Guiné-Bissau vai encerrar as fronteiras com a Guiné-Conacri devido ao ébola
Primeiro-ministro guineense apresentou programa de emergência. Organização Mundial de Saúde dá luz verde para tratamentos experimentais apesar de o stock ser baixo. (...)

Guiné-Bissau vai encerrar as fronteiras com a Guiné-Conacri devido ao ébola
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 | Sentimento -0.12
DATA: 2014-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Primeiro-ministro guineense apresentou programa de emergência. Organização Mundial de Saúde dá luz verde para tratamentos experimentais apesar de o stock ser baixo.
TEXTO: A Guiné-Bissau vai encerrar as fronteiras com a Guiné-Conacri devido ao surto de Ébola neste país. Esta é uma das medidas do programa de emergência sanitária face ao surto anunciado esta terça-feira pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu luz verde para o uso de terapias e vacinas não testadas em seres humanos contra a doença. "Os ministérios da Defesa e do Interior têm instruções para tomar as medidas necessárias para efectivar o encerramento de fronteiras", anunciou Domingos Simões Pereira em conferência de imprensa, citado pela Lusa. A Guiné-Bissau está entre o Senegal, a Norte, e a Guiné-Conacri, a Sul. A medida também terá em conta as zonas de passagem entre os dois países. Segundo Domingos Simões Pereira não há nenhum caso suspeito na Guiné-Bissau. Mas os últimos dados da OMS mostram que a epidemia, que afecta também a Libéria, a Serra Leoa e a Nigéria, continua a aumentar: já infectou 1848 pessoas e matou 1013. Também esta terça-feira, a OMS admitiu o uso de terapias e vacinas experimentais para o combate ao ébola. Dada a dimensão do surto e não havendo tratamentos legais, o painel de ética da OMS que se reuniu na segunda-feira “chegou a um consenso de que é ético oferecer intervenções que ainda não foram comprovadas com eficácia e efeitos adversos desconhecidos, como um potencial tratamento ou prevenção” do ébola, lê-se numa declaração. A OMS definiu ainda critérios para o uso destes tratamentos como a “transparência sobre todos os aspectos de cuidado [médico], o consentimento informado, a liberdade de escolha, a confidencialidade, o respeito pela pessoa, a preservação da dignidade e o envolvimento da comunidade”. Mas a mudança não será, para já, uma resposta definitiva. O stock do único tratamento para já administrado a três pessoas, o ZMapp, é mínimo. “Têm menos de uma dúzia de doses”, disse Fadéla Chaib, porta-voz da OMS, citada pela Reuters. A empresa que produz este soro, a norte-americana Mapp Biopharmaceutical, disse também que já tinha esgotado as doses. O ZMapp ainda só foi administrado a dois norte-americanos, que contraíram a doença na Libéria, e a um padre espanhol que morreu ontem. Nancy Writebol, missionária de 60 anos, e Kent Brantly, médico de 33 anos, foram repatriados para Atlanta, nos EUA, e o seu estado de saúde está a melhorar, segundo a AFP. No entanto, sem ensaios clínicos em humanos, não se sabe a real eficácia do medicamento. A presidência da Libéria anunciou que vai receber algumas doses do soro experimental. Segundo Lewis Brown, ministro da Libéria, dois médicos deram o consentimento para receberem o ZMapp, avança a Reuters. A presidência liberiana disse ainda num comunicado que o envio do soro foi aprovado pela Casa Branca e a FDA (a agência que controla os medicamentos nos EUA). Mas um responsável do Departamento de Saúde norte-americano assegurou à Reuters que Washington se limitou a mediar os contactos entre o Governo liberiano e a Mapp Biopharmaceutical. Além da Mapp Biopharmaceutical, há outros potenciais tratamentos a serem desenvolvidos por outras empresas. A farmacêutica inglesa GlaxoSmithKline quer também iniciar os ensaios clínicos de uma vacina contra o ébola já em Setembro, juntamente com o Instituto Nacional das Alergias e Doenças Infecciosas, dos Estados Unidos. Para isso, terão de receber o aval da FDA. A vacina introduz um vírus com dois genes do ébola. Segundo o instituto, “este vírus não se replica nas células”, mas as proteínas do ébola são expressas e o sistema imunitário pode criar uma resposta imunitária. “A vacina mostrou ser promissora quando foi testada num modelo primata”, lê-se no site do instituto. Se tudo correr bem, poderá ser aplicada já em 2015.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA OMS
Siameses angolanos morreram na sequência de uma paragem cardíaca
Os bebés siameses que não puderam ser operados em Portugal morreram na quarta-feira durante o voo de regresso a Luanda devido a paragem cardíaca, disse hoje à agência Lusa fonte hospitalar. (...)

Siameses angolanos morreram na sequência de uma paragem cardíaca
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 | Sentimento -0.05
DATA: 2010-10-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os bebés siameses que não puderam ser operados em Portugal morreram na quarta-feira durante o voo de regresso a Luanda devido a paragem cardíaca, disse hoje à agência Lusa fonte hospitalar.
TEXTO: Os bebés siameses estavam de regresso a Angola depois de a equipa médica do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, ter declarado a impossibilidade de separação das crianças por possuírem um coração e um fígado em comum. Em declarações à agência Lusa, o director do Hospital Pediátrico David Bernardino, Luís Bernardino, disse que os bebés, ambos do sexo masculino, embarcaram às 11:00 em Lisboa, “sem merecerem grande preocupação”, tendo a mãe reparado por volta das 15:30 que estavam com dificuldade em respirar. “O médico que acompanhou os bebés e um outro que se encontrava no voo tentaram reanimar as crianças, mas não foi possível impedir a paragem cardíaca”, explicou Luís Bernardino. “Sabíamos que ia acontecer, mas foi mais cedo do que o esperado e durante o voo para Luanda”, lamentou o médico, acrescentando que “os pais já estavam preparados para essa situação”. O funeral dos bebés está a ser preparado para acontecer no Sumbe, capital do Kwanza Sul, estando as autoridades governamentais locais a prestarem todo o apoio à família. Os bebés siameses, filhos de pais camponeses, nasceram em Agosto e foram transferidos para Luanda para uma melhor assistência e a realização de uma cirurgia para a sua separação. Em Luanda foram feitos exames que apontavam para a existência de corações e fígados independentes, havendo dúvidas quanto aos intestinos. Foi em Lisboa, no Hospital D. Estefânia, que uma equipa médica detectou, através de exames complementares, que a operação não poderia ser realizada, porque os bebés possuíam coração e fígado comum. “Nós não temos um centro de primeira grandeza, fizemos os estudos possíveis no país”, referiu Luís Bernardino, salientando que era necessário a realização de um exame de ressonância magnética para uma melhor observação, e o hospital não dispõe de meios para o efeito. “O exame de ecografia não permitia que se tivesse uma imagem satisfatória, era necessário um exame de ressonância magnética, de que não dispomos no hospital”, sublinhou Luís Bernardino.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave sexo
Jovem natural da Somália detido nos EUA quando julgava que ia cometer um atentado
As autoridades norte-americanas prenderam ontem um somali de 19 anos, naturalizado norte-americano, que tencionava fazer explodir um carro armadilhado quando fosse acesa a árvore de Natal em Portland, no estado de Oregon. (...)

Jovem natural da Somália detido nos EUA quando julgava que ia cometer um atentado
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 | Sentimento 0.1
DATA: 2010-11-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades norte-americanas prenderam ontem um somali de 19 anos, naturalizado norte-americano, que tencionava fazer explodir um carro armadilhado quando fosse acesa a árvore de Natal em Portland, no estado de Oregon.
TEXTO: Mohamed Osman Mohamud foi detido às 17h40 locais de ontem (01h40 da manhã de hoje em Lisboa) depois de ter dedilhado num telemóvel os números que, segundo pensava, iriam fazer explodir uma carrinha cheia de explosivos. No entanto, o que lá havia era apenas uma imitação de bombas, fornecidas por agentes secretos para testar a determinação daquele adolescente, que assim foi atraído a uma armadilha. A chamada que o jovem fez apenas levou polícias federais e locais a deterem-no, sob a acusação de que estaria disposto a cometer um atentado durante uma cerimónia natalícia. “Uma acção secreta fez malograr os seus esforços e garantiu que ninguém seria ferido”, disse o procurador-geral adjunto para questões de segurança nacional, David Kris. “O público nunca esteve em perigo, mas este caso serve para mais uma vez recordar a necessidade de vigilância contínua, tanto no país como no estrangeiro”, acrescentou Kris. Documentos da justiça federal demonstram que todo o esquema começou a ser montado em Agosto do ano passado, depois de um agente disfarçado ter sabido que Mohamud estivera em contacto com alguém que se encontrava no Noroeste do Paquistão. O alegado cúmplice teria colocado o jovem em contacto com um segundo conspirador no estrangeiro, tendo-lhe avançado um nome e um e-mail que facilitariam a sua predisposição para cometer um atentado. Nos meses que se seguiram, o rapaz teria feito diversas tentativas infrutíferas de contactar aquele que o ajudaria a ser bombista, até que um operacional do FBI o contactou por e-mail sob o disfarce de ser um associado do contacto paquistanês inicial. Numa reunião que tiveram em Julho, Mohamud contou ao agente disfarçado que escrevera artigos para a “Jihad Recollections, ” uma revista online que defende a violência contra os não-muçulmanos. Mais tarde, Mohamed Osman Mohamud afirmou a operacionais do FBI que ele julgava que fossem simpatizantes da causa islamista ter identificado como alvo potencial a cerimónia anual do acender da árvore de Natal na Pioneer Courthouse Square, de Portland. Os polícias disfarçados chamaram-lhe a atenção para a gravidade do plano, notando que haveria muitas crianças no local, tendo ele respondido que o que queria era que houvesse mesmo muita gente quando se fosse estrear como terrorista. Mohamud, que segundo as autoridades já desde os 15 anos partilhava o conceito de “jihad”, ou guerra santa em nome da religião muçulmana, deverá comparecer segunda-feira em tribunal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra violência tribunal adolescente
Bonecos Estrunfes vivem num regime estalinista e racista
Os famosos bonecos azuis, criados pelo ilustrador belga Peyo, estão envolvidos numa grande polémica em França, onde um académico afirma que os Estrunfes de inocentes bonecos nada têm. (...)

Bonecos Estrunfes vivem num regime estalinista e racista
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-06-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os famosos bonecos azuis, criados pelo ilustrador belga Peyo, estão envolvidos numa grande polémica em França, onde um académico afirma que os Estrunfes de inocentes bonecos nada têm.
TEXTO: Antoine Buéno é um professor francês que publicou agora um livro “Le Petit Livre Bleu: Analyse critique et politique de la société des Schtroumpfs”, onde faz uma análise sobre os bonecos azuis, investigando a história dos Estrunfes, as mensagens subliminares de cada personagem, o dia-a-dia das histórias. No seu estudo, o autor garante ter encontrado vários valores totalitários. Para o francês, a sociedade dos Estrunfes é “típica de uma utopia soviética”, destacando que “cada um se veste da mesma maneira, tem uma casa igual à do seu vizinho, e exerce a profissão mais adequada às suas habilidades, não sendo conhecidos pelo seu nome mas sim pela sua função na sociedade. ” Antoine Buéno escreve ainda que os Estrunfes vivem num mundo em que a iniciativa privada não é estimulada, onde as refeições são feitas em comunidade, numa sala partilhada, e, acima de tudo, têm um único líder, não podendo abandonar o seu pequeno país. “Isto não vos faz lembrar nada? Talvez um regime ditatorial?”, questionou o professor, citado pelo “Le Figaro”, numa palestra na Universidade Science Po, em Paris, comparando assim o mundo dos Estrunfes ao regime estalinista, onde o pai se veste de vermelho e é parecido com Estaline, e o estrunfe inteligente é a representação de Trotsky. No seu estudo, o académico dá especial enfoque a um episódio onde os Estrunfes são mordidos por uma mosca que os torna pretos e os deixa mudos, aludindo ao colonialismo. Estas afirmações não têm sido bem aceites pelos fãs dos bonecos azuis que rejeitam esta nova versão. Na Internet e nas redes sociais as críticas a Antoine Buéno não têm parado e há quem o chame de “destruidor de sonhos. ”Ao “The Guardian” o autor explicou que nunca esperou esta reacção do público. “Eu não quero desencantar ninguém. É possível manter uma abordagem infantil e fazer uma abordagem analítica”, disse o francês, explicando que toda a sua investigação foi “muito rigorosa e documentada. ”“Eu não acredito que Peyo tenha feito de propósito mas a verdade é que inconscientemente estes elementos estão lá. ”O filho do criador também já veio a público explicar que o seu pai, Peyo, nunca teve interesse pela política e por isso esta nova versão dos Estrunfes não faz sentido. Ao francês “L’Express”, Thierry Culliford disse que não leu o livro de Buéno. “Ele pode interpretar as histórias como ele quiser, mesmo que eu não subscreva essa interpretação, desde que não ataque o meu pai e o seu trabalho. ”Peyo morreu em 1992 e foi o seu filho Thierry Culliford quem continuou a escrever as aventuras dos Estrunfes. Ainda este ano a história dos bonecos azuis com gorros brancos deve chegar aos cinemas, não se sabendo para já muitos pormenores.
REFERÊNCIAS:
Ataques na Nigéria poderão ter provocado 500 mortos
O Exército nigeriano patrulhava ontem a região de Jos, no centro do país, enquanto as agências humanitárias procuravam confirmar se realmente teria havido mais de 500 mortos nos ataques feitos durante o fim-de-semana a algumas aldeias cristãs.... (etc.)

Ataques na Nigéria poderão ter provocado 500 mortos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-02 | Jornal Público
TEXTO: O Exército nigeriano patrulhava ontem a região de Jos, no centro do país, enquanto as agências humanitárias procuravam confirmar se realmente teria havido mais de 500 mortos nos ataques feitos durante o fim-de-semana a algumas aldeias cristãs.
REFERÊNCIAS:
Marcas NOS CENTRO
Adepto do Villarreal que lançou banana para campo detido pela policia espanhola
A polícia espanhola anunciou nesta quinta-feira que deteve o adepto do Villarreal que lançou uma banana ao futebolista do FC Barcelona Dani Alves no jogo do domingo passado, que acabou com a vitória da equipa catalã por 3-2. “Essa pessoa está presa”, anunciou um porta-voz da polícia espanhola, que não adiantou mais detalhes sobre o caso. O jovem adepto já tinha sido identificado e sancionado pelo clube, ficando impedido de entrar no El Madrigal para sempre e visto o seu cartão de sócio retirado. O gesto racista do adepto levou a uma onda solidária de luta contra o racismo, com vários movimentos nas redes sociais ... (etc.)

Adepto do Villarreal que lançou banana para campo detido pela policia espanhola
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-04-30 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140430170211/http://www.publico.pt/1634108
TEXTO: A polícia espanhola anunciou nesta quinta-feira que deteve o adepto do Villarreal que lançou uma banana ao futebolista do FC Barcelona Dani Alves no jogo do domingo passado, que acabou com a vitória da equipa catalã por 3-2. “Essa pessoa está presa”, anunciou um porta-voz da polícia espanhola, que não adiantou mais detalhes sobre o caso. O jovem adepto já tinha sido identificado e sancionado pelo clube, ficando impedido de entrar no El Madrigal para sempre e visto o seu cartão de sócio retirado. O gesto racista do adepto levou a uma onda solidária de luta contra o racismo, com vários movimentos nas redes sociais e declarações de várias figuras mundiais como Dilma Rousseff, presidente do Brasil, Joseph Blatter, presidente da FIFA, ou Pelé, ainda considerado ainda o "Rei" do futebol. O caso levou ainda Nelson Évora a denunciar no Facebook um caso de racismo em Portugal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave racismo racista
Podemos? Não, não podemos
As quotas para negros e ciganos não passam de uma farsa multicultural igualitarista. Não, não podemos integrar por decreto. (...)

Podemos? Não, não podemos
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 7 Ciganos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-07-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: As quotas para negros e ciganos não passam de uma farsa multicultural igualitarista. Não, não podemos integrar por decreto.
TEXTO: [Nota: as reacções a este texto motivaram um editorial do director do PÚBLICO, Manuel Carvalho. ]Segundo o PÚBLICO de 29 de Junho, o “PS quer discriminação positiva para as minorias étnico-raciais”. Em causa estão sobretudo africanos e ciganos, independentemente de terem nascido em Portugal ou não. Estas minorias excluídas da Cidade, a sua suposta ou real marginalização, constitui a prova de que Portugal “continua a ter um problema de racismo e xenofobia”, independentemente do efeito – que de resto não sofremos – do drama dos refugiados, com o seu pico mais trágico em 2015. O entrevistado pelo PÚBLICO, Rui Pena Pires, sociólogo e secretário nacional do Partido Socialista, lamenta “a falta de diversidade no espaço público”, que continua atulhado de homens brancos e mulheres brancas. E, em conformidade com a ideia, grata à esquerda, de que a sociedade e respectiva mentalidade podem ser mudadas por decreto, Pena Pires saúda a possibilidade de que o problema da exclusão de negros e ciganos do espaço público se resolva, ou comece a resolver, estabelecendo quotas para deputados coloridos, de forma a conferir à futura Assembleia da República uma dimensão representativa mais conforme com a composição étnico-racial da sociedade portuguesa. Se as quotas tinham impulsionado a emancipação e igualização de direitos das mulheres, se lhes haviam aberto o espaço público, porque não aplicar a mesma receita às minorias étnicas?A comparação com a igualdade ou paridade de género é inteiramente falaciosa. As mulheres, que sem dúvida têm nos últimos anos adquirido uma visibilidade sem paralelo com o passado, partilham, de um modo geral, as mesmas crenças religiosas e os mesmos valores morais: fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural milenária que dá pelo nome de Cristandade. Ora isto não se aplica a africanos nem a ciganos. Nem uns nem outros descendem dos Direitos Universais do Homem decretados pela Grande Revolução Francesa de 1789. Uns e outros possuem os seus códigos de honra, as suas crenças, cultos e liturgias próprios. Os ciganos, sobretudo, são inassimiláveis: organizados em famílias, clãs e tribos, conservam os mesmos hábitos de vida e os mesmos valores de quando eram nómadas. E mais: eles mesmos recusam terminantemente a integração. É só ver a quantidade de meninas ciganas que são forçadas pelos pais a abandonar a escola a partir do momento em que atingem a puberdade; é só ver a quantidade de meninas e meninos ciganos que abandonam os estudos, apesar dos subsídios estatais de que os pais continuam a gozar para financiar (ou premiar!) a ida dos filhos às aulas; é só ver o modo disfuncional como se comportam nos supermercados; é só ver como desrespeitam as mais elementares regras de civismo que presidem à habitação nos bairros sociais e no espaço público em geral. Os ciganos não praticam a bárbara excisão genital das mulheres. Mas, em vez desta brutal mutilação, vulgar e imperativa nas tribos muçulmanas, aos casamentos entre ciganos segue-se, no dia seguinte, obrigatoriamente, a humilhante demonstração da virgindade da noiva, cujo sangue de desfloramento, estampado nos lençóis, é orgulhosamente exibido perante a comunidade. O que temos nós a ver com este mundo? Nada. O que tem o deles a ver com o nosso? Nada. Africanos e afro-descendentes também se auto-excluem, possivelmente de modo menos agressivo, da comunidade nacional. Odeiam ciganos. Constituem etnias irreconciliáveis, e desta mútua aversão já nasceram, em bairros periféricos e em guetos que metem medo, batalhas campais só refreadas pela intervenção policial. Os africanos são abertamente racistas: detestam os brancos sem rodeios; e detestam-se uns aos outros quando são oriundos de tribos ou “nacionalidades” rivais. Há pouco tempo, uma empregada negra do meu prédio indignou-se: “Senhora, eu não sou preta, sou atlântica, cabo-verdiana. ” Passou-se comigo. A cabo-verdiana desprezava as angolanas porque eram africanas, não atlânticas, e muito mais pretas. . . Os partidos, nomeadamente o PS, confessam que, para o fim inconfesso de conquistar mais alguns votos, se vêem hoje obrigados a “assegurar a representatividade das diferentes origens étnico-raciais”. Não por acaso, na entrevista com Pena Pires, a visibilidade dessas diferentes origens aparece imediatamente relacionada com a facilitação do acesso ao ensino superior, que deveria abrir-se a todos os alunos, “independentemente da sua nota final” no 12. º ano. “Se fizermos uma política de alargamento de acesso ao ensino superior, já resolvemos parte do problema. §Não faz sentido ter um ensino virado para os melhores alunos, mas sim para todos os que têm as condições mínimas para entrar. ” Pena Pires não explica que condições são essas. Possivelmente, o simples facto de existirem jovens que, apesar de incapazes e preguiçosos, aspiram a um diploma universitário! Pelos vistos, o facilitismo que já reina hoje em dia nas universidades ainda não chega: para resolver “os problemas de racismo e xenofobia” que afligem a esquerda bem-pensante da nossa democracia, teremos de criar um passe de livre-trânsito entre o secundário e a universidade. Quando esta política for oficialmente consagrada e der os seus resultados, teremos um Parlamento ainda mais ignorante e incompetente do que já temos – sem que o País deixe de “ter um problema de xenofobia e racismo”. A título de complemento do acesso irrestrito ao ensino superior, Pena Pires recomenda também a criação de “um observatório do racismo e da discriminação junto a uma universidade”. Mas como é que se observa o racismo e a discriminação a partir dos gabinetes almofadados onde se sentariam os observadores? A única maneira de observar uma matéria tão fugidia e evanescente é frequentar feiras e supermercados baratos, é entrar nos bairros em que nem a polícia se atreve a pôr os pés. Mas isto é tremendamente maçador e, sobretudo, exige muita coragem física. O observatório não observaria nada e seria perfeitamente inútil, a não ser – isso sim – para criar mais alguns jobs for the boys. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Bem-vindos os analfabetos – lusitanos, africanos ou ciganos – à “visibilidade” no espaço público. De facto, só por uma cabeça de esquerda passaria a ideia peregrina de um acesso irrestrito e incondicional à universidade. E, quanto à melhoria da representatividade parlamentar, o recrutamento de meia dúzia de indivíduos africanos ou ciganos em nada, mas nada, promoveria a integração destas comunidades “invisíveis”, pelo singelo motivo de que a sua “inclusão” não passaria de uma farsa multicultural igualitarista. Por um lado, os eleitos não tardariam a ser vistos pelos seus como desertores, e por outro seriam olhados pelos seus colegas de bancada como forasteiros coloridos. Acontece que a xenofobia e o racismo são um fenómeno universal, e não um problema especificamente português. Por mais que se escancarem as portas da universidade, por mais que se criem srs. doutores de aviário, nunca se dissolverão na comunidade autóctone as minorias exóticas em que uma selvajaria como a excisão genital feminina seja moeda corrente. Mais extraordinário e mais eloquente é que, na entrevista de Pena Pires, nunca surja a palavra “mérito”. Não, não podemos integrar por decreto.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS LIVRE
Milhares protestaram em Bruxelas contra as políticas de Trump
Presidente norte-americano chegou na quarta-feira à capital belga, onde esta quinta-feira participa na cimeira da NATO. Alguns milhares manifestaram-se nas ruas contra a sua presença (...)

Milhares protestaram em Bruxelas contra as políticas de Trump
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-05-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Presidente norte-americano chegou na quarta-feira à capital belga, onde esta quinta-feira participa na cimeira da NATO. Alguns milhares manifestaram-se nas ruas contra a sua presença
TEXTO: O Air Force One com Donald Trump a bordo aterrou esta quarta-feira pelas 16h15 (hora local) numa base militar próximo de Bruxelas. Quase ao mesmo tempo que o Presidente norte-americano chegava à capital belga arrancava uma manifestação que juntou vários milhares de pessoas – 9 mil, segundo a polícia – contra Trump e as suas políticas, e a favor da paz. Mas o Presidente dos Estados Unidos não se cruzou – nem de perto – com os manifestantes. Bruxelas é por estas horas uma cidade em estado de segurança máxima e os percursos de Donald Trump são calculados com rigor e limitados a zonas da cidade altamente protegidas. A circulação foi parcialmente cortada nalgumas zonas de Bruxelas por onde o presidente Trump vai passar. Há vários perímetros de segurança onde é proibido circular de automóvel, passar a pé ou até estacionar – como, por exemplo, nas proximidades da embaixada dos Estados Unidos onde se calcula que pernoite. Algumas estações de metro vão permanecer encerradas. A presença policial e militar foi reforçada nos pontos nevrálgicos da visita. Há elementos das forças de segurança armados espalhados por várias zonas e veículos blindados e blocos de betão colocados por forma a impedirem o acesso aos perímetros por onde a comitiva norte-americana vai passar. Esta quarta-feira a cidade estava claramente despojada do habitual movimento não só devido às perturbações do trânsito que dissuadiu muitos de irem até ao centro, mas também por causa do feriado desta quinta-feira que terá levado outros bruxelenses a aproveitarem a “ponte” para sair da capital. Alguns dos que ficaram em Bruxelas tiveram oportunidade de se manifestar pelas ruas e avenidas do centro da capital contra a presença do Presidente dos Estados Unidos sob o lema “Trump not welcome”. A concentração que juntou vários milhares de pessoas foi convocada por estudantes universitários e um grupo de organizações não governamentais de direitos humanos. Ruidoso e colorido, o desfile decorreu sem incidentes, em ambiente de convívio. Muitos manifestantes tinham bandeiras de partidos políticos, associações e ONG. Outros participantes pertenciam a movimentos feministas ou de defesa do ambiente. Alguns recorreram ao humor ou à sátira – com bonecos, caricaturas ou disfarces invocando o Presidente norte-americano –, outros empunharam cartazes e bandeirolas mordazes contra Trump. De resto, “não à proibição, não ao muro, não ao ódio” foram algumas das principais palavras de ordem. “Estamos aqui para demonstrar solidariedade para com os Estados Unidos mas também para enviar uma mensagem clara ao presidente Donald Trump e à sua Administração”, explicou ao PÚBLICO Iverna McGowan, chefe da representação da Amnistia Internacional junto da União Europeia. “Não à proibição de [entrada de] refugiados, não à proibição de muçulmanos e na defesa firme dos direitos das mulheres. Esta é uma mensagem de solidariedade”, afirmou. Entre os manifestantes estava uma delegação do Conselho Português para a Paz e a Cooperação. Helena Casqueiro sublinhou que a principal razão da presença esta quarta-feira em Bruxelas deve-se ao facto de a ONG portuguesa ser “contra todas as guerras, contra todas as guerras promovidas pela NATO e os seus aliados, a União Europeia e os Estados Unidos”. Mas a manifestação não era só contra Trump – pretendeu também defender a paz no mundo. A organização Greenpeace desenrolou um cartaz gigantesco com a mensagem “Make peace great again”, uma indirecta a um dos slogans favoritos de Donald Trump (Make America great again). Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O desfile resultou ainda num enorme leque de reivindicações quase para todos os gostos. A favor da solidariedade entre os povos, pela igualdade, contra as alterações climáticas, a favor dos refugiados. O cortejo também contou com a presença de muitos manifestantes de várias nacionalidades. Foi possível ver bandeiras de vários países, incluindo dos EUA. Alguns mexicanos, preocupados com as relações com o vizinho do norte e com a intenção de Trump de construir um muro fronteiriço, não perderam a oportunidade de sair à rua para dizer o que pensam. “A eleição de Trump foi um enorme passo atrás na história”, afirmou ao PÚBLICO Raimundo Vazquez, um jovem mexicano a viver em Bruxelas. Em relação ao muro, o jovem não teve papas na língua: “É uma vergonha. Os mexicanos foram usados como bodes expiatórios [nos Estados Unidos]. ”Ao mesmo tempo que a manifestação decorria, o presidente Trump foi recebido pelos reis belgas e teve um encontro de trabalho com o primeiro-ministro, Charles Michel. Esta quinta-feira, participa na cimeira da NATO com os restantes chefes de Estado e de governo da Aliança Atlântica.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA NATO
A sobrevivência artística de Abrunhosa
Espiritual deixa pressentir o quanto o músico investe cada vez mais numa marca autoral, cortando no seu protagonismo. O que demonstra a sua sábia sobrevivência artística. (...)

A sobrevivência artística de Abrunhosa
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.333
DATA: 2018-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Espiritual deixa pressentir o quanto o músico investe cada vez mais numa marca autoral, cortando no seu protagonismo. O que demonstra a sua sábia sobrevivência artística.
TEXTO: Não parece haver grande evidência científica que certifique a tendência natural numa voz masculina para baixar de tom com a idade, passando a soar mais grave. Há, na verdade, indícios de que, a existir uma alteração de tom mais comum entre os homens, tratar-se-á daquela que correlaciona a acumulação dos anos com um timbre mais agudo. Mas não é regra, e basta pensarmos em nomes como Tom Waits, Leonard Cohen ou Johnny Cash (quaisquer que sejam ou tenham sido os seus hábitos nas categorias de líquidos e fumos ingeríveis) para acolher com simpatia qualquer argumentação que aponte no sentido de as vozes – pelo menos algumas, pelo menos aquelas que mais nos interessam – poderem cobrir-se de grão, gravilha e aspereza à medida que a juventude se vai tornando um ponto mais distante no retrovisor. Autoria: Pedro Abrunhosa UniversalPensa-se nisto quando se ouve os primeiros versos de Vamos levantar voo, tema de abertura do sétimo álbum de estúdio de Pedro Abrunhosa, intitulado Espiritual. Não só porque é evidente a rugosidade extra que lhe vai na voz, mas também porque, desde que em 2007 inflectiu a sua música no sentido de uma sonoridade de clara filiação pop-rock norte-americana, a sombra de figuras como Tom Waits, Leonard Cohen, Bruce Springsteen, Tom Petty e Elvis Costello (sim, é inglês, e então?) vem ocupando um espaço cada vez maior. Ao desmembrar os Bandemónio e pôr de pé o Comité Caviar que agora o acompanha, Abrunhosa prescindia dos sopros – e do funk, da soul e do acid-jazz – que nortearam a sonoridade dos seus primeiros tempos, trocando-os pelo peso das guitarras e da bateria – e do rock, nas suas variações mais derivativas de blues ou folk. Espiritual é o seguimento lógico de Longe (2007) e de Contramão (2013). É a confirmação de que Abrunhosa percebeu o quanto a inevitável renovação da sua linguagem musical o aproximava de uma escrita de canções mais clássica e que, desta vez, reforça esse pensamento autoral ao fazer-se acompanhar por muitas outras vozes. Não é novidade que o sucesso e a sobrevivência artística de Pedro Abrunhosa sempre dependeram de um inteligente e cirúrgico recurso a uma voz de recursos limitados; em Espiritual, essa consciência expande-se no interior do próprio disco, como reconhecimento de que a fixação num mesmo território estético corria o risco de tornar-se pantanoso se não se rodeasse de figuras que, paradoxalmente, o levassem a sair de si mesmo. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. E essa noção de que a sua qualidade de escrita só tem a beneficiar quando se entrega a outras vozes é por demais evidente quando escutamos temas como Se tens de partir não me contes e Não vás embora hoje, em que Abrunhosa arranca de Lucinda Williams e Elisa Rodrigues duas soberbas interpretações – das melhores que ouvimos a qualquer uma delas até hoje. Williams, uma das mais espantosas cantoras deste dias, de um fervor country-folk que caiu em desuso, oferece um canto devastador, de dor em queda livre, voz da fatalidade de um abandono amoroso que há-de chegar, num tema que tresanda ao universo de Cohen (o canadiano, de resto, ciranda boa parte de Espiritual); da portuguesa, o músico consegue a mais certeira confirmação de que, com a devida orientação, estará aqui uma das mais notáveis vozes deste país, numa canção intoxicada por um ambiente de nouvelle chanson, como se inventada por Benjamin Biolay. São os dois exemplos mais flagrantes dos benefícios trazidos por outras vozes à música de Abrunhosa, num disco em que se rodeia ainda de Ana Moura, Lila Downs, Carla Bruni e Ney Matogrosso (chamado para um tema que segue de perto a cadência de People ain’t no good, de Nick Cave), num disco sintonizado nas dores do mundo – os muros mais ou menos literais que guilhotinam laços de amor, a crise dos refugiados quando “caem anjos na praia porque há lobos no mar”, a tentativa de quebrar com o ciclo da violência doméstica –, mas também nas mazelas amorsas da mais pequena escala e no vocabulário da sedução. Álbum em que Abrunhosa aparece também a navegar em águas que conhecemos a Jorge Palma e abrilhantado pela pedal steel de Greg Leisz (com créditos espalhados por álbuns de Emmylou Harris, Grant Lee Buffalo, Haim, Whiskeytown, Springsteen ou Grant Lee Buffalo), Espiritual deixa pressentir o quanto o músico investe cada vez mais numa marca autoral, cortando no seu protagonismo (bem defendido, ainda assim, em Vamos levantar voo ou Leva-me para um sítio melhor). O que demonstra, uma vez mais, a sua sábia sobrevivência artística.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
As novas pokestops de Davos alertam para os problemas globais
Uma das novas pokestops alerta para a erradicação da pobreza, outra para a preservação da vida marinha. Ao todo são 17 e enumeram os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. (...)

As novas pokestops de Davos alertam para os problemas globais
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.068
DATA: 2017-07-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma das novas pokestops alerta para a erradicação da pobreza, outra para a preservação da vida marinha. Ao todo são 17 e enumeram os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
TEXTO: O que é que o Fórum Economico Mundial e o jogo Pokémon Go têm em comum? À primeira vista, muito pouco. Mas a Niantic Inc. , a empresa que criou o jogo, adicionou um novo ginásio e várias pokestops em Davos, na Suíça, como parte de uma campanha de sensibilização para os grandes problemas mundiais. Até 20 de Janeiro, os grandes líderes internacionais estão reunidos em Davos, no Fórum Económico Mundial. Na agenda, estão questões como a inclusão e a sustentabilidade. A ideia de criar pokestops em Davos nasceu de uma parceira entre a Niantic, a Pokémon Company International (empresa que gere o franchise) e a Project Everyone, organização que procura comunicar, de forma eficiente, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, desta forma, conseguir acelerar a criação de “um mundo mais justo”, como se lê no site da organização. Por isso nasceram 17 novas pokestops, com referências aos 17 ODS. Por exemplo, perto da estação de comboios de Davos Dorf, os treinadores podem encontrar uma pokestop chamada “Erradicação da Pobreza”. No hotel Panorama encontra-se a pokestop referente à igualdade de género. No hotel Hilton Garden Inn há uma pokestop que pretende dar a conhecer a rotina de um refugiado e corresponde ao objectivo que visa reduzir as desigualdades. O ginásio fica no Centro de Congressos de Davos. O fundador da Niantic, John Hanke, contou ao The Verge que a iniciativa nasceu do desejo de “tornar o Pokémon Go uma força positiva no mundo”. Mas já recebeu algumas críticas por ter escolhido hotéis e outros negócios para instalar as pokestops.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave igualdade género pobreza refugiado