Forças da Etiópia e da Somália assumem controlo de bastião da Al-Shabab
Soldados da Etiópia e do governo de transição da Somália tomaram nesta quarta-feira o controlo de Badoa, um bastião dos rebeldes da Al-Shabab, com ligações à Al-Qaeda, no Sul da Somália. (...)

Forças da Etiópia e da Somália assumem controlo de bastião da Al-Shabab
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Soldados da Etiópia e do governo de transição da Somália tomaram nesta quarta-feira o controlo de Badoa, um bastião dos rebeldes da Al-Shabab, com ligações à Al-Qaeda, no Sul da Somália.
TEXTO: As forças da Etiópia e da Somália entraram na cidade com cerca de 50 veículos, entre os quais 20 tanques, e pouco depois a Al-Shabab anunciou a retirada “por razões tácticas”. O primeiro-ministro somali, Abdiweli Mohamed Ali, confirmou a tomada de Baidoa em declarações aos jornalistas em Londres. “Uma das cidades mais importantes do sudoeste da Somália, Baidoa, foi tomada a Al-Shabab. ”A cidade fica a cerca de 250 quilómetros da capital, Mogadíscio, junto à região portuária de Kismayo, que é considerada estratégica para o financiamento dos rebeldes. A operação que permitiu assumir o controlo de Baidoa foi inicialmente anunciada por um responsável militar, Muhidin Ali, que disse à AFP que os rebeldes islamistas “fugiram à frente dos militares e desertaram”. “Estamos no centro da cidade e avançamos em várias direcções para garantir que assumimos o controlo total”, adiantou Muhidin Ali à AFP, por telefone. Um habitante de Baidoa adiantou que soldados etíopes e somalis tomaram posições no centro da cidade e que os combates terminaram. “As pessoas estão nas ruas a olhar para os soldados que avançam lentamente pelos diferentes bairros. ”Baidoa estava sob controlo da Al-Shabab desde 2009, depois de ter sido a sede do Parlamento somali de transição. Os rebeldes confirmaram a retirada mas um dos seus responsáveis, Mohamed Ibrahim, defendeu que “a conquista de Baidoa não significa que o inimigo possa avançar pela cidade”. E adiantou: “O sangue voltará a correr nas zonas que conquistaram. ”Em Agosto a Al-Shabab foi forçada a abandonar as suas posições em Mogadíscio, na sequência de operações levadas a cabo por soldados da União Africana presentes na Somália e do governo de transição. A escassa dimensão do apoio internacional às forças somalis tem sido debatida pela ONU, e nesta quarta-feira o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade uma resolução que permitirá aumentar o número de efectivos da missão da União Africana na Somália de 12. 000 soldados para um máximo de 17. 731.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Angolanos compram a Tobis
A Tobis foi vendida à Filmdrehtsich Unipessoal Lda, "detida a 100% por uma empresa de capitais angolanos", confirmou ao PÚBLICO José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). O património fílmico e imobiliário permanece nas mãos do Estado, garantiu o responsável. (...)

Angolanos compram a Tobis
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Tobis foi vendida à Filmdrehtsich Unipessoal Lda, "detida a 100% por uma empresa de capitais angolanos", confirmou ao PÚBLICO José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). O património fílmico e imobiliário permanece nas mãos do Estado, garantiu o responsável.
TEXTO: Depois de meses de dúvida, a situação da Tobis parece finalmente ter sido resolvida. Os históricos estúdios do cinema português, fundados em 1932, foram comprados pela Filmdrehtsich Unipessoal, por um valor ainda não revelado. A notícia foi confirmada pelo ICA, apenas um dia antes da assembleia-geral de accionistas marcada para esta sexta-feira, na qual se esperava por uma resolução final. "Até à presente data, apesar de algumas manifestações de interesse por parte de outros potenciais compradores, esta foi a melhor proposta apresentada uma vez que acautela devidamente os interesses que o Estado pretende proteger, ou seja, a salvaguarda do património cinematográfico e dos direitos dos trabalhadores bem como a manutenção da atividade da empresa nas áreas do digital e do restauro", disse ao PÚBLICO José Pedro Ribeiro, explicando que a empresa Filmdrehtsich prestará serviços nas áreas digital e restauro. Já o secretário de Estado da Cultura disse esta tarde aos jornalistas que a empresa que adquiriu a Tobis é uma companhia “estrangeira de capitais sobretudo angolanos”, com a qual o Estado nunca teve contacto directo. Para Francisco José Viegas, este é assim o “fim de um processo negocial muito complicado” e uma chegada a um “bom porto (. . . ) que assegura a continuidade da Tobis, de grande parte dos postos de trabalho”, e que permite ao Estado manter o arquivo da empresa, assim como o edifício. Em relação à Filmdrehtsich, Viegas explicou que as negociações nunca ocorreram directamente com a companhia, mas sim com os bancos e com os advogados que a representavam, sendo esta “uma empresa estrangeira de capitais sobretudo angolanos”, concluindo: “Portanto, basicamente é o que nós sabemos da empresa”. Ao PÚBLICO, Tiago Silva, delegado sindical da Tobis, disse, via email, que o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e do Audiovisual (SINTTAV) foi informado do negócio ao início da tarde através do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. "Aparentemente está prevista a saída de metade do pessoal da empresa e as negociações laborais estarão integralmente a cargo do ICA", acrescentou Tiago Silva, explicando que estava agendada para esta tarde, às 16h30, uma reunião entre o SINTTAV e o os responsáveis do Instituto do Cinema e do Audiovisual, para se saberem mais pormenores. Na última Assembleia-Geral, a 6 de Janeiro, foi comunicado aos trabalhadores que a dissolução da empresa, uma possibilidade levantada em Dezembro, não iria acontecer, uma vez que estava a ser negociada a venda da Tobis. Nessa altura, José Pedro Ribeiro garantiu mesmo que o negócio estaria "muito avançado”. Para amanhã continua agendada a Assembleia-Geral, onde se deverão conhecer mais pormenores do negócio. Os problemas financeiros da Tobis arrastam-se há anos, com resultados negativos, salários em atraso e sucessivos requerimentos em sede parlamentar, mas só em Julho de 2010 foram tornados públicos quando o ICA, entidade através da qual o Estado detém 96, 48% do capital da empresa, fez saber na Assembleia da República que pretendia alienar a sua participação. Desde aí, os rumores, promessas da tutela e assembleias-gerais de accionistas mais ou menos inconsequentes não têm parado. Nos últimos meses, os 53 trabalhadores da empresa têm-se queixado de constantes salários e subsídios em atraso, embora o director do ICA garanta que actualmente não existem salários em atraso. Notícia actualizada às 20h06
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Palavras-chave direitos cultura
Itália em fúria com Reino Unido pelo resgate de reféns falhado na Nigéria
A classe política italiana ergueu-se na quinta-feira em críticas furiosas contra o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusando-o de não ter sequer ouvido o Governo de Itália antes de avançar com a operação de resgate de na Nigéria, que acabou em fracasso com a morte dos dois reféns – um britânico e outro italiano. (...)

Itália em fúria com Reino Unido pelo resgate de reféns falhado na Nigéria
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.5
DATA: 2012-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A classe política italiana ergueu-se na quinta-feira em críticas furiosas contra o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusando-o de não ter sequer ouvido o Governo de Itália antes de avançar com a operação de resgate de na Nigéria, que acabou em fracasso com a morte dos dois reféns – um britânico e outro italiano.
TEXTO: Cameron explicara na véspera que a luz verde à operação foi dada porque a vida dos sequestrados – Chris McManus e Franco Lamolinara – estava em “perigo iminente e crescente”. Um porta-voz de Downing Street especificou ainda que o Reino Unido esteve em contacto regular com as autoridades italianas durante todo o processo, desde o momento em que foi activada a operação das forças especiais britânicas até ao seu desfecho. Em comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro italiano, Mario Monti, é utilizada linguagem muito similar à do Governo britânico, mas também foi sublinhado que Londres apenas informou Itália de que estava em curso uma missão militar para resgatar os reféns, em Sokoto, quando essa operação já decorria. De todas as facções políticas na Itália, desde deputados a comentadores, foi duramente criticada a acção de Londres, mas também questionada a razão pela qual o Governo italiano não esteve envolvido no processo de decisão logo desde o início, uma vez que estava em causa a vida de um cidadão italiano. O senador Lucio Malan (partido Povo da Liberdade, de direita) frisou que os italianos “não estão satisfeitos” e “exigem saber porque não foram consultados”. Chris McManus e Franco Lamolianara, ambos engenheiros de uma empresa italiana de construção que estava envolvida no projecto da sede do Banco Central da Nigéria, foram raptados por um grupo de homens armados a 12 de Maio passado na cidade de Birnin Kebbi. A casa onde eram mantidos reféns, em Sokoto, no norte da Nigéria, esteve sob apertada vigilância durante vários meses, antes da operação feita pelos britânicos. O correspondente da BBC na Nigéria descreve que a missão resultou em várias horas de combate pesado entre as tropas britânicas e os raptores, tendo morrido também dois nigerianos nos combates.
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Palavras-chave homens
Dois reféns europeus foram mortos na Nigéria durante operação para os resgatar
Um cidadão britânico e outro italiano que tinham sido raptados na Nigéria, em Maio do ano passado, foram mortos nesta quinta-feira, quando já decorria uma operação preparada pelas autoridades nigerianas, com o apoio do Reino Unido, para os resgatar. (...)

Dois reféns europeus foram mortos na Nigéria durante operação para os resgatar
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2012-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um cidadão britânico e outro italiano que tinham sido raptados na Nigéria, em Maio do ano passado, foram mortos nesta quinta-feira, quando já decorria uma operação preparada pelas autoridades nigerianas, com o apoio do Reino Unido, para os resgatar.
TEXTO: Christopher McManus e Franco Lamolinara morreram “às mãos dos seus raptores”, anunciou o primeiro-ministro britânico David Cameron. O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, acusou o grupo islamista Boko Haram, responsável por vários atentados no país, de ter assassinado os reféns. Os dois homens eram engenheiros e tinham sido raptados há quase dez meses na região de Birnin Kebbi, no Noroeste da Nigéria, junto à fronteira com o Níger, onde vários sequestros têm sido levados a cabo pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. A operação para tentar resgatá-los foi iniciada depois de ter sido conseguida “informação credível” sobre a sua localização”, adiantou Cameron. “Havia uma janela de oportunidade para tentar libertá-los. ”O primeiro-ministro britânico telefonou ao homólogo italiano Mário Monti para o informar sobre a operação e manifestou condolências pela morte do cidadão italiano. Lamentou “o fim trágico da iniciativa militar decidida pelas autoridades nigerianas e britânicas, convencidas de que seria a última oportunidade para tentar salvar a vida dos reféns”. A participação das forças britânicas foi autorizada pelo próprio Cameron. Em comunicado, a família de Chris McManus agradeceu “às inúmeras pessoas que tentaram trazer Chris de volta” e adiantou acreditar “que foi feito tudo o que era possível”. Transmitiu também condolências à família de Lamolinara. Os dois reféns, que em Agosto apareceram num vídeo divulgado pela AFP em que surgiam de olhos vendados e a descrever os sequestradores como membros da Al-Qaeda, trabalhavam para a empresa de construção italiana Stabilini Visinoni Limited e estavam na Nigéria a participar num projecto de construção para o Banco Central da Nigéria em Birnin Kebbi.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homens
34 mineiros em greve abatidos pela polícia sul-africana
O número de vítimas do tiroteio policial sobre mineiros aumentou para 34, de acordo com a chefe da polícia sul-africana. Há ainda 78 feridos e foram detidas 259 pessoas. O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, diz-se chocado. As imagens difundidas pelo mundo são aterradoras. Com vídeo (...)

34 mineiros em greve abatidos pela polícia sul-africana
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.114
DATA: 2012-08-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de vítimas do tiroteio policial sobre mineiros aumentou para 34, de acordo com a chefe da polícia sul-africana. Há ainda 78 feridos e foram detidas 259 pessoas. O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, diz-se chocado. As imagens difundidas pelo mundo são aterradoras. Com vídeo
TEXTO: A polícia sul-africana disparou ontem sobre os cerca de 3000 mineiros que estavam desde a semana passada em greve na mina de platina de Marikana, no Noroeste do país, perto de Rustenburg, a cerca de 100 quilómetros de Joanesburgo. Numa conferência de imprensa ao final da manhã desta sexta-feira, a comissária Riah Phiyega disse que os polícias agiram em legítima defesa, "para se defenderem do grupo [de manifestantes] que os estava a atacar". Neste primeiro balanço oficial do número de vítimas, a responsável disse que há 34 mortos e 78 feridos. Ao início da manhã, o sindicato falava em 36 mortos. Neste incidente, que a chefe da polícia classifica como "trágico", foram ainda detidas 259 pessoas, por diversos motivos: violência pública, homicídio, tentativa de homicídio, posse de armas perigosas, reunião ilegal, entre outros. Políticos e sindicalistas exigem um inquérito para apurar responsabilidades, diz o Times da África do Sul. Jackson Mthembu, porta-voz do ANC (Congresso Nacional Africano), partido no poder, acrescentou que é preciso determinar quem causou os confrontos entre os mineiros - que exigem melhores condições de trabalho e o aumento do salário para o triplo do que ganham actualmente - e a polícia. "Todos sentimos uma enorme tristeza pela violência que vimos na televisão", sublinhou Mthembu. As imagens que deram a volta ao mundo mostram a polícia a disparar de forma indiscriminada sobre uma massa de grevistas que corriam em direcção à polícia. Relatos noticiosos de diferentes origens afirmam que, naquela altura, os sindicalistas estavam armados com paus e catanas. O porta-voz da polícia nacional, capitão Dennis Adriao, disse que os agentes dispararam em auto-defesa, depois de uma longa e mal sucedida negociação para desarmar e dispersar o grupo "fortemente armado" de grevistas ilegais, reunido junto à mina. O Ministro da Polícia, Nathi Mthethwa, argumenta que os oficiais estavam debaixo de fogo. "De entre a multidão, algumas pessoas abriram fogo e a polícia retaliou", disse o governante em declarações à Talk Radio 702. O Partido da Liberdade – Inkatha – considera que o sucedido põe em evidência as "tensões crescentes" na sociedade sul-africana e que não devem ser menosprezadas. "Este horror não deve apenas chocar-nos. Deve fazer-nos pensar também na quantidade de vezes em que neste país se recorre à violência para lidar com os conflitos", disse Mario Oriani-Ambrosini, deputado do Inkatha. O caso está a ser classificado como o pior derramamento de sangue em confrontos entre polícia e trabalhadores desde Sharpville (16 de Junho de 1976) e Boipatong (17 de Junho de 1992). A Aliança Democrática apelou a todos que "travem a escalada do conflito". "As famílias de todos os envolvidos, e a nação, merecem saber como e por que é que este banho de sangue aconteceu. "O Congresso do Povo também já requereu uma investigação independente. Os protestos e a paralisação dos mineiros provocaram um aumento do preço da platina nos mercados mundiais da ordem dos 15% na última semana. Logo após os incidentes de ontem, o preço disparou mais 2%. A África do Sul é o maior produtor mundial de platina (com cerca de 80% da produção), um metal que em 2000 ultrapassou o ouro como a maior fonte de rendimento no país. Notícia actualizada às 12h05: actualiza número de mortos e feridos, com base nas declarações da polícia Localização de Marikana Ver mapa maior
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Marcelo diz que grupos angolanos querem media portugueses ao serviço das suas estratégias
Marcelo Rebelo de Sousa não o disse de forma clara, mas a sugestão foi forte: os grupos económicos angolanos querem comprar a comunicação social portuguesa porque estão pensar nas suas estratégias na sucessão do presidente angolano, José Eduardo dos Santos. (...)

Marcelo diz que grupos angolanos querem media portugueses ao serviço das suas estratégias
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Marcelo Rebelo de Sousa não o disse de forma clara, mas a sugestão foi forte: os grupos económicos angolanos querem comprar a comunicação social portuguesa porque estão pensar nas suas estratégias na sucessão do presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
TEXTO: No seu habitual comentário dominical na TVI, o antigo presidente do PSD considera que José Eduardo dos Santos ainda é o homem mais poderoso em Angola, mas criou grupos que se autonomizaram e que hoje já pensam na sucessão. Marcelo, que relembrou que recentemente falharam as negociações para o grupo de comunicação social de Joaquim Oliveira (JN, DN e TSF, entre outros), nomeou os grupos económicos das duas filhas de José Eduardo dos Santos, do seu chefe da casa civil, Kopelipa, e o Newshold, que segundo Marcelo controla já o semanário Sol e o diário i. “Os grupos começam a posicionar-se para a sucessão [de José Eduardo Santos]. (…) No futuro esses grupos vão digladiar-se com estratégias diferentes, nomeadamente em Portugal”, acrescentou, deixando em meias palavras a ideia que os grupos económicos angolanos querem controlar a comunicação social portuguesa para a colocarem ao serviço das suas estratégias. O também Conselheiro de Estado de Cavaco Silva comentou também a compra por parte da RTP dos jogos de futebol à Olivedesportos de Joaquim Oliveira para os transmitir nos seus canais internacionais, afirmando que não percebe por que o canal público não revela quanto pagou pelas transmissões das partidas. Já sobre o discurso de Passos Coelho na festa Pontal, no Algarve, Marcelo lembrou que o primeiro-ministro foi alvo de várias críticas, recordou que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, “caiu-lhe em cima” porque acabou a dizer o contrário e considerou a intervenção um déjà vu.
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Presidente sul-africano pede suspensão do ultimato feito aos mineiros
A presidência sul-africana pediu à Lonmin, empresa que explora a mina de Marikana, onde na passada quinta-feira 34 mineiros em greve foram abatidos pela polícia, que suspenda a ameaça de despedimento feita aos grevistas caso não voltem ao trabalho nesta terça-feira. A empresa parece ter recuado. (...)

Presidente sul-africano pede suspensão do ultimato feito aos mineiros
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A presidência sul-africana pediu à Lonmin, empresa que explora a mina de Marikana, onde na passada quinta-feira 34 mineiros em greve foram abatidos pela polícia, que suspenda a ameaça de despedimento feita aos grevistas caso não voltem ao trabalho nesta terça-feira. A empresa parece ter recuado.
TEXTO: A direcção da mina de platina situada no norte da África do Sul tinha dado um prazo até esta terça-feira às 7h locais (6h em Lisboa) para que os cerca de 3000 mineiros em greve voltassem aos seus postos de trabalho. Caso contrário, seriam demitidos. A empresa, que é o terceiro maior produtor mundial de platina, também pressionou os outros 25. 000 trabalhadores para voltarem ao trabalho, dizendo que estava garantida a sua segurança. Mas o gabinete de Jacob Zuma pediu à Lonmin que suspenda o ultimato até que estejam identificadas e enterradas todas as vítimas do massacre de quinta-feira. E a empresa parece ter recuado. Em declarações ao início da manhã à rádio sul-africana 702, o vice-presidente da Lonmin admitiu que demitir os grevistas que recusam voltar ao trabalho não irá contribuir para resolver a situação. “Não vai ajudar em nada se a Lonmin avançar com o despedimento de tantas pessoas por não virem trabalhar hoje. Isso vai levar-nos de volta à violência, vai impedir a construção de uma relação de confiança”, disse Mark Munroe, vice-presidente da empresa responsável pelas operações mineiras. “Não vamos efectivamente tentar despedir ninguém, mas haverá consequências para quem não vier trabalhar”, acrescentou Munroe. Na segunda-feira, cerca de um quarto dos mineiros regressaram ao trabalho depois da violência mortífera da semana passada, que causou 44 mortos – dos quais 34 no massacre de quinta-feira. Ainda assim, segundo o vice-presidente, a produção de minério está praticamente parada e, por isso, a empresa não deverá atingir os objectivos de produção traçados para este ano. Quando estava prestes a expirar o prazo dado aos trabalhadores, o secretário-geral da presidência sul-africana, Collins Chabane, pediu à Lonmin para suspender o ultimato. “Nas nossas conversas com a administração, sublinhámos a nossa posição e pensamos que eles nos ouviram. Nesta fase, acho que devemos tentar acalmar os ânimos de cada lado e tentar chegar a uma solução razoável”, disse o responsável. Ainda falta identificar seis dos 34 mineiros abatidos a tiro pela polícia na quinta-feira. As autoridades esperam concluir o processo na quarta-feira, um dia antes das cerimónias que assinalam o fim de uma semana de luto decretada pelo Presidente Jacob Zuma. Nesta terça-feira de manhã, os trabalhadores foram chegando aos poucos à mina, escoltados por carros de polícia.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência luto
Polícia sul-africana dispersou centenas de mineiros em Marikana
A polícia sul-africana dispersou este sábado uma concentração de centenas de mineiros, junto à mina de Marikana, no Norte, com gás lacrimogéneo e balas de borracha. Em Marikana foram em Agosto mortas 45 pessoas. (...)

Polícia sul-africana dispersou centenas de mineiros em Marikana
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: A polícia sul-africana dispersou este sábado uma concentração de centenas de mineiros, junto à mina de Marikana, no Norte, com gás lacrimogéneo e balas de borracha. Em Marikana foram em Agosto mortas 45 pessoas.
TEXTO: Os mineiros reagruparam-se em seguida numa zona de abarracamentos vizinha das minas exploradas pelo grupo britânico Lonmin, incendiaram pneus e lançaram pedras sobre a polícia, que os perseguiu. Ocorreram confrontos esporádicos. Segundo a AFP, pelo menos uma pessoa ficou ferida. Durante a madrugada, cerca de meio milhar de polícias fez um raide a casas de mineiros e apreendeu catanas, lanças e outras armas tradicionais. Um porta-voz da polícia disse à agência que foram feitas 12 detenções, mas justificou cinco delas pela venda de droga e não pela posse de armas. Os outros sete foram interpelados por perturbação da ordem pública. Na sexta-feira, o ministro da Justiça, tinha anunciado medidas para garantir a ordem no sector mineiro. “Os que procederem a concentrações ilegais, transportarem armas perigosas, provocarem ou ameaçarem de violência nas zonas afectadas serão tratados como deve ser”, disse Jeff Radebe. Em Marikana a 16 de Agosto a violência causou a morte a 45 pessoas, 34 delas abatidas pela polícia, no incidente mais sangrento desde o fim do "apartheid". Os protestos por aumentos salariais têm condicionado o funcionamento de diversas minas sul-africanas nas últimas cinco semanas e o Governo já manifestou preocupação pelo efeito das greves na economia do país. Os mineiros reclamam aumentos para dos actuais 4. 000 a 5. 000 rands para 12. 500 (cerca de 1200 euros).
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte violência
Ataque a residência de estudantes na Nigéria causa 26 mortos
Homens armados atacaram nesta terça-feira uma residência estudantil em Mubi, no Nordeste da Nigéria, provocando a morte a pelo menos 26 pessoas, a maioria estudantes. (...)

Ataque a residência de estudantes na Nigéria causa 26 mortos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-10-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Homens armados atacaram nesta terça-feira uma residência estudantil em Mubi, no Nordeste da Nigéria, provocando a morte a pelo menos 26 pessoas, a maioria estudantes.
TEXTO: Pouco após o ataque não tinha sido ainda confirmado o número de mortos, mas um responsável dos serviços de emergência citado pela AFP, que pediu para não ser identificado, garantiu que “há 26 mortos confirmados” e que “15 pessoas foram transportadas para o hospital”. Um responsável da Cruz Vermelha tinha adiantado à agência francesa que “pelo menos dez pessoas morreram”, mas um porta-voz do instituto politécnico que fica junto à residência estudantil confirmou à Reuters que pelo menos 26 estudantes morreram no ataque e também a BBC adiantou “mais de 20 mortos” com base em relatos da polícia. O ataque ocorreu na residência de estudantes junto ao instituto politécnico de Mubi. “Vários homens armados entraram e começaram a disparar”, contou à AFP Abdulkarim Bello, responsável da Cruz Vermelha local, enquanto uma fonte governamental confirmou à agência francesa que os disparos causaram “muitos mortos”. Um residente que pediu para não ser identificado disse à BBC que homens armados entraram no hall da residência universitária pouco antes da meia-noite, ordenaram aos estudantes que entrassem nos seus quartos e se identificassem. Alguns foram mortos a tiros, adiantou, outros foram esfaqueados. “Todos ficaram aterrorizados. ”As autoridades decretaram recolher obrigatório na cidade e a universidade foi temporariamente encerrada. Membros das forças de segurança e dos serviços de emergência acorreram ao local do ataque, que ainda não foi reivindicado. A residência universitária fica na região de Adamawa, onde já ocorreram vários ataques atribuídos ao grupo islamista Boko Haram. Algumas das vítimas eram candidatos à eleição para uma associação estudantil, adiantou a AFP, desconhecendo-se se isso terá estado na origem do ataque. Sabe-se, no entanto, que na semana passada as forças armadas da Nigéria anunciaram ter morto um líder do Boko Haram e detido cerca de 150 alegados membros do grupo. Mubi fica próximo de Maiduguri, uma cidade no estado de Borno que é considerado um bastião do grupo Boko Haram, acusado pela organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch de ser responsável pela morte de mais de 1400 pessoas desde 2010.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte homens humanos ataque morto
Inquérito da PGR a altos dirigentes angolanos aberto após um ano de averiguações
O inquérito-crime a altos dirigentes angolanos que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) foi aberto em Julho, após um ano de averiguações levadas a cabo pelo Ministério Público. (...)

Inquérito da PGR a altos dirigentes angolanos aberto após um ano de averiguações
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-11-13 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20121113161636/http://www.publico.pt/1572258
SUMÁRIO: O inquérito-crime a altos dirigentes angolanos que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) foi aberto em Julho, após um ano de averiguações levadas a cabo pelo Ministério Público.
TEXTO: Tudo começou com uma queixa-crime de um professor universitário angolano, que se serviu de vários trabalhos do jornalista angolano Rafael Marques para instruir a participação. Tanto o académico como o jornalista foram ouvidos pelo DCIAP durante a averiguação preventiva, tendo Rafael Marques juntado documentos aos autos. Em Julho a averiguação (que visa avaliar a existência de indícios criminais relevantes) foi transformada num inquérito, que ainda se encontra numa fase inicial. As diligências começaram apenas em Setembro, após as férias judiciais. O inquérito está nas mãos do procurador Paulo Gonçalves, que assumiu vários processos relacionados com Angola, após a polémica licença sem vencimento de longa duração pedida pelo procurador Orlando Figueira que está a trabalhar no sector privado, numa empresa de consultadoria. Paulo Gonçalves é o titular dos inquéritos que têm como arguido o actual chairman do Banco Espírito Santo Angola, Álvaro Sobrinho. Jornalista é arguidoO Expresso noticiou este fim-de-semana que três figuras do Estado angolano do círculo mais próximo do Presidente José Eduardo dos Santos estão a ser investigadas por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. São eles Manuel Vicente, o general Hélder Vieira Dias "Kopelipa" e o general Leopoldino Nascimento "Dino". Entretanto, na segunda-feira, o jornalista angolano Rafael Marques foi constituído arguido num processo aberto em Portugal depois de uma queixa de nove generais angolanos e duas empresas de segurança que operam nas zonas diamantíferas em Angola que o acusam de difamação. Rafael Marques fica com a medida de coacção mínima que é a de termo de identidade e residência, na sua morada em Luanda, e, como é habitual fica obrigado a comunicar às autoridades judiciais portuguesas a sua saída de Angola por mais de cinco dias, disse o próprio ao PÚBLICO. "É uma medida incontornável desde que alguém é constituído arguido para ser interrogado", explicou o advogado de defesa Manuel Magalhães e Silva, que explica que esta apenas serve para "garantir que a pessoa está à disponibilidade do processo". O jornalista acusou os generais e as empresas de tortura e violação de direitos humanos nas zonas diamantíferas das Lundas, em Angola, em vários momentos. Primeiro, desde 2005, com a publicação de relatórios e em 2011 com o livro Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola. A queixa dos generais e das duas empresas – Sociedade Mineira do Congo e TeleService (esta última entretanto abandonou a zona de extracção de diamantes) – já é posterior à abertura de um processo em Angola que, pelo menos até ao momento, não teve quaisquer resultados, sobretudo depois do depoimento de algumas testemunhas de defesa, considera Rafael Marques. Esta segunda-feira, o jornalista foi ouvido por uma procuradora, no Campus da Justiça, em Lisboa. Na audiência, ficou esclarecido que "estão cumpridos" os dois requisitos necessários quando a reputação de uma pessoa fica lesada, explicou Magalhães e Silva. Ou seja: que a acusação tem algo de "interesse legítimo" e tratando-se de violação de direitos humanos, "é na verdade de interesse para a humanidade"; e que o autor das acusações "fez as diligências necessárias para apurar que o que diz é verdade". Essas diligências estão explicadas no próprio livro, acrescenta Magalhães e Silva.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime direitos humanos violação