Suspeito de triplo homicídio em Beja também terá matado animais domésticos
O homem suspeito de ter matado a mulher, filha e neta, em Beja, terá cometido os crimes há uma semana, disse hoje fonte policial, revelando que o suspeito também matou os animais que tinha em casa. (...)

Suspeito de triplo homicídio em Beja também terá matado animais domésticos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2012-02-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O homem suspeito de ter matado a mulher, filha e neta, em Beja, terá cometido os crimes há uma semana, disse hoje fonte policial, revelando que o suspeito também matou os animais que tinha em casa.
TEXTO: Os crimes terão sido cometidos “na terça-feira à noite” da semana passada, afirmou a fonte, relatando que o alegado autor do triplo homicídio também “matou todos os animais” domésticos que tinha em casa, nomeadamente “um gato”. O suspeito está detido nos calabouços da PSP local e é hoje presente ao tribunal da cidade para primeiro interrogatório judicial, disse a fonte. O Ministério Público ainda não pediu a realização das autópsias médico-legais aos corpos das vítimas do triplo homicídio e que foram transportados hoje de madrugada para os serviços de Medicina Legal da cidade. Fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal adiantou hoje que “ainda não há ordem do Ministério Público” de Beja para a realização das autópsias no Gabinete Médico-Legal da cidade. Foi um cenário de terror aquele que elementos da PSP observaram ontem pelas 19h45 no primeiro andar de uma residência perto do centro de Beja. O indivíduo, de 56 anos, ex-bancário, terá assassinado, presume-se que à catanada, três membros da sua família: a mulher com 50 anos, a filha de 30 e a neta de cinco anos. O primeiro sinal de que algo de anormal se passava foi transmitido pelo namorado da filha do ex-bancário à PSP em Lisboa. Havia vários dias que tentava contactá-la via telefone, mas não conseguia obter qualquer resposta, achando estranho tão prolongado silêncio. Como acontece nestas circustâncias, explicou o superintendente da PSP de Beja, Viola da Silva, elementos desta força policial deslocaram-se à residência indicada. E quando se aproximaram do local, pelas 17h de ontem, "os agentes ouviram um suposto tiro" e rapidamente foi dada ordem para cercar a residência. Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) deslocaram-se de imediato para o local, prevendo-se a possibilidade de ter "de actuar pela força". Pensava-se na altura que o indivíduo mantivesse os membros da família sob sequestro. Durante cerca de três horas os elementos da força de intervenção mantiveram-se na expectativa. Não se ouviu qualquer ruído depois do "suposto" disparo de uma arma de fogo. "Até chegámos a pensar que o indivíduo se tivesse suicidado", diz a PSP. A força de intervenção apontou projectores para as janelas da casa e foi então que se ouviu ruído e as autoridades pediram ao indivíduo para se entregar. Este abriu a porta, cerca das 20h de ontem, os agentes da polícia detiveram-no, com o alegado homicida a revelar alguma resistência, enquanto elementos do INEM entravam no interior das instalações. A descrição feita por quem se deparou com aquele trágico quadro é de consternação pelas imagens "horríveis" que foram observadas. Testemunhos da vizinhança garantem que o ex-bancário "não era visto em público há quatro dias", refere Viola da Silva, também ele constrangido com o que acabara de acontecer. O alegado homicida tem antecedentes criminais. Esteve preso por burla. Durante o tempo que esteve detido, tirou o curso de Direito, mas não exercia a profissão. Até ao fecho da edição, não eram conhecidas as razões do dramático acontecimento que deixou a população de Beja aturdida. Notícia actualizada às 13h17: Acrescenta informação relativa à realização das autópsias
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Como alimentar o cão via Twitter
O britânico Nat Morris inventou uma maneira original de alimentar o seu cão: de cada vez que manda uma mensagem via Twitter para @FeedToby, o seu terrier fica com o prato cheio de comida. (...)

Como alimentar o cão via Twitter
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O britânico Nat Morris inventou uma maneira original de alimentar o seu cão: de cada vez que manda uma mensagem via Twitter para @FeedToby, o seu terrier fica com o prato cheio de comida.
TEXTO: Nat Morris, um consultor de IT e especialista em computadores, de 30 anos, decidiu criar este dispensador automático de comida quando o seu trabalho o começou a afastar de casa. Como passa muitos dias fora, em trabalho, este técnico decidiu resolver o seu problema de forma tecnológica: inventou um dispensador de comida ligado a uma câmara. De cada vez que percebe que o seu cão tem fome, Nat Morris envia uma mensagem via Twitter para @FeedToby e o seu cão fica alimentado. A câmara serve igualmente para que Nat possa confirmar que a comida foi servida e que o seu animal de estimação está de boa saúde. A grande vantagem é Nat Morris poder alimentar o seu cão sempre que for necessário, esteja onde estiver. “O Toby adora este sistema. De início ele não percebia muito bem o que é que estava a acontecer, mas agora fica sentado ao pé do aparelho e abana a cauda em antecipação das guloseimas”. Esta invenção teve tamanho sucesso junto dos amigos de Nat Morris que estes também começaram a mandar tweets e às tantas Toby estava a receber demasiada comida, o que obrigou Nat a introduzir algumas restrições ao engenho. “As pessoas têm-lhe dado comida a todas as horas do dia - por isso tive de limitar o sistema a um horário entre as nove de manhã e as nove da noite”, explicou Nat, citado pelo “Daily Mail”. Nat Morris está agora a pensar patentear o seu dispensador.
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Reembolso de linhas de crédito à agricultura e pesca suspenso por um ano
As empresas agrícolas e de pesca vão ter mais um ano para pagar os empréstimos contraídos ao abrigo das linhas de crédito, mas terão de suportar os juros sem bonificação durante a moratória. (...)

Reembolso de linhas de crédito à agricultura e pesca suspenso por um ano
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DATA: 2012-03-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: As empresas agrícolas e de pesca vão ter mais um ano para pagar os empréstimos contraídos ao abrigo das linhas de crédito, mas terão de suportar os juros sem bonificação durante a moratória.
TEXTO: Segundo um decreto-lei hoje publicado em Diário da República, o objectivo desta moratória visa melhorar as condições de tesouraria, permitindo às empresas “a obtenção de uma folga financeira importante”. O prazo de reembolso será diferido durante 12 meses, a partir da primeira prestação que vença depois da entrada em vigor do diploma (quinta-feira). Estão abrangidas linhas de crédito de apoio a empresas do sector das pescas, pecuária intensiva, agrícola, pecuário, agro-industrial e florestal, desde que estas não se encontrem em incumprimento junto dos bancos e tenham a situação fiscal regularizada. Durante o período de alargamento do prazo, não serão realizados quaisquer reembolsos de capital, mas os beneficiários terão de suportar igualmente os juros sem lugar a bonificação.
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Palavras-chave lei
Parlamento discute projecto de lei do PS para criar estatuto jurídico dos animais
A Assembleia da República discute esta quinta-feira um projecto de lei do PS que propõe uma alteração ao Código Civil que cria um estatuto jurídico específico para os animais. (...)

Parlamento discute projecto de lei do PS para criar estatuto jurídico dos animais
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DATA: 2012-03-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Assembleia da República discute esta quinta-feira um projecto de lei do PS que propõe uma alteração ao Código Civil que cria um estatuto jurídico específico para os animais.
TEXTO: “A grande alteração é, no fundo, passar a haver um estatuto próprio, isto porque neste momento, para todos os efeitos, um lápis, uma cadeira ou um animal têm exactamente a mesma natureza jurídica”, explica o deputado socialista Pedro Alves. O projecto de lei socialista propõe também a atribuição de indemnizações aos proprietários de animais mortos por terceiros ou vítimas de lesões, e a regulação do destino dos animais de companhia em caso de divórcio dos seus donos. O deputado explicou que “toda a legislação específica continua a ser a mesma, toda a legislação que terá de ser aplicada continua a ser a mesma, a diferença é que a lei passará a reconhecer que tratar um animal é diferente de tratar um objecto inanimado”. Pedro Alves assume que “será necessário desenvolver legislação específica sobre várias questões que se podem colocar, como criação, vacinação ou maus-tratos”, por exemplo. “Em algumas matérias em que não existe lei específica, o projecto defende que deve continuar-se a aplicar a lei que vigora, até existir uma lei própria”, explica, acrescentando que “consoante se vá criando consenso, vai-se mudando a lei”.
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Palavras-chave lei maus-tratos animal divórcio
O que fazem seis vacas no fundo do mar? Estão à espera de cientistas portugueses
Talvez seja difícil acreditar que no fundo do mar, a mil metros, ao largo de Setúbal e da ilha do Faial, repousam seis vacas, ou o que resta delas. Mas, sim, são mesmo vacas. E há razões - científicas - para alguém as ter lançado de navios, borda fora, já mortas e presas a blocos de cimento, há cerca de um ano. (...)

O que fazem seis vacas no fundo do mar? Estão à espera de cientistas portugueses
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Talvez seja difícil acreditar que no fundo do mar, a mil metros, ao largo de Setúbal e da ilha do Faial, repousam seis vacas, ou o que resta delas. Mas, sim, são mesmo vacas. E há razões - científicas - para alguém as ter lançado de navios, borda fora, já mortas e presas a blocos de cimento, há cerca de um ano.
TEXTO: Esperam, desde então, pela visita de cientistas portugueses. O que terá acontecido às carcaças dos animais? Terão sido completamente comidas? Ainda restarão ossos? A única maneira de encontrar respostas seria mergulhar com um veículo até à profundidade onde os blocos de cimento caíram com as vacas agarradas, e foi isso que agora aconteceu com o robô submarino Luso, da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC). A caminho de nova campanha para reforçar os dados da proposta de alargamento da plataforma continental portuguesa para lá das 200 milhas, na zona dos Açores, com o navio Almirante Gago Coutinho, da Marinha portuguesa, o Luso fez nesta quarta-feira à tarde um mergulho de teste ao largo de Setúbal – e aproveitou-se assim para saber o que sucedeu às cinco vitelas, ou 570 quilos de carne e osso, que foram aí lançadas em Março de 2011. A sexta vaca, afundada em Agosto de 2011 no banco Condor, a sudoeste do Faial, ainda vai ter de esperar por uma visita, para depois se fazerem comparações entre os dois locais, onde a luz solar já não chega. Pelas imagens de vídeo captadas pelo Luso – comandado à distância, no navio –, pôde ver-se que só restaram ossos. Estão espalhados pelo fundo do mar, ao lado do cimento. Mas não foi fácil encontrar o que resta das vacas e, por isso, o mergulho do robô durou seis horas, como conta Ana Hilário, bióloga da Universidade de Aveiro, que coordena este projecto, feito em colaboração com Ana Colaço, do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores. "Demorámos muito tempo a encontrar o local, porque, quando fundeámos as vacas, devemos ter apanhado alguma corrente forte que arrastou a poita para longe do local exacto onde estava o navio", relata Ana Hilário, a bordo do Almirante Gago Coutinho. Mas quando deram com o local, as imagens recebidas estavam longe da desolação. "Os ossos estão cheios de vida!", diz Ana Hilário. O que a deixou contente, tendo em conta os objectivos deste projecto, o Carcace, que estuda a colonização de carcaças de mamíferos no Atlântico profundo. "A ideia é simular o afundamento de uma baleia. Quando morre, uma baleia cai no fundo marinho e sustenta os ecossistemas vários anos. "O que se passa a seguir ao afundamento de uma baleia, ou de vacas, decorre em pelo menos três fases, dizem estudos semelhantes para o Pacífico. O primeiro estudo do género foi nesse oceano, nos anos de 1980, quando se descobriu, por acaso, uma baleia morta. A partir daí, conta Ana Hilário, afundaram-se outras já mortas. Neste século, estudou-se uma ao largo da Suécia, mas só a 30 metros - por isso, este trabalho sobre a deposição de matéria orgânica no oceano é inédito para o Atlântico profundo. Nos Açores, a bióloga Ana Colaço já pôs uma baleia-piloto a 200 metros de profundidade, próximo do Faial: "Quando lá fomos com o ROV [robô submarino] do DOP, que vai até 300 metros, vimos a poita que afundámos, mas não encontrámos nem ossos, nem nada, o que nos leva a crer que foi comida por um tubarão. "Há vida para lá da morte de uma baleiaPrimeiro, chegam os predadores, como tubarões e peixes grandes, que arrancam bocados de carne da baleia. "Caem pedaços de tecidos moles nos sedimentos, que os enriquecem com matéria orgânica", explica Ana Hilário, referindo-se à segunda fase de colonização de um ecossistema formado por uma carcaça. "Finalmente, quando a matéria orgânica se decompõe, há compostos de enxofre, o que faz com que esse local seja propício à ocorrência de quimiossíntese e de bactérias quimiossintéticas. Há um ecossistema semelhante às fontes hidrotermais, em que a produção primária [de açúcares e proteínas] não depende do Sol e da fotossíntese, mas do uso dos compostos de enxofre por estas bactérias. "
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Mulher morre em Matosinhos atacada por cão do filho
Uma mulher de 46 anos foi atacada na sexta-feira à noite, em casa, em Matosinhos, pelo cão do filho e morreu, informou esta sexta-feira o Comando da PSP do Porto. (...)

Mulher morre em Matosinhos atacada por cão do filho
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DATA: 2012-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma mulher de 46 anos foi atacada na sexta-feira à noite, em casa, em Matosinhos, pelo cão do filho e morreu, informou esta sexta-feira o Comando da PSP do Porto.
TEXTO: A mulher foi mordida na garganta por um cão de raça potencialmente perigosa, uma mistura de leão da rodésia e pitbull. Segundo o Jornal de Notícias, o cão terá atacado a mulher, depois de esta ter reagido quando o animal lhe tentou tirar um pão que tinha na mão. O ataque do cão, que teria pouco mais de um ano de idade, terá atingido a artéria carótida, provocando a morte imediata da mulher, que estava em casa na companhia da mãe, acamada. A idosa terá assistido a tudo, tendo imediatamente pedido ajuda a uma vizinha. Ao local ocorreu o INEM, que já nada pôde fazer. O cão, que pertencia ao filho da vítima, que no momento do acidente se encontrava de férias, já está no canil de Matosinhos, onde vai ser abatido. O corpo da vítima foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto. Este é assim o segundo ataque mortal de cães perigosos em apenas duas semanas, depois de na semana passada um dogue-argentino ter atacado uma criança de 20 meses, também na zona do Porto. Segundo os dados divulgados no ano passado pelo Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP), nos últimos cinco anos foram registados em Portugal 4525 cães de raças potencialmente perigosas. O Rottweiler é a raça com maior número de exemplares registados (3402), estando também devidamente inscritos 530 Dogues Argentinos, 421 American Staffordshire Terriers, 123 Filas Brasileiros, 25 Tosas e 24 Stafforshire Bull Terriers. Notícia actualizada no dia 25/08 às 08h17
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Tigre mata funcionária de jardim zoológico na Alemanha
Um tigre que escapou do seu recinto no jardim zoológico de Colónia, na Alemanha, atacou uma trabalhadora do parque, que acabou por morrer no hospital. O animal foi abatido pelo director do jardim zoológico. (...)

Tigre mata funcionária de jardim zoológico na Alemanha
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um tigre que escapou do seu recinto no jardim zoológico de Colónia, na Alemanha, atacou uma trabalhadora do parque, que acabou por morrer no hospital. O animal foi abatido pelo director do jardim zoológico.
TEXTO: De acordo com os resultados preliminares de um inquérito, citado pela AFP, o animal fugiu de um local onde deveria estar seguro, porque o portão não estaria bem fechado, saindo para um armazém adjacente onde se encontrava a vítima. O director do parque, Theo Pagel, disparou contra o trigre momentos depois, para evitar que o animal chegasse à área de visitantes. O jardim zoológico de Colónia, fundado em 1860, é um dos mais antigos e conhecidos da Alemanha. Segundo a Reuters, habitam no parque dez mil animais de 700 espécies.
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Palavras-chave animal
Designer inventa "saídas de emergência" nas redes de pesca
Um designer britânico encontrou uma solução para as redes de pesca serem mais “selectivas” no que capturam. Criou a SafetyNet, uma rede de pesca com anéis sinalizados que vão funcionar como portas de emergência para os peixes sem valor comercial. (...)

Designer inventa "saídas de emergência" nas redes de pesca
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um designer britânico encontrou uma solução para as redes de pesca serem mais “selectivas” no que capturam. Criou a SafetyNet, uma rede de pesca com anéis sinalizados que vão funcionar como portas de emergência para os peixes sem valor comercial.
TEXTO: A alimentação da população mundial depende em 40% da actividade pesqueira, porém todos os anos mais de 20 milhões de toneladas de peixe têm de ser devolvidas aos oceanos. Os peixes capturados ainda não tinham o tamanho suficiente para serem comercializados ou não eram sequer a espécie que se pretendia apanhar. Don Watson, aluno da Escola de Arte de Glasgow pode ter encontrado a solução para este problema – a SafetyNet. Projectada para ajudar a pesca de arrasto a capturar somente espécimes adultos da arinca e badejo, a rede evita que sejam capturados peixes com tamanho inferior para serem comercializados. "Os dispositivos encaixam-se nas redes de arrasto e ajudam a reduzir a captura acidental de peixes juvenis e também a espécie errada de peixe", explicou Don Watson à BBC. Estes anéis são aplicáveis a qualquer rede já existente e basta uma média de 20 dispositivos – representando um investimento de 630 euros. Estas “portas de emergência” são inseridas no fundo das redes – parte em que os peixes são mantidos –recolhem a sua própria energia através dos movimentos das redes. Isto significa que, uma vez colocadas, os pescadores não se precisam de preocupar mais com trocar baterias. Já as luzes sinalização à volta dos anéis são activadas assim que a rede atinge uma certa profundidade, fazendo com que fiquem mais visíveis e estimulem os peixes a atravessá-los. Uma outra vantagem é, sendo rígidos, os anéis conseguem mantêm-se abertos mesmo quando arrastados e sob tensão. Devido a esta inovação no campo da sustentabilidade, o designer britânico já ganhou um prémio de 1300 euros no Reino Unido e vai agora enfrentar os finalistas de 17 países pelo prémio internacional James Dyson – no valor de 13. 000 euros. Independentemente do seu sucesso no concurso internacional, Don já anunciou publicamente que vai tentar lançar o produto para uso comercial da comunidade piscatória.
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Palavras-chave escola campo comunidade espécie
É o animal com mais patas. Vive nos arredores do Silicon Valley
Os animais com mais patas do mundo vivem nos Estados Unidos, na Califórnia, e só agora foram descritos pormenorizadamente. Parentes afastados das nossas maria-cafés, pertencem à espécie Illacme plenipes e agora ficou a saber-se que, apesar de andarem muito devagar, as fêmeas podem ter 750 patas e os machos 562. (...)

É o animal com mais patas. Vive nos arredores do Silicon Valley
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2012-11-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os animais com mais patas do mundo vivem nos Estados Unidos, na Califórnia, e só agora foram descritos pormenorizadamente. Parentes afastados das nossas maria-cafés, pertencem à espécie Illacme plenipes e agora ficou a saber-se que, apesar de andarem muito devagar, as fêmeas podem ter 750 patas e os machos 562.
TEXTO: Esta espécie foi descrita pela primeira vez em 1928, por Orator Fuller Cook e Harold Frederick Loomis, com base em sete exemplares. Mas nesse relato não havia qualquer ilustração ou imagem e os autores pouco a diferenciaram de uma outra espécie, de aspecto muito semelhante, classificada dentro do género Siphonophorida. Esta semana, Paul Marek e colegas publicaram na revista ZooKeys uma descrição completa da Illacme plenipes, baseando-se em exemplares que foi recolhendo nos arredores do Silicon Valley, entre 2005 e 2007, e ainda nos poucos que existem em museus. Apesar de o investigador ter procurado estes animais noutras regiões, só os encontrou em três localidades perto do Silicon Valley, num refúgio limitado a 4, 5 quilómetros quadrados, o que faz deles animais raros. Vivem no subsolo, em locais húmidos. Mesmo em museus de história natural, não são presença assídua: no mundo inteiro só se conhecem 17 exemplares, incluindo os primeiros sete descritos. “Esta espécie é uma relíquia, é o único representante da sua família no hemisfério ocidental. O seu parente mais próximo deve ser o Nematozonium filum, que vive na África do Sul e a relação entre eles existiu há mais de 200 milhões de anos, quando os continentes estavam todos juntos na Pangeia”, diz Paul Marek citado num comunicado do grupo editorial da revista. Os milípedes, ou miriápodes, como também são conhecidos, são herbívoros do grupo dos artrópodes. Contrariamente à sua aparência, que é a de um animal bastante frágil e simples, a sua anatomia é complexa. Para além do número extraordinário de patas, estes animais, de alguns centímetros apenas, têm um exoesqueleto, o corpo coberto de pêlos que produzem seda e antenas, que usam para examinar o caminho, já que não têm olhos. A boca é muito rudimentar em comparação com a de outros milípedes, que desenvolveram estruturas para moer a comida. No seu caso, a boca tem apenas umas estruturas que, provavelmente, furam e sugam as plantas e tecidos dos fungos. Quanto à cor, o milípede das 750 patas é branco, enquanto geralmente estes animais são acastanhados. Quando se sentem ameaçados, enrolam-se e fingem-se mortos, tal e qual as maria-cafés que podemos ver no campo.
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Palavras-chave campo género espécie corpo animal
Mais de 11 mil pessoas contra abate do cão que matou criança em Beja
Subscritores pedem uma segunda oportunidade para o cão arraçado de pitbull que mordeu o menino de 18 meses no domingo. Associação Animal marca manifestação para 2 de Fevereiro. (...)

Mais de 11 mil pessoas contra abate do cão que matou criança em Beja
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Subscritores pedem uma segunda oportunidade para o cão arraçado de pitbull que mordeu o menino de 18 meses no domingo. Associação Animal marca manifestação para 2 de Fevereiro.
TEXTO: A ordem de abate do cão que atacou um menino de 18 meses no domingo, em Beja, e que viria a morrer no hospital na terça-feira, está a gerar uma onda de protesto na Internet. Mais de 11 mil pessoas já assinaram uma petição online contra a sentença de morte do Zico. A petição, dirigida ao canil de Beja e à veterinária municipal, tem como objectivo “lutar contra o abate do cão Zico” e “de todos os outros Zicos espalhados pelo país”. Para os subscritores do documento (11. 200 pessoas às 12h40 desta quinta-feira), “um cão que nunca fez mal durante oito anos e atacou é porque teve algum motivo”. O menino de 18 meses foi atacado no domingo ao final da tarde pelo cão da família, um cruzado de pitbull, raça considerada potencialmente perigosa. Foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde deu entrada com um traumatismo crânio-encefálico grave, com o crânio esmagado e com massa encefálica arrancada, segundo fonte hospitalar. O menino não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 0h de terça-feira. A autópsia, realizada na quarta-feira, concluiu que a morte se ficou a dever aos ferimentos provocados pela mordedura do cão, segundo disse ao PÚBLICO fonte do Instituto de Medicina Legal. O funeral ficou marcado para esta quinta-feira, em Setúbal, de onde é natural a mãe da criança. Explicações não convencemO animal pertence a um tio do menino, que vive na mesma casa com os pais e os avós da vítima, num apartamento no bairro social conhecido por “Texas”, em Beja. Na segunda-feira, o avô da criança, Jacinto Janeiro, explicou aos jornalistas que o cão estava “às escuras” na cozinha quando o menino foi àquela divisão e lhe “caiu em cima”, o que terá originado um ataque do animal. Mas a explicação não convence os subscritores da petição. “Nestes casos há que investigar o que causou a reacção do cão (foi provocado, não está a ser bem tratado, etc. ) e pode optar-se pela reabilitação/treino do cão!”, lê-se no documento. "Eles também merecem uma segunda oportunidade!". A associação Animal também já desencadeou os procedimentos judiciais para evitar o abate. "A criança e o cão são os dois inocentes desta história. Ao que se sabe a criança não morreu de mordeduras do cão e, de resto, as circunstâncias em que tudo aconteceu são pouco claras: o tutor do cão diz que a criança tropeçou no animal numa divisão às escuras, mas parece-me que toda a situação doméstica evidencia que houve ali negligência", afirmou ao PÚBLICO Rita Silva, presidente da Animal. A ideia de que a criança não terá morrido devido ao ataque do cão começa a tomar forma nas redes sociais e na Internet, mas contradiz as informações prestadas ao PÚBLICO pelo hospital e pelo Instituto de Medicina Legal. A decisão de abater o animal partiu da veterinária municipal, Linda Rosa, que após um pedido da PSP para se deslocar ao local na segunda-feira, ordenou que o animal fosse enviado para o canil municipal e, como está determinado na lei, fosse abatido oito dias depois. Quando foi recolhido, o Zico estava "bem tranquilo e não mostrou agressividade nenhuma", afirmou Linda Rosa. Rita Silva sublinha que quando levado para o canil o cão "estava maltratado, magro e com as orelhas cortadas, o que é ilegal, e geralmente denuncia uma procura de estatuto ou o uso do cão para lutas". Assim, e lembrando que mesmo que se venha a confirmar o ataque do animal "este pode ser sempre reabilitado", a activista sustenta que "a haver um responsável, esse será o tutor do animal". Jacinto Janeiro admitiu aos jornalistas que estava “desejando” que o animal fosse abatido e que “há um ano e tal” que tinha ido ao canil para o tentar abater, porque “não tinha condições para ter o cão em casa”. Ao PÚBLICO, a verterinária confirmou que o apartamento da família "não tem as condições necessárias" para o animal, que "dormia na cozinha e durante o dia estava na varanda". “Se não se abatem pessoas por cometerem erros, por roubarem, por matarem. . . então também não o façam com os animais!”, reclamam os subscritores. É o que defende também um grupo de cidadãos que criou uma página no Facebook contra o abate, onde o actor Ruy de Carvalho pede à Câmara de Beja que não abata o animal. "Não há raças perigosas. Existem sim donos perigosos, inconscientes e que não se preocupam, nem em providenciar o bem-estar e educação dos animais que adoptam, nem em proteger aqueles que são mais frágeis, como foi o caso deste bebé", escreve o actor. Insurgindo-se contra os que continuam a levar para casa animais "como quem leva um tapete ou um quadro", Ruy de Carvalho concorda que "a haver culpados, que os há, serão os adultos desta família". Cão não está licenciadoA família da criança não apresentou queixa após a agressão mas a PSP de Beja decidiu participar o caso ao Ministério Público, que vai abrir um inquérito. A responsável do gabinete de relações públicas da PSP de Beja, subcomissária Maria do Céu Viola, disse ao PÚBLICO que até esta quinta-feira o proprietário do cão não tinha ainda entregue quaisquer documentos do animal, que lhe foram solicitados na segunda-feira. Nesse dia, o tio da criança disse que tinha os documentos mas que não estavam com ele no momento. Fonte da Junta de Freguesia de Santiago Maior disse que o nome do cão – Zico – e o do proprietário não constam da lista de registos. O animal não estava licenciado nem terá o seguro exigido por lei, mas tem um chip identificativo. Segundo informações apuradas pela Lusa, Jacinto Janeiro já tinha sido atacado pelo menos duas vezes pelo cão, tendo recebido assistência médica. Porque, na sequência da mediatização do incidente, "as pessoas desataram a entregar os animais que tinham em casa aos canis", segundo Rita Silva, a Animal agendou para 2 de Fevereiro uma manifestação às portas da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, cuja política, ainda segundo a activista, “é ordenar sempre o abate como solução para tudo”.
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