudo científico realizado no Hospital Amadora-Sintra. A tese de mestrado em bioética foi apresentada em Julho deste ano na Faculdade de Medicina de Lisboa por Manuela Escumalha e foi coordenada por Maria do Céu Machado. O estudo foi apresentado no Congresso Europeu de Perinatologia e deixou muita gente "estupefacta" com uma situação "muito grave", que revela "uma ignorância que é reflexo da falta de educação sexual e reprodutiva nas escolas, em pleno século XXI", reforça a autora. São "crianças não desejadas" que em 30 por cento vão para a adopção e para instituições de acolhimento. Em 70 por cento dos casos as mães acabam por ficar com os bebés, acrescenta a investigadora. Comprimidos a 7, 5 euros Maria do Céu Machado afirma que cada comprimido de misoprostol é facilmente adquirido no mercado negro a cerca de 7, 5 euros, sendo fácil de comprar, especialmente "nos meios africanos e brasileiros", refere. É um pouco mais caro do que na farmácia. O Arthrotec custa entre 5 e 24 euros (dependendo do número de unidades de cada embalagem) e o Cytotec entre 10 e 26 euros. O fármaco é de uso corrente pelos obstetras para provocar partos em tempo normal e para fazer os abortos previstos na lei (malformação do feto, violação e perigo para a saúde da mulher). "Quando o aborto é feito no primeiro trimestre é uma atitude pensada em que se medem os prós e contras"; nestes casos [os da automedicação] "parecem quase tentativas de suicídio, quando o companheiro as deixa ou ficam no desemprego", considera Maria do Céu Machado. A pediatra afirma que este uso coloca questões éticas que foram levantadas neste estudo: "Estamos a fazer reanimação de crianças prematuras que não são desejadas pelas mães. . . " Nos Estados Unidos, nestas situações, pergunta-se aos pais se autorizam a reanimação. A médica afirma que há que pensar se este fármaco deve ser apenas de uso hospitalar, para dificultar a sua venda clandestina. Mas a principal questão passa pelo reforço da educação sexual e reprodutiva. "Estamos a meter a cabeça na areia, sem barco ou com barco, quanto mais se discutir melhor", remata.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave aborto lei suicídio filho educação mulher negro adolescente violação criança estudo sexual mulheres desemprego infantil vagina
Manifesto atribuído a Breivik revela um homem xenófobo e violento
O manifesto de 1500 páginas cuja autoria é atribuída a Anders Behring Breivik e que dá pelo nome “2083 - A European Declaration of Independence” revela um homem profundamente anti-islâmico, xenófobo e violento que já planeava os seus atentados há algum tempo. (...)

Manifesto atribuído a Breivik revela um homem xenófobo e violento
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Migrantes Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.8
DATA: 2011-07-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O manifesto de 1500 páginas cuja autoria é atribuída a Anders Behring Breivik e que dá pelo nome “2083 - A European Declaration of Independence” revela um homem profundamente anti-islâmico, xenófobo e violento que já planeava os seus atentados há algum tempo.
TEXTO: A assumpção de que o manifesto (oficialmente assinado por um homem chamado Andrew Berwick) é da autoria de Anders Behring Breivik é legítima e provável até porque no final do documento aparecem algumas fotografias do suspeito número um dos atentados que causaram, até ao momento, 93 mortos. Nessas fotografias aparece o mesmo homem que tem sido identificado pelos media como o alegado autor dos atentados e que surge, numa das imagens, armado com aquilo que parece uma arma sofisticada, com mira telescópica e envergando um fato anti-radiações. Eis alguns dos pontos do documento alegadamente escrito por Anders Behring Breivik, num resumo preparado pela CNN:- O autor descreve-se como um “Cavaleiro Justiceiro - Comandante dos Cavaleiros Templários Europeus” e um dos vários líderes do movimento nacional e pan-europeu de resistência patriótica;- Antecipa uma guerra civil na Europa em três etapas, a última das quais terminaria em 2083 (daí o título do documento) com a execução dos “marxistas culturais” e com a deportação dos muçulmanos;- A primeira etapa dessa guerra civil, que decorreria até 2030, teria como características a guerra declarada e a progressiva consolidação das forças conservadoras;- Entre 2030 e 2070, o autor prevê “formas mais avançadas de resistência das forças conservadoras e a preparação de um golpe de Estado pan-Europeu;- A etapa final - em que o autor estima que os países europeus terão uma média de entre 30 e 50 por cento de população muçulmana - irá centrar-se na “execução do multiculturalismo e do Marxismo cultural”, bem como dos “traidores”, na deportação dos muçulmanos e na “implementação da agenda política e cultural conservadora” em todo o Continente Europeu;- O autor diz que, pessoalmente, tem sido atacado repetidamente por muçulmanos: “‘Só vivi oito assaltos, tentativas de assalto e múltiplas ameaças. Nunca fui roubado ou espancado severamente por muçulmanos (um nariz partido foi o mais grave que me ocorreu) mas conheço mais de 20 pessoas que o foram. Conheço pelo menos duas raparigas que foram violadas por muçulmanos e tenho conhecimento de mais dois casos. Uma rapariga foi cortada na cara por muçulmanos”. - Radovan Karadzic - o sérvio-bósnio acusado de genocídio - é nomeado pelo autor como uma das pessoas que ele gostaria de conhecer, negando que este seja “um assassino e um racista” e dizendo, ao invés, que “pelos seus esforços de tentar livrar a Sérvia do Islão ele deveria ser considerado e recordado como um honrado cruzado e um herói de guerra europeu”;- O autor diz que se sentiu compelido à acção depois de o governo norueguês ter participado nos bombardeamentos de 1999 contra Belgrado durante a guerra do Kosovo, tendo por alvo o inimigo errado - “os nossos irmãos sérvios que queriam expulsar o Islão deportando os muçulmanos albaneses de volta para a Albânia”. - O autor acusa o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg e o seu Partido Trabalhista de perpetuarem os ideais “culturais Marxistas e multiculturalistas” e de doutrinarem a juventude com estas ideias;- “A situação é caótica”, escreve o autor, notando que “milhares de muçulmanos” entram anualmente no país. “Estes traidores suicidas têm de ser parados”, escreve o autor;- O manifesto debruça-se ainda sobre o cenário hipotético de o autor sobreviver a uma missão bem sucedida para tentar acabar com o multiculturalismo: “Quando acordar no hospital, depois de ter sobrevivido às balas, percebo que [. . . ] acordo num mundo de merda, um pesadelo real. Não só todos os meus amigos e a minha família me odeiam e me chamam monstro como os media do mundo global multicultural vão arranjar múltiplas maneiras de me chamar assassino”, de me “vilipendiarem e de me diabolizarem”;
REFERÊNCIAS:
Partidos PAN
Maria de Fátima Bonifácio e a cristandade
Afirma que nem africanos nem ciganos “fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural milenária que dá pelo nome de Cristandade”. Não só isso é factualmente errado, como a própria história da cristandade é, desde a sua fundação, baseada no universalismo e no desejo de abertura a todos. (...)

Maria de Fátima Bonifácio e a cristandade
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 10 Mulheres Pontuação: 2 Ciganos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-07-11 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20190711010623/https://www.publico.pt/n1879196
SUMÁRIO: Afirma que nem africanos nem ciganos “fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural milenária que dá pelo nome de Cristandade”. Não só isso é factualmente errado, como a própria história da cristandade é, desde a sua fundação, baseada no universalismo e no desejo de abertura a todos.
TEXTO: É sempre uma chatice quando pessoas de quem gostamos escrevem textos de que não gostamos, e é ainda uma chatice maior quando nos sentimos moral e profissionalmente obrigados a comentá-los em público. Se este meu artigo sair mais coxo do que é habitual, dêem-me o desconto: eu conheço, gosto e admiro intelectualmente Maria de Fátima Bonifácio. Infelizmente, não gosto nem um bocadinho do artigo “Podemos? Não, não podemos”, não reconheço nele a mulher que admiro, nem percebo como pôde ele ser intelectualmente sustentado com tantas generalizações de cair o queixo — e que, sim (custa-me muito dizer isto), entram mesmo no campo do racismo. Porque é que não fico calado, então, e escrevo sobre outra coisa qualquer? Porque sinto que não devo, nem quero participar numa jogatana esquerda-direita nesta matéria, como alguns já se preparam para fazer, com a claque pró-Bonifácio a defender que ela disse grandes verdades que ninguém tem a coragem de verbalizar e a claque anti-Bonifácio a garantir que o seu artigo é incitação ao ódio e merece perseguição criminal. Seria fácil para mim ignorar o texto original e atirar-me às reacções descabeladas que já ouvi por aí (José Eduardo Agualusa, homem habitualmente ponderado, escreveu que Bonifácio e o PÚBLICO deveriam responder “perante a justiça portuguesa”, por amor de Deus), mas sendo uma estratégia fácil também seria cínica, até por causa de uma palavra que foi invocada e me é muito cara: cristandade. Maria de Fátima Bonifácio afirma no seu artigo que nem africanos nem ciganos “fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural milenária que dá pelo nome de Cristandade”. Não só isso é factualmente errado (estima-se que 40% dos africanos sejam cristãos e os ciganos tendem a adoptar a religião dos países onde se instalam), como a própria história da cristandade é, desde a sua fundação, baseada no universalismo e no desejo de abertura a todos, sejam eles brancos, amarelos ou vermelhos, lusitanos, africanos ou ciganos. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A discussão entre Pedro e Paulo sobre se os gentios, por não serem circuncidados, poderiam ser cristãos, foi ganha por Paulo no século I — ou seja, quase 2 mil anos atrás. Faz algum sentido retomar essa discussão hoje em dia, assumindo que há uns que podem partilhar os valores da cristandade (os circuncidados do século XXI) e outros, coitados, que não podem?Tal como Maria de Fátima Bonifácio, não acredito que todas as culturas se equivalham. Acredito no progresso; acredito que há culturas superiores a outras; acredito que o multiculturalismo assolapado desembocou numa guetização nefasta em certos países ocidentais; acredito que a cultura que produziu os Direitos Universais é infinitamente superior ao wahhabismo ou às tradições ancestrais de mutilação genital feminina; e acredito que existe demasiada complacência em relação ao tratamento das mulheres nalgumas comunidades. Só que pular da crítica a uma determinada cultura para a crítica de todos os indivíduos que a integram é um salto inaceitável, precisamente por ir contra os valores que Maria de Fátima Bonifácio quer defender. A razão é simples: não é possível acreditar numa matriz cultural que diz que podes ser salvo até ao último suspiro (Lucas 23, 39-43) e depois pregar que há grupos de gente condenada a ficar às portas da civilização que tanto consideras. Isso seria, mais uma vez, querer proteger a cristandade traindo os melhores valores que ela tem para nos oferecer.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos cultura campo mulher homem racismo mulheres feminina perseguição
Arcebispo nigeriano pede reacção à violência do Boko Haram igual à gerada pelos atentados de Paris
Ignatius Kaigama: "É necessário que essa atitude exista não apenas quando se trata da Europa, mas também quando se trata da Nigéria, do Níger, dos Camarões e de outros países pobres." (...)

Arcebispo nigeriano pede reacção à violência do Boko Haram igual à gerada pelos atentados de Paris
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 10 Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-04-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ignatius Kaigama: "É necessário que essa atitude exista não apenas quando se trata da Europa, mas também quando se trata da Nigéria, do Níger, dos Camarões e de outros países pobres."
TEXTO: Um arcebispo nigeriano pediu esta segunda-feira que a comunidade internacional dê à Nigéria – país onde se avolumam os ataques dos islamistas radicais do Boko Haram – um apoio semelhante ao que deu à França, depois dos atentados contra o Charlie Hebdo e o supermercado judeu. "Vejo a reacção positiva do Governo francês à questão da violência religiosa depois da morte de cidadãos neste país. É necessário que essa atitude exista não apenas quando se trata da Europa, mas também quando se trata da Nigéria, do Níger, dos Camarões e de outros países pobres", disse à BBC o arcebispo católico de Jos (centro da Nigéria), Ignatius Kaigama. "Que os meios internacionais sejam mobilizados para combater esta gente que provoca tanta tristeza a tantas famílias. "Kaigama falou após mais um fim-de-semana sangrento na Nigéria. Três mulheres kamikaze (uma delas uma criança de dez anos) mataram pelo menos 23 pessoas no Nordeste do país, onde o Boko Haram (o nome significa "contra a educação ocidental') controla uma vasta região e onde autoproclamou um "califado". As palavras do arcebispo foram corroboradas por Anthony Lake, o chefe da Agência das Nações Unidas para a Infância, Unicef: "As imagens destes últimos dias e tudo o que elas implicam para o futuro da Nigéria deveriam iniciar uma acção eficaz. Isto não pode continuar. "O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, muito criticado por não conseguir travar a insurreição islamista, condenou, em comunicado, os atentados de Paris. Mas poucas vezes falou dos massacres no seu próprio país. A guerra do Boko Haram, que quer instaurar um estado islâmico na Nigéria, já matou 13 mil pessoas desde o seu início, em 2009. O ataque contra Baga, uma entreposto comercial no extremo Nordeste, no início de Janeiro, e a cerca de 15 aldeias e vilas vizinhas, foi um dos mais mortíferos do Boko Haram – terão sido massacradas perto de duas mil pessoas; não há números exactos. Baga está nas mãos dos radicais e uma fonte local disse ao jornal Le Monde que não há um único polícia ou militar nigerianos na zona. Esta segunda-feira, um grupo "numeroso" de combatentes islamistas lançou um ataque contra Kolofata, no Noroeste dos Camarões, provocando a fuga dos militares do quartel local e de muitos habitantes, segundo disse à AFP fonte policial. "O ataque visou o centro administrativo" onde está a esquadra da polícia, a junta de freguesia e o aquartelamento da brigada da acção rápida (uma unidade de elite do exército), disse a fonte. "A população, mal ouviu os primeiros disparos, fugiu. "No início de Janeiro, o chefe do Boko Haram, Abubakar Shekau, fez publicar na Internet um vídeo ameaçando os Camarões e o seu Presidente, Paul Biya. "Paul Biya, se não puseres fim ao teu plano maléfico, vais ter a mesma sorte da Nigéria (. . . ). Os teus soldados nada podem contra nós", diz Shekau no vídeo. O Boko Haram lançou há alguns meses uma ofensiva no Noroeste dos Camarões, que tem uma longa fronteira com a zona que controlam no país vizinho. Em Dezembro, o Governo dos Camarões começou a levar a cabo raides aéreos contra o grupo e Shekau prometeu retaliar. Kolofata foi atacada mais do que uma vez e o grupo radical nigeriano já fez incursões nos Camarões com o objectivo de raptar pessoas. Uma das vítimas foi a mulher do vice-presidente, libertada ao fim de algumas semanas de cativeiro. O Governo do Chade, outro país com fronteira com a Nigéria onde o grupo tem realizado raides, anunciou que está a estudar a possibilidade de realizar uma intervenção contra o Boko Haram junto da zona fronteiriça.
REFERÊNCIAS:
Étnia Judeu