"Muitos governos não percebem como as pessoas estão hoje a colaborar"
Bill Eggers, autor da expressão Governo 2.0, argumenta que as tecnologias de informação e uma cultura de colaboração vão acabar por tornar os governos e as organizações mais horizontais. E que o cloud computing terá de ser adoptado no sector público. (...)

"Muitos governos não percebem como as pessoas estão hoje a colaborar"
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-11-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Bill Eggers, autor da expressão Governo 2.0, argumenta que as tecnologias de informação e uma cultura de colaboração vão acabar por tornar os governos e as organizações mais horizontais. E que o cloud computing terá de ser adoptado no sector público.
TEXTO: O americano William D. Eggers (mais conhecido por Bill), 43 anos, é co-autor do livro “Se Conseguimos Pôr um Homem na Lua – Concretizar grandes projectos no governo” (tradução livre do inglês original), onde aborda os problemas que afectam a execução de grandes projectos públicos. Em 2005, cunhou a expressão Governo 2. 0, num livro com o mesmo nome. Trabalhou durante anos em projectos de reformas administrativas nos EUA e integrou institutos de investigação. É actualmente responsável pela investigação da consultora Delloite na área do sector público. Eggers esteve esta semana em Lisboa, na conferência Portugal 2. 0, promovida pelo Instituto Nacional de Administração, em parceria com a Microsft, HP e Novabase. O livro foca-se sobretudo nos EUA. Quais são as grandes diferenças em levar a cabo grandes projectos entre EUA e outros países?Também olhámos para muitos casos de países em desenvolvimento, como a Tailândia e países africanos. Há muitas diferenças. Nos EUA, a complexidade é muito grande, porque temos 90 mil entidades governamentais. A escala é enorme. Há iniciativas que implicam investimentos de milhares de milhões de dólares em tecnologias de informação. Não se vê esta escala em mais lado nenhum. Nem no sector privado, nem em qualquer outro sítio do mundo. Às vezes, isto torna-se demasiado complexo. Mas as armadilhas [o livro de Egger lista várias armadilhas na execução de projectos] tendem a ser as mesmas nos vários países. Esses problemas também se verificam a um nível mais elevado, em organizações internacionais?Absolutamente. Organizações como o Banco Mundial ou as Nações Unidas, tudo o que podem fazer é através de outros – outros governos, outras organizações. E então estabelecem parcerias muito complexas. Depois, precisam de fazer descer os objectivos até ao fundo da pirâmide através dessas redes. Quanto mais se afastam as pessoas que decidem das pessoas que executam, mais se acentuam os desalinhamentos em relação a objectivos. Com as tecnologias de informação, que estão a criar uma geração que está habituada a partilhar informação e a comunicar constantemente e que está agora a entrar no mercado de trabalho, há uma tendência para essa distância nas organizações, e entre organizações, se reduzir?Neste momento, diria que os governos não estão a usar muito essas tecnologias. Tento explicar aos governos como se pode usar a tecnologia e técnicas de crowdsourcing [atribuir tarefas a um largo conjunto de pessoas, para encontrar a melhor solução] para reduzir alguns dos riscos dos projectos e ligar melhor os trabalhadores da linha da frente aos decisores. O que se passa é que a informação nem sempre faz o percurso todo. Falamos muito de colaboração. Mas muitos governos estão a implementar redes de colaboração focados na tecnologia e não percebem como as pessoas estão hoje a colaborar. Tendem a esquecer os factores humanos por trás da tecnologia. O que vai acontecer [quando as práticas de colaboração estiverem instaladas] é termos governos e organizações mais horizontais – mas isso ameaça muitos os gestores intermédios. E, por isso, frequentemente, estes gestores estão mais desconfortáveis com estas novas tecnologias e novos processos. E fazem uma resistência activa?Há sempre alguma resistência. Parte será uma questão geracional. Encontrei isso em África, onde muitos dos funcionários públicos mais jovens eram muito aptos com as tecnologias, mas muitas das pessoas que chefiam os departamentos nunca usaram um computador. As empresas estão a ser mais rápidas do que os governos a adoptar estas tecnologias?As tecnologias estão a avançar a um ritmo exponencial. É difícil, mesmo para as melhores empresas, acompanharem isso. Algumas estão a perder posições de liderança por causa disso. Os governos, que estão sempre atrás do sector privado, estão a ter muitas dificuldades.
REFERÊNCIAS:
Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
EUA alargaram espionagem de líderes estrangeiros. Revelações confirmam preocupações com Teerão e incluem pedido do rei saudita para "cortarem a cabeça da serpente" iraniana. (...)

Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: EUA alargaram espionagem de líderes estrangeiros. Revelações confirmam preocupações com Teerão e incluem pedido do rei saudita para "cortarem a cabeça da serpente" iraniana.
TEXTO: O Irão obteve da Coreia do Norte mísseis capazes de atingir a Europa Ocidental e o secretário norte-americano da Defesa acredita que qualquer ataque militar a Teerão só atrasaria o programa nuclear iraniano por um a três anos. As revelações, adiantadas pelo New York Times, constam de documentos de um lote de 250 mil entregues pelo site Wikileaks a um conjunto de jornais, os quais revelam, entre muitos outros aspectos, que os principais financiadores da rede terrorista Al-Qaeda continuam a ser doadores sauditas e que a China desenvolveu uma acção de sabotagem de computadores tendo por alvo os Estados Unidos e os seus aliados. Informação extraída dos documentos de três anos de diplomacia norte-americana - que incidem principalmente sobre o período final da Presidência de George W. Bush e o inicial de Barack Obama, e vão até Fevereiro deste ano - indicam também que norte-americanos e sul-coreanos discutiram a perspectiva de uma Coreia unificada em caso de implosão do regime de Pyongyang, devido à transição de liderança, ou a problemas económicos. Outra revelação indica que os EUA pediram aos seus diplomatas para intensificarem a recolha de informações sobre dirigentes estrangeiros. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e os representantes dos outros membros permanentes no Conselho de Segurança - França, Reino Unido, China e Rússia - foram também vigiados mais de perto. O Departamento de Estado, revelam os relatórios e telegramas entregues também aos diários Le Monde, The Guardian, El País e à revista Der Spiegel, deu no ano passado aos funcionários de 38 embaixadas e missões diplomáticas uma detalhada relação das informações pessoais e de outra natureza que deviam obter sobre funcionários e representantes das Nações Unidas que se relacionam com o Sudão, Afeganistão, Somália, Irão e Coreia do Norte. Despachos assinados pela secretária de Estado, Hillary Clinton, dão conta do tipo de elementos que devem ser recolhidos, os quais vão de dados pessoais sobre líderes estrangeiros às opiniões que têm sobre os Estados Unidos, referem os jornais. Os documentos incluem revelações sobre assuntos como o terrorismo e a ameaça nuclear, mas também retratos cândidos de líderes estrangeiros. As posições expressas são em muitos casos opiniões de diplomatas, que não vinculam necessariamente as posições oficiais de Washington. Mostram, em todo o caso, uma visão interna sobre o modo como a diplomacia de Washington vê outros Estados e acções que envolvem países como a Coreia do Norte, o Irão ou o Paquistão. "Oferecem um panorama inédito das negociações de bastidores tal como são feitas pelas embaixadas através do mundo", notou o diário norte-americano. Entre as revelações de ontem à noite - e que em condições normais deveriam permanecer reservadas durante décadas - estão também a de que os EUA vigiam de perto a agenda islamista do primeiro-ministro turco, Recip Erdogan, e que os países árabes pediram a Washington para travar o programa nuclear iraniano por qualquer meio. Parte dos documentos são muito recentes e datam de Fevereiro. Só o tempo vai permitir perceber até que ponto as revelações afectarão as relações dos Estados Unidos com os seus aliados. O Guardian refere que o rei Abdullah, da Arábia Saudita, "apelou frequentemente" aos EUA para atacarem o Irão, a fim de travar o seu programa nuclear, segundo o embaixador saudita em Washington. O rei aconselhou os norte-americanos a "cortarem a cabeça da serpente" e assumiu que combater a influência iraniana no Iraque era uma prioridade sua e do seu governo, segundo documentos que citam afirmações feitas em Abril de 2008 pelo embaixador saudita em Washington, Adel al-Jubeir.
REFERÊNCIAS:
José Sócrates quer acolher evento sobre energias renováveis em Portugal
O primeiro-ministro, José Sócrates, quer realizar em Portugal um evento sobre energias renováveis no contexto das parecerias entre a União Europeia e África. (...)

José Sócrates quer acolher evento sobre energias renováveis em Portugal
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2010-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro, José Sócrates, quer realizar em Portugal um evento sobre energias renováveis no contexto das parecerias entre a União Europeia e África.
TEXTO: “Gostaria de deixar à conferência um convite para a realização em Portugal de um evento sobre energias renováveis. E manifesto desde já a minha disponibilidade para o realizarmos o mais cedo possível e antes da próxima cimeira”, declarou José Sócrates na sua intervenção na cimeira UE-África, que decorre em Tripoli, Líbano. O primeiro-ministro português sublinhou que a estratégia de Portugal “passa pela aposta inequívoca nas fontes de energia renovável”, afirmando que o país é considerado como um dos 10 mais atractivos do mundo para o investimento em energia. “No primeiro semestre de 2010 foram evitadas, em média, importações de 100 milhões de euros mensais de combustíveis fósseis. Nos próximos 10 anos estimamos ainda a criação de 120 mil empregos nestas novas áreas”, afirmou. Lembrando que África é particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas, Sócrates considerou que a experiência dos países europeus pode ajudar o futuro do continente africano. “Os parceiros africanos podem beneficiar da experiência europeia no desenvolvimento de tecnologias e de quadros regulamentares que são apropriados à mitigação dos efeitos das alterações climáticas”, declarou. O primeiro-ministro considerou que a experiência portuguesa pode servir de inspiração para as ações a desenvolver na estratégia conjunta UE-África. “Estou disposto a contribuir para o fortalecimento das relações de alto nível entre os dois continentes. O II Plano de Acção da Estratégia UE-África, que aqui aprovaremos, constituirá certamente uma base sólida para aprofundar e acelerar as acções conjuntas das várias parcerias que estabelecemos”, disse.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
“É preciso generalizar o teste VIH/Sida”
O presidente da Associação para o Estudo Clínico da Sida e director do Hospital Joaquim Urbano, Paulo Sarmento e Castro, defendeu hoje a generalização do teste VIH a nível nacional, seguindo, assim, o exemplo de países como a França que estão a apostar na realização de rastreios à população. (...)

“É preciso generalizar o teste VIH/Sida”
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente da Associação para o Estudo Clínico da Sida e director do Hospital Joaquim Urbano, Paulo Sarmento e Castro, defendeu hoje a generalização do teste VIH a nível nacional, seguindo, assim, o exemplo de países como a França que estão a apostar na realização de rastreios à população.
TEXTO: “É preciso generalizar a realização de testes de HIV a nível nacional” para mais precocemente se tratar a doença, declarou Paulo Sarmento e Castro na Conferência Sida Prevenção, Informação e Diagnóstico, que se realizou hoje de manhã no Centro Cultural de Belém. Paulo Sarmento e Castro destacou os enormes avanços que a doença tem conhecido em Portugal, mas há ainda muita coisa que falta fazer. “É preciso insistir na prevenção; é preciso convencer as pessoas a fazer o teste, discutindo-o com o seu médico no centro de saúde”, sublinhou. Mas o presidente da Associação para o Estudo Clínico da Sida não esqueceu a cooperação e nesse sentido pediu um compromisso para que todas as estruturas se mobilizem na luta contra o vírus VIH/Sida em África e em algumas zonas da Ásia, onde falta ainda muita coisa. A título de exemplo, disse que em Moçambique apenas um terço dos portadores do vírus da sida recebem tratamento e que 16 por cento das grávidas estão infectadas. Em vésperas de se assinalar o Dia Mundial da Sida, o secretário de Estado-Adjunto da Saúde, Manuel Pizarro, alertou para os riscos que a doença comporta – “a sida não é uma doença para pessoas estranhas ou esquisitas” - e insistiu na necessidade de se continuar a apostar na prevenção. “Praticamente conseguimos fazer desaparecer a transmissão mãe-filho da infecção VIH/Sida e isso deve-se em grande medida à qualidade dos nossos serviços de cuidados de serviço primários e de obstetrícia dos nossos hospitais que tratam as pessoas de forma adequada”, disse Manuel Pizarro, referindo que há ainda muito para fazer nesta área. “Apesar de existir tratamento, a sida é uma doença que continua a não ter cura e que comporta um brutal sofrimento individual para aqueles que são por são por ela atingidos e para as suas famílias e para os seus amigos”, salientou, observando: “Não podemos correr o risco de desvalorizar a importância da doença. É preciso continuar a falar dela e chamar a atenção das pessoas para de que a doença não escolhe extractos sociais, não escolhe cor da pele, idades, género feminino ou masculino, pode ser contraída por qualquer pessoa que tenha comportamentos de risco, não depende do estado de saúde prévio”. No final, o secretário de Estado deixou a garantia que apesar dos constrangimentos financeiros não haverá redução no “acesso universal à prevenção ao diagnóstico e ou tratamento”. “Esse é um aspecto essencial e apesar do aperto financeiro, o Ministério da Saúde está a fazer um esforço de também nesta área sermos mais eficientes, mas eficiência não quer dizer tratar menos doentes ou tratar pior os doentes, quer dizer conseguir fazer o tratamento de elevado nível hoje (. . . )”, destacou. O coordenador nacional para a infecção VIH/Sida, Henrique Barros, não esteve presente na conferência por se encontrar em Bruxelas, mas deixou uma mensagem gravada. O Dia Mundial De Luta contra Sida assinala-se amanhã também no Porto, no Hospital Joaquim Urbano. No âmbito das comemorações será inaugurado um mural, grafitado por um conjunto de artistas plásticos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho doença género estudo
Bruxelas analisa incidente com avião da TAAG em Lisboa
Comissão Europeia, que tinha autorizado companhia angolana a voar para a Europa com regras de segurança mais rígidas, já está em contacto com autoridades portuguesas. (...)

Bruxelas analisa incidente com avião da TAAG em Lisboa
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Comissão Europeia, que tinha autorizado companhia angolana a voar para a Europa com regras de segurança mais rígidas, já está em contacto com autoridades portuguesas.
TEXTO: O incidente que ocorreu ontem, em Lisboa, com um avião da TAAG, que, fruto de avarias técnicas num motor, deixou cair peças de fuselagem e foi obrigado a regressar ao aeroporto da Portela, está a ser acompanhado “de muito perto”, disse hoje fonte oficial da Comissão Europeia à agência Lusa. Bruxelas revelou que está “perfeitamente a par” do incidente. “A Comissão Europeia está perfeitamente a par da ocorrência em 06 de Dezembro, envolvendo uma aeronave do tipo B-777 com a matrícula D2-TEF operados pela TAAG Linhas Aéreas de Angola, durante a sua subida inicial, em Lisboa”, afirmou. De acordo com a Lusa, as autoridades portuguesas já terão sido contactadas por Bruxelas, que deu inicio a um processo de consultas “para determinar o que se deve fazer de seguida”, referiu fonte oficial. “As partes metálicas foram aparentemente perdidas pela aeronave e teriam causado prejuízos no solo”, afirmou a fonte comunitária, acrescentando que “a ocorrência pode ser classificada como um incidente ou um acidente pelas autoridades portuguesas encarregadas do inquérito”. A investigação é da responsabilidade do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), que, depois de uma análise preliminar, deverá apresentar um relatório mais completo sobre o incidente. Não há um prazo para apresentar as conclusões finais, mas a análise intermédia tem de estar concluída no prazo de um ano. Da comissão de investigação fazem parte responsáveis do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) e da Agência Europeia para a Segurança da Aviação, técnicos de manutenção da TAP e ainda peritos angolanos e norte-americanos, visto que o motor que apresentou avarias foi produzido nos EUA. Em Julho de 2007, a TAAG entrou na lista negra das companhias de aviação, elaborada pela União Europeia, tendo estado impedida, durante dois anos, de realizar voos no espaço aéreo europeu, por motivos de segurança. Bruxelas decidiu conceder, em Julho de 2009, uma autorização prévia à companhia de aviação angolana, permitindo voos experimentais para Lisboa, com condições estritas e aeronaves específicas, sob inspecções periódicas do INAC. Em Março último, a Comissão Europeia deu permissão à TAAG para operar em toda a Europa, também sob um regime mais apertado. Todas as restantes transportadoras angolanas permanecem na lista negra da UE, que inclui cerca de uma centena de empresas, muitas delas africanas.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA UE
Avião da TAP retido em Joanesburgo devido a "questão técnica" tem com voo reprogramado para quinta-feira
Um avião da TAP ficou hoje retido em Joanesburgo, África do Sul, devido a uma questão técnica, tendo o voo sido reprogramado para quinta-feira, disse à Lusa fonte da companhia aérea. (...)

Avião da TAP retido em Joanesburgo devido a "questão técnica" tem com voo reprogramado para quinta-feira
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento -0.06
DATA: 2010-12-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um avião da TAP ficou hoje retido em Joanesburgo, África do Sul, devido a uma questão técnica, tendo o voo sido reprogramado para quinta-feira, disse à Lusa fonte da companhia aérea.
TEXTO: O voo TP 275, que fazia a ligação Lisboa-Joanesburgo-Maputo, ficou retido na capital sul-africana devido a “uma questão técnica”, afirmou a mesma fonte, sem adiantar mais pormenores. O tempo necessário para a resolução desta questão técnica “levou a que fossem excedidos os tempos de trabalho da tripulação definidos na regulamentação internacional”, explicou a fonte da companhia aérea. O voo foi reprogramado para quinta-feira, estando a partida marcada para as 07:30. A fonte da TAP disse ainda que serão assegurados a todos os passageiros “o melhor encaminhamento e protecção até à hora do voo”.
REFERÊNCIAS:
Tempo quinta-feira
Twitter divulga lista dos seus tópicos mais populares de 2010
A rede de microblogging Twitter divulgou os seus dez tópicos mais populares de 2010. A fuga de petróleo no Golfo do México domina uma lista onde figura igualmente a sensação teen Justin Bieber e o instrumento de sopro vuvuzela. (...)

Twitter divulga lista dos seus tópicos mais populares de 2010
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.55
DATA: 2010-12-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: A rede de microblogging Twitter divulgou os seus dez tópicos mais populares de 2010. A fuga de petróleo no Golfo do México domina uma lista onde figura igualmente a sensação teen Justin Bieber e o instrumento de sopro vuvuzela.
TEXTO: Por esta ordem, do mais importante para o menos, eis os resultados: no top 3 temos a fuga de petróleo no Golfo [do México], o Campeonato do Mundo da FIFA e o filme Inception, realizado por Christopher Nolen. O desastre ambiental em que milhões de litros de petróleo foram sendo continuamente despejados no Golfo do México - após a explosão numa plataforma da companhia petrolífera BP que fez 11 mortos - foi durante vários meses o assunto mais comentado pelos membros do Twitter. A seguir, na lista das overall top trends, temos o sismo do Haiti ocorrido a 12 de Janeiro deste ano, a omnipresente vuvuzela nos estádios sul-africanos no Verão passado, o iPad da Apple, que começou a ser comercializado nos EUA a 30 de Setembro último, Google Android, o canadiano Justin Bieber, ídolo de milhões de pré-adolescentes, o filme Harry Potter & the Deathly Hallows e, finalmente, o Polvo Paul - que entretanto morreu -, a estrela das adivinhações dos resultados dos jogos de futebol durante o Mundial sul-africano. “A lista das tendências de 2010 reflecte aquilo que está a acontecer no nosso mundo, demonstra o poder de transformação de qualquer evento ou história numa experiência partilhada e sublinha o valor do Twitter como uma rede de informação em tempo real”, indicaram os responsáveis da rede social num post colocado no blogue oficial da empresa. Foi igualmente anunciado que mais de 25 mil milhões de mensagens, com 140 caracteres ou menos, foram já colocadas online durante este ano. Para além destes tópicos mais populares, o Twitter fez igualmente o índice dos assuntos mais comentados em oito categorias distintas: Actualidade (mais uma vez encabeça esta listagem a fuga de petróleo no Golfo do México), Pessoas (Justin Bieber), Televisão (MTV Video Music Awards), Filmes (“A Origem”), Tecnologia (iPad), Campeonato do Mundo, Desporto (Lebron James) e hashtags (#rememberwhen). Igualmente curiosa é a lista dos tweets [mensagens de 140 caracteres] mais reenviadas. Nesta lista encontram-se, por exemplo, o pedido de desculpas de Kanye West a Taylor Swift depois de este a ter interrompido durante o seu discurso de agradecimento nos MTV Video Music Awards. O Twitter foi criado em Março de 2006 e oficialmente lançado em Julho desse mesmo ano. Esta rede de microblogging tem actualmente mais de 175 milhões de utilizadores em todo o mundo.
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Entidades EUA
Quatro activistas cabindas libertados
Quatro activistas dos direitos do homem cabindas, condenados a penas de prisão na sequência do ataque contra a equipa de futebol do Togo, foram libertados, noticiou a AFP. (...)

Quatro activistas cabindas libertados
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quatro activistas dos direitos do homem cabindas, condenados a penas de prisão na sequência do ataque contra a equipa de futebol do Togo, foram libertados, noticiou a AFP.
TEXTO: “Fui libertado. Fomos todos libertados ao mesmo tempo”, disse à agência noticiosa, por telefone, o advogado Francisco Luemba. “Passei 11 meses na prisão. Sinto-me aliviado. A nossa libertação é o resultado da conjugação de muitos esforços, agradeço também aos advogados angolanos”, acrescentou. Para além de Francisco Luemba foram libertados o antigo vigário Raul Tati, o universitário Belchior Lanso e o ex-polícia José Benjamin Fuça. Os activistas foram detidos na sequência do ataque, em Janeiro deste ano, contra o autocarro que transportava a selecção do Togo que ia participar na Taça Africana das Nações. Nessa acções foram mortos dois elementos da comitiva togolesa e ficou gravemente ferido um guarda-redes Acusados de possuírem documentos da FLEC, o muito dividido movimento que reclama a autodeterminação de Cabinda, e de se terem encontrado no estrangeiro com dirigentes independentistas, os quatro activistas foram condenados em Agosto a penas entre os três e os seis anos de prisão. “Foram condenados sem provas pelo tribunal de Cabinda. Penso que o juiz foi guiado pela emoção ou por pressões políticas. Vamos apresentar uma acção especial por danos”, referiu o advogado de Luemba e Lanso. O procurado geral da de Cabinda, António Nito, disse que os detidos foram libertados “porque a lei sobre crimes contra a segurança do Estado foi revista pelo Parlamento angolano e aplica-se retroactivamente”. Está a decorrer um processo contra dois outros cabindas que negam a acusação de envolvimento directo na acção contra a selecção do Togo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei tribunal ataque prisão
Blindados: empresa de segurança privada quer comprar as quatro viaturas da PSP
Uma empresa de segurança privada do Porto está interessada em adquirir os quatro blindados que seriam para a PSP e cujo contrato o governo civil de Lisboa vai denunciar depois de ter expirado o prazo de entrega. (...)

Blindados: empresa de segurança privada quer comprar as quatro viaturas da PSP
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2010-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma empresa de segurança privada do Porto está interessada em adquirir os quatro blindados que seriam para a PSP e cujo contrato o governo civil de Lisboa vai denunciar depois de ter expirado o prazo de entrega.
TEXTO: O presidente da Elite, Manuel Magalhães, confirmou à agência Lusa o interesse nas quatro viaturas blindadas cujo destino seria um país africano, que não quis divulgar por agora. “Estamos em vias de assinar um contrato com um país de África que pressupõe o fornecimento de viaturas blindadas e hoje contactámos a empresa fornecedora para a informar que estamos interessados nas quatro que estavam destinadas à PSP e cujo contrato o Governo Civil de Lisboa já manifestou a intenção de denunciar por incumprimento”, disse à Lusa. A empresa Milícia, com quem o Governo Civil fez um contrato para o fornecimento de seis viaturas blindadas para a PSP no valor de mais de 1, 2 milhões de euros, ainda não respondeu a esta proposta. O responsável da Elite adiantou que o contrato com o referido país africano deverá ser assinado na primeira semana de Janeiro e pressupõe material e prestação de serviços na área de segurança privada, no valor de 50 milhões de dólares. O contrato entre o Governo Civil de Lisboa e a Milícias-Bens de Segurança e Tecnologias Militares foi assinado no dia 15 de Novembro e estipulava um prazo de 10 dias para a entrega das seis viaturas. O caderno de encargos define que o Governo Civil pode denunciar o contrato “quando o atraso, total ou parcial, seja superior a 30 dias” a partir da data de assinatura do contrato. E refere também que o disposto no número anterior “não prejudica o direito de indemnização nos termos gerais”, sendo o montante deduzido das quantias devidas. A cláusula nove do mesmo caderno de encargos estipula que “em caso de incumprimento injustificado”, o Governo Civil pode “aplicar uma sanção contratual, por cada dia de atraso, correspondente a um por cento do processo contratual, a ser descontado nos pagamentos a efectuar, até ao limite de 20 por cento”. Esta cláusula deverá ser aplicada às duas viaturas na posse da PSP desde finais de Novembro.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Foi “gostoso” governar o Brasil, diz Lula
Luiz Inácio Lula da Silva despediu-se do seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, afirmando que foi “gostoso de mais” governar o Brasil. (...)

Foi “gostoso” governar o Brasil, diz Lula
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.6
DATA: 2010-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Luiz Inácio Lula da Silva despediu-se do seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, afirmando que foi “gostoso de mais” governar o Brasil.
TEXTO: A quatro dias da tomada de posse da sua sucessora, Lula disse ainda que vai “trabalhar até ao último dia” do seu mandato e pediu todo o apoio para Dilma Roussef. “Eu quebrei um tabu, porque todo o mundo dizia que era muito difícil governar o Brasil, que era difícil, que era complicado. Eu não achei nada complicado, achei até gostoso de mais, provar que é possível fazer as coisas, fazer acontecer, provar que é possível que o povo participe”, disse Lula. “Até ao dia 30, eu trabalho. No dia 31 eu paro para descansar, desligo o motor, deixo o motor esfriar para poder entregar o motor para Dilma com a manutenção feita, tudo direitinho, para que ela possa começar, no dia 2 de Janeiro, a 100 [quilómetros] por hora”, afirmou ainda. Dilma Roussef toma posse no dia 1 de Janeiro em Brasília. Até esta terça-feira já confirmaram a presença na cerimónia 47 líderes estrangeiros, a maioria chefes de Estado e de Governo de países latino-americanos e africanos. O primeiro-ministro José Sócrates estará presente. A cerimónia começa às 14h30 de sábado (16h30 em Lisboa) com um desfile em carro aberto. A Presidente eleita e o seu vice Michel Temer vão desfilar pelas ruas da capital federal. Lula antecipou ainda que Dilma Rousseff terá “quatro anos de intensivo trabalho”, esperando-a compromissos com as segundas etapas do Programa de Aceleração do Crescimento e do programa Minha Casa, Minha Vida. O ainda Presidente acredita que o Brasil se poder tornar a quinta economia mundial “em quatro ou cinco anos”. Para isso, afirmou Lula, o país vai precisar de “muita energia positiva”.
REFERÊNCIAS: