Instituto de Meteorologia funciona "nos limites", na véspera da sua extinção
O Instituto de Meteorologia, que está prestes a ser integrado num novo organismo governamental, está operar nos “limites mínimos” de recursos, mas aumentar o seu quadro de pessoal está fora de questão neste momento. (...)

Instituto de Meteorologia funciona "nos limites", na véspera da sua extinção
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DATA: 2011-10-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Instituto de Meteorologia, que está prestes a ser integrado num novo organismo governamental, está operar nos “limites mínimos” de recursos, mas aumentar o seu quadro de pessoal está fora de questão neste momento.
TEXTO: Numa cerimónia, hoje, comemorativa dos 65 anos do instituto, o seu presidente, Adérito Serrão, mencionou que os colaboradores actuais do organismo estão já “situados nos seus limites mínimos para uma prestação de qualidade nas áreas de operações e da investigação”. O número de funcionários foi reduzido de 498 no princípio de 2003 para 317 hoje. A folha de pagamentos é suportada em 60% pelo Orçamento de Estado. O resto vem de receitas próprias, sobretudo da venda de serviços meteorológicos para o sector da aviação. O organismo vai ser brevemente integrado no futuro Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que também absorverá o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (Ipimar) e algumas competências hoje dispersas por outros organismos estatais. O secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, disse hoje que ideia centra é "valorizar o que existe e não replicar serviços". Ainda assim, estão a ser estudadas soluções alternativas para contornar a falta de recursos. “Não vai ser fácil estar agora a aumentar o quadro de pessoal”, disse Pinto de Abreu, à margem da cerimónia no Instituto de Meteorologia. Uma das alternativas será a constituição de parcerias com universidades e centros de investigação, com objectivos concretos e sem custos monetários para o Estado. O acesso à utilização dos dados obtidos durante os trabalhos de investigação poderá ser uma forma de pagamento dos serviços prestados por aquelas instituições. Neste momento, ainda estão a ser definidos os contornos finais do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. A lei orgânica do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território - que agora é responsável pela meteorologia, depois de anos de tutela pela pasta da ciência - deverá ser aprovada em Conselho de Ministros dia 26 de Outubro, juntamente com as dos demais ministérios em que foi organizado o Governo de coligação do PSD e CDS-PP. No total, serão extintos ou fundidos 168 organismos, no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (Premac).
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD
Bloco assegura que OE 2012 tem "medidas mais drásticas"
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, afirma que a proposta de Orçamento de Estado para 2012 é uma "revisão negativa" do Documento de Estratégia Orçamental apresentado pelo Governo no final de Agosto. (...)

Bloco assegura que OE 2012 tem "medidas mais drásticas"
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DATA: 2011-10-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, afirma que a proposta de Orçamento de Estado para 2012 é uma "revisão negativa" do Documento de Estratégia Orçamental apresentado pelo Governo no final de Agosto.
TEXTO: Depois de ser recebido pelo ministro das Finanças, que deu a conhecer as linhas gerais da proposta, Luis Fazenda disse que a ideia transmitida é que o documento tem "medidas de austeridade mais drásticas do que as que estavam previstas". Embora não se tenha falado de medidas em concreto, nem a do aumento do IVA no sector da restauração, o líder da bancada bloquista afirma que a proposta de OE é "um sacrifício suplementar para o povo português, paara além do que já tinha sido admitido pela maioria PSD/CDS". Luís Fazenda, que reafirmou o voto contra do BE a esta proposta de OE, apelou à expressão da "indigação" contra esta política "de pescadinha de rabo na boca", em que recessão conduz a mais recessão, e à luta por uma alternativa de política económica.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD BE
Nova PAC prevê apoios até mil euros para pequenos agricultores
O pagamento de apoios europeus até mil euros aos pequenos agricultores é contemplado na proposta de reforma da Política Agrícola Comum (PAC), que a Comissão Europeia apresentou hoje para o período 2014-2020. (...)

Nova PAC prevê apoios até mil euros para pequenos agricultores
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DATA: 2011-10-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O pagamento de apoios europeus até mil euros aos pequenos agricultores é contemplado na proposta de reforma da Política Agrícola Comum (PAC), que a Comissão Europeia apresentou hoje para o período 2014-2020.
TEXTO: Para os pequenos agricultores, com explorações até três hectares, “será criado um pagamento forfetário de 500 a mil euros por exploração e por ano”, segundo a proposta, que prevê ainda a facilitação da cedência de terras dos pequenos agricultores que cessam actividade a outros que pretendam reestruturar as suas explorações. Três quartos das explorações agrícolas portuguesas têm uma dimensão média abaixo dos cinco hectares e um terço das explorações que recebem ajudas da PAC têm três hectares ou menos, mostram os dados do último recenseamento agrícola, de 2009. Os novos jovens agricultores (menos de 40 anos) também são visados, com um suplemento até 25% no pagamento básico nos primeiros cinco anos de actividade. Bruxelas quer, ao mesmo tempo, limitar o apoio base às explorações agrícolas a 300 mil euros anuais. Os fundos de apoio serão redefinidos de acordo com uma novas regras de forma a que na distribuição se esbatam as diferenças de financiamento entre agricultores. Os Estados-membros têm obrigatoriamente que usar 30% do envelope nacional para financiar, além do pagamento básico, práticas que permitem optimizar a utilização dos recursos naturais, como diversificação das culturas, manutenção das pastagens permanentes e preservação das reservas ecológicas e das paisagens. Os Estados-membros poderão ainda transferir verbas entre o primeiro pilar da PAC (as ajudas directas de apoio à produção) e o segundo (que contempla o desenvolvimento rural). Podem ser transferidas até 10% das verbas do envelope nacional (primeiro pilar) para o desenvolvimento rural e vice-versa, com um limite de 5% e só para os países que recebem menos de 90% da média da UE para pagamentos directos, como é o caso de Portugal. O critério da condicionalidade, que obriga ao respeito de determinadas regras como o bem-estar animal, continua a vigorar no esquema de pagamento básico por hectare e o ano de referência para a área da as explorações já abrangidas pela CAP é 2011. A Comissão Europeia propõe alocar 281, 8 mil milhões de euros para o primeiro pilar da PAC e 89, 9 mil milhões de euros para o pilar do desenvolvimento rural. Os fundos serão acompanhados por outras verbas especificamente orientadas para projectos de segurança alimentar, agricultura sustentável ou de resposta a situações de crise no sector. Bruxelas compromete-se a apresentar um balanço da CAP em 2017 e, depois disso, de quatro em quatro anos.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Um chicote de couro é uma arma proibida ou um objecto decorativo?
Desavenças relacionadas com um divórcio levaram dois homens a envolver-se numa luta corpo a corpo. Um deles, que está separado da mulher que agora vive com o outro, serviu-se de um chicote de couro e "alma de alumínio" de 60 centímetros. Mas foi ele quem apanhou mais. O segundo conseguiu tirar-lhe o objecto e acabou por lhe dar uma sova. (...)

Um chicote de couro é uma arma proibida ou um objecto decorativo?
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DATA: 2011-10-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desavenças relacionadas com um divórcio levaram dois homens a envolver-se numa luta corpo a corpo. Um deles, que está separado da mulher que agora vive com o outro, serviu-se de um chicote de couro e "alma de alumínio" de 60 centímetros. Mas foi ele quem apanhou mais. O segundo conseguiu tirar-lhe o objecto e acabou por lhe dar uma sova.
TEXTO: O caso passou-se em Maio, numa rua de Aveiro, e o juiz que julgou o caso puniu ambos por ofensas corporais, com 140 dias de multa. O primeiro, o do chicote, levou ainda 120 dias de multa por "detenção de arma proibida". Insatisfeito, este recorreu para a Relação de Coimbra, alegando que o objecto em causa não é uma arma, mas um "objecto decorativo". Além disso, argumentou que não se serviu dele e que, ao contrário do seu antagonista, nunca foi condenado por qualquer crime, devendo, na parte das ofensas mútuas, ter uma pena mais suave. Os juízes deram-lhe razão, no fim do mês passado, quanto ao chicote, absolvendo-o do crime de detenção de arma proibida. O texto do acórdão sustenta-se na tese de que o instrumento da fustigação não serve apenas como arma, pelo que a sua detenção não é proibida, ainda que tenha servido para agredir. Trata-se, entendem os desembargadores, de um objecto cujo "uso foi desviado" da sua finalidade originária de "fustigar cavalos" e cuja posse o arguido justificou com o facto de servir de adorno. Já quanto às agressões, ficou tudo na mesma. Na verdade, o do chicote até devia ter levado uma pena mais pesada, porque se provou ter usado o dito. Só que os juízes atenderam ao cadastro limpo, ficando ambos com a multa de 140 dias. O mais rico, o do chicote, à razão de nove euros por dia. O outro, que ganha cerca de 700 euros por mês, teve direito a um desconto de dois euros diários.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime
Cheias na Tailândia já causaram cerca de 300 mortos
As cheias que têm devastado a Tailândia desde Julho já causaram cerca de 300 mortos, a capital deverá escapar às inundações mas mais a Norte, em Ayutthaya, os crocodilos ameaçam a segurança dos habitantes. (...)

Cheias na Tailândia já causaram cerca de 300 mortos
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DATA: 2011-10-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: As cheias que têm devastado a Tailândia desde Julho já causaram cerca de 300 mortos, a capital deverá escapar às inundações mas mais a Norte, em Ayutthaya, os crocodilos ameaçam a segurança dos habitantes.
TEXTO: Com muros de sacos de areia e operações para drenar canais, grupos de voluntários têm procurado travar a força das águas. As inundações são as piores das últimas décadas e as preocupações centraram-se agora em Banguecoque e nas medidas para evitar que a metrópole de cerca de 12 milhões de habitantes seja afectada. Há “bons sinais” de que o nível das águas do rio Chão Phraya não venha a subir mais, disse o ministro da Agricultura Theera Wongsamut. Mas fora da capital, em províncias do Norte e Centro do país, as cheias já causaram cerca de 300 mortes e ao lado, no Camboja, as inundações também afectaram 17 das 23 províncias do país e causaram 250 mortes, adiantou a BBC. Neste fim-de-semana o nível das águas manteve-se estável junto da capital tailandesa. “Acredito que Banguecoque irá escapar”, disse a primeira-ministra Yingluck Shinawatra. O aeroporto manteve-se a funcionar, mas em torno na cidade foram construídas barreiras com sacos de areia e muitas pessoas acorreram às lojas e prepararam-se para uma situação de emergência. “Podemos colocar mais sacos de areia, podemos dizer que Banguecoque está segura porque recebemos muita ajuda dos soldados”, disse à AFP Therdthum Wongkalasin, engenheiro civil que trabalha no departamento de irrigação do Governo. Em redor da cidade o muro de protecção chega a ter mais de quatro metros. Cerca de 1100 barcos estão a participar em operações nos rios Chão Phraya, Bang Pa Kong e Tha Chin para manter as águas a fluir e as inundações também afectaram diversas fábricas na região industrial de Navanakorn, onde existe uma grande produção de componentes electrónicos. Em Ayutthaya as cheias danificaram templos e monumentos e agora a subida das águas trouxe uma nova ameaça, os crocodilos retirados pelas inundações para fora do leito dos rios. “Os crocodilos devem ser capturados para manter a segurança dos habitantes”, explicou o ministro da Saúde Pública, Vitthaya Buranasiri. Nas zonas que foram inundadas teme-se que haja serpentes, crocodilos, tigres ou outros animais fora das zonas que habitavam. É também em Ayutthaya que estão localizadas 93 fábricas onde trabalham 8500 pessoas, e muitas delas foram afectadas pelas cheias. A fabricante japonesa de automóveis Honda encerrou temporariamente a sua produção na Tailândia e também a Toyota suspendeu até 22 de Outubro a sua actividade no país. “O Governo tailandês está a fazer tudo para minimizar o sofrimento da população”, garantiu a primeira-ministra Yingluck Shinawatra. A China, o Japão e os Estados Unidos já disponibilizaram apoio financeiro e logístico, incluindo milhares de sacos de areia e dez soldados enviados pelas autoridades de Tóquio e um veículo de transporte militar disponibilizado pelos EUA. Os prejuízos causados pelas cheias rondarão já os cerca de 3500 milhões de euros.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Principais medidas anunciadas por Passos Coelho
O primeiro-ministro anunciou hoje um novo pacote de austeridade previstas no Orçamento do Estado para 2012, que elimina os subsídios de Natal e férias para os funcionários públicos e para as pensões acima de mil euros até final de 2013. (...)

Principais medidas anunciadas por Passos Coelho
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DATA: 2011-10-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro anunciou hoje um novo pacote de austeridade previstas no Orçamento do Estado para 2012, que elimina os subsídios de Natal e férias para os funcionários públicos e para as pensões acima de mil euros até final de 2013.
TEXTO: Entre as medidas anunciadas, constam: – A eliminação dos subsídios de férias e de Natal para todos os vencimentos dos funcionários da Administração Pública e das empresas públicas acima de mil euros por mês, bem como para os pensionistas com prestações superiores a este valor. Já os vencimentos situados entre o salário mínimo e os mil euros serão sujeitos a uma taxa de redução progressiva, que corresponderá, em média, a um só destes subsídios. – A redução considerável de “bens da taxa intermédia do IVA, embora assegure a sua manutenção para um conjunto limitado de bens cruciais (. . . ) para sectores de produção nacional, como a vinicultura, a agricultura e as pescas”. Não haverá alterações na taxa normal do IVA e os bens essenciais terão taxa reduzida. – A manutenção do valor da Taxa Social Única (TSU) e, em alternativa, permitir que o horário de trabalho no sector privado seja aumentado em meia hora por dia nos próximos dois anos. – As deduções fiscais em sede de IRS para os dois escalões mais elevados serão eliminadas e os restantes verão reduzidos os limites existentes, mas serão salvaguardadas majorações por cada filho do agregado familiar. Serão isentos de tributação em sede de IRS a maioria das prestações sociais, nomeadamente, o subsídio de desemprego, de doença ou de maternidade. – Cortes “muito substanciais” nos sectores da Saúde e da Educação. – O Sector Empresarial do Estado (SEE) será alvo de uma “profunda reestruturação”, face ao agravamento “substancial” do peso dos prejuízos e do endividamento. Esta reestruturação deverá passar, entre outras medidas, pelo congelamento da atribuição de prémios a gestores públicos enquanto durar o Programa de Assistência Económica e Financeira, ou seja, até ao final de 2013.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho educação social doença desemprego salário
IVA na restauração, refrigerantes e congelados dispara para 23%
Água engarrafada aumenta de 6 para 13%. Governo passou, pelo menos, 17 produtos para o valor máximo do imposto sobre o valor acrescentado, segundo a proposta de Orçamento de Estado para 2012 que o Governo está neste momento a entregar à Assembleia da República. (...)

IVA na restauração, refrigerantes e congelados dispara para 23%
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DATA: 2011-10-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Água engarrafada aumenta de 6 para 13%. Governo passou, pelo menos, 17 produtos para o valor máximo do imposto sobre o valor acrescentado, segundo a proposta de Orçamento de Estado para 2012 que o Governo está neste momento a entregar à Assembleia da República.
TEXTO: Apesar dos protestos do sector, o Governo mexeu mesmo no IVA aplicado à restauração, que dos 13% passa a estar sujeita à taxa máxima de 23%. De acordo com o proposta do Orçamento do Estado, a que o PÚBLICO teve acesso, o agravamento do imposto sobre o valor acrescentado afecta produtos como a água engarrafada, até agora com 6%. Assim, águas minerais ou de nascente passar a estar sujeitas a 13% de IVA. Se o aumento do imposto se repercutir nos preços praticados ao consumidor, comprar por exemplo uma lata de atum pode passar a custar mais 10 cêntimos (de 1, 08 euros para 1, 18 euros, tendo em conta os preços indicados no site online do Continente). Do café em pó, à pizza pré-congelada, o aumento do IVA afecta um cabaz de produtos diversos, tal como tinha sido sugerido por Pedro Passos Coelho, durante a comunicação ao país na semana passada. De fora ficam alguns bens considerados “cruciais” pelo Governo para sectores de produção nacional (vinicultura, agricultura e pescas) como o vinho ou os néctares de fruta. O aumento do IVA aplicado à restauração é um balde de água fria para o sector que, mesmo depois da intervenção de Passos Coelho, ainda acreditava que o imposto poderia não aumentar. Os empresários já prometeram criar o Dia Nacional Sem Restaurantes, suspender todos os apoios à divulgação da gastronomia nacional e recusar participar na campanha “Compre Português”. Pelo contrário, a hotelaria escapa às alterações e mantém-se na taxa reduzida de 6%, tal como os jornais e revistas. Se os portugueses já estavam a conter gastos com entretenimento e lazer é expectável que a tendência se mantenha: os espectáculos, cinema e futebol passam de 6 para 23%. O que mudaDe 6 para 13%: Águas engarrafadasDe 6 para 23%:Batata frita congelada EspectáculosBebidas e sobremesas lácteas RefrigerantesDe 13 para 23%:RestauraçãoCafé Pizzas congeladas e refeições prontasConservas de peixe e de carneFruta de conservaFrutos secosÓleos alimentaresMargarinasAparelhos de captação de energia solarNotícia actualizada às 17:40
REFERÊNCIAS:
Quase metade dos portugueses não comprou uma única peça de roupa no 1º semestre
Crise está a alterar hábitos dos consumidores, que escolhem os produtos mais baratos e levam cada vez mais o almoço de casa para o escritório, segundo um estudo da Kantar Worldpanel. (...)

Quase metade dos portugueses não comprou uma única peça de roupa no 1º semestre
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DATA: 2011-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Crise está a alterar hábitos dos consumidores, que escolhem os produtos mais baratos e levam cada vez mais o almoço de casa para o escritório, segundo um estudo da Kantar Worldpanel.
TEXTO: No primeiro semestre 47% dos portugueses não compraram uma única peça de vestuário por contenção de despesas, mais 3, 8 pontos percentuais do que em idêntico período do ano passado. De acordo com um estudo da Kantar Worldpanel, apresentado esta manhã, as compras de roupa em Portugal caíram 1, 3% em volume entre Janeiro e Junho. Os portugueses compram menos, mas quando o fazem optam por fazê-lo em maior quantidade, aproveitando as promoções. As vendas online representam 1% do valor total do mercado, revela o mesmo estudo. No grande consumo, a crise já está a levar menos portugueses aos centros comerciais, numa tentativa de travar as compras por impulso: as visitas aos shoppings caíram 8, 8 por cento este ano, face ao ano passado, e 20% em comparação com 2007. De uma forma geral, e depois de um forte travão nos primeiros três meses do ano, o segundo trimestre foi marcado por uma “pequena recuperação no consumo no lar”, afirmou Paulo Caldeira, director de comunicação da Kantar Worldpanel. Compra-se o mesmo, gasta-se menos por cada acto de compra e vai-se mais vezes ao supermercado. “Independentemente dos aumentos de preços, nas suas escolhas o consumidor consegue que o impacto [na conta] não seja tão grande”, destaca. Há três estratégias que têm sido utilizadas para contornar a crise: aproveitar as promoções, comprar mais produtos de marca da distribuição e substituir um produto por outro (por exemplo, em vez de comprar carne de vaca, optar pelo frango). A quota das marcas próprias chega aos 36, 6% no consumo em geral e aos 40% na alimentação. Tendo em conta os efeitos das medidas de austeridade, incluindo o aumento do IVA, a Kantar estima que a quota global destes produtos possa chegar aos 42%. A categoria de produto que mais subiu nas vendas no primeiro semestre foi o take away (6, 3% de aumento em valor face ao ano passado). As bebidas aumentaram em volume (1, 1%), mas desceram em valor (0, 9%), o que significa que os portugueses estão cada vez mais atentos aos preços. “Fazem-se mais refeições em casa, mas devido aos problemas de falta de tempo também se opta pelas refeições económicas já prontas”, diz Paulo Caldeira. Quase 60% dos lares portugueses estão a gerir com mais cuidado as suas despesas diárias e 22% admitem que já têm dificuldade em comportar despesas essenciais (eram 19% em 2010). Este grupo de consumidores mais prejudicados pela crise já leva almoço para o trabalho, mudou a loja onde habitualmente faz compras e passou a comprar outras marcas. De acordo com o estudo, o peso dos supermercados Lidl e Minipreço nestes consumidores é maior. A tendência de fazer mais comida em casa deverá manter-se em 2012, avança Sónia Antunes, directora da Kantar Worldpanel em Portugal.
REFERÊNCIAS:
Sismo na Turquia provocou 264 mortos e mais de mil feridos
O sismo que ontem abalou a província oriental turca de Van provocou 264 mortos e pelo menos 1140 feridos, segundo um novo balanço apresentado hoje pelo ministro turco do Interior, Idris Naim Sahin. (...)

Sismo na Turquia provocou 264 mortos e mais de mil feridos
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DATA: 2011-10-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O sismo que ontem abalou a província oriental turca de Van provocou 264 mortos e pelo menos 1140 feridos, segundo um novo balanço apresentado hoje pelo ministro turco do Interior, Idris Naim Sahin.
TEXTO: De acordo com a AFP, cem pessoas morreram na província de Van, próximo do Irão, e 117 morreram no distrito de Ercis, precisou o ministro algumas horas após o abalo de 7, 2 na escala de Richter, segundo o instituto americano de geofísica USGS (United States Geological Survey). O sismo ocorreu às 13h41 (hora local, mais duas horas que em Portugal) a uma profundidade de 20 quilómetros, com epicentro 16 quilómetros a nordeste de Van, no leste da Turquia, indicou o mesmo instituto norte-americano. Este sismo foi seguido de uma série de réplicas potentes, que ocorreram a norte de Van, incluindo dois de magnitude 5, 6 logo após o sismo inicial e um de 6, 0 algumas horas depois. É de esperar que o número de mortos venha a aumentar, indicaram ainda as autoridades nacionais. As equipas de socorro estão a tentar desesperadamente encontrar pessoas que ainda estejam vivas debaixo dos destroços das casas. Os trabalhos prolongaram-se madrugada fora. Milhares de pessoas passaram a noite ao relento, numa altura em que as temperaturas são já muito baixas naquela região do país. Cerca de 2400 trabalhadores de equipas de emergência estão nos locais mais atingidos pela tragédia à procura de sobreviventes, bem como 680 médicos, 12 cães de resgate e 108 ambulâncias. A Turquia é particularmente vulnerável a sismos porque assenta numa região onde existem várias falhas geológicas. Em 1999, dois sismos com uma magnitude superior a 7, 0 na escala de Richter causaram perto de 20 mil mortos em áreas desnsamente povoadas no noroeste do país. O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, tem visitado a área afectada com recurso a um helicóptero e já fez saber que os edifícios mais afectados são aqueles construídos com tijolos de barro. O governante aproveitou ainda para agradecer aos outros países pelas suas ofertas de ajuda, mas fez saber que a Turquia consegue lidar sozinha com o desastre. Notícia actualizada às 13h30
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda cães
Veados da Nazaré foram finalmente vendidos e renderam 3 mil euros
À segunda foi de vez. A Câmara da Nazaré vendeu hoje, em hasta pública, 11 veados por 3.050 euros. (...)

Veados da Nazaré foram finalmente vendidos e renderam 3 mil euros
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: À segunda foi de vez. A Câmara da Nazaré vendeu hoje, em hasta pública, 11 veados por 3.050 euros.
TEXTO: A primeira hasta pública para a alienação dos veados realizou-se em Julho e ficou deserta. Nessa altura a autarquia tentou vender um total de 15 veados, residentes no cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré, por um preço base de licitação de 3. 750 euros. O presidente da Câmara da Nazaré, Jorge Barroso, atribuiu o insucesso da primeira hasta pública ao facto de os animais terem sido incluídos todos num só lote. "Este não é um processo muito habitual, por isso estamos todos a aprender", disse em Julho ao PÚBLICO. Na hasta pública que se realizou hoje de manhã os veados foram divididos em três lotes. Dois deles com um macho e duas fêmeas (e uma base de licitação de 750 euros) e o terceiro com cinco machos (e uma base de licitação de 1. 250 euros). Segundo revelou ao PÚBLICO a assessora de imprensa da autarquia, todos os lotes foram arrematados. Os dois primeiros pelo proprietário de uma quinta em Ourém e um valor total de dois mil euros. O último lote foi arrematado pelo proprietário de uma unidade de turismo rural em Portel, que deu por ele 1. 050 euros. Houve mais um concorrente, que não levou nenhum dos lotes para casa. A Câmara da Nazaré já defendeu em comunicado que a população de cervídeos no cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré é "demasiado grande para o habitat onde estão inseridos" e alertou que a manter-se o "acentuado" nível de reprodução da espécie "o seu habitat poderia entrar em desequilíbrio e degradar as condições de vida". Nesse sentido, o presidente da autarquia admitiu que a alienação de veados “passe a ser uma prática sistemática”, através da realização de uma hasta pública por ano. Segundo informação divulgada pela assessoria de imprensa da autarquia, permanecerão no cercado, após o levantamento dos que foram alienados hoje, dois machos, seis fêmeas e as crias. Notícia actualizada às 15h00:Indica o número de veados que permanecerão no cercado
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie