Ao vacinar o seu animal está a cuidar de toda a família
Os animais de estimação, tal como nós, precisam de se proteger de algumas doenças. E neste caso, prevenir é mesmo o melhor remédio. (...)

Ao vacinar o seu animal está a cuidar de toda a família
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.2
DATA: 2018-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os animais de estimação, tal como nós, precisam de se proteger de algumas doenças. E neste caso, prevenir é mesmo o melhor remédio.
TEXTO: Ter a vacinação do animal em dia é garantir uma família saudável e feliz. “Os nossos animais são membros da nossa família, só não comem à mesa”, diz Teresa Oliveira entre risos. Teresa vive em Sacavém com os dois filhos de 12 anos, uma Golden Retriever e dois gatos. “A Lua tem dois anos e meio, o Lucky tem dois anos e o Mancha tem oito meses”, conta a Coordenadora de Comunicação para quem o seguro e a vacinação dos animais são fundamentais. “Os animais cá de casa têm seguro e faço sempre a vacinação e a desparasitação não só por eles, mas também por nós. A Lua vai à rua e depois dorme connosco. Já os gatos, apesar de não saírem tanto, de vez em quando vão à rua e depois andam em cima do balcão da cozinha ou da mesa de jantar. Por isso, para além de os vacinar e desparasitar, eu e as crianças também fazemos a desparasitação, de seis em seis meses”, conta. Os animais de estimação jovens devem ser vacinados desde cedo porque correm um risco maior de contrair doenças. Quando os animais jovens adoecem, é mais provável que estas doenças sejam fatais e, mesmo para os sortudos que combatem a doença, podem surgir complicações de saúde ao longo da vida. Para manter o nível de protecção, o animal de estimação vai precisar de injecções regulares durante toda a vida. Alguns reforços são necessários a cada ano e outros a cada três anos. Pedro Fernandes, de Setúbal, vive com a Maria e a Beatriz, duas gatas com oito anos. Apesar de nunca saírem de casa, a Maria e a Beatriz são anualmente vacinadas “porque podem estar expostas a várias doenças através das roupas e dos sapatos das pessoas que vêm cá a casa”, explica o professor de inglês. “As minhas gatas são parte da família, o que é normal quando há muita intimidade. Na verdade, elas são como pessoas, só lhes falta falar”, acrescenta em jeito de brincadeira. Dava jeito para nos lembrarem, por exemplo, das datas de vacinação, não era? Para quem tem uma agenda preenchida e anda sempre a correr pode sempre optar por usar uma aplicação online que facilite o processo. “Descarreguei uma aplicação no telemóvel onde coloco dados como o nome dos animais, o peso (para perceber se estão obesos ou não) e a data de vacinação, e tem ajudado muito”, revela Teresa Oliveira. Hoje em dia também é importante (e uma grande ajuda) ter um seguro para animais domésticos. O NET ANIMAIS DOMÉSTICOS da MAPFRE Seguros é um seguro de responsabilidade civil e saúde animal, para cães e gatos, que oferece múltiplas vantagens para os nossos amigos de quatro patas. Pode sempre contar com descontos nas vacinas até 30% e redução até 50% em despesas em vários produtos ou serviços, como as consultas da rede de prestadores, serviços de higiene ou de pet sitting. E é de aproveitar, até dia 15 de novembro, a oferta da 12ª mensalidade na compra do seguro. Mais informações aqui. Há muitos motivos que levam os donos a optar por não vacinar o seu animal de estimação, mas a grande maioria, está longe de corresponder à verdade. Mito n. º 1: As vacinas não são necessárias, porque há determinadas doenças que são, actualmente, raras. É verdade que existem determinadas doenças que são agora menos comuns, mas isso deve-se à ampla vacinação. As bactérias e os vírus que causam essas doenças podem permanecer nos nossos ambientes, às vezes durante anos, e quando as taxas de vacinação diminuem, a doença pode voltar. Mito n. º 2: Outro mito diz respeito à insegurança das vacinas. Na verdade, são bastante raros os casos de animais que desenvolvem uma reacção alérgica a vacinas. Por exemplo, caso não vacine o seu cão, o Parvovírus canino, uma das doenças mais comuns em cães jovens, pode ser fatal até 90% dos casos. É caso para dizer que o benefício da vacinação supera claramente o risco. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Mito n. º 3: Também é recorrente pensar que os animais bebés recebem todos os anticorpos que precisam através do leite da mãe, quando, na verdade, esta situação só é válida nas primeiras semanas de vida. Essa protecção natural começa a desaparecer depois de algumas semanas e é nesse momento que precisam ser vacinados. Além disso, se a progenitora não tiver sido vacinada, pode aumentar o risco de contrair certas doenças.
REFERÊNCIAS:
No regresso à rotina, não se esqueça do seu animal
No dia em que se assinala o Dia Mundial do Animal, tire um bocadinho para olhar para ele. Brincar, cuidar, perceber o que falta e de que forma é possível construir um regresso à rotina feliz e saudável. (...)

No regresso à rotina, não se esqueça do seu animal
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: No dia em que se assinala o Dia Mundial do Animal, tire um bocadinho para olhar para ele. Brincar, cuidar, perceber o que falta e de que forma é possível construir um regresso à rotina feliz e saudável.
TEXTO: Estamos em plena rentrée. As aulas começaram há pouco mais de duas semanas, para trás ficou um Verão cheio de viagens, de mergulhos no mar, de castelos na areia, de noites quentes entre amigos, da ausência de horários e rotinas de que somos feitos o ano inteiro. Passamos a vida a contar os dias para entrar em férias, mas a verdade é que o regresso às rotinas também sabe bem. Há saudades de casa, dos amigos da escola, dos jantares em família, entre tantas outras coisas que tornam os dias felizes. No entanto, entrar novamente no dia-a-dia requer uma grande organização. Muitas vezes há novos horários, novos desafios que obrigam a que tudo seja planeado para que o ano comece bem e nada falhe. Neste processo de regresso à rotina, é imperativo não se esquecer do seu amigo de quatro patas, que também chegou de férias e provavelmente vai precisar de cuidados especiais. Depois de muitos mergulhos no mar, corridas na praia e mudança de ares, é tempo agora de olhar para ele e preparar o seu regresso a casa. No dia em que se assinala o Dia Mundial do Animal, este artigo vai ajudá-lo a fazer uma checklist de tudo aquilo que não se pode esquecer em relação ao seu "patudo". A saúde do animal doméstico deve ser uma das prioridades dos donos. Os especialistas recomendam, pelo menos, uma ida ao veterinário por ano, para fazer uma consulta de rotina e ver se está tudo bem com o animal. O regresso de férias é sempre uma boa altura para marcar uma consulta e perceber o estado geral do animal. Não se esqueça que há muitas doenças que se evitam com a prevenção!Aproveite a consulta para confirmar se as vacinas do seu animal estão todas em dia. É fundamental que os animais mantenham o boletim de vacinas actualizado para evitar problemas maiores, tanto para eles como para os outros animais com quem contactam. Se levou o seu animal de férias, certamente que ele andou pelas praias ou pelos jardins e a brincar com as crianças. Neste regresso a casa, marque um bom banho e uma tosquia (se for o caso). É sempre uma ocasião para verificar também o tamanho das unhas, limpar as orelhas, entre outros cuidados de higiene fundamentais para manter o seu animal saudável. No meio dos baldes da praia, dos bikinis, das lancheiras com as sandes e com os ovos cozidos, de certeza que não se lembrou que a ração do seu animal estava quase a acabar. Neste regresso, reponha o stock da comida e, já agora, compre-lhe uns mimos (biscoitos). Ele vai adorar!Bem sabemos que, nestes regressos às rotinas, o tempo começa novamente a escassear. Não deixe que isso interfira com o bem-estar do seu animal e com a relação que tem com ele. Tire sempre uma parte do dia para o levar a dar um passeio mais longo ou para brincar com ele, mesmo que em casa. É fundamental que eles corram, brinquem e façam exercício, não só para o bem-estar deles como para o combate a certas doenças como por exemplo a obesidade. Aproveite e espreite o cesto dos brinquedos. Ele ia adorar ter coisas novas!Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Por fim, (e talvez o mais importante de tudo) seja pensar em fazer um seguro ao seu animal. O NET ANIMAIS DOMÉSTICOS da MAPFRE Seguros oferece um mundo de vantagens para o seu amigo de quatro patas. Entre elas, os descontos nas vacinas, a redução até 50% em despesas em vários produtos ou serviços, como as consultas da rede de prestadores, serviços de higiene ou de pet sitting. Se pensar comprar este seguro até dia 15 de Novembro irá beneficiar da oferta da 12ª mensalidade. Informe-se aqui e regresse à rotina com o seu animal feliz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola animal
Criadores portugueses de Lusitanos querem ser líderes na selecção dos cavalos
A Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) iniciou hoje o primeiro congresso internacional sobre este animal em Lisboa com o objectivo de ser "líder na selecção e definição das suas aptidões". (...)

Criadores portugueses de Lusitanos querem ser líderes na selecção dos cavalos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) iniciou hoje o primeiro congresso internacional sobre este animal em Lisboa com o objectivo de ser "líder na selecção e definição das suas aptidões".
TEXTO: O presidente da APSL, Luís Vinhas, disse hoje à agência Lusa, à margem do congresso, que "o cavalo lusitano nasceu indubitavelmente em Portugal", mas que "evocar esse argumento já não chega". "Temos de demonstrar que Portugal, além de ser o país com maior número de efectivos, continua a ser o local onde mais se estuda e analisa o cavalo puro-sangue lusitano. E nós queremos ser líderes na selecção e na definição das aptidões do cavalo", salientou Luís Vinha. Ainda assim, o presidente da associação de criadores sublinhou que esse objectivo "tem de ser feito em conjunto com outros países" para que "em conjunto se trabalhe em manter as mesmas características do cavalo". Para Luís Vinha, um dos desafios do futuro do cavalo lusitano é "manter as mesmas características do cavalo, é um cavalo dócil, e muito apto, e ao mesmo tempo melhorar as suas fraquezas, é um animal mais fraco na constituição física, sem alterar as características puras". Também a crise se afigura como um desafio para os criadores de puro-sangue lusitano: "É difícil encontrar clientes nesta fase de crise. Um cavalo come bastante, não é barato de manter. E tem de servir para alguma coisa porque manter só por manter não dá neste panorama", admitiu Luís Vinha. O presidente da APSL disse ainda que a criação de puro-sangue lusitano tem como principal forma de escoamento a exportação. "Temos de estudar o passado para analisar o presente e perceber o que é que vamos fazer no futuro", rematou, depois de na primeira sessão do congresso terem sido debatidos temas como o ADN do cavalo lusitano, a sua presença nos hipódromos romanos do século I e a sua expansão no mundo. Durante o congresso, que decorre hoje e na quarta-feira, vão ser ainda abordados temas como o turismo equestre, o cavalo lusitano na tauromaquia, na equitação artística e na dressage. Além de Portugal, outros 31 países são criadores de cavalos puro sangue lusitano.
REFERÊNCIAS:
Vieram como Andorinhas
Chega hoje às livrarias Vieram como Andorinhas, romance do escritor norte-americano William Maxwell (1908 – 2000), autor de Adeus, até Amanhã, já publicado pela Sextante. (...)

Vieram como Andorinhas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-19 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20110719023635/http://publico.pt/Noticia/vieram-como-andorinhas_1503585
SUMÁRIO: Chega hoje às livrarias Vieram como Andorinhas, romance do escritor norte-americano William Maxwell (1908 – 2000), autor de Adeus, até Amanhã, já publicado pela Sextante.
TEXTO: Vieram como Andorinhas é um retrato da sociedade americana burguesa do século XX, durante a pandemia de gripe de 1918-1919, através do olhar de um rapaz extremamente sensível, Bunny. William Maxwell escreveu seis romances e três colectâneas de contos e foi editor da revista New Yorker durante 40 anos. Esta obra foi considerada pela crítica como “um livro raro, refinado, com a perfeição da filigrana” (The New York Herald Tribune) ou “uma obra-prima da ficção americana” (Frankfurter Allgemeine Zeitung). Autor: William MaxwellTradução: Rita Almeida SimõesEditor: Sextante EditoraPreço: 13, 90 euros
REFERÊNCIAS:
Marcas COM
Dona Galinha Foi à Praia
Ingredientes para esta receita algarvia retirada do site www.portugal.gastronomias.com e fornecida pela Câmara Municipal de Portimão: 1 galinha, 1 quilo de amêijoas, 1 cabeça de alhos, 2 cebolas grandes, azeite, óleo, 2 copos de vinho branco, 1 colher de sobremesa de colorau e 1 malagueta. (...)

Dona Galinha Foi à Praia
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ingredientes para esta receita algarvia retirada do site www.portugal.gastronomias.com e fornecida pela Câmara Municipal de Portimão: 1 galinha, 1 quilo de amêijoas, 1 cabeça de alhos, 2 cebolas grandes, azeite, óleo, 2 copos de vinho branco, 1 colher de sobremesa de colorau e 1 malagueta.
TEXTO: Preparação: de véspera, tempera-se a galinha, partida aos bocados, com sal, pimenta, limão e alhos e deixa-se a marinar. No dia, fritam-se, numa mistura de azeite e óleo, os alhos lascados e a galinha, até alourarem. Retira-se a galinha. Ao preparado da fritura adicionam-se as cebolas cortadas e aguarda-se que o refogado apure. Volta-se a meter a galinha na fritura, juntamente com o vinho branco, o colorau e a malagueta. Quando ferver, tapa-se o tacho e deixa-se cozer em lume brando durante 20 minutos. Quando a carne estiver pronta, juntam-se as amêijoas, por mais cinco minutos, em lume forte, de modo a que estas abram no tacho tapado. Polvilhar com coentros na hora de servir. Este prato pode ser acompanhado com batatas cozidas integradas no molho ou arroz branco servido à parte.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne
Criado primeiro animal que produz proteínas com aminoácidos artificiais
Foi criado o primeiro animal que é capaz de utilizar aminoácidos artificiais para fazer proteínas. Esta técnica, desenvolvida por uma equipa de cientistas da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, pode permitir fabricar proteínas completamente novas. (...)

Criado primeiro animal que produz proteínas com aminoácidos artificiais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.17
DATA: 2011-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi criado o primeiro animal que é capaz de utilizar aminoácidos artificiais para fazer proteínas. Esta técnica, desenvolvida por uma equipa de cientistas da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, pode permitir fabricar proteínas completamente novas.
TEXTO: O animal em questão, o verme "Caenorhabditis elegans", tem apenas um milímetro de comprimento e quase mil células, visíveis num corpo que é transparente. É muito utilizado como modelo de estudo pelos cientistas. Agora, a equipa de Sebastian Greiss e Jason Chin anunciou, na revista "Journal of the American Chemical Society", que o genoma do verme foi modificado para criar moléculas que não existem na natureza. É a primeira vez que tal se consegue fazer num animal, noticia a BBC online. Os genes são como um livro de instruções que a maquinaria das células usa para fabricar proteínas. Por sua vez, os tijolos com que as constroem são os aminoácidos. Ora, os organismos vivos utilizam apenas 20 aminoácidos no fabrico das proteínas. Organizados nas mais diversas combinações, os aminoácidos dão origem a dezenas de milhares de proteínas. Ora, a equipa britânica conseguiu o genoma do verme passasse a produzir proteínas com 21 aminoácidos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo corpo animal
Grande parte da pesca regressa ao mar
Reforma da Política Comum das Pescas quer acabar com a prática de rejeição nas pescarias, aproveitando essas capturas para as indústrias alimentar e farmacêutica. (...)

Grande parte da pesca regressa ao mar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Reforma da Política Comum das Pescas quer acabar com a prática de rejeição nas pescarias, aproveitando essas capturas para as indústrias alimentar e farmacêutica.
TEXTO: Um estudo sobre pescas realizado em 2007 na União Europeia aponta para uma grande quantidade de rejeições, ou seja peixe que não pode ser aproveitado pelas embarcações, sendo devolvido ao mar ou destruído caso chegue a terra. O estudo conclui existirem entre os 20 a 60 por cento de rejeições nas pescarias de profundidade ("demersais"). Os maiores valores são registados pelas frotas industriais dos países do Norte e bastante mais moderados a Sul (cerca de 20 por cento nas redes e 30 por cento no caso do arrasto de fundo). Um estudo realizado pelo Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) sobre capturas e devoluções de peixe ao mar referente à pesca de arrasto em Portugal e que teve como base informação recolhida em 2009 através do Programa Nacional de Amostragem Biológica (PNAB) estima que as rejeições globais em peso variem entre 17 e 64 por cento, e que 90 por cento ou mais do peso de pescado devolvido ao mar respeita a entre seis e nove espécies, no arrasto de fundo para peixes, e cerca de 10 espécies no arrasto de fundo para crustáceos. Segundo o mesmo estudo, as espécies mais rejeitadas são o carapau branco, o carapau negrão, o verdinho, a cavala, a sarda, a pescada branca, a boga e a faneca. Em Portugal e na União Europeia não existe legislação que proíba as rejeições. Contudo, no mês passado, durante a apresentação pela Comissão Europeia da proposta de reforma da Política Comum de Pescas, Portugal assumiu que "deverá ser promovida uma forte redução, rumo à extinção [das rejeições], devendo a medida ser implementada gradualmente e adaptada às especificidades nacional, regional e local, promovendo novas oportunidades e estimulando o aproveitamento das capturas habitualmente rejeitadas". Segundo informação da Secretaria de Estado do Mar, esta posição ainda será discutida, mas actualmente está "prevista uma proibição com início em 1 Janeiro de 2014, desenvolvida num prazo de três anos". Os motivos identificados para as rejeições relacionam-se com questões económicas e legais e as soluções apresentadas visam a "introdução de medidas técnicas e regulamentares" e o "aproveitamento dessas capturas" para uso nas indústrias alimentar e farmacêutica, revela a mesma fonte. Segundo Margarida Castro, da Universidade do Algarve (UA), as rejeições têm por base espécies sem valor comercial, tamanhos mínimos de captura, peixe degradado e as quotas impostas às embarcações. Para a investigadora do Centro de Ciências do Mar da UA, também o interesse dos pescadores em não trazer pescado em excesso para terra, pois o mercado não o absorve, é outras das razões para a devolução de peixe ao mar. Margarida Castro afirma que estas são razões que variam consoante a arte de pesca, embora o arrasto a mais 200 metros de profundidade, dirigido aos crustáceos, seja o que mais rejeita. São espécies sem valor comercial, e que podem chegar aos 50 por cento da faina, garantindo a investigadora que este é um dado comum a nível mundial. A pesca de cerco devolve ao mar menos peixe, embora também possa capturar sardinha que não cumpra o tamanho mínimo de captura. "Não deve haver nenhum barco que saia para o mar que não tenha alguma rejeição", diz Margarida Castro. Miguel Cunha, presidente da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), afirma que as rejeições de peixe advêm de "obrigações e contingências" impostas pela legislação europeia e refere que esta é uma situação que não agrada aos pescadores. Não gostam de ver o peixe que pescam devolvido ao mar e também não têm interesse em trazer para terra peixe que depois será obrigatoriamente destruído.
REFERÊNCIAS:
Entidades UA
Possuir animais ou plantas protegidas pode ser crime
Quem for apanhado na posse de animais ou plantas protegidas poderá ser responsabilizado criminalmente, sujeitando-se a uma pena de prisão até seis meses ou de multa até 120 dias. Esta é uma das novidades da proposta de lei que transpõe duas directivas comunitárias na área dos crimes contra o ambiente e que entrou a semana passada no Parlamento. (...)

Possuir animais ou plantas protegidas pode ser crime
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quem for apanhado na posse de animais ou plantas protegidas poderá ser responsabilizado criminalmente, sujeitando-se a uma pena de prisão até seis meses ou de multa até 120 dias. Esta é uma das novidades da proposta de lei que transpõe duas directivas comunitárias na área dos crimes contra o ambiente e que entrou a semana passada no Parlamento.
TEXTO: O projecto do Governo sugere igualmente o alargamento do conceito de incêndio florestal, que passaria a abarcar os fogos em zona de mato e em terrenos agrícolas, que não estão especificamente previstos no Código Penal. "Desta forma, passarão a ser expressamente abrangidos por este crime, por exemplo, os incêndios de matos, que, desde 2007, são responsáveis por mais de 60 por cento da área total ardida, por revelarem os mesmos merecimento e necessidade de pena que outros comportamentos já incluídos no incêndio florestal", lê-se no preâmbulo do diploma, que ainda não tem data agendada para ser discutido e votado no Parlamento. A comercialização de animais ou plantas protegidas ou a sua posse com esse intuito já é crime (sugere-se que as penas sejam agravadas), mas muitas vezes torna-se muito difícil de provar que quem é apanhado pretende vender essas espécies. Por isso, a criminalização da simples posse é bem vista. Saiba mais na edição impressa ou na edição impressa online exclusiva para assinantes
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime
Para que serve a praça de touros da primeira cidade antitouradas do país?
Três anos depois de ter sido adquirida pela Câmara de Viana do Castelo, a antiga praça de touros está abandonada e a degradar-se, convertendo-se num problema para o município, que, em 2009, fez história ao transformar-se na primeira "cidade antitouradas" de Portugal. (...)

Para que serve a praça de touros da primeira cidade antitouradas do país?
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-08-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Três anos depois de ter sido adquirida pela Câmara de Viana do Castelo, a antiga praça de touros está abandonada e a degradar-se, convertendo-se num problema para o município, que, em 2009, fez história ao transformar-se na primeira "cidade antitouradas" de Portugal.
TEXTO: Quando a praça foi comprada, em 2008, por pouco mais de cinco mil euros, o objectivo era transformá-la em Museu de Ciência Viva. Mais tarde, foi apontada como sede do futuro Centro de Mar. Recentemente, ficou sem destino, depois de o município ter decidido que o equipamento destinado a promover as actividades ligadas ao mar ficaria, afinal, no navio Gil Eannes (ver texto ao lado). O presidente da Câmara de Viana, José Maria Costa, reconhece que, nesta altura, "não há uma ideia clara" para o espaço. Acrescenta que tem "várias hipóteses em cima da mesa" que prefere não revelar, "por não estarem suficientemente amadurecidas". "É um processo que está em avaliação e cuja decisão será sustentada no próprio desenvolvimento da cidade e das necessidades de equipamentos", acrescenta o autarca sobre o futuro da praça. Situada na margem direita do rio Lima, no Parque da Cidade, a antiga praça de touros, inaugurada em 1948, é considerada, nos meios artísticos da cidade, como um espaço cuja localização tornaria ideal para receber grandes eventos culturais. Para David Martins, músico e produtor de eventos como o Festival de Jazz de Viana do castelo, que este ano assinalou o 20. º aniversário, o redondel seria "uma excelente sala de produção teatral" que poderia servir "as mais variadas expressões artísticas, desde a dança, ao teatro, música e até ao circo, por se tratar de um chapitô natural". David Martins sustenta que a antiga praça necessita apenas de uma reavaliação de conceito. Defende que faria mais sentido que o conceito de espaços multiusos, actualmente associado ao Coliseu projectado por Souto Moura, que está em construção na frente ribeirinha da cidade, fosse reservado à praça de touros. "A praça tem mais valências para ser sala multiusos do que o pavilhão que está a ser construído com essa designação", afirma. Segundo este produtor, o Coliseu, cujas obras pararam em Fevereiro por falta de dinheiro, devendo ser retomadas em Setembro, deveria ver o programa alterado e funcionar como auditório, com pouco mais de mil lugares, para espectáculos de média dimensão. David Martins observa que, assim, ainda com o Teatro Sá de Miranda, que tem 400 lugares, a cidade "ficaria servida com três tipos de salas para eventos de diferentes dimensões". O produtor acredita que, mais do que de "vontade política", a falta de financiamento "poderá inviabilizar" este tipo de solução. Que "não morreria por falta de público em Viana", garante. "O problema, como noutras zonas do país, é a falta de verba para garantir uma programação contínua", sublinha. Entre os empresários do concelho, considera-se que uma solução para a praça de touros poderia muito bem passar pela readaptação a centro de feiras e exposições. No entanto, o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Luís Ceia, lembra que essa já é uma função atribuída ao pavilhão da Associação Industrial do Minho (AIMinho), no Campo da Agonia e será também uma das valências do Coliseu de Souto Moura, futuro Centro Cultural de Viana do Castelo. Quando abrir portas, este equipamento estará preparado para acolher todo o tipo de eventos culturais de âmbito regional, para promoção do turismo, dos produtos tradicionais, do património e da cultura, além de provas desportivas. Eventos ligados à moda, mostras de cinema e vídeo, exposições náuticas foram já propostas anunciadas pela câmara para preencher a programação do Centro Cultural.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura campo circo
Pescadores do Norte esperam hoje garantias de compensação do Governo
O Governo recebe hoje representantes dos pescadores do norte do país, que estiveram impedidos de exercer o seu trabalho durante semanas, devido a uma prospecção de petróleo numa extensa área da costa. (...)

Pescadores do Norte esperam hoje garantias de compensação do Governo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo recebe hoje representantes dos pescadores do norte do país, que estiveram impedidos de exercer o seu trabalho durante semanas, devido a uma prospecção de petróleo numa extensa área da costa.
TEXTO: Os pescadores esperam hoje receber as garantias por parte do Governo de que irão ser devidamente compensados referentes aos prejuízos sofridos no período de tempo que estiveram parados. Entre 16 de Julho e 21 de Agosto, os pescadores foram interditos de lançar as suas redes numa extensão de dez milhas de largo entre Mira e Nazaré. Isto porque a subsidiária portuguesa Mohave Oil and Gas estava autorizada a recolher dados sísmicos, tarefa que antecede à prospecção de petróleo. Três associações de pescadores do Norte irão reunir-se esta tarde com o secretário de Estado das Pescas, Manuel Pinto de Abreu, para pedir compensações pelos dias em que estiveram sem trabalhar. Contudo, a Secretaria de Estado do Mar considera que nem todos terão razão para se lamentar, pois o nível de prejuízo de cada um depende do tipo de pesca a que se dedica. José Festas, um dos elementos da Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar da Póvoa de Varzim, afirmou à agência Lusa que espera que o “Governo dê aos pescadores mais alguma compensação além dos 150 mil euros que a empresa já disse disponibilizar”. Mas segundo José Festas, o valor indicado pela empresa não é suficiente, pois apenas para pagar os salários aos trabalhadores somam cerca de 500 mil euros, em prejuízos. Os representantes do sector pretendem obter as “garantias” de que os autos de notícias levantados a alguns armadores, que podem chegar a coimas entre os 598 e 37 mil euros, sejam arquivados. “Não só não se recebeu, como se pode vir a ter que pagar”, disse José Festas, acrescentando que “esta é uma garantia que tem que sair da reunião”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens