Novos estatutos da Galp chumbados em assembleia geral
A proposta de alteração dos estatutos da petrolífera foi hoje rejeitada num encontro extraordinário dos accionistas da petrolífera portuguesa. (...)

Novos estatutos da Galp chumbados em assembleia geral
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento -0.10
DATA: 2011-03-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A proposta de alteração dos estatutos da petrolífera foi hoje rejeitada num encontro extraordinário dos accionistas da petrolífera portuguesa.
TEXTO: Uma das principais alterações em cima da mesa era o reforço dos poderes de accionistas que detenham 10 a 20 por cento do capital da Galp, que passariam a estar directamente representados no conselho de administração. Em causa estaria uma eventual recomposição accionista da petrolífera, uma vez que os angolanos já anunciaram que querem ter uma participação directa no capital da companhia, na qual estão presentes indirectamente através da Amorim Energia. A petrolífera angolana Sonangol e a empresária Isabel dos Santos, filha do Presidente angolano, são donos de 45 por cento da Amorim Energia, cabendo o restante ao empresário nortenho Américo Amorim. A Amorim Energia detém 33, 4 por cento do capital da Galp, tal como o grupo petrolífero italiano Eni, que está vendedor desta participação mas pretende um “prémio” considerável pela venda das acções. Outros oito por cento estão nas mãos do Estado, via Caixa Geral de Depósitos (um por cento) e Parpública (sete por cento), enquanto os restantes 25, 32 por cento estão dispersos em bolsa. Outra alteração proposta para os estatutos era o número mínimo de membros da administração, que passaria de 11 para 19, sendo que neste momento são 17 os lugares ocupados. A proposta de novos estatutos estabelecia também que 50 por cento dos lucros da Galp passariam a ser distribuídos através de dividendos. A assembleia geral de hoje foi convocada no passado dia 3 de Março e realizou-se cerca de um mês antes do encontro de accionistas que deverá eleger os novos órgãos sociais da petrolífera, no próximo dia 26 de Abril. Notícia actualizada às 15h15
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Palavras-chave filha
Jornalista do PÚBLICO ganha 1º prémio do Citigroup Journalist Excellence Award 2011
Ana Rita Faria, jornalista do PÚBLICO, venceu a edição deste ano do prémio de jornalismo económico do Citigroup, com o trabalho Diz-me que rating tens, dir-te-ei que cidade és, publicado no suplemento Cidades no dia 18 de Abril de 2010. (...)

Jornalista do PÚBLICO ganha 1º prémio do Citigroup Journalist Excellence Award 2011
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-03-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ana Rita Faria, jornalista do PÚBLICO, venceu a edição deste ano do prémio de jornalismo económico do Citigroup, com o trabalho Diz-me que rating tens, dir-te-ei que cidade és, publicado no suplemento Cidades no dia 18 de Abril de 2010.
TEXTO: O artigo abordava as consequências da descida do rating da República portuguesa, atribuído pela Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s, nos concelhos de Lisboa, Porto, Sintra e Cascais. Esta foi a quarta edição nacional deste prémio, criado a nível internacional em 1982. O objectivo, segundo a instituição, é “impulsionar o jornalismo económico de qualidade, distinguir os melhores trabalhos publicados anualmente na comunicação social de imprensa escrita, e criar oportunidades de reconhecimento para jovens talentos”. Ana Rita Faria já tinha ganho o segundo prémio na edição do ano passado. Ao vencedor de cada ano é proporcionada a participação num seminário nos Estados Unidos, promovido pela Columbia’s Graduate School of Journalism . Em segundo lugar na edição deste ano ficou a jornalista Ana Taborda, da revista Sábado, com um artigo intitulado Os angolanos mais poderosos em Portugal . Já Luis Leitão, do Diário Económico, ficou em terceiro lugar com o trabalho Conheça as dez acções que ajudam os investidores a reduzir as despesas familiares .
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Palavras-chave social
Petróleo nos 120 dólares em Londres chega a máximo histórico desde 2008
O preço do petróleo no mercado de referência para Portugal chegou hoje ao maior pico em mais de dois anos e meio, ao passar os 120 dólares. A negociação segue agora a mais de um dólar acima desse valor. (...)

Petróleo nos 120 dólares em Londres chega a máximo histórico desde 2008
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: O preço do petróleo no mercado de referência para Portugal chegou hoje ao maior pico em mais de dois anos e meio, ao passar os 120 dólares. A negociação segue agora a mais de um dólar acima desse valor.
TEXTO: A meio da tarde, o Brent para entrega aos investidores do mercado de Londres – o de referência na Europa – bateu os recordes a que tinha chegado várias vezes nos primeiros três meses deste ano, em relação ao patamar histórico de 22 de Agosto de 2008. A tendência de subida acentuou-se a partir do meio da tarde e colocava o petróleo a negociar nos 121, 190 dólares por volta das 20 horas, enquanto em Nova Iorque, onde tradicionalmente o crude é negociado a um valor mais baixo, seguia nos 108, 5 dólares, em linha com a negociação de sexta-feira (a sessão anterior)A escalada continua a dever-se à instabilidade no Médio Oriente e no Norte de África e “às incertezas quanto ao abastecimento do mercado [europeu]” por causa da crise na Líbia, onde tropas leais a Muammar Khadafi tomaram o controlo de cidades petrolíferas no leste na última semana, justificou à agência AFP o analista Myrto Sokou, da Sucden FinancialO mesmo diz Bjarne Schieldrop, do banco SEB: “A situação no país está “num impasse, e, por conseguinte, continua uma queda na produção de combustível de alta qualidade” exportado pela Líbia” – o terceiro maior produtor africano de petróleo, com 1, 49 milhões de barris exportados por dia. Gasolina sobe em PortugalFace à subida, na semana passada, do valor de referência da gasolina nos mercados, o preço deste combustível voltou a aumentar na madrugada de segunda-feira nas gasolineiras portuguesas. A Galp subiu o preço para 1, 599 euros, o mesmo praticado na BP e, na Cepsa, está nos 1, 598 euros. O gasóleo mantém-se inalterado. Para a subida da gasolina contribuiu o aumento do preço negociado do combustível na semana passada, que se reflecte na semana seguinte. Notícia actualizada às 20h38
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Étnia Africano
Equipa liderada por Santos Ferreira reeleita para novo mandato no BCP
Os accionistas do BCP reconduziram hoje o conselho de administração do banco, presidido por Carlos Santos Ferreira, que passa a ter duas novas caras, tendo ainda eleito as listas para os restantes órgãos que eram propostas. (...)

Equipa liderada por Santos Ferreira reeleita para novo mandato no BCP
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-04-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os accionistas do BCP reconduziram hoje o conselho de administração do banco, presidido por Carlos Santos Ferreira, que passa a ter duas novas caras, tendo ainda eleito as listas para os restantes órgãos que eram propostas.
TEXTO: O conselho de administração, que passa a contar com José Iglésias Soares, até agora quadro do Banco Atlântico Europa (de capitais angolanos), e Rui Manuel Teixeira, que era director de marketing do grupo financeiro português, foi eleito com 99, 96 por cento dos votos. Os ex-ministros Leonor Beleza, Daniel Bessa e Álvaro Barreto entram para o conselho geral e de supervisão do banco, que passa a ser liderado pelo embaixador António Monteiro, que substitui Luís Champalimaud. O presidente da Sonangol, Manuel Vicente, mantém-se neste órgão, a exemplo do que sucede com Carlos da Silva, líder do angolano Banco Privado Atlântico (BAI). Pansy Ho, filha do magnata macaense Stanley Ho, cujo grupo controla 2, 3 por cento do capital do banco português, também integrará o conselho geral e de supervisão do BCP. Os elementos da mesa da assembleia-geral, presidida por António Menezes Cordeiro, foram reeleitos com 95, 54 por cento a favor. Na reunião anual de accionistas, a decorrer há seis horas no Edifício da Alfandega, no Porto, também o empresário Joe Berardo foi reconduzido como presidente do conselho de remuneração e previdência do BCP, com 99, 26 votos a favor. Da assembleia geral saiu uma equipa de administradores renovada, com Carlos Santos Ferreira a manter-se na presidência, Paulo Macedo e Vítor Lopes Fernandes na vice-presidência, e com a manutenção dos vogais Luís Pereira Coutinho, Miguel Maya e António Ramalho. Os accionistas do BCP também aprovaram hoje com 99, 94 por cento do capital as propostas relativas às remunerações dos vários órgãos sociais da instituição financeira.
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Palavras-chave filha
Portugueses são dos turistas mais gastadores quando estão no estrangeiro
Os visitantes nacionais ocupam o quarto lugar no ranking das despesas realizadas com alojamento no exterior. Mas são dos que menos gastam quando fazem férias em Portugal. (...)

Portugueses são dos turistas mais gastadores quando estão no estrangeiro
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-04-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os visitantes nacionais ocupam o quarto lugar no ranking das despesas realizadas com alojamento no exterior. Mas são dos que menos gastam quando fazem férias em Portugal.
TEXTO: Quando viajam para o estrangeiro, os portugueses pagam, em média, 116 euros por noite nos hotéis, sendo apenas ultrapassados pela Rússia e Estados Unidos, ambos em primeiro lugar com um gasto médio de 121 euros), e pelo Japão (117 euros), revela o estudo Hotel Price Index do portal de turismo Hotéis. com. Os menos despesistas são os sul-africanos, que gastam, em média, 66 euros em alojamento quando estão de férias fora do país. Os espanhóis estão em 15º lugar (105 euros) e a Irlanda, que, tal como Portugal, se viu obrigada a pedir ajuda financeira externa, fica na 11ª posição (110 euros). O cenário muda quando os turistas nacionais optam por fazer férias em Portugal, descendo para o 15º lugar em termos de gasto médio, ao pagarem 86 euros por noite. Quando estão dentro do próprio país, os mais despesistas são os noruegueses (136 euros). E o povo mais contido nos gastos em hotéis é o indiano (69 euros). O Hotel Price Index é um inquérito periódico aos preços de hotéis nos principais destinos do mundo. É elaborado com base nas reservas feitas no portal Hotéis. com e reflecte os preços reais pagos pelos consumidores em 2010.
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Palavras-chave ajuda estudo
Eni suspende venda das acções que detém na Galp
A crise do governo português está a travar a alienação dos 33,3 por cento que o grupo italiano detém na petrolífera, anunciou hoje o administrador financeiro da Eni, Alessando Bernini. (...)

Eni suspende venda das acções que detém na Galp
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A crise do governo português está a travar a alienação dos 33,3 por cento que o grupo italiano detém na petrolífera, anunciou hoje o administrador financeiro da Eni, Alessando Bernini.
TEXTO: Bernini afirmou-se confiante na “retomada do processo [de consultas com o governo português] durante as próximas semanas” e acrescentou que espera “fechar o processo no final deste ano”, citado pela Reuters, durante a apresentação dos resultados do grupo no primeiro trimestre. Em Fevereiro passado, os brasileiros da Petrobras desistiram de acordar a compra de 25 por cento da Galp, que seriam vendidos pelos italianos. Esta nova tomada de posição da Eni indica que a crise política está a afectar negativamente uma clarificação accionista dentro da Galp, o que pode dificultar também a chegada a um consenso, entre os accionistas da petrolífera portuguesa, sobre os novos administradores que se prevê que sejam eleitos em assembleia geral, agendada para 30 de Maio. Em causa estão as divergências entre os accionistas da Amorim Energia, que é dona de 33, 34 por cento da Galp: de um lado, os angolanos Sonangol e Isabel dos Santos, com 45 por cento da sociedade; do outro, Américo Amorim, que é maioritário com 55 por cento. Os angolanos têm mostrado interesse em participar directamente no capital da Galp e em ganharem algum poder de decisão dentro do grupo português, mesmo que mantendo o mesmo peso que já têm indirectamente (cerca de 15 por cento). Numa entrevista ao PÚBLICO, o chairman da Galp, Murteira Nabo, defendeu recentemente que a venda das acções da Eni "não tem de ser agora", tal como "a questão da Amorim Energia pode ficar para mais tarde". No entanto, acrescentou que "o que tem de haver agora é um acordo sobre a lista [de administradores], mas o problema é que isso envolve questões accionistas". Nessa mesma entrevista, Murteira Nabo defendeu também que "o accionista de controlo deveria ser um grupo nacional, mesmo que tivesse parceiros tecnológicos". No entanto, não se mostrou confiante nessa solução, uma vez que não vê "grupos portugueses com condições" para investir na compra de uma participação que vale "quase 1000 milhões de euros". Notícia em actualização
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Tempo Maio Fevereiro
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais fez 13 viagens em 18 meses para assinar acordos
Pouco dias depois de a troika ter divulgado o programa de austeridade e com o Governo em gestão, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais partiu para África numa viagem de duas semanas. (...)

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais fez 13 viagens em 18 meses para assinar acordos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pouco dias depois de a troika ter divulgado o programa de austeridade e com o Governo em gestão, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais partiu para África numa viagem de duas semanas.
TEXTO: Sérgio Vasques regressou no final de Maio passado com vários "compromissos de celebração" de convenções de dupla tributação e um acordo de troca de informação com Moçambique, mas não respondeu ao PÚBLICO sobre quantos membros do seu gabinete foram e qual o custo para as contas públicas. Em ano e meio, Vasques realizou 13 viagens, especialmente para destinos que funcionam como paraísos fiscais (offshores). Estas questões têm sido postas, ao longo de meses, sobre viagens realizadas com o mesmo fim por Sérgio Vasques. Sem resposta. Ficam aqui as que foram reportadas oficialmente. O esforço de assinatura de acordos parece ter-se iniciado em 2009. Assinou-se em Lisboa, com Gibraltar (pelo anterior secretário de Estado) e com Andorra (por José Sócrates). Sérgio Vasques entrou para o Governo em Outubro de 2009. A 10 de Maio de 2010, esteve nas Bermudas, no distrito de Paget, para assinar o acordo sobre troca de informações de matéria fiscal (ATI). Três dias depois, foi a Georgetown, ilhas Caimã, para outro ATI. Os acordos - reza a nota oficial de 17 de Maio - "habilitarão as autoridades portuguesas a solicitar (. . . ) elementos relevantes ao combate à fraude e evasão fiscal" e limpam os territórios da lista negra de 83 paraísos fiscais, fixada na portaria 150/2004. A 9 de Julho, sexta-feira, o secretário de Estado foi a Londres para assinar os ATI com os paraísos de Guernsey, Jersey e ilha de Man. Passados uns dias, a 14 de Julho, o embaixador Moraes Cabral assinou em Nova Iorque o ATI com o território de Santa Lúcia. A 29 de Julho, uma quinta-feira, Sérgio Vasques deslocou-se às ilhas caribenhas de S. Cristóvão e Nevis. A 27 de Agosto, sexta-feira, Sérgio Vasques esteve na Cidade do Panamá para assinar a convenção para evitar a dupla tributação (CEVT) e, na segunda-feira seguinte, esteve em Bogotá, na Colômbia. A 14 de Setembro, foi a Londres assinar os ATI com Antígua e Barbados. E voltou lá, a 5 de Outubro, para assinar com Dominica e ilhas Virgens britânicas. Estas viagens motivaram algum desconforto na administração fiscal. Ao PÚBLICO, foi fornecida a lista daquelas viagens, mas nada sobre a equipa mobilizada e custo de viagens. "As viagens foram feitas em classe económica", foi a única resposta. A 22 de Outubro, sexta-feira, nova ida a Londres (ATI com Belize e CEDT com os Barbados). Em Novembro, ida a Luanda para dar "o arranque com as autoridades angolanas ao processo de negociação" de CEDT. Cinco pessoas terão ido de Lisboa, segundo informação recolhida pelo PÚBLICO e não desmentida. Em Dezembro, novos rumores sobre viagens e o PÚBLICO voltou a questionar as Finanças. Silêncio. A 14 de Janeiro de 2011, sexta-feira, Sérgio Vasques assinou um ATI em Monróvia, na Libéria. A 10 de Março, é assinada a CEDT com a Noruega, mas em Lisboa. E, finalmente, as duas semanas deste mês em África. A embaixada angolana precisa que a viagem decorreu de 15 a 22 de Maio. As Finanças justificaram-na com a representação na 2. ª Cimeira de ministros das Finanças da CPLP, a 19 e 20 de Maio. Mas que o "secretário de Estado deslocou-se mais cedo para Luanda a fim de reunir com embaixadores de vários países africanos que não são membros da CPLP", para os "sensibilizar para a importância" dos acordos fiscais. A 17 de Maio, seguiu-se o seminário Promovendo oportunidades de financiamento do investimento organizado pela SOFID e, depois, "deslocou-se dois dias à Namíbia, a fim de reunir com o vice-ministro das Finanças para uma ronda política sobre as negociações do acordo para evitar a dupla tributação". O que conseguiu? "Conseguiu-se obter do Governo angolano um compromisso quanto à celebração do ADT". Obteve-se do Governo de Timor-Leste e S. Tomé "a concordância quanto à celebração" do ADT, e assinou-se um acordo ATI com Moçambique.
REFERÊNCIAS:
Entidades CPLP
Teixeira dos Santos prepara dossier para deixar ao seu sucessor
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, disse hoje que está a ser preparado um dossier para entregar ao seu sucessor, com as medidas a adoptar devido ao acordo com a troika. (...)

Teixeira dos Santos prepara dossier para deixar ao seu sucessor
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, disse hoje que está a ser preparado um dossier para entregar ao seu sucessor, com as medidas a adoptar devido ao acordo com a troika.
TEXTO: “Estamos a elaborar um conjunto de fichas com todas as medidas que vão ter de ser adoptadas até ao fim do ano”, disse o ministro cessante, Teixeira dos Santos, à entrada para uma das conferências da reunião anual do Banco Africano de Desenvolvimento, que se realiza em Lisboa até sexta-feira. Segundo o ministro, o trabalho está a ser realizado entre o Ministério das Finanças e os outros ministérios do Governo cessante com o objectivo de deixar ao novo ministro das finanças dados que lhe permitam cumprir os prazos acordados com a ‘troika’ (constituída pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) no memorando de entendimento para a ajuda externa a Portugal. O Governo vai preparar “dossiers de transição” que abrangem os temas mais importantes que estão a ser tratados, de modo a facilitar a trabalho inicial ao novo Governo, noticiou o PÚBLICO na sua edição impressa de hoje. Esta é uma prática comum em vários países, onde se criam equipas de transição, mas que não é habitual em Portugal. “Fiz tudo o que estava ao meu alcance”Teixeira dos Santos disse também que se quisesse “ficar bem na fotografia” já não estaria em funções hoje, mas ressalvou que “nem sempre na vida o mais importante é uma fotografia”. “O mais importante foi servir o país, ocupar o cargo com sentido de responsabilidade, enfrentando condições de grande dificuldade, grandes desafios, grande exigência, com o desgaste pessoal” a que isso obrigou, acrescentou. “Fiz tudo o que estava ao meu alcance. Sugeri e propus aquilo que deveria ter proposto, atentas as condições que o país tinha pela frente. Acho que tenho condições para sair do exercício deste cargo com consciência tranquila de quem pôs sempre o interesse do país acima do interesse pessoal”, rematou o ainda ministro das Finanças. Notícia actualizada às 12h10
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Entidades TROIKA
Recuperação portuguesa será mais rápida do que a grega, admite Christine Lagarde
A ministra francesa das Finanças e candidata a direcção do FMI, Christine Lagarde, admitiu hoje que a recuperação económica em Portugal será mais rápida do que na Grécia devido a “aliança” política em torno do programa de ajuda externa. (...)

Recuperação portuguesa será mais rápida do que a grega, admite Christine Lagarde
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ministra francesa das Finanças e candidata a direcção do FMI, Christine Lagarde, admitiu hoje que a recuperação económica em Portugal será mais rápida do que na Grécia devido a “aliança” política em torno do programa de ajuda externa.
TEXTO: “Uma grande força de Portugal, e que espero que a Grécia consiga imitar, é que os partidos políticos uniram-se e formaram uma aliança. Isso foi decisivo para construir e restaurar a confiança”, disse Christine Lagarde em Pequim, em reposta à agência Lusa. Christine Lagarde salientou que Grécia, Irlanda e Portugal – os países que no último ano pediram ajuda financeira externa – representam apenas seis por cento do produto interno bruto da zona euro, mas afirmou que “todos contam e são importantes”. A ministra francesa das Finanças termina hoje uma visita de 24 horas a Pequim para promover a sua candidatura à direcção do Fundo Monetário Internacional e estará na sexta-feira em Lisboa, onde decorre a reunião anual do Banco Africano de Desenvolvimento. No âmbito do programa de ajuda externa acordado no mês passado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, Portugal vai receber 78 mil milhões de euros durante os próximos três anos para equilibrar as suas finanças públicas. O primeiro país da zona euro a pedir ajuda financeira externa foi a Grécia, em Abril de 2010, mas um ano depois está a ser discutida a possibilidade de um novo pacote de assistência àquele país. Em Portugal, os três maiores partidos políticos (PSD, PS e CDS), que representam 78, 42 por cento do eleitorado, apoiam o programa de redução do défice público patrocinado pela Comissão Europeia e pelo FMI. Numa conferência de imprensa em Pequim, Christine Lagarde indicou também que, apesar de o FMI estar “envolvido (em programas de assistência financeira) noutras partes do mundo”, por ora, “o foco imediato da sua atenção é a zona euro”. “Os programas (na zona euro) são uma mistura complexa de consolidação fiscal, reformas estruturais e medidas concretas para questões específicas”, afirmou, mencionando o problema bancário na Irlanda a as privatizações na Grécia. Christine Lagarde disse que os programas de ajuda financeira “não são só apenas medidas de austeridade” nem visam apenas as finanças públicas, mas salientou que “sem sólidas bases financeiras, tudo o resto é para esquecer”. O objectivo é “permitir aos países saldarem as suas finanças públicas, para poderem criar riqueza e emprego”, realçou.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD
Trevor Manuel desiste, Lagarde muito confiante
Christine Lagarde, em visita a Lisboa na sua campanha para o lugar de directora geral do Fundo Monetário Internacional, revelou estar "muito confiante" na sua vitória, uma possibilidade que ganhou força com a renúncia à candidatura de um dos seus potenciais adversários mais temíveis. (...)

Trevor Manuel desiste, Lagarde muito confiante
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.65
DATA: 2011-06-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Christine Lagarde, em visita a Lisboa na sua campanha para o lugar de directora geral do Fundo Monetário Internacional, revelou estar "muito confiante" na sua vitória, uma possibilidade que ganhou força com a renúncia à candidatura de um dos seus potenciais adversários mais temíveis.
TEXTO: O ex-ministro das Finanças de África do Sul, Trevor Manuel, anunciou hoje, depois de semanas de hesitações, que não se irá candidatar à liderança do FMI. Desaparece assim, no último dia legal para realizar candidaturas, um dos nomes mais fortes para uma eventual candidatura proveniente dos países emergentes. Christine Lagarde, a candidata apoiada pela Europa e que tem, nos últimos dias, visitado as maiores potências emergentes para obter apoios à sua candidatura, fica assim ainda com mais possibilidades de vitória. Hoje, a ministra francesa das Finanças, esteve em Lisboa para participar no encontro do banco Africano de Desenvolvimento que hoje tem o seu dia de encerramento. No dircurso realizado aos participantes, Lagade garantiu que não é "a candidata da Europa" e que "o FMI não pertence a ninguém". Garantiu também que, como directora-geral do FMI irá defender uma política de apoio aos países africanos que esteja adaptada à sua realidade. "Não devemos seguir uma política em que a receita é igual para todos", afirmou. No decorrer da sua participação no encontro que reuniu banqueiros centrais e ministros das Finanças africanos, Lagarde obteve o apoio expresso de vários países, nomeadamente da África francófona.
REFERÊNCIAS:
Entidades FMI