Artigos - Animais

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.214

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DATA: 2010-12-29 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20101229160311/http://www.publico.pt/Sociedade/o-criador-de-uma-raca-pura_1472938

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SUMÁRIO: Rui Laranjo é criador de cães serra-da-estrela, não pelo negócio, mas por uma questão de consciência. Há 30 anos, a raça esteve em vias de extinção. Com o desaparecimento dos lobos, os cães da serra perderam o sentido da vida. A terceira de uma série de cinco reportagens sobre os irredutíveis da serra da Estrela.

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TEXTO: Não há ninguém na serra. Basta subir da Covilhã para as Penhas da Saúde, e daí até à nave de Santo António, para que dos seres humanos desapareça qualquer vestígio. O nevão da noite fechou a estrada para a Torre, só é possível seguir em direcção a Manteigas, dobrando a curva do Covão da Ametade, onde nasce o Zêzere, em jorros do peito rochoso do Cântaro Magro, continuando pelo vale glaciar do rio, cavado por 20 mil anos de degelo. A neve acentua os contornos dos pinheiros e das rochas, do matagal de fetos e giestas, das escarpas húmidas ensombrando a turfa de cervum, as imensidões de urze, argençana, orégãos e zimbro rasteiro, cobrindo tudo de estranhas tonalidades azuis e rosa. Ninguém. A temperatura desceu para os quatro graus negativos, as nuvens deslocam-se no céu a uma velocidade frenética. Subindo de Manteigas para as Penhas Douradas, e daí acompanhando o vento rumo a Gouveia, cortando para Seia, e enveredando pelo Sabugueiro, experimenta-se a solidão altiva e soberana de um mundo inabitável. Um planeta onde a vida, há milénios extinta, ensaiasse agora um absurdo recomeço. Dá a impressão de que a serra foi abandonada. Corrompida no ancestral equilíbrio que dava aos homens também o seu lugar. E que dessa traição ela se vingou, abandonando os homens também. A importância dos lobosSe é respeitada, a serra respeita as suas criaturas. Se não, deixa-as definhar, até desaparecerem, ou se transformarem em sombras grotescas. O azar atrai o azar, a decadência acirra a decadência, dos homens e dos animais. "Foi graças aos lobos que o cão da serra da Estrela se manteve, na sua pureza, durante milhares de anos. " Rui Laranjo, 60 anos e um rosto anguloso e sem rugas, está a alimentar os seus animais, no canil Sabuestrela, na aldeia do Sabugueiro. Primeiro as cadelas, que estão dentro das boxes, algumas com as suas ninhadas. Depois os quatro machos, cá fora, em frente às casotas. Cadelas são 12, incluindo uma com um ano e outra com seis meses, que ainda não estão em idade reprodutora. E mais duas que têm ninhadas, uma de três semanas, outra de dois meses. Os cachorros desta última já tentam comer da ração da mãe, e estão quase prontos para serem vendidos. Os outros não. Andam às voltas na box, aos tropeções. "Ainda são assim todos mal-ajeitados a andar", diz Rui, que não sabe quantos vão sobreviver. "Quanto maior é a ninhada, maior é a mortandade. " Em média, ficam três. Depois da comida, o tratador solta os cães. Saltam, brincam uns com os outros, não têm qualquer comportamento agressivo para com os visitantes. "Cada um tem o seu carácter, uns são maiores, outros mais pequenos. É como as pessoas", explica Rui. Mas os machos são maiores do que as fêmeas. São imponentes, de pêlo comprido, escuro, e olhos de lobo. O mais jovem chama-se Alho. Outro é o Joly, outro oCrasto. "A certa altura já é difícil dar-lhes nomes", admite Rui. "Porque não podem ser repetidos. " Ultimamente tem recorrido ao método do dicionário. Abre o livro à sorte e. . . As fêmeas são a Bica, a Moca, a Farra, a Figueira, a Beleza, a Banda, a Banana. A que ganhou mais prémios era a Moranga, por cujo pai Rui teve ofertas de dois mil contos (dez mil euros). Mas não vendeu. O preço de um raça-pura com dois meses é 500 euros, mas quando já se lhe percebe um carácter extraordinário o valor sobe sem limites. Os melhores, Rui fica com eles, para reprodução. E como se distinguem? "Pelos olhos. Pelo olhar de um cachorro eu vejo o seu carácter. É com o olhar que me seduzem. "

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REFERÊNCIAS:

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.0

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DATA: 2010-12-30 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20101230160816/http://www.publico.pt/Sociedade/um-pastor-dorme-de-pe_1473054

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SUMÁRIO: João Direito guarda ovelhas e cabras há 70 anos. É provavelmente o mais velho pastor da serra da Estrela ainda no activo. Lá no alto da serra, onde passava vários dias seguidos, fazia lume, cozinhava e dormia de pé, para se proteger das tempestades e ver os lobos aproximarem-se. A quarta de cinco reportagens sobre os donos da serra da Estrela.

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TEXTO: A partir de Março, era a serra. No Inverno, o gado contentava-se com as terras baixas, aqui nas imediações de Manteigas, mas na Primavera e Verão era preciso ir montanha acima, até aos Cântaros, a Nave de Santo António, a Torre. Lá, o pasto é mais fresco. "A erva está mais poupadinha. " João Direito, de 76 anos, magro e franzino, chapéu cinzento, patilhas abaixo da orelha, pele tisnada e olhos azuis, do mesmo tom do pullover, impecável sobre a camisa aos quadrados, gere com competência toda a erva da serra da Estrela. Conhece todos os pastos, as suas características e variações sazonais. É como se a serra fosse um imenso restaurante onde gosta de levar os seus clientes em exóticos passeios gastronómicos. "Lá em cima, o gado anda mais fresco. Durante três meses, pelo menos, temos de ir para as partes mais altas. Agora vão menos, só em Julho e Agosto. " João também já não vai tanto, devido à idade. Agora tem apenas as suas ovelhas e cabras, 30 destas, 26 daquelas. E a cadela, a Teia, arraçada de serra-da-estrela. "Lá em cima, os penedos fazem sombra, mantêm a erva fresca e boa. Também servem para dar sombra ao gado, à tarde. " Sob os colossais blocos de granito, como o Poio do Judeu, entre a Nave de Santo António e o Covão da Ametade, os pastores dão aos rebanhos abrigo do sol e da chuva. São essas pedras que marcam os percursos, orientam e, muitas vezes, marcam o calendário dos pastores. "As ovelhas precisam mais de altitude. Mas as cabras também gostam. "Quando era mais novo, João chegava a levar mais de mil ovelhas e cabras, de vários proprietários. Avançava para a serra e ficava três, quatro dias, uma semana. "Vinha para baixo quando já estava muito sujo. E quando a comida acabava. " Levava um farnel, "um alforge com pão e queijo", e também uma marmita com sopa, para aquecer. Nas estadas mais longas, levava no alforge legumes para cozinhar. "Batatas, vagens de feijão-verde, às vezes. Fazíamos sopa. E pão e queijo ou presunto. Às vezes uma feijoada. " Carne ou peixe, raramente levava. "Às vezes, um bocadinho de carne de chanfana. Para aquecer. "Dormir em sobressaltoÀ noite, no meio da serra, fazia uma fogueira. "Duas pedrinhas assim. . . E aqui era a panela. E aqui deste lado é que se metiam os paus. Era uma vida linda, já lhe digo. Muito alegre. Melhor do que agora. Fazíamos lume para cozinhar, alumiar e aquecer. E nunca provocámos um incêndio. Agora, que é proibido fazer fogueiras na serra, é que há incêndios. "A seguir ao jantar, à luz da fogueira, era também costume fazer queijo. Levavam-se panos e uma bilha, para pôr o leite a coalhar. Deixava-se ali e ia-se buscar no dia seguinte. Depois de todas as tarefas, João cobria-se com a capa de lã, encostava-se ao cajado, ou a uma pedra, para dormir. De pé. Porque a serra é imprevisível, de um momento para o outro levanta-se uma tempestade. No Verão, não é provável que neve, mas o vento e a chuva não têm época própria. E, se apanham um pastor deitado, empapam-no de lama e água gelada. Afogam-no ou arrastam-no por uma ribanceira. É muito perigoso dormir deitado. "Uma vez, levantou-se um vento tão forte, que não conseguimos mover-nos durante dois dias. Abrigámo-nos atrás de uma pedra. Estava eu e outro pastor. As ovelhas ficaram um dia inteiro sem comer nada, coitadinhas. Eram mais de mil. Começou a trovoada, a chuva era cada vez mais forte. Fugimos para baixo de um poio [uma pedra], mas ficámos embaraçados nuns piornos [zonas de arbustos densos], arranhámo-nos todos. A água encharcou as capas, passava por todo o lado. Pensámos que íamos morrer de frio. " Conseguiram chegar ao penedo, mas caiu a noite e não foi possível fazer lume. "Eu tinha os fósforos no bolso da camisa, ficaram todos molhados. O vento ia levar-nos pelo ar, se não nos agarrássemos ao poio. Dormimos assim, vergados, agarrados ao poio. "

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REFERÊNCIAS:

Étnia Judeu

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento -0.2

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DATA: 2011-01-01 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110101160820/http://www.publico.pt/Local/autoridades-procuram-homem-desaparecido-no-mar-na-povoa-de-varzim_1473171

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SUMÁRIO: Um homem encontra-se desaparecido e outro internado após um acidente com uma embarcação de pesca desportiva esta manhã junto à praia Aver-o-mar, na Póvoa do Varzim. Um helicóptero da Força Aérea e vários barcos da Marinha estão a participar nas buscas, que contam também com a ajuda da polícia marítima, que concentra os esforços ao longo da costa.

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TEXTO: Segundo o porta-voz da Marinha, comandante Alexandre Fernandes, o acidente ocorreu entre as 8h15 e as 8h30, quando uma onda virou a embarcação, com um comprimento de cinco metros. “Dois homens, irmãos, tinham saído de madrugada para pescar e estavam a cerca de 500 metros da praia quando o barco virou”, explicou o comandante. Um dos homens, com 48 anos, conseguiu agarrar-se à embarcação, tendo sido resgatado por outros pescadores lúdicos pelas 9h15. “A vítima foi evacuada para o Hospital da Póvoa e encontra-se estável”, acrescenta Alexandre Fernandes. Por se temer que o outro homem estivesse no interior da embarcação virada foram accionados os mergulhadores dos Bombeiros Voluntários da Póvoa do Varzim, que já fizeram uma busca ao barco, não tendo encontrado nada.

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REFERÊNCIAS:

Palavras-chave homens homem

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.0

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DATA: 2011-01-08 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110108160250/http://www.publico.pt/Mundo/embargos-e-controlos-as-carnes-e-ovos-alemaes-por-causa-da-contaminacao-com-dioxinas_1474215

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SUMÁRIO: A Rússia, Eslováquia e Coreia do Sul são os primeiros países a avançar para embargos e outras medidas de precaução relativamente às carnes importadas da Alemanha, na esteira do caso dos alimentos contaminados com dioxinas, por via das rações animais, que obrigaram ao encerramento de milhares de explorações suínas e avícolas.

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TEXTO: Enquanto na Alemanha os investigadores tentam determinar a origem exacta da contaminação – que até agora só chegou em níveis ilegais aos ovos – os anúncios hoje feitos fazem crer que a presente crise se deverá estender também às carnes de porco e aves. Uma suspensão total das importações da carne suína foi decretada por Seul, numa medida julgada “desproporcionada” pelo comissário europeu da Saúde, John Dalli. “Tanto quanto sabemos [a Coreia do Sul] é o único país que adoptou uma tal medida, e vamos tentar conversar com os sul-coreanos para os tranquilizar”, avançou o porta-voz de Dalli, Frédéric Vincent, citado pela agência noticiosa francesa AFP. No que toca a Bruxelas, não há razão para interditar as exportações de carne alemã. “As quintas estão bloqueadas e os produtos das quintas envolvidas não sairão de lá enquanto se aguardam os resultados das análises”, prosseguiu Vincent, em referência às mais de 4700 explorações agrícolas que foram encerradas na Alemanha, a maioria na região da Baixa Saxónia. “Na União Europeia nenhum país tomou medidas específicas [como a Coreia do Sul]”, sublinhou ainda. Além da medida mais dura de Seul, a Rússia anunciou um reforço dos controlos da carne com origem na Alemanha, assim como de outros países europeus, mas sem precisar exactamente quais. E a Eslováquia suspendeu temporariamente a venda de ovos e de carne de aves importadas da Alemanha, tendo ainda ordenado controlos mais apertados nas lojas e mercados que vendem estes produtos.

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REFERÊNCIAS:

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.199

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DATA: 2011-01-18 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110118160627/http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/nobre-acusa-cavaco-de-ter-destruido-o-sector-produtivo-do-pais_1475855

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SUMÁRIO: A quatro dias do fim da campanha, Fernando Nobre pôs-se ao leme de uma traineira, na Póvoa de Varzim, para prometer dar um novo rumo ao sector pesqueiro. E, recuperando a promessa de apresentar, no prazo de um ano, um plano estratégico para recuperar não só as pescas, mas também a agricultura e a indústria, aproveitou para acusar Cavaco Silva de ter destruído o sector produtivo português.

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TEXTO: "Como se permitiu que o número de pescadores passasse de 41 mil para 17 mil? E como é que permitimos que chegássemos a um défice nas pescas de 800 milhões de euros?", questionou, criticando ainda o facto de os espanhóis ("Nada contra os nossos irmãos espanhóis, mas estou aqui para defender Portugal") terem conseguido mais licenças de pesca e de pescado nas costas nacionais do que os pescadores portugueses. Nobre garantiu que, se for eleito, "o desprezo pelo mar acaba no dia 23 de Janeiro". De seguida, e lembrando que "uma nação não tem futuro se se alicerçar unicamente em serviços", acusou Cavaco Silva de ter destruído o sector produtivo português. "O tecido produtivo foi sendo destruído por incapacidade, incompetência, omissão ou abstracção dos que hoje querem ser Presidente da República e se põem a falar do mar", atirou. Ainda sobre Cavaco. "Ao fim de 30 anos no poder em vários órgãos de soberania, no que respeita ao mar, tudo o que sabemos foi a destruição da nossa frota pesqueira e as pescarias pessoais". Antecipando as críticas dos que o acusam de apresentar propostas que extravasam os poderes de um Presidente da República, lembrou que o chefe de uma nação "só responde perante os portugueses". "Tem um poder que lhe permite não só ser ouvido mas ser escutado. Eu usarei todos os meus poderes presidenciais, não abdicando um milímetro, para que este plano estratégico seja uma realidade". Ao lado do fundador da AMI, na sede da Associação Pró-Segurança dos Homens do Mar, o vereador da Câmara da Póvoa de Varzim, Renato Matos, explicou por que, apesar de militante do PS, decidiu apoiar a corrida de Nobre a Belém. "Fi-lo por imperativo de consciência, quase moral, porque entendo que o país não pode desperdiçar um homem com a dimensão cultural e humana de Fernando Nobre".

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REFERÊNCIAS:

Partidos PS

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.25

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DATA: 2011-03-21 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110321160731/http://www.publico.pt/Local/identificado-primeiro-corpo-da-tripulacao-do-ana-da-quinta_1485810

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SUMÁRIO: Alcindo, 51 anos, é o pescador encontrado esta tarde cadáver próximo do local onde na quinta-feira de manhã desapareceu o “Ana da Quinta”, uma embarcação de um armador de Vila Praia de Âncora, com nove homens a bordo. O barco desapareceu ao largo dos Açores.

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TEXTO: O cadáver foi encontrado a flutuar por volta das 15h50 pelo avião da Força Aérea que participa nas buscas na zona onde o pesqueiro terá dado sinais pela última vez. As buscas vão continuar para tentar localizar os corpos ou sobreviventes dos restantes elementos da tripulação. A bordo do “Ana da Quinta” seguiam nove pescadores, seis de Vila Praia de Âncora e três indonésios. Notícia substituída às 18h19

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REFERÊNCIAS:

Cidades Praia

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.0

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DATA: 2011-03-21 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110321160731/http://www.publico.pt/Local/familias-de-tripulacao-do-ana-da-quinta-ja-estao-a-ser-acompanhadas-por-psicologa_1485817

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SUMÁRIO: As famílias dos tripulantes de Vila Praia de Âncora do barco de pesca "Ana da Quinta" já começaram a receber apoio psicológico disponibilizado pela Câmara de Caminha, numa altura em que um dos corpos já foi encontrado cadáver pelos meios envolvidos nas buscas à embarcação daquela localidade minhota desparecida ao largo dos Açores desde a manhã de quinta-feira. Faziam parte da tripulação nove homens, seis deles portugueses, naturais de Vila Praia de Âncora, e três indonésios.

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TEXTO: Pelo menos, duas das famílias já recorreram à psicóloga da autarquia que procura ajudá-los a enfrentar estas horas de angústia. Ao PÚBLICO, a presidente da Câmara, Júlia Paula Costa, explicou que foi através de familiares e de elementos das juntas de freguesia que entraram em contacto com as famílias, fazendo uma ponte que permitiu facilitar o processo. Algumas das famílias são totalmente dependentes do rendimento que os pescadores retiravam do mar. A autarquia mostra-se também disponível para financiar a deslocação dos familiares aos Açores para o processo de reconhecimento dos corpos. Por volta das 15h50 foi encontrado o cadáver de um dos tripulantes a flutuar numa zona próxima à última localização da embarcação. A Marinha já admitiu que tudo aponta para o naufrágio do "Ana da Quinta", mas vai continuar com as operações de buscas que envolve, até às 20H00, um meio da força aérea, e prosseguem durante a noite com uma corveta da Marinha e dois pesqueiros do mesmo armador do "Ana da Quinta" que estão a apoiar as operações.

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REFERÊNCIAS:

Marcas COM

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.333

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DATA: 2011-03-21 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110321160731/http://www.publico.pt/Local/indemnizacoes-as-familias-das-vitimas-do-ana-da-quinta-vao-ser-pagas-rapidamente_1485982

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SUMÁRIO: O corpo de Alcindo Cunha, um dos nove pescadores do Ana da Quinta, barco de Vila Praia de Âncora desaparecido ao largo dos Açores desde quinta-feira, continua esta segunda-feira a bordo da fragata da Marinha envolvida nas operações de busca pelos restantes tripulantes da embarcação.

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TEXTO: O cadáver foi encontrado ontem por volta das 15h50 junto ao local onde o pesqueiro deu sinal pela última vez, o que reforça a tese de naufrágio e afundamento da embarcação. Um avião da Força Aérea, uma fragata da Marinha e dois barcos de pesca continuam a 150 milhas a noroeste da ilha das Flores a realizar todos os esforços para encontrar sinais da restante tripulação, cinco pescadores de Vila Praia de Âncora (José Alves, o mestre de 54 anos, Manuel Maciel de 51, Vasco Morais de 50, Amadeu Simões de 48, Alexandre Silva de 38) e três indonésios. O cadáver de Alcindo Cunha, também de Vila Praia de Âncora, ainda não foi entregue à família para evitar uma deslocação da fragata da Marinha a terra e, com isso, a perda de um meio de busca importante nesta operação. As cerimónias religiosas e o funeral não estão ainda agendados. O que se sabe já é que as famílias das vítimas vão ser indemnizadas pela seguradora do pesqueiro o mais rapidamente possível. Não vai ser necessário esperar os cinco anos previstos na lei, em caso dos corpos não aparecerem.

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REFERÊNCIAS:

Palavras-chave lei

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.0

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DATA: 2011-04-03 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110403150703/http://www.publico.pt/Mundo/clinton-pede-a-gbagbo-que-se-retire-imediatamente_1488037

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SUMÁRIO: O Exército francês tomou o controlo do aeroporto de Abidjan, a principal cidade da Costa do Marfim, para possibilitar a saída de estrangeiros. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou ao Presidente eleito Alassane Ouattara para tomar medidas contra o massacre de civis.

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TEXTO: A crise já se prolonga desde as eleições em Novembro mas intensificou-se nos últimos três dias quando as forças leais a Alassane Ousttara, reconhecido pela ONU como vencedor das presidenciais, chegaram a Abidjan e entraram em confronto com os apoiantes de Laurent Gbagbo, o presidente cessante que se recusa a deixar o poder. A França enviou 300 soldados para o território para reforçar o controlo do aeroporto, o que permitirá retomar a realização de voos comerciais e a retirada de estrangeiros - dos cerca de 1650 cidadãos de outras nacionalidades que se encontram no país, cerca de 800 são franceses. A violência intensificou-se nos últimos dias e neste sábado a Cruz Vermelha denunciou um massacre em que terão morrido cerca de 800 pessoas na localidade de Duékoué. A responsabilidade foi atribuída às forças de Ouattara, que estiveram naquela região a caminho de Abidjan, mas o Presidente eleito negou qualquer envolvimento. Fê-lo até durante uma conversa telefónica com Ban Ki-moon, que lhe pediu para tomar medidas contra o massacre de civis, segundo um porta-voz do secretário-geral da ONU. Clinton pede retirada de GbagboA secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton defendeu hoje que Laurent Gbabgo deve abandonar o poder “imediatamente” e que a sua resistência em deixar a presidência "irá conduzir à anarquia”. E adiantou: “Os EUA apelam ao ex-presidente Laurent Gbagbo que se retire de imediato". Para a secretária de Estado norte-americana, a situação na Costa do Marfim “é perigosa e está a degradar-se” e “as duas partes têm a responsabilidade de garantir a segurança dos civis e de respeitar os direitos humanos”. Para além de pedir a saída de Gbagbo, a chefe da diplomacia norte-americana pediu igualmente “às forças de Ouattara para pararem os ataques contra populações civis”, depois de as forças leais ao Presidente eleito terem sido acusadas pelo massacre em Duékoué. A violência no país já causou mais de 1000 mortesnotícia actualizada às 16h00

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REFERÊNCIAS:

Entidades ONU EUA

MINORIA(S): Animais Pontuação: 5   |   Sentimento 0.333

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DATA: 2011-04-04 | Jornal Público

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URL: https://arquivo.pt/wayback/20110404150715/http://www.publico.pt/Mundo/abidjan-enfrentara-ofensiva-rapida_1488169

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SUMÁRIO: O primeiro-ministro de Alassane Ouattara, Presidente da Costa do Marfim reconhecido internacionalmente, anunciou que esta é a altura certa para lançar uma “ofensiva rápida” contra a cidade mais importante do país, Abidjan.

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TEXTO: De acordo com Guillaume Soro, a situação já está “madura” o suficiente para que a ofensiva seja possível. “A estratégia é cercar a cidade de Abidjan, o que conseguimos perfeitamente. Enviámos soldados para o interior da cidade para perseguir as tropas pró-Gbagbo”, disse Soro numa emissão da televisão pró-Ouattara, a TCI. Adiantando ter constatado que as tropas pró-Gbagbo estavam “em pânico”, o primeiro-ministro, que ainda não está em funções, disse ao povo da Costa do Marfim que não se preocupasse e assegurou que a operação seria rápida. Guillaume Soro pediu ainda aos marfinenses que confiassem nas Forças Republicanas de Ouattara. “Não há impunidade”As declarações de Soro surgem numa altura em que a ONU insiste que cabe a Ouattara, enquanto Presidente reconhecido pela comunidade internacional, investigar centenas de mortes de que os seus apoiantes são acusados em Duékoué. Segundo a ONU e várias organizações internacionais, a tomada de Duékoué pelos combatentes pró-Ouattara foi acompanhada de massacres em grande escala. As forças de Ouattara negam qualquer envolvimento nestes massacres que, segundo a Cruz Vermelha provocaram 800 mortos e, segundo a ONU, 320. Na noite de ontem, Guillaume Soro assegurou que as investigações iriam ser levadas a cabo e que os responsáveis seriam punidos. "A posição do Governo marfinense é clara: não há impunidade. Vamos realizar investigações, e aqueles que forem responsáveis, porque queremos um Estado de direito, serão punidos", declarou numa entrevista divulgada pela TV5monde.

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REFERÊNCIAS:

Entidades ONU