Mulher que acusa Strauss-Kahn agradece apoio e insiste que conta a verdade
Nafissatou Diallo, a funcionária do Hotel Sofitel que alega ter sido violada pelo antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, agradeceu o apoio de grupos de defesa dos direitos dos imigrantes e de mulheres vítimas de abusos. (...)

Mulher que acusa Strauss-Kahn agradece apoio e insiste que conta a verdade
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Migrantes Pontuação: 3 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-07-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nafissatou Diallo, a funcionária do Hotel Sofitel que alega ter sido violada pelo antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, agradeceu o apoio de grupos de defesa dos direitos dos imigrantes e de mulheres vítimas de abusos.
TEXTO: Numa conferência de imprensa convocada para uma igreja e centro cultural em Brooklyn, Diallo confessou que ela e a filha de 15 anos não conseguem dormir e choram todos os dias. Na quarta-feira, Diallo foi ouvida durante oito horas pelos procuradores que investigam a sua queixa e que manifestaram dúvidas quanto à sua credibilidade. A funcionária do Sofitel foi confrontada com as gravações de três conversas telefónicas, no seu dialecto natal, com um amigo detido numa cadeia do Arizona. Segundo o seu advogado, o relato de Diallo foi idêntico àquele que fez à polícia depois do ataque. O advogado desmentiu que a funcionária tivesse feito qualquer referência à riqueza de Strauss-Kahn ou insinuado que poderia obter benefícios financeiros com a sua queixa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha ataque
Candidato favorito desiste das presidenciais na Irlanda
Um senador homossexual que era o grande favorito para as presidenciais irlandesas – e que se poderia assim tornar o primeiro chefe de Estado assumidamente gay da Europa – desistiu da campanha após revelações de que defendeu o ex-companheiro acusado de abuso sexual de um menor. (...)

Candidato favorito desiste das presidenciais na Irlanda
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 9 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um senador homossexual que era o grande favorito para as presidenciais irlandesas – e que se poderia assim tornar o primeiro chefe de Estado assumidamente gay da Europa – desistiu da campanha após revelações de que defendeu o ex-companheiro acusado de abuso sexual de um menor.
TEXTO: David Norris tinha a aprovação de 42 por cento dos eleitores numa sondagem de Julho para as eleições de Outubro, algo considerado surpreendente para um político homossexual na católica Irlanda. Mas uma carta que enviou a um juiz israelita pedindo complacência para o antigo companheiro, acusado de violação de um palestiniano de 15 anos no Estado hebraico, veio determinar a retirada de apoios e o seu afastamento da corrida O senador, um académico especialista no escritor James Joyce, disse que a carta que enviou do seu gabinete em 1997 foi um erro já que “não mostrava suficiente compaixão” pela vítima. Norris, que liderou a campanha para a descriminalização da homossexualidade da Irlanda, que aconteceu em 1993 (muito mais tarde do que noutros países europeus) concluiu que estava orgulhoso por a sua campanha ter mostrado que a orientação sexual já não era um impedimento para a chegada a altos caros políticos na Irlanda. “Demonstrei que é agora possível que um gay seja visto como um candidato viável para o mais alto cargo do país”, disse Norris aos apoiantes em Dublin. O seu curto discurso acabou com a famosa citação de Samuel Beckett. “Tenta outra vez. Falha outra vez. Falha melhor. ”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violação sexual homossexual gay
Metro de Lisboa recusa publicidade da rede social gay Manhunt
Quem passa pelas estações do Metro de Lisboa já está habituado a ver as meninas em lingerie da Triumph ou os abdominais dos espadaúdos jovens da DIM ou Armani. Mas parece que não vai ser desta que se verá publicidade da rede social gay Manhunt com dois homens de tronco nu na vertigem de um beijo ou até de t-shirt num abraço. A razão? Esta publicidade pode "ferir susceptibilidades", justifica o Metropolitano de Lisboa (ML), que recusou a campanha este mês. (...)

Metro de Lisboa recusa publicidade da rede social gay Manhunt
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.225
DATA: 2012-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quem passa pelas estações do Metro de Lisboa já está habituado a ver as meninas em lingerie da Triumph ou os abdominais dos espadaúdos jovens da DIM ou Armani. Mas parece que não vai ser desta que se verá publicidade da rede social gay Manhunt com dois homens de tronco nu na vertigem de um beijo ou até de t-shirt num abraço. A razão? Esta publicidade pode "ferir susceptibilidades", justifica o Metropolitano de Lisboa (ML), que recusou a campanha este mês.
TEXTO: Tudo começou há cerca de um ano, conta Iúri Vilar, responsável em Portugal pela Manhunt, rede social norte-americana utilizada, maioritariamente, por homens homossexuais para combinar encontros. Tendo em conta que já existem 60 mil utilizadores no país (seis milhões a nível mundial), Iúri contactou a Multimedia Outdoors Portugal (MOP), empresa que gere a publicidade no ML, no sentido de fazer publicidade à rede social e à respectiva aplicação móvel na MOP TV para "atingir as pessoas que ainda estão no armário". O serviço de televisão interna foi, entretanto, desactivado e só em Outubro foi assinado um contrato, segundo o qual a Manhunt teria 15 múpis (Mobiliário Urbano Para Informação) nas estações mais centrais, nomeadamente Rato, Saldanha, Picoas, Marquês do Pombal, Cais do Sodré e Restauradores. "Eles [a MOP] estavam super entusiasmados em ter esta publicidade mais 'revolucionária'", evidencia Iúri. O objectivo seria arrancar com a campanha em inícios de Dezembro. A versão final do primeiro cartaz foi recusada num e-mail da MOP a dar conta da reprovação do ML. "Convém dizer que esta é a publicidade que está em todo o mundo, nos EUA, Rio de Janeiro, e que nunca houve nenhum problema", sublinha Iúri. A segunda versão foi então enviada e a resposta, enviada por e-mail pela MOP, foi mais concreta: "Os temas de teor sexual não estão autorizados nas redes [de múpis]. "Homofobia ou a satisfação dos clientes? A publicidade na rede é gerida pela MOP, mas o "ML intervém caso entenda exercer a faculdade (. . . ) de não autorizar a colocação de publicidade, em determinadas circunstâncias", refere a transportadora, em declarações enviadas ao P3. Foi este o caso: "O ML foi solicitado a pronunciar-se sobre a campanha proposta em Janeiro deste ano, tendo recusado a autorização na mesma semana em que recebemos o pedido. "Iúri acusa o Metropolitano de "discriminação e homofobia", uma crítica "totalmente infundada", responde o ML, que salienta que a prioridade da empresa "é a satisfação dos clientes", não sendo, "primordialmente, um espaço publicitário". "Sempre que se coloque a dúvida de que a natureza dos produtos ou serviços em causa ou o teor da mensagem de uma campanha publicitária possam ferir susceptibilidades, é opção do ML não aceitar a divulgação da mesma na sua rede, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo. "Agora Iúri, ameaçando recorrer aos tribunais, espera que lhe seja devolvido o pagamento, embora seja cada vez mais difícil falar com a MOP. A comercial com quem fechou o negócio não atende o telefone. Também o P3, apesar dos insistentes contactos, não conseguiu obter uma reacção da MOP.
REFERÊNCIAS:
Papa recebido em Barcelona por poucos fiéis e manifesto homossexual
A recepção ao Papa em Barcelona, onde irá presidir à dedicação da nova Basílica da Sagrada Família, não teve tantos fiéis como o esperado e em alguns pontos a polícia chegou a ser em maior número que os que queriam receber Bento XVI. A chegada do Papa foi ainda marcada por um manifesto homossexual. Perto de 200 homens e mulheres beijaram-se à passagem do papamóvel. (...)

Papa recebido em Barcelona por poucos fiéis e manifesto homossexual
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A recepção ao Papa em Barcelona, onde irá presidir à dedicação da nova Basílica da Sagrada Família, não teve tantos fiéis como o esperado e em alguns pontos a polícia chegou a ser em maior número que os que queriam receber Bento XVI. A chegada do Papa foi ainda marcada por um manifesto homossexual. Perto de 200 homens e mulheres beijaram-se à passagem do papamóvel.
TEXTO: Jornais como o “El Mundo” e o “El País” consideraram “fria” a recepção a Bento XVI, que entre o Palácio do Arcebispado, onde passou a noite depois da visita de ontem a Santiago de Compostela, e a Praça da Catedral foi recebido por algumas centenas de fiéis, apenas em maior número, perto de dois mil, já junto à Sagrada Família, onde ouviu gritar “Viva Benedicto”. Mas antes de ser aclamado, Bento XVI foi recebido por homossexuais de Barcelona com abraços e beijos. Ao longo de poucos minutos, gays e lésbicas chamaram a atenção do Papa contra a oposição da Igreja Católica à homossexualidade e à união e casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Estou aqui para apelar à mudança de mentalidade no meio católico, que mantém uma atitude oposta aos nossos direitos e às diferentes maneiras de amar”, disse Sergi Diaz, um dos homossexuais que respondeu à iniciativa organizada pelo movimento “Queer Kissing” e divulgada através do Facebook, blogues e outras redes sociais na Internet. Também Rebecca e Helena se beijaram à passagem do Papa. “ As religiões falam de paz, de humanidade e de respeito, mas depois esses valores são discriminados”, lamentaram em declarações à AFP. Durante a sua estadia naquela cidade espanhola, o Papa deverá ainda ser alvo de protestos do colectivo “Yo no te espero” ("Eu não te espero"), que discorda com o dinheiro público gasto com a vinda de Bento XVI a Espanha. Já na Sagrada Família, o ambiente que acolheu Bento XVI era de apoio e devoção, com o Papa a ser recebido pelos reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia, e alguns dos principais representantes políticos locais e do país. Hoje ainda será pelo primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero. Bento XVI vai celebrar uma missa no novo altar da Basílica da Sagrada Família. O Papa preside à missa de dedicação do altar, como é chamada a cerimónia, do templo que Antoni Gaudí começou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos sexo casamento
Crise pode radicalizar reacções mas ainda não atingiu a orientação sexual
A presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género afirmou hoje que, “em momentos de crise, é normal que algumas reacções se radicalizem”, mas assegurou que as dificuldades económicas não têm motivado discriminações em função da orientação sexual. (...)

Crise pode radicalizar reacções mas ainda não atingiu a orientação sexual
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género afirmou hoje que, “em momentos de crise, é normal que algumas reacções se radicalizem”, mas assegurou que as dificuldades económicas não têm motivado discriminações em função da orientação sexual.
TEXTO: Teresa Fragoso falava à Agência Lusa à margem de um seminário sobre “Boas práticas na luta contra a homofobia e a transfobia em Portugal”, que hoje decorreu em Lisboa para assinalar o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia e Transfobia. “Portugal é um país de brandos costumes, mas este tema [discriminação em função da orientação sexual] não tem sido alvo de reacções negativas porque estamos em crise”, disse. Esta crise “é económica e também é de valores, mas gosto de olhar para os momentos de crise como de oportunidades para repensar comportamentos, valores e apostar nas pessoas e na coesão social”, sublinhou. Para Teresa Fragoso, o dia que hoje se assinala é “uma oportunidade para chamar a atenção de uma realidade que acontece e que atinge as pessoas com orientação sexual não heterossexual nas escolas ou no trabalho”. “É importante respeitar que vivemos numa sociedade diversa”, disse, sublinhando que “felizmente este tema está hoje na agenda política e, por isso, tem uma maior visibilidade”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social sexual discriminação homofobia
Ou se casam todos ou não se casa ninguém: uma igreja nos EUA deixa de fazer casamentos heterossexuais
Uniões entre homens e mulheres só voltam a ser celebradas na Igreja de Green Street quando a Carolina do Norte legalizar o casamento gay. (...)

Ou se casam todos ou não se casa ninguém: uma igreja nos EUA deixa de fazer casamentos heterossexuais
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Homossexuais Pontuação: 14 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-03-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uniões entre homens e mulheres só voltam a ser celebradas na Igreja de Green Street quando a Carolina do Norte legalizar o casamento gay.
TEXTO: Uma igreja metodista da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, decidiu que não vai celebrar mais casamentos heterossexuais enquanto o governo daquele estado mantiver a sua política actual, considerada “injusta”, sobre o casamento homossexual. Enquanto o casamento gay não for legalizado na Carolina do Norte não há casamentos para ninguém na Green Street United Methodist Church, situada em Winston-Salem. Num comunicado, o pastor Kelly Carpenter explica as razões da sua “insurreição espiritual”, como lhe chama o Le Monde que foi descobrir a notícia na Salon, uma revista online norte-americana. “Os casais que assumem um compromisso têm necessidade de uma comunidade para os apoiar e ajudá-los a crescer na fé e no amor”, escreve o pastor Carpenter. “Na igreja de Green Street consideramos que as pessoas do mesmo sexo que estão comprometidas numa relação não são menos sagradas para nós e para a nossa comunidade”, continua o texto. “Consideramos que os homossexuais são dignos de receber os santos sacramentos do casamento. Rejeitamos qualquer noção que os torne cidadãos de segunda classe no Reino de Deus. ”Esta tomada de posição insólita surge num contexto cada vez mais favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo nos EUA, onde apenas nove estados federais legalizaram estas uniões. Uma sondagem ABC-Washington Post divulgada na segunda-feira mostra que 58% dos americanos são favoráveis à legalização do casamento gay (eram apenas 32% em 2004). No final do mês de Março, o Supremo Tribunal dos EUA vai analisar dois casos que contestam a ilegalidade dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e o número de personalidade e figuras políticas que tem assumido a defesa do casamento gay aumenta de dia para dia.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Bo Xilai expulso do Partido Comunista Chinês e acusado de corrupção
Já foi um dos políticos mais importantes e promissores da China, mas acabou por cair em desgraça após um escândalo de suspeitas de corrupção e um caso em que a sua mulher foi condenada por homicídio. Bo Xilai, o homem que há um ano era dado como certo na futura composição do órgão político mais poderoso do país, foi agora expulso do Partido Comunista e vai ser acusado formalmente por abuso de poder, por receber subornos e por ter mantido "relações impróprias com mulheres". (...)

Bo Xilai expulso do Partido Comunista Chinês e acusado de corrupção
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Já foi um dos políticos mais importantes e promissores da China, mas acabou por cair em desgraça após um escândalo de suspeitas de corrupção e um caso em que a sua mulher foi condenada por homicídio. Bo Xilai, o homem que há um ano era dado como certo na futura composição do órgão político mais poderoso do país, foi agora expulso do Partido Comunista e vai ser acusado formalmente por abuso de poder, por receber subornos e por ter mantido "relações impróprias com mulheres".
TEXTO: A notícia é avançada pela agência estatal Xinhua, que faz eco de uma declaração do Partido Comunista Chinês (PCC): Bo Xilai "abusou dos seus poderes [enquanto governador da província de Chongqing], cometeu erros muito graves e carrega uma enorme responsabilidade. ""As acções de Bo Xilai tiveram repercussões muito graves, que prejudicaram enormemente a reputação do partido e do Estado", prossegue a declaração citada pela agência Xinhua. A suspensão de Bo do Partido Comunista e do Politburo (o segundo mais importante centro de decisões da política chinesa, a seguir à Comissão Permanente), em Abril deste ano, foi vista pelos correspondentes dos media ocidentais como um escândalo "quase sem precedentes na história política da China" e "a maior crise que o partido no Governo enfrenta desde o massacre na Praça Tiananmen, em 1989". Antes de ter sido suspenso do PCC, Bo Xilai tinha sido afastado da liderança do secretariado do Partido Comunista na província de Chongqing, no dia 14 de Março. Bo já foi um dos políticos mais populares do país e era visto como um forte candidato à entrada, no próximo mês de Outubro, na restrita Comissão Permanente do Politburo, de que fazem parte apenas nove membros, entre os quais o Presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao. Congresso começa no dia 8 de OutubroNa mesma notícia sobre a expulsão de Bo Xilai do Partido Comunista, a agência Xinhua revela a data oficial para o início do Congresso de onde sairá o próximo Presidente do país. A reunião terá início a 8 de Outubro e não deverá provocar grandes surpresas. O actual vice-presidente, Xi Jinping – que esteve desaparecido da vida pública mais de uma semana, em Agosto –, é o mais do que provável sucessor de Hu Jintao. Para além das suspeitas de corrupção, da sua consequente suspensão e, agora, da expulsão do partido, Bo Xilai foi também apanhado no escândalo que levou à condenação da sua mulher, Gu Kailai, pelo homicídio do empresário inglês Neil Heywood. Gu foi condenada em Agosto à pena de morte, com pena suspensa por dois anos, o que na prática equivale à prisão perpétua – a pena de morte será revista dentro de dois anos e poderá ser revogada por bom comportamento, embora Gu deva permanecer na prisão para o resto da sua vida.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homicídio mulher prisão chinês
Goa: Onde as pessoas estão divididas no seu passado, no seu presente e no seu futuro
Aldona é uma pequena aldeia no concelho de Bardez (Norte). Para lá chegar passa-se por campos de arroz, onde o trabalho é feito pelo homem com ajuda de bois, ou por mulheres de costas viradas para o céu e olhos na água, dependendo do ciclo da planta. Há uma vaca morta, hirta, na beira da estrada. Estará lá ainda passadas umas horas, quando o carro fizer o caminho inverso. (...)

Goa: Onde as pessoas estão divididas no seu passado, no seu presente e no seu futuro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Animais Pontuação: 5 | Sentimento -0.08
DATA: 2011-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Aldona é uma pequena aldeia no concelho de Bardez (Norte). Para lá chegar passa-se por campos de arroz, onde o trabalho é feito pelo homem com ajuda de bois, ou por mulheres de costas viradas para o céu e olhos na água, dependendo do ciclo da planta. Há uma vaca morta, hirta, na beira da estrada. Estará lá ainda passadas umas horas, quando o carro fizer o caminho inverso.
TEXTO: A estrada vai-se fechando no meio de árvores. Agora a aldeia, casas de piso térreo de um lado e outro. E aqui estamos. Pede-se emprestada a descrição da escritora Maria Aurora Couto para a sua própria casa, visitada numa tarde abafada, porque as chuvas da monção, que deveriam aliviar o calor, tardam em cair. "A casa em que agora vivo é uma casa antiga, construída por fases ao longo de vários séculos, e transporta consigo uma enorme carga de história, emocional e cronológica. Na sua origem, a entrada abria-se para uma paisagem de campos de arroz. A presença de marmeleiros da Índia, associados ao culto de Shiva, sugere o passado hindu da família. Os pilares de laterite, sem qualquer arco mas com telhado inclinado, revelam a antiguidade da casa. Uma mistura de cal e argamassa liga o chão de excremento de vaca e lama às grossas paredes de pedra que protegem o espaço habitado do sol e da chuva. O pátio tradicional não se situa ao centro, mas ao longo da traseira da casa: um recinto murado com um poço fundo, rodeado de flores de abolim e uma jaqueira alta. . . " Agora fecha-se Goa, História de Uma Filha (a ser lançado brevemente pela Livros Horizonte). Segue-se o dedo estendido da escritora, de pé, inclinada na varanda: "A minha selva vai até ali. " É meio a sério, meio a brincar. Porque não é propriamente uma selva, com a dimensão que a palavra pressupõe, mas são muitas as árvores que foram deixadas sossegadas nos 1400 metros quadrados à volta desta casa de paredes brancas com contornos em azul alfazema. Entra-se por um pequeno alpendre e em cima da porta, no estuque branco, descobre-se o relevo subtil de uma âncora. Aqui não há plásticos para proteger da chuva e todos os anos as andorinhas entram para fazer o ninho. As janelas têm pequenos quadrados de carepas (conchas de madrepérola) à volta de um quadrado de vidro ao centro. Nas paredes da sala várias fotografias de família, incluindo a do marido, Alban Couto, que foi escolhido por Nova Deli para participar no primeiro governo civil de Goa após a saída dos portugueses em 1961. Sentemo-nos na varanda, debaixo da ventoinha. Na mesinha ao centro estão copos de limonada e fatias de bolo de Natal, com várias especiarias. Uma casa não é só uma casa. Esta, que pertencia à família materna de Alban, testemunhou a própria história de Goa e foi mudando com ela. Pode muito bem ser uma metáfora do que é isso de ser-se goês. Ou melhor, do que é ser-se goês católico. "É diferente de serse católico em Kerala, onde não há nenhuma diferença cultural entre hindus e cristãos. Aqui, por causa da Inquisição, mudaram-se os hábitos culturais", explica. A identidade de Maria Aurora Couto, como a das paredes que a rodeiam, pode ser complexa, mas está bem consolidada. "Sou indiana, mas sei que tenho influências que vêm de fora", responde, em inglês. "[As influências] foram integradas na minha personalidade, não foram justapostas. "Cultura compostaO livro foi necessário para encontrar as respostas às próprias perguntas sobre a sua identidade. E pelo meio a escritora descobriu outras coisas. "Antes de começar a escrever não conhecia o papel da Inquisição em Goa, não queria acreditar naquela violência. " O Tribunal do Santo Ofício foi introduzido em 1560, com uma história de conversões forçadas ao cristianismo, depois de os templos hindus nas Velhas Conquistas (a zona onde os portugueses se instalaram primeiro) terem sido arrasados.
REFERÊNCIAS:
Religiões Cristianismo
“Sempre que quiserem atacar as touradas o CDS defende-as”, diz Paulo Portas
“O CDS-PP não tem uma posição oficial sobre as touradas. Há muita gente que é contra e muita gente que é a favor. Mas sempre que quiserem atacar as touradas, o CDS defende-as”, disse ontem ao PÚBLICO, Paulo Portas, no final da corrida de touros do CDS nas Caldas da Rainha. (...)

“Sempre que quiserem atacar as touradas o CDS defende-as”, diz Paulo Portas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: “O CDS-PP não tem uma posição oficial sobre as touradas. Há muita gente que é contra e muita gente que é a favor. Mas sempre que quiserem atacar as touradas, o CDS defende-as”, disse ontem ao PÚBLICO, Paulo Portas, no final da corrida de touros do CDS nas Caldas da Rainha.
TEXTO: Estas foram as únicas declarações de Paulo Portas que se escusou a responder a mais perguntas: “Não confundo política com entretenimento”. Ao líder do CDS-PP foram-lhe dedicadas algumas das pegas da noite e por mais de uma vez os ferros que espetavam os touros eram erguidos pelos cavaleiros com a bandeira daquele partido. Na assistência via-se uma grande faixa da Juventude Popular e, no intervalo, Portas foi à arena cumprimentar cavaleiros, forcados e peões de brega, tendo recebido aplausos entusiásticos, mas não seguidos por toda a multidão que encheu a praça de touros.
REFERÊNCIAS:
Marcas COM CDS POPULAR ARENA
Angel Olsen chega em Setembro para tocar em Guimarães e Lisboa
A cantora americana estreia-se a solo em Portugal. Apresentará Burn Your Fire For No Witness dia 5 de Setembro no Centro Cultural Vila Flor e dia 8 na Trienal de Arquitectura de Lisboa (...)

Angel Olsen chega em Setembro para tocar em Guimarães e Lisboa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A cantora americana estreia-se a solo em Portugal. Apresentará Burn Your Fire For No Witness dia 5 de Setembro no Centro Cultural Vila Flor e dia 8 na Trienal de Arquitectura de Lisboa
TEXTO: Tínhamo-la visto ao lado de Bonnie Prince Billy, integrada numa das suas bandas, a Cairo Gang, e ainda que a sua presença se fizesse notar, ainda que a sua voz se destacasse no apoio ao tom grave de Will Oldham, não imaginávamos aquilo que foi Burn Your Fire For No Witness, segundo álbum a solo que nos revelou a profundidade do seu talento. Vamos reencontrar esse disco em palco, em Setembro. Será o mês da estreia de Angel Olsen em Portugal, foi revelado esta quarta-feira. Dia 5, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, integrada no festival Manta. Dia 8, na Trienal de Arquitectura de Lisboa, em concerto promovido pela ZDB. Capaz da solenidade emocional de Leonard Cohen, voz sussurrada e palavras ecoando como cartografia de uma alma dorida, capaz igualmente de se colocar frente à banda, guitarra em punho, para cantar solidões e amores desencontrados com uma sensibilidade rock e folk desalinhados dos clichés habituais (se PJ Harvey liderasse uma banda country americana poderiam encontrar-se percorrendo a mesma estrada), Angel Olsen tornou-se com aquele álbum figura de destaque com lugar reservado em inúmeras listas de melhores discos do ano. Nascida em 1987, surgiu no início dos anos 2010 integrada em compilações ou assinando edições em cassete onde a ouvíamos, por exemplo, interpretar esse americano maldito da folk chamado Townes van Zandt. O primeiro EP, Strange Cacti, surgiu em 2011. No ano seguinte, chegaria o álbum de estreia, Half way home. Dois anos depois, era revelado Burn Your Fire For No Witness e começava a história que a trará em Setembro a Portugal. Além do anúncio do concerto de Angel Olsen, a Galeria Zé dos Bois revelou igualmente que, a 18 de Junho, os portugueses Gala Drop levarão o seu último álbum, II, à associação na Rua da Barroca, no Bairro Alto, em Lisboa (primeiro parte a cargo de Raw Forest). Dia 9 de Julho, por sua vez, o palco será ocupado pelos Zs, actualmente um trio formado por Sam Hilmer (saxofone), Patrick Higgins (guitarra eléctrica) e Greg Fox (baterista, fundador dos Guardian Alien) que se vem destacando desde 2000 na fértil cena experimental de Brooklyn.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