Justiça diz que dignidade humana abrange animais: homem que pontapeou cão multado em 600 euros
Decisão de uma juíza Sintra é considerada inédita. Sentença foi validada por tribunal superior. (...)

Justiça diz que dignidade humana abrange animais: homem que pontapeou cão multado em 600 euros
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-06-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Decisão de uma juíza Sintra é considerada inédita. Sentença foi validada por tribunal superior.
TEXTO: A dignidade da pessoa humana prevista na Constituição Portuguesa também abrange os animais, decidiu o Tribunal de Sintra numa sentença considerada inédita e agora validada pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal
O “maior evento vegano” da Europa está de volta a Lisboa
Dos enchidos à maquilhagem, é um mundo 100% vegetal. VeggieWorld regressa ao Pátio da Galé a 25 e 26 de Maio com opções que vão muito para além do prato. (...)

O “maior evento vegano” da Europa está de volta a Lisboa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-06-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dos enchidos à maquilhagem, é um mundo 100% vegetal. VeggieWorld regressa ao Pátio da Galé a 25 e 26 de Maio com opções que vão muito para além do prato.
TEXTO: Bolos, sushi e enchidos. Suplementos, detergentes, vestuário, cosmética. Desporto e destinos turísticos. Se for 100% vegetal, tem lugar no VeggieWorld. Cerca de 40 expositores participam em mais uma manga lisboeta do festival que se apresenta como “o maior e mais antigo evento da Europa que promove produtos de origem vegetal”. Representam grandes empresas, mas também pequenos produtores, a par de instituições que operam em áreas como protecção ambiental, defesa dos animais ou comércio justo. Os selos “biológico”, “orgânico”, “eco-friendly” e “sustentável” são, aliás, recorrentes por aqui. Além dos expositores, o VeggieWorld tem em funcionamento um auditório e um palco onde se sucedem apresentações, palestras, show cookings e workshops. Os temas variam: alimentação saudável, mitos sobre vegetarianismo, alternativas ao leite, introdução à cozinha raw (produtos consumidos crus), promoção da “justiça climática”, dicas para começar uma start-up na área, etc. Direccionado a profissionais e público geral, sejam vegetarianos, veganos, curiosos ou simples interessados em melhorar a alimentação e/ou o estilo de vida, espera atrair mais de cinco mil visitantes ao Pátio da Galé. É a terceira vez que o festival é montado em Lisboa, depois da estreia em Abril de 2018 e de uma segunda edição em Novembro do mesmo ano. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Fundado em Wiesbaden (Alemanha), em 2011, o evento tem vindo a crescer em números e locais. Barcelona, Berlim, Bruxelas, Copenhaga, Paris e Zurique estão entre as 18 cidades europeias que fazem hoje parte da rota. No total, recebem mais de 100 mil visitantes anualmente. E já não é um exclusivo europeu: este ano, estende-se à China mais uma vez e instala-se em Hangzhou, depois de uma primeira incursão a Hong Kong. LISBOA Pátio da Galé Dias 25 e 26 de Maio. Sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 19h. Bilhetes a 6€/dia e 10€/fim-de-semana (compra online) ou 8€/dia e 12€/fim-de-semana (compra no local); grátis até 14 anos. Mais informações aqui.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave vegetarianismo
Caro Manuel Alegre
Carta aberta de António Costa a Manuel Alegre: "Choca-me que o serviço público de televisão transmita touradas. Mas não me ocorre proibir a sua transmissão." (...)

Caro Manuel Alegre
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-11-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Carta aberta de António Costa a Manuel Alegre: "Choca-me que o serviço público de televisão transmita touradas. Mas não me ocorre proibir a sua transmissão."
TEXTO: Desculpe a demora, mas aproveito o sossego de um voo até Berlim para responder à sua carta aberta. Por respeito pelo pluralismo e amor à liberdade, não subscrevo a frase habitualmente atribuída a Mahatma Gandhi "que o grau de civilização de determinada sociedade pode ser medido pela forma como trata os seus animais. "Prefiro pensar que as civilizações também se distinguem pela forma como tratam os animais. Como se distinguem pela forma como valorizam a dignidade do ser humano, a natureza ou se relacionam com o transcendente, por exemplo. Não acredito numa hierarquia de civilizações, nem no exclusivismo identitário, nem no determinismo histórico da evolução civilizacional. Por isso, afirmar que uma certa opção é uma questão de civilização não significa desqualificar o oponente como incivilizado. O diálogo de civilizações exige respeito mútuo, tolerância e a defesa da liberdade. Ao contrário do que a frase de Gandhi pode fazer supor, uma mesma sociedade comporta diferentes visões civilizacionais. Não, também não partilho o relativismo multiculturalista e defendo a universalidade de certos valores e direitos que são imanentes à condição humana, o primeiro dos quais a liberdade de consciência. Por isso, não sendo crente, reclamo a liberdade de não crer e respeito a liberdade de todas as crenças. Mas é intolerável admitir como expressão de tal liberdade, por exemplo, a mutilação genital feminina porque o valor da integridade física do ser humano não pode ser relativizado. Tendo, por formação e personalidade, à moderação. Aprecio o reformismo e temo a revolução, sabendo que as mutações civilizacionais são processos muito complexos que ganham com maturação e interiorização progressiva de novos valores e que raramente se enraízam em processos de ruptura ou por imposição legal. O fervor anticlerical fracassou na laicidade que a inteligência de Abril pacificamente consolidou. Por isso, não me receie como "mata-toureiros", qual versão contemporânea de "mata-frades". Prefiro conceder a cada município a liberdade de permitir ou não a realização de touradas no seu território à sua pura e simples proibição legal e considero extemporâneo um referendo sobre a matéria. Choca-me que o serviço público de televisão transmita touradas. Mas não me ocorre proibir a sua transmissão. Contudo, reclamo também a minha própria liberdade e defendo a liberdade de quem milita contra a permissão das touradas. O Estado não proíbe o consumo do sal ou do açúcar, mas deve informar os cidadãos dos riscos que o seu consumo comporta para a saúde e tem o dever de promover a educação para uma alimentação saudável. E quando o faz não atenta contra a liberdade de escolha alimentar de cada um. Como a antiquíssima proibição da lide de morte tem sido aceite e até defendida pela generalidade dos aficionados. A fiscalidade não se destina só ao financiamento do Estado. Deve ser também um instrumento de redistribuição de rendimentos e pode ser ainda promotor de políticas e indutor de comportamentos. Claro que não é neutra, resulta de opções que têm de ter legitimidade democrática, que a nossa Constituição assegura, reservando ao Parlamento a competência legislativa em matéria fiscal. Será ilegítimo distinguir entre diferentes géneros de espectáculos? Não. Seja por razões económicas, mesmo que muito discutíveis, como se pretende ao não abranger os "festivais". Seja por opções civilizacionais como já acontece com a pornografia. A causa da promoção do bem-estar animal é absolutamente legítima e tem tido, felizmente, progressiva expressão legal, a mais relevante das quais a recente alteração do Código Civil, que deixou de considerar os animais como "coisas". Ou a limitação à utilização de animais em espetáculos de circo. Como homem da Liberdade tem também de respeitar os cidadãos que, como eu, rejeitam a tourada como manifestação pública de uma cultura de violência ou de desfrute do sofrimento animal. Será assim ilegítimo, totalitário, violentador da liberdade a não atribuição de benefício fiscal à tourada? O que seria então se lhe fosse dado um tratamento fiscal agravado, como acontece com o tabaco ou o álcool?Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Bem sei que o novo politicamente correcto é ser politicamente "incorreto". . . Mas então prefiro manter a tradição e defender o que acho certo, no respeito pela liberdade dos outros defenderem e praticarem o contrário. Um abraço com estima, admiração e camaradagem. António Costa
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte violência cultura educação homem consumo feminina circo animal tourada
Desp. Aves vence no Jamor e crava mais um prego na crise sportinguista
Dois golos do ex-“leão” Alexandre Guedes levaram a festa da Taça à pequena vila do Norte do país. Lisboetas saíram do relvado entre assobios e aplausos. (...)

Desp. Aves vence no Jamor e crava mais um prego na crise sportinguista
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.3
DATA: 2018-11-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dois golos do ex-“leão” Alexandre Guedes levaram a festa da Taça à pequena vila do Norte do país. Lisboetas saíram do relvado entre assobios e aplausos.
TEXTO: Regressou ao convívio com os "grandes" esta temporada e contratou quase duas dezenas de jogadores. Poucos apostariam no seu sucesso, mas garantiu a manutenção já no capítulo final. Chegou pela primeira vez ao Jamor, planeou a partida com serenidade, sem grandes atenções. Bateu o pé ao Sporting com mérito (2-1) e tornou-se na 13. ª equipa a festejar uma Taça de Portugal. Um enorme feito que vai valer ao Desportivo das Aves a estreia nas competições europeias, via Liga Europa. A história do futebol está repleta de Davides que derrotam Golias. Casos de superação que contribuem para tornar o pontapé na bola no desporto com o reflexo mundial que se lhe reconhece. E após uma semana durante a qual o futebol mostrou algumas das suas faces mais tristes e autodestruidoras, não deixa de ser comovente ver como o clube de uma vila com perto de 8500 habitantes demonstrou, com grande humildade, o que é a essência deste desporto centenário. A primeira Taça de Portugal da história do Desp. Aves tem um herói e chama-se Alexandre Guedes. O avançado, de 24 anos, ironicamente formado na Academia de Alcochete, apontou os dois golos da sua equipa. Cedido pelos “leões” aos espanhóis do Réus na temporada 2013-14, encerrou ontem a terceira época na Vila das Aves. Apesar de defrontar um adversário que atravessa a pior crise da sua existência, o Desportivo das Aves não antecipava qualquer tipo de facilidades no Jamor. Trabalhou muito para aqui chegar e honrar os seus adeptos. Do outro lado, os jogadores “leoninos” marcaram uma posição no conflito que os opõe ao presidente Bruno de Carvalho: só treinaram na véspera desta final. Não se sabe se seria assim se o oponente se chamasse FC Porto ou Benfica, mas percebe-se esta reacção por parte de profissionais que foram agredidos por elementos da claque do próprio clube, na última terça-feira. O golo de Montero ainda deixou os “leões” a sonhar nos instantes finais da partida, mas ao contrário de há três anos, desta vez, não se confirmou a reviravolta no marcador. Na final, frente ao Sp. Braga, marcou já nos descontos, levando o jogo para prolongamento, com o Sporting de Marco Silva a triunfar nos penáltis. Jesus não teve a mesma felicidade. Não se pode também dizer que tenham facilitado ou cedido à depressão que afecta todo o plantel, ainda a digerir os últimos e surpreendentes acontecimentos. O Sporting veio ao Jamor para ganhar aquele que seria o seu 17. º troféu nesta competição (ultrapassando o FC Porto no ranking) e esteve perto de marcar logo nos instantes iniciais. Por duas vezes e com os mesmos protagonistas: Gelson e Quim (10’ e 14’). O avançado sportinguista foi perdulário na cara do golo, mas houve também enorme mérito do experiente guarda-redes, de 42 anos, na baliza do Desp. Aves. A equipa de José Mota acreditou que tinha a retaguarda bem protegida - até porque Quim contava com a inspiração de Diego e Carlos Ponck no centro da defesa – e ia procurando beliscar o “leão”. E beliscou mesmo mais cedo do que podia prever. O triunfo do Desp. Aves passou pelo veterano guarda-redes, que já vai a caminho dos 43 anos. Foi gigante na baliza no início da partida com um par de defesas a remates de Gelson fundamentais para serenar a sua equipa. Conquistou o único troféu nacional que ainda não tinha no currículo. Perdeu a terceira Taça de Portugal em quatro oportunidades. Esta terá sido a mais difícil de digerir, por tudo o que rodeou a partida. Despediu-se dos “leões” com uma exibição errática a defender e a atacar. A jogada que antecedeu o golo avense, aos 16’, é um recital ao contra-ataque. Amilton dominou uma bola à saída da sua área defensiva, abriu para Nildo Petrolina na direita, este lançou Braga no mesmo lado, que cruzou para Alexandre Guedes cabecear ao segundo poste de ângulo quase impossível. O avançado, formado no Sporting, foi feliz, com a entrar apesar do ângulo difícil. Os “leões” abanaram, complicaram o seu futebol, deixaram de ter critério a atacar, abusaram dos passes errados e dos cruzamentos mal medidos (Fábio Coentrão em destaque). O resultado não merecia grande contestação ao intervalo e Jorge Jesus tirou da cartola Fredy Monteiro para acompanhar o solitário Bas Dost na frente. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Os lisboetas melhoraram mas o Desp. Aves não piorou. Surgiram lances de relativo perigo em ambas as balizas, quase sempre a partir de remates de fora da área, mas voltou a ser o conjunto de José Mota a fazer estragos. A lutar contra o cronómetro, o Sporting abria espaços atrás e Alexandre Guedes aproveitou a oportunidade. Lançado por Amilton (após uma perda de bola de Gelson) contou ainda com as facilidades da defesa adversária (Coates tinha obrigação de fazer mais) para rematar cruzado e comemorar o segundo golo, aos 72’. Entre o desânimo e os impropérios dos seus próprios adeptos, os “leões” ainda conseguiram reagir, mas quando Bas Dost, de baliza aberta, atirou à trave, aos 79’, pressentiu-se que esta não seria uma tarde para os sportinguistas recuperarem dos dias de tempestade. O lance coincidiu com uma carga policial nas bancadas onde estavam as claques "leoninas", com os atletas, abatidos, a assistir. Retomado o encontro, Fredy Monteiro aproveitou um raro momento de desconcentração do adversário e reduziu aos 85’. A equipa carregou com tudo para chegar ao prolongamento, mas desta vez não houve um final épico, como aquele que valeu ao Sporting de Marco Silva esta mesma taça há três anos.
REFERÊNCIAS:
Adoptei um cão — e agora?
Eles ficam agradecidos para sempre. Mas como é que nós podemos contribuir para uma adaptação feliz? (...)

Adoptei um cão — e agora?
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Eles ficam agradecidos para sempre. Mas como é que nós podemos contribuir para uma adaptação feliz?
TEXTO: Adoptar um cão significa mudar a vida de um animal que está num canil ou num albergue. Para que essa mudança aconteça de forma feliz para os adoptantes e os adoptados, é necessário criar algumas condições. Este texto não versa sobre a importância do adoptar ou sobre perceber se tens condições logísticas e financeiras para a adopção. Já tivemos oportunidade de escrever sobre as dez razões para adoptar um cão adulto. Vamos falar dos primeiros dias e de coisas muitos concretas que até podem ser óbvias para muitos — mas, precisamente por serem óbvias, devem ser lembradas. O caminho para casaSe vais transportar o cão num carro, compra um peitoral e uma trela específica para prender no cinto de segurança. Dependendo do tamanho do carro e do animal, poderás levá-lo numa transportadora. Alguns animais enjoam e por isso prepara os bancos para essa eventualidade. Pergunta no albergue se há historial de viagem de carro para teres uma ideia de como o cão reagirá. Antes de entrar em casa, dá um passeio na zona que irá fazer parte da rotina diária. À entrada da casa presenteia o teu cão, com um biscoito, caso cumpra a missão “chichi/cocó” com sucesso. Queremos muito que ele pense: “No fim do passeio é a esta casa que devo voltar, tenho biscoitos à minha espera!”A casa e as divisões às quais o cão pode ter acessoÉ importante que, desde o primeiro dia, se restrinja o acesso do cão às divisões da casa. É preferível restringir mais no início, até que os hábitos sejam adquiridos e, depois, lentamente, ir abrindo a porta. Se tiveres pena do cão e o deixares dormir no quarto nas primeiras noites, assume que pode ser algo “para a vida toda”. Depois vai ser difícil eliminar esse hábito. O cão deverá ser habituado ao seu canto, à sua cama, ao seu espaço. O mesmo com o sofá: se não vamos querer, no futuro, que o sofá seja partilhado com o cão, o melhor é não deixar que ele comece a saltar para lá. A alimentaçãoNum albergue ou canil a alimentação não será a ideal: é a possível. Por isso, pergunta quais os hábitos de alimentação (húmida ou seca), bem como qual a quantidade. Nos primeiros tempos opta por imitar a alimentação a que o cão está habituado e vai introduzindo a nova, aos poucos. Não te admires se o cão rejeitar “aquela ração tão cara” ao primeiro contacto. Dá-lhe tempo: a transição, na alimentação, deve ser feita a partir do que já é hábito, para o novo. Com calma!A rotina dos passeiosNão podemos nunca garantir que os primeiros tempos vão ser calmos e tranquilos: afinal, convém lembrar que um cão, num albergue, não conhece as rotinas de uma casa. Num albergue o cão faz as suas necessidades quando calha e onde calha. Em casa é esperado que isso não aconteça, todavia, somos nós, os humanos, que temos de criar essas rotinas. As horas dos passeios para que os cães não só estiquem as patas, mas também façam as suas necessidades, devem ser pensadas de acordo com a nossa vida diária. É importante criar a rotina, ir mais ou menos sempre à mesma hora. Há que ter paciência, pois podem haver chichi fora de horas (e de sítios!) nos primeiros dias. É uma questão de tempo. Não soltes o teu animal nos primeiros tempos, para evitar que se perca ou que fuja. Pode demorar um pouco até que se habitue ao nome e ao chamamento. Além disso, cães muito curiosos podem querer explorar e desorientar-se. A apresentação aos outros membros da famíliaImagina-te na “pele” do cão: sais de um albergue onde nunca há sossego (há sempre cães a ladrar e o estado de alerta é constante) e vais conhecer a nova casa, a nova família. É todo um mundo novo. Após a criação de laços, no albergue, com visitas e passeios, é preciso criar um ambiente de segurança para o animal. Por isso, evita apresentar muita gente, de uma só vez, ao cão. Para ele é tudo novo e há que dar pequenos passos. Dependendo do perfil do cão, o ideal é que ele vá conhecendo, aos poucos, as pessoas com quem irá conviver. Portanto, se estiveres a pensar numa festa de família para receber o cão, esquece. O barulho, o excesso de pessoas e de estímulos pode, em casos limite, contribuir para que a adopção fique sem efeito. Nunca é demais repetir: crianças e cães não devem estar juntos sem a supervisão de um adulto. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Brinquedos e objectos para roerHá cães mais brincalhões do que outros e nem todos ligam muito a brinquedos. É bom testar isso, tendo alguns brinquedos à mão para ver se o cão brinca. Na maioria dos casos, as pessoas que adoptam trabalham fora de casa e é natural que o cão passe algumas horas sozinho. Os brinquedos ajudam a ocupar o tempo e evitam que roa outras coisas. Nessas “outras coisas” inclui objectos que são importantes para ti. Se tens uns sapatos preferidos, não os deixes perto do cão durante o dia. Daí também ser importante a questão da delimitação do espaço ao qual o cão tem acesso: pensa nos objectos que podem ficar à mão para evitar situações desagradáveis. Isto inclui carregadores de telemóvel ou de computador e outros fios. Não se decide adoptar um cão de um dia para o outro. Precisamos considerar rotinas, questões financeiras, apoio familiar ou outras soluções para os momentos das férias. É uma decisão ponderada, que exige o seu tempo. Assim também a adaptação à nova casa, à nova família deve ser encarada com paciência e calma. Em suma: “Keep calm and adopt [don’t shop] a dog”
REFERÊNCIAS:
ASAE encontra carne de cavalo em alimentos portugueses e instaura cinco processos-crime
A monitorização vai continuar, assegura o inspector-geral. (...)

