Coentrão e Danny titulares, Drogba suplente
Carlos Queiroz decidiu apostar em Fábio Coentrão no lado esquerdo da defesa e em Danny para o ataque. Na Costa do Marfim, Didier Drogba começa o jogo como suplente. (...)

Coentrão e Danny titulares, Drogba suplente
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Carlos Queiroz decidiu apostar em Fábio Coentrão no lado esquerdo da defesa e em Danny para o ataque. Na Costa do Marfim, Didier Drogba começa o jogo como suplente.
TEXTO: A selecção vai alinhar no primeiro jogo do Grupo G do Mundial 2010, frente à Costa do Marfim, com Fábio Coentrão no lado esquerdo da defesa. A principal surpresa na equipa de Portugal é a titularidade de Danny, que relega Simão Sabrosa para o banco de suplentes. Já na Costa do Marfim foi desfeita a dúvida: o lesionado Didier Drogba não jogará de início contra Portugal. O sueco Sven-Goran Eriksson apostou em Tiote, Kalou e Dindane para a frente de ataque. Equipas oficiaisPortugal: Eduardo; Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Fábio Coentrão; Pedro Mendes, Raul Meireles, Deco; Cristiano Ronaldo, Danny e Liedson. Costa do Marfim: Boubacar Barry; Emmanuel Eboue, Kolo Toure, Guy Demel, Siaka Tiene; Didier Zokora, Yaya Toure; Cheik Tiote, Gervinho, Salomon Kalou e Aruna Dindane.
REFERÊNCIAS:
Entidades DECO
Deco pediu desculpa a Queiroz e aos jogadores
Deco afirmou hoje que já pediu desculpa a Carlos Queiroz e aos jogadores da selecção portuguesa presentes no Mundial 2010, por causa das declarações que proferiu após o jogo com a Costa do Marfim. (...)

Deco pediu desculpa a Queiroz e aos jogadores
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Deco afirmou hoje que já pediu desculpa a Carlos Queiroz e aos jogadores da selecção portuguesa presentes no Mundial 2010, por causa das declarações que proferiu após o jogo com a Costa do Marfim.
TEXTO: "Pedi desculpa ao seleccionador" Carlos Queiroz porque "não achei correcto o que disse" logo após o encontro de terça-feira frente à Costa do Marfim (0-0), sublinhou o médio da selecção portuguesa, numa declaração à imprensa, em Magaliesburg. O jogador do Chelsea referiu também que já falou com os outros 22 seleccionados e que a situação "ficou esclarecida e sanada". "Não é minha intenção prejudicar. Nunca me tinha acontecido isto", disse. "Vou respeitar sempre as decisões que ele [Carlos Queiroz] tomar", vincou o médio. "A minha obrigação era vir aqui e esclarecer a situação", disse Deco, que foi à sala de imprensa fazer uma curta declaração e responder a duas perguntas, o que não estava previsto. Logo a seguir, realizou-se a conferência de imprensa habitual, com Eduardo. O guarda-redes bracarense garantiu que não há “qualquer problema” com Deco e que a união da equipa "não foi afectada". “Todos nós, na nossa vida, cometemos erros e dizemos coisa que não queremos. O grupo não tem qualquer tipo de problema. Deco pediu desculpa e nós entendemos, porque todos temos desabafos”, disse Eduardo, em conferência de imprensa. A crítica: "Pediu-me para abrir na direita, coisa que nunca fiz na minha carreira"Nas declarações proferidas logo após o encontro com os costa-marfinenses, em que cumpriu a sua 75. ª internacionalização AA, Deco disse que "apostar no jogo directo não é a melhor solução", criticando a forma com a equipa das "quinas" actuou, nomeadamente na segunda parte. "O erro foi querer ganhar em 45 minutos. Isso criou-nos ansiedade e até podíamos ter perdido”, afirmou então Deco, acrescentando: "Não entrámos bem no segundo tempo. A maneira de abordar o jogo depois do intervalo não foi a correcta". Mas as críticas do estratega não se ficaram por aqui. "Por que fui substituído? Tem de perguntar ao treinador. Sentia-me bem", frisou Deco, lamentando: "Primeiro pediu-me para abrir na direita, coisa que nunca fiz na minha carreira, pois não sou extremo, e depois tirou-me". O luso-brasileiro prosseguiu: "Não fico chateado por sair, entendo é que não é assim que conseguimos resultados. Foi o meu 75. º jogo na selecção, mas, para mim, o mais importante é vencer e isso não aconteceu. Por isso, não saio satisfeito". Mais tarde. . . Deco disse horas mais tarde, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que "nunca quis colocar em causa o treinador" Carlos Queiroz quando falou logo após o primeiro jogo de Portugal no Mundial 2010. "Quero esclarecer que nunca tive e não tenho qualquer problema com o treinador e jamais foi minha intenção colocar em causa a liderança e as decisões do professor Carlos Queiroz", afirmou o médio da selecção portuguesa, citado pelo site da FPF. "As minhas palavras foram proferidas a quente, e sem o melhor discernimento, pois o jogo tinha terminado há pouco e sentia-me profundamente frustrado por não ter ajudado a equipa a ganhar", acrescentou Deco, que foi substituído aos 62 minutos por Tiago, no jogo inaugural do Grupo G do Mundial. "A primeira parte do jogo não correu bem. Na segunda parte havia mais espaço e eu estava convencido de que poderia ajudar a equipa. Nenhum jogador gosta de ser substituído e eu muito menos", referiu também o internacional português, acrescentando: "Acreditava que a qualquer momento podia fazer uma assistência ou até um golo que decidisse o jogo. Daí a minha frustração. Motivada principalmente por não poder ajudar a minha equipa. Mas em momento algum quis por em causa o treinador". O médio dos ingleses do Chelsea salientou ainda que Portugal tem "mais dois jogos pela frente" - Coreia do Norte, na segunda-feira, e Brasil, no dia 25 de Junho - e que a equipa quer chegar aos oitavos-de-final. "É nesse objectivo que nos vamos concentrar", concluiu o número 20 da selecção, citado pela FPF.
REFERÊNCIAS:
Entidades DECO
Fundação Alter Real está a ser investigada por denúncia de uma directora
A Fundação Alter Real, responsável pela Coudelaria de Alter e pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, está a ser alvo de uma auditoria desencadeada em Março pela Inspecção-Geral da Agricultura e Pescas, por ordem do ministro da Agricultura. Na origem da investigação estão denúncias de quadros da Coudelaria de Alter, em Alter do Chão, relativas a alegados actos de má gestão que terão causado elevados prejuízos à fundação. (...)

Fundação Alter Real está a ser investigada por denúncia de uma directora
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.2
DATA: 2010-06-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Fundação Alter Real, responsável pela Coudelaria de Alter e pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, está a ser alvo de uma auditoria desencadeada em Março pela Inspecção-Geral da Agricultura e Pescas, por ordem do ministro da Agricultura. Na origem da investigação estão denúncias de quadros da Coudelaria de Alter, em Alter do Chão, relativas a alegados actos de má gestão que terão causado elevados prejuízos à fundação.
TEXTO: Criada em 2007 por decreto governamental, a Fundação Alter Real (FAR) assumiu o património e as competências do Serviço Nacional Coudélico, um organismo que funcionava no âmbito do Ministério da Agricultura e foi então extinto. A presidência do seu conselho de administração é assegurada, por inerência, pelo presidente da Companhia das Lezírias, Vitor Barros, que exerceu as funções de secretário de Estado do Desenvolvimento Rural nos Governos de António Guterres e foi o candidato derrotado do PS às eleições de 2005 para a Câmara de São Pedro do Sul. Em Março deste ano, Rui Simplício, então assessor parlamentar do Partido Socialista, líder distrital do PS em Portalegre e antigo presidente da Câmara local, foi nomeado por proposta de Vítor Barros administrador-delegado da fundação. Os inspectores do Ministério da Agricultura estão no terreno há dois meses e já ouviram os dirigentes e vários técnicos da instituição, incluindo o presidente Vítor Barros e a vogal da administração Maria Leal Monteiro, que dirigiu até há poucos meses à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e foi, no ano passado, a candidata derrotada do PS à Câmara de Alter do Chão. O director da Escola Portuguesa de Arte Equestre e os veterinários da Coudelaria de Alter também já prestaram declarações, o mesmo acontecendo com Idalina Trindade, a directora da coudelaria que mantém graves divergências com Vítor Barros, embora seja também um alto quadro do PS, e é apontada como uma das autoras das denúncias. Em 2008 e 2009 suspendeu funções na coudelaria para assumir, em regime de substituição, o lugar de deputada na Assembleia da República. Nas autárquicas de Outubro foi a candidata socialista derrotada à presidência da Câmara de Nisa. A situação financeira da FAR, que vive quase exclusivamente das contribuições do Ministério da Agricultura (700. 000 euros em 2010), tem-se deteriorado significativamente, acumulando-se as dívidas a fornecedores. Algumas das situações que determinaram a realização da auditoria prendem-se com ocorrências registadas no período em que Idalina Trindade (que não quis falar ao PÚBLICO) foi deputada. A fundação está actualmente envolvida num projecto que implica um investimento de 12, 5 milhões de euros e que visa a construção de novas instalações para a Escola Portuguesa de Arte Equestre no antigo Regimento de Cavalaria 7, na Calçada da Ajuda, em Lisboa. O presidente da Câmara de Alter do Chão, Joviano Vitorino (PSD), que pertence por inerência ao conselho geral da FAR, disse ao PÚBLICO que já manifestou ao ministro da Agricultura a sua preocupação com o que se passa na fundação e que aquele o informou da realização da auditoria. A recente nomeação de Rui Simplício, a quem não é conhecido qualquer currículo na área da gestão ou da actividade central da fundação - que tem a ver com a criação e o negócio dos cavalos das raças Lusitana, Sorraia e Garrano -, tem sido vista como mais um passo na politização da fundação. "O que eu quero é que a coudelaria e a fundação corram da melhor maneira possível, porque são importantes para o concelho, mas politizar aquilo não me parece uma boa coisa", disse Joviano Vitorino, acrescentando que "a nomeação de Rui Simplício não lembra a ninguém". Contactado pelo PÚBLICO há dias, Vítor Barros negou a existência de quaisquer denúncias e garantiu que a auditoria é uma "inspecção de rotina", decidida "por sorteio". Ontem à tarde, porém, o presidente da fundação confirmou as suas divergências com Idalina Trindade - relacionadas nomeadamente com o projecto da Ajuda, mas também com a nomeação de Rui Simplício - e admitiu a existência de denúncias da sua autoria. "Ela é contra o projecto de Belém, mais aí ela não tem que se meter. É uma mera directora e tomara eu que ela tome conta da Coudelaria de Alter", afirmou, referindo-se a Idalina Trindade. O gabinete do ministro da Agricultura disse ontem que a auditoria deverá estar concluída no final deste mês.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD
A australopiteca Lucy já comia carne e usava faca
É preciso colocar uma pedra aguçada e um osso com carne nas mãos das novas representações do hominídeo mais famoso do mundo, a Lucy. Afinal, é provável que o Australopithecus afarensis já se alimentasse de carne e usasse utensílios para a cortar e raspar dos ossos dos animais. (...)

A australopiteca Lucy já comia carne e usava faca
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: É preciso colocar uma pedra aguçada e um osso com carne nas mãos das novas representações do hominídeo mais famoso do mundo, a Lucy. Afinal, é provável que o Australopithecus afarensis já se alimentasse de carne e usasse utensílios para a cortar e raspar dos ossos dos animais.
TEXTO: Investigadores encontraram na região de Hadar, na Etiópia, fósseis de ossos de uma vaca e de uma cabra, que tinham marcas de cortes feitas por utensílios de pedra. Os ossos estavam em estratos com cerca de 3, 4 milhões de anos, 800 mil anos mais cedo do que as provas anteriores mais antigas da utilização de utensílios. A descoberta é publicada hoje na revista científica Nature. "A única espécie de hominídeo que conhecemos nesta região de África, neste período, é o A. afarensis, por isso pensamos que foi esta espécie que inflingiu as marcas de corte nos ossos", disse em comunicado Zeresenay Alemseged, um dos autores do artigo, que trabalha na Universidade da Califórnia. O A. afarensis vagueou pela África Oriental entre há 3, 85 e 2, 95 milhões de anos. A 300 metros do local onde estavam os ossos, já tinha sido descoberto um esqueleto bem preservado desta espécie. As marcas nos fósseis também indicam que a medula dos ossos serviu de alimento. "Com utensílios de pedra na mão, as carcaças de animais tornar-se-iam uma fonte de carne mais apetecível. Este tipo de comportamento encaminhou-nos para duas das características que mais tarde definiram a nossa espécie - comer carne e produzir utensílios para uso", explicou Shannon McPherron, uma das autoras, do Instituto Max Planck, em Leipzig. Antes, a utilização mais antiga de utensílios tinha entre 2, 6 e 2, 5 milhões de anos. Foi encontrada na Etiópia, mas não se associou a nenhum hominídeo. Apesar de não se saber se agora o A. afarensis já esculpia os utensílios, é provável que tenha pelo menos transportado as pedras.
REFERÊNCIAS:
Quatrocentos barcos contra Plano de Ordenamento da Arrábida
Quatrocentas embarcações de pesca e de recreio saíram dos portos de Sesimbra e de Setúbal em direcção ao Portinho da Arrábida, para protestar contra as restrições de navegação impostas há cinco anos pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural. (...)

Quatrocentos barcos contra Plano de Ordenamento da Arrábida
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quatrocentas embarcações de pesca e de recreio saíram dos portos de Sesimbra e de Setúbal em direcção ao Portinho da Arrábida, para protestar contra as restrições de navegação impostas há cinco anos pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural.
TEXTO: Vestido com uma T-shirt preta onde pode ler-se “Arrábida de luto”, João Belfort Cerqueira, da organização do desfile náutico de protesto, disse à Lusa que “esta é uma luta para que se reveja já o plano que divorciou as pessoas do Parque Natural da Arrábida”. A organização acredita que este será um “mega desfile”. A iniciativa, que envolve embarcações de Sesimbra, da Arrábida e de Setúbal, realizou-se pela primeira vez em 2006, um ano depois da aprovação do plano de ordenamento. O protesto conta com o apoio do Clube Naval de Sesimbra, do Clube Náutico da Arrábida, do Clube Naval Setubalense, da Cooperativa dos Pescadores de Setúbal, Sesimbra e Sines, da Associação de Armadores de Pesca do Sul e do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave luto
Abertura de barra deixa peixes mortos nas margens da ribeira de Alcantarilha
Os trabalhos não foram feitos em Agosto para que os turistas não vissem os efluentes poluídos a escorrer para o mar. Pescadores acham que acção já vem tarde para algumas espécies. (...)

Abertura de barra deixa peixes mortos nas margens da ribeira de Alcantarilha
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DATA: 2010-09-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os trabalhos não foram feitos em Agosto para que os turistas não vissem os efluentes poluídos a escorrer para o mar. Pescadores acham que acção já vem tarde para algumas espécies.
TEXTO: A Administração da Região Hidrográfica do Algarve mandou abrir, durante este fim-de-semana, a barra que liga a ribeira de Alcantarilha ao mar, para soltar peixes e águas poluídas retidas na lagoa que se forma atrás das dunas. "O rio está morto", constata David Lamy, membro da Associação de Pescadores de Armação de Pêra, atribuindo esse facto a um alegado deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Tânia Oliveira, que trabalha na pesca com o marido, testemunhou várias peixes mortos nas margens, mas também assistiu à viagem de cardumes de algumas espécies em direcção ao oceano. "Não se viu nem uma enguia. Em criança ia à pesca com o meu pai e, em meia hora, apanhava um balde de enguias, mas agora desapareceram", conta. Sargos, linguados e pargos encontram na ribeira um lugar privilegiado para o crescimento. A abertura da barra não é contestada pelos pescadores, pelo contrário, é considerada "fundamental" para permitir que a lagoa funcione como maternidade. "A poluição é que é um crime", enfatiza Tânia Oliveira, reclamando "uma manutenção permanente para manter a barra aberta". As críticas dirigidas às entidades com responsabilidade na área do domínio marítimo dizem respeito ao facto de a obra só se ter realizado depois de passar a época alta do turismo. Quando se deu a "mortandade", em Agosto passado, queixa-se de que não lhes "quiseram dar ouvidos": "Recusaram abrir a barra, alegando que prejudicava o turismo. " Mas neste fim-de-semana a praia voltou a encher-se. "E os banhistas tiveram oportunidade de ver gaivotas e peixes mortos nas margens. "Diferentes leiturasJoão Ministro, da associação Almargem, faz uma leitura diferente da situação. "Não há razão para as águas estarem poluídas, pois a zona é servida pela nova ETAR intermunicipal. " De resto, explica o dirigente ambientalista, é essa infra-estrutura que "garante os caudais mínimos na lagoa dos Salgados [a cerca de três quilómetros de distância], garantido a vida nessa zona húmida, uma condição imposta pelo estudo de impacto ambiental". Os pescadores em Armação de Pêra têm dúvidas de que as águas da ribeira de Alcantarilha estejam em boas condições. "Esta ribeira é uma sanita", reclama Tânia Oliveira, que questiona: "Se tudo funciona bem, porque morrem os peixes?"David Lamy considera positiva a abertura da barra, mas acrescenta que não foi realizada na melhor altura. "Com o mar de fora, a forte ondulação fecha a barra de um dia para o outro e é o que já se está a ver. "Armação de Pêra vive da pesca e do turismo, com uma forte dependência do sector imobiliário e da construção civil. O PÚBLICO não conseguiu contactar ontem o presidente da junta de freguesia, Fernando Santiago, mas o autarca defendeu, em Agosto, citado pelo Correio da Manhã, que a forma de ultrapassar os problemas da zona seria a construção de uma doca turística na ribeira de Alcantarilha. O projecto é antigo, mas com a abertura da marina na Albufeira, ali ao lado, a ambição da autarquia esmoreceu.
REFERÊNCIAS:
Cães saudáveis usados como cobaias no curso de Veterinária da Universidade de Évora
Cães saudáveis do canil municipal são usados como cobaias pelos alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Évora. (...)

Cães saudáveis usados como cobaias no curso de Veterinária da Universidade de Évora
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-11-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cães saudáveis do canil municipal são usados como cobaias pelos alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Évora.
TEXTO: Há vários anos que os alunos submetem os animais a esterilizações, castrações, simulações de cesarianas e anestesias, avança hoje o “Jornal de Notícias”. “No meu primeiro ano do curso foi utilizada uma cadela para a parte prática da disciplina de Anestesiologia. Todos os dias, de segunda a sexta-feira, aquele animal foi anestesiado e acordado. Até que no último dia foi abatido”, contou uma aluna ao jornal, em anonimato. No segundo ano, havia cães a serem “abertos para aprendermos como se retira órgãos, como o baço. Por ser demasiado cruel, não voltei às aulas”, acrescentou. Uma outra ex-aluna, que hoje exerce numa clínica veterinária em Évora, conta que chegou a “simular cesarianas em cadelas que não estavam grávidas e retirei órgãos, como o útero e os ovários”. Os animais, diz, estavam “vivos e sem doenças”. O caso destes animais foi denunciado quando vários ex-alunos e veterinários se mostraram indignados com o recente abate de sete cães no canil, cinco dos quais com processo de adopção em curso, contou o JN. José Tirapicos Nunes, responsável do Hospital Veterinário, admite que “possam ter ocorrido algumas situações pontuais de exames feitos em animais vivos”. Mas garantiu que “não houve qualquer sofrimento infligido aos animais, uma vez que todos foram anestesiados”. Além disso, o “veterinário municipal já tinha decidido que iram ser abatidos. A única diferença é que foram eutanasiados na universidade e não no canil”, disse ao JN. Entre o canil municipal e a universidade existe um protocolo que apenas visa o envio de animais para incineração após o abate, que só pode acontecer após oito dias no canil. Notícia alterada às 12h13
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cães animal abate canil
Três rapazes sobrevivem 50 dias à deriva no Pacífico
Esperaram por eles, procuraram-nos, a seguir deram-nos como perdidos e até lhes fizeram o funeral depois de as buscas levadas a cabo pela Força Aérea da Nova Zelândia se terem revelado infrutíferas. Mas, afinal, os três rapazes que, a 5 de Outubro, tinham desaparecido a bordo de um pequeno barco de alumínio nas ilhas Tokelau, um território no Oceano Pacífico sob administração neozelandesa, estavam vivos. Após 50 dias à deriva, foram resgatados na quarta-feira por um barco de pesca ao largo das Fiji. (...)

Três rapazes sobrevivem 50 dias à deriva no Pacífico
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Esperaram por eles, procuraram-nos, a seguir deram-nos como perdidos e até lhes fizeram o funeral depois de as buscas levadas a cabo pela Força Aérea da Nova Zelândia se terem revelado infrutíferas. Mas, afinal, os três rapazes que, a 5 de Outubro, tinham desaparecido a bordo de um pequeno barco de alumínio nas ilhas Tokelau, um território no Oceano Pacífico sob administração neozelandesa, estavam vivos. Após 50 dias à deriva, foram resgatados na quarta-feira por um barco de pesca ao largo das Fiji.
TEXTO: “Aproximámo-nos deles e perguntámos se precisavam de ajuda. A resposta foi um eufórico ‘Sim’”, relatou à BBC Tai Fredricsen, o patrão da embarcação de pesca ao atum que recolheu os rapazes. “Eles mostraram muita coragem, muita força mental. Fisicamente estavam afectados, mas o moral era muito forte. ”De acordo com o que os pescadores viram e com o que os três rapazes – Samu Perez e Filo Filo, de 15 anos, e Edward Nasau, de 14 – puderam contar, sabe-se que, no momento em que perderam contacto com terra, os jovens tinham a bordo um pequeno fornecimento de cocos. Foi essa a sua fonte de alimento durante algum tempo, até se esgotar. Duas semanas antes de serem encontrados, conseguiram deitar a mão a uma ave marinha que pousou no barco e comeram-na. Para beber, recolhiam água doce numa lona durante a noite, mas, segundo contaram, nos últimos dois dias tinham começado a ingerir água salgada, um procedimento que poderia vir a custar-lhes a vida no curto prazo. Familiares contactados pela BBC avançam a hipótese de os jovens terem tentado fazer a longa travessia oceânica até à Austrália (para Sudoeste – foi nesta direcção que seguiram, mas tinham percorrido apenas um terço da distância) ou, em alternativa, rumo aos EUA (direcção Nordeste). Depois de salientar que nunca acreditaram que os jovens tivessem morrido, uma tia de Samu deu alguns pormenores sobre a conversa telefónica que teve com o sobrinho após o salvamento: “Ele pediu perdão. Penso que aprenderam uma grande lição. ”
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Entidades EUA
Cirque du Soleil salta para o cinema em 3D com James Cameron e Andrew Adamson
O realizador de "Avatar", James Cameron, está a realizar um filme em 3D, em conjunto com Andrew Adamson (Shrek), sobre o circo mais famoso do mundo, o Cirque du Soleil. A produtora Reel FX Entertainment também está envolvida no projecto, segundo adiantou o "Deadline". (...)

Cirque du Soleil salta para o cinema em 3D com James Cameron e Andrew Adamson
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O realizador de "Avatar", James Cameron, está a realizar um filme em 3D, em conjunto com Andrew Adamson (Shrek), sobre o circo mais famoso do mundo, o Cirque du Soleil. A produtora Reel FX Entertainment também está envolvida no projecto, segundo adiantou o "Deadline".
TEXTO: Os pormenores ainda são escassos mas de acordo com o site norte-americano, o filme, ainda sem título, já está um terço filmado e está a ser financiado, principalmente, pelo próprio Cirque du Soleil. "As imagens são fantásticas, e eu sei que o Andrew Adamson vai transformá-las numa narrativa de sonho que vai fascinar um público de todas as idades e de todo o mundo", escreve Cameron num comunicado. Os protagonistas são as estrelas do circo canadiano. O Cirque du Soleil é uma companhia circense com base em Montréal, Quebec, Canadá. Apresenta em todo o mundo diversos espectáculos, misturando a arte circense com a performance e a magia, apresentando ao público um conceito mais moderno do circo. Em Portugal, o Cirque du Soleil apresentou recentemente o espectáculo "Saltimbanco".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave circo
Estudo mostra como é possível salvar ursos polares cortando nas emissões de CO2
Se o gelo que cobre o Árctico desaparecer, por baixo está sobretudo água. E como os ursos polares não conseguem andar sobre a água, percebe-se por que é o aquecimento global, que faz derreter os gelos do Árctico, pode representar o seu fim. Previa-se que em meados do século não sobrevivessem mais do que 7000 destes animais que representam o próprio Árctico. Agora um novo estudo diz que não estão condenados a desaparecer assim — mas só se as emissões de gases com efeito de estufa forem muito reduzidas nos próximos anos. (...)

Estudo mostra como é possível salvar ursos polares cortando nas emissões de CO2
MINORIA(S): Animais Pontuação: 5 | Sentimento -0.22
DATA: 2010-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Se o gelo que cobre o Árctico desaparecer, por baixo está sobretudo água. E como os ursos polares não conseguem andar sobre a água, percebe-se por que é o aquecimento global, que faz derreter os gelos do Árctico, pode representar o seu fim. Previa-se que em meados do século não sobrevivessem mais do que 7000 destes animais que representam o próprio Árctico. Agora um novo estudo diz que não estão condenados a desaparecer assim — mas só se as emissões de gases com efeito de estufa forem muito reduzidas nos próximos anos.
TEXTO: Não é por acaso que o nome científico dos ursos polares é "Ursus maritimus". Dependem das plataformas de gelo para chegarem às suas presas (focas) e, se o mar não estiver coberto de gelo tempo suficiente, eles não se conseguem alimentar bem e fazer reservas para os meses de Verão. Os efeitos do aquecimento global — sentido com mais intensidade no Pólo Norte, que é uma espécie de ar condicionado do planeta — tem tornado os ursos polares mais pequenos, e feito com que a sua saúde sofra e os seus números se tenham reduzido. Foi assim que um estudo dos serviços geológicos dos Estados Unidos apontou, em 2007, para que a actual população de 22 mil ursos polares se tivesse reduzido em dois terços em meados do século. Os modelos computadorizados usados para prever isso — simulando como o clima evoluía e, com ele, os ecossistemas do Árctico — apontavam para um ponto de não retorno, o chamado "tipping point": um momento a partir do qual as temperaturas, cada vez mais altas, impedissem que os gelos voltassem a formar-se como antes. Não há "tipping point" se. . . O que vem dizer o novo estudo, que tem honras de capa na edição de quinta-feira da revista científica "Nature", é que não existem esses momentos em que tudo muda — mas só se ocorrer uma redução dramática das emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás com efeito de estufa. O primeiro autor é Steven Amstrup, um investigador reformado da US Geological Survey, e membro da organização Polar Bears International, no Montana, que fez parte da equipa de 2007. Os modelos matemáticos que a sua equipa utilizou agora exigem uma redução drástica das emissões, e que ela ocorra em breve, de forma a que a quantidade de CO2 na atmosfera estabilize em 450 partes por milhão até ao final do século. Mas hoje, os níveis são de 388 partes por milhão e espera-se que o CO2 atinja — ou supere — a concentração de 700 partes por milhão na atmosfera até ao fim do século XXI. É portanto uma aposta num cenário optimista a que propõe a equipa de Amstrup. Mas apresenta também argumentos científicos para demonstrar que há motivos para ter optimismo. Mostram que mais habitat seria poupado se fossem reduzidas as emissões de gases com efeito de estufa. E nessas condições os ursos polares poderiam persistir “em números muito maiores e em mais áreas” do que era contemplado no estudo de 2007. Concluiu também que não é inevitável haver um ponto de não retorno a partir do qual os gelos deixem de ser suficientemente vastos e sólidos para que os ursos polares possam caçar neles. A nova análise levou em conta também a recuperação das camadas de gelo após 2007 — o ano em que a cobertura do Árctico atingiu o ponto mais baixo desde 1979, ou seja, desde que se fazem registos por satélite. O estudo de 2007 levou os EUA a classificar no ano seguinte os ursos polares como uma espécie ameaçada — uma medida reclamada pelos ambientalistas há muitos anos, porque alguns habitats destes animais no Alasca são cobiçados por petrolíferas. No mês passado, foi classificada como “habitat crítico” uma área de 484. 734 quilómetros quadrados, 95 por cento dos quais no mar, mas perto da costa, em áreas que podem ter grandes depósitos de petróleo. E este novo estudo, o que pode fazer? “São provas científicas de que há esperança”, disse Steve Amstrup, numa conferência antes da publicação do estudo. “Se as pessoas pensarem que não há nada a fazer, não farão nada. Mas nós demonstrámos que é possível conservar os ursos polares. ”A ameaça dos "pizzlies"Mas as ameaças aos gigantes do Árctico multiplicam-se neste mundo cada vez mais quente. No mesmo número da "Nature" fala-se de outra, a dos "pizzlies": animais que são cruzamentos de ursos polares com ursos pardos ("grizzlies"), que têm o pêlo branco com manchas escuras.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA