Tribunal autoriza montagem de praça de touros em Viana do Castelo
O Tribunal Administrativo de Braga autorizou nesta sexta-feira a montagem de uma praça de touros, amovível, em Areosa, concelho de Viana do Castelo, para uma corrida a realizar a 19 de Agosto, após a recusa do município. Com vídeo (...)

Tribunal autoriza montagem de praça de touros em Viana do Castelo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Tribunal Administrativo de Braga autorizou nesta sexta-feira a montagem de uma praça de touros, amovível, em Areosa, concelho de Viana do Castelo, para uma corrida a realizar a 19 de Agosto, após a recusa do município. Com vídeo
TEXTO: A Prótoiro - Federação Portuguesa das Associações Taurinas interpôs uma providência cautelar, depois de, na terça-feira, a Câmara Municipal de Viana do Castelo ter recusado um pedido de instalação da praça de touros em terrenos municipais, em Areosa. Em declarações à agência Lusa, o presidente da comissão executiva da Prótoiro, Diogo Costa Monteiro, disse que o tribunal “entendeu que estaria em perigo o exercício de um direito cultural”, pelo que “autorizou a instalação da praça”. A realização da corrida, adiantou, já tinha sido autorizada na semana passada pela Inspecção-geral das Actividades Culturais. A Lusa procurou, sem sucesso até ao momento, confrontar o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, com a deliberação que, para a Federação Portuguesa das Associações Taurinas, “vem pôr termo à prepotência e à ilegalidade das decisões camarárias no que às touradas diz respeito”. A Câmara de Viana do Castelo, que aboliu as corridas de touros em 2009, indeferiu o pedido da Prótoiro, alegando falta de condições, do ponto de vista do ordenamento do território, do local escolhido pelos promotores do espectáculo, já que o terreno “está em Rede Natura 2000, Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional”. Face à declaração “antitouradas”, em defesa dos direitos dos animais, e à compra da antiga Praça de Touros de Viana do Castelo pelo município, também em 2009, não se realizam espectáculos tauromáquicos no concelho há três anos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos tribunal
Defensor Moura junta-se a manifestantes contra “vergonhosa” autorização para tourada em Viana
Uma centena de pessoas reuniu-se neste domingo de manhã no jardim da Marina de Viana do Castelo e planeia ali ficar o resto dia, em protesto contra a tourada que se realiza à tarde na Veiga da Areosa. Defensor Moura está com os manifestantes e criticou a “decisão vergonhosa” do tribunal, que acusa de ter “desautorizado o poder autárquico”. (...)

Defensor Moura junta-se a manifestantes contra “vergonhosa” autorização para tourada em Viana
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma centena de pessoas reuniu-se neste domingo de manhã no jardim da Marina de Viana do Castelo e planeia ali ficar o resto dia, em protesto contra a tourada que se realiza à tarde na Veiga da Areosa. Defensor Moura está com os manifestantes e criticou a “decisão vergonhosa” do tribunal, que acusa de ter “desautorizado o poder autárquico”.
TEXTO: Em 2009, quando ainda era presidente da câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura aprovou a deliberação “Viana Anti-touradas”. Hoje, diz ser “um dia triste”. Mas o ex-autarca e candidato às últimas eleições presidenciais acredita que “Viana vai continuar livre deste tipo de espectáculo, porque a maioria dos vienenses não o quer”. Defensor de Moura considera que o actual presidente da câmara, José Maria Costa – que era vice-presidente no seu executivo –, “se comportou muito bem neste caso, tentando de todas as formas impedir a realização deste espectáculo”. “Só por uma decisão vergonhosa do tribunal” é que a tourada vai mesmo acontecer. No local onde se encontram, os manifestantes estão a cerca de cinco quilómetros da arena. E não pretendem ir até lá. Para manter o protesto pacífico e evitar qualquer tipo de confrontos, os organizadores – a Plataforma anti-touradas, o Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) e a Animal – decidiram não se juntar a uma segunda manifestação, agendada para as 16h, à frente da arena amovível. O objectivo destes manifestantes já não é impedir a realização desta tourada, mas sensibilizar cada vez mais pessoas para a abolição das touradas em Portugal. Junto ao recinto estão 15 agentes da PSP remunerados, isto é, requisitados pela federação “Prótoiro”, a entidade responsável pela corrida de touros na Veiga da Areosa. Há um perímetro de segurança para impedir que os manifestantes se aproximem da arena. O local escolhido para a construção da arena amovível é também alvo de críticas dos manifestantes, uma vez que se trata de uma zona protegida. Defensor Moura lamentou que à autarquia não seja sequer permitido edificar uma arrecadação para arrumos agrícolas, mas que o tribunal tenha autorizado a construção da arena. O “elevado valor paisagístico” do local ainda serviu de argumento à câmara liderada por José Maria Costa (PS) no recurso da decisão do tribunal que interpôs esta semana. A autarquia diz tratar-se de uma violação do PDM, mas não obteve a resposta desejada. Viana do Castelo não é palco de uma tourada desde 2008.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PAN LIVRE
Frente anti-touradas ao lado da câmara de Viana para acabar com corridas
A associação Animal, uma das organizações de defesa dos animais que está hoje em Viana do Castelo, a protestar contra a realização da tourada, em terrenos protegidos, em Areosa, garantiu que irá estar até ao fim, ao lado da Câmara, na luta pela manutenção de uma cidade livre de touradas. (...)

Frente anti-touradas ao lado da câmara de Viana para acabar com corridas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A associação Animal, uma das organizações de defesa dos animais que está hoje em Viana do Castelo, a protestar contra a realização da tourada, em terrenos protegidos, em Areosa, garantiu que irá estar até ao fim, ao lado da Câmara, na luta pela manutenção de uma cidade livre de touradas.
TEXTO: Mais de cem pessoas protestaram, no jardim da marinha, no centro da cidade, contra a realização da corrida de touros, a primeira de duas concentrações previstas. A segunda está marcada para o local onde irá decorrer a tourada a partir das 17 horas na veiga de Areosa. A presidente da Animal, associação constituída em 1994, Rita Silva, adiantou que a organização já se ofereceu como testemunha na acção principal que se irá seguir à concessão, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga 8TAFB) da providência cautelar que permitiu à Prótoiro - Federação Portuguesa de Associações Taurinas, a instalação de uma praça amovível para a realização da corrida de touros, o que não acontecia no concelho há mais de três anos. “A federação decidiu “pegar” com Viana para aborrecer porque nunca vieram para aqui. Não sabemos como é que vieram para aqui, com que meios. Há uma forte possibilidade de o terem conseguido por formas erradas. Nós vamos querer ir até ao fundo desta questão e descobrir porque é que o tribunal teve esta decisão que para além de imoral não é muito legal”, sustentou. A associação que elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário então presidido por Defensor Moura, que proibiu a realização de touradas no concelho, garantiu, através da sua presidente, que “irá apurar ao máximo quais são as ligações desta federação com esta decisão”. Rita Silva escusou-se a adiantar mais sobre as suspeitas da Animal “para não incorrer num crime de difamação” mas assegurou que a associação não irá desistir “porque esta federação é conhecida por não ser muito séria”. Já este ano, segundo Rita Silva, a Animal moveu uma acção contra a Prótoiro por difamação, coacção e ofensa ao bom-nome da sua presidente. De acordo com Rita Silva a Prótoiro “distribuiu uma série de imagens” suas nas redes sociais, “com uma série de textos com mentiras acusando-me de ser burlona e de estar a prejudicar a organização, em particular, e a causa da defesa dos animais, em geral”, sustentou. “Um juiz capaz irá dar-nos razão”, adiantou Rita Silva escusando-se no entanto, a avançar com mais pormenores sobre este processo por estar em segredo de justiça. “Escreveram coisas completamente assustadoras e bizarras. Temos registo de tudo e não há como voltarem atrás”, rematou. Relativamente ao dia de hoje afirmou tratar-se de uma data de “uma tristeza imensa”. O dia em que a “vertente legal se sobrepôs à moral”. No entanto, manifestou-se confiante que, “depois deste episódio lamentável e vergonhoso”, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade anti-touradas. Para esta activista dos direitos dos animais, “esta federação das associações taurinas só veio para Viana por ódio de estimação ao actual e anterior presidente de Câmara”. A Animal foi a autora, em 2009, da moção que o ex-autarca Defensor Moura fez aprovar em reunião de Câmara, apenas com os votos a favor da maioria socialista, que proibiu a realização de touradas no concelho. Passados mais de três anos o antigo presidente e ex-candidato ás eleições presidenciais de 2011 regressou à ribalta e integrou o protesto pacifico para defender esta investida contra uma Viana livre de touradas. “Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade anti-touradas, não há localização sequer para a receber”, sustentou. Para Defensor Moura, a decisão do tribunal, que autorizou a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é “inadmissível”, por se tratar de uma área em que “nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios”. “Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro”, sustentou.
REFERÊNCIAS:
Cavaleiro investe duas vezes contra manifestantes anti-tourada
No último domingo, durante uma corrida de touros na Torreira, Aveiro, um cavaleiro investiu duas vezes com o cavalo sobre um grupo de manifestantes. Indignadas, as pessoas apresentaram queixa contra o cavaleiro e levaram o assunto para as redes sociais, onde conseguiram gerar ondas de contestação. (...)

Cavaleiro investe duas vezes contra manifestantes anti-tourada
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: No último domingo, durante uma corrida de touros na Torreira, Aveiro, um cavaleiro investiu duas vezes com o cavalo sobre um grupo de manifestantes. Indignadas, as pessoas apresentaram queixa contra o cavaleiro e levaram o assunto para as redes sociais, onde conseguiram gerar ondas de contestação.
TEXTO: Junto à praça improvisada montada próximo do parque de campismo da Torreira, cerca de 40 pessoas expressavam o desagrado contra as touradas. Sentadas no chão e com recurso a alguns cartazes, a manifestação prometia ser pacífica. Porém, a investida repentina de Marcelo Mendes a cavalo transformou a situação num episódio insólito. O cavaleiro surpreendeu os manifestantes e o acontecimento foi gravado pelo jornal Notícias Ribeirinhas que fazia reportagem da manifestação. O vídeo (ver em baixo ou no Youtube) depressa chegou à Internet, tendo sido visto e partilhado por centenas de utilizadores. “Ele investiu o cavalo contra nós. Isto é violência”, disse uma das responsáveis da manifestação, Mariana Pinho, àquele meio de comunicação. “Nós somos um grupo de manifestantes pacíficos, estamos aqui sentados, e eles investem contra nós”, acrescentou indignada. Enquanto fugiam da investida de Marcelo Mendes, algumas pessoas caíram e magoaram-se. “O cavaleiro investiu contra nós, as pessoas tiveram de fugir. Eu caí e torci o pé. Isto demonstra a agressividade das pessoas ligadas à tauromaquia”, argumentou Isabel Santos, que tinha ido do Porto . No local estavam alguns membros da GNR que, segundo testemunhas, não intervieram. O caso tornou-se ainda mais surreal quando Marcelo Mendes decidiu investir novamente contra a multidão que, entretanto, o chamava de “psicopata” e falava num “momento de exibicionismo”. Depois da segunda investida, a polícia acabou por parar o cavaleiro, embora, segundo os manifestantes, tivesse demorado a intervir. Algumas pessoas afirmaram que iriam apresentar queixa à GNR da Murtosa – freguesia onde se organizou a corrida - contra o cavaleiro que fazia parte da organização da corrida, falando num “atentado à sua segurança”. Contestação na InternetAinda antes da realização da corrida de touros, havia nas redes sociais alguma contestação. No Facebook foi agendado um evento para o dia da corrida, apresentando-se uma carta à Câmara Municipal de Murtosa (CMM) com um apelo ao fim das touradas. Na carta, os assinantes sublinhavam que a Torreira nunca fora uma localidade com tradição tauromáquica, pelo que não faria sentido a realização de touradas. No mesmo sentido, foi igualmente criada uma petição – “Não queremos touradas na Murtosa” – dirigida à CMM que, na quinta-feira, 30 de Agosto, contava com 300 subscritores. A partir de domingo – e sobretudo devido ao vídeo registado – a luta contra as touradas ganhou uma nova expressão. A Associação Animal, representada na manifestação, diz ter apresentado queixa à GNR de Murtosa. “Foram momentos de pânico em que as pessoas tiveram de fugir para não serem feridas pelo animal que era conduzido para cima delas! Felizmente não houve nenhum dano físico de maior”, lê-se numa nota publicada no Facebook. “A Animal informa que já efectuou uma queixa à GNR de Murtosa, e que tudo fará para esta situação não seja esquecida”, acrescentaram. A Junta de Freguesia de Murtosa negou, entretanto, qualquer envolvimento no caso, ressalvando, em comunicado, que o seu logótipo “foi abusivamente colocado no cartaz ao lado do município, que foi quem autorizou a realização” da tourada. O PÚBLICO tentou contactar o cavaleiro Marcelo Mendes, mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.
REFERÊNCIAS:
Recapturado em Viana o segundo touro em fuga desde Maio
Em Aveiro a S.O.S Equinos continua sem rasto do “Marreta”, o touro que foi adquirido pela associação em Viana, com dinheiro de uma campanha lançada nas redes sociais. (...)

Recapturado em Viana o segundo touro em fuga desde Maio
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em Aveiro a S.O.S Equinos continua sem rasto do “Marreta”, o touro que foi adquirido pela associação em Viana, com dinheiro de uma campanha lançada nas redes sociais.
TEXTO: Depois de três meses e meio a andar em liberdade pelos montes de Viana do Castelo, o segundo touro que fugiu de uma quinta em Perre, em Maio passado, foi capturado, na madrugada desta segunda-feira, depois de atraído a um estábulo com outros animaisEm Aveiro, a S. O. S Equinos lançou, no fim-de-semana, nova operação de busca para tentar encontrar o outro touro protagonista desta história, o “Marreta”, mas nem sinal do animal. João Paulo Jacinto, o responsável da associação garantiu ao PÚBLICO que não vai desistir de procurar o touro. A história de sobrevivência do Marreta, aquando da primeira fuga, em Viana, fez sucesso nas redes sociais e permitiu reunir a verba necessária para a compra do animal. O negócio foi concretizado no final de Junho, através de um pagamento de 1. 378 euros ao proprietário. O animal foi depois para Aveiro, mas voltou a fugir. Criador de gado durante mais de 50 anos, Manuel Farinhoto confessou esta segunda-feira que já não tinha esperança de reaver o segundo touro mas, admitiu, nos últimos dias, a confiança reacendeu face às notícias que davam conta da presença do animal nas redondezas. “Foi avistado durante a noite, dentro de algumas propriedades”, explicou, admitindo que o animal “estaria cansado e a querer companhia”. A estratégia foi montada e resultou esta madrugada, quando o animal entrou num quintal onde existe um estábulo. Terá sido a presença de gado que terá atraído o touro de raça galega com mais de 500 quilos. “Fizemos-lhe uma espera. Abrimos as portas do estábulo e com o cheiro do gado, apesar de desconfiado, acabou por entrar e conseguimos apanhá-lo”, adiantou Manuel Farinhoto. O animal já voltou entretanto ao estábulo onde foi criado cerca das 03h30 mas agora muito mais agressivo. “Está muito agitado, está uma fera autêntica. Tenho medo que fuja outra vez porque está muito selvagem. Para além de estar preso na boxe ainda tive que o prender com cordas”, adiantou. Manuel Farinhoto manifestou-se disponível para vender o animal ao movimento criado no facebook, “Touros em Fuga” para que possa viver em liberdade mas não descartou a possibilidade do seu destino ser o talho. “Não posso tê-lo aqui muito tempo porque está muito bravo. Está muito crescido e tem boa carne. Vou ter que resolver rapidamente”, sustentou o homem que já tinha estabelecido que estes dois touros seriam os últimos que criaria. Com 66 anos de idade decidiu abandonar a criação e dedicar-se à produção de vinho. Em Aveiro, para onde seguiu em Julho o Marreta, para as instalações da S. O. S Equinos, na Palhaça, a “esperança é a última a morrer” apesar de nesta altura não ser conhecida a sua localização. João Paulo Jacinto adiantou ao PÚBLICO que o animal deverá estar a cerca de quatro a cinco quilómetros das instalações da associação. O problema é que se trata de uma zona extensa e de densa vegetação. “São bastantes hectares de terreno e, mato muito denso”, adiantou. O Marreta e o outro touro recuperado na madrugada desta segunda-feira em Viana, fugiram a 6 de Maio da quinta Manuel Farinhoto que criou “centenas” de animais sem que nunca lhe tivesse acontecido situação semelhante. A fuga ocorreu precisamente quando estavam a ser encaminhados para o camião que os conduziria ao matadouro. Tinham como destino final um talho de Ponte de Lima. O “Marreta”, o mais agressivo conseguiu libertar-se das cordas que o puxavam para o interior do camião. No meio da confusão, o outro touro, que até já estava no camião, também conseguiu fugir, campo fora e montes acima. Seis dias depois de andar à solta pelos montes de Outeiro, o “Marreta”, acabou por ser capturado por populares. Regressou ao estábulo de Manuel Farinhoto a 12 de Maio para recuperar das mazelas provocadas pela densa vegetação dos montes e, para voltar a ser vendido. No entanto, a história de “sobrevivência” do animal não parou de somar apoios nas redes sociais. Foi mesmo criada uma página “Touros em Fuga”, com mais de três mil seguidores que, em parceria com a S. O. S Equinos conseguiu reunir a verba necessária à compra do animal. O negócio foi concretizado no final de Junho, através de um pagamento de 1. 378 euros ao proprietário. A 17 de Julho voltou a fugir e não mais foi avistado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo homem carne medo animal raça touro
Televisão pública espanhola deixa de transmitir touradas
As touradas, uma das mais emblemáticas tradições espanholas, vão deixar de se ter transmitidas pela televisão pública nacional. A Radiotelevision Espanola (RTVE) justifica a medida com o risco de exposição das crianças à violência contra animais. (...)

Televisão pública espanhola deixa de transmitir touradas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: As touradas, uma das mais emblemáticas tradições espanholas, vão deixar de se ter transmitidas pela televisão pública nacional. A Radiotelevision Espanola (RTVE) justifica a medida com o risco de exposição das crianças à violência contra animais.
TEXTO: Decorrente da recente actualização do seu livro de estilo, a RTVE anunciou no sábado que deixará de transmitir corridas de touros, especialmente porque elas coincidem com as horas em que as crianças ainda estão a ver televisão, normalmente durante a tarde. Esta medida terá, porém, pouco impacto na programação actual, uma vez que a estação já tinha deixado de transmitir regularmente corridas de touros em 2007, por razões comerciais (muitas vezes não conseguia comprar os direitos de transmissão) e optando por transmitir eventos mais populares, nomeadamente jogos de futebol. O novo livro de estilo da estação estatal passa a consagrar as touradas como um acto de violência contra os animais e escuda-se nesta revisão das normas para justificar a sua decisão. A Espanha tem vindo a intensificar o debate acerca do fim das corridas de touros, especialmente depois dos decisores da Catalunha terem votado, em Julho último, a favor do fim das touradas naquela região a partir de 2012. Uma medida semelhante tinha já sido posta em vigor nas Ilhas Canárias, que baniram a prática em 1991. A decisão da Catalunha encorajou grupos de defesa dos animais, que reforçaram os seus protestos em Espanha e no norte de França, onde cerca de 100 touradas decorrem todos os anos. Pelo contrário, os defensores das touradas vieram criticar a decisão da RTVE, apelidando-a de hipocrisia motivada por razões políticas. “Parece hipócrita que o mesmo critério não seja aplicado a outro tipo de conteúdos. Há muito mais cenas violentas, não apenas contra animais mas contra pessoas, mostradas em filmes e série de televisão e que são transmitidas em canais público”. Este argumento é, porém, falacioso, uma vez que os filmes e as séries são ficção e as touradas são reais. RTVE indica, porém, que a decisão não vai ficar “indiferente à relevância do universo das corridas de touros” em Espanha, sublinhando que irá continuar a oferecer “programação que destaque as dimensões artísticas, literárias, ambientais e sociais das touradas”. As corridas de touros continuam a ser a pièce de résistance das festas que decorrem em muitas localidades espanholas, sobretudo no sul do país, onde esta prática está muito enraizada. Mesmo em Madrid, a praça de touro de Las Ventas, conta com cerca de 19 mil espectadores com bilhete de época. Em sentido contrário, alguns canais de televisão passaram a desviar mais recursos para a transmissão de corridas de touros, nomeadamente o Canal Plus, um operador privado que introduziu em Maio uma opção que permite aos telespectadores verem uma tourada em 3D, indica o “NY Times”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos violência touro tourada
Associação Animal promove marcha em Lisboa
A Associação Animal promove hoje uma marcha que se insere nas iniciativas de apoio à campanha de recolha de assinaturas para levar ao Parlamento a proposta de uma nova lei de protecção dos animais. (...)

Associação Animal promove marcha em Lisboa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Associação Animal promove hoje uma marcha que se insere nas iniciativas de apoio à campanha de recolha de assinaturas para levar ao Parlamento a proposta de uma nova lei de protecção dos animais.
TEXTO: Na página que a Animal criou na rede social Facebook Marcha Cidadãos Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal mais de 2. 700 pessoas já disseram que irão sair à rua hoje. A concentração está marcada para as 14h00 junto à praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa, “por razões óbvias”, e a marcha segue depois até à Assembleia da República, onde irá decorrer uma conferência de imprensa que contará com a presença de algumas figuras públicas. A Animal, associação de defesa dos direitos dos animais, é o primeiro subscritor da Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) por uma nova lei de protecção dos animais em Portugal, projecto-lei que precisa de 35 mil assinaturas para poder ser discutido na Assembleia da República. No âmbito desta campanha, lançada a 17 de Setembro do ano passado, a associação promove várias iniciativas, sendo uma delas a marcha “Cidadãos Por Uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”, explicou à Lusa a presidente da direcção da Animal. “Temos feito todos os anos marchas, mas a deste ano tem uma característica especial que é a de serem cidadãos a apoiar este projecto-lei. Na do ano passado, que não tinha esta campanha legislativa associada, apareceram cerca de quatro mil pessoas, esperamos que este ano sejam ainda mais”, disse Rita Silva. A activista dos direitos dos animais escusou-se a divulgar quantas assinaturas já foram reunidas no âmbito desta campanha, mas garantiu que o processo “está a correr bem”. A presidente da Animal tem consciência de que atingir a meta das 35 mil assinaturas “é um objectivo muito difícil, mas alcançável”. A recolha de assinaturas durará até Setembro, que marca o início da próxima sessão parlamentar. “É uma campanha longa, é um processo moroso”, afirmou Rita Silva. A Lei de Protecção dos Animais vigente data de 1995. Rita Silva adiantou que da proposta da nova lei constam, entre outros, “a alteração do estatuto jurídico dos animais, a inclusão de despesas, médico-veterinárias e de alimentação, com animais no IRS, a proibição das touradas, de circos com animais, de tiros a alvos vivos, de rodeos dos carrosséis com animais, bem como a criminalização dos maus-tratos a animais”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos lei campo concentração social maus-tratos animal
Manifestantes desfilam em Lisboa por uma nova lei de protecção dos animais
Centenas de pessoas desfilaram hoje em Lisboa, em defesa de uma proposta legislativa que contempla, por exemplo, a inclusão das despesas de alimentação e de saúde dos animais de companhia no IRS e a criminalização do abandono de animais. (...)

Manifestantes desfilam em Lisboa por uma nova lei de protecção dos animais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-04-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Centenas de pessoas desfilaram hoje em Lisboa, em defesa de uma proposta legislativa que contempla, por exemplo, a inclusão das despesas de alimentação e de saúde dos animais de companhia no IRS e a criminalização do abandono de animais.
TEXTO: “Temporada 2011. Corrida à portuguesa. Seis imponentes touros. Adquira já o seu bilhete”. A entrada da Praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa, foi o sítio de partida escolhido para uma marcha pelos direitos dos animais. “Tourada só na cama”, “Cultura sim, tourada não” eram apenas duas das mensagens escritas dos manifestantes que marcharam até à Assembleia da República para pedir uma nova lei de protecção dos animais. São poucos os cerca de 500 manifestantes presentes, segundo números da organização, que não têm numa t-shirt ou cartaz um animal de eleição. Predominam os cães e os gatos, mas também há um peixe e um rinocerante, elefantes, camelos, estes últimos agrupados num enorme cartaz onde o circo surge como “o pior espectáculo do mundo. Ajude a proibir o circo com animais”. Ana João e Carla Lopes escolheram envergar a mensagem “os bichos não são descartáveis”, com um cão e um gato ao peito. São ambas voluntárias da Associação Guadi-Centro de Animais, que vieram de Vila Real de Santo António (Algarve) para marcar a sua posição. Dedicam-se a tentar que animais abandonados sejam adoptados e chegam animadas por um sucesso recente, mais um: através da rede social Facebook conseguiram arranjar dono para a cadela Saphira no Porto, que já seguiu viagem, também lhe conseguiram arranjaram boleia. O canil de Vila Real de Santo António não abate os animais, mas essa não é a realidade da maior parte dos canis, os que não o fazem têm por trás associações como a delas, dizem. Ana Ramos faz parte da Adopta-nos, um site de divulgação de animais para adoptar, e deixa a mensagem aos responsáveis: “Façam as contas, sai mais barato a esterilização e adopção dos animais do que o abate”. No meio dos manifestantes circulam várias folhas de linhas com nomes que se vão adicionando para um objectivo: a Associação Animal, que organizou a marcha, quer fazer entrar no Parlamento uma iniciativa legislativa de cidadãos e para isso precisa de 35 mil assinaturas, que começaram a ser recolhidas em Setembro do ano passado. Rita Silva, presidente da Animal, não diz quantas assinaturas já foram recolhidas, prefere dizer que todas as semanas estão na rua para alertar os cidadãos. O projecto-lei que a Animal elaborou prevê, entre outras medidas, a alteração do estatuto jurídico dos animais, a inclusão das despesas de alimentação e de saúde dos animais de companhia no IRS, o controlo de sobrepopulação de animais errantes, a criminalização dos maus-tratos e abandono de animais, a proibição de rodeios, touradas, animais em circos, tiro aos pombos, promoção de lutas entre animais, carrosséis de póneis e compra e venda de animais vivos através da Internet. A marcha tinha o término previsto em frente ao Parlamento, seguida de uma conferência de imprensa onde estariam presentes alguns deputados, como Rita Calvário, do Bloco de Esquerda, e João Rebelo, do CDS/PP.
REFERÊNCIAS:
Maioria dos portugueses defende que touradas favorecem imagem do país no exterior
A época taurina abre hoje, com uma corrida no Campo Pequeno, em Lisboa. Será mais uma temporada onde vai imperar a polémica. As associações de defesa dos animais já se estão a mobilizar para mais um protesto. Os defensores da festa brava contrapõem com uma sondagem onde se conclui que 89 por cento dos portugueses são favoráveis à realização das corridas de touros. (...)

Maioria dos portugueses defende que touradas favorecem imagem do país no exterior
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-04-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A época taurina abre hoje, com uma corrida no Campo Pequeno, em Lisboa. Será mais uma temporada onde vai imperar a polémica. As associações de defesa dos animais já se estão a mobilizar para mais um protesto. Os defensores da festa brava contrapõem com uma sondagem onde se conclui que 89 por cento dos portugueses são favoráveis à realização das corridas de touros.
TEXTO: A sondagem, a que o PÚBLICO teve acesso, feita pela empresa Eurosondagem e que reuniu 1133 entrevistas, revela que 56, 5 por cento dos inquiridos concordam com a actual legislação do sector e que 59, 3 por cento entendem que os espectáculos taurinos contribuem de forma positiva para a imagem do país. "Não fico surpreendido com os números da sondagem e com o facto de os portugueses serem favoráveis aos espectáculos taurinos", disse ao PÚBLICO o presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), Paulo Pessoa de Carvalho, salientando que as corridas de touros constituem uma "forte identidade nacional". O secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, prefere realçar as vantagens directas e indirectas associadas à tauromaquia. "O share das transmissões de corridas de touros só é batido pelas transmissões dos jogos de futebol. Talvez esses números ajudem a explicar o porquê de haver cada vez mais gente e mais jovens a frequentar as praças de touros, e foram 700 mil em 2010", diz. "Muito proactivos" contraElísio Summavielle, referindo-se à componente económica, diz ainda que há "cerca de quatro mil famílias que vivem da tauromaquia" e que esta é uma actividade "auto-suficiente, com a qual o Ministério da Cultura não despende um cêntimo, apesar de todos os anos se efectuarem obras nas praças de touros para melhorar enfermarias, locais para os espectadores e animais". No lado oposto da barreira está a presidente da Associação Animal, Rita Silva, que lembra que "as touradas até podem ser espectáculos tradicionais e culturais, mas isso não significa que sejam bons". A activista, que hoje mesmo marcará presença em mais uma acção de protesto no Campo Pequeno, diz que há países onde existem "outras culturas, tradições e leis que permitem e mandam cortar as mãos a quem rouba ou aceitam, por exemplo, a mutilação genital feminina". O presidente da APET e responsável pela Protoiro, grupo que inclui não só os empresários, mas ainda as associações de forcados, toureiros e criadores de touros de lide, comentando os resultados da sondagem - onde 32, 8 por cento dos inquiridos referem não ser aficionados, mas nada terem contra os que gostam dos espectáculos tauromáquicos -, diz ainda que grupos como a Animal "são muito proactivos, quase a roçar o extremismo e capazes de argumentar que esta percentagem de pessoas é contra os touros". "A verdade é que tem havido muita manipulação dos números e estes demonstram que apenas 11 por cento dos portugueses são contrários aos espectáculos taurinos", refere. "Os números dessa sondagem não correspondem ao feedback que temos. O que sabemos é que as sondagens nem sempre correspondem ao que se passa no país real. Mas mesmo que houvesse 99, 9 por cento das pessoas a manifestarem-se a favor das touradas, isso não invalidava que as touradas fossem consideradas um espectáculo bárbaro e cruel", defende Rita Silva.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura campo feminina animal
Partido pelos Animais quer lutar contra a falta de “ética” do país
O presidente do recém-criado Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) afirmou hoje que a nova força política teve de ser fundada devido à falta de “ética” e de preocupações com todos os seres vivos e a harmonia ecológica. (...)

Partido pelos Animais quer lutar contra a falta de “ética” do país
MINORIA(S): Animais Pontuação: 16 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-04-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente do recém-criado Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) afirmou hoje que a nova força política teve de ser fundada devido à falta de “ética” e de preocupações com todos os seres vivos e a harmonia ecológica.
TEXTO: “Seria óptimo que um partido como este não tivesse de surgir em Portugal, seria um sinal de que Portugal seria um país ético onde as leis do Estado, as políticas governamentais e a contestação da oposição reflectiriam um interesse no bem comum”, disse Paulo Borges à Lusa, à margem do primeiro congresso do partido, em Lisboa. Segundo o presidente da direcção nacional, que tomará posse durante a iniciativa, o PAN pretende unir “as três grandes causas -- humana, ambiental e animal” e tem para as eleições legislativas de Junho o objectivo de eleger pelo menos um deputado. Se a “conjuntura” não o permitir, acrescentou, espera-se conseguir no mínimo a margem dos 50 mil votos e um posicionamento como o maior dos partidos mais pequenos. “Mas estamos aqui para eleger deputados, esse é o nosso grande objectivo”, sublinhou Paulo Borges, referindo que este é um partido de causas e valores, progressista e à margem das tradicionais definições de esquerda ou direita. Do programa eleitoral do partido, disponível no site oficial, consta a criação de uma lei que proteja melhor os animais e criminalize “todos os atentados contra a sua vida” e a definição de um modelo económico sustentável baseado “não apenas no aumento desenfreado da produção e na especulação financeira”. Um programa pedagógico com sensibilização dos cidadãos para a redução do consumo de carne, sobretudo industrial, o estabelecimento de tetos máximos para salários e reformas na função pública e uma política fiscal que incida mais nos “grandes rendimentos e não tanto sobre médios e baixos, como tem acontecido”, são outras medidas propostas. O PAN quer também que a Cultura e a Educação sejam “investimentos estratégicos do Orçamento do Estado”, sugerindo, por exemplo, a criação de disciplinas específicas que sensibilizem os alunos para a necessidade de harmonizar as relações entre todos os seres vivos. Paulo Borges diz que o partido quer mesmo incutir “amor a compaixão por todos os seres vivos na política”, um objectivo que assume sem “qualquer medo de parecer ridículo”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PAN