CGTP na rua, pelos direitos ao emprego, aos salários justos e contra o FMI
Com bandeiras, cravos e camisolas vermelhas, os trabalhadores da CGTP comemoraram hoje o 1.º de Maio, em Lisboa. (...)

CGTP na rua, pelos direitos ao emprego, aos salários justos e contra o FMI
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.7
DATA: 2011-05-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Com bandeiras, cravos e camisolas vermelhas, os trabalhadores da CGTP comemoraram hoje o 1.º de Maio, em Lisboa.
TEXTO: Uma estrela dourada brilha no meio da boina vermelha. Orgulhosamente colocada na cabeça de Augusto Ramos, de 73 anos, antigo carpinteiro da construção civil. Ele avança no meio das pessoas que se vão concentrando, na Alameda, em Lisboa, para comemorar o 1. º de Maio, Dia do Trabalhador. Natural de Torres Novas, militante do Partido Comunista (PCP) exibe a boina vermelha com orgulho. “Já a tenho há uns 30 anos, comprei-a na festa do Avante”. Num saco de plástico, traz duas bandeiras: uma, nacional, outra, do PCP. Irá agitá-las assim que chegar a manifestação que vem do Martim Moniz e Carvalho da Silva, o secretário geral da central sindical, começar a discursar. Hoje Augusto Ramos recebe uma reforma de 370 euros por mês, o único rendimento com que vive. Diz que “nunca” faltou a um 1. º de Maio principalmente agora “com a crise e o desemprego, a minha obrigação é participar”. A sua análise da situação do país é curta e simples: “Isto está assim porque há muitos ladrões. O rico é cada vez mais rico e o pobre é cada vez mais pobre. Para mudar é preciso produzir e não comprar tanto lá fora”. Enquanto não chegam os "camaradas" que vêm na manifestação, vai comer um caldo verde e uma sardinha, “como é tradição”. Como é habitual, há várias bancas que vendem comida e bebida: sardinhas a um euro, bifanas a 1, 90€, água a 0, 50€, vinho a 0, 60€, cerveja a 1, 10€. As pessoas fazem fila para comer por baixo das faixas de pano onde se lêem frases como “Viva o 1. º de Maio, Por um Salário Justo e pelo Emprego” ou “Emprego com Direitos contra Despedimentos”. Mais pessoas vão chegando. Muitas com camisolas e chapéus vermelhos, cravos ao peito, camisolas da CGTP. Há famílias com crianças, pessoas que trazem cães com lenços amarrados à cabeça. Canções de intervenção levantam os ânimos, perante a chuva prestes a cair. “A minha preocupação principal é que os políticos se entendam”, diz Rogério Ferrolho, empregado dos CTT que por ali passou e resolveu tirar umas fotografias ao palco onde decorrerá o comício com dezenas de bandeiras desfraldadas. “Isto está tudo embrulhado, o país é uma confusão, não se sabe se vale ou não a pena ir votar”. Mais abaixo há uma fila de mesas onde grupos de homens indiferentes à movimentação em redor, jogam dominó e cartas como todos os dias. Junto ao parque infantil cheio de crianças, Prazeres Gonçalves, de 65 anos, simpatizante do PCP, ex embaladora de uma fábrica, hoje com uma reforma de 300 euros, veio assistir ao comício, como faz todos os anos. “Preocupa-me a crise. E queria que não roubassem tanto”, diz. Indigna-se com a passividade e o silêncio. “Fica tudo calado, ninguém diz nada”. Mas tem esperança. “Isto tem de mudar”. Discretamente, Pedro Gomes, de 28 anos, observa o movimento e espera os discursos. Celebrar o Dia do Trabalhados é “importante”, considera porque “é sempre importante a consciencialização das pessoas” e que não haja “tanta alienação”. Estudante de Engenharia do Ambiente e empregado de mesa em part-time, Pedro Gomes é da opinião de que “o maior problema será o futuro” e de que “a mudança tem de decorrer de forma global, a partir de vários países da Europa”, não podendo ser vista apenas na perspectiva portuguesa. É da juventude que “partirá a mudança”, confia Martinho Alves, reformado. “São precisas novas ideias” e uma forma “actual” de transmitir a mensagem”, afirma. E também “é necessária uma nova abertura” para inovar porque “a sociedade é outra”. Encostadas às grades colocadas à beira dos passeios, as pessoas já avistam a manifestação que vem do Martim Moniz debaixo de chuva. Homens com bandeiras vermelhas à frente. Centenas de pessoas atrás depressa enchem a Alameda gritando palavras de ordem: “CGTP, Unidade Sindical”, “Maio está na rua, a luta continua”, “O país não se endireita com políticas de direita”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PCP
Empresa do FarmVille espera obter 688 milhões com entrada em bolsa
A Zynga, criadora de vários jogos sociais, entre os quais o conhecido FarmVille, declarou que espera conseguir mil milhões de dólares (688 milhões de euros) com a venda de acções que está a preparar. (...)

Empresa do FarmVille espera obter 688 milhões com entrada em bolsa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Zynga, criadora de vários jogos sociais, entre os quais o conhecido FarmVille, declarou que espera conseguir mil milhões de dólares (688 milhões de euros) com a venda de acções que está a preparar.
TEXTO: A oferta pública de venda deve acontecer em finais deste ano e a empresa americana não declarou ainda que percentagem pretende colocar no mercado. A Zynga produz vários jogos sociais, muitos dos quais são jogados dentro do Facebook, como é o caso do FarmVille. Tipicamente os jogos são gratuitos e as receitas provêem de um grupo minoritário de jogadores que está disposto a comprar itens virtuais para ter um melhor desempenho no jogo – no FarmVille, por exemplo, é possível trocar dinheiro real por dinheiro virtual e assim comprar animais ou sementes. Os investidores andam agitados com a entrada em bolsa das empresas da chamada Web social, até porque alguns dos nomes mais sonantes – como o Facebook e o Twitter – já estão em funcionamento há anos e ainda não avançaram para uma oferta pública de venda. O Grupon, um site de compras colectivas, preparar-se também para entrar em bolsa. E, há pouco mais de um mês, a rede de contactos profissionais LinkedIn duplicou o preço das acções logo no dia seguinte a estas terem sido colocadas à venda. O LinkedIn foi a primeira rede social de grande dimensão (já ultrapassou os 100 milhões de utilizadores) a fazer uma oferta pública de venda. A operação rendeu 352, 8 milhões de dólares (247, 6 milhões de euros) e a empresa atingiu então uma valorização bolsista a rondar os 7500 milhões de dólares (5300 milhões de euros). Os valores, porém, fizeram soar os alarmes de uma nova bolha tecnológica. Tal como o LinkedIn, a Zynga tem receitas relativamente reduzidas face à valorização bolsista que pretende atingir. A empresa teve o ano passado lucros de pouco mais de 90 milhões de dólares (62 milhões de euros). Foi a primeira vez que as contas da Zynga saíram do negativo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social
A crítica entre a ciência e a política
Em resposta ao comentário de Diogo Ramada Curto sobre o livro "Pensamento Crítico Contemporâneo", uma reflexão sobre as relações entre ciência, crítica e política — e a permeabilidade do saber e do poderNa edição do passado dia 30 de Maio do Ípsilon, o historiador Diogo Ramada Curto assinalou a publicação do livro Pensamento Crítico Contemporâneo (organizado por nós e editado pelas Edições 70) com um conjunto de observações em que se destaca o alerta para os “riscos e impasses a que os exercícios de filiação política e de posicionamento ideológico podem conduzir a academia”. No seu comentário, Ramada Curto denunc... (etc.)

A crítica entre a ciência e a política
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-12-29 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20151229180225/http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=335643
TEXTO: Em resposta ao comentário de Diogo Ramada Curto sobre o livro "Pensamento Crítico Contemporâneo", uma reflexão sobre as relações entre ciência, crítica e política — e a permeabilidade do saber e do poderNa edição do passado dia 30 de Maio do Ípsilon, o historiador Diogo Ramada Curto assinalou a publicação do livro Pensamento Crítico Contemporâneo (organizado por nós e editado pelas Edições 70) com um conjunto de observações em que se destaca o alerta para os “riscos e impasses a que os exercícios de filiação política e de posicionamento ideológico podem conduzir a academia”. No seu comentário, Ramada Curto denuncia ainda o que considera ser a tentativa de legitimar um “novo idealismo”, a este contrapondo a necessidade de “pôr o dedo na ferida, através de uma prática analítica e empírica que parta de problemas e que não se reduza a nenhum modelo” ou “livro de receitas baseado em teorias pré-construídas”. Respondemos-lhe em virtude da consideração que a sua atenção nos merece, mas também porque encontramos na polémica um interesse maior: o do debate público sobre as relações entre ciência, crítica e política. A pertinência destas questões é indiscutível e o debate em seu torno será tanto mais esclarecedor quanto menos se afaste do livro que lhe serve de pretexto. 1. Infelizmente, as considerações tecidas sobre esta obra colectiva dizem sobretudo respeito às três páginas da introdução, tendo as 396 páginas seguintes merecido menos atenção. É compreensível que a heterogeneidade que caracteriza um livro escrito e organizado a várias mãos dificulte a tarefa de um leitor interessado em sintetizar tão rápido quanto possível o teor de um debate cujos protagonistas, pontos de partida e configuração lhe parecem a priori criticáveis. Mas nem por isso perderia o seu comentário em acutilância o que recuperaria em rigor se os ensaios que compõem o livro (de autores de diversas gerações, campos disciplinares e orientações políticas) fossem objecto de um juízo menos superficial, uma vez que o pressuposto de que existiria um “programa em que convergem organizadores e autores do livro” facilmente se veria esconjurado por uma leitura atenta. Desde logo, aplicar o epíteto de “progressista” aos diferentes autores investigados neste livro elide o facto de a própria ideia de “progresso” ser aqui matéria e terreno de disputa. Teria evidentemente sido possível construir outro livro — não sem afinidades com este — com outro escopo, outra organização, outra amplitude cronológica. Por exemplo, um livro que fosse organizado em torno de um único problema colocado no centro da reflexão contemporânea e não obedecendo a uma arrumação por autores. Aliás, na introdução dizemos estar “cientes de que esta arrumação é ainda herdeira de um culto do indivíduo enquanto autor — e da autoria enquanto individualização — de cuja nostalgia saberemos um dia libertar-nos”. Recusamos contudo os termos em que Ramada Curto situa a questão, contrapondo “uma preferência pelas especificidades de autores individuais” ao seu próprio interesse pelo que designa como os “domínios concretos de objectos sociais e de problemas sociológicos e antropológicos”. Desde logo, nos debates a que, ao longo dos últimos anos, sujeitámos o pensamento destes autores, estão presentes não poucos objectos sociais e outros tantos problemas sociológicos, antropológicos, mas também políticos. Para mais, uma arrumação temática não nos colocaria ao abrigo de outros riscos, nomeadamente o que é identificado por Ramada Curto quando menciona “a obsessão de delimitar territórios para a pesquisa” própria de programas de investigação subordinados “às solicitações dos chamados processos racionais de tomada de decisão em áreas de políticas públicas”. De resto, é Ramada Curto que usa Michel Foucault como bandeira, alegando que na nossa introdução ter-nos-emos desviado da justa interpretação do verdadeiro sentido do seu pensamento. Trata-se de uma acusação que não temos grande vontade de rebater, nem mesmo perante a insólita conversão do autor francês num historiador dedicado ao estudo da “longa duração”. Uma vez que não se nos afigura satisfatório substituir uma lógica de barricadas por uma lógica de trincheiras, a discussão destas questões passará acima de tudo pela sua reconsideração noutros termos. Estamos mais interessados nos nexos entre saber e poder que nos convidam a manter uma relação problemática com categorias como “verdade” e “autoridade”. 2. Ao contrário do que parece ser o caso de Ramada Curto, consideramos com extremo cepticismo a possibilidade de um discurso científico impermeável a elementos políticos. Falemos de realidade, claro, mas não ignoremos que os nossos posicionamentos políticos, sendo formados pela realidade, são também o que medeia a sua percepção. Por exemplo, embora não seja determinante única ou principal, a diversidade de tradições interpretativas não é de todo estranha à circunstância de, na hora em que pretendem aproximar-se da realidade, alguns se dirigirem ao estudo das relações económicas e sociais, outros acabarem inquirindo a vontade política dos indivíduos e outros ainda sondarem as mentalidades e aquilo a que chamam cultura. Não dizemos, sublinhe-se, que o discurso científico e o discurso político se confundem em absoluto, mas que um trabalho de reflexão e intervenção crítica deve considerar as múltiplas zonas de intersecção entre um e o outro. E, mais do que aspirar a um conhecimento científico tão puro quanto inalcançável, preferimos aprender a lidar com os vícios e as virtudes desta intersecção. Neste sentido, o nosso entendimento do pensamento crítico leva-nos a procurar romper com um entendimento reverencial das ideias e dos pensadores discutidos, que faria deles os senhores de uma doutrina que nos caberia aplicar, mas também com a ilusória possibilidade de um tratamento puramente objectivo do seu trabalho. Enfim, preocupa-nos tanto o risco de nos convertermos em cães-de-guarda de quaisquer doutrinas político-filosóficas, quanto o de nos tornarmos cães-de-guarda de uma concepção positivista da ciência. Aqui onde nos procuramos situar, vemos o dogmatismo ideológico e o neutralismo científico como duas faces de uma mesma moeda cujo valor se nos afigura extremamente duvidoso. De resto, e uma vez que Ramada Curto nos relembra o perigo de atribuir a certas palavras propriedades mágicas, capazes de dispensar quem as emprega de uma argumentação mais substancial em torno do seu sentido e do seu uso, importa sublinhar que a repetição de termos como “concreto”, “analítico” ou “empírico” não o coloca a salvo de um entendimento supersticiosamente cristalizado da realidade, nem o subtrai ao risco de investir os rituais científicos de uma dimensão religiosa permanentemente acossada pelos riscos de profanação que a rodeariam. Detectamos aliás no comentário de Ramada Curto uma postura algo defensiva do espaço académico tal e qual como se encontra, a par de uma certa indisponibilidade para um debate que convoca, desde logo, uma prática de exigente autorreflexividade. Não deixa de ser caricato que os organizadores deste livro, na sua quase totalidade investigadores precários ou desempregados, sejam acusados de assumir uma “estratégia de vitimização” por Ramada Curto, que vem ocupando uma notória posição de poder no campo das ciências sociais. Caricata é também a redução deste livro a uma “rememoração de vários autores na moda”, quando muitos deles estão arredados dos catálogos das editoras e dos currículos universitários. 3. Quando mobiliza os lugares-comuns da necessidade de nos dirigimos à realidade e de abandonarmos o terreno especulativo que imputa à filosofia, Ramada Curto não faz mais do que naturalizar o que entende ser uma prática científica correcta. Por exemplo, ao afirmar que o tratamento que o livro concede às ciências sociais se limita “quase exclusivamente” a quatro figuras (excluindo, entre vários outros, autores como David Harvey, Jürgen Habermas ou Frederic Jameson), converte numa evidência indisputada o seu ponto de vista particular sobre o que são as ciências sociais. No domínio concreto que é este livro, semelhante postura tem o inconveniente de tratar todas as abordagens, metodologias e práticas discursivas das quais se prescinde como se fossem simples equívocos, seja por não corresponderem ao mesmo entendimento do que possa ser a prova ou a demonstração, seja por situarem as suas estratégias de análise e interpretação do real noutros planos, que se veriam assim simplesmente remetidos para o domínio da não conformidade. Como se, ao se afastarem do tratamento dos objectos sociais autorizado, num dado momento e lugar, por determinada configuração dos campos historiográfico, sociológico ou antropológico, essas abordagens se tornassem simples manifestações de um gosto idealista pelo raciocínio abstracto. Foi também contra a pobreza inerente a semelhante concepção do conhecimento que organizámos este livro. Para que as possibilidades de interpretar o mundo e de o transformar não se vejam abruptamente reduzidas a um modo limitado de praticar as ciências sociais, ou sequer às próprias ciências sociais. O nosso entendimento da crítica situa-a no ponto e no momento em que se torna imperioso questionar a autoridade de um diagnóstico, não para lhe contrapor um outro, simetricamente oposto, mas para abrir o real às múltiplas possibilidades de interpretação e intervenção que ele abriga. Se alguma coisa caracteriza o pensamento crítico, será a recusa da tautologia segundo a qual as coisas são o que são — e é muitas vezes sob as bandeiras do “concreto” e do “empírico” que o discurso científico cristaliza o real, elidindo as suas contradições e a sua historicidade, convertendo-o em fatalidade. Não se trata, da nossa parte, de pensar as ideias num circuito fechado sobre si mesmo, mas antes de as usar como pontos de entrada para questionar a evidência do que é ou não é possível. É nesse questionamento que vemos a melhor possibilidade de ultrapassar uma noção acanhada do presente. É próprio do pensamento crítico contemporâneo expor-se aos rigores da crítica; é nosso desejo que esta seja suficientemente exigente consigo própria para não ceder à tentação de criticar o seu objecto simplesmente por aquilo que ele não é. Associação cultural
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura campo estudo pobreza cães
Os japoneses também salvam baleias
Mais de 130 baleias cabeça-de-melão deram à costa esta sexta-feira da cidade japonesa Hokota, a 100 quilómetros da capital, Tóquio. Habitantes e agentes da guarda costeira uniram-se para socorrer os animais, levando-os de novo para o mar. As baleias cabeça-de-melão pertencem à família dos golfinhos e são consideradas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) uma espécie com “baixo risco” de extinção, embora cada vez mais reduzida. O acontecimento mais recente deste género ocorreu em 2008, em Madagáscar, onde mais de 50 baleias cabeça-de-melão ficaram presas numa baía e morreram.... (etc.)

Os japoneses também salvam baleias
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DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
TEXTO: Mais de 130 baleias cabeça-de-melão deram à costa esta sexta-feira da cidade japonesa Hokota, a 100 quilómetros da capital, Tóquio. Habitantes e agentes da guarda costeira uniram-se para socorrer os animais, levando-os de novo para o mar. As baleias cabeça-de-melão pertencem à família dos golfinhos e são consideradas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) uma espécie com “baixo risco” de extinção, embora cada vez mais reduzida. O acontecimento mais recente deste género ocorreu em 2008, em Madagáscar, onde mais de 50 baleias cabeça-de-melão ficaram presas numa baía e morreram.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave género espécie extinção
Tratar, operar e correr
Em Istambul, o Clube Jóquei da Turquia tem um hospital de excelência para atletas de alta competição. No Hipódromo Veliefendi, a mais antiga pista do país, treinadores trabalham directamente com veterinários e enfermeiros para garantir o grande prémio para os seus cavalos. O fotojornalista da Reuters Murad Sezer, levado pelas memórias do cavalo de corrida do avô, acompanhou cavalos e equipa médica, tratadores e treinadores no seu trabalho diário. No hospital fazem-se testes de ADN, cirurgias e até autópsias. Se no passado um perna partida significava o fim da linha para um cavalo, hoje uma operação pode permitir ... (etc.)

Tratar, operar e correr
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
TEXTO: Em Istambul, o Clube Jóquei da Turquia tem um hospital de excelência para atletas de alta competição. No Hipódromo Veliefendi, a mais antiga pista do país, treinadores trabalham directamente com veterinários e enfermeiros para garantir o grande prémio para os seus cavalos. O fotojornalista da Reuters Murad Sezer, levado pelas memórias do cavalo de corrida do avô, acompanhou cavalos e equipa médica, tratadores e treinadores no seu trabalho diário. No hospital fazem-se testes de ADN, cirurgias e até autópsias. Se no passado um perna partida significava o fim da linha para um cavalo, hoje uma operação pode permitir que estes cavalos tenham mais corridas – e mais prémios – pela frente.
REFERÊNCIAS:
Cowboys em Havana
Um dos pontos altos da Feira Agropecuária Internacional, que acontece anualmente no recinto de exposições de Rancho Boyeros, em Havana, é a final do Campeonato cubano de Rodeo. Durante três dias, a glória destes competidores depende apenas do número de segundos que aguentarem firmes no dorso do touro. A edição deste ano da Feira contou com um maior número de participantes estrangeiros, notando-se pricipalmente a presença norte-americana. Recorde-se que, embora o embargo económico e comercial dos E. U. A. a Cuba se mantenha, nos últimos tempos a administração Obama tem dado sinais de uma mudança no paradigma das r... (etc.)

Cowboys em Havana
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
TEXTO: Um dos pontos altos da Feira Agropecuária Internacional, que acontece anualmente no recinto de exposições de Rancho Boyeros, em Havana, é a final do Campeonato cubano de Rodeo. Durante três dias, a glória destes competidores depende apenas do número de segundos que aguentarem firmes no dorso do touro. A edição deste ano da Feira contou com um maior número de participantes estrangeiros, notando-se pricipalmente a presença norte-americana. Recorde-se que, embora o embargo económico e comercial dos E. U. A. a Cuba se mantenha, nos últimos tempos a administração Obama tem dado sinais de uma mudança no paradigma das relações entre os dois países. O rodeo começou por se tornar popular em Cuba na década de 1920 e hoje em dia conta com uma grande base de participantes. Para além de cerca de 70 recintos para a prática deste desporto, o país conta com mais de uma centena de equipas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave touro
José Manuel Coelho espera ser eleito deputado no domingo
O cabeça de lista do Partido Trabalhista Português (PTP) às eleições legislativas nacionais pelo círculo eleitoral da Madeira, José Manuel Coelho, disse esta terça-feira esperar ser eleito deputado à Assembleia da República no próximo domingo. "A campanha tem corrido bem e se as pessoas cumprirem o que me transmitem nas acções de campanha espero obter 20 mil votos e ser eleito deputado à Assembleia da República", antevê, após uma iniciativa política junto à falésia do Porto Novo. José Manuel Coelho promete que, se for eleito, apresentará na Assembleia da República um projecto de decreto legislativo "a obrigar o G... (etc.)

José Manuel Coelho espera ser eleito deputado no domingo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
TEXTO: O cabeça de lista do Partido Trabalhista Português (PTP) às eleições legislativas nacionais pelo círculo eleitoral da Madeira, José Manuel Coelho, disse esta terça-feira esperar ser eleito deputado à Assembleia da República no próximo domingo. "A campanha tem corrido bem e se as pessoas cumprirem o que me transmitem nas acções de campanha espero obter 20 mil votos e ser eleito deputado à Assembleia da República", antevê, após uma iniciativa política junto à falésia do Porto Novo. José Manuel Coelho promete que, se for eleito, apresentará na Assembleia da República um projecto de decreto legislativo "a obrigar o Governo Regional da Madeira a elaborar e a aprovar os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC'S)" para evitar que "os patos bravos [empresários do regime] façam o que bem entenderem". "É preciso que haja legislação que diga o que se pode e o que não se pode fazer na orla costeira para salvaguardar a paisagem e não permitir a construção de elefantes brancos", declarou, numa alusão a um empreendimento imobiliário erguido no Porto Novo embargado pela Capitania do Porto do Funchal, pelo Tribunal Administrativo do Funchal e pelo Tribunal Central Administrativo de Lisboa. Para o candidato do PTP, "estas situações acontecem porque não existem Planos de Ordenamento da Orla Costeira na Madeira para beneficiar os patos bravos", disse, acrescentando que o empreendimento está a degradar-se há dez anos.
REFERÊNCIAS:
Oito horas à espera das sirenes das 16h45
A cada movimento no edifício do Tribunal Central de Instrução Criminal no Campus da Justiça todos os sentidos ficam alerta. Uma porta que se abre, um polícia que chega. Tudo serve de pista para antecipar o momento aguardado: a chegada de José Sócrates para ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre. Num dia pontuado por chuva e por informação a conta-gotas, o PÚBLICO esperou desde as 9h00 pelas sirenes das 16h45 que anunciaram a chegada do ex-primeiro-ministro. 10h00 – Além dos jornalistas e do reforço policial, pouco mais movimento existe no Campus da Justiça e ninguém confirma que arguidos já chegaram e quem está a ... (etc.)

Oito horas à espera das sirenes das 16h45
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-10-05 | Jornal Público
TEXTO: A cada movimento no edifício do Tribunal Central de Instrução Criminal no Campus da Justiça todos os sentidos ficam alerta. Uma porta que se abre, um polícia que chega. Tudo serve de pista para antecipar o momento aguardado: a chegada de José Sócrates para ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre. Num dia pontuado por chuva e por informação a conta-gotas, o PÚBLICO esperou desde as 9h00 pelas sirenes das 16h45 que anunciaram a chegada do ex-primeiro-ministro. 10h00 – Além dos jornalistas e do reforço policial, pouco mais movimento existe no Campus da Justiça e ninguém confirma que arguidos já chegaram e quem está a ser ouvido. Sabe-se apenas que o juiz Carlos Alexandre trabalhou desde madrugada e que a advogada Paula Lourenço, que participou em casos relacionados com o Freeport e a JP Sá Couto, entrou sem dizer quem representa. Entra um outro homem, aparentando mais de 60 anos. Diz-se “advogado estagiário” em jeito de brincadeira. 11h10 – O suposto advogado estagiário sai do edifício e avança que se chama João Araújo e que “eventualmente” representará José Sócrates, dizendo primeiro que foi chamado pela família e, depois, pelo “próprio engenheiro”. Representou a mãe de Sócrates num processo passado. Mais tarde regressa com um saco de jornais, diz ter por hábito ler no Campus da Justiça, mas sai pouco depois, deixando dúvidas sobre se de facto representa o arguido. 12h30 – Ainda não há certezas sobre se José Sócrates está no Campus da Justiça. Os outros três arguidos foram avistados durante a manhã a chegar em carros descaracterizados. Entrou também uma carrinha celular da PSP, mas esse meio de transporte não é o habitual em casos em que ainda não há prisão preventiva ou efectiva. 14h00 – Um novo comunicado da Procuradoria-Geral da República dá algumas respostas à escassez de informação vivida à porta do tribunal. A nota adianta a identidade dos outros três arguidos detidos no âmbito deste inquérito, o empresário Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista João Perna. Fica-se também a saber que o caso foi desencadeado na sequência de uma “comunicação bancária” feita pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal. 16h45 – Depois de vários alertas infundados, os primeiros sons de sirenes geram um compasso de espera e incredulidade. Aproximam-se luzes azuis da polícia. A velocidade faz com que câmaras, máquinas fotográficas e blocos de notas voem com os jornalistas pelo caminho empedrado ou pelo atalho de relva molhada, em direcção à rua que marca o momento do dia. É José Sócrates que chega ao tribunal, numa viatura descaracterizada que saira de sua casa pouco antes. E com um alerta sonoro que contraria a expectativa de que não iria dar nas vistas. 16h50 – Um grupo de cerca de 20 elementos do Partido Nacional Renovador (PNR) que aguardava junto a uma das garagens do tribunal de bandeiras em punho, abre uma garrafa de champanhe e em clima de festa assinala a entrada do ex-primeiro-ministro neste tribunal. 17h00 – João Araújo, que tinha passado a tarde longe do Campus da Justiça, a acompanhar as buscas em casa de José Sócrates regressa ao tribunal. Continua evasivo sobre se vai liderar a representação do ex-primeiro-ministro neste novo caso. Questionado pelo PÚBLICO sobre se vem acompanhar o seu cliente e se é o único advogado no caso, limitou-se a repetir “venho sozinho”. 17h10 – Pessoas que vivem nas imediações do Campus da Justiça ou que vieram passear para a Expo aproximam-se da rua do Tribunal Central de Instrução Criminal para tentar perceber junto dos jornalistas o ponto de situação das investigações e se Sócrates está ou não a ser ouvido. Há quem finja passear o cão, mas que se demore mais tempo do que o costume e que mantenha os olhos colados ao edifício. Outros assumem a curiosidade. Emanuela Costa é uma delas. Porém, critica a forma “exagerada como foram deter à porta do avião” o ex-primeiro-ministro e considera que o “aparato” criado “não dignifica o país”. “Fiquei muito surpreendida e, caso a acusação venha a verificar-se, então temos muitos Sócrates no nosso país”, defende. 17h30 – As luzes acesas no lado esquerdo do rés-do-chão do edifício esperado lançam um novo alerta. O tribunal é todo espelhado e, por dentro, tem umas persianas que tornam praticamente impossível que os olhos penetrem o interior. Mas as pequenas brechas entre os estores deixam perceber que nessa zona, sentado numa cadeira, está José Sócrates, de costas, acompanhado pelo advogado. Em cima de uma mesa consultam o processo e conversam antes de o arguido ser finalmente presente a Carlos Alexandre.
REFERÊNCIAS:
Casanova contra Drácula
Depois das visitas a Dom Quixote e Sancho Pança, em Honra de Cavalaria, e aos Reis Magos de O Canto dos Pássaros, o catalão Albert Serra atira-se a duas figuras seminais da cultura europeia - ao mesmo tempo. A vida de Giacomo Casanova, veneziano, já deu vários filmes, os mais célebres porventura os de Luigi Comencini e Federico Fellini, nos anos 60 e 70, bem como dúzias de alusões, variações, actualizações e figurações ao longo dos tempos e nos quatro cantos do mundo. A figura do Conde Drácula, a partir do seminal Nosferatu (assim chamado para “esconder” o filme dos detentores dos direitos do romance de Bram Stok... (etc.)

Casanova contra Drácula
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2016-02-06 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20160206113854/http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=334839
TEXTO: Depois das visitas a Dom Quixote e Sancho Pança, em Honra de Cavalaria, e aos Reis Magos de O Canto dos Pássaros, o catalão Albert Serra atira-se a duas figuras seminais da cultura europeia - ao mesmo tempo. A vida de Giacomo Casanova, veneziano, já deu vários filmes, os mais célebres porventura os de Luigi Comencini e Federico Fellini, nos anos 60 e 70, bem como dúzias de alusões, variações, actualizações e figurações ao longo dos tempos e nos quatro cantos do mundo. A figura do Conde Drácula, a partir do seminal Nosferatu (assim chamado para “esconder” o filme dos detentores dos direitos do romance de Bram Stoker), também. Promover um encontro entre os dois é coisa que, se já tinha passado pela cabeça de alguém, nunca fora posto em prática. É esse o encontro essencial proposto pelo realizador catalão Albert Serra em História da Minha Morte, título que decalca, virando-o do avesso, o da mais célebre e autobiográfica obra de Casanova. Em Serra, o encontro com figuras literárias não é novidade: já elaborara, na sua primeira longa-metragem, Honra de Cavalaria (2006), sobre Dom Quixote e Sancho Pança, e no filme seguinte, O Canto dos Pássaros (2008), sobre os três bíblicos Reis Magos. E portanto, se com esta preparação nada há de estranho em que apareçam agora Casanova e Drácula, a primeira pergunta que, ao telefone, fazemos a Albert Serra procura saber das razões do seu interesse específico nestas figuras e no seu cruzamento. Como tantas vezes no cinema, há elementos corriqueiros e fortuitos por trás da escolha: “Tinha um produtor romeno que insistia comigo para arranjar uma história e um filme que pudesse ser feito lá, que tivesse alguma coisa a ver com a Roménia. ” O transilvano Drácula é a figura que mais fácil e universalmente se associa à Roménia e foi dela que Serra se lembrou — mesmo “se a questão do horror” lhe interessa pouco, confessa. “Por alguma razão nunca achei muita graça a filmes do género. ” Precisava portanto de alguma coisa para dar mais sentido ao seu Drácula, e encontrou-a por acaso, quando se entregou à leitura das memórias de Casanova, e no seu espírito nasceu a ideia de uma oposição entre ambos: “Casanova como homem sofisticado do século XVIII, intelectual e racionalista, e Drácula como um seu reverso sombrio, uma força irracional e destrutiva. ” Encontrado o motivo — e como nos seus outros filmes, “motivo” num sentido próximo da acepção pictórica do termo —, Serra fez o possível por esquecer tudo: “Não é uma adaptação literária, nem é uma ‘versão’ das histórias de cada um, é uma fantasia pura que põe em diálogo os dois imaginários dominantes do século XVIII, o racionalismo e o romantismo. ”Transparência ?e opacidadeAlguma coisa na estrutura de História da Minha Morte, nem que seja a progressão narrativa em torno destes seus dois dissonantes protagonistas, sugere uma complexidade maior do que nos seus filmes precedentes, que não tinham esta dissonância para trabalhar e seguiam caminhos muito mais lineares, ainda que — traço comum ao seu Quixote e aos seus Reis Magos — singularmente esvaziados de peripécias. Era óbvio, nesses dois casos, que Serra não trabalhava com um argumento no sentido tradicional do termo. Aqui a dúvida põe-se-nos: parece-nos um filme muito mais “escrito” do que os precedentes. “É verdade”, diz Serra, embora isso não signifique que se trate de “um filme muito escrito”: escreveu “um argumento completo” para o ajudar a encontrar financiadores, mas guardou-lhe a indefinição suficiente para manter todas as possibilidades em aberto. E, assegura, “a estrutura narrativa só se definiu no momento da rodagem. ”Ainda assim, e sabendo que o método de trabalho de Serra com os seus actores assentava primordialmente no improviso, insistimos. Desta vez, quando pensamos por exemplo nos longos monólogos de Casanova, parece-nos difícil acreditar que tudo nasça do improviso puro, e que não haja uma estrutura textual minimamente forte por trás. A resposta é, mais uma vez, mista. Serra explica que o (não-)actor que interpreta Casanova (Vincenç Altaió) é na vida real escritor e poeta, está à vontade com as palavras, é um “intelectual”, e o realizador pediu-lhe, como preparação para o papel, que lesse “o Casanova todo e mais tudo o que encontrasse sobre Casanova”, porque esse seria “o seu texto”. Mas acontece “que Atlaió tem muito má memória”, e portanto a maior parte dos seus diálogos e monólogos consiste em “versões improvisadas e alteradas” daquilo que leu — é então “verdade que existe um texto por trás”, mas isso não quer dizer que o que se vê e ouve no filme seja “o texto”, antes a luta do actor com ele (algo que é, de resto, crucial não só no filme como no método de Serra). E sublinha o realizador que Atlaió “foi o único a ler o guião”, privilégio que não foi concedido a nenhum dos outros actores, entregues apenas às indicações de Serra no momento de filmar. Outro aspecto essencial em História da Minha Morte é o tratamento da luz, bastante diverso do “naturalismo” de Honra de Cavalaria ou do esquematismo a carvão do preto e branco de O Canto dos Pássaros. Mais do que a transposição cromática do duelo entre luz e sombra que marca a narração, para Serra “trata-se mais de dar expressão a um confronto entre transparência e opacidade”, e de conquistar para a narração “um pouco mais de abstracção”. É o mundo de Casanova, “mais legível e transparente”, a ser dominado “pela opacidade do mundo de Drácula”, duma maneira que, espera Serra, releve também a “fragilidade um pouco hipócrita” do primeiro face à “opacidade bruta, muito material”, do segundo. Apesar do seu lastro cultural, e propriamente cinéfilo, História da Minha Morte continua a parecer um filme sem modelo, capaz de evocar dúzias de outros sem realmente evocar nenhum. Serra, que é um cinéfilo razoavelmente enciclopédico, diz que quando filma faz por esquecer-se dos filmes que viu, e que não há nenhuma preocupação em relacionar-se com qualquer tradição narrativa ou figurativa “seja para continuar seja para cortar”. E que o filme “poderá ter alguma relação com certas coisas de Buñuel ou de Carmelo Bene” mas que o propósito é mesmo “esquecer”. O toque mais “cinéfilo” vem no fim do genérico de fecho, com um agradecimento especial a Adolfo Arrieta, autor de alguns dos mais belos, loucos e obscuros filmes espanhóis das últimas décadas. Queremos saber o que fez Arrieta em História da Minha Morte: “Uma personagem que tive cortar da montagem final, mas guardei algumas cenas lindíssimas com ele. É um homem encantador, muito divertido, e que me apoia muito. Arrieta e Pere Portabella são os únicos realizadores espanhóis que respeito artisticamente. Mas o filme já estava com duas horas e meia, ficaria interminável se não cortasse…”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte cultura homem género
"Portugal, país de marinheiros"?
Portugal deixou de ser há muito um país de marinheiros e as consequências do desinvestimento nas pescas e na construção naval estão à vista. Mas o potencial para fazer do país um gigante marítimo, da sua condição geográfica única aos novos negócios dos transportes e biotecnologias, está todo cá. O que falta fazer, então?... (etc.)

"Portugal, país de marinheiros"?
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-09-15 | Jornal Público
TEXTO: Portugal deixou de ser há muito um país de marinheiros e as consequências do desinvestimento nas pescas e na construção naval estão à vista. Mas o potencial para fazer do país um gigante marítimo, da sua condição geográfica única aos novos negócios dos transportes e biotecnologias, está todo cá. O que falta fazer, então?
REFERÊNCIAS:
Países Portugal