James Cameron desceu até ao ponto mais profundo do oceano
O realizador dos filmes “Titanic” e “Avatar”, James Cameron, regressou hoje, são e salvo, de uma viagem à fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano a 11 quilómetros, no âmbito da expedição Deep Sea Challenge. (...)

James Cameron desceu até ao ponto mais profundo do oceano
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.15
DATA: 2012-03-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O realizador dos filmes “Titanic” e “Avatar”, James Cameron, regressou hoje, são e salvo, de uma viagem à fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano a 11 quilómetros, no âmbito da expedição Deep Sea Challenge.
TEXTO: Cameron, explorador da National Geographic, tornou-se no primeiro homem a viajar sozinho a uma zona tão profunda dos oceanos, ao vale Challenger Deep na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico. A bordo de um submersível com oito metros de comprimento, especialmente concebido para o efeito, Cameron desceu 11 quilómetros - para recolher dados científicos e espécimes e captar imagens do fundo do mar -, numa viagem que demorou 2h36. De acordo com a National Geographic Society, Cameron atingiu os 10. 898 metros de profundidade a 26 de Março, às 7h52 locais (ou domingo, dia 25 de Março, às 21h52, hora em Portugal). “Chegar ao fundo nunca soube tão bem. Mal posso esperar para partilhar convosco aquilo que estou a ver", disse Cameron, através de uma mensagem no Twitter. A viagem de regresso à superfície demorou 70 minutos. A chegada aconteceu às 2h00 (hora em Portugal), a 500 quilómetros a Sul da ilha americana de Guam. Depois de anos de preparação, a equipa de Cameron - composta por engenheiros e investigadores - conseguiu começar a explorar parte da Fossa das Marianas, com 2400 quilómetros de extensão no fundo do Oceano Pacífico. A expedição continua o trabalho de Don Walsh e Jacques Piccard, os primeiros homens a descer até esta região, a 23 de Janeiro de 1960. Mas o batiscafo "Trieste" utilizado nessa altura não permitia a captação de imagens nem de amostras e Walsh e de Piccard estiveram apenas 20 minutos no fundo do oceano. Cameron manobrou o submersível por regiões inexploradas para captar imagens para um documentário que terá como principal objectivo promover a exploração e a descoberta científica dos oceanos. “Existe valor científico nas imagens captadas na Fossa das Marianas”, contou Cameron à National Geographic pouco antes do mergulho. “Será algo totalmente diferente daquilo que já alguma vez vimos, a bordo de outros submarinos ou veículos operados remotamente”, comentou Doug Bartlett, biólogo marinho no Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego, na Califórnia. O submersível utilizado estava equipado com várias câmaras e um braço robotizado para recolher rochas e animais. O material recolhido poderá ajudar a compreender melhor os sismos que causam tsunamis devastadores e as forças tectónicas que ajudam a dar forma ao planeta e conhecer a fauna que sobrevive naquelas regiões inóspitas. "É possível que o Deep Sea Challenger regresse das profundezas do oceano com imagens e amostras de animais que nunca vimos", escreve a National Geographic em comunicado. Para Cameron, chegar ao ponto mais profundo do planeta tem sido um desejo de há muito tempo. "A imaginação alimenta a exploração", comentou. "Temos de imaginar que é possível antes de partirmos e conseguirmos lá chegar. "A revista National Geographic vai publicar os resultados desta expedição, depois de analisadas as amostras e os espécimes recolhidos, informa a instituição em comunicado. A expedição é um projecto conjunto de Cameron, da National Geographic e da Rolex. O principal parceiro científico é o Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego.
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Palavras-chave homens homem
O americano Richard Norris tem uma nova cara
A viver há 15 anos como um recluso em casa dos pais, numa zona rural dos EUA, Richard Norris, de 37 anos, vai poder finalmente sair à rua sem máscaras nem pudor. Após uma operação de 36 horas, este americano ganhou uma cara nova depois de ter sido sujeito ao mais extenso transplante completo de rosto alguma vez realizado. (...)

O americano Richard Norris tem uma nova cara
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.068
DATA: 2012-03-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A viver há 15 anos como um recluso em casa dos pais, numa zona rural dos EUA, Richard Norris, de 37 anos, vai poder finalmente sair à rua sem máscaras nem pudor. Após uma operação de 36 horas, este americano ganhou uma cara nova depois de ter sido sujeito ao mais extenso transplante completo de rosto alguma vez realizado.
TEXTO: A operação demorou 36 horas e foi um processo que juntou, ao largo de todo o processo, cerca de cem médicos, cientistas, e outros especialistas da Universidade de Maryland, onde decorreu a cirurgia. Foi em 1997 que Richard Norris, de Hillsville (Virgínia) foi alvejado na cara, tendo perdido o nariz, os lábios e quase todos os movimentos da boca. Mesmo após muitas cirurgias de reconstituição, Norris não voltou a ter uma aparência normal, o que o obrigou a fechar-se em casa dos pais. Não conseguia arranjar emprego por causa do seu aspecto e sempre que precisava de sair à rua fazia-o sob a protecção de uma máscara. Tudo mudou, porém, na semana passada. Seis dias após a cirurgia Richard Norris já podia mover a língua e abrir os olhos, estando a recuperar muito mais depressa do que os médicos tinham estimado, avança a Reuters. Depois de ter aberto os olhos, Norris pegou num espelho, viu o seu reflexo e abraçou o médico que liderou esta operação, Eduardo Rodriguez, professor e cirurgião na Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland e que liderou a equipa de transplante. Numa conferência de imprensa realizada ontem e na qual Richard Norris não esteve presente, o cirurgião Eduardo Rodriguez mostrou fotografias do paciente antes do acidente, após as cirurgias reconstrutivas que moldaram o rosto do paciente nos últimos 15 anos e agora, após o transplante de face. Os resultados parecem ser efectivamente extraordinários, de acordo com as imagens divulgadas. “Ele agora olha para o espelho quando está a fazer a barba e a lavar os dentes, coisa que nós nunca esperámos que acontecesse”, disse Eduardo Rodriguez. Norris é a primeira pessoa sujeita a um transplante total de face nos EUA a conservar a sua visão. Para garantirem que Norris manteria o máximo de expressões e movimentos faciais os médicos deram-lhe uma nova língua para que pudesse falar, comer e mastigar de forma normal, com os dentes alinhados e com os nervos perfeitamente ligados a fim de que possa sorrir normalmente. Esta cirurgia envolveu dez anos de pesquisas e estudos científicos pagos pela Marinha norte-americana, que espera que estas técnicas possam vir a ajudar os soldados feridos em cenários de guerra, nomeadamente no Iraque e no Afeganistão. O governo americano estima que cerca de 200 soldados poderão ser sujeitos a este tipo de operação. Eduardo Rodriguez aproveitou ainda a conferência de imprensa para saudar o trabalho que tem sido feito em todo o mundo por diversas equipas de cirurgiões e cientistas durante os últimos 22 anos e sem as quais esta cirurgia não teria sido possível. O primeiro transplante de face a nível mundial ocorreu em França, em 2005, numa mulher que perdeu o nariz, lábios e queixo depois de ter sido mordida pelo seu cão. No dia 20 de Março de 2010 uma equipa espanhola de 30 médicos anunciou ter levado a cabo o primeiro transplante completo de face num homem que tinha sido alvejado na cara.
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Novo fóssil de pé de hominídeo põe fim à solidão da australopiteca Lucy
Durante décadas pensou-se que o Australopithecus afarensis, a espécie a que pertence a famosa Lucy, da África austral, era o único hominídeo no período entre 3,9 e 2,9 milhões. Afinal não era. Lado a lado, há 3,4 milhões de anos, havia outro hominídeo de que se sabe muito pouco. Apenas oito ossos do pé direito de um indivíduo desta espécie foram encontrados em 2009. (...)

Novo fóssil de pé de hominídeo põe fim à solidão da australopiteca Lucy
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-03-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Durante décadas pensou-se que o Australopithecus afarensis, a espécie a que pertence a famosa Lucy, da África austral, era o único hominídeo no período entre 3,9 e 2,9 milhões. Afinal não era. Lado a lado, há 3,4 milhões de anos, havia outro hominídeo de que se sabe muito pouco. Apenas oito ossos do pé direito de um indivíduo desta espécie foram encontrados em 2009.
TEXTO: Tinha, tal como os gorilas, o dedo grande oponível, eficaz para quem trepava às árvores, mas era bípede como Lucy e caminhava com os dois pés a distâncias curtas. A descoberta, publicada nesta quarta-feira na Nature, ainda não valeu a junção de um elemento novo à árvore evolutiva dos hominídeos: são necessários mais dados, mas, para já, aumentou a complexidade da história humana e do aparecimento do bipedismo. “Esta descoberta mostra-nos pela primeira vez que existia uma outra linhagem de hominídeos contemporâneos da Lucy. Temos um animal que estaria nas árvores durante uma parte significativa do tempo, mas quando descia até ao chão apoiar-se-ia nos metatarsos [ossos dos pés] laterais. Isto contrasta com o Australopithecus afarensis, que não subia às árvores e mostra as diferenças entre os dois padrões de locomoção”, explica Bruce Latimer, da Case Western Reserve University, de Cleveland, EUA. “Honestamente, pensaria que o Australopithecus afarensis era uma espécie sozinha”, diz o especialista, um dos autores do artigo. Os oito ossos com 3, 4 milhões de anos foram encontrados em Fevereiro de 2009, região de Afar, no centro da Etiópia. São quatro metatarsos do pé direito (os ossos que vêm antes de cada falange), três falanges proximais e uma falange média. A descoberta está longe de dar uma visão completa do hominídeo desconhecido como fez o esqueleto da Lucy, descoberto em 1974, em relação ao Australopithecus afarensis. Ou como aconteceu com a Ardