Farmacêutica anuncia fim da produção de sedativo usado para injecção letal nos EUA
A única farmacêutica que produzia um dos componentes do cocktail usado pela maioria dos estados norte-americanos na injecção letal deixou de fabricar o sedativo — uma decisão que poderá suspender várias execuções e forçar a uma revisão dos métodos de execução nos EUA. (...)

Farmacêutica anuncia fim da produção de sedativo usado para injecção letal nos EUA
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DATA: 2011-01-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: A única farmacêutica que produzia um dos componentes do cocktail usado pela maioria dos estados norte-americanos na injecção letal deixou de fabricar o sedativo — uma decisão que poderá suspender várias execuções e forçar a uma revisão dos métodos de execução nos EUA.
TEXTO: A decisão é tanto mais inédita porque surge na sequência de pressões feitas por Itália, onde a Hospira planeava retomar a produção do tiopental, suspensa em 2009 por dificuldade na compra de um dos componentes. Os planos foram divulgados pelo jornal La Repubblica, gerando forte contestação e levando o Parlamento italiano a exigir à farmacêutica que seguisse o produto da fábrica até ao consumidor final, para garantir que o analgésico não seria usado em execuções. “Não podíamos cumprir estas exigências e estávamos preocupados que a nossa fábrica e empregados pudessem ser processados”, disse um porta-voz da Hospira. Os 35 estados que aplicam a pena de morte nos EUA usam o tiopental (conhecido pelo nome comercial de Pentothal) na injecção letal. É usado para sedar e reduzir a dor ao condenado, que é paralisado por um segundo composto, antes de um terceiro provocar a paragem cardíaca. A suspensão do seu fabrico levou alguns estados a encomendar o analgésico a uma farmacêutica britânica, mas em Novembro o Governo londrino proibiu novas exportações. Face à ruptura de stocks, as autoridades do Oklahoma decidiram recorrer ao pentobarbital, frequentemente usado na eutanásia de animais. Mas Richard Dieter, responsável de um organismo que recolhe dados sobre a pena capital, diz que noutros estados a decisão poderá demorar vários meses, adiando execuções ou mesmo reabrindo o debate sobre a pena de morte. O Texas admite ter apenas tiopental para duas das quatro execuções planeadas. A decisão da Hospira foi saudada pelos que se opõem à pena capital, reintroduzida nos EUA em 1976. “Estou feliz que a empresa tenha reconhecido as ramificações políticas da venda deste produto, ainda que forçada pelas leis de outro país”, disse Debarah Denno, da Universidade de Direito Fordham, em Nova Iorque. Mas para o Michael Rushford, presidente de um lobby pró-pena de morte, a medida revela o desespero do campo contrário. “Imagino que se usássemos um pelotão de fuzilamento eles perseguiam a [fabricante de armas] Remington. ”
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Carlos e Albertina cruzaram-se na Ajuda em busca de calor e uma refeição quente
No primeiro dia passaram pelo pavilhão 26 pessoas. Algumas recorreram aos técnicos para encontrar um abrigo, mas a maioria queria apenas um aquecedor e uma sopa. (...)

Carlos e Albertina cruzaram-se na Ajuda em busca de calor e uma refeição quente
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-01-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: No primeiro dia passaram pelo pavilhão 26 pessoas. Algumas recorreram aos técnicos para encontrar um abrigo, mas a maioria queria apenas um aquecedor e uma sopa.
TEXTO: Carlos, de 61 anos, dorme na rua, em Santa Apolónia, e Albertina, de 68, vive numa casa, na Graça, com as limitações que a doença de que padece lhe impõe. Ontem cruzaram-se no Pavilhão Desportivo da Ajuda, em Lisboa, onde desfrutaram de uma refeição quente e pelo menos por umas horas deixaram para trás o frio que os tem perseguido nos últimos dias. "Durmo em Santa Apolónia há um ano e tal mas estou a ver se mudo de situação", conta Carlos, de ombros encolhidos num impermeável azul escuro. "Estava na pesca e tudo falhou. É assim, é a lei da vida", acrescenta com alguma resignação, sempre de olhos postos na porta do pavilhão que a Câmara de Lisboa disponibilizou para receber a população de rua nesta vaga de frio. E aquilo que Carlos procura é, tão simplesmente, uma oportunidade para sair da rua. Ontem, e daí a expectativa deste homem de 61 anos, essa oportunidade parecia ter chegado, com a promessa de que já nessa noite ia dormir numa cama, debaixo de um tecto, num abrigo do Exército de Salvação. A solução foi proporcionada pelos técnicos da Câmara de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia, que desde anteontem estão no Pavilhão Desportivo da Ajuda para atender a população sem-abrigo e ajudar a encontrar respostas para os seus problemas. Neste espaço, como sublinha o vereador da Acção Social, Manuel Brito, foram criados pequenos gabinetes para atender com privacidade quem ali se dirige. Roupas e um banhoNo pavilhão, que o vereador explica que continuará de portas abertas 24 horas por dia enquanto se mantiverem as temperaturas baixas, servem-se refeições, distribuem-se roupas e agasalhos, e também se pode tomar banho. Mas o objectivo principal, sintetiza a directora do departamento de Acção Social da autarquia, Sónia Ramos, é mesmo disponibilizar um espaço quente a quem passa as noites na rua. Anteontem passaram pela Ajuda, pelo seu pé ou trazidas por carrinhas de instituições que trabalham com a população sem-abrigo, 26 pessoas, mas só quatro foram reencaminhadas para abrigos. As restantes não quiseram usufruir dessa possibilidade, mas não dispensaram uma refeição cozinhada na tenda da Cruz Vermelha Portuguesa e algumas horas abrigadas do frio. Sentada numa cadeira de plástico branco, com gorro, cachecol e casaco vestido, Albertina passou a tarde de ontem no pavilhão, encostada a um dos vários aquecedores espalhados pelo espaço. "Estava em casa e vim para aqui ver se comia uma sopinha porque sou epiléptica e não posso usar o fogão", conta, enquanto lê O Amigo dos Leprosos, uma revista que trouxe da igreja onde foi assistir à missa. Ontem à tarde havia muitos técnicos mas apenas quatro utentes na Ajuda. Um lia, outro via televisão com uma manta nas pernas e dois estavam simplesmente ali, longe dos sete graus que se faziam sentir nas ruas de Lisboa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei ajuda homem social doença
No seu discurso à nação, Obama falou de empregos, futuro e China
Barack Obama usou a palavra “empregos” 25 vezes. “Futuro”, 15 vezes. “China”, quatro vezes. Eis, muito sucintamente, a mensagem urgente que o presidente americano enviou ao país no seu discurso anual sobre o Estado da União, terça-feira à noite: se quiser continuar a ser a economia mundial número um, apesar da feroz concorrência da China, os Estados Unidos têm de investir em inovação, educação e infra-estruturas. (...)

No seu discurso à nação, Obama falou de empregos, futuro e China
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DATA: 2011-01-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Barack Obama usou a palavra “empregos” 25 vezes. “Futuro”, 15 vezes. “China”, quatro vezes. Eis, muito sucintamente, a mensagem urgente que o presidente americano enviou ao país no seu discurso anual sobre o Estado da União, terça-feira à noite: se quiser continuar a ser a economia mundial número um, apesar da feroz concorrência da China, os Estados Unidos têm de investir em inovação, educação e infra-estruturas.
TEXTO: Num momento em que a América atravessa um período de frustração e pessimismo, Obama apontou directamente ao fantasma que a China representa para muitos americanos, e delineou as áreas estratégicas em que o país terá de investir, se quiser manter o seu domínio económico e “ganhar o futuro”, expressão que usou repetidas vezes. “Temos de ultrapassar o resto do mundo em inovação, em educação e em construção. Temos de tornar a América o melhor lugar para fazer negócio. ”Neste seu discurso no Congresso, destinado a avançar os objectivos da sua administração durante o próximo ano, sabia-se que Obama iria centrar-se sobretudo na economia – a questão era como iria fazê-lo. O presidente americano chegou a comparar o desafio actual com a corrida espacial contra a União Soviética durante a Guerra Fria. E adoptou um tom optimista, patriótico, invocando a noção do excepcionalismo americano repetidas vezes – o tipo de retórica que Ronald Reagan adoptou nas suas duas campanhas presidenciais, na década de 1980. Não é segredo que Obama leu uma biografia de Reagan durante as férias do Natal. O moderadorPara um discurso que demorou meses a ser elaborado e produziu enormes expectativas – no Guardian, o jornalista Michael Tomasky declarou que seria “o discurso sobre o Estado da União mais importante dos últimos 20 anos” –, não foi memorável, nem trouxe surpresas. Foi um discurso panorâmico e cuidadoso, que mostrou o pragmatismo do presidente americano face às novas circunstâncias em que terá de trabalhar nos próximos dois anos, ou seja, com uma nova maioria republicana no Congresso determinada em fazer oposição às suas propostas. Pelas escolhas que fez (incluindo os temas que deixou de fora) e o tom que adoptou, Obama posicionou-se no centro dos debates que dividem os dois partidos, como uma voz de moderação. Apelou à cooperação entre democratas e republicanos, como era esperado: “É o que as pessoas que nos conduziram aqui esperam de nós. Através dos seus votos, decidiram que a governação é agora uma responsabilidade partilhada entre partidos”, disse, referindo-se às eleições intercalares de Novembro, que deram a vitória ao Partido Republicano. Mas Obama também incorporou no seu discurso propostas que têm sido cavalos de batalha para os republicanos – como a redução do défice e a reforma do governo – e ignorou temas que o seu partido esperava ouvir do presidente – como a adopção de medidas mais rigorosas para a posse de armas, no rescaldo do tiroteio em Tucson, Arizona, há duas semanas.
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Palavras-chave guerra educação
Porta-voz da Conferência Episcopal lembra que Governo usou alunos para promover Magalhães
A psicóloga Catarina Ribeiro não vê entraves à participação de crianças em manifestações. "Desde que as crianças não sejam instrumentalizadas e estejam esclarecidas, é uma questão de cidadania", entende a professora da Universidade Católica. (...)

Porta-voz da Conferência Episcopal lembra que Governo usou alunos para promover Magalhães
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A psicóloga Catarina Ribeiro não vê entraves à participação de crianças em manifestações. "Desde que as crianças não sejam instrumentalizadas e estejam esclarecidas, é uma questão de cidadania", entende a professora da Universidade Católica.
TEXTO: A polémica estourou a meio dos protestos pelos cortes no financiamento ao ensino particular e cooperativo. Pais e crianças concentraram-se à porta do Ministério da Educação. E a ministra, Isabel Alçada, respondeu-lhes ser "indigno" usarem crianças. Luís Marinho, do Movimento SOS Educação, não vê onde está o problema: "Era o que faltava eu não poder levar a minha família para uma manifestação de alta dignidade. Foram sempre manifestações digníssimas. " "A exposição pública de crianças em determinados contextos é penosa", salienta Catarina Ribeiro, que tem estudado a participação infantil no contexto judicial. Diz isto ao pensar, por exemplo, numa criança em risco que encontra um benemérito e, depois, aparece na televisão. Não será este o caso. "As crianças têm direito de participar no que lhes diz respeito", sublinha. "O que está em causa é a escola delas. " Fundamental, parece-lhe, é saberem o que estão ali a fazer. Que quer dizer com isto? "Tem de haver uma sensibilização para perceberem que a manifestação não é um show off, é um direito, é uma questão de cidadania. " A psicóloga fala na participação como "um investimento na cidadania activa". "Se não for explicada, as crianças podem não entender a intencionalidade. "Para já, o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, abstém-se de tecer qualquer comentário sobre este assunto. Quer reflectir. O padre Manuel Morujão, da Conferência Episcopal Portuguesa, fez ontem publicamente o que muitos faziam em privado. Lembrou que, no lançamento do Magalhães, o Governo usou crianças. A participação de crianças em actos promocionais está regulamentada, mas o primeiro-ministro pediu desculpa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola educação criança infantil
Mulher brasileira fechada na cave durante 16 anos
Confinada a 12 metros quadrados, sem casa de banho nem luz natural, uma mulher brasileira viveu 16 anos fechada na cave da casa onde o seu marido vivia com a amante. Sebastiana Aparecida Groppo, 64 anos, foi libertada esta semana pela polícia e enviada para um hospital, enquanto o marido, da mesma idade, foi detido. (...)

Mulher brasileira fechada na cave durante 16 anos
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DATA: 2011-01-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Confinada a 12 metros quadrados, sem casa de banho nem luz natural, uma mulher brasileira viveu 16 anos fechada na cave da casa onde o seu marido vivia com a amante. Sebastiana Aparecida Groppo, 64 anos, foi libertada esta semana pela polícia e enviada para um hospital, enquanto o marido, da mesma idade, foi detido.
TEXTO: Alegando que a esposa tinha problemas mentais e se mostrava agressiva, João Batista Groppo fechou-a na cave durante dois períodos distintos, o último dos quais se arrastava desde 2003, na sequência da morte de um dos seus filhos num acidente, relata o “El Mundo”. A família de Sebastiana – nomeadamente os seus irmão e filhos – estava a par do sucedido, mas nunca denunciou a situação nem procurou alternativas. A polícia, alertada por uma denúncia anónima, descobriu a mulher fechada na cave, seminua e deitada numa cama de cimento, com uma manta por cima. O chão estava pejado de urina, fezes e baratas e um primeiro exame médico não detectou indícios de quaisquer problemas graves de saúde ou de agressividade. Mas Sebastiana acusava um quadro de transtornos mentais que poderiam ser consequência do longo período de reclusão. Sem qualquer janela, o único contacto de Sebastiana com o mundo exterior eram os pratos de comida que o seu marido lhe colocava por entre as barras da porta fechada a cadeado. A ventilação era quase inexistente e também não havia electricidade, cortada pelo marido para poupar despesas. “Se a deixasse com luz, ela mantinha-a sempre acesa. Não tenho capacidade para sustentar isso”, terá desabafado o marido na altura da detenção, levada a cabo na quarta-feira. As autoridades ainda estão em estado de choque. Jaqueline Coutinho, delegada para a condição feminina em Sorocaba, cidade a 100 km de São Paulo, resumiu, em declarações à imprensa local, o sentimento geral: “Todos os direitos humanos foram violados. Nem sequer um animal passaria por uma situação tão degradante como a desta vítima. ”Sebastiana e João estiveram casados durante 40 anos. Quando o marido e a amante forem julgados, poderão ser condenados a penas que vão dos dois aos oito anos de prisão. Ao todo, Sebastiana passou 16 anos fechada na cave. Notícia corrigida às 13h04 de dia 29 de Janeiro
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte humanos mulher prisão feminina animal
Chefes da diplomacia dos 27 discutem sanções a regimes de países terceiros
Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE), que se reúnem hoje, em Bruxelas, pela primeira vez em 2011, vão discutir uma série de pacotes de sanções a regimes e personalidades de países terceiros, incluindo a Guiné-Bissau. (...)

Chefes da diplomacia dos 27 discutem sanções a regimes de países terceiros
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DATA: 2011-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE), que se reúnem hoje, em Bruxelas, pela primeira vez em 2011, vão discutir uma série de pacotes de sanções a regimes e personalidades de países terceiros, incluindo a Guiné-Bissau.
TEXTO: Numa reunião com uma agenda muito preenchida, os ministros dos Negócios Estrangeiros, entre os quais Luís Amado, vão ainda preparar, da parte da manhã, no encontro consagrado aos "assuntos gerais", a cimeira de chefes de Estado e de Governo que se celebra na capital belga na próxima sexta-feira, dedicada à energia e inovação. Os debates mais animados deverão ocorrer no âmbito da reunião consagrada aos Negócios Estrangeiros, sob a presidência da alta representante da UE para os Assuntos Externos, Catherine Ashton, com muitos temas em cima da mesa face à série de acontecimentos que abala a actualidade internacional, com destaque para a Tunísia, Egipto, Costa do Marfim e Bielorrússia, mas também Guiné-Bissau. Na sexta-feira, fonte diplomática disse à Lusa que, na reunião de hoje, vai ser tomada a decisão de congelar os bens e proibir os vistos de entrada no espaço europeu a vários responsáveis guineenses, indicando que na lista de cinco nomes estão incluídos o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, tenente-general António Indjai, e o chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto. "Um consenso que não é unanimidade"Portugal já reagiu, pela voz do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, que se mostrou hoje preocupado com as consequências internas para a Guiné-Bissau, caso a União Europeia aprove o congelamento de bens e a proibição de vistos a vários responsáveis deste país. Em declarações à Lusa, o governante salientou que a aplicação de sanções à Guiné-Bissau reflecte "um consenso que não é unanimidade, mas que é uma exigência muito grande por parte de uma maioria de países da União Europeia", mas ressalvou que este é um assunto que Portugal vai "ainda discutir com outros países da UE". Os 27 vão ainda discutir sanções contra o antigo Presidente tunisino Ben Ali, contra o actual regime bielorrusso, e contra o Presidente cessante da Costa do Marfim Laurent Gbagbo.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Dois desaparecidos após naufrágio de veleiro britânico na Póvoa
Um veleiro inglês com três tripulantes naufragou na madrugada de hoje à entrada do porto da Póvoa de Varzim, que estava encerrado. Há dois desaparecidos. (...)

Dois desaparecidos após naufrágio de veleiro britânico na Póvoa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-02-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um veleiro inglês com três tripulantes naufragou na madrugada de hoje à entrada do porto da Póvoa de Varzim, que estava encerrado. Há dois desaparecidos.
TEXTO: O veleiro vinha de Inglaterra, fez escala em Vigo e esta tarde ia trocar um tripulante na marina da Póvoa. No entanto, cerca das 3h30 da madrugada houve um pedido de socorro, quando o barco tentava entrar no porto de pesca da Póvoa, dentro do qual se localiza a marina. Por essa altura, “uma vaga de mar” virou a embarcação, segundo o comandante da capitania do porto, Silva Rocha. Um dos tripulantes, de 24 anos, conseguiu nadar até ao molhe norte do porto, onde depois foi socorrido pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). Estava em hipotermia e foi conduzido para o hospital da Póvoa, mas livre de perigo. Foi este tripulante que deu indicação de que estavam mais dois a bordo, um com 53 ou 54 anos e outro com 23 anos, e que teriam o colete salva-vidas envergado. Os três são ingleses. Estes outros dois tripulantes ainda não apareceram, havendo buscas a decorrer no mar com lanchas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), e também com um helicóptero do Serviço Nacional de Protecção Civil. A barra da Póvoa estava fechada desde ontem à noite, devido às condições do mar. Havia sinalização à entrada do porto e também avisos por rádio, hora a hora. A embarcação virou-se no mar, que a arrastou para o molhe sul do porto, onde o veleiro encostou nas rochas de protecção, bastante danificado.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Retomadas buscas de desaparecidos em naufrágio na Póvoa do Varzim
As buscas aos dois cidadãos ingleses que naufragaram na madrugada de sábado ao largo do porto da Póvoa de Varzim já foram retomadas, segundo fonte do Centro Coordenador de Busca e Salvamentos Marítimos. (...)

Retomadas buscas de desaparecidos em naufrágio na Póvoa do Varzim
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-02-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: As buscas aos dois cidadãos ingleses que naufragaram na madrugada de sábado ao largo do porto da Póvoa de Varzim já foram retomadas, segundo fonte do Centro Coordenador de Busca e Salvamentos Marítimos.
TEXTO: Aquela fonte disse à agência Lusa que as buscas foram retomadas às 7h30, estando no local uma patrulha e uma embarcação salva-vidas. As buscas dos dois cidadãos, desaparecidos desde a madrugada de sábado após terem caído de um veleiro quando pretendiam entrar na marina da Póvoa de Varzim, tinham sido suspensas às 18h43. Um terceiro elemento, com 24 anos, e que fazia parte da tripulação do barco, salvou-se, porque conseguiu nadar até ao molhe norte. Este cidadão foi encaminhado para o hospital e teve alta hospitalar no sábado. O acidente ocorreu cerca das 3h30 de sábado, numa altura em que a barra da Póvoa de Varzim se encontrava fechada devido às más condições do mar. Ao que tudo indica, o barco inglês vinha de Vigo, em Espanha, e dirigia-se à Póvoa, quando uma vaga de mar fez com que “embatesse no molhe norte do porto de pesca local, tendo os três homens sido atirados para o mar”, disse no sábado o capitão do porto da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Um deles “conseguiu nadar até ao molhe sul e acabou por ser resgatado por um grupo de homens que estavam no local na pesca à linha”, acrescentou, baseado em relatos dos pescadores que assistiram ao acidente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens
Ataques de tubarões aumentaram em 2010 para máximo de uma década
Os ataques de tubarões contra humanos aumentaram significativamente no ano passado. Os registos divulgados por um grupo de investigadores norte-americanos dão conta de 79 ocorrências em todo o mundo. É o número mais elevado desde 2000, quando foram reportadas 80. Os Estados Unidos continua a ser o país mais afectado. (...)

Ataques de tubarões aumentaram em 2010 para máximo de uma década
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os ataques de tubarões contra humanos aumentaram significativamente no ano passado. Os registos divulgados por um grupo de investigadores norte-americanos dão conta de 79 ocorrências em todo o mundo. É o número mais elevado desde 2000, quando foram reportadas 80. Os Estados Unidos continua a ser o país mais afectado.
TEXTO: Os ataques são sobretudo frequentes na Florida. A abundante vida balnear deste estado norte-americano ajuda a explicar os 13 casos registados na sua costa, quase tantos como na Austrália, o segundo país com mais ataques (14). Ao todo, houve 36 nos Estados Unidos. Seguem-se na lista África do Sul (oito), Vietname (seis) e Egipto (seis). “De acordo com as probabilidades, devem acontecer mais ataques do que ano anterior”, começou por explicar o ictiologista George Burgess, na apresentação do estudo levado a cabo na Universidade da Florida. “Mas a taxa de ataques não está necessariamente a subir – a população está a crescer e também o interesse na recreação aquática. Isso vai continuar com o crescimento da população”, acrescentou. A média anual de ataques registados ao longo da última década é de 63, 5. O especialista notou, no entanto, que estes predadores não estão ao nível dos humanos, que matam entre 30 a 70 milhões de tubarões anualmente. Por outro lado, a média anual de humanos que morrem na sequência das investidas destes peixes fica-se pela cinco. O cruzamento dos hábitos destas duas espécies pode, ainda assim, resultar em acontecimentos surpreendentes. Foi o que aconteceu em Dezembro, no Egipto, quando se registaram cinco ataques em cinco dias, com uma vítima mortal. “É extremamente incomum para os padrões de ataque de tubarão”, observou George Burgess. O ictiologista, que aconselha quem for atacado a bater no nariz do animal e depois a tentar escapar, sugeriu que na base desta sucessão de ocorrências no Mar Vermelho se deve a um Verão particularmente quente, às carcaças de ovinos lançadas na água recentemente e ao facto de haver mergulhadores a alimentar tubarões e outros peixes nos recifes.
REFERÊNCIAS:
Corpo de idosa esteve nove anos num apartamento
Só nove anos após ter sido dado o primeiro alerta para o desaparecimento é que o corpo de uma idosa que vivia sozinha num apartamento na Rinchoa, concelho de Sintra, foi encontrado. O achado macabro foi feito pela nova proprietária da casa. (...)

Corpo de idosa esteve nove anos num apartamento
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-02-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Só nove anos após ter sido dado o primeiro alerta para o desaparecimento é que o corpo de uma idosa que vivia sozinha num apartamento na Rinchoa, concelho de Sintra, foi encontrado. O achado macabro foi feito pela nova proprietária da casa.
TEXTO: Augusta, que no próximo sábado faria 96 anos, terá morrido em Agosto de 2002. Foi nesta altura que uma vizinha deixou de ver a idosa e alertou as autoridades, como contou Aida Martins ao Correio da Manhã. Segundo esta vizinha, o alerta foi feito à GNR em Novembro do mesmo ano. A Guarda chegou a dirigir-se ao apartamento, mas não entrou, argumentando que não podia arrombar a porta. Quanto a sinais de que a idosa estaria morta em casa, a vizinha contou ao jornal que nunca “houve mau cheiro”. O corpo de Augusta acabou por ser encontrado esta semana pela nova proprietária da casa da idosa, que adquiriu o apartamento num leilão das Finanças. Além de Augusta, a mulher encontrou ainda o cão que lhe fazia companhia morto numa varanda.
REFERÊNCIAS: