LA Clippers perdem após escândalo racista
Um fim-de-semana turbulento agravou-se no domingo para os Los Angeles Clippers, que perderam com os Golden State Warriors, por 118-97, ficando empatados nos play-offs da NBA (2-2). A eliminatória regressa agora para Los Angeles para o quinto jogo, na terça-feira, sem qualquer informação até o momento sobre a presença do dono da equipa, Donald Sterling, após a divulgação de um áudio com declarações racistas que seriam do dirigente desportivo. Sterling não compareceu à partida de domingo. O escândalo rebentou quando o site TMZ divulgou o áudio de uma suposta conversa de Sterling com sua namorada - conhecida apenas ... (etc.)

LA Clippers perdem após escândalo racista
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 14 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-04-28 | Jornal Público
TEXTO: Um fim-de-semana turbulento agravou-se no domingo para os Los Angeles Clippers, que perderam com os Golden State Warriors, por 118-97, ficando empatados nos play-offs da NBA (2-2). A eliminatória regressa agora para Los Angeles para o quinto jogo, na terça-feira, sem qualquer informação até o momento sobre a presença do dono da equipa, Donald Sterling, após a divulgação de um áudio com declarações racistas que seriam do dirigente desportivo. Sterling não compareceu à partida de domingo. O escândalo rebentou quando o site TMZ divulgou o áudio de uma suposta conversa de Sterling com sua namorada - conhecida apenas pela inicial V e o sobrenome Stiviano e que, aliás, é descendente de negros e mexicanos. O dirigente terá sido ouvido a criticar V. Stiviano por publicar uma foto dela ao lado do lendário Magic Johnson na rede social Instagram. "Chateia-me que queiras mostrar a tua associação a negros. Tens mesmo de o fazer", diz a voz atribuída a Sterling no áudio. "Podes 'dormir' com eles [os negros], podes levá-los para casa, fazer o que quiseres. Só estou a pedir-te para não fazeres publicidade disso e não os trazer para os meus jogos", acrescenta. "Nos teus Instagrams nojentos, não precisas de aparecer ao lado de negros", completa. Vários ex-jogadores e actuais estrelas exigiram duras sanções da NBA contra o proprietário mais antigo da Liga, até porque esta não é a primeira polémica protagonizada por Sterling. Ele é presidente do Clippers desde 1981. O presidente americano, Barack Obama, qualificou o dono dos Los Angeles Clippers como ignorante. "Não acho que deva interpretar essas declarações. Elas falam por si só", afirmou Obama, de Kuala Lumpur, onde o primeiro Presidente negro dos Estados Unidos está em visita oficial.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave negro social
Costa defende refugiados como solução para crise demográfica portuguesa
Debate entre líderes socialista e bloquista evidenciou mais divergências do que entendimentos. (...)

Costa defende refugiados como solução para crise demográfica portuguesa
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-09-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Debate entre líderes socialista e bloquista evidenciou mais divergências do que entendimentos.
TEXTO: Crise demográfica, segurança social, nacionalizações e reestruturação da dívida. Foi no primeiro tópico que o debate entre o secretário-geral socialista, António Costa, e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, revelou alguma proximidade de posições. Os dois líderes políticos concordaram esta segunda-feira à noite, no canal TVI24, na classificação da posição europeia como um falhanço, acrescentando depois a necessidade da União Europeia e de Portugal acolherem mais refugiados. O socialista sustentou mesmo que Portugal tinha a “obrigação, o interesse e oportunidade de o fazer”, explicando porquê: “Acho que um país como Portugal devia ser exemplar, em nome da sua história, mas também por termos um problema demográfico sério que não se resolve só com políticas de natalidade activas. ” Para o candidato do PS, o acolhimento de refugiados era uma “oportunidade para o desenvolvimento dos países” e rematou dizendo que era por isso mesmo que a “Alemanha tem olhado com muita atenção” para o assunto. Momentos antes, Catarina Martins assinalava que o número de refugiados em causa não era um problema avassalador. "Não é um problema com que a Europa não possa lidar com facilidade. São 350. 000 pessoas que representam 0, 05% da população europeia. Há falta de vontade política. O orçamento da UE prevê verbas específicas para estes casos. É preciso abrir corredores humanitários e que os países assumam a sua responsabilidade", disse antes de criticar o actual Governo por não se “ver nada na prática”. Mas este foi o único tópico onde se vislumbrou a possibilidade acordo entre os dois partidos em confronto no debate. À medida que o debate foi decorrendo, os discursos foram-se distanciando. Sobre a Segurança Social, apesar do arranque promissor - quando Catarina Martins reconheceu que “quase” subscrevia “na integra” o que Costa afirmara sobre a diversificação das fontes de financiamento –, a discórdia instalou-se depois da bloquista ter ido buscar ao programa do PS aquilo que identificou como uma “redução de 1665 milhões de euros em quatro anos nas pensões”. Para Martins, esses números implicavam um corte. Mas para Costa, essa verba era um “congelamento” que significava que as pensões não iriam subir. O que era diferente do corte de 600 milhões de euros previsto pela direita. Mas Catarina Martins insistiu e acusou Costa de olhar para os pensionistas como o “porquinho-mealheiro dos saldos orçamentais”. A discussão sobre reestruturação da dívida alargou o fosso. Catarina Martins vaticinou que Costa ia acabar a fazer o mesmo que a direita caso não lutasse pela reestruturação e não preparasse um “eventual rompimento”. Costa respondeu com uma sucessão de perguntas. “Alguém acredita que um governo do Bloco de Esquerda conseguiria fazer aquilo que Tsipras não conseguiu? Imagina o que seria das pensões dos portugueses quando fossem convertidas em escudos?” A linha vermelha do PS, em termos de acordos governativos, foi precisamente traçada na questão do euro. Já sobre o tema das nacionalizações, foi Costa a partir para o ataque. Tal como a bloquista fizera antes, o socialista foi buscar o programa do BE para falar de “fantasias”: “Diga lá quanto é que custa nacionalizar a Galp, a REN e a EDP?”O debate estava a terminar quando Martins verbalizou o seu ultimato a Costa. “Se o PS estiver disponível para abandonar a ideia de cortar 1600 milhões nas pensões, abandonar o corte na TSU e abandonar a ideia do regime compensatório, no dia 5 de Outubro cá estarei para conversar sobre um governo que possa salvar o país. "E na resposta, o ex-autarca fechou a porta a entendimentos: "O que é preciso é que haja esquerda capaz de governar, sem fantasias de nacionalização, e sem estar dependente de uma ruptura com euro. "
REFERÊNCIAS:
Partidos PS BE
Portugueses doaram mais de 50 toneladas de roupa a crianças refugiadas da Síria
Cáritas pretende enviar o primeiro carregamento, de 15 toneladas, até ao fim da próxima semana. (...)

Portugueses doaram mais de 50 toneladas de roupa a crianças refugiadas da Síria
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cáritas pretende enviar o primeiro carregamento, de 15 toneladas, até ao fim da próxima semana.
TEXTO: A adesão dos portugueses à campanha lançada pela Cáritas, para angariação de vestuário e cobertores para as crianças refugiadas da Síria, superou todas as expectativas, permitindo recolher 50 a 60 toneladas de agasalhos, entre 17 de Fevereiro e a última quarta-feira. O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, admitiu que a adesão surpreendeu de forma positiva a organização, que está agora a “tentar encontrar recursos para que toda a roupa" doada chegue aos seus destinatários. Cada diocese está a organizar as suas embalagens de bens doados e a Cáritas, auxiliada pelo Exército, vai percorrer o país para recolher os agasalhos acumulados. Até serem enviadas para as zonas mais necessitadas, as roupas vão permanecer guardadas em dois armazéns do Exército. "Queremos que no fim da próxima semana saia já o primeiro carregamento, por via aérea, ainda não sabemos se para o Líbano se para a Jordânia, porque estamos em contacto o com Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados [ACNUR] para saber qual é a prioridade", referiu o presidente da Cáritas Portuguesa. A Cáritas vai suportar os custos de deslocação, para que as crianças, que segundo um estudo da UNICEF “estão em risco de morte e necessitam de tratamento imediato para sobreviver”, tenham acesso aos bens o mais cedo possível, para enfrentarem o Inverno rigoroso deste ano. Os refugiados da Síria concentram-se especialmente em países próximos, como a Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egipto, onde se encontram cerca 3, 8 milhões de pessoas, 95% dos refugiados sírios, segundo dados da Amnistia Internacional. Quase dois milhões são menores, mas, segundo Eugénio Fonseca, “a violência e as deslocações forçadas terão transtornado profundamente a vida de mais de sete milhões” de crianças, mesmo que nem todas tenham saído daquele país. A iniciativa da Cáritas Portuguesa decorreu no mesmo mês que Cecilia Wikström, eurodeputada liberal sueca, denunciou a falta de apoio que a Europa presta aos refugiados sírios. Num artigo publicado no site EUObserver, a eurodeputada lamentou que ainda não existam “maneiras legais que permitam aos refugiados chegarem à Europa para procurar asilo”. Esta situação deve-se, essencialmente, ao facto de os pedidos de asilo só poderem ser solicitados quando a pessoa já se encontra no território do país de acolhimento. Em Setembro do ano passado, o comissário Europeu para a Migração e Assuntos Internos, Dimitris Avramopoulos, tentou, sem sucesso, implementar medidas que dessem às delegações da União Europeia em países terceiros a capacidade de processar pedidos de asilo directamente. A situação já levou António Guterres, Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, a considerar o sistema europeu de asilo “disfuncional”, por não conseguir auxiliar os lesados por aquilo que designa a pior crise de refugiados e deslocados desde a II Guerra Mundial. A UNICEF considera que a situação nesses países vizinhos da Síria representa “a maior emergência dos últimos tempos para as crianças”. No mesmo sentido, a Cáritas Portuguesa explica que pretendeu “dar expressão ao valor da solidariedade e da cooperação inter-religiosa, perante uma emergência humanitária como a que atinge a população refugiada síria". No ano passado, a agência da ONU para refugiados proporcionou ajuda alimentar a 1, 7 milhões de pessoas. Os campos de refugiados do ACNUR acolheram mais de 400 mil pessoas, garantindo o acesso à escola de 350 mil crianças.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Conflito na Síria fez mais de um milhão de crianças refugiadas
Segundo a ONU e a UNICEF, mais de 740 mil têm menos de 11 anos. E algumas atravessaram a fronteira sozinhas. (...)

Conflito na Síria fez mais de um milhão de crianças refugiadas
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-08-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Segundo a ONU e a UNICEF, mais de 740 mil têm menos de 11 anos. E algumas atravessaram a fronteira sozinhas.
TEXTO: O número de crianças forçadas a abandonar a Síria chegou nesta sexta-feira a um milhão, o que representa metade do total de refugiados do conflito sírio. Mais dois milhões de jovens menores de idade continuam no país, a serem atacados ou recrutados como combatentes, alertaram nesta sexta-feira a UNICEF e o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. "Esta milionésima criança refugiada não é apenas mais um número”, declarou o director executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake. "Trata-se de uma criança com nome e com rosto, que foi arrancada da sua casa, talvez até de uma família, enfrentando horrores difíceis de imaginar", reforçou. “Os jovens da Síria estão a perder as casas, os familiares e o futuro. Mesmo depois de atravessarem uma fronteira em busca de segurança, continuam traumatizados, deprimidos e a precisarem de uma razão para ter esperança”, afirmou, por seu turno, o alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres. Num comunicado conjunto, as duas agências das Nações Unidas referem que as crianças representam metade do total de refugiados do conflito. Muitas fugiram para a Turquia, o Líbano, o Iraque, a Jordânia, o Norte de África e até para a Europa. Os números mais recentes mostram que mais de 740 mil crianças sírias refugiadas têm menos de 11 anos. A par da revolta física, do medo, do stress e do trauma, estas crianças refugiadas enfrentam outras ameaças, como o trabalho infantil, o casamento precoce e o risco de exploração sexual e tráfico. "É uma vergonha para todos nós porque ainda que estejamos a trabalhar para minorar o sofrimento daqueles que são afectados por esta crise, a comunidade internacional falhou nas suas responsabilidades. Devíamos parar e perguntarmo-nos como podemos, em plena consciência, continuar a falhar para com as crianças da Síria", criticou Anthony Lake. 7000 vítimas mortaisNa Síria, segundo o gabinete liderado por Guterres, cerca de 7000 crianças foram mortas durante o conflito. As duas agências estimam que mais de dois milhões de crianças estejam deslocadas no interior do país. "Mais de 3500 crianças que estão na Jordânia, no Líbano e no Iraque atravessaram a fronteira síria não acompanhadas ou separadas das famílias", frisam a UNICEF e o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), na mesma nota informativa. Para dar resposta às enormes carências, as duas agências da ONU puseram em marcha uma operação humanitária que descrevem como "a maior de sempre" e que incluiu a vacinação contra o sarampo de 1, 3 milhões de crianças nos campos de refugiados e nas comunidades de acolhimento, ou o fornecimento de água a mais de 222 mil pessoas. Ainda assim, apenas 118 mil crianças conseguiram continuar a estudar depois de abandonarem o seu país. Além de fornecer abrigo, o ACNUR diz ainda ter registado "todas estas crianças - 1 milhão - dando-lhes uma identidade", o que passou também por ajudar as famílias a obter "registos de nascimento dos bebés nascidos no exílio, evitando que se tornem apátridas". Mas os dois responsáveis advertem que ainda existe muito por fazer. O Plano Regional de Resposta aos Refugiados Sírios, que precisa de 2259 milhões de euros para responder às necessidades dos refugiados até Dezembro deste ano, está financiado em apenas 38%. As agências salientam, no entanto, que o financiamento "é apenas uma parte da resposta precisa para acudir às necessidades das crianças", defendendo uma intensificação dos esforços para encontrar uma solução política para o conflito. Este comunicado é divulgado numa altura em que o Conselho de Segurança da ONU pediu uma clarificação sobre o que aconteceu em Damasco na quarta-feira. As forças do Presidente Bashar al-Assad são acusadas de terem lançado ataques químicos, aparentemente com recurso a gás sarin, em várias zonas próximas da capital. A oposição síria fala em 1360 mortos, incluindo muitas crianças. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira à Síria que autorize os inspectores da ONU a investigarem o alegado ataque de quarta-feira com armas químicas, deixando-os visitar os arredores de Damasco.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Uzbequistão fechou fronteira aos refugiados do Quirguistão
O Governo interino do Quirguistão anunciou ter detido uma “conhecida personalidade” suspeita de fomentar cinco dias de agitação que já mataram pelo menos 124 pessoas e obrigaram cerca de 100.000 a fugir para o vizinho Uzbequistão. (...)

Uzbequistão fechou fronteira aos refugiados do Quirguistão
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento -0.1
DATA: 2010-06-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo interino do Quirguistão anunciou ter detido uma “conhecida personalidade” suspeita de fomentar cinco dias de agitação que já mataram pelo menos 124 pessoas e obrigaram cerca de 100.000 a fugir para o vizinho Uzbequistão.
TEXTO: A detenção teria sido feita em Jalalabad, mas não se especificou a identidade da pessoa em causa, aparentemente um partidário do ex-Presidente Kurmanbek Bakiev, derrubado em Abril e que tem vindo a ser acusado de estar na origem da maior vaga de violência dos últimos 20 anos naquele país da Ásia Central. Kubatbek Baibolov, comandante em Jalalabad, afirmou na televisão que partidários e parentes do antigo Presidente exilado na Bielorússia estão a tentar a reconquista do poder. O Uzbequistão ordenou hoje à tarde o encerramento da sua fronteira com o Quirguistão, por não poder receber mais pessoas de entre a mole imensa que está a procurar fugir ao caos e à carnificina. ACNUR envia ajuda“Hoje vamos deixar de permitir a entrada de pessoas, porque não temos lugar para as acomodar”, disse o vice-primeiro-ministro uzbeque, Abdullah Aripov. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou estar a preparar o envio de equipas e de ajuda de emergência para as zonas do Uzbequistão aonde têm estado a afluir os que fogem das regiões mais conturbadas. A violência étnica entre a maioria quirguize e a minoria uzbeque começou na quinta-feira da semana passada, andando grupos armados com espingardas automáticas, barras de ferro e machados a incendiar casas e estabelecimentos. As autoridades interinas têm sido incapazes de controlar o Sul do país, separado do Norte por montanhas, e por isso pediram à Rússia que lhe envie tropas. Mas Moscovo tem estado a ponderar muito bem o assunto, não se querendo precipitar. O Governo interino de Roza Otunbaieva enviou para o Sul uma força de voluntários e deu às tropas ordem de atirar a matar sobre os agitadores, numa altura em que para além dos mortos nas cidades de Osh e de Jalalabad também há mais de 1. 500 feridos. Moscovo enviou pelo menos 150 pára-quedistas para proteger as suas instalações militares no país, enquanto procede a consultas com outras antigas repúblicas soviéticas sobre a eventualidade de uma maior intervenção. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, declarou-se alarmado com a escalada da violência e destacou um enviado para a capital quirguize, Bishkek. Se bem que os uzbeques sejam apenas 14, 5 por cento da população total do Quirguistão, as duas etnias têm comunides quase idênticas nas regiões de Osh e Jalalabad, tendo o êxodo destes últimos dias sido um dos maiores de que há memória no vale de Fergana. Zhalalidin Salakhuddinov, líder da comunidade uzbeque, ampliou os números oficiais, dizendo que já foram enterrados pelo menos 200 mortos, pelo que o número de baixas seria muito maior do que tudo aquilo que tem vindo a ser anunciado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência ajuda comunidade minoria
A longa travessia dos refugiados
Refugiados fazem a longa travessia entre a Turquia e a Alemanha, de barco, comboio, a pé, dormindo em tendas ou ao relento, passando por temperaturas altas e baixas. Muitos trazem crianças nesta longa travessia.... (etc.)

A longa travessia dos refugiados
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento -0.05
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
TEXTO: Refugiados fazem a longa travessia entre a Turquia e a Alemanha, de barco, comboio, a pé, dormindo em tendas ou ao relento, passando por temperaturas altas e baixas. Muitos trazem crianças nesta longa travessia.
REFERÊNCIAS:
Países Alemanha Turquia
Há portugueses a tentar juntar famílias de refugiados que se separam pelo caminho
Milhares de pessoas em fuga, em direcção à Europa, muitas delas morrendo pelo caminho. Famílias inteiras, pais, mães, filhos, avós, muitos deles separados durante a viagem, fugindo da guerra. Imagens e relatos que Marta Moita, investigadora principal do Programa Champalimaud de Neurociências, viu e ouviu diariamente nos últimos meses. E de repente, quis passar à acção: “A inércia, a não resposta por parte dos países europeus estava-me a fazer confusão. Lembro-me de ter pensado: não posso não fazer nada”, conta ao PÚBLICO. Faltava decidir o que fazer. Falou com familiares e amigos, procurou informação. Enviou um e... (etc.)

Há portugueses a tentar juntar famílias de refugiados que se separam pelo caminho
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-11-19 | Jornal Público
TEXTO: Milhares de pessoas em fuga, em direcção à Europa, muitas delas morrendo pelo caminho. Famílias inteiras, pais, mães, filhos, avós, muitos deles separados durante a viagem, fugindo da guerra. Imagens e relatos que Marta Moita, investigadora principal do Programa Champalimaud de Neurociências, viu e ouviu diariamente nos últimos meses. E de repente, quis passar à acção: “A inércia, a não resposta por parte dos países europeus estava-me a fazer confusão. Lembro-me de ter pensado: não posso não fazer nada”, conta ao PÚBLICO. Faltava decidir o que fazer. Falou com familiares e amigos, procurou informação. Enviou um email a António Guterres, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, e ao ex-presidente da República Jorge Sampaio. Ambos responderam quase de imediato, para sua surpresa. Marta juntou um pequeno grupo de pessoas - uma ilustradora, um artista, um músico e uma professora de literatura - que a ajudaram a por de pé uma angariação de fundos a que chamaram “Reconnect”, para apoiar o programa de reunião de famílias do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O objectivo de partida são 25 mil euros. Com essa verba, o ACNUR consegue dar abrigo a 100 pessoas, enquanto aguardam em segurança que a sua família seja localizada. Porque antes do acolhimento, é importante que os refugiados não estejam sós: “A melhor rede de suporte é a reintegração familiar”, conclui Marta Moita.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra
Jerónimo de Sousa pede confiança às mulheres e promete combater nova lei da IVG
Líder da CDU em campanha em Lisboa. (...)

Jerónimo de Sousa pede confiança às mulheres e promete combater nova lei da IVG
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.136
DATA: 2015-09-15 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20150915134951/http://www.publico.pt/1707812
SUMÁRIO: Líder da CDU em campanha em Lisboa.
TEXTO: O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU) pediu nesta segunda-feira que as mulheres confiem o seu voto à força política que junta PCP e "Os Verdes", prometendo combater as recentes alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG). Num "Convívio de Mulheres CDU", na Casa do Alentejo, em Lisboa, o secretário-geral comunista destacou o facto de as listas de candidatos a deputados da coligação terem 43% de pessoas do sexo feminino e defendeu o "princípio do salário igual para trabalho igual", "o direito a ser mãe e trabalhadora", "a liberdade às famílias para decidirem o momento e número de filhos", "a prevenção e erradicação da violência doméstica" e a ideia de um "plano de combate à exploração na prostituição". "Queremos, desde já, anunciar que, entre as primeiras iniciativas da próxima legislatura, apresentaremos uma proposta de revogação destas inaceitáveis alterações", afirmou Jerónimo de Sousa, referindo-se à aprovação pela maioria PSD/CDS-PP de "graves subversões à lei da IVG", que tinha sido "aprovada em 2007 na sequência de um referendo". Entre várias outras iniciativas descritas, o líder do PCP mencionou o "alargamento do tempo de licença obrigatória de maternidade e paternidade", a "decisão livre, em caso de partilha, sobre período de gozo da licença de 150 ou 180 dias, com pagamento a 100%", licenças específicas para bebés prematuros e outros casos de internamento infantil, bem como extensão de "prazos e montantes de subsídios de assistência a filhos deficientes" ou doentes crónicos, por exemplo. "Confiem. Confiem nesta força, suas propostas e projecto, pela prova da sua acção e coerência políticas. Confiem nesta grande força que nunca virou a cara à luta, que, sem vacilar, se demarcou e denunciou a ilegítima intervenção externa na vida do país, que esteve sempre do lado certo, dos interesses do país, na defesa da soberania e independência nacionais", apelou.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD LIVRE PCP
Morreu a arquitecta Zaha Hadid, a primeira mulher a ganhar o Pritzker
A arquitecta britânica de origem iraquiana morreu inesperadamente em Miami aos 65 anos. (...)

Morreu a arquitecta Zaha Hadid, a primeira mulher a ganhar o Pritzker
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.525
DATA: 2016-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: A arquitecta britânica de origem iraquiana morreu inesperadamente em Miami aos 65 anos.
TEXTO: A arquitecta Zaha Hadid morreu esta quinta-feira de ataque cardíaco em Miami aos 65 anos. “É com imensa tristeza que a Zaha Hadid Architects confirma que Zaha Hadid morreu subitamente às primeiras horas da manhã em Miami. Tinha contraído uma bronquite no início desta semana e teve um ataque cardíaco enquanto estava a ser tratada no hospital”, divulgou em comunicado o seu atelier. Hadid, uma britânica de origem iraquiana, foi a primeira mulher a ganhar o Prémio Pritzker de Arquitectura em 2004, a distinção mais importante na área. Habituada a ser pioneira num mundo de homens, foi também a primeira mulher a ganhar a medalha de ouro do RIBA em 2015, o prémio do Royal Institute of British Architects, 170 anos depois de ter sido instituído. Conhecida pelos seus projectos que propõem espaços fluidos, Zaha Hadid desenhou, por exemplo, o Centro Aquático das Olimpíadas de Londres, o Centro Cultural Heydar Aliyev, em Baku, no Azerbaijão, o museu MAXXI, em Roma, a Ópera Guangzhou e a Innovation Tower de Hong Kong, ambos na China, a sede da BMW em Leipzig, na Alemanha, e o Centro Rosenthal de Arte Contemporânea, no Ohio, Estados Unidos. Hadid nasceu em Bagdad, no Iraque, em 1950, mas foi na Universidade Americana de Beirute que estudou Matemáticas, antes de optar pela Arquitectura. Em 1972 começou a sua formação na Architectural Association, em Londres, onde teve entre os seus professores o suíço Bernard Tschumi, o grego Elia Zenghelis e o holandês Rem Koolhaas, vindo a trabalhar com os dois últimos antes de, sete anos mais tarde, criar o seu próprio atelier na capital britânica – Zaha Hadid Architects –, hoje uma máquina impressionante com centenas de funcionários e representações em várias cidades do mundo. Lembra o atelier no comunicado em que dá conta da sua morte que Hadid deu nas vistas logo no começo dos anos 1980, com os seus primeiros trabalhos, propostas para edifícios como The Peak (1983), em Hong Kong, que nunca chegaram a sair do papel. A primeira encomenda importante da arquitecta, a que estabeleceu a sua reputação internacional, foi o Posto de Bombeiros (1993), em Weil am Rhein, na Alemanha, lembra ainda o atelier, numa prática que se viria a distinguir "pela inclusão de tecnologias inovadoras resultando numa arquitectura de formas inesperadas e dinâmicas". Quando ganhou o Pritzker, era uma arquitecta já surpreendentemente famosa, tendo em conta a quantidade de obra construída. O presidente do júri do Pritzker, Jacob Rothschild, disse então que a arquitectura de Hadid é "sempre inventiva" e "alterou a geometria dos edifícios", afastando-se das tipologias existentes. Na mesma altura, Frank Gehry, também membro do júri e prémio Pritzker em 1989, sublinhou a clareza do seu percurso arquitectónico, acrescentando que cada novo "projecto é estimulante e inovador". Numa entrevista ao El País, disse como estava agradecida a Gehry por Bilbau, por ter conseguido chegar onde não a deixaram ir, um dos seus temas preferidos: “O Guggenheim abriu a porta. Tinha de ser aberta por um homem. A mim não me teriam deixado. Por isso, estou-lhe agradecida. Graças a esse projecto já pude construir. ”Peter Cook, que escreveu o seu elogio na altura da medalha RIBA, falou do seu talento, mas também do seu mau feitio. “É verdade que o seu trabalho, embora cheio de forma, estilo e de um maneirismo desbragado, possui uma qualidade que alguns de nós podem descrever como um ‘olho’ impecável. ” Durante três décadas, continuou, “aventurou-se onde poucos se atrevem”. E concluía: “Tanta autoconfiança é facilmente aceitável em realizadores e treinadores de futebol, mas alguns arquitectos sentem-se desconfortáveis, talvez estejam secretamente ciumentos do seu talento inquestionável. ”De personalidade forte – os obstáculos que de início teve de vencer para se afirmar numa área em que as mulheres eram olhadas com desconfiança fizeram-na assim, dizia –, Hadid parecia sempre disposta a defender os seus pontos de vista, mesmo que essa defesa lhe valesse duras críticas, como aconteceu em Setembro do ano passado, quando abandonou uma entrevista em directo na rádio pública britânica, feita a propósito da medalha RIBA. As coisas em estúdio começaram a correr mal quando a jornalista da BBC Sarah Montague alegou que tinham morrido trabalhadores no estaleiro do Estádio de Al-Wakrah, que a arquitecta desenhou para o Campeonato do Mundo de futebol no Qatar, em 2022. “Isso é absolutamente falso – não há, de todo, mortes no nosso estádio. Eu processei alguém na imprensa por causa disso. Você devia verificar os seus factos”, disse Hadid. Mais à frente, a apresentadora do programa da Radio 4 quis saber o que se passava com outro dos seus estádios, o dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020, avançando que o primeiro-ministro nipónico decidira cancelá-lo devido aos seus custos astronómicos, substituindo-o por outro do arquitecto japonês Kengo Kuma. Quando a arquitecta estava a explicar-lhe que o que se passara em Tóquio fora um “escândalo”, a jornalista interrompeu-a para dizer que o programa estava a chegar ao fim e que ainda tinha mais algumas perguntas para lhe fazer. Foi aí que Hadid se levantou e, antes de sair deixando a jornalista pendurada, ainda lhe disse: “Não me faça perguntas se não quer que eu lhe responda. (…) Vamos acabar já com esta conversa. ”Quando ganhou a medalha RIBA, o jornalista Richard Waite perguntou-lhe, nas páginas do jornal da Associação de Arquitectos britânica, como via o facto de ser mulher num mundo de homens: “Ainda há um estigma em relação às mulheres. Mas já mudou muito – há 30 anos as pessoas achavam que as mulheres não conseguiam fazer um edifício. Essa ideia desapareceu, embora haja ainda um enorme preconceito”, disse. “As pessoas fazem-me perguntas a toda a hora sobre mulheres e arquitectura – eu realmente não sei o que responder. ”Com sentido de humor, Hadid resumia assim um dos obstáculos que as mulheres enfrentavam na arquitectura e noutras profissões habitualmente dominadas por homens: “Há lugares a que, como mulher, não podemos ir. Não podemos sair com os rapazes para jogar golfe, tomar um copo ou fazer vela. Ou melhor, podemos ir, mas nunca somos verdadeiramente incluídas. ”Na mesma entrevista, Hadid admitia que o que pensava sobre a arquitectura não mudara muito desde o início – “Ainda sou agressiva na procura de novas soluções e de novas formas de representar um programa [arquitectónico]” –, mas que a experiência e os conhecimentos técnicos acumulados a impediam de repetir erros do passado. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Num futuro claramente marcado por uma crise de alojamento nas cidades, disse-o em várias entrevistas, Hadid, associada a edifícios de custos elevados (estádios, museus nacionais, teatros de ópera), gostaria de dedicar parte do seu tempo a reflectir sobre a habitação social, sobre as mudanças que nela podia introduzir. Isto, sem abdicar da possibilidade de criar lugares capazes de inspirar as pessoas. Todos os edifícios, mesmo um arranha-céus comercial, devem ter uma “componente cívica”, defendia, um espaço onde as pessoas pudessem construir múltiplos sentidos de comunidade. Isto porque, em cidades cada vez mais complexas e diversas em termos étnicos e culturais, é preciso criar territórios com que as pessoas se possa identificar, onde se sintam bem. “Construir comunidades fechadas, como mini-Kremlins, é um grande passo atrás – uma forma muito arcaica de viver”, argumentava, identificando como principais desafios da sua geração de arquitectos a promoção da sustentabilidade e o combate às disparidades sociais. “As comunidades contemporâneas têm de ser inclusivas. ” E a arquitectura tem de ser “optimista”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homens ataque mulher homem comunidade social mulheres japonês
Malala cria fundo para garantir educação de meninas no Paquistão
Projecto vai permitir, para já, pagar a educação de 40 crianças num local seguro e apoiar financeiramente as suas famílias. (...)

Malala cria fundo para garantir educação de meninas no Paquistão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-04-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Projecto vai permitir, para já, pagar a educação de 40 crianças num local seguro e apoiar financeiramente as suas famílias.
TEXTO: Malala Yousafzai, a paquistanesa que escapou a uma tentativa de assassínio dos taliban, anunciou a primeira doação do fundo que criou para permitir que 40 meninas paquistanesas frequentem a escola. A jovem de 15 anos anunciou a criação do fundo a partir do Reino Unido, onde vive agora, para a conferência Mulheres no Mundo, em Nova Iorque. Os 45 mil dólares (35 mil euros) que conseguiu angariar até agora com o apoio da actriz Angelina Jolie e de duas instituições de caridade, destina-se a pagar a educação de quatro dezenas de meninas com idades entre os cinco e os 12 anos do Vale de Swat, a região onde vivia no Paquistão. “Anunciar a primeira doação do Fundo Malala é o momento mais feliz da minha vida”, disse. “Permitam-nos que passemos da educação de 40 para 40 milhões de meninas. ” A criação do Fundo Malala já tinha sido anunciada em Fevereiro, na sua primeira declaração pública depois de ter deixado o Hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, onde estava internada desde o ataque dos taliban. Por motivos de segurança, nem o local nem o nome do projecto foram revelados. Mas Malala adiantou outros pormenores: aquelas meninas terão um local seguro para assistirem às aulas e parte do dinheiro destina-se a apoiar as famílias, um incentivo aos pais para as manterem na escola. Angelina Jolie, que fez a introdução à mensagem de Malala, elogiou a sua coragem e prometeu doar 200 mil dólares (155 mil euros) para o fundo. “Numa tentativa brutal de silenciarem a sua voz, ela ficou mais alta e ela mais decidida”, disse a actriz. Activista pelos direitos das mulheres à educação desde muito nova, Malala foi nomeada para o Nobel da Paz deste ano. Começou a ser conhecida aos 11 anos, com um blogue para a BBC Urdu sobre como era viver sob o regime dos taliban e a tentativa de assassínio de que foi vítima no final do ano passado transformou-a num símbolo da luta contra os taliban.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos escola educação ataque mulheres assassínio