Resgatados todos os reféns em Nairobi
Os atacantes islamistas mataram pelo menos 62 pessoas. Foram feridos 11 militares na operação de resgate e pelo menos três terroristas foram mortos. (...)

Resgatados todos os reféns em Nairobi
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os atacantes islamistas mataram pelo menos 62 pessoas. Foram feridos 11 militares na operação de resgate e pelo menos três terroristas foram mortos.
TEXTO: Já foram resgatados os últimos reféns dos extremistas islamitas que no sábado atacaram um centro comercial em Nairobi, anunciaram as autoridades do Quénia, que não adiantaram informação sobre os atacantes. "Achamos que toda a gente, os reféns, foram retirados, mas não queremos correr nenhum risco", tinha afirmando nesta noite um porta-voz govermantal, Manoah Esipisu, citado pela BBC. "As forças especiais estão a fazer o trabalho delas e sim, creio que estamos perto do fim". Por volta das 22h30 (hora de Lisboa), o Centro Nacional de Operações de Desastre, confirmava que o resgate estava completo e que os militares estavam a vasculhar o edifício. O Exército do Quénia já tinha conseguido o controlo de todos os andares do centro comercial Westgate, em Nairobi, onde um grupo de militantes do movimento islamista al-Shabab permanecia entrincheirado com um número indeterminado de reféns desde sábado. Já antes, numa mensagem publicada no Twitter, o inspector-geral da polícia do Quénia, David Kimaiyo, tinha estimado que o confronto estaria prestes a terminar. “Não estamos aqui para entregar bolos aos terroristas, mas para acabar com eles”, escreveu, garantindo que os atacantes não tinham meios para escapar do local. O ministério do Interior confirmou que três militantes foram mortos pela polícia e que outros estavam feridos, mas não esclareceu se já tinham sido capturados pelas autoridades. De acordo com a conta no Twitter das forças armadas quenianas, 11 militares foram feridos na operação de resgate e estão a receber tratamento hospitalar. As informações recolhidas até ao momento sobre os indivíduos envolvidos no assalto ao centro comercial apontam para a presença de “nacionais de diversos países” associados ao grupo extremista sedeado na Somália. “Temos uma ideia sobre quantos são, quem são e de onde vêm. Também podemos dizer que este incidente não é local: a informação indica que é um ataque terrorista global, levado a cabo por um grupo multinacional”, disse o chefe das Forças Armadas do Quénia, Julius Karangi. Em mensagens divulgadas na Internet, um porta-voz do Al-Shabab esclareceu que o ataque contra o centro comercial era uma retaliação contra o Governo de Nairobi, que destacou cerca de 4000 tropas para combater os islamistas na Somália (onde o grupo extremista está sedeado). Em declarações à BBC, um responsável do movimento sublinhou que “os mujahedin responsáveis pelo assalto estão bem organizados” e excluiu qualquer hipótese de negociação com as autoridades ou rendição à polícia. A operação governamental arrancou esta manhã, com as forças quenianas a cercar o local com tanques e outros veículos blindados e soldados a assumir posições – as agências reportam a presença de atiradores furtivos no local e centenas de tropas. Várias explosões, audíveis a centenas de metros do edifício e responsáveis por uma densa nuvem de fumo negro foram provocadas pela polícia. “Estamos a tentar entrar pelo telhado”, explicou à Reuters um dos responsáveis pela operação. Os extremistas, que serão dez ou quinze, assaltaram o centro comercial no sábado, armados com granadas e metralhadoras: o Governo e a Cruz Vermelha do Quénia confirmaram a morte de 62 pessoas no ataque inicial. Pelo menos 175 frequentadores do centro comercial foram feridos no ataque e em posteriores trocas de tiros, alguns com extrema gravidade. Cerca de mil pessoas conseguiram escapar do local. De acordo com o coronel Cyrus Oguna, porta-voz do Exército do Quénia, a maior parte dos reféns foi resgatada no domingo e está agora a receber tratamento médico. “Estavam muito desidratados e alguns em estado de choque”, disse. Longe do local do crime, foram detidas pelo menos dez pessoas que segundo os investigadores estarão associadas aos acontecimentos no centro comercial Westgate. Desde 2011, têm vindo a multiplicar-se ataques do Al-Shabab no Quénia, com incidentes a envolverem ataques a igrejas, estações de transportes e outros espaços públicos frequentados por centenas de pessoas. Em 1998, um atentado terrorista reivindicado pela Al-Qaeda contra a embaixada dos Estados Unidos em Nairobi fez 213 vítimas, naquele que foi o pior ataque da história do país.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime morte ataque negro assalto
Forças do Quénia ainda combatem últimos atacantes do centro comercial
A operação foi quase dada como terminada com o resgate de todos os reféns. Dezenas de pessoas continuam desaparecidas. (...)

Forças do Quénia ainda combatem últimos atacantes do centro comercial
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A operação foi quase dada como terminada com o resgate de todos os reféns. Dezenas de pessoas continuam desaparecidas.
TEXTO: As forças especiais do Quénia continuam nesta terça-feira de manhã a combater “um ou dois islamistas” ainda barricados no centro comercial Westgate de Nairobi depois do assalto no sábado por um movimento extremista ligado à Al-Qaeda, escrevem as agências. Na segunda-feira à noite, as autoridades quenianas diziam estar “perto do fim” e o Centro Nacional de Operações de Desastre anunciou o fim do resgaste dos reféns. Esta manhã, ouviram-se tiros, sinal de que as forças de segurança estavam ainda a tentar neutralizar por completo os atacantes. Ontem anunciaram controlar todos os andares do edifício. Sem dar pormenores ou citar fontes, a televisão do Quénia disse esta terça-feira que “mais seis atacantes” tinham sido mortos, nota a agência de notícias Reuters. Segundo informações oficiais de segunda-feira, três dos 10 a 15 atacantes tinham sido eliminados. No grupo, estarão dois americanos e uma mulher britânica, de 18 ou 19 anos e de origem árabe ou somali, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Amina Mohamed, num programa da televisão norte-americana PBS. O movimento extremista Al-Shabab, uma organização somali ligada à Al-Qaeda, diz ter conduzido o ataque em retaliação pela intervenção militar queniana na Somália. Pelo menos 62 pessoas morreram durante o sequestro, escreve a BBC. À estação britânica, a Cruz Vermelha queniana disse que pelo menos 60 pessoas continuavam desaparecidas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque mulher assalto
Islamistas da Al-Shabab responsabilizam Governo queniano pela morte de 137 reféns
Acusam o governo de Uhuru Kenyatta de ter usado "gás químico" para acabar com o cerco ao centro comercial de Nairobi. (...)

Islamistas da Al-Shabab responsabilizam Governo queniano pela morte de 137 reféns
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Acusam o governo de Uhuru Kenyatta de ter usado "gás químico" para acabar com o cerco ao centro comercial de Nairobi.
TEXTO: Os islamistas da Al-Shabab disseram esta quarta-feira, através da rede social Twitter, que morreram 137 reféns dentro do centro comercial que tomaram de assalto no sábado passado em Nairobi, no Quénia. "Para abater os mujahidines no centro comercial o governo queniano usou gás químico. Num acto de pura cobardia, as forças quenianas dispararam projécteis contendo agentes químicos para dentro do edifício", dizem os islamistas. "O Presidente Kenyatta e o seu governo devem ser responsabilizados por Westgate. Para encobrir os seus crimes, o governo queniano provocou a derrocada do edifício, enterrando as provas e todos os reféns nos escombros". Uma parte do centro comercial Westgate, tomado de assalto no sábado por uma milícia da Al-Shabab (uma organização islamista da Somália), ruiu na terça-feira, o dia em que o Presidente Kenyatta deu por encerrada a operação militar contra os terroristas. Estes entraram no edifício atirando granadas e disparando armas de assalto. Mataram, segundo os dados oficias, 67 pessoas, mas Kenyatta disse que pode haver mais vítimas. Continua por apurar quantas pessoas estavam ainda dentro do centro comercial como reféns dos terroristas da Al-Shabab; o número de desaparecidos ronda o 60; há 62 feridos. O assalto contra os terroristas começou no domingo à noite e durou 80 horas, tendo saído fumo negro de dentro do edifício durante toda a operação, possivelmente devido a incêndios provocados pelos islamistas. Esta querta-feira é o primeiro dos três dias de luto nacional decretado por Kenyatta. Os bombeiros estão a remover os escombros e o diário queniano The Standard diz que na noite de terça para quarta-feira forma retirados "dezenas" de corpos das ruínas do antigo centro comercial de luxo e que era o ponto de encontro dos ocidentais (sobretudo diplomatas) na capital queniana. Num discurso à nação, Kenyatta disse que cinco terroristas foram mortos e 11 foram presos. O governo queniano fez saber, via comunicado, que os especialistas forenses e os investigadores das forças de segurança estão a determinar a nacionalidade dos islamistas e não confirmou a informação dada pela sua ministra do Interior, Amina Mohamed, que disse que havia americanos e uma britânica (Samantha Lewthwaite, a "viúva branca") entre os terroristas. "Não podemos confirmar esses pormenores de momento", disse Kenyatta. O governo de Londrers confirmou a prisão de uma pessoa de nacionalidade britânica em Nairobi mas não deu mais detalhes.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave prisão negro social luto assalto
Quénia pede à Interpol para incluir "Viúva Branca" na lista de procurados
Autoridades querem encontrar Samantha Lewthwaite, suspeita de envolvimento no ataque ao centro comercial Westgate de Nairobi. (...)

Quénia pede à Interpol para incluir "Viúva Branca" na lista de procurados
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Autoridades querem encontrar Samantha Lewthwaite, suspeita de envolvimento no ataque ao centro comercial Westgate de Nairobi.
TEXTO: As autoridades quenianas pediram à Interpol para incluir a britânica Samantha Lewthwaite na sua lista das pessoas mais procuradas, pela sua alegada associação ao ataque terrorista num centro comercial de Nairobi, que durante quatro dias esteve tomado por militantes do grupo islamista da Somália Al-Shabab. Baptizada pelos media britânicos como a “Viúva Branca”, por ser casada com um dos bombistas dos atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres, Samantha Lewthwaite, de 29 anos, tinha sido formalmente acusada pela justiça do Quénia pela posse de materiais explosivos e conspiração para a prática de actos terroristas em locais turísticos, num outro processo que remonta a Dezembro de 2011. As notícias relativas ao sequestro e cerco do centro comercial Westgate de Nairobi apontavam para o envolvimento de Samantha Lewthwaite, mas a sua presença no local não está confirmada. No entanto, terão sido as suspeitas da sua participação no ataque que levaram a polícia queniana a solicitar um “alerta vermelho” em seu nome à Interpol: essa medida prevê que os países que integram a rede da polícia internacional procedam à sua detenção e extradição. “Ao solicitar um alerta vermelho à Interpol, o Quénia activou uma busca global por esta fugitiva”, explicou o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, à Sky News. “O que isto quer dizer é que os 190 países que fazem parte da polícia internacional foram avisados que esta mulher representa um perigo, não apenas local mas global”, acrescentou. Samantha, que se converteu ao islão aos 15 anos, antes do casamento, demarcou-se das actividades do seu marido, Germaine Lindsay, um dos promotores do atentado ao sistema de transportes de Londres que foi reivindicado pela Al-Qaeda. Depois de estar debaixo dos holofotes dos media, conseguiu escapar à vigilância da polícia, tendo reaparecido no ano passado no Quénia. As autoridades locais estimam que se tivesse associado aos extremistas do Al-Shabab e passado a residir na Somália. Lewthwaite já tinha estado numa lista de indivíduos procurados pela polícia da África do Sul pela posse de um passaporte falso. Nesse documento, que as autoridades sul-africanas confirmaram ter sido obtido ilegalmente, era identificada com o nome de Natalie Faye Webb. O passaporte foi usado pela última vez em Fevereiro de 2011. Segundo o eNews Channel Africa, Samantha usou essa identidade falsa para arrendar propriedades e pedir empréstimos bancários na cidade de Joanesburgo, onde terá vivido durante quatro anos e deixado dívidas superiores a seis mil euros.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque mulher casamento
Será Rui Silva o próximo grande maratonista português?
O atleta do Sporting estreou-se na distância com um nono lugar e um tempo que abre boas perspectivas para o futuro (...)

Será Rui Silva o próximo grande maratonista português?
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2013-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O atleta do Sporting estreou-se na distância com um nono lugar e um tempo que abre boas perspectivas para o futuro
TEXTO: A auspiciosa estreia de Rui Silva na distância da maratona, verificada no domingo em Berlim com a obtenção do nono lugar com o bom tempo de 2h12m16s, permite levantar a questão de saber se Portugal não virá a ter, no médio prazo, de novo um maratonista masculino competitivo a nível internacional. O sportinguista mostrou através de uma carreira já muito longa, agora que cumpriu em Julho os 36 anos de idade, uma fantástica capacidade para as distâncias intermédias do atletismo, tendo-se sagrado ao longo de uma década campeão mundial e europeu em pista coberta em 1500m, medalhado também a nível mundial e europeu indoor em 3000m, e medalhado europeu, mundial e olímpico - bronze nos Jogos Olímpicos de 2004 - ao ar livre, sempre na distância de 1500m. Detém os recordes nacionais de todas as provas entre os 800m e os 3000m, mas a verdade é que a sua evolução natural para os 5000m e 10. 000m nunca foi totalmente conseguida, devido a lesões que tornaram a sua carreira num constante "stop and go". Numa fase inicial dessa evolução, o escalabitano e o seu técnico João Campos, que sucedeu a Bernardo Manuel, equacionaram a presença nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 nos 10. 000m, mas todo o caminho até a concretização dessa possibilidade foi conturbado. Rui Silva esteve nos Mundiais de Daegu de 2011, tanto na légua como na distância dupla, mas sem poder ser o mesmo factor decisivo que meia década antes se tinha mostrado nos 1500m, e o projecto olímpico de Londres teve de ser abandonado, ficado uma estreia na maratona como objectivo a cumprir. Após avanços e recuos, com experiências na meia maratona de permeio, a estreia na maratona verificou-se em Berlim. E ficou decidida a meio do mês de Setembro no culminar da Meia Maratona do Porto, onde Rui Silva acabou com o tempo discreto de 65m52s. Rui pediu ao conhecido empresário Miguel Mostaza que lhe obtivesse lugar numa corrida de 42, 195km o mais depressa possível e o espanhol conseguiu desencantar Berlim, a prova com o percurso mais rápido no mundo. E o resultado fez relembrar que Rui Silva é um sobrevivente do atletismo ao mais alto nível, como mostrou nos Europeus de pista coberta de 2009, em Turim, quando ganhou em 1500m o seu terceiro título continental após um período marcado por lesões e ausências do maiores campeonatos. Agora o caminho é sem dúvida o da maratona. No final da corrida de Berlim, o técnico João Campos equacionou uma presença nos Europeus de Zurique em 2014, ou nos 10. 000m ou na própria maratona, dependendo da evolução da temporada. A questão de saber se Rui Silva será competitivo a nível na maratona não levanta grandes dúvidas quanto ao panorama europeu, mas a nível global já as coisas são bem diferentes. O recorde mundial de Carlos Lopes, com 2h07m12s em Roterdão em 2005, foi difícil de bater mas agora coloca o beirão apenas como o 143. º melhor de sempre. António Pinto, com a sua vitória na maratona de Londres de 2000, em 2h06m36s, continua a ser hoje o recordista europeu, nesse ano foi o melhor do mundo e no seu final era o quinto mais rápido de sempre, mas agora encontramo-lo em 87. º. Hoje em dia há duas provas da maratona, por assim dizer - a dos africanos, a primeira divisão, e a dos outros, a liga de honra. Em 2012, por exemplo, 42 atletas bateram as 2h07m, e este ano, no início do Outono estão 22 nessas condições, e todos são africanos. Os raros europeus que baixam das 2h10m são de origem africana, naturalizados, como os franceses Tambwé ou Kiprotich, ou o espanhol Lamdassem.
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Partidos LIVRE
Nova PT/Oi vai pagar 500 milhões de reais em dividendos nos próximos três anos
Zeinal Bava diz que a fusão permitirá às duas empresas reduzirem o seu "risco de execução, risco operacional e risco financeiro". (...)

Nova PT/Oi vai pagar 500 milhões de reais em dividendos nos próximos três anos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Zeinal Bava diz que a fusão permitirá às duas empresas reduzirem o seu "risco de execução, risco operacional e risco financeiro".
TEXTO: O presidente executivo da nova empresa que resultará da fusão entre a PT e a Oi, a CorpCo, anunciou que irá pagar aos seus accionistas dividendos de 500 milhões de reais (mais de 166 milhões de euros) em 2014, 2015 e 2016. Zeinal Bava, que falava numa videoconferência depois do anúncio de fusão entre a PT e a Oi realizado nesta quarta-feira, sublinhou que a nova empresa, que ficará sedeada no Rio de Janeiro e tem o nome provisório de CorpCo, terá 100 milhões de clientes, o que a coloca na lista das 20 maiores do mundo. O processo de fusão deverá estar concluído no segundo trimestre de 2014, revelou o presidente executivo do novo grupo, “que terá um nome de acordo com a sua ambição global”. Com esta operação as duas empresas verão reduzido o seu "risco de execução, risco operacional e risco financeiro" garantiu o gestor. A fusão realizar-se-á através de um aumento de capital que terá duas componentes. A primeira, em espécie, que é onde participarão os accionistas portugueses, como o BES e a Ongoing, resultará da incorporação dos activos da PT – activos portugueses e africanos menos brasileiros – na nova empresa. Findo o aumento de capital, os accionistas portugueses na nova empresa deverão assumir uma posição de 38, 1% na empresa, com as participações do BES e da Ongoing a diluírem-se para posições em torno de 3%. O restante aumento de capital visa a entrada de dinheiro fresco na empresa, quer através do reforço de actuais accionistas, quer da entrada de novos investidores, entre eles o grupo financeiro BTG Pactual, que subscreverá aproximadamente 2000 milhões de reais (700 mihões de euros), de um mínimo de 7000 milhões de reais (2300 milhões de euros) que a empresa espera levantar com a operação.
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Entidades OI
Empresa de genética pessoal patenteou método que permitiria fazer bebés “à medida”
Cientistas alertaram para as potenciais implicações éticas da patente. A 23andMe desistiu de explorar o método em situações reais. (...)

Empresa de genética pessoal patenteou método que permitiria fazer bebés “à medida”
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cientistas alertaram para as potenciais implicações éticas da patente. A 23andMe desistiu de explorar o método em situações reais.
TEXTO: A 24 de Setembro, mais de cinco anos depois de ter submetido um pedido de patente, a conhecida empresa norte-americana 23andMe, que fornece a quem o desejar uma análise genética do seu ADN por uma centena de dólares, patenteou um método que permite a “selecção de dadores de gâmetas com base em cálculos genéticos”. Por outras palavras, permite maximizar as probabilidades de gerar bebés “à medida” que satisfaçam os desejos dos pais. Esta decisão do Gabinete de Patentes dos EUA foi esta quinta-feira posta em causa por quatro especialistas de bioética num artigo de opinião publicado na Genetics in Medicine, do grupo que publica a revista Nature. Os autores do artigo consideram que as implicações éticas desta decisão não foram devidamente acauteladas pelos serviços encarregados da análise dos pedidos de patentes. Essencialmente, trata-se de um programa de computador que a 23andMe desenvolveu e que, a ser utilizado num banco de esperma, por exemplo, permitiria aos casais que recorrem à inseminação artificial escolher o dador em função das características físicas que gostariam de ver reflectidas na sua descendência. Até certo ponto, isso já é feito nos bancos de gâmetas – os dadores são seleccionados de forma a terem certas características semelhantes aos dos futuros pais –, mas o método da 23andMe leva para um outro patamar a precisão da avaliação das probabilidades de a futura criança ser assim ou assado. “É óbvio que seleccionar crianças na forma patenteada pela 23andMe é, do ponto de vista ético, imensamente controverso”, escrevem Sigrid Sterckx, do Instituto de Bioética da Universidade de Gent (Bélgica), e os seus colegas. [Ora], em momento algum, durante a análise do pedido de patente, o funcionário responsável levantou a questão de saber se as técnicas de geração de crianças customizadas podiam ser objecto de uma patente. ” Para estes peritos, “um processo computadorizado de selecção de dadores de gâmetas para conseguir ter um bebé com um ‘fenótipo interessante’ (…), na expressão da 23andMe, parece ter implicações muito mais latas, uma vez que este processo também diz respeito à selecção de traços não relacionados com doenças”. Bebés por catálogoHá anos que a 23andMe oferece esta funcionalidade no seu site, em jeito de brincadeira, aos seus clientes (entre os quais se inclui a autora desta notícia), sob o nome de “calculador de traços herdados” (Inheritance Calculator). Qualquer pessoa cujo ADN tenha sido analisado pela empresa pode “cruzar” os seus genes com os de qualquer pessoa do sexo oposto com que tenha “partilhado” os seus resultados genéticos (o equivalente dos nossos amigos no Facebook). Surge então uma lista de seis traços – percepção do sabor amargo, intolerância à lactose, cera dos ouvidos seca ou húmida, cor dos olhos (castanho, verde ou azul), desempenho muscular (fundista ou velocista) e rubor facial devido ao álcool – e, ao lado, as probabilidades de os hipotéticos filhos herdarem ou não estes traços dos seus “pais”. Já agora, um casal cujos dois elementos tenham feito a análise ao ADN pode de facto ir lá ver o que os seus futuros filhos poderão herdar nestes aspectos. No enunciado da patente agora concedida, a 23andMe vai muito mais longe. Há lá várias figuras elucidativas do que seria possível fazer, que começam todas por “Prefiro uma criança com…” e com as opções acima referidas e mais outras, desta vez relacionadas com doenças. Tais como: risco (alto ou baixo) de cancro colorrectal, de doenças cardíacas congénitas, esperança de vida mais alta, menor custo em cuidados de saúde ao longo da vida, menor duração cumulativa das hospitalizações. Mais abaixo, aparecem os códigos de uma série de dadores possíveis, com as probabilidades associadas a todos estes parâmetros que decorreriam da escolha do esperma de cada dador. Hoje em dia, em Portugal, quando um casal recorre à doação de esperma, seleccionam-se os dadores potencias com base numa série de características genéricas: cor da pele, altura, grupo sanguíneo, altura, cor dos olhos, cor do cabelo. “Mas ir ao ponto de haver um catálogo é folclore e a prática médica deve abster-se disso para não alimentar falsas expectativas” ao nível do natural desejo dos pais de terem filhos perfeitos, disse ao PÚBLICO Alberto Barros, geneticista e médico da Faculdade de Medicina do Porto e especialista da procriação medicamente assistida (PMA). “Escolher um bebé à medida parece-me chocante” acrescenta. “Como médico e como pessoa, perturba-me imaginar um filho com uma fotografia antes de nascer. ”Alberto Barros diz-se “totalmente de acordo” com os autores do texto, e considera que o futuro da genética vai levantar imensos problemas deste tipo. “Vamos ser cada vez mais confrontados com situações que, na maioria dos casos, não têm interesse médico. ”Mesmo em relação às doenças genéticas, “tem de haver muita cautela e critérios muito rigorosos de escolha do que vai ser estudado”, salienta o cientista. “Não pode ser o mercado a definir o que é uma doença genética grave e quais os genes que é útil testar para evitar a transmissão de doenças às gerações seguintes. ”Entretanto, na passada segunda-feira, a 23andMe emitiu um comunicado no seu site negando qualquer intenção de utilizar plenamente, no futuro, o método descrito na patente. “Nunca tivemos a intenção de explorar os conceitos discutidos na patente para além do nosso Calculador de Traços Familiares Herdados e não temos qualquer plano para o fazer”, lê-se no comunicado. Na quarta-feira, a revista New Scientist escrevia, por seu lado, que esta declaração surgiu na sequência dos seus pedidos de informação junto da empresa – cuja retractação poderá dever-se ao facto de o método ter sido considerado “perigosamente próximo” do eugenismo ou a suspeitas de que talvez não funcione tão bem como anunciado. Inquirida na quinta-feira pelo PÚBLICO acerca da eventual utilização do método por terceiros, sob licença da 23andMe, uma porta-voz da empresa respondeu-nos que “a 23andMe não irá licenciar o método a terceiros no futuro”. Explicação: “Quando o pedido de patente foi submetido, houve quem pensasse que esta funcionalidade teria aplicações potenciais nas clínicas de fertilidade, numa altura em que o processo de selecção dos dadores se baseava tipicamente em fotografias, história familiar e alguns testes genéticos limitados. Muitas coisas mudaram nos últimos anos e a 23andMe não continuou nessa via nem tenciona fazê-lo no futuro. ”
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Seguro pede demissão de Machete
Declarações à Rádio Nacional de Angola violam a dignidade e ética republicana, diz líder do PS. (...)

Seguro pede demissão de Machete
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-05 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20131005160252/http://www.publico.pt/1608139
SUMÁRIO: Declarações à Rádio Nacional de Angola violam a dignidade e ética republicana, diz líder do PS.
TEXTO: O secretário-geral do PS, António José Seguro, pediu na madrugada deste sábado a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, em “nome da dignidade”. Na sequência da polémica das declarações de Machete à Rádio Nacional de Angola, em que o ministro pediu desculpas ao país pelas investigações que o Ministério Público português tem em curso a várias figuras angolanas, Seguro colocou uma mensagem na sua página no Facebook em que considera as declarações do ministro como de “uma enorme gravidade”“O ministro violou os princípios da separação de poderes e da autonomia da investigação criminal”, diz o líder do PS. Seguro acrescenta que, “se existisse um mínimo de dignidade, o ministro já devia ter apresentado a sua demissão”. “Como não o fez, o primeiro-ministro já o devia ter demitido”, acrescenta. Mais tarde, num comunicado enviado à agência Lusa, Seguro apelou ao Presidente da República para que não fique de “braços cruzados em nome dos valores da República” e “exija ao primeiro-ministro que tire as devidas consequências deste caso". "Como nem um [Machete] nem outro [Passos Coelho] agem com a dignidade que a ética republicana exige aos seus governantes, faço um apelo ao Presidente da República", escreveu António José Seguro. Desculpas a AngolaO Diário de Notícias divulgou na sexta-feira que Rui Machete pediu desculpa a Angola por investigações do Ministério Público português a empresários angolanos. Machete disse, em meados de Setembro, à Rádio Nacional de Angola que as investigações não eram mais do que burocracias e formulários referentes a negócios de figuras do regime angolano em Portugal. Na sequência da polémica que essas declarações geraram em Portugal, o ministro dos Negócios Estrangeiros enviou na sexta-feira uma declaração às redacções a esclarecer o teor da entrevista, apresentando agora uma versão contrária ao que afirmou no mês passado. Machete disse à rádio angolana que a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, lhe assegurou que a investigação não tinha gravidade, mas agora garante que não perguntou nada à procuradoria ou a qualquer outra instância judicial. Para justificar como obteve as informações que transmitiu na entrevista, Rui Machete diz que recorreu a um comunicado com perto de um ano, de Novembro de 2012. Nessa pequena nota, o Ministério Público apenas confirma a “existência de um processo-crime contra altos dirigentes angolanos” e que o mesmo não tem ainda quaisquer arguidos. “O processo encontra-se em segredo de justiça, pelo que não é possível, neste momento, prestar quaisquer outros esclarecimentos”, alega-se na mesma nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) há cerca de um ano. Dados bastante diferentes dos que foram agora referidos pelo ministro na entrevista à rádio angolana. “Tanto quanto sei, não há nada de substancialmente digno de relevo, e que permita entender que alguma coisa estaria mal, para além do preenchimento dos formulários e de coisas burocráticas”, afirmou Machete àquela rádio, acrescentando depois ter informado as “autoridades de Angola pedindo, diplomaticamente, desculpa, por uma coisa que, realmente, não está na [sua] mão evitar”. O conteúdo da entrevista de Machete à Rádio Nacional de Angola motivou também um comunicado de esclarecimento divulgado sexta-feira pela PGR, em que a procuradora Joana Marques Vidal garante nunca ter proferido “qualquer comentário sobre o conteúdo” dos inquéritos em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que envolvem cidadãos angolanos, “nem teceu considerações com ninguém sobre quaisquer processos sujeitos ao regime do segredo de justiça”. Na mesma nota, Joana Marques Vidal confirma que estão pendentes no DCIAP “vários processos em que são intervenientes cidadãos angolanos, quer na qualidade de suspeitos, quer na qualidade de queixosos”. E adianta que os inquéritos se encontram em segredo de justiça, “pelo que o respectivo conteúdo só é acessível aos intervenientes processuais a quem a lei confere tal direito”.
REFERÊNCIAS:
Passos segura Rui Machete enquanto pedidos de demissão se multiplicam
"Um dos princípios básicos da nossa democracia é a independência dos tribunais e a autonomia do Ministério Público", reagiu Cavaco Silva, sem comentar declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros. (...)

Passos segura Rui Machete enquanto pedidos de demissão se multiplicam
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: "Um dos princípios básicos da nossa democracia é a independência dos tribunais e a autonomia do Ministério Público", reagiu Cavaco Silva, sem comentar declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros.
TEXTO: O primeiro-ministro defendeu ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, da chuva de pedidos de demissão de que este foi alvo depois de ter pedido desculpa a Angola pelas investigações que o Ministério Público português tem em curso sobre vários empresários angolanos. Passos Coelho defende que o governante que empossou há menos de três meses não deve ficar "diminuído politicamente" por ter usado "uma expressão menos feliz" numa entrevista que deu no mês passado à Rádio Nacional de Angola. E diz esperar que Machete "possa exercer com normalidade" as funções de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. "Espero que não haja aqui nenhuma intenção de estar a aumentar um caso que vale aquilo que vale. Há uma expressão que não é feliz, mas não está em causa nem a forma como o próprio Governo e o ministro encaram a separação de poderes nem a relação de respeito entre os dois países", declarou. Passos explicou que aquilo que o chefe da diplomacia pretendeu foi apaziguar as relações diplomáticas entre os dois países. É a segunda vez em pouco tempo que o primeiro-ministro tem de sair em defesa de Machete, que admitiu no mês passado ter prestado declarações incorrectas ao Parlamento (ver caixa). "Não se trata de uma expressão infeliz. Trata-se de uma afirmação que viola gravemente o princípio da separação dos poderes e a autonomia da investigação criminal em Portugal", declarou o líder do PS, António José Seguro, pedindo ao Presidente da República que exija a Passos a demissão de Machete. Cavaco Silva acabou por reagir: "Os ministros respondem exclusivamente nos termos da Constituição perante o primeiro-ministro e, por isso, um Presidente nunca faz, em público, comentários sobre os ministros". "Por outro lado, e bem, a procuradora-geral da República recordou um princípio básico da nossa democracia que é a independência dos tribunais e a autonomia do Ministério Público", declarou ainda Cavaco. A saída de Machete foi também defendida pelo Bloco de Esquerda, enquanto o secretário-geral do PCP diz que isso não resolve os problemas do país: para Jerónimo de Sousa, é preciso "demitir o Governo todo". Ministro dos Negócios Estrangeiros no I Governo constitucional, em 1976, Medeiros Ferreira remete a responsabilidade do sucedido para Passos: "Foi ele que o escolheu, é ele quem se deve demitir". Qualificando as declarações de Machete como "infelizes e de certa forma perturbadoras", o historiador e político aponta a "acumulação de pequenos episódios" em torno do ministro para concluir que o governante "começa a não ter condições para exercer o cargo". Diametralmente oposta é a opinião de Martins da Cruz, que tutelou os Negócios Estrangeiros quando Durão Barroso era chefe do Governo. "Tenho indicação de que esta polémica está a ser atentamente seguida em Angola", revela, mostrando-se receoso do impacto negativo que isso possa ter na forma como os angolanos olham para Portugal. O diplomata fala nos muitos milhares de pessoas e nas grandes empresas portuguesas que se instalaram em Angola, bem como dos investimentos angolanos na economia nacional, para concluir que o ministro agiu correctamente em defesa dos interesses portugueses no exterior - embora "possa não o ter feito da forma mais adequada". "Mas a intenção era boa", sublinha, recordando que embora em Portugal a magistratura seja independente do poder político isso não é regra em todos os países europeus, e muito menos nos Estados Unidos. Sugerindo que o ministro poderá estar "doente" ou "diminuído" nas suas capacidades, a eurodeputada socialista Ana Gomes declara-se "devastada" com o facto de "um professor de Direito que fala em nome de Portugal" ter proferido semelhantes afirmações. "Revelam falta de sentido da dignidade do país", observa. Quanto a eventuais impactos negativos nos negócios com Angola, Ana Gomes pensa que eles serão bem piores se um dia o regime angolano cair e os portugueses surgirem associados a ele e às "forças cleptocráticas que andam a roubar o povo angolano". com Lusa
REFERÊNCIAS:
Jornal de Angola sai em defesa de Rui Machete e diz que PGR actuou “fora da lei”
O Jornal de Angola saiu em defesa de Rui Machete e acusou a procuradora de se ter posto “fora da lei” (...)

Jornal de Angola sai em defesa de Rui Machete e diz que PGR actuou “fora da lei”
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Jornal de Angola saiu em defesa de Rui Machete e acusou a procuradora de se ter posto “fora da lei”
TEXTO: O Jornal de Angola saiu em defesa da actuação do ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e de caminho acusou a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, de se ter posto “fora da lei”. Num artigo de opinião assinado por Álvaro Domingos, que vários sites angolanos identificam como sendo o pseudónimo de um jornalista que presta assessoria ao director do jornal do regime, o Jornal de Angola sustenta que Machete mais não fez do que “pedir diplomaticamente desculpa (e não desculpas diplomáticas) pelas patifarias cometidas pelo Ministério Público e órgãos de comunicação social contra o vice-presidente angolano, Manuel Vicente, e o procurador-geral da República, João Maria de Sousa” – que, segundo noticiário publicado em Portugal, foram investigados no âmbito de um inquérito-crime aberto pela Procuradoria-Geral da República por fraude fiscal e branqueamento de capitais. “Ao alimentar manchetes e notícias falsas que têm no centro figuras públicas angolanas, o Ministério Público e a procuradora-geral da República, Joana Vidal, puseram-se fora da lei. ”“E deram esse salto arriscado, para atentarem contra a honra e o bom nome de dois cidadãos que desempenham altas funções no Estado angolano”, opina Álvaro Domingos. Perante tal situação, prossegue o artigo, “é natural que o ministro Rui Machete tivesse vontade de deitar água na fervura”. O problema é que “a procuradora-geral, Joana Vidal, toda abespinhada, atirou-se ao ministro”, enquanto “os sindicatos dos juízes e do Ministério Público o crucificaram”. Álvaro Domingos lamenta que Rui Machete tenha sido “trucidado” pelos “mais assanhados membros das elites corruptas e caloteiras portuguesas”, que terão aproveitado a ocasião para “lançar a habitual chuva de calúnias contra os dirigentes angolanos, eleitos democraticamente”. O artigo termina exigindo a Joana Marques Vidal que revele a angolanos e portugueses quem foram os membros do Ministério Público que violaram o segredo de justiça. A polémica em torno do ministro dos Negócios Estrangeiros surgiu depois de o governante ter, em entrevista a uma rádio angolana, pedido desculpa pelas investigações que o Ministério Público português tem em curso sobre várias figuras daquele país. Diversos dirigentes políticos e analistas pediram já a demissão de Machete, mas o primeiro-ministro, Passos Coelh, o desvalorizou aquilo que considerou poder ter sido "uma expressão menos feliz" do ministro dos Negócios Estrangeiros.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime lei social