Insultos racistas valem dois jogos à porta fechada ao Inter de Milão
Internacional senegalês do Nápoles, Kalidou Koulibaly, foi alvo de insultos racistas na partida de quarta-feira. (...)

Insultos racistas valem dois jogos à porta fechada ao Inter de Milão
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.06
DATA: 2018-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Internacional senegalês do Nápoles, Kalidou Koulibaly, foi alvo de insultos racistas na partida de quarta-feira.
TEXTO: Os barulhos de macaco dirigidos a Kalidou Koulibaly, defesa do Nápoles, valeram ao Inter de Milão dois jogos à porta fechada no campeonato italiano, avançam os jornais desportivos italianos La Gazzetta dello Sport e o Corriere dello Sport. Na partida que opôs os napolitanos aos milaneses, o internacional senegalês foi vítima de insultos racistas vindos dos adeptos do Inter. À margem da partida, um adepto da formação de Milão morreu atropelado por uma carrinha, depois de ter estado envolvido em confrontos com adeptos do Nápoles ainda antes do apito inicial. O Inter jogará, ainda, uma partida sem espectadores no segundo anel. Apesar dos repetidos pedidos da equipa visitante para o jogo ser interrompido, o árbitro entendeu que o encontro não deveria ser suspenso, decisão que irritou Carlo Ancelotti, treinador dos napolitanos: "Pedimos três vezes que alguma coisa fosse feita, mas a partida continuou. Estão-nos sempre a dizer que o encontro pode ser interrompido, mas quando? Depois de quatro ou cinco avisos? Se calhar temos de resolver o assunto pelas próprias mãos e deixar de jogar na próxima vez que aconteça. Provavelmente vão-nos dar a derrota se sairmos, mas estamos preparados para isso. Ver isto não é bom para o futebol italiano”. Também o autarca de Milão mostrou desagrado pelos acontecimentos que tiveram lugar na cidade italiana. Giuseppe Sala admitiu estar "envergonhado" com os incidentes da noite de quarta-feira, afirmando que foram "um acto vergonhoso que visou um atleta que tem orgulho na cor da sua pele". Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Também Cristiano Ronaldo, jogador da Juventus, saiu em defesa do internacional senegalês, publicando no Instagram uma foto tirada durante uma partida que opôs os dois emblemas. Na legenda, o capitão da selecção nacional escreveu "não ao racismo e a qualquer ofensa e discriminação". O próprio Kalidou Koulibaly já tinha recorrido às redes sociais para comentar o caso. No Twitter, após o apito final, mostrou-se orgulhoso das suas origens. “Estou orgulhoso da minha cor de pele. Orgulhoso de ser francês, senegalês, napolitano: um homem”, escreveu na legenda da foto. O jogador do Nápoles receberia o segundo cartão amarelo após ter aplaudido sarcasticamente o árbitro do encontro aos 80'.
REFERÊNCIAS:
Condenação de polícias mostra “cultura racista dentro da PSP” que é preciso combater
Pedro Bacelar de Vasconcelos, presidente da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da AR, diz que foi importante o tribunal ter separado inocentes e culpados entre os 17 agentes. Já o psicólogo social Jorge Vala considera que sentença protegeu tribunais e polícia, mas mostra reconhecimento de “motivação racial”. (...)

Condenação de polícias mostra “cultura racista dentro da PSP” que é preciso combater
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-06-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pedro Bacelar de Vasconcelos, presidente da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da AR, diz que foi importante o tribunal ter separado inocentes e culpados entre os 17 agentes. Já o psicólogo social Jorge Vala considera que sentença protegeu tribunais e polícia, mas mostra reconhecimento de “motivação racial”.
TEXTO: Há um antes e um depois da sentença desta segunda-feira do Tribunal de Sintra, que condenou oito dos 17 agentes da PSP da Esquadra de Alfragide por agressão, sequestro e injúrias a seis jovens da Cova da Moura. A convicção é de Pedro Bacelar de Vasconcelos, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
De vítimas a campeões da luta contra o racismo
O Babelsberg, clube anti-racista, foi multado por reagir a gestos nazis de adversários. Mas acabou por dar a volta por cima. (...)

De vítimas a campeões da luta contra o racismo
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Babelsberg, clube anti-racista, foi multado por reagir a gestos nazis de adversários. Mas acabou por dar a volta por cima.
TEXTO: Algo de errado se passa quando um jogo da quarta divisão merece a presença da polícia de choque. Mas os incidentes no Babelsberg-Energie Cottbus da temporada passada justificaram a precaução: os insultos, artefactos pirotécnicos, e confrontos físicos entre adeptos deram que falar na Alemanha. Tudo começou com cânticos racistas dos visitantes, mas seriam os anfitriões a ser multados por distúrbios. Da indignação surgiu uma campanha para combater o racismo nos estádios. Babelsberg, nos arredores de Berlim, é casa de um clube que não hesita na hora de definir-se: “A equipa e o seu público são antifascistas e anti-racistas. Isto não é uma imagem de marca, mas uma evidência”, sublinhava Thoralf Höntze, porta-voz do clube que, em Abril de 2017, assumiu um protagonismo inesperado. As convicções dos adeptos do “Nulldrei”, como é carinhosamente tratado o clube, em referência ao ano de fundação (1903), foram colocadas à prova no duelo com o Energie Cottbus, entre cujos simpatizantes há falanges assumidamente racistas e que somam episódios de comportamento desordeiro. Muito antes do apito inicial já eram visíveis as saudações nazis na bancada dos adeptos de Cottbus, e houve elementos que saltaram para o relvado para tentar atingir a claque anfitriã. A polícia de choque interveio e, entre os simpatizantes do Babelsberg, houve quem respondesse: “Nazischweine raus (Porcos nazis fora)”, ouviu-se. A maior surpresa viria depois. O relatório da federação regional nordeste (NOFV, na sigla original) identificava um adepto “com penteado punk vermelho” como responsável pelas palavras e condenava o “Nulldrei” a uma multa de 7000 euros pelos distúrbios e utilização de pirotecnia. Quanto às atitudes dos simpatizantes do Energie Cottbus, nada. Num processo distinto, o Cottbus seria condenado a pagar 10 mil euros de multa pelo mau comportamento dos adeptos num conjunto de jogos – sem qualquer referência aos cânticos e saudações nazis – mas após recurso a pena foi reduzida a 6000 euros, dos quais 4000 sob a forma de pena suspensa. Já o recurso do Babelsberg ao castigo foi rejeitado por motivos burocráticos (a falta de uma assinatura). E a indignação não parou de crescer. “Pessoas que levantam o braço em saudação e cantam palavras evocativas dos campos de concentração têm de ser chamadas pelo que são: nazis. E os nazis não têm lugar no futebol. É óbvio, não é? Aparentemente não”, escrevia em editorial a revista alemã 11 Freunde. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Desde o início que no Babelsberg rejeitaram pagar a multa. Por uma questão de princípio, mas também porque o dinheiro não abunda num clube amador da quarta divisão. Ultrapassado o prazo limite para pagar, a NOFV ameaçava o clube com a revogação da licença para competir, o que poderia significar a insolvência e o fim do emblema. “As palavras ‘Porcos nazis fora’ foram uma reacção aos persistentes cânticos anti-semitas e racistas da claque do Energie Cottbus. Poderia descrevê-las como uma espécie de autodefesa moral”, diria o advogado do Babelsberg, Nathan Gelbart. A solidariedade para com o “Nulldrei” chegou de todo o lado, desde a Bundesliga (Werder Bremen, Borussia Dortmund, Colónia ou Estugarda) ao estrangeiro. E o clube comemorou uma vitória quando a NOFV reviu a sentença inicial, alterando a multa do Babelsberg: 3500 euros a serem gastos no combate ao racismo, e outros 3500 euros, a pagar ao organismo federativo, que assumia o compromisso de empregá-los também na luta contra a discriminação. “Tornou-se óbvio que esta não é a luta de um clube. É um movimento que envolve muitos jogadores, na Alemanha e no estrangeiro, por isso fico contente que tenhamos obtido um acordo”, congratulava-se o presidente do Babelsberg, Archibald Horlitz, em declarações à emissora Deutsche Welle. A temporada terminaria com a subida do Energie Cottbus ao terceiro escalão, embora as celebrações tenham sido manchadas por imagens de adeptos com capuzes semelhantes aos do Ku Klux Klan e cânticos discriminatórios em que o próprio treinador Claus-Dieter Wollitz participou. Mas foi o Babelsberg a sagrar-se campeão, pelo menos da luta contra o racismo nos estádios. “Temos a obrigação de dirigir o apoio que recebemos aos clubes dos escalões mais baixos. Os verdadeiros heróis são aqueles que nessas divisões lutam contra o racismo”, concluiu Archibald Horlitz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave concentração racismo espécie discriminação
Secretário-geral da ONU pede ajuda urgente para a Somália
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu aos líderes mundiais que ajudem a reunir 1,6 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) para impdirem milhões de mortes na Somália. Em algumas regiões estão a morrer todos os dias quatro crianças em cada dez mil pessoas. (...)

Secretário-geral da ONU pede ajuda urgente para a Somália
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu aos líderes mundiais que ajudem a reunir 1,6 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) para impdirem milhões de mortes na Somália. Em algumas regiões estão a morrer todos os dias quatro crianças em cada dez mil pessoas.
TEXTO: "Quase metade da população, ou 3, 7 milhões de pessoas, estão agora em crise", indicou Ban Ki-Moon, acrescentando que esta catástrofe humanitária terá um efeito devastador não apenas na Somália mas também nos países vizinhos. Mais de 166 mil somalis procuraram nos últimos tempos refúgio nos vizinhos Quénia e Etiópia, afectados também, tal como Djibuti e o Uganda, por uma grave seca. A expressão "zona de fome" foi formalmente definida pela ONU em 2008 e esta é a primeira vez que é usada. Um total de 12 milhões de pessoas está a lutar contra a fome numa região do globo que atravessa o seu pior período de seca em 60 anos. No sul das regiões de Bakool e Lower Shabelle estão a morrer todos os dias quatro crianças em cada dez mil pessoas. Mais de 30 por cento das crianças sofrem de subnutrição aguda. A população ingere bem menos do que as 2100 calorias diárias recomendadas. "Precisamos do apoio dos doadores para enfrentarmos as necessidades actuais e para evitarmos que esta crise piore", disse Ban Ki-Moon. "As agências humanitárias precisam urgentemente de recursos para salvarem vidas. Se esse financiamento não ficar disponível para uma intervenção humanitária imediata, a fome deverá continuar a alastrar-se", acrescentou o secretário-geral da ONU. "Precisamos de 1, 6 mil milhões de dólares para a Somália", frisou Ban Ki-Moon. "Crianças e adultos estão a morrer a um ritmo devastador. Cada dia de atraso pode causar mais mortes", acrescentou. Os Estados Unidos já disseram que vão enviar ajuda para as áreas mais lesadas pela fome, controladas pelo grupo islamista Al-Shabab. No entanto, adiantaram funcionários de organizações de assistência humanitária, os rebeldes devem assegurar que não irão perturbar a distribuição da comida. O Al-Shabab é considerado pelos EUA um grupo terrorista, tendo Washington parado no ano passado de enviar ajuda para a grande área da Somália controlada pelo grupo, que engloba o sul e o centro do país. Em 2009, o Al-Shabab proibiu a entrada de agências de ajuda humanitária nos seus territórios. Recentemente voltou atrás na sua decisão, mas limitando o acesso. O administrador adjunto da Agência norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Donald Steinberg, declarou que a ajuda não deve beneficiar o grupo terrorista com ligações à Al-Qaeda. “O que nós precisamos é das garantias do Programa Alimentar Mundial e de outras agências, das Nações Unidas ou outras agências públicas ou no sector não-governamental, que estejam dispostas a ir para a Somália, e que terão que nos garantir que não são forçadas a pagar ao Al-Shabab nem que estejam a ser subjugadas por tribos do grupo, e que as organizações possam trabalhar sem restrições”, disse Steinberg à BBC. Acrescentou também que o objectivo é salvar vidas, “não de jogar ‘à apanhada’” com as Nações Unidas ou qualquer outro grupo que seja suficientemente corajoso para se desclocar à Somália e dar assistência”. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse ontem que Washington contribuiria com mais 19 milhões de euros. Disse ainda que já foram dados 304 milhões de euros, mas que “não é suficiente”. Sonia Zambakides da organização Salvem as Crianças disse à BBC que a situação na Somália é chocante. “Falei com mães de crianças que pareciam ter entre nove meses e um ano – as mães disseram que as crianças tinham três ou quatro anos de idade, portanto eram incrivelmente pequenas. ” E contou ainda que mães tinham caminhado durante seis dias sem comida à procura de ajuda. O secretário de Estado britânico para o Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchell, disse que a reacção de muitos europeus e países ricos à crise no Corno de Africa é "ridícula e perigosamente inadequada”.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
Islamistas na Somália negam ter levantado a interdição às agências de ajuda humanitária
O grupo islamista rebelde Al-Shabab, que controla as zonas de Bakool e Baixa Shabelle da Somália, onde as Nações Unidas declararam que milhões de pessoas são afectadas pela fome, negou hoje ter levantado a interdição para as agências ocidentais de ajuda humanitária operarem no território. (...)

Islamistas na Somália negam ter levantado a interdição às agências de ajuda humanitária
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O grupo islamista rebelde Al-Shabab, que controla as zonas de Bakool e Baixa Shabelle da Somália, onde as Nações Unidas declararam que milhões de pessoas são afectadas pela fome, negou hoje ter levantado a interdição para as agências ocidentais de ajuda humanitária operarem no território.
TEXTO: Um porta-voz do grupo, que mantém ligações à organização terrorista Al-Qaeda, reiterou a argumentação de que aquelas agências têm “motivações políticas” e que as Nações Unidas estão a fazer “pura propaganda” na avaliação de que a região – sobretudo o sul da Somália – está mergulhada numa situação de crise alimentar grave, a mais dramática em seis décadas, devido à seca prolongada e à continuação dos conflitos armados. “Nós dizemos que [a declaração da ONU] está totalmente e cem por cento errada e que não passa de propaganda sem fundamentos. Sim, há uma seca mas a situação não é tão má como dizem”, argumentou o xeque Ali Mohamud Rage, numa conferência de imprensa ontem, acusando as Nações Unidas de “terem outro objectivo”. “Não nos surpreenderia que estejam a politizar a situação”, sustentou. A maior parte das agências humanitárias abandonaram a Somália há cerca de dois anos, após uma série de ameaças da Al-Shabab à segurança das suas operações no território, incluindo o Programa Mundial Alimentar, das Nações Unidas.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Ajuda do Programa Alimentar Mundial já chegou à Somália
O primeiro avião com ajuda humanitária de emergência enviada pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) aterrou nesta quarta-feira na capital da Somália, Mogadíscio. Estava previsto para ontem, mas chegou com um atraso de 24 horas. (...)

Ajuda do Programa Alimentar Mundial já chegou à Somália
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro avião com ajuda humanitária de emergência enviada pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) aterrou nesta quarta-feira na capital da Somália, Mogadíscio. Estava previsto para ontem, mas chegou com um atraso de 24 horas.
TEXTO: Este primeiro voo transportou dez toneladas de pasta de amendoim com um elevado grau de proteínas e energia, menos quatro toneladas do que estava inicialmente previsto, anunciou Challiss McDonough, uma porta-voz do PAM. É uma quantidade suficiente para alimentar durante um mês cerca de 3500 crianças subnutridas. Os suplementos nutricionais foram levados da França para o Quénia na segunda-feira e deveriam ter sido transportados ontem para a Somália, mas problemas burocráticos atrasaram o voo. A porta-voz do PAM explicou que a ajuda foi enviada por via aérea uma vez que, por barco, demoraria meses. McDonough adiantou, citada pela Associated Press, que estão previstos mais voos nas próximas semanas, nomeadamente para a cidade etíope de Dolo Ado. A partir daí, a ajuda poderá ser levada por terra até Jubaland, território que é controlado pelas forças pró-governamentais da Somália que fica a oeste de Bakool, uma das duas zonas mais afectadas pela fome. Milhões de pessoas na Somália e por todo o Corno de África enfrentam uma crise alimentar devido à pior seca dos últimos 60 anos na região. O grupo islamista al-Shabab, o qual controla parte do país e que terá ligações à Al-Qaeda, proibiu a entrada do Programa Alimentar Mundial nas suas áreas. Entretanto, dezenas de milhares de somalis fogem das zonas controladas pelo al-Shabab para Mogadíscio e para os países vizinhos, como a Etiópia e o Quénia, em busca de assistência. O governo interino, apoiado pelas forças da União Africana, controla apenas uma parte da capital somali. Mais de dez milhões de pessoas estão risco devido à crise alimentar. O ministro somali dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Ibrahim, alertou para a possibilidade de mais de 3. 5 milhões poderem “morrer à fome” no seu país.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave fome ajuda
Presidente da Somália anuncia que a capital está livre de radicais islâmicos
A capital da Somália está “completamente livre” da milícia islâmica al-Shabab, que abandonou as suas posições esta noite, anunciou o Presidente Sheikh Sharif Ahmed, numa conferência de imprensa em Mogadíscio. (...)

Presidente da Somália anuncia que a capital está livre de radicais islâmicos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.4
DATA: 2011-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: A capital da Somália está “completamente livre” da milícia islâmica al-Shabab, que abandonou as suas posições esta noite, anunciou o Presidente Sheikh Sharif Ahmed, numa conferência de imprensa em Mogadíscio.
TEXTO: “Mogadíscio foi completamente libertada do inimigo e o resto do país também o será”, garantiu o Presidente somali. “O inimigo foi derrotado, retiraram-se de Mogadíscio e vamos combatê-lo para o eliminar do resto do país”, acrescentou o primeiro-ministro Abduweli Mohamed Ali. Antes, várias testemunhas contaram à agência AFP que viram combatentes al-Shabab a sair da capital, de noite, depois de combates com as forças do Governo de transição e da Amisom, força da União Africana com cerca de nove mil militares do Uganda e Burundi. Agora, a Amisom está a tentar perceber se esta se tratou de uma retirada total ou parcial de Mogadíscio. Segundo a BBC, os radicais da Al-Shabab descrevem o sucedido como uma “alteração nas tácticas militares”. Os combates e a insegurança na capital da Somália dificultam bastante a organização e distribuição de ajuda alimentar, numa altura em que o país e toda a região do Corno de África enfrenta uma crise humanitária sem precedentes nos últimos 20 anos, por causa da seca. Mogadíscio é uma das cinco zonas da Somália declarada como área de fome.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave fome ajuda humanitária
Explosão no edifício da ONU na Nigéria causa pelo menos 18 mortos
O edifício das Nações Unidas na capital da Nigéria, Abuja, foi hoje atingido por uma explosão que causou pelo menos 18 mortes, segundo a polícia local. Um carro armadilhado terá colidido contra as instalações da ONU, explodindo em seguida, informaram fontes das forças de segurança, citadas pela Reuters. (...)

Explosão no edifício da ONU na Nigéria causa pelo menos 18 mortos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.3
DATA: 2011-08-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O edifício das Nações Unidas na capital da Nigéria, Abuja, foi hoje atingido por uma explosão que causou pelo menos 18 mortes, segundo a polícia local. Um carro armadilhado terá colidido contra as instalações da ONU, explodindo em seguida, informaram fontes das forças de segurança, citadas pela Reuters.
TEXTO: A porta-voz da ONU em Genebra, Alessandra Vellucci, tinha adiantado inicialmente que a causa da explosão tinha sido uma bomba, mas que se desconhecia ainda a sua origem. “Posso confirmar que houve uma explosão nos escritórios das Nações Unidas”, disse também um porta-voz da polícia de Abuja. “Os nossos polícias e unidades de minas e armadilhas já foram mobilizados para o local. Não podemos adiantar o número de feridos”, acrescentou. No entanto, testemunhas dizem ter visto os serviços de emergência a remover corpos do edifício e a transportar feridos para o hospital. Pelo menos dez pessoas morreram, segundo números não oficiais. Bashir Sa'ad Abdullahi, correspondente da BBC em Abuja, disse ter ouvido uma explosão e que algum tempo depois um helicóptero da polícia estava a sobrevoar o edifício. O repórter disse ainda que o rés-do-chão dos escritórios da ONU ficou bastante destruído. Abuja foi palco de um atentado também com recurso a um carro armadilhado na sede da polícia, em Junho. O ataque terá sido perpetrado pela seita islâmica Boko Haram, que quer implementar a lei da Sharia no país e é responsável pela maioria dos tiroteios e ataques bombistas que ocorrem quase diariamente. A porta-voz da ONU em Genebra disse, entretanto, que não era ainda claro quem estará na origem do ataque de hoje. Porém, as forças de segurança acreditam que os Boko Haram ou uma célula da Al-Qaeda no Magreb estarão envolvidos. "Isto é uma grave escalada na questão da segurança na Nigéria. É a pior coisa que poderia ter acontecido", disse, por sua vez, uma das fontes das forças de segurança. Nesta quinta-feira, morreram pelo menos 12 pessoas num ataque a dois bancos e duas esquadras da polícia em Gombi, cidade no Norte da Nigéria. Entretanto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o atentado. "Esta é uma agressão contra aqueles que colocam as suas vidas ao serviço dos outros. Nós condenamos vigorosamente este acto abominável", disse Ban, acrescentando que se prevêem perdas "consideráveis". Num comunicado à imprensa, adiantou que iria enviar imediatamente para a Nigéria o representante da ONU Asha-Rose Migiro para que se encontre com as autoridades em Abuja. Uma reunião do Conselho de Segurança para discutir questões de manutenção da paz começou hoje com um minuto de silêncio em memória das vítimas. Notícia actualizada às 15h48
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
União Africana recusa reconhecer rebeldes
A Liga Árabe apoiou a intervenção da NATO na Líbia e guardou um lugar para o Conselho Nacional de Transição, o governo dos rebeldes. Mas para a União Africana (UA), que nesta sexta-feira se reuniu para discutir a situação líbia, o futuro passa pela formação de “um governo que inclua todas as partes”. (...)

União Africana recusa reconhecer rebeldes
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Liga Árabe apoiou a intervenção da NATO na Líbia e guardou um lugar para o Conselho Nacional de Transição, o governo dos rebeldes. Mas para a União Africana (UA), que nesta sexta-feira se reuniu para discutir a situação líbia, o futuro passa pela formação de “um governo que inclua todas as partes”.
TEXTO: O comunicado saído da reunião da UA em Adis Abeba nunca refere o Conselho Nacional de Transição, mas o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que falou no fim do encontro, não deixou de o referir para afirmar que os seus membros “dizem ter conquistado Trípoli , mas ainda há combates”. “Não podemos dizer quem é a força legítima”, conclui por isso Zuma. “O lugar da Líbia na União Africana está vazio. Se um governo consensual e inclusivo aparecer e propuser um embaixador, será bem-vindo”, comentou o porta-voz da UA, Noureddin Mezni. A posição da UA mostra a força que Muammar Khadafi tinha dentro deste bloco — que para além de ter sido criado precisamente em Sirte, a sua terra natal, contava com o coronel como o seu principal financiador. A Liga Árabe, por exemplo, não só suspendeu a participação da Líbia de Khadafi em Fevereiro, em reacção à repressão com que respondeu aos protestos populares, como afirmou já esta semana apoiar os rebeldes líbios. Zuma responsabiliza a NATO pelo fracasso dos esforços africanos de mediação do conflito, estimando que a essa acção se devem “muitas perdas humanas”. “Os africanos vão continuar a ocupar-se dos seus problemas sozinhos”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros sul-africano, Maite Nkoana-Mashabane. Outro país que escolheu manter uma “estrita neutralidade, recusando ingerir-se, de que forma seja, nos assuntos internos” da Líbia, foi a vizinha Argélia. Na primeira reacção oficial argelina desde que os rebeldes entraram em Trípoli, o porta-voz da diplomacia, Amar Belani, rejeitou ainda as “acusações inadmissíveis” que dão conta do envio de mercenários para ajudarem Khadafi.
REFERÊNCIAS:
Entidades NATO UA
Grupo islâmico Boko Haram reivindica autoria de atentado na Nigéria
O grupo fundamentalista islâmico Boko Haram reivindicou a responsabilidade pelo ataque ao edifício das Nações Unidas na capital da Nigéria, Abuja, num telefonema à cadeia britânica BBC. (...)

Grupo islâmico Boko Haram reivindica autoria de atentado na Nigéria
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O grupo fundamentalista islâmico Boko Haram reivindicou a responsabilidade pelo ataque ao edifício das Nações Unidas na capital da Nigéria, Abuja, num telefonema à cadeia britânica BBC.
TEXTO: Um carro armadilhado colidiu contra as instalações da ONU, explodindo em seguida, informaram fontes das forças de segurança, citadas pela Reuters. A explosão causou pelo menos 18 mortes, segundo a polícia local. Dezenas de feridos foram retirados dos escombros, alguns em estado considerado muito grave. “Posso confirmar que houve uma explosão nos escritórios das Nações Unidas”, disse um porta-voz da polícia de Abuja. “Os nossos polícias e unidades de minas e armadilhas já foram mobilizados para o local. Não podemos adiantar o número de feridos”, acrescentou. No entanto, testemunhas dizem ter visto os serviços de emergência a remover corpos do edifício e a transportar feridos para o hospital. Bashir Sa'ad Abdullahi, correspondente da BBC em Abuja, disse ter ouvido uma explosão e que algum tempo depois um helicóptero da polícia estava a sobrevoar o edifício. O repórter disse ainda que o rés-do-chão dos escritórios da ONU ficou bastante destruído. Abuja foi palco de um atentado também com recurso a um carro armadilhado na sede da polícia, em Junho. O ataque terá sido perpetrado pela seita islâmica Boko Haram, que quer implementar a lei da Sharia no país e é responsável pela maioria dos tiroteios e ataques bombistas que ocorrem quase diariamente. "Isto é uma grave escalada na questão da segurança na Nigéria. É a pior coisa que poderia ter acontecido", disse, por sua vez, uma das fontes das forças de segurança. Nesta quinta-feira, morreram pelo menos 12 pessoas num ataque a dois bancos e duas esquadras da polícia em Gombi, cidade no Norte da Nigéria. Entretanto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o atentado. "Esta é uma agressão contra aqueles que colocam as suas vidas ao serviço dos outros. Nós condenamos vigorosamente este acto abominável", disse Ban, acrescentando que se prevêem perdas "consideráveis". Num comunicado à imprensa, adiantou que iria enviar imediatamente para a Nigéria o representante da ONU Asha-Rose Migiro para que se encontre com as autoridades em Abuja. Uma reunião do Conselho de Segurança para discutir questões de manutenção da paz começou hoje com um minuto de silêncio em memória das vítimas. Notícia actualizada às 17h57
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU