Madonna enfrenta processo por danos morais por ter apoiado homossexuais na Rússia
Um tribunal de São Petersburgo, na Rússia, vai decidir até ao final da semana o seguimento a dar à queixa feita contra a cantora norte-americana Madonna, por ter apoiado os homossexuais durante um concerto naquela cidade. Se o processo avançar, a cantora poderá ter de pagar por "danos morais". (...)

Madonna enfrenta processo por danos morais por ter apoiado homossexuais na Rússia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.125
DATA: 2012-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um tribunal de São Petersburgo, na Rússia, vai decidir até ao final da semana o seguimento a dar à queixa feita contra a cantora norte-americana Madonna, por ter apoiado os homossexuais durante um concerto naquela cidade. Se o processo avançar, a cantora poderá ter de pagar por "danos morais".
TEXTO: “A queixa contra a cantora Madonna foi apresentada na passada sexta-feira. O tribunal deve decidir dentro de cinco dias se é admissível”, disse Tatiana Senko, do tribunal Moskovski de São Petersburgo, em declarações à agência de notícias France Press. Os queixosos são nove activistas de grupos ultra-nacionalistas pouco conhecidos, como a Nova Grande Rússia e o Sindicato dos Cidadãos da Rússia, que se sentiram ofendidos pelas palavras da cantora, que se manifestou a favor da causa homossexual durante um concerto naquela cidade, a 9 de Agosto. Os activistas consideram também que a artista ofendeu os sentimentos religiosos dos ortodoxos, ao difundir imagens de cruzes ortodoxas partidas durante o concerto. “Os queixosos reclamam uma indemnização por danos morais”, disse Tatiana Senko, sem precisar qual o montante pedido. Na sexta-feira, o advogado dos militantes, citado pelas agências de notícias russas, disse que os seus clientes pedem uma indemnização de 8, 5 milhões de euros. Durante o seu concerto em São Petersburgo, a rainha da pop norte-americana tinha nas costas a inscrição “Fearless” (Sem medo) e convidou o público a “mostrar a sua estima e o seu amor” pela comunidade gay. Uma lei aprovada em Fevereiro naquela cidade pune qualquer “acto público” que faça a promoção da homossexualidade. A homossexualidade é considerada crime na Rússia desde 1993 e é vista como uma doença mental desde 1999.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime lei tribunal rainha comunidade doença medo homossexual gay cantora
Homens homossexuais lidam pior com o estigma social
Os homens mostram maiores dificuldades em lidar com uma orientação sexual diferente da heterossexualidade. O estigma associado a um comportamento sexual divergente da norma tem reflexos numa insatisfação identitária, aponta um estudo sobre a população Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero (LGBT) em Portugal, que é hoje apresentado na Conferência contra a Homofobia promovida pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), em Lisboa. (...)

Homens homossexuais lidam pior com o estigma social
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 Ciganos Pontuação: 6 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento -0.18
DATA: 2010-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os homens mostram maiores dificuldades em lidar com uma orientação sexual diferente da heterossexualidade. O estigma associado a um comportamento sexual divergente da norma tem reflexos numa insatisfação identitária, aponta um estudo sobre a população Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero (LGBT) em Portugal, que é hoje apresentado na Conferência contra a Homofobia promovida pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), em Lisboa.
TEXTO: O trabalho feito junto da população LGBT em Portugal foi coordenado pela professora da Universidade do Minho (UM) Conceição Nogueira e pelo investigador João Manuel Oliveira - teve ainda a colaboração do deputado do PS Miguel Vale de Almeida - e concluiu que, para os homossexuais e transexuais, Portugal continua a ser um país homofóbico. "Estas pessoas ainda se sentem ameaçadas e discriminadas em função da sua orientação sexual e identidades de género", refere o documento, a que o PÚBLICO teve acesso. O Sul e as áreas metropolitanas de Porto e Lisboa são as regiões onde há uma maior abertura para falar sobre a sexualidade. As regiões do Centro e Norte mostram valores inferiores, mas são as ilhas as regiões do país onde a abertura ao tema é menor. Face a esta realidade, homossexuais e transexuais optam pela ocultação da sua orientação, concluiu o mesmo trabalho: "É uma das modalidades a que recorrem para evitar o peso do estigma social. ""O insulto é das mais recorrentes formas de estigmatização efectiva a que as pessoas LGBT estão sujeitas", avançam ainda os investigadores. As pessoas que responderam aos inquéritos que estiveram na base do estudo dizem já ter sido insultadas três ou mais vezes em função da sua orientação sexual. Por outro lado, para homossexuais e transexuais, as instituições religiosas, especialmente a Igreja Católica, são aquelas que mais discriminam com base na identidade sexual, seguindo-se o Estado. A população LGBT considera-se discriminada por quase todas as instituições, excluindo os bancos, as instituições de saúde e os meios de comunicação social. "Bastante discriminados"O Estudo sobre a População LGBT em Portugal teve por base um inquérito respondido por 972 pessoas LGBT e demonstra uma "elevada sensibilidade ao estigma" por parte destes indivíduos. A identidade é um aspecto importante e central na vida destas pessoas, que demonstram uma "concordância elevada com a privatização do comportamento sexual". O estudo feito pela UM para a CIG avaliou também a imagem social das pessoas LGBT e a opinião da população face ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. As respostas de 1498 pessoas a um segundo inquérito revelam que as mulheres apresentam atitudes mais positivas que os homens em relação ao casamento homossexual. Os dados mostram ainda que, quanto mais à esquerda for o posicionamento ideológico de quem responde, maior é a concordância com o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os investigadores apontam também que o maior contacto com a diversidade sexual faz aumentar o grau de acordo com esta questão. O estudo identifica um peso considerável da religião nas opiniões dos portugueses. Ateus e agnósticos apresentam médias superiores de respostas em que valorizam o movimento LGBT e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Pelo contrário, entre aqueles que se assumem como religiosos há um maior relevo de respostas que se identificam com o heterossexismo tradicional, aversão a lésbicas e fobia face a pessoas transexuais. Quanto à imagem social que os portugueses têm das pessoas LGBT, o estudo observa que a percepção das pessoas é a de que os transexuais são "o grupo mais discriminado", seguindo-se-lhes os ciganos. Gays, lésbicas e bissexuais são também considerados "bastante discriminados", encontrando-se no mesmo intervalo das pessoas deficientes. Apesar desta percepção da discriminação, a grande maioria dos participantes revelaram nunca ter tido comportamentos insultuosos ou de ataque a alguém em função do género. O estudo nota também que "parece haver uma concordância relativamente à igualdade moral da homossexualidade" e à "não condenação da homossexualidade masculina" percebida entre a população portuguesa. "Tendencialmente, as respostas vão no sentido do igualitarismo, em que gays e lésbicas e pessoas heterossexuais deverão ter igualdade de oportunidades", afirmam os investigadores, no relatório que hoje será apresentado.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Metro de Lisboa recusa publicidade da rede social gay Manhunt
Quem passa pelas estações do Metro de Lisboa já está habituado a ver as meninas em lingerie da Triumph ou os abdominais dos espadaúdos jovens da DIM ou Armani. Mas parece que não vai ser desta que se verá publicidade da rede social gay Manhunt com dois homens de tronco nu na vertigem de um beijo ou até de t-shirt num abraço. A razão? Esta publicidade pode "ferir susceptibilidades", justifica o Metropolitano de Lisboa (ML), que recusou a campanha este mês. (...)

Metro de Lisboa recusa publicidade da rede social gay Manhunt
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.225
DATA: 2012-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quem passa pelas estações do Metro de Lisboa já está habituado a ver as meninas em lingerie da Triumph ou os abdominais dos espadaúdos jovens da DIM ou Armani. Mas parece que não vai ser desta que se verá publicidade da rede social gay Manhunt com dois homens de tronco nu na vertigem de um beijo ou até de t-shirt num abraço. A razão? Esta publicidade pode "ferir susceptibilidades", justifica o Metropolitano de Lisboa (ML), que recusou a campanha este mês.
TEXTO: Tudo começou há cerca de um ano, conta Iúri Vilar, responsável em Portugal pela Manhunt, rede social norte-americana utilizada, maioritariamente, por homens homossexuais para combinar encontros. Tendo em conta que já existem 60 mil utilizadores no país (seis milhões a nível mundial), Iúri contactou a Multimedia Outdoors Portugal (MOP), empresa que gere a publicidade no ML, no sentido de fazer publicidade à rede social e à respectiva aplicação móvel na MOP TV para "atingir as pessoas que ainda estão no armário". O serviço de televisão interna foi, entretanto, desactivado e só em Outubro foi assinado um contrato, segundo o qual a Manhunt teria 15 múpis (Mobiliário Urbano Para Informação) nas estações mais centrais, nomeadamente Rato, Saldanha, Picoas, Marquês do Pombal, Cais do Sodré e Restauradores. "Eles [a MOP] estavam super entusiasmados em ter esta publicidade mais 'revolucionária'", evidencia Iúri. O objectivo seria arrancar com a campanha em inícios de Dezembro. A versão final do primeiro cartaz foi recusada num e-mail da MOP a dar conta da reprovação do ML. "Convém dizer que esta é a publicidade que está em todo o mundo, nos EUA, Rio de Janeiro, e que nunca houve nenhum problema", sublinha Iúri. A segunda versão foi então enviada e a resposta, enviada por e-mail pela MOP, foi mais concreta: "Os temas de teor sexual não estão autorizados nas redes [de múpis]. "Homofobia ou a satisfação dos clientes? A publicidade na rede é gerida pela MOP, mas o "ML intervém caso entenda exercer a faculdade (. . . ) de não autorizar a colocação de publicidade, em determinadas circunstâncias", refere a transportadora, em declarações enviadas ao P3. Foi este o caso: "O ML foi solicitado a pronunciar-se sobre a campanha proposta em Janeiro deste ano, tendo recusado a autorização na mesma semana em que recebemos o pedido. "Iúri acusa o Metropolitano de "discriminação e homofobia", uma crítica "totalmente infundada", responde o ML, que salienta que a prioridade da empresa "é a satisfação dos clientes", não sendo, "primordialmente, um espaço publicitário". "Sempre que se coloque a dúvida de que a natureza dos produtos ou serviços em causa ou o teor da mensagem de uma campanha publicitária possam ferir susceptibilidades, é opção do ML não aceitar a divulgação da mesma na sua rede, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo. "Agora Iúri, ameaçando recorrer aos tribunais, espera que lhe seja devolvido o pagamento, embora seja cada vez mais difícil falar com a MOP. A comercial com quem fechou o negócio não atende o telefone. Também o P3, apesar dos insistentes contactos, não conseguiu obter uma reacção da MOP.
REFERÊNCIAS:
Papa recebido em Barcelona por poucos fiéis e manifesto homossexual
A recepção ao Papa em Barcelona, onde irá presidir à dedicação da nova Basílica da Sagrada Família, não teve tantos fiéis como o esperado e em alguns pontos a polícia chegou a ser em maior número que os que queriam receber Bento XVI. A chegada do Papa foi ainda marcada por um manifesto homossexual. Perto de 200 homens e mulheres beijaram-se à passagem do papamóvel. (...)

Papa recebido em Barcelona por poucos fiéis e manifesto homossexual
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A recepção ao Papa em Barcelona, onde irá presidir à dedicação da nova Basílica da Sagrada Família, não teve tantos fiéis como o esperado e em alguns pontos a polícia chegou a ser em maior número que os que queriam receber Bento XVI. A chegada do Papa foi ainda marcada por um manifesto homossexual. Perto de 200 homens e mulheres beijaram-se à passagem do papamóvel.
TEXTO: Jornais como o “El Mundo” e o “El País” consideraram “fria” a recepção a Bento XVI, que entre o Palácio do Arcebispado, onde passou a noite depois da visita de ontem a Santiago de Compostela, e a Praça da Catedral foi recebido por algumas centenas de fiéis, apenas em maior número, perto de dois mil, já junto à Sagrada Família, onde ouviu gritar “Viva Benedicto”. Mas antes de ser aclamado, Bento XVI foi recebido por homossexuais de Barcelona com abraços e beijos. Ao longo de poucos minutos, gays e lésbicas chamaram a atenção do Papa contra a oposição da Igreja Católica à homossexualidade e à união e casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Estou aqui para apelar à mudança de mentalidade no meio católico, que mantém uma atitude oposta aos nossos direitos e às diferentes maneiras de amar”, disse Sergi Diaz, um dos homossexuais que respondeu à iniciativa organizada pelo movimento “Queer Kissing” e divulgada através do Facebook, blogues e outras redes sociais na Internet. Também Rebecca e Helena se beijaram à passagem do Papa. “ As religiões falam de paz, de humanidade e de respeito, mas depois esses valores são discriminados”, lamentaram em declarações à AFP. Durante a sua estadia naquela cidade espanhola, o Papa deverá ainda ser alvo de protestos do colectivo “Yo no te espero” ("Eu não te espero"), que discorda com o dinheiro público gasto com a vinda de Bento XVI a Espanha. Já na Sagrada Família, o ambiente que acolheu Bento XVI era de apoio e devoção, com o Papa a ser recebido pelos reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia, e alguns dos principais representantes políticos locais e do país. Hoje ainda será pelo primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero. Bento XVI vai celebrar uma missa no novo altar da Basílica da Sagrada Família. O Papa preside à missa de dedicação do altar, como é chamada a cerimónia, do templo que Antoni Gaudí começou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos sexo casamento
Crise pode radicalizar reacções mas ainda não atingiu a orientação sexual
A presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género afirmou hoje que, “em momentos de crise, é normal que algumas reacções se radicalizem”, mas assegurou que as dificuldades económicas não têm motivado discriminações em função da orientação sexual. (...)

Crise pode radicalizar reacções mas ainda não atingiu a orientação sexual
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género afirmou hoje que, “em momentos de crise, é normal que algumas reacções se radicalizem”, mas assegurou que as dificuldades económicas não têm motivado discriminações em função da orientação sexual.
TEXTO: Teresa Fragoso falava à Agência Lusa à margem de um seminário sobre “Boas práticas na luta contra a homofobia e a transfobia em Portugal”, que hoje decorreu em Lisboa para assinalar o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia e Transfobia. “Portugal é um país de brandos costumes, mas este tema [discriminação em função da orientação sexual] não tem sido alvo de reacções negativas porque estamos em crise”, disse. Esta crise “é económica e também é de valores, mas gosto de olhar para os momentos de crise como de oportunidades para repensar comportamentos, valores e apostar nas pessoas e na coesão social”, sublinhou. Para Teresa Fragoso, o dia que hoje se assinala é “uma oportunidade para chamar a atenção de uma realidade que acontece e que atinge as pessoas com orientação sexual não heterossexual nas escolas ou no trabalho”. “É importante respeitar que vivemos numa sociedade diversa”, disse, sublinhando que “felizmente este tema está hoje na agenda política e, por isso, tem uma maior visibilidade”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social sexual discriminação homofobia
Ahmadinejad diz que homossexualidade é um assunto de capitalistas
A defesa da homossexualidade é um assunto de capitalistas que não se preocupam com os verdadeiros valores humanos, afirmou o Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, numa entrevista à CNN, em que voltou a defender que Israel deveria ser "varrida" do mapa. (...)

Ahmadinejad diz que homossexualidade é um assunto de capitalistas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A defesa da homossexualidade é um assunto de capitalistas que não se preocupam com os verdadeiros valores humanos, afirmou o Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, numa entrevista à CNN, em que voltou a defender que Israel deveria ser "varrida" do mapa.
TEXTO: Para Ahmadinejad – que está em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas –, a homossexualidade é "uma conduta muito feia", que foi condenada "por todos os profetas, todas as religiões e todas as crenças". Além disso, afirmou, "põe fim à procriação". Os políticos que defendem gays e lésbicas querem obter "mais quatro ou cinco votos", criticou, através de um intérprete. "Este tipo de apoio à homossexualidade está apenas ancorado no pensamento dos capitalistas e daqueles que defendem o crescimento do capital acima dos valores humanos. "Quanto à possibilidade de um ataque de Israel contra o Irão, Ahmadinejad respondeu com uma comparação: "Se um grupo chegar e ocupar os Estados Unidos da América, destruir casas com mulheres e crianças, encarcerar os jovens da América, impuser cinco guerras diferentes aos seus vizinhos e estiver sempre a ameaçar os outros, o que é que vocês fazem? O que é que vocês dizem? Ajudam-nos? Ou ajudam os norte-americanos?"Na entrevista à CNN, explicou ainda o que quer dizer quando afirma que Israel deveria ser eliminada do mapa. "Quando dizemos 'varrida', dizemos que a ocupação deve desaparecer deste mundo. Para que a beligerância seja erradicada, para que o assassínio de mulheres e crianças seja erradicado. E nós propomos um caminho. O caminho é reconhecer o direito dos palestinianos a auto-governarem-se. "Sobre a guerra na Síria, que dura há mais de meio ano, Ahmadinejad condenou a violência que já levou à morte de mais de 26. 000 civis e defendeu que o conflito deve ser resolvido por meio do diálogo. "Acreditamos que a liberdade, o direito de escolher, o direito de votar, o respeito e a justiça são direitos fundamentais para todas as pessoas", disse. "Acreditamos que devemos ajudar as nações de todo o mundo a obter esses direitos por meios pacíficos", concluiu.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte guerra humanos violência ataque mulheres assassínio
Jornal italiano associa renúncia do Papa a relatório sobre lobby gay no Vaticano
La Repubblica diz que Bento XVI tomou decisão depois de receber um relatório com referências à exposição da Igreja à chantagem e extorsão por práticas homossexuais. (...)

Jornal italiano associa renúncia do Papa a relatório sobre lobby gay no Vaticano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.208
DATA: 2013-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: La Repubblica diz que Bento XVI tomou decisão depois de receber um relatório com referências à exposição da Igreja à chantagem e extorsão por práticas homossexuais.
TEXTO: A Santa Sé recusou comentar as notícias que associam a renúncia de Bento XVI à eventual divulgação de um relatório em dois volumes que alegadamente descreve a existência de um lobby gay – secreto e activo – no Vaticano. A documentação, que o Papa terá recebido a 17 de Dezembro, foi produzida na sequência de uma investigação lançada pelo próprio Bento XVI na sequência do escândalo “Vatileaks”, que culminou com a detenção e acusação do mordomo do Papa, Paolo Gabriele, posteriormente condenado pelo roubo de documentos confidenciais. “Foi nesse dia, com esse relatório na sua secretária, que Bento XVI tomou a decisão que já ponderava há tanto tempo”, garante o diário italiano La Repubblica, que avançou com a notícia. A resposta do Vaticano aos factos relatados pelo jornal italiano (e depois amplificados pela imprensa mundial) foi ambígua. “Nem a comissão de cardeais nem eu próprio faremos qualquer comentário para confirmar ou desmentir o que foi escrito sobre esta matéria. Cada qual assumirá as suas responsabilidades. Não faremos mais nenhuma declaração sobre este assunto”, reagiu o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Lombardi referia-se a Julian Herranz, Josef Tomko e Salvatore De Giorgi, os três cardeais responsáveis pelo relatório – mais de 300 páginas divididas por dois volumes – e que terão constatado que “vários lobbies dentro da Santa Sé consistentemente violaram os sexto e sétimo mandamentos da lei da Deus”, que condenam o adultério e o roubo, respectivamente. A doutrina interpreta ainda o sexto mandamento como uma interdição das práticas homossexuais. Sem citar directamente as passagens do relatório, o mesmo diário italiano diz que os autores concluíram que os pecados dos prelados expuseram a Igreja Católica à chantagem e à extorsão. Aparentemente, os membros do lobby gay mantinham encontros ilícitos em vários pontos de Roma, nomeadamente uma sauna num bairro dos subúrbios e uma villa privada dos arredores, bem como um salão de beleza e um edifício que funcionou como residência universitária no centro da cidade. Os envolvidos teriam sido depois sujeitos a ameaças e chantagem. Não é a primeira vez que são denunciados casos de homossexualidade ou pedofilia na hierarquia do Vaticano. Em 2007, a Cúria suspendeu um dos dirigentes, que foi filmado com menores numa operação encoberta da televisão italiana. Em 2010, Angelo Balducci, conselheiro da Congregação para a Evangelização dos Povos, foi detido no âmbito de uma investigação de corrupção que expôs uma rede de prostituição masculina. Balducci foi apanhado em escutas telefónicas a organizar encontros com coristas e seminaristas. O relatório entregue ao Papa em Dezembro supostamente também expõe lutas de poder, intriga e corrupção entre diferentes facções internas, mas também grupos externos ao Vaticano: segundo o La Repubblica, há referências de impropriam influentiam, ou influência nefasta, de lobbies “de natureza mundana” que condicionam a acção da Igreja. Alegações de corrupção na atribuição de contratos e lavagem de dinheiro no banco do Vaticano já tinham sido levadas ao Papa, como provaram as cartas privadas que foram roubadas pelo seu ex-mordomo e divulgadas no “Vatileaks”. O facto de Bento XVI se ter referido vagamente às “divisões” na Igreja durante o discurso de Quarta-feira de Cinzas, foi apresentado como prova de que teria sido este relatório a precipitar a decisão de renúncia do Papa. “Penso particularmente nos pecados contra a unidade da Igreja, nas divisões no corpo da Igreja”, disse. Mas, como escreveu o conhecido analista do Vaticano, Ignazio Ingrao, na revista Panorama, “a parte do relatório que mais chocou o Papa foi aquela que revelou a existência de uma rede de alianças e actos de chantagem de natureza homossexual em várias áreas da Cúria”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei prostituição corpo homossexual gay adultério chantagem
Portugal vai reconhecer casamentos gay feitos no estrangeiro antes da lei
O casamento dos portugueses que casaram com pessoas do mesmo sexo no estrangeiro, antes da entrada em vigor da lei sobre uniões homossexuais em Portugal, vai ser reconhecido pelo Estado português, segundo informou hoje o Ministério da Justiça. (...)

Portugal vai reconhecer casamentos gay feitos no estrangeiro antes da lei
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.416
DATA: 2010-07-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O casamento dos portugueses que casaram com pessoas do mesmo sexo no estrangeiro, antes da entrada em vigor da lei sobre uniões homossexuais em Portugal, vai ser reconhecido pelo Estado português, segundo informou hoje o Ministério da Justiça.
TEXTO: “O princípio geral é que o casamento celebrado legalmente em ordem jurídica externa pode vir a ser reconhecido em Portugal”, de acordo com um esclarecimento deste ministério. A clarificação surge após uma notícia da Agência Lusa que dava conta de impedimentos no reconhecimento dos casamentos contraídos por cidadãos portugueses no estrangeiro, com pessoa do mesmo sexo, antes da entrada em vigor da Lei 9/2010 sobre o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, em vigor desde 31 de MaioOs consulados têm alegado que a lei não é retroactiva e, por isso, o reconhecimento não é possível. Entretanto, os consulados têm solicitado esclarecimentos à secretaria de Estado das Comunidades que, por seu lado, pediu uma clarificação da lei ao Ministério da Justiça. O Ministério da Justiça revelou que o Conselho Técnico do Instituto dos Registos e do Notariado está a elaborar “um parecer urgente que densificará as formas e as condições de transcrição de casamento celebrados por cidadãos portugueses no estrangeiro com pessoas do mesmo sexo em data anterior à entrada em vigor” da lei. O primeiro casamento homossexual em Portugal foi registado a 7 de Junho entre Teresa Pires e Helena Paixão, duas mulheres que viviam juntas há oito anos com as duas filhas de uniões anteriores. Entre 31 de Maio (dia em que a lei foi publicada) e 3 de Julho, foram realizados 18 casamentos homossexuais em Portugal e outros 33 estão agendados até ao final do ano, segundo dados do Ministério da Justiça.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei sexo mulheres casamento homossexual
Casamento homossexual: 131 uniões desde que lei entrou em vigor
Em cerca de quatro meses realizaram-se 131 casamentos em Portugal entre pessoas do mesmo sexo, segundo dados divulgados hoje à agência Lusa pelo Ministério da Justiça. (...)

Casamento homossexual: 131 uniões desde que lei entrou em vigor
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em cerca de quatro meses realizaram-se 131 casamentos em Portugal entre pessoas do mesmo sexo, segundo dados divulgados hoje à agência Lusa pelo Ministério da Justiça.
TEXTO: A lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo entrou em vigor a 31 de Maio último, tendo-se realizado o primeiro casamento a 7 de Junho. De acordo com o Ministério da Justiça, desde essa data realizaram-se 131 casamentos homossexuais. O primeiro casamento homossexual foi entre Teresa Pires e Helena Paixão. As duas mulheres viviam juntas há oito anos e em Fevereiro de 2006 deram entrada com um processo de casamento na conservatória, mas viram o processo recusado, primeiro pelo conservador e depois pelos tribunais. O polémico diploma só foi promulgado pelo Presidente da República a 17 de Maio, no penúltimo dia do prazo e após o fim da visita do Papa a Portugal. Depois de ter submetido o diploma à fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional - que o considerou constitucional -, Cavaco Silva acabaria por promulgar o diploma no Dia Mundial contra a Homofobia. Este diploma teve origem numa proposta do Governo e foi aprovado pelo Parlamento, contando com os votos favoráveis do PS, BE, PCP e PEV e contra do CDS-PP e PSD, tendo seis deputados social-democratas abstiveram-se.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD PCP BE PEV
Já foram realizados 221 casamentos homossexuais em Portugal
Desde 31 de Maio que já se realizaram 221 casamentos de pessoas do mesmo sexo em Portugal. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça à Lusa. (...)

Já foram realizados 221 casamentos homossexuais em Portugal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desde 31 de Maio que já se realizaram 221 casamentos de pessoas do mesmo sexo em Portugal. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça à Lusa.
TEXTO: Nestes seis meses, 156 casais masculinos e 65 casais de mulheres disseram sim ao matrimónio. A juntar a estes números somam-se os 202 casamentos realizados fora do país em que um conjugue é cidadão português. Destes, 139 foram contraídos entre homens e 63 entre mulheres. Nos consulados portugueses espalhados pelo mundo, em seis meses, realizaram-se 19 uniões homossexuais: 17 entre o sexo masculino e dois entre o sexo feminino. A lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo entrou em vigor a 31 de Maio deste ano. O primeiro casamento foi realizado a 7 de Junho, entre Teresa Pires e Helena Paixão, que lutaram para que a união homossexual fosse possível em Portugal. O polémico diploma só foi promulgado pelo Presidente da República a 17 de Maio, no penúltimo dia do prazo e após o fim da visita do Papa a Portugal. Depois de ter submetido o diploma à fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional, Cavaco Silva acabaria por promulgar o diploma no Dia Mundial Contra a Homofobia. Este diploma teve origem numa proposta do Governo e foi aprovado pelo Parlamento, com os votos favoráveis do PS, BE, PCP e PEV e contra do CDS-PP e PSD, mas seis deputados social-democratas abstiveram-se.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD PCP BE PEV