Carros que o MAI não quis vão para empresa de Moçambique
Os quatro carros blindados que o Ministério da Administração Interna (MAI) recusou na sequência dos atrasos registados na entrega das viaturas estão a caminho de Maputo. Vão equipar uma extensão da empresa importadora, a Milícia, que aproveitou o falhanço das negociações com o Governo português para abrir novas áreas de negócio naquele país africano. (...)

Carros que o MAI não quis vão para empresa de Moçambique
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os quatro carros blindados que o Ministério da Administração Interna (MAI) recusou na sequência dos atrasos registados na entrega das viaturas estão a caminho de Maputo. Vão equipar uma extensão da empresa importadora, a Milícia, que aproveitou o falhanço das negociações com o Governo português para abrir novas áreas de negócio naquele país africano.
TEXTO: "O Governo [português] acabou por pagar dois carros e nós acabámos por desistir da queixa apresentada em tribunal. Entendemos que mais valia aproveitar a situação e utilizar os carros para expandirmos o negócio em África", contou ontem ao PÚBLICO o sócio-gerente da Milícia, António Amaro. O mesmo responsável adiantou ter recebido diversas propostas para vender os veículos (que ainda estão no Canadá, de onde só sairão depois de a nova empresa estar a laborar), mas preferiu "não vender ao desbarato". "Os carros vão ser envolvidos numa empresa de segurança a criar em Maputo. Do mesmo modo, estamos já em conversações para, em breve, abrirmos uma outra sucursal em Luanda, onde contamos ter dez viaturas idênticas", adiantou. António Amaro, tal como disse várias vezes durante o período litigioso com o MAI, ainda defende que os veículos são uma mais-valia para a PSP porque, "mesmo que salvem apenas uma vida, já cumpriram a sua missão". "Trata-se de equipamento de qualidade e que poderia ser muito útil para a polícia. Além disso, dos cinco milhões de euros que o ministério envolvia na aquisição de material para a PSP, apenas um milhão era destinado à aquisição dos seis blindados", adiantou ainda o mesmo empresário, salientando que cada uma das viaturas iria custar cerca de 170 mil euros mais IVA. "O que eu acho é que o ministro anterior [Rui Pereira] cometeu uma asneira tremenda ao rescindir o contrato. Talvez estivesse mal aconselhado e tenha tomado uma decisão contrária aos interesses da PSP, nomeadamente da Unidade Especial de Polícia", acrescentou o empresário, salientando saber que os dois carros que acabaram por ficar em Portugal têm sido utilizados em exercícios tácticos. A Milícia é considerada uma das principais empresas de segurança a actuar na Península Ibérica onde, para além de ter negócios regulares com a PSP, mantém ainda uma forte ligação a diversas entidades policiais espanholas. No entanto, é para Angola, Moçambique e Cabo Verde que mais vende.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP MAI
Negociações bloqueadas na conferência climática em Durban
Durban é a cimeira do clima da ONU de todos os pesadelos, pelo menos dos pesadelos que se arrastam interminavelmente. Já em tempo extra, não se está a conseguir alcançar um consenso entre os cerca de 200 países que se reuniram na cidade sul-africana para tentar chegar a acordo sobre o calendário para um novo tratado para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, que estão por trás das alterações climáticas. (...)

Negociações bloqueadas na conferência climática em Durban
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Durban é a cimeira do clima da ONU de todos os pesadelos, pelo menos dos pesadelos que se arrastam interminavelmente. Já em tempo extra, não se está a conseguir alcançar um consenso entre os cerca de 200 países que se reuniram na cidade sul-africana para tentar chegar a acordo sobre o calendário para um novo tratado para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, que estão por trás das alterações climáticas.
TEXTO: A ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul apelou aos países ainda presentes para chegarem a acordo. Mas, face a um cada vez mais provável falhanço, pondera-se a hipótese de a reunião se prolongar por mais um dia — algo inédito. Há um documento com o acordo de alguns países, como os EUA, dizendo que o prolongamento do protocolo de Quioto só deve terminar em 2017 — mas isso entra em conflito com as metas da União Europeia de cortar as emissões de dióxido de carbono em 20% até 2020. “As previsões para o resultado final oscilam entre algum optimismo, envolvendo um acordo global para 2015 e a sobrevivência do Protocolo de Quioto, e um cenário desastroso, de falhanço total. Isto diz-nos que há de certeza muitos países-chave a bloquear uma solução para o clima e o problema, mesmo com acordo, poderá continuar sem solução”, disse à agência Lusa o vice-presidente da Quercus, Francisco Ferreira. A posição dos EUA, determinados a acabar com a distinção entre países desenvolvidos e não desenvolvidos, e que para se puderem desenvolver mais têm uma grande margem de emissões — como a China — tem sido um grande foco de desacordo. “Não se pode negar a dedicação e energia dos ministros do Ambiente e diplomatas do clima que conduzem estas negociações. Mas a tarefa que lhes atribuem pode ser pesada demais”, escrevia John Broder numa análise no "New York Times". “O que aqui está em jogo é política na sua escala mais abrangente, as relações entre a Europa, os EUA, Canadá, Japão, e as potências emergentes da China, Índia e Brasil. ”
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
B.Leza reabre no Cais da Ribeira em Lisboa
O mítico clube de música africana B.Leza vai voltar a marcar as noites de Lisboa sete anos após abandonar o palácio do Conde Barão. A nova morada não é palaciana mas passa a dar música com o rio aos pés: o renascimento está marcado para 2 de Março no Cais da Ribeira e a entrada é livre, confirmou Madalena Silva, sócia do clube, à Fugas. (...)

B.Leza reabre no Cais da Ribeira em Lisboa
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O mítico clube de música africana B.Leza vai voltar a marcar as noites de Lisboa sete anos após abandonar o palácio do Conde Barão. A nova morada não é palaciana mas passa a dar música com o rio aos pés: o renascimento está marcado para 2 de Março no Cais da Ribeira e a entrada é livre, confirmou Madalena Silva, sócia do clube, à Fugas.
TEXTO: "O B. Leza (re)encontra agora o Tejo e o seu público para, com nova casa, receber velhos amigos e com eles cantar a poesia e a magia da cultura lusófona". É assim que se resume o regresso do B. Leza, marcado para 2 de Março. A nova casa fica no Cais da Ribeira, no Armazém B, mesmo ao lado do Espaço TMN. E tem direito a parede de vidro para o Tejo. Não será por isso o mesmo B. Leza que se poderá reencontrar. “Não vale a pena querer voltar ao mesmo sítio onde já se foi feliz”, resumiu uma das sócias do espaço, Madalena Saudade e Silva, à Fugas. Por isso, “não procurámos reproduzir o antigo espaço”. O espírito, porém, veio na bagagem com a mesma direcção da casa de Santos e esse Madalena espera ver reproduzido nesta “nova vida” do B. Leza. A inauguração “é de entrada livre, estando toda a gente convidada até a lotação esgotar”. Os ritmos serão marcados pela banda residente e pela voz quente de Calú Moreira. Mas é possível que haja surpresas: “Lançámos um desafio às vozes e músicos que passaram pelo palco do antigo B. Leza a aparecerem”, revela a mesma responsável. O lendário B. Leza começou a viver noites quentes — de música, mas também de uma programação cultural rica em cinema, teatro ou exposições — a 21 de Dezembro de 1995. Estava localizado na sala nobre do Palácio Almada Carvalhais, também conhecido como o palácio do Largo do Conde Barão, em Santos, local que já tinha acolhido antes outras programações de boa memória e marcantes na noite alfacinha: a das Noites Longas, nos anos 80, conduzidas por Zé da Guiné, ou das do clube de música cabo-verdiana O Baile. Já pelo B. Beleza passariam, entre muitos outros, nomes como Tito Paris (que ali gravou um duplo álbum ao vivo), Celina Pereira, Maria Alice e Dany Silva. A força da música no clube ficaria mesmo registada num disco evocativo, Ao Vivo No B. Leza. As instalações eram subalugadas ao Casa Pia Atlético Clube e, entre alguns desentendimentos, o B. Leza viu-se forçado a fechar portas em 2005. Correram abaixo-assinados, houve reuniões com responsáveis autárquicos e outros, apontaram-se alternativas, mas o B. Leza não voltou ao Conde Barão. Mais tarde, tornar-se-ia nómada, com sessões pontuais em diversas casas da cidade, como no Maxime e, mais recentemente, no Teatro do Bairro.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Governo assina na sexta-feira acordo de venda do BPN
O Governo vai assinar na sexta-feira o contrato de compra e venda do BPN entre o Estado português e o Banco BIC, de capitais luso-angolanos, na sequência da decisão de Bruxelas de autorizar o negócio, após terem sido contempladas as alterações aos seus termos que tinha pedido. (...)

Governo assina na sexta-feira acordo de venda do BPN
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo vai assinar na sexta-feira o contrato de compra e venda do BPN entre o Estado português e o Banco BIC, de capitais luso-angolanos, na sequência da decisão de Bruxelas de autorizar o negócio, após terem sido contempladas as alterações aos seus termos que tinha pedido.
TEXTO: “A decisão favorável da Direcção Geral da Concorrência decorre de um processo de interacção com as autoridades portuguesas, ao longo do qual foi possível acautelar as preocupações em matéria de concorrência expressas por aquela entidade, tendo as alterações propostas ao acordo quadro de compra e venda sido aceites pelo Estado Português e pelo Banco BIC”, lê-se num comunicado emitido pelo Ministério das Finanças, em que anuncia a data de conclusão do negócio. Ficará assim concluído o processo que teve origem na nacionalização do BPN, em Novembro de 2008, quando o banco estava à beira da falência, no auge da crise financeira que pôs em risco o sistema financeiro dos EUA e da Europa ocidental. O Governo considera que a concretização da reprivatização do BPN “contribui para a estabilidade do sistema financeiro português, salvaguarda os interesses dos depositantes do banco e preserva um número significativo de postos de trabalho”. A preservação parte substancial dos postos de trabalho tem sido aliás a justificação avançada para o banco não ter sido liquidado, dados os custos suportados pelo Estado com a nacionalização e recapitalização com vista à sua venda.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Empresários portugueses reiteram preocupação sobre vistos para Angola
O problema na concessão de vistos foi a principal preocupação manifestada hoje ao ministro português da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, durante um encontro que manteve em Luanda com empresários portugueses e angolanos. (...)

Empresários portugueses reiteram preocupação sobre vistos para Angola
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O problema na concessão de vistos foi a principal preocupação manifestada hoje ao ministro português da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, durante um encontro que manteve em Luanda com empresários portugueses e angolanos.
TEXTO: Álvaro Santos Pereira, que chegou hoje a Luanda para uma visita de trabalho de três dias que tem como objectivo continuar a melhorar as relações económicas entre Portugal e Angola, dirigiu o fórum que serviu para auscultar as preocupações do empresariado português e angolano. Segundo o ministro, existe uma agenda por parte dos Governos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para o aprofundamento da cooperação e integração económica, dos fluxos de investimento e de comércio entre os Estados membros. “A Declaração de Luanda (aprovada em Maio deste ano no primeiro encontro de ministros da Economia da CPLP) tem exactamente a intenção de promover fóruns como este, em que os empresários e as empresas dizem aos governos [as suas preocupações] e nos ajudam a pôr no terreno rapidamente medidas concretas para vos facilitar a vida e promover investimentos nos vários países da CPLP”, referiu o ministro. Na sua intervenção de abertura dos debates, Álvaro Santos Pereira fez igualmente referência aos progressos que têm registado as conversações relativamente à cooperação na área do ensino técnico profissional, em que Portugal atravessa um processo de aprofundamento do seu sistema de aprendizagem. Relativamente à questão dos vistos, que vários dos empresários presentes manifestaram dificuldades e transtornos devido à demora e burocracia na sua concessão, Álvaro Santos Pereira disse que estão a haver reuniões regulares de avaliação de aplicação do acordo de facilitação assinado há cerca de um ano entre os dois países. “Está a ser debatido a nível da CPLP a criação de uma espécie de vistos empresariais, nomeadamente mesmo ao nível de aeroportos - obviamente está-se a falar de discussões preliminares -, mas a questão já está a ser feita e achamos que é importante que se possa agilizar todos esses procedimentos”, disse o ministro. “Obviamente que quando essas demoras acontecem, quer cá e quer lá, quem perde são os nossos países, os nossos empresários, investidores, por isso é que esta agenda económica da CPLP é importante. É fundamental que a agenda económica seja o tema dominante da CPLP”, sublinhou Álvaro Santos Pereira. Durante o encontro, outras preocupações ligadas a concessão de linhas de crédito da COSEC, a entrada de mais indústrias em Angola e a cobrança de alguns pagamentos atrasados por parte do Estado angolano aos empresários portugueses preencheram a lista de inquietações. No final do encontro, o empresário angolano José Leitão Ribeiro, do Grupo Gema, uma sociedade de gestão e participações financeiras, considerou em declarações à Lusa, importantes e úteis as parcerias entre empresas angolanas e portuguesas. “Essas parcerias são úteis na medida em que se divide o risco e se aumenta a capacidade técnica e financeira para podermos desenvolver projectos em curso nas várias áreas”, frisou o empresário que aproveitou a oportunidade para expor ao ministro preocupações do grupo com relação a financiamentos bancários através de bancos portugueses. Por sua vez, João Monteiro, assessor do Conselho de Administração da EIP (Electricidade Industrial Portuguesa), empresa instalada em Angola há mais de 35 anos, considerou de “extrema importância” o encontro, que demonstra a preocupação do Governo português relativamente à internacionalização das empresas portuguesas. “É evidente que há uma questão que foi aqui falada, mas que a solução ainda não apareceu que é a forma dos financiamentos e da forma como podemos materialmente ter esta internacionalização que é muito importante para todos nós”, asseverou.
REFERÊNCIAS:
Entidades CPLP
Os números da população em cada continente
A população mundial pode chegar a 9700 milhões de habitantes em 2050. Esta é a previsão mais recente sobre a evolução demográfica mundial, divulgada em Setembro por um centro de investigação francês, o Instituto Nacional de Estatísticas Demográficas (INED). O crescimento da população mundial tem sido revisto em alta, em função de dados que apontam para uma maior fertilidade em vários países, sobretudo africanos. Compare aqui os diferentes continentes. (...)

Os números da população em cada continente
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: A população mundial pode chegar a 9700 milhões de habitantes em 2050. Esta é a previsão mais recente sobre a evolução demográfica mundial, divulgada em Setembro por um centro de investigação francês, o Instituto Nacional de Estatísticas Demográficas (INED). O crescimento da população mundial tem sido revisto em alta, em função de dados que apontam para uma maior fertilidade em vários países, sobretudo africanos. Compare aqui os diferentes continentes.
TEXTO:
REFERÊNCIAS:
Cada golo da África do Sul pode valer 100 mil euros
Os futebolistas da selecção sul-africana vão receber um milhão de randes (cerca de 100 000 euros) por cada golo marcado no Mundial2010, mas só no caso de a equipa vencer o jogo. (...)

Cada golo da África do Sul pode valer 100 mil euros
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.15
DATA: 2010-06-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os futebolistas da selecção sul-africana vão receber um milhão de randes (cerca de 100 000 euros) por cada golo marcado no Mundial2010, mas só no caso de a equipa vencer o jogo.
TEXTO: “O milhão de randes por golo só se aplica em caso de vitória no encontro, segundo acordámos com os jogadores”, disse à imprensa local o presidente da Federação de Futebol da África do Sul (SAFA), Leslie Sedibe. “Fizemos um contrato com os jogadores. Se marcarem cinco golos num jogo, mas perderem, não receberão nada. Mas, por exemplo, se vencerem por 2-1, receberão dois milhões extra pela vitória”, explicou. Sedibe não adiantou a verba que os “Bafana Bafana” vão receber por cada vitória, nem os prémios que os jogadores poderão receber em função da fase da competição a que chegarem. “Não posso revelar os valores, mas o contrato especifica claramente que se perderem um jogo não levam nada. Se empatarem, só levarão metade do que receberiam em caso de vitória”, afirmou, acrescentando que os jogadores “receberão bom dinheiro” se passarem a fase de grupos. A África do Sul, que acolhe a competição, vai disputar a primeira fase do Mundial integrada no grupo A, juntamente com México, Uruguai e França.
REFERÊNCIAS:
Países México França Uruguai África do Sul
Ruben Amorim substitui Nani
Ruben Amorim vai integrar a selecção portuguesa que está na África do Sul, substituindo Nani, lesionado. O jogador do Benfica deverá seguir já hoje para o continente africano e juntar-se à selecção de Carlos Queiroz. (...)

Ruben Amorim substitui Nani
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ruben Amorim vai integrar a selecção portuguesa que está na África do Sul, substituindo Nani, lesionado. O jogador do Benfica deverá seguir já hoje para o continente africano e juntar-se à selecção de Carlos Queiroz.
TEXTO: Amorim fazia parte de uma lista de jogadores que estavam de prevenção em caso de alguma lesão e foi o que aconteceu. Nani havia falhado o treino da selecção no passado sábado devido a uma lesão no ombro.
REFERÊNCIAS:
Tempo sábado
África do Sul, o torneio com a pior média de golos por jogo
O golo amargo que Portugal sofreu frente à Espanha permitiu a David Villa colocar-se ao lado de Róbert Vittek, da Eslováquia, e de Gonzalo Higuaín (Argentina) como um dos melhores marcadores do Mundial da África do Sul. O golo que afastou os portugueses da prova permitiu ao mesmo tempo ao avançado espanhol igualar a marca que lhe valeu o título de artilheiro do Europeu de 2008, realizado na Suíça e na Áustria, mas não foi ainda suficiente para tirar o torneio sul-africano da cauda da média de golos destas provas. (...)

África do Sul, o torneio com a pior média de golos por jogo
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento -0.51
DATA: 2010-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O golo amargo que Portugal sofreu frente à Espanha permitiu a David Villa colocar-se ao lado de Róbert Vittek, da Eslováquia, e de Gonzalo Higuaín (Argentina) como um dos melhores marcadores do Mundial da África do Sul. O golo que afastou os portugueses da prova permitiu ao mesmo tempo ao avançado espanhol igualar a marca que lhe valeu o título de artilheiro do Europeu de 2008, realizado na Suíça e na Áustria, mas não foi ainda suficiente para tirar o torneio sul-africano da cauda da média de golos destas provas.
TEXTO: Cada um destes jogadores soma actualmente quatro golos, ainda assim muito distantes do melhor marcador de sempre num só Mundial: Just Fontaine, que em 1958 apontou um total de 13 golos. Mas o melhor goleador em Mundiais continua a ser o brasileiro Ronaldo, com 15 remates certeiros a dividir por três competições. Mesmo com os golos de Villa ou a goleada de 7-0 de Portugal à Coreia do Sul, este Mundial permanece como aquele que tem a média mais baixa de golos por jogo. Apenas 2, 2, correspondentes a um total de 123. Bem distante da fartura que foi a prova de 1954, em que por cada desafio os adeptos tinham de festejar uma média de 5, 38 vezes, na Suíça. Mas a prova com mais golos (171) aconteceu em 1998, em França, com uma média bem mais baixa: 2, 67. Na África do Sul, apesar de tudo, os números têm aumentado à medida que a prova avança. Na fase de grupos apenas foi conseguida uma média de 2, 1 golos por jogo. Mas nos oitavos-de-final, subiu para 2, 75, provavelmente devido ao facto de estas partidas serem de tudo ou nada. O Mundial que, neste particular, mais se parece com o da África do Sul foi aquele que decorreu em Itália, em 1990. Também foi comedido em termos de golos. No total da prova, foram apontados apenas 2, 1 por desafio (em média), precisamente o que foi conseguido na fase de grupos do actual Mundial. Villa, porém, que tem escrito nas botas o nome das filhas Zaida e Olalla, está a lutar para ser o melhor marcador da prova. Ele é a grande referência ofensiva dos campeões europeus e na África do Sul já marcou em três jogos consecutivos. Proeza que faz disparar para 41 golos em 62 jogos pela selecção a contabilidade do avançado. E que o deixa a apenas três do mítico Raul.
REFERÊNCIAS:
Países Portugal França África do Sul Itália Suíça Coreia do Sul
Cavaco Silva em Cabo Verde entre a língua e o mar
Cavaco Silva chegou ontem à noite à Cidade da Praia para uma uma visita oficial de quatro dias a Cabo Verde. Ao contrário de deslocações anteriores, esta segunda passagem, enquanto chefe de Estado, pelo arquipélago africano terá um forte pendor político e cultural e uma vertente económica menos visível. (...)

Cavaco Silva em Cabo Verde entre a língua e o mar
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cavaco Silva chegou ontem à noite à Cidade da Praia para uma uma visita oficial de quatro dias a Cabo Verde. Ao contrário de deslocações anteriores, esta segunda passagem, enquanto chefe de Estado, pelo arquipélago africano terá um forte pendor político e cultural e uma vertente económica menos visível.
TEXTO: O carácter político da visita está bem patente no primeiro dia de Cavaco no território, que coincide com as celebrações do 35. º aniversário da independência do país e os 550 anos da descoberta do arquipélago. A presidência pretende demonstrar o que classifica como momento "excelente" e de "forte relacionamento político" entre os dois países através de um conjunto de sinais ao longo da visita. No desfile militar do aniversário da independência, por exemplo, participarão forças portuguesas, nomeadamente com uma demonstração de cinco pára-quedistas que aí se deslocarão. No dia seguinte, além de Cavaco Silva receber a mais alta condecoração de Cabo Verde - Primeiro grau da Ordem Amílcar Cabral -, a Assembleia Nacional reunirá extraordinariamente para ouvir uma mensagem do Presidente português. Simultaneamente, estarão a decorrer iniciativas relativas à língua portuguesa, tema que Belém pretende valorizar ao longo da estada no arquipélago. Cavaco Silva marcará presença na inauguração da Feira do Livro, já depois de ter passado pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e encerrado um colóquio sobre o tema. O Presidente vai tentar fazer a afirmação da língua portuguesa a partir de Cabo Verde, em consequência do objectivo anteriormente definido de conseguir que a ONU faça do Português uma das suas línguas oficiais. Não será por isso de estranhar se o Presidente abordar de forma crítica a falta de recursos no IILP. Cavaco Silva vai ainda aproveitar a estadia em Cabo Verde para dar visibilidade à economia do mar, um tema grato ao Presidente. Actualmente, Portugal é o principal parceiro comercial de Cabo Verde e o terceiro maior investidor no país. No último dia da visita, o chefe de Estado português passará pelo porto da Praia. Isto porque, para a presidência, o arquipélago tem potencial para ser uma plataforma de colocação de produtos portugueses em África e na América do Sul.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU