E que tal um gelado de leite... materno?
Os benefícios do leite materno já são mundialmente aceites e quase ninguém duvida de que dar de mamar é o melhor para o bebé. Mas uma gelataria londrina decidiu levar este conceito muito mais longe e criou o “Baby Gaga” – um gelado feito com leite materno que promete levar os melhores nutrientes deste fluído humano aos consumidores. (...)

E que tal um gelado de leite... materno?
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DATA: 2011-02-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os benefícios do leite materno já são mundialmente aceites e quase ninguém duvida de que dar de mamar é o melhor para o bebé. Mas uma gelataria londrina decidiu levar este conceito muito mais longe e criou o “Baby Gaga” – um gelado feito com leite materno que promete levar os melhores nutrientes deste fluído humano aos consumidores.
TEXTO: O novo gelado já está à venda e, apesar de alguns comentários iniciais de estranheza e repulsão, a verdade é que muitos clientes acabaram por provar e aprovar o “Baby Gaga”, escreve o diário inglês Guardian. A gelataria Icecreamists, em Covent Garden, já divulgou também que paga cerca de 15 libras (17 euros) por cada 280 mililitros de leite materno doado, vendendo o gelado já misturado com vagens de baunilha e limão e outros ingredientes mais ou menos pelo mesmo valor. “É um produto orgânico, sem químicos e totalmente natural”, explicaram os criativos ao mesmo jornal, assegurando que o produto está a ser bem recebido e que ficará no mercado enquanto os clientes quiserem. Para os que tenham dúvidas sobre a qualidade e segurança do produto, os responsáveis asseguram que só aceitam leite de mães que tenham sido submetidas a exames médicos que comprovem que estão bem de saúde. E lembram que a lei não proíbe o uso de leite humano, apenas exige que seja submetido ao mesmo tipo de controlo de qualidade que os restantes produtos. A gelataria lembra também que o leite de vaca é um fluído animal, pelo que não difere muito do leite materno em termos de proveniência. Para os que não ficarem convencidos com a explicação, há ainda um truque na manga: a Icecreamists apresenta o “Baby Gaga” num bonito copo de martini e junta-lhe uma pitada de nitrogénio líquido.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei vaca animal
Portas vai propor no Parlamento medidas para regular salários dos gestores públicos
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, anunciou que o partido vai apresentar “na próxima semana” na Assembleia da República (AR) quatro medidas para regular os salários dos gestores públicos, considerando que existem situações “extravagantes” nessa área. (...)

Portas vai propor no Parlamento medidas para regular salários dos gestores públicos
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DATA: 2011-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O líder do CDS-PP, Paulo Portas, anunciou que o partido vai apresentar “na próxima semana” na Assembleia da República (AR) quatro medidas para regular os salários dos gestores públicos, considerando que existem situações “extravagantes” nessa área.
TEXTO: Os centristas viram, recentemente, um projecto de lei elaborado pelo partido ser aprovado na AR e, nesse sentido, pretendem que a discussão na especialidade, que inicia na próxima semana, conte com quatro pontos que consideram “muito simples”. De acordo com Paulo Portas, a primeira medida passa por definir um “limite” aos salários dos gestores públicos, a segunda diz respeito às remunerações variáveis que os centristas consideram que “só devem existir se houver bons resultados de gestão”. A terceira medida apresentada pelo líder do CDS-PP passa por “acabar” com as indemnizações especiais, que levam a que os gestores públicos “recebam milhões de euros às vezes por terem feito péssima figura” e em quarto lugar o CDS-PP quer “acabar” com as acumulações remuneradas em conselhos de administração de empresas que “são filhas” das empresas públicas mãe. Paulo Portas falava aos jornalistas em Vale de Cavalos (Portalegre), à margem de um jantar convívio de tomada de posse da Comissão Política Distrital de Portalegre do CDS-PP, inactiva há cerca de vinte anos, e agora presidida por António José Batista. “Chama-se a isto moderar, disciplinar, tendo em atenção as questões de mercado, sobretudo numa altura em que se pede austeridade à sociedade, mas não se pratica essa austeridade nos conselhos de administração das empresas públicas”, concluiu.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei
Governo criou 70 grupos de trabalho e comissões envolvendo 590 pessoas
O actual Governo de José Sócrates já criou 42 grupos de trabalho, 20 comissões, dois conselhos, dois grupos consultivos, uma coordenação nacional, um observatório e uma estrutura de missão desde que tomou posse no final de 2009. A pesquisa efectuada pelo PÚBLICO nos despachos publicados em Diário da República permitiu concluir que há grupos de trabalho que se sobrepõem a comissões, e comissões que se justapõem a outras e à actividade que deveria ser realizada por organismos e entidades já existentes na Administração Pública. (...)

Governo criou 70 grupos de trabalho e comissões envolvendo 590 pessoas
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DATA: 2011-02-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O actual Governo de José Sócrates já criou 42 grupos de trabalho, 20 comissões, dois conselhos, dois grupos consultivos, uma coordenação nacional, um observatório e uma estrutura de missão desde que tomou posse no final de 2009. A pesquisa efectuada pelo PÚBLICO nos despachos publicados em Diário da República permitiu concluir que há grupos de trabalho que se sobrepõem a comissões, e comissões que se justapõem a outras e à actividade que deveria ser realizada por organismos e entidades já existentes na Administração Pública.
TEXTO: A grande maioria dos mais de 590 membros que integram estas estruturas já são trabalhadores ou dirigentes públicos e não são remunerados. Mas não é possível chegar a uma conclusão quanto aos encargos que todas estas estruturas representam para o erário público, uma vez que a maioria dos despachos é omissa quanto aos custos remuneratórios e logísticos a suportar pelos diferentes organismos dos ministérios. Só num caso - a comissão para a optimização dos recursos educativos, criada a 27 de Julho de 2010 - se revela de forma transparente o custo total da estrutura: 399. 025, 39 euros, que iriam ser suportados durante três anos, caso não tivesse sido extinta em Novembro passado no âmbito das medidas de contenção de despesa. E só em 12 diplomas é dito expressamente que os membros não são remunerados. Multiplicidade de situaçõesA análise permitiu ainda detectar uma multiplicidade de situações de pagamento ou não de ajudas de custo, senhas de presença, despesas de representação e transportes, entre outras. Há casos em que os membros recebem apenas algumas. A juntar a isto, muitas comissões e grupos de trabalho estão autorizados a recorrer a consultoria externa ou a "personalidades de reconhecido mérito", cuja remuneração também não é divulgada. Confrontado com esta informação, o Ministério das Finanças respondeu: "Os membros dos grupos de trabalho detêm determinado estatuto jurídico, ou podem até ser estruturas em que as pessoas não são remuneradas, já que, na maioria dos grupos de trabalho, os respectivos membros são já trabalhadores ou dirigentes em funções públicas e, noutros casos, membros de gabinetes governamentais, nestes casos não remunerados especificamente pelo exercício de funções nestes grupos, nos termos da lei. " Acrescentando que, "nos casos em que haja lugar à remuneração específica - quando os membros não pertençam à Administração Pública -, a mesma varia consoante o grau de complexidade da função a desempenhar no âmbito do grupo de trabalho". Sobreposição de funçõesEm relação à sobreposição de funções, detectam-se alguns casos sintomáticos. A 12 de Fevereiro, o ministro da Agricultura criou um grupo de trabalho para promover "a internacionalização das empresas agrícolas e agro-industriais, fileira florestal e pescas". A 27 de Outubro, o mesmo António Serrano criou uma comissão para "promover a internacionalização dos sectores agrícola, florestal e das pescas". E isto já depois de o Governo (Negócios Estrangeiros, Finanças e Economia) ter criado a 29 de Abril a comissão interministerial para a Internacionalização, a qual "pode convocar representantes de outros ministérios, nomeadamente da Agricultura". Confrontada com esta questão, a porta-voz de António Serrano negou qualquer sobreposição. "Da estratégia definida pelo Grupo de Trabalho para a promoção da Internacionalização (GTI) resultaram muitas acções que estão a ser implementadas. Uma delas foi precisamente a criação da Comissão para a Internacionalização. A comissão criada é consequência do trabalho apresentado pelo GTI", afirmou ao PÚBLICO. Outros exemplos envolvem os ministérios das Finanças, Saúde e Educação. Apesar de a equipa das Finanças e estes ministérios já terem organismos com essa competência, e de Teixeira dos Santos ter criado em 2006 a figura do "controlador financeiro" (equiparado para efeitos remuneratórios a director-geral), para "acompanhar e melhorar a execução orçamental" em todos os ministérios, o ministro das Finanças criou dois grupos de trabalho - um com a ministra da Saúde (21 de Junho de 2010), outro com a da Educação (14 de Julho) - com a missão de "acompanhar a execução orçamental e financeira das entidades que integram o Serviço Nacional de Saúde" e "acompanhar as medidas para o sector da Educação no OE2010, PEC 2013 e a actividade da Parque Escolar".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei educação
Lisboa com 687 postos para carregar veículos eléctricos até ao Verão
Lisboa vai ter 687 postos de carregamento de veículos eléctricos, distribuídos por todas as zonas da cidade, em funcionamento até ao Verão. O presidente da autarquia admite que nos primeiros anos a oferta vai superar a procura, mas defende que só assim se convence os portugueses a adquirir carros movidos a electricidade. (...)

Lisboa com 687 postos para carregar veículos eléctricos até ao Verão
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DATA: 2011-03-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Lisboa vai ter 687 postos de carregamento de veículos eléctricos, distribuídos por todas as zonas da cidade, em funcionamento até ao Verão. O presidente da autarquia admite que nos primeiros anos a oferta vai superar a procura, mas defende que só assim se convence os portugueses a adquirir carros movidos a electricidade.
TEXTO: “Não podíamos ficar à espera que a indústria produzisse as viaturas. Só havia uma forma de romper isto: pôr o ovo, para que do ovo possa nascer a galinha”, disse António Costa, justificando assim a instalação de mais de seis centenas de postos de carregamento. Um investimento, realizado no âmbito do programa governamental Mobi. e, que segundo o presidente da câmara vai tornar Lisboa “a primeira capital europeia com uma rede de abastecimento” de veículos eléctricos. O vereador do Ambiente Urbano anunciou esta manhã onde vão ficar localizados esses postos de carregamento, 54 dos quais já estão instalados e “em teste”. Segundo Sá Fernandes, houve a preocupação de garantir que toda a cidade fica coberta mas também de proporcionar uma oferta maior “em áreas com mais serviços”. Tiago Farias, vogal do conselho de administração da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), explicou que metade dos postos (nos quais carregar uma bateria levará cerca de seis horas) ficará no interior de parques de estacionamento, devendo ser criadas avenças mensais para os condutores de carros eléctricos. Os restantes postos serão instalados na via pública: mais de cem em lugares tarifados (o que obrigará a pagar estacionamento) e os restantes em áreas em que a EMEL não está presente. Segundo João Dias, coordenador do projecto governamental Mobi. e, o abastecimento de carros eléctricos será gratuito “até Junho”. Este responsável acrescentou que o Governo está neste momento a trabalhar numa portaria que definirá qual o custo máximo que os fornecedores de electricidade poderão cobrar no futuro aos utilizadores dos postos de carregamento. No final da apresentação da rede municipal de postos de carregamento eléctrico, que decorreu no Cinema São Jorge, António Costa e os vereadores que participaram na iniciativa deslocaram-se até à Praça do Município em carros eléctricos. O presidente conduziu um Mitsubishi i-MiEV e explicou que a autarquia já tem ao seu serviço dois desses veículos e dois Smart, num esforço de alteração da sua frota que será alargado assim que for possível fazer a aquisição de veículos eléctricos através de uma central de compras do Estado.
REFERÊNCIAS:
Tempo Junho
Tesouros afegãos desaparecidos recuperados 20 anos depois
Tesouros destruídos e roubados durante os anos 90 pelos talibãs no Afeganistão estão a aparecer graças a um desconhecido, noticiou o britânico "The Independent". (...)

Tesouros afegãos desaparecidos recuperados 20 anos depois
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DATA: 2011-03-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Tesouros destruídos e roubados durante os anos 90 pelos talibãs no Afeganistão estão a aparecer graças a um desconhecido, noticiou o britânico "The Independent".
TEXTO: Quase 20 anos depois de grande parte do Museu Nacional do Afeganistão, em Cabul, ter sofrido os danos nefastos da guerra civil, 20 fragmentos de marfim que datam do século I foram agora identificados e adquiridos por um comerciante londrino, cuja identidade não foi revelada, e estão a ser devolvidas ao Afeganistão. O tesouro, descoberto em 1937 e 1939 por arqueólogos franceses na cidade de Begram, norte de Cabul, está entre as colecções mais famosas do país. As peças agora encontradas e já analisadas por cientistas serão expostas em conjunto com outros 200 artefactos, cedidos pelo Museu Nacional do Afeganistão, no British Museum, em Londres, a partir de 3 de Março. A exposição tem como objectivo promover e salvaguardar o património cultural do Afeganistão e apresentará objectos antigos em ouro, vidro, pedra e marfim pertencentes ao património afegão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra marfim
CDS vai viabilizar revogação do diploma para o ensino básico
O CDS-PP não vai travar a cessação de vigência do diploma sobre a reforma curricular do ensino básico, que será votada amanhã, indicou ao PÚBLICO fonte do grupo parlamentar. (...)

CDS vai viabilizar revogação do diploma para o ensino básico
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DATA: 2011-03-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O CDS-PP não vai travar a cessação de vigência do diploma sobre a reforma curricular do ensino básico, que será votada amanhã, indicou ao PÚBLICO fonte do grupo parlamentar.
TEXTO: Segundo a mesma fonte, o CDS preferia que o diploma fosse alterado, tendo apresentado uma proposta nesse sentido. Como o Governo já manifestou que não vai introduzir alterações e os outros partidos da oposição optaram por impor a revogação do diploma, os deputados do CDS não votarão contra esta pretensão. A concretizar-se esta indicação, o decreto-lei ficará sem efeito a partir de amanhã. No debate sobre as apreciações parlamentares do diploma requerido pelo CDS, PCP e BE, o deputado centrista José Manuel Rodrigues não adiantou qual seria o sentido de voto. Rodrigues reafirmou que o seu partido apoia a supressão da Área de Projecto, defende que o Estudo Acompanhado só deve existir no início do percurso escolar e que se deve manter o par pedagógico em Educação Visual e Tecnológica, que é o principal cavalo de batalha do CDS. "Já percebemos que o Governo não quer mudar nada. A responsabilidade para que amanhã não haja decreto-lei é inteiramente do PS e de quem viabilizou o Orçamento", disse. PSD, PCP e Bloco de Esquerda já anunciaram que vão votar pela revogação do diploma. Esta só será efectiva com a votação ou a abstenção do CDS. Ana Drago, do Bloco de Esquerda, instou o CDS a que revele ainda hoje qual será a sua posição na votação dos pedidos de cessação de vigência do diploma, que acontecerá amanhã. "É indispensável que se saiba se, amanhã, a Assembleia da Repúblcia será capaz de travar este diploma ou se o CDS vai permitir que, a partir de Setembro, milhares de professores sejam despedidos", disse. Falando no Parlamento, o secretário de Estado, Alexandre Ventura, acusou o PSD, como já o fizera a ministra Isabel Alçada de manhã, de "sabotar a execução orçamental" já que, reafirmou, a revogação do diploma sobre a reorganização curricular levará, já neste ano, a um aumento de despesa de 43 milhões de euros. Ventura reafirmou também a acusação de Alçada de que a iniciativa dos partidos da oposição é "inconstitucional". Bernardino Soares, do PCP, refutou a acusação, também feita pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, afirmando que a iniciativa da oposição não propõe aumento da despesa, situação que é vedada pela Constituição. "Não propormos que se contratem mais professores, que se abram mais escolas", friosu, acrescentando que o que resultará da revogação do diploma é a manutenção da actual situação. Respondendo ao deputado Pedro Duarte, do PSD, que questionou Ventura onde irá poupar 43 milhões de euros, o secretário de Estado afirmou que "o Ministério de Educação vai despedir zero professores". "Quarenta e três milhões em poucos meses é muito dinheiro. Onde vão poupar? No giz?", contrapôs o deputado social-democrata, que acusou o Governo de ter "uma agenda neo-liberal escondida que visa o despedimento de muitos professores". Hoje de manhã, em conferência de imprensa, Alçada indicou, referindo-se aos contratos que anualmente são celebrados pelas escolas destinados a suprir necessidades: “Naturalmente o facto de existirem medidas que melhoram o currículo irá naturalmente implicar uma alteração no número de horários que as escolas disponibilizam”. Estas necessidades são supridas pelos professores contratados, que são cerca de 25 mil. A ministra reafirmou que os professores do quadro continuarão nas escolas. "Se persistirem em solicitar a cessação de vigência do diploma assumem a responsabilidade de contribuir para o aumento da despesa pública", acusou Jorge Lacão. Segundo o ministro dos Assuntos Parlamentares, a oposição fica assim "solenemente avisada" das consequências da sua acção. Pedro Duarte, do PSD, insistiu que, com as declarações de hoje de Alçada, o Ministério da Educação assumiu que a principal razão da reforma proposta "é orçamental e não pedagógica. E assumiu também, pela primeira vez, que vai despedir professores.
REFERÊNCIAS:
Por que é que vou participar (ou não) no protesto da “geração à rasca”?
O protesto "apartidário, laico e pacífico" da "geração à rasca" - marcado para 12 de Março em 10 cidades do país (Braga, C. Branco, Coimbra, Faro, Guimarães, Leiria, Lisboa, P. Delgada, Porto e Viseu) - pretende juntar pessoas que vivem em situações laborais e sociais precárias ou que estão descontentes com a actual situação política e económica do país. São os jovens que compõem a "geração sem remuneração" de que fala a música “Parva Que Sou”, dos Deolinda, adoptada por vários protagonistas e apelidada de "hino geracional". O PÚBLICO convida os leitores que pretendem participar na manifestação de sábado a explicarem os motivos do seu protesto. Os leitores que estão contra a manifestação podem igualmente enviar a sua opinião. Os textos devem ser enviados para o email leitores@publico.pt com o nome, idade, residência e profissão do seu autor. O PÚBLICO reserva-se o direito de editar e seleccionar os contributos enviados. (...)

Por que é que vou participar (ou não) no protesto da “geração à rasca”?
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O protesto "apartidário, laico e pacífico" da "geração à rasca" - marcado para 12 de Março em 10 cidades do país (Braga, C. Branco, Coimbra, Faro, Guimarães, Leiria, Lisboa, P. Delgada, Porto e Viseu) - pretende juntar pessoas que vivem em situações laborais e sociais precárias ou que estão descontentes com a actual situação política e económica do país. São os jovens que compõem a "geração sem remuneração" de que fala a música “Parva Que Sou”, dos Deolinda, adoptada por vários protagonistas e apelidada de "hino geracional". O PÚBLICO convida os leitores que pretendem participar na manifestação de sábado a explicarem os motivos do seu protesto. Os leitores que estão contra a manifestação podem igualmente enviar a sua opinião. Os textos devem ser enviados para o email leitores@publico.pt com o nome, idade, residência e profissão do seu autor. O PÚBLICO reserva-se o direito de editar e seleccionar os contributos enviados.
TEXTO: Este é o primeiro contributo:Nome: Pedro LoureiroIdade: 34 anosResidência: CoimbraProfissão: GestorPorque é que eu vou à manifestação?Confesso que as minhas motivações para ir à manifestação têm como pano de fundo uma questão geracional, que se revela no quotidiano ao nível social, económico e político. Vou manifestar-me pelos seguintes motivos:1) Falta de solidariedade intergeracionalNum primeiro nível geracional, menciono uma classe de pseudo yuppies, que assumiu o comando de instituições e empresas, baseando a sua actuação no individualismo, no culto da personalidade, contaminando-as com políticas de exigência oca e de sobreposição do orgulho pessoal ao objectivo comum. Promovem a segregação hierárquica e são os verdadeiros promotores do recibo verde, que serve de seguro na protecção à concorrência de gerações vindouras, naturalmente mais actualizadas e preparadas, e em condições de vingar no mercado de trabalho, tal como esta geração vingou nas décadas de 80 e 90. Por outro lado, há invariavelmente - no Estado, nas empresas, etc. - um gap remuneratório que se pode apelidar de Pré-2000 e Pós-2000: todos os que atingiram um determinado patamar antes do início desta década, ganham em média 30, 40, 50%, ou até mais, do que uma pessoa em igual posição e categoria que tenha entrado depois disso. Não tem a ver com capacidade ou qualificações, mas sim com os eternos "direitos adquiridos". Aqui, entramos num 2º patamar geracional: dos direitos adquiridos no pós-25 de Abril, que garantem postos e estatutos inabaláveis, que permitem que haja reformados actualmente com 55/60 anos (reformaram-se aos 45/50) a receber 4, 5, 6. 000 euros, mas com um histórico de descontos que não dão nem para cinco anos de reforma nesses níveis remunatórios. Em contrapartida, aqueles que hoje suportam, com descontos para a Segurança Social, estas reformas principescas, terão na melhor das hipóteses 50% do vencimento médio de todo o histórico de vencimentos. O princípio de solidariedade tem limites e o conceito de direitos adquiridos é criminoso - corrói a sociedade e aniquila qualquer vontade de correr riscos ou empreender. Perante este cenário, não admira que ambição profissional de um jovem seja o de ser funcionário público com horário 9-17h e 3000 euros líquidos ao fim do mês. Aquilo que os pais conseguiram. Não reclamo a solidariedadezinha, esmolas ou paternalismo com as gerações mais novas. Quero apenas igualdade e estabilidade nos "direitos adquiridos". A este ritmo, os nossos filhos vão fazer parte da "geração 100 euros". Um país não pode viver a várias velocidades. 2) Um corte com o status quoO empreendedorismo em Portugal é uma ciência desenvolvida por génios da função pública – quadros e professores - cuja experiência de gestão se resume ao condomínio do prédio onde habitam. A AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal], o IAPMEI [Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação] e afins são “gamelas” para toda uma série de afilhados e apaniguados, que desde cedo aprenderam a mexer cordelinhos para se instalarem num tacho para-político. Nos organismos estatais de apoio ao desenvolvimento empresarial, a burocracia é a palavra de ordem. Qualquer candidatura ao QREN tem procedimentos próprios de um país subdesenvolvido, envolvendo qualquer promotor numa camisa-de-forças, que é oposta à agilidade que o mercado global exige hoje a uma empresa.
REFERÊNCIAS:
Entidades IAPMEI
Tanques de Khadafi cercam Zauia e aviões bombardeiam Ras Lanuf
Dezenas de tanques das forças leais ao líder líbio Muammar Khadafi fecharam cerco esta manhã sobre os rebeldes que mantêm a defesa de terreno na praça principal da cidade de Zauia, sob intensos ataques ao longo dos últimos dias e um “pesado” balanço de vítimas mortais. (...)

Tanques de Khadafi cercam Zauia e aviões bombardeiam Ras Lanuf
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DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dezenas de tanques das forças leais ao líder líbio Muammar Khadafi fecharam cerco esta manhã sobre os rebeldes que mantêm a defesa de terreno na praça principal da cidade de Zauia, sob intensos ataques ao longo dos últimos dias e um “pesado” balanço de vítimas mortais.
TEXTO: “Estamos a ver os tanques, estão por todo o lado”, relata um dos combatentes da rebelião em Zauia, citado pela agência noticiosa britânica Reuters. A mesma testemunha descreve que as forças de Khadafi (tropas, milícias e mercenários) controlam a estrada principal e os subúrbios de Zauia, cidade estratégica dada a sua localização a 44 quilómetros para Oeste de Trípoli, a capital, sob domínio do regime líbio. Zauia, cidade de 250 mil habitantes, assistiu aos mais violentos combates e bombardeamentos nesta última semana – quando a revolta segue já para o 23º dia consecutivo – e as descrições dos habitantes são de enorme desespero. “Há tantas pessoas mortas e nem sequer as conseguimos enterrar. Zauia está deserta. Não há ninguém nas ruas. Nem animais. Nem pássaros no céu”, conta o rebelde, que se identificou como Ibrahim. Um residente reporta que “Zauia como a conhecíamos já não existe”: “Eles têm estado a atacar desde de manhã até à noite. As ruas estão pejadas de corpos. Não há electricidade, nem água. Estamos isolados do resto do mundo”. As agências noticiosas descrevem a partir de testemunhos de residentes e combatentes da rebelião na cidade que as forças de Khadafi e os rebeldes estão neste momento separados por cerca de quilómetro e meio e que há atiradores furtivos no topo dos telhados, os quais disparam sobre quem quer que saia à rua. Grande parte da cidade está em ruínas, sobretudo após os intensos bombardeamentos aéreos de ontem, é ainda testemunhado à BBC – que frisa ter tido todas as suas equipas de reportagem impedidas de entrar em Zauia pelas tropas de Khadafi. A televisão estatal líbia sustentou que as forças do regime recuperaram já a cidade. “Podíamos dizer que controlamos a área a 100 por cento, mas falemos antes em 90 por cento uma vez que os sabotadores ainda estão espalhados dentro da cidade”, atestava um soldado. Noutro testemunho, o capitão de uma das unidades leais ao regime precisava que “ainda há por aqui uns grupos de ratos, escondidos nalguns becos e dentro de casas, mas estamos a capturá-los um atrás do outro”. Estes combates obrigaram entretanto ao encerramento das operações de uma das maiores refinarias da Líbia, nos arredores de Zauia, com capacidade de produzir 120 mil barris de petróleo por dia. “Foram disparadas armas pesadas bem perto e não podemos manter a refinaria a funcionar nestas condições”, explicou um responsável do complexo petrolífero, citado pela agência noticiosa britânica Reuters. A refinaria tem-se mantido a funcionar, a 70 por cento da sua capacidade, ao longo das duas últimas semanas, já depois de Zauia ter sido conquistada pela rebelião e mesmo durante as primeiras tentativas do regime para recuperar a cidade. Do lado Leste do país – cujo território está praticamente todo sob o controlo da rebelião – as forças do regime líbio mantiveram pressão sobre algumas das cidades “libertadas”, incidindo particularmente no porto petrolífero de Ras Lanuf e destruindo com raides aéreos um dos principais sistemas de abastecimento de água da cidade. Hoje a cidade voltou a ser alvo de artilharia pesada pelas tropas de Khadafi, mas sem causar nenhumas vítimas, segundo foi testemunhado pelo correspondente da agência noticiosa francesa AFP no local, descrevendo o barulho de “fortes explosões” a apenas cinco quilómetros para Oeste de Ras Lanuf, junto ao terminal petrolífero de Es Sider. Os aviões mantêm patrulhas frequentes da área, assim como da cidade de Benjawad, a apenas 30 quilómetros de distância, reconquistada no domingo pelas forças leais ao regime.
REFERÊNCIAS:
Tempo domingo
João Nuno Martins: Por que é que NÃO VOU participar no protesto da "geração à rasca"?
Nome: João Nuno MartinsIdade: 38 anosResidência: LisboaProfissão: Produtor Artístico (...)

João Nuno Martins: Por que é que NÃO VOU participar no protesto da "geração à rasca"?
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DATA: 2011-03-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nome: João Nuno MartinsIdade: 38 anosResidência: LisboaProfissão: Produtor Artístico
TEXTO: Preciso esclarecer, antes de mais, que sinto tristeza por não me poder juntar à manifestação de dia 12. Tristeza porque, apesar de me sentir revoltado por ver o nosso país ser saqueado por uma classe política e financeira sem escrúpulos, que despreza as necessidades mais elementares dos cidadãos, e que se aproveita do nosso esforço, não me revejo minimamente no texto do manifesto que norteia esta manifestação nem nas patetices infantis e demagógicas que tenho ouvido da boca de ALGUNS dinamizadores do protesto. Tristeza também porque sinto um enorme desejo de me manifestar seriamente e exigir mudanças concretas na nossa governação, mas não me parece que seja isso que este movimento quer. A verdade é que nem o movimento, ele próprio, sabe o que quer. Sinto que é tempo de mudar, de lutar pela mudança, de fazer ouvir a voz de um povo que está farto de fazer sacrifícios para sustentar um sistema que apenas se interessa por si próprio. Mas mudar mesmo, de raiz, a sério. Acabar com um sistema que nos exige esforço e sofrimento, enquanto aqueles em quem depositamos a nossa confiança vivem na abastança, exibindo uma vida sumptuosa sem o menor pudor. É preciso mudar, reformular o sistema democrático (?) que temos, que nos pede o aval uma vez de quatro em quatro anos e nos ignora absolutamente o resto do tempo. É preciso mudar. Rever e ajustar os vencimentos dos detentores de cargos públicos. Acabar com as regalias principescas, com os carros e motoristas, com as ajudas de custo palacianas, assessores e adjuntos e secretárias. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com salários irreais. Acabar com a possibilidade da transição de mandatos de governo para conselhos de administração de grandes grupos económicos. Acabar com o sigilo bancário de detentores de cargos públicos. Acabar com a impunidade. Enfim, acabar com o escândalo que tem sido a governação deste país e mudar as regras do jogo para que nas próximas eleições os novos candidatos saibam que a fonte de riqueza e estabilidade vitalícia que eram a governação e o poder, acabaram de uma vez por todas neste país. Mudar, mudar, mudar. Quero ver no poder gente que trabalha a sério. Gente competente com princípios e valores sólidos. Gente qualificada, com visão global e consciência colectiva. Gente séria e responsável. Mas esta mudança que eu desejo nunca acontecerá se não soubermos e estivermos absolutamente convictos do que queremos. E acima de tudo não se fará se não tivermos consciência de que temos que ser nós os primeiros a mudar. Cada um de nós. Na sua casa. No seu condomínio. No seu emprego. Na sua cidade. Na sua Rua. No seu grupo de amigos. No seu íntimo. Na sua mentalidade.
REFERÊNCIAS:
Marcas COM NOS GLOBAL
Destroços encontrados deverão ser da embarcação Ana da Quinta
Os destroços encontrados ontem ao início da noite a cerca de 150 milhas da ilha das Flores, nos Açores, onde na manhã de quinta-feira desapareceu uma embarcação de Vila Praia de Âncora com nove homens a bordo deverão pertencer mesmo ao Ana da Quinta. Foi o que conseguiu apurar esta manhã o PÚBLICO junto de familiares dos tripulantes. (...)

Destroços encontrados deverão ser da embarcação Ana da Quinta
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os destroços encontrados ontem ao início da noite a cerca de 150 milhas da ilha das Flores, nos Açores, onde na manhã de quinta-feira desapareceu uma embarcação de Vila Praia de Âncora com nove homens a bordo deverão pertencer mesmo ao Ana da Quinta. Foi o que conseguiu apurar esta manhã o PÚBLICO junto de familiares dos tripulantes.
TEXTO: Até agora ainda não há confirmação oficial porque o armador, António Cunha, tem de reconhecer os pedaços de barco encontrados, mas as famílias já foram informadas que os pedaços de embarcação são do pesqueiro. Em Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha, a comunidade piscatória ainda tem esperanças que os pescadores estejam vivos, porque duvida de um naufrágio provocado pelo mar. As condições marítimas não justificam o desaparecimento do Ana da Quinta, construído em ferro, com 20 metros e mais de 100 toneladas, equipado com os mais modernos meios de comunicação de segurança e comunicação. Com apenas sete anos de actividade, a embarcação possuía rádio-baliza, que dispara sempre que acontece um naufrágio, e caixa azul, que aponta a localização da embarcação, mesmo que esta vá ao fundo. Os dois equipamentos estão mudos há dois dias. A esperança aponta para um incêndio a bordo do pesqueiro que tenha dado tempo aos homens para subirem aos botes salva-vidas. A bordo do Ana da Quinta iam nove pescadores experientes, com idades acima dos 40 anos. Seis deles são de Vila Praia de Âncora, todos casados e com filhos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens comunidade desaparecimento