ASAE encontra carne de cavalo em alimentos portugueses e instaura cinco processos-crime
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento -0.4
DATA: 2013-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A monitorização vai continuar, assegura o inspector-geral.
TEXTO: A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) confirmou a presença de carne de cavalo em lasanhas, canelones, hambúrgueres e almôndegas em 13 amostras de produtos produzidos pela indústria de transformação portuguesa. Cinco processos-crime foram instaurados contra empresas. A ASAE sublinha que não existe perigo para a saúde pública. António Nunes, inspector-geral da ASAE, confirmou à SIC-Notícias que 13 de 134 amostras recolhidas deram resultados positivos à presença de carne de cavalo em carne processada. Já foram retirados do mercado 79 mil quilos de carne processada, congelada, produzida a nível nacional e 18. 839 embalagens de alimentos de origem internacional. "As apreensões foram efectuadas em estabelecimentos industriais de preparação, embalamento e distribuição de carnes no comércio a retalho" e "no comércio de retalho e distribuição", diz um comunicado entretanto publicado no site da ASAE. "Estamos perante uma situação em que não há perigo para a saúde pública, mas de fraude sobre mercadoria com crime associado que pode ir até um ano de prisão”, explicou António Nunes. Os processos estão agora no Ministério Público. Segundo o inspector-geral, não se sabe se esta carne de cavalo é de origem nacional porque o que foi analisado foi carne processada cuja origem pode vir de outros países europeus, “normalmente via Espanha”. As análises detectam só o ADN de cavalo. A monitorização vai continuar, assegura o inspector-geral. “Enquanto não tivermos a garantia absoluta de que conseguimos erradicar do mercado nacional todos os produtos que possam ter uma informação errada para os consumidores, nós não vamos abrandar a situação”, disse António Nunes, acrescentando que só nesta terça-feira foram recolhidas sete amostras. Na segunda-feira soube-se que foi encontrada carne de cavalo nas almôndegas congeladas de uma loja da empresa de mobiliário Ikea na República Checa. Em Portugal, um lote destas almôndegas foi retirado na sexta-feira por ser do mesmo fornecedor que também fornece a carne à Europa do Leste. A Ikea acabou por suspender a venda de almôndegas em quase todos os países da Europa onde tem lojas. O gabinete de comunicação do Ikea nacional informou ainda ao PÚBLICO que foi enviado para análise uma amostra do lote que tinha sido retirado na sexta-feira para verificar se existe, de facto, carne de cavalo nestas almôndegas. “Só amanhã [quarta-feira] é que vamos ter resultados da análise”, disse Ana Teresa Fernandes, do gabinete de comunicação da empresa, nesta terça-feira, ao PÚBLICO. A fraude da carne de cavalo começou em Janeiro, quando se descobriram no Reino Unido lasanhas da marca Findus que deveriam ser de carne de vaca, mas que tinham 100% de carne de cavalo. À medida que se foi encontrando carne de cavalo em alimentos transformados noutros países da Europa, como na Alemanha e na França, foi-se percebendo a dimensão da fraude, que torna a produção destes alimentos mais barata. Em Portugal, já foi encontrada carne de cavalo na lasanha comercializada pela Nestlé em exclusivo para hotéis e restaurantes e em lasanha da marca EuroShopper que esteve à venda nas lojas Recheio. Nesta terça-feira termina uma reunião de dois dias em Bruxelas com os ministros da Agricultura da União Europeia. Espera-se que a questão da rotulagem dos produtos alimentares com carne processada seja discutida, nomeadamente a hipótese de se referir a origem da carne na embalagem.
REFERÊNCIAS:
Pescanova garante que a unidade de Mira é viável
Gestão da multinacional galega alvo de críticas internas. Fábrica portuguesa, em Praia de Mira, assegura ter margem para crescer. (...)

Pescanova garante que a unidade de Mira é viável
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Gestão da multinacional galega alvo de críticas internas. Fábrica portuguesa, em Praia de Mira, assegura ter margem para crescer.
TEXTO: A Pescanova Portugal assegura que o encerramento da unidade de aquicultura do grupo pesqueiro na zona de Mira (distrito de Coimbra) “não é um tema em cima da mesa” e garante que o investimento ali realizado pela multinacional galega continua a ser “viável”. A reacção da empresa surge na sequência de um editorial assinado por Alfonso Paz-Andrade, antigo presidente-executivo da Pescanova, na revista Industrias Pesqueras, no qual o antigo gestor (e actual accionista da Pescanova) critica a gestão galega da fábrica de Praia de Mira. Paz-Andrade considera que o plano de negócios aplicado na unidade portuguesa (a Acuinova, a maior de criação de pregado a nível mundial) “teve um resultado inadequado”, fruto de “pouca visão” e de um “péssimo controlo interno e externo”. Em reacção às críticas, o gabinete de imprensa da Pescanova Portugal diz que o comentário de Alfonso Paz-Andrade “foi descontextualizado”, sustenta que “há margem de crescimento no mercado” e diz não ser “lógico que o fecho da fábrica aconteça”. O vice-presidente da Câmara Municipal de Mira, Miguel Grego, considera que a imprensa espanhola “nunca gostou que o investimento tivesse vindo para Mira, pois defendiam-no para a Galiza”, notando também “um revanchismo claro” e “um acertar de contas” de Alfonso Paz-Andrade por “não ter conseguido o investimento” para a comunidade autónoma espanhola. “Estas guerras internas da Pescanova não têm reflexo dentro da fábrica de Mira”, afirmou Miguel Grego, que, apesar de “confiante”, apresenta alguma preocupação face à possibilidade de algumas notícias colocarem “pressão sobre os bancos” credores do grupo. A unidade de aquicultura de Praia de Mira, que conta com cerca 170 trabalhadores nos quadros, e um investimento inicial de cerca de 140 milhões de euros, teve problemas de funcionamento ao nível do emissário de recolha de água, que motivaram um processo de layoff de metade dos trabalhadores em Janeiro deste ano. Mais de 50 dos trabalhadores foram reintegrados em Julho, segundo Miguel Grego. Os restantes deverão ser reintegrados no final de Setembro. O futuro do grupo pesqueiro espanhol deverá começar a ser conhecido e desenhado a partir do final deste mês, altura em que a Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) espanhola espera ter concluída a investigação à Pescanova. Grupo refinancia dívidaA sobrevivência da empresa, em processo de insolvência, poderá obrigar a redimensionar o negócio ou a outras alterações. Como exemplo das mudanças, algumas das quais podem vir a ser aprovadas na reunião da assembleia geral marcada para 12 de Setembro, está a alteração à forma como as decisões passam a ser tomadas. A presidente da CNMV, Elvira Rodríguez, deixou no final de Julho críticas à gestão de Manuel Fernández Sousa, o histórico líder da Pescanova que em Outubro será ouvido como arguido suspeito de falsificação de contas e crimes relacionados com a sua gestão da Pescanova. Numa referência ao presidente demitido, Elvira Rodríguez afirmou serem precisas mudanças nas regras da governação da empresa – porque, até aqui, disse, “havia só um senhor que tomava decisões”. O grupo conseguiu, em Junho, que um sindicato de sete bancos lhe concedesse um empréstimo que soma 52 milhões de euros, aos quais se junta um crédito de quatro milhões da Junta da Galiza. Em cima da mesa, a empresa deverá passar por um processo de recapitalização e eventual desinvestimento em alguns activos, para refinanciar uma dívida que se estima ultrapassa os 3280 milhões de euros, repartida entre uma centena de entidades financeiras. A banca espanhola concentra a maior parte da dívida, com o Sabadell à cabeça (222 milhões de euros), Popular (165, 5 milhões), Novagalicia Banco (161, 58 milhões), Caixabank (157, 44 milhões) e Bankia (126 milhões). Vários bancos portugueses estão entre os credores da Pescanova, sendo o BPI o único que divulgou publicamente que teve de constituir provisões por causa de créditos concedidos à empresa, no caso de 35 milhões de euros. Como o PÚBLICO noticiou, o grupo Caixa Geral de Depósitos, nomeadamente através da subsidiária espanhola, o Banco Caixa Geral, é o principal credor internacional da multinacional pesqueira. O BES confirmou que as contas foram afectadas por este caso, mas também não adiantou montantes. “Fomos apanhados na rede da Pescanova”, disse apenas o presidente do banco, Ricardo Salgado, na apresentação de resultados do primeiro semestre.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade
Peixe-gota eleito o animal mais feio do mundo
Concurso para eleger as espécies mais feias visa alertar para as ameaças que estas enfrentam. (...)

Peixe-gota eleito o animal mais feio do mundo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Concurso para eleger as espécies mais feias visa alertar para as ameaças que estas enfrentam.
TEXTO: Parece um velhinho narigudo, de cara triste e bochechas flácidas. Foi este aspecto desgraçado e gelatinoso que valeu ao peixe-gota (Psychrolutes marcidus) o título de animal mais feio do mundo, atribuído num concurso destinado a chamar a atenção para as espécies ameaçadas. O peixe-gota vive no Oceano Pacífico, entre os 600 e os 1200 metros de profundidade, ao largo da costa australiana. Apesar de estar bem longe da superfície, não escapa às redes dos pescadores. A espécie está em risco de extinção devido à pesca intensiva por arrasto. Para dar a conhecer este e outros animais de aspecto "estranho" a Sociedade para a Preservação dos Animais Feios (Ugly Animal Preservation Society) organizou um concurso online, em parceria com a Associação Britânica de Ciência. Os promotores desafiaram um grupo de famosos e de humoristas, que criaram vídeos de campanha para o animal escolhido por cada um como candidato ao título de "mais feio do mundo". Apesar do tom humorístico da iniciativa, esta tem um fim bem mais sério: alertar para o risco de extinção que muitas destas espécies enfrentam, ignorado por muitos pelo facto de serem animais pouco agradáveis à vista. Os resultados do concurso foram anunciados quinta-feira. O peixe-gota teve 795 dos mais de 3000 votos – além de ter ganho o título, tornou-se também a mascote da Sociedade para a Preservação dos Animais Feios. Em segundo lugar ficou o kakapo (Strigops habroptilus), ou papagaio-mocho, um pássaro da Nova-Zelândia que não voa e parece uma mistura de papagaio com coruja. Esta espécie está já extinta na Natureza (apenas existe em cativeiro). O axolote (Ambystoma mexicanum), ou peixe-andarilho, uma espécie de salamandra que não passa da fase de larva, com ar de boneco feliz de cabelos em pé, ficou em terceiro lugar. Existe no México mas está em perigo crítico de extinção. Na lista dos cinco mais votados está ainda a rã do Titicaca (Telmatobius culeus), que vive neste lago da cordilheira dos Andes, mais conhecida como rã-escroto, devido às várias dobras que tem na pele. E ainda o macaco-narigudo (Nasalis larvatus), endémico do Bornéu, conhecido pelo seu enorme nariz e testículos vermelhos. Quase noventa mil pessoas visitaram a página do concurso, segundo os promotores. O fundador da Sociedade para a Preservação dos Animais Feios, Simon Watt, explicou ao The Telegraph que a iniciativa visa mostrar às pessoas que os animais menos bonitos também existem e estão em perigo. “Somos muito bons a falar de mamíferos – todas as pessoas conhecem o panda e o leopardo da neve e os tigres e os leões, e às vezes parece que só nos importamos com eles”, afirmou. "Precisávamos de um rosto feio para as espécies ameaçadas há muito tempo e fiquei surpreendido com a reacção do público. Durante muito tempo, os animais bonitos e fofinhos foram o centro das atenções, mas agora o peixe-gota vai ser a voz dos feios, que são sempre esquecidos", disse Watt, citado pelo The Guardian.
REFERÊNCIAS:
Silves é a melhor maternidade para o lince ibérico
Todas as 17 crias nascidas este ano continuam vivas. A estas, juntam-se mais 27 nascidas em Espanha. (...)

Silves é a melhor maternidade para o lince ibérico
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento 1.0
DATA: 2013-09-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Todas as 17 crias nascidas este ano continuam vivas. A estas, juntam-se mais 27 nascidas em Espanha.
TEXTO: Este ano, nasceram 53 crias de lince ibérico nos centros de reprodução em cativeiro em Portugal e Espanha, das quais sobreviveram 44 – tantas quanto na temporada de 2012. O centro de Silves, no Algarve, foi o que registou maior taxa de sucesso, pelo segundo ano consecutivo: nasceram 17 crias e todas continuam vivas. É apenas mais um capítulo com um final feliz, de uma história que começou em Maio de 2009, com a inauguração do Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro para o Lince Ibérico, na Herdade das Santinhas, em Silves. A temporada de partos de 2013 começou em Março e desde então as 17 crias continuam saudáveis, à espera do momento em que serão libertadas na Natureza, em território espanhol. Em Junho, Jazz e Joaninha, dois dos linces nascidos em 2012 no centro de Silves, foram libertados em Guarrizas, na Andaluzia. Foram as últimas libertações de 2013, ano em que 11 dos 19 linces reintroduzidos saíram do centro português. No entanto, em Agosto, o colar de radiotransmissão do Jazz foi encontrado num aterro em Almagro, na comunidade autónoma de Castela-La Mancha. A Guardia Civil espanhola está a investigar o caso, mas suspeita-se que o animal tenha morrido, por causas ainda desconhecidas, e alguém terá decidido deitar o colar num contentor de lixo. Cinco crias numa só ninhadaEm Silves, esta temporada de reprodução ficou marcada pelo parto da fêmea Fruta, que teve cinco crias numa só ninhada. Esta é a primeira ninhada de cinco crias registada em cativeiro desde o começo do programa. Segundo os dados mais recentes do Programa de Crias em Cativeiro de Lince Ibérico, disponibilizados pela Consejeria Andaluza de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente e citados pelo jornal espanhol 20minutos, no total nasceram 53 linces ibéricos nesta temporada, repartidos por 18 ninhadas, em quatro dos cinco centros de reprodução existentes em Portugal e Espanha. Apenas 44 sobreviveram. No princípio da temporada de crias, foram definidos 25 pares reprodutores nos vários centros, sendo que dois desses casais foram emparelhados com o objectivo de serem castrados e recolhidos os respectivos embriões. Dos casais que se reproduziram com êxito, sete estão no centro de Silves e os restantes estão em Espanha. Quatro encontram-se no centro de Zarza de Granadilla, em Cáceres, onde nasceram 12 crias, das quais duas não resistiram. Cinco casais estão no centro de La Olivilla, em Jaén, onde nasceram 13 crias, das quais sobreviveram oito, e seis casais encontram-se no centro de crias de El Acebuche, em Doñana, onde nasceram 11 linces, nove ainda vivos. O lince-ibérico é a espécie de felino mais ameaçada do mundo, classificada como criticamente em perigo de extinção na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. O último censo, de 2011, dava conta de 298 exemplares de lince-ibérico. A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para tentar evitar a extinção do lince-ibérico (Lynx pardinus). O objectivo do projecto ibérico LIFE Iberlince (2011-2016) é reforçar com estes animais as duas únicas populações em estado selvagem, em Doñana e na Serra de Andújar, na Andaluzia, recuperando também as populações que existiam em Portugal, na Extremadura espanhola e em Castela-La Mancha. Notícia actualizada às 13h54: acrescenta dados sobre um dos linces libertados este ano e sobre o projecto Iberlince
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade espécie extinção animal cativeiro
Encontrados os corpos dos dois pescadores desaparecidos
Um foi descoberto na praia de Pedrógão e outro no Osso da Baleia. (...)

Encontrados os corpos dos dois pescadores desaparecidos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 14 | Sentimento -0.2
DATA: 2013-10-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um foi descoberto na praia de Pedrógão e outro no Osso da Baleia.
TEXTO: O corpo do último dos pescadores desaparecidos no naufrágio à saída da barra da Figueira da Foz foi encontrado nesta terça-feira a sul da praia do Osso da Baleia, concelho de Pombal, disse à Lusa fonte da autoridade marítima. Nesta terça-feira de manhã, outro corpo havia sido encontrado a três quilómetros a norte da Praia do Pedrógão, tendo sido accionada uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Leiria para o local cerca das 8h, adiantou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro. Na segunda-feira, o comandante informara que as operações de busca iam começar às 7h de hoje, exclusivamente com meios terrestres nas praias a sul do local do naufrágio. As praias do Osso da Baleia e de Pedrógão, no distrito de Leiria, localizam-se a sul do local do naufrágio, no distrito de Coimbra. A embarcação de pesca, com 15 metros de comprimento, registada na Póvoa do Varzim, naufragou na sexta-feira ao fim da tarde à saída da barra da Figueira da Foz, tendo sido resgatados com vida cinco tripulantes. Um dos cinco pescadores resgatados com vida morreu no sábado, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, enquanto os outros quatro tiveram alta médica na sexta-feira, depois de assistidos no hospital da Figueira da Foz. O corpo de um dos três desaparecidos no naufrágio foi localizado e recuperado, também no sábado, pelo helicóptero da Força Aérea que operava no local das buscas.
REFERÊNCIAS: