Futuro canil de Aveiro albergará mais de 200 animais
Equipamento será um dos pólos do Centro Intermunicipal de Recolha de Animais e ficará instalado em Taboeira. (...)

Futuro canil de Aveiro albergará mais de 200 animais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento 0.25
DATA: 2019-06-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Equipamento será um dos pólos do Centro Intermunicipal de Recolha de Animais e ficará instalado em Taboeira.
TEXTO: O projecto está quase concluído e a estimativa aponta para que a obra possa avançar no terreno no início do próximo ano. O futuro canil de Aveiro irá custar cerca de 800 mil euros e será uma das peças do “puzzle” Centro Intermunicipal de Recolha de Animais – a opção recaiu por por uma solução à escala da região, construindo três equipamentos (em Águeda, Aveiro e Ovar), que se associarão ao já existente em Ílhavo. No conjunto dos três pólos serão investidos 2, 5 milhões de euros, totalmente suportados pelos municípios. Pretexto mais que suficiente para o autarca aveirense, Ribau Esteves, criticar os apoios atribuídos pelo Governo para financiar a construção de centros de recolha oficial de animais. “É tudo circo na governação no que toca aos animais de companhia”, criticou. “É só discurso, só conversa”, vincou o autarca, notando “aquela verba de 2 milhões de euros no Orçamento do Estado é ridículo”. “Só nós [região de Aveiro] já vamos em quase 3 milhões de euros”, argumentou. Aquele que será o pólo de Aveiro do Centro Intermunicipal de Recolha de Animais, ficará instalado em Taboeira, junto ao serviços da câmara municipal de Aveiro – precisamente, no terreno onde começou a ser edificado um canil, mas cuja obra acabou por ser abandonada durante a gestão do anterior presidente. O equipamento contará com espaços para apoio administrativo, sala de cirurgia, postos de vacinação, boxes de animais, celas de quarentena, áreas verdes e outros serviços. Terá capacidade para albergar um total de 214 animais, inclusive para animais de grande porte (bovinos ou cavalos). Ribau Esteves garante que a autarquia não estará à espera da conclusão desta obra para avançar noutras frentes, nomeadamente através da realização de campanhas de esterilização. Depois de concluir o processo de contratação de um veterinário municipal, a edilidade estará capaz de dar outras respostas. “É um instrumento importante para termos competências técnicas”, destacou o presidente da câmara. No terreno contíguo ao canil, ficará instalado o Ecocentro Municipal, cujo projecto também foi apresentado esta quarta-feira, no âmbito do encerramento da semana do ambiente. Um investimento de 350 mil euros que a autarquia espera também poder ver avançar no terreno no início de 2010. Terá um espaço para formação e educação ambiental, para além da recolha selectiva de resíduos (papel, plástico, metal, equipamentos eléctricos e resíduos de construção, entre outros).
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave educação circo canil
Há animais com fome dois meses depois do fogo em Monchique
A denúncia é d'Os Verdes. Segundo os habitantes, "nada foi feito para proteger estes animais", diz o partido, que quer respostas do Governo. (...)

Há animais com fome dois meses depois do fogo em Monchique
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: A denúncia é d'Os Verdes. Segundo os habitantes, "nada foi feito para proteger estes animais", diz o partido, que quer respostas do Governo.
TEXTO: O partido ecologista Os Verdes denunciou este sábado a existência de "muitos animais com sede e fome", após o incêndio nos concelhos de Monchique e de Silves, e quer saber o que o Governo fez para minimizar a situação. Os Verdes entregaram, por isso, na Assembleia da República uma pergunta dirigida ao Ministério do Ambiente, na qual questiona "que medidas foram tomadas ou pondera o Governo desenvolver no sentido de minimizar os efeitos deste grave incêndio". "Têm chegado, ao grupo parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes, vários relatos, segundo os quais, após o grave incêndio que este Verão afectou os concelhos de Monchique e Silves, muitos animais, como raposas, veados e outros, incluindo um lince, têm vindo a surgir junto de propriedades na serra de Monchique com sintomas de sede e fome", salientou o partido ecologista. Os Verdes destacam que, "face à área ardida na sequência desse incêndio, este cenário era espectável e mais que previsível, mas segundo os habitantes nada foi feito para proteger estes animais após a destruição do seu ecossistema natural". O partido quer saber se o Governo tem conhecimento desta situação, se foi elaborado algum plano através do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) ou outro qualquer organismo para a manutenção e reposição dos ecossistemas na serra de Monchique e que medidas está o Executivo a pensar adoptar para resolver este problema. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O incêndio rural, combatido por mais de 1000 operacionais, deflagrou em Monchique (no distrito de Faro) no dia 3 de Agosto e foi dominado no dia 10, depois de afectar também o concelho vizinho de Silves e, com menor impacto, Portimão (no mesmo distrito) e Odemira (Beja). Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma das quais em estado grave. De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas consumiram 27. 635 hectares.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave fome
Portugal insiste na proibição da rejeição para a nova lei europeia das pescas
A reforma à Política Comum de Pescas será levada ao Parlamento Europeu na quarta-feira. Portugal reconhece que falta investigação na área e pede a proibição das devoluções de peixe. (...)

Portugal insiste na proibição da rejeição para a nova lei europeia das pescas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento 0.068
DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: A reforma à Política Comum de Pescas será levada ao Parlamento Europeu na quarta-feira. Portugal reconhece que falta investigação na área e pede a proibição das devoluções de peixe.
TEXTO: O secretário de Estado do Mar defendeu nesta segunda-feira uma revisão à lei europeia da rejeição de peixe. Numa entrevista à agência Lusa, Manuel Pinto Abreu antecipa a votação da reforma da Política Comum de Pescas (PC), que volta nesta quarta-feira ao Parlamento Europeu depois da votação falhada de Julho passado junto dos ministros da União Europeia. Manuel Pinto Abreu salienta ainda que Portugal precisa de maior conhecimento científico dos recursos na área das pescas, mas que a pesca nacional é sustentável. Sobre a lei das rejeições; ou seja, a devolução ao mar de peixe capturado acima das quotas ou que não cumpra as dimensões mínimas definidas, o secretário de Estado do Mar diz que deve ser “feita uma avaliação cuidadosa da possibilidade” de esta ser proibida. Isto porque existem dificuldades em dirigir a pesca na costa nacional para um determinado peixe. De acordo com Manuel Pinto Abreu, existem “muitas espécies com dimensões semelhantes” em Portugal, o que faz com que seja difícil equilibrar as artes da pesca para evitar peixes cuja pesca é proibida acima de determinada quota ou abaixo de determinado tamanho. "Não é só proibirmos as rejeições, é também arranjar mecanismos de compensação", defendeu ainda o secretário de Estado do Mar. Portugal votou contra a reforma da PCP em Julho de 2012, mas Manuel Pinto Abreu afirma que, durante o período de negociações, as principais exigências nacionais foram atendidas. “Diria que praticamente todas foram atendidas, não foi a 100%, mas muito próximo disso, e algumas até ultrapassaram as nossas expectativas", sublinhou o secretário de Estado do Mar. Dentro das reivindicações atendidas, Manuel Pinto Abreu destacou o facto de ter sido tomado em conta o critério da zona económica exclusiva na distribuição de fundos. "O actual articulado da PCP aponta para aquilo que Portugal pugnava: que a possibilidade de transferir quotas fosse feita de acordo com o país". Para além do mais, o documento inclui agora a proposta de incentivo aos jovens, um ponto introduzido por Portugal. Bruxelas preocupada com a preservaçãoO principal ponto que a Comissão Europeia quer defender com a reforma da Política Comum de Pescas é a preservação das espécies e a sua renovação, explicou Oliver Drewers, porta-voz do gabinete dos Assuntos do Mar e das Pescas da Comissão Europeia. A PCP dirige-se para a sustentabilidade ambiental, económica e social das pescas. Dentro deste âmbito, a política europeia determina as capacidades máximas de captura de cada uma das espécies de modo a garantir a reposição dos stocks. A ideia da reforma à PCP, defendeu Oliver Drewers à Lusa, é “tornar a reforma mais benéfica para os pescadores, tendo a certeza que é feita uma boa gestão dos stocks de peixe". Para que isto seja possível, é preciso recolher mais informação sobre os stocks, um ponto em que Portugal “está a melhorar”, como afirmou o porta-voz da Comissão Europeia. "Parece muito simples, mas, na verdade, é o ponto principal da reforma, ou seja, pretende-se assegurar que as águas comunitárias têm stocks de peixe em bom estado, o que é importante para o ambiente e é bom para os pescadores, para a indústria pesqueira e para os consumidores", resumiu Oliver Drewers. Quanto à possibilidade de proibir as rejeições, o porta-voz da Comissão defendeu ser "importante a racionalização” desta medida. A aquicultura, outra preocupação nacional na reforma da PCP, também merece atenção no novo documento. Os responsáveis europeus estão concentrados em auxiliar o sector com projectos que cumpram todas as regras ambientais e de segurança, diz Oliver Drewers.
REFERÊNCIAS:
Partidos PCP
Ikea suspende venda de salsichas em Portugal devido a carne de cavalo
Suspensão chegou a cinco países europeus. Almôndegas não tinham vestígios de carne de cavalo. (...)

Ikea suspende venda de salsichas em Portugal devido a carne de cavalo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento -0.12
DATA: 2013-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Suspensão chegou a cinco países europeus. Almôndegas não tinham vestígios de carne de cavalo.
TEXTO: O grupo Ikea suspendeu nesta quarta-feira a venda de salsichas em cinco países europeus, incluindo Portugal, depois do fornecedor sueco ter encontrado vestígios de carne de cavalo em lotes destas salsichas. “As salsichas foram outro alimento onde se encontrou vestígios de carne de cavalo”, explicou ao PÚBLICO Ana Teresa Fernandes do gabinete de comunicação da empresa sueca de mobiliário Ikea. A venda das salsichas foi ainda suspensa em França, Espanha, Reino Unido e Irlanda. Apesar dos lotes de salsichas – utilizados para a produção de cachorros-quentes – serem provenientes de vários fornecedores, e apesar de só se ter encontrado ADN de carne de cavalo nos lotes do fornecedor sueco, ainda assim “a suspensão da venda de salsichas é total”, assegura Ana Teresa Fernandes. Este já é o segundo alimento que a Ikea suspende a venda por causa da fraude europeia da carne de cavalo. Antes, o grupo já tinha interrompido, na segunda-feira, a venda de almôndegas por se ter encontrado vestígios de carne de cavalo em lotes produzidos pelo mesmo fornecedor sueco, que foram inicialmente descobertos na República Checa. Na sexta-feira passada, a Ikea retirou o lote deste fornecedor sueco das lojas portuguesas e enviou uma amostra para análise. O resultado das análises, divulgados nesta quarta-feira, não mostrou qualquer vestígio de carne de cavalo. A empresa vai continuar a fazer análises a vários produtos alimentares processados. A duração da suspensão da venda dos alimentos é, para já, indeterminada. O escândalo alimentar iniciou-se em Janeiro no Reino Unido onde se encontraram lasanhas da marca Findus feitas de carne de cavalo. Desde então, que se verificou que a fraude económica toca muitos países europeus, incluindo Portugal, e traz a lume a complexa e obscura rede de produção, processamento e carne que existe na Europa. Nesta terça-feira a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) admitiu ter instaurado cinco processos-crime a estabelecimentos nacionais industriais de preparação, embalamento e distribuição de carnes para o retalho. Das 134 amostras alimentares analisadas, a ASAE encontrou ADN de cavalo em 13. Já foram retirados do mercado 79 toneladas de carne processada e 18. 839 embalagens de carne processada de origem estrangeira. Não se sabe ainda se a carne era produzida no país ou importada. Rotulagem discutida em BruxelasUma das principais questões que este escândalo levantou foi a da rotulagem dos produtos de carne processada. Muitos defendem que se a rotulagem de uma lasanha descrever além dos ingredientes, a origem das carnes, haverá mais transparência e será mais difícil colocar na cadeia de fabrico destes alimentos processados carne de cavalo ilegal. Até agora, a ausência da origem das carnes na rotulagem era justificada por uma questão de competitividade entre os países europeus. Em Bruxelas, a reunião de dois dias dos ministros de Agricultura da União Europeia que terminou nesta terça-feira adiantou pouco em relação a este tema, um dos vários assuntos discutidos. “Várias delegações pediram à Comissão para antecipar um relatório sobre a rotulagem da origem da carne utilizada como ingrediente dos produtos de carne processada, cuja publicação tinha sido agendada para Dezembro deste ano [2013], e consideraram que uma rotulagem obrigatória da origem [das carnes] poderia contribuir para o restabelecimento da confiança do consumidor. Outras delegações relembraram que os casos actuais de fraude não poderiam ter sido prevenidos com mais legislação”, lê-se no comunicado de imprensa sobre a reunião, publicado nesta quarta-feira.
REFERÊNCIAS:
Japonesa Shiseido anuncia fim dos testes de cosméticos em animais
Aposta está em sintonia com uma decisão recente da União Europeia, de proibir a venda de produtos testados em animais. (...)

Japonesa Shiseido anuncia fim dos testes de cosméticos em animais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-03-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Aposta está em sintonia com uma decisão recente da União Europeia, de proibir a venda de produtos testados em animais.
TEXTO: A empresa japonesa Shiseido, cujos produtos de cosmética são vendidos em Portugal, anunciou nesta sexta-feira que vai deixar de testar os cosméticos em animais. Esta medida surge numa altura em que a União Europeia (UE) se prepara para proibir a venda de todos os produtos e ingredientes cosméticos que tenham sido testados dessa forma. A decisão do fabricante tem efeitos a partir de Abril em todas as suas unidades de produção, incluindo as das empresas com quem trabalha. “Os nossos fornecedores vão abandonar os testes em animais e nós não efectuaremos este tipo de testes com laboratórios exteriores”, garantiu um porta-voz do grupo, citado pela AFP. Apesar das garantias, a empresa aponta algumas excepções à regra: os produtos vão continuar a ser testados em animais quando essa for a única solução disponível para comprovar a respectiva segurança, e também em países onde o teste em animais é obrigatório antes da comercialização dos mesmos. A decisão da gigante japonesa vai ao encontro da resolução adoptada recentemente na União Europeia: a partir de 11 de Março vai ser proibida a importação e venda de cosméticos – dos sabonetes às pastas de dentes – testados em animais, seja qual for o país em que tal tenha acontecido. Esta é uma boa notícia para os defensores dos direitos dos animais que lutam há décadas para que os fabricantes destes produtos encontrem alternativas aos testes em animais, que consideram cruéis e inúteis. A Shiseido sublinhou que consegue garantir a segurança dos seus cosméticos sem recorrer a este tipo de testes, através dos resultados de experiências anteriores e dos testes em humanos voluntários.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Multas até 60 mil euros para quem deixar cães perigosos à solta
Penas de prisão para quem promover lutas entre animais sobem de um para três anos. Pessoas condenadas por crimes violentos ou tráfico de droga deixam de poder ter cães a seu cargo. (...)

Multas até 60 mil euros para quem deixar cães perigosos à solta
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento -0.33
DATA: 2013-03-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Penas de prisão para quem promover lutas entre animais sobem de um para três anos. Pessoas condenadas por crimes violentos ou tráfico de droga deixam de poder ter cães a seu cargo.
TEXTO: Os descuidos com cães perigosos em espaços públicos vão passar a custar mais caro ao bolso dos seus proprietários. O novo regime jurídico de criação, reprodução e detenção de animais perigosos ou potencialmente perigosos, já aprovado em Conselho de Ministros e ao qual o PÚBLICO teve acesso, prevê multas que podem chegar aos 60 mil euros, no caso de pessoas colectivas, e cinco mil euros, no caso de pessoas singulares. As coimas, que são aumentadas em cerca de 30% relativamente ao previsto no diploma que vigorava até aqui, podem ser aplicadas ao dono, por exemplo, quando não forem observados os “deveres de cuidado ou vigilância” e o “animal ofenda o corpo ou a saúde de outra pessoa, causando-lhe ofensas à integridade física que não sejam consideradas graves”, refere o novo regime. Entre as situações passíveis de punição com multa estão ainda a falta de licença, identificação, registo do animal, falta de seguro de responsabilidade civil, a circulação do animal em lugares públicos ou partes comuns de prédios sem estar acompanhado por maiores de 16 anos e a falta de treino do cão entre os seis e os 12 meses. Tal como o PÚBLICO noticiou na semana passada, a nova lei impossibilita que as juntas de freguesia atribuam licenças para detenção destes animais a quem tiver sido condenado por homicídio, “crime doloso contra a vida, a integridade física, a liberdade pessoal, a liberdade e autodeterminação sexual, a saúde pública ou a paz pública, tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, tráfico de pessoas, tráfico de armas, ou por outro crime doloso cometido com uso de violência”. O diploma exige ainda o treino dos cães a cargo de treinadores credenciados. A fiscalização caberá essencialmente à PSP e à GNR, mas a aplicação das coimas fica a cargo da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária. Incidentes recentesO Governo já admitiu que a alteração à lei se tornou necessária face a um conjunto de incidentes recentes envolvendo cães de raça perigosa. Em Janeiro, um bebé de 18 meses morreu depois de ter sido atacado por um pitbull dentro de casa, em Beja. O PÚBLICO tentou, sem sucesso, falar com a presidente da associação Animal, Rita Silva, sobre as alterações à lei agora propostas pelo Governo. A proposta de lei aumenta ainda a moldura penal a aplicar no âmbito dos crimes relativos às lutas entre animais. A pena de prisão passa de um para três anos para quem promover estas lutas. Já quem participar com animais em lutas arrisca cumprir dois anos de prisão. Até aqui, a moldura era apenas de um ano. Num parecer à proposta de lei, o Conselho Superior da Magistratura destaca a “intenção do legislador na diferenciação das condutas”, considerando a dos promotores de lutas entre animais “de maior gravidade”. Contudo, a nova lei mostra-se menos gravosa numa das penas acessórias previstas. A sanção de privação de detenção de cães perigosos passa a durar dez anos, quando antes vigorava para sempre uma vez aplicada. Esse é um dos reparos que a Associação Nacional de Freguesias (Anafre), também consultada, faz num parecer em que critica ainda outros aspectos da nova lei, que, diz, “peca por ser tardia”. Já a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) critica o diploma por atribuir às juntas de freguesia a autoridade para emitir as licenças. “Muitas juntas de freguesia não têm pessoal ou não têm pessoal sensibilizado”, diz a ANMP, que defende que o registo e a emissão de licenças deveriam ser feitos directamente nos serviços veterinários dos municípios.
REFERÊNCIAS:
Provedora dos animais de Lisboa bate com a porta e critica direcção do canil/gatil
Marta Rebelo sai menos de dois meses após ter assumido funções. Denuncia situações de "promiscuidade" e falta de condições no canil da capital. (...)

Provedora dos animais de Lisboa bate com a porta e critica direcção do canil/gatil
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Marta Rebelo sai menos de dois meses após ter assumido funções. Denuncia situações de "promiscuidade" e falta de condições no canil da capital.
TEXTO: A provedora dos animais da Câmara de Lisboa, Marta Rebelo, apresentou a demissão menos de dois meses após ter assumido o cargo. Numa longa carta publicada na sua página do Facebook, a jurista tece duras críticas à câmara bem como à direcção do canil/gatil, acusando-a de "paternalismo". Marta Rebelo foi nomeada a 18 de Junho pelo presidente da autarquia, António Costa, para o cargo recém-criado. Tinha como funções fazer recomendações, receber e tratar as queixas sobre a Casa dos Animais (nova designação do canil/gatil). No entanto, menos de dois meses depois bateu com a porta devido “às dificuldades, às inverdades, à ausência de emergência, à inexistência de urgência que circunda a Casa dos Animais de Lisboa”. Na carta em que explica os motivos pelos quais apresentou a demissão, Marta Rebelo critica o “afastamento” de António Costa das questões relacionadas com o canil e reprova a organização camarária, que considera “insustentável, disfuncional e auto-proclamatório de nadas”. Denuncia também o “paternalismo demonstrado pela direcção” da Casa dos Animais, que considera "completamente ausente". O PÚBLICO tentou contactar a direcção, liderada por Veríssimo Pires, sem sucesso até ao momento. Em declarações à Lusa, o vereador do Ambiente Urbano (responsável pelo canil/gatil), José Sá Fernandes, disse estar surpreendido com a demissão de Marta Rebelo, a qual lamenta. Indicou ainda que não será apresentado outro provedor e que aguarda as propostas do grupo de trabalho criado para ouvir associações e munícipes sobre o funcionamento do canil/gatil e apresentar sugestões, até ao final do mês. Sobre esse grupo de trabalho, Marta Rebelo escreve: “Tornou-se para mim claro que o meu sítio não é ou será alguma vez aquele em que se constitui um grupo de trabalho que alia peritos e os serviços municipais, sob o crédito e a batuta institucional da pessoa que ocupa a louvável posição de bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, para um mês e meio depois ver essa figura institucional numa lista partidária candidata à vereação da Câmara de Lisboa. ”A bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, Laurentina Pedroso, integra a lista de suplentes da candidatura Juntos Fazemos Lisboa, liderada por António Costa (PS). “A promiscuidade que este acto indicia, noutras circunstâncias inocente, destrói completamente a credibilidade de um Grupo de Trabalho que se queria independente, analista ao ínfimo das práticas actuais da Casa dos Animais e recomendador rigoroso das boas práticas que devem marcar o futuro”, afirma a provedora demissionária. Animais sem análisesMarta Rebelo denuncia o mau funcionamento do canil/gatil, onde as salas de quarentena são feitas de “fumos de palco” e as bactérias e vírus “se espalham gatil afora, e outras canil adentro”. E aponta casos concretos. Fala, por exemplo, do Corujinha, um cão que provavelmente estaria morto há mais de um mês sem a ajuda da Polícia Municipal e de “um dado encarregado da Casa dos Animais”. O cão contraiu uma doença enquanto estava no canil, “provavelmente uma parvovirose”. O uso do advérbio é propositado: “Porque análises de sangue é coisa que não vi ali sucederem. Nunca. ”“Não confio nas condições da ala do gatil” para receber os animais, continua Marta Rebelo. E dá outro exemplo, que pesou na sua demissão: o de quatro gatos que foram adoptados e, por terem uma doença não detectada no gatil, contagiaram mais 13 animais das famílias adoptivas. Morreram os 17. “Mas afinal, terá sido só panleucopenia”, afirma, criticando novamente a ausência de análises aos animais. A ex-provedora, que é também jurista e foi deputada pelo PS na Assembleia da República e na Assembleia Municipal de Lisboa, sublinha que apesar de tudo encontrou no canil/gatil “pessoas dedicadas, amantes dos animais, que ali se encontram desamparadas na fama formada sem proveito de serem reais bestas”. “Não abandono animais. Mas abandono pessoas e projectos que não são genuínos”, remata. Nesta quarta-feira, em declarações à Lusa, Marta Rebelo acrescentou que apresentou a demissão no domingo mas só a tornou pública na terça-feira, na página do Facebook dedicada ao provedor. E disse que“a emergência que está ali é de tal sorte, que não se compadece com grandes elaborações e compassos de espera, nem com umas obras que já pararam muitas vezes (por razões alheias à vontade municipal, na maior parte dos casos), mas que implicam agora um grande esforço e uma grande concentração de esforço de obra, para que as coisas mudem”. “Infelizmente, não é só o tijolo que tem de mudar. E esse conjunto de coisas inviabilizou a forma como eu encaro, ou encarei, o exercício daquela missão”, referiu.
REFERÊNCIAS:
Buscas pelo pescador desaparecido retomadas esta manhã na Figueira da Foz
Nevoeiro atrasou reinício das buscas pelo pescador que caiu ao mar na segunda-feira. (...)

Buscas pelo pescador desaparecido retomadas esta manhã na Figueira da Foz
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento -0.2
DATA: 2013-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nevoeiro atrasou reinício das buscas pelo pescador que caiu ao mar na segunda-feira.
TEXTO: As autoridades marítimas só conseguiram retomar depois das 10h as buscas pelo pescador que caiu ao mar na segunda-feira, ao largo da Figueira. As operações decorrem no mar e em terra. No período da manhã, os meios envolvidos nas buscas - duas lanchas semi-rígidas, uma corveta e homens em terra, entre as praias da Costa de Lavos e da Leirosa - não tiveram qualquer sinal do pescador de 28 anos, natural da Póvoa de Varzim e tripulante do Jesus dos Navegantes, embarcação da mesma cidade. Carlos Manuel Milhazes Novo caiu ao mar, mas os seus companheiros só deram pelo ocorrido dez minutos depois. O jovem não tinha o colete salva-vidas no momento da queda. O alerta para a queda de um homem ao mar foi dado cerca das 12h45 de segunda-feira quando a embarcação Jesus dos Navegantes navegava, com oito tripulantes, a cerca de dez quilómetros a oeste da praia da Costa de Lavos, zona onde hoje, de novo, decorrem as buscas. Na segunda-feira houve um segundo acidente mortal no mar. Em Aveiro, Um pescador , de 51 anos, morreu quando a embarcação onde seguia virou junto ao molhe norte do porto, pelas 13h30. O homem encontrava-se a pescar com um amigo, de 36 anos, num barco de pesca de recreio, quando os dois caíram ao mar por motivos ainda desconhecidos. "Os dois náufragos não usavam colete salva-vidas e não conseguiram agarrar-se à embarcação, que ficou a navegar em círculos", adiantou o comandante do porto, Luciano Oliveira. Segundo o mesmo responsável, os dois pescadores lúdicos foram recolhidos por uma outra embarcação de recreio que estava nas proximidades, estando um deles já inconsciente. Os dois homens foram transportados para o cais da Capitania do Porto de Aveiro, onde os aguardava uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que fez, sem sucesso, várias tentativas de reanimação do pescador mais velho.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens homem
Recuperado corpo de um dos pescadores desaparecidos na Figueira
Cinco dos oito pescadores de embarcação naufragada sexta-feira foram resgatados. Um continua no hospital, com "prognóstico muito reservado". Nenhum trazia colete salva-vidas. (...)

Recuperado corpo de um dos pescadores desaparecidos na Figueira
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento -0.2
DATA: 2013-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cinco dos oito pescadores de embarcação naufragada sexta-feira foram resgatados. Um continua no hospital, com "prognóstico muito reservado". Nenhum trazia colete salva-vidas.
TEXTO: O corpo de um dos três pescadores desaparecidos no naufrágio da embarcação Jesus dos Navegantes na Figueira da Foz foi recuperado por um helicóptero da Força Aérea na manhã deste sábado. Dois outros pescadores ainda estavam desaparecidos. O corpo foi avistado a uma milha e meia da praia do Cabedelo e foi recuperado por um militar, que desceu ao mar a partir do helicóptero preso por um cabo. A operação foi visível a partir da praia. O Jesus dos Navegantes, uma embarcação de pesca com 15 metros, naufragou na sexta-feira, com oito pescadores a bordo. Cinco foram resgatados com vida, um deles em estado grave. Nenhum envergava colete de salva-vidas, confirmou o capitão do porto da Figueira da Foz, Rui Amado: "Os que resgatámos não tinham colete", disse ao PÚBLICO. Quatro dos homens resgatados estão bem e tiveram alta do hospital. "Um continua com prognóstico muito reservado", disse o comandante da capitania do porto da Figueira da Foz. O pescador – Luís Santos, 48 anos – deu entrada no Hospital Distrital da Figueira da Foz na sexta-feira à noite com uma paragem cárdio-respiratória. Reanimado ao fim de duas horas, foi encaminhado para os Hospitais da Universidade de Coimbra. Os restantes quatro resgatados são Francisco Fortunato, 40 anos, mestre da embarcação, Eurico João, 26 anos, Francisco Ferreira, 31 anos, e António Reijão, 41 anos. O alerta do acidente foi dado às 17h30 de sexta-feira, segundo disse à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra. O barco Jesus dos Navegantes estava junto ao molhe sul do rio Mondego, muito perto da praia do Cabedelo, na Gala e, por isso, depois de interrompidas as buscas no mar e pelo ar, com o cair da noite, foi mantido um dispositivo de vigilância no areal. No local chegaram a estar seis viaturas, dois barcos e 39 operacionais dos bombeiros municipais, INEM, Cruz Vermelha, Capitania e Polícia Marítima. Cerca das 18h45 foi accionado um helicóptero da Força Aérea para apoiar as buscas. Suspensas durante a noite, as buscas foram retomadas na manhã deste sábado. Devido ao estado do mar, que estava a dificultar os trabalhos, foi pedido o auxílio de um helicóptero da Força Aérea. Este é o segundo acidente grave a envolver o Jesus dos Navegantes em pouco mais de dois meses. A 19 Agosto, um pescador de 28 anos caiu ao mar, com o barco em movimento e também ao largo da Figueira da Foz, e o resto da tripulação só deu pela sua falta a bordo cerca de dez minutos depois. O corpo de Carlos Manuel Milhazes Novo nunca mais foi encontrado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens corpo
O lado para o qual um cão abana a cauda faz toda a diferença… para os outros cães
Os cães transmitem o seu estado emocional abanando a cauda. E os seus congéneres sabem interpretar os sinais. (...)

O lado para o qual um cão abana a cauda faz toda a diferença… para os outros cães
MINORIA(S): Animais Pontuação: 17 | Sentimento -0.12
DATA: 2013-11-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os cães transmitem o seu estado emocional abanando a cauda. E os seus congéneres sabem interpretar os sinais.
TEXTO: Cientistas italianos descobriram que os cães reagem de forma diferente conforme vêem um outro cão a abanar a cauda mais para a direita ou mais para a esquerda. Os seus resultados foram publicados na revista Current Biology. Giorgio Vallortigara, da Universidade de Trento (Itália), e colegas já tinham mostrado, num estudo anterior, que os cães abanam a cauda mais para a direita quando sentem emoções positivas (por exemplo, ao verem o seu dono) e mais para a esquerda quando sentem emoções negativas (por exemplo, na presença de um cão agressivo). Os cientistas tinham ainda concluído que este comportamento reflecte o que está a acontecer no cérebro dos animais, com a activação do hemisfério direito associada ao facto de abanar a cauda preferencialmente para a esquerda – e a estados emocionais negativos – e a activação do hemisfério esquerdo associada ao abanar da cauda preferencialmente para a direita e a estados emocionais positivos. Os cientistas quiseram agora saber se essas diferenças emocionais reflectidas nos movimentos da cauda teriam algum efeito sobre os outros cães. Para isso, monitorizaram as reacções de uma série de cães, enquanto estes viam filmes de cães a abanar a cauda mais para um lado ou mais para o outro (sendo a direita e a esquerda definidas na perspectiva do cão que abana a cauda). Constataram então que, efectivamente, quando um cão via um outro cão a abanar a cauda mais para a esquerda, o seu ritmo cardíaco aumentava e o animal dava mostras de stress e de ansiedade. Pelo contrário, quando o cão filmado abanava a cauda mais para a direita, o cão espectador permanecia totalmente calmo e descontraído. Vallortigara, citado num comunicado da Current Biology, considera o resultado “espantoso”. Mas não acha que os cães estejam intencionalmente a comunicar as suas emoções aos outros cães. Na sua opinião, trata-se antes de um subproduto automático da activação dos hemisférios cerebrais. Contudo, isso não significa que a descoberta seja desprovida de aplicações práticas. “Esta diferença entre a esquerda e a direita poderia, por exemplo, ser explorada pelos veterinários para suscitar, com a ajuda de bonecos, uma reacção positiva por parte dos animais que estão a ser tratados”, salienta Vallortigara.
REFERÊNCIAS: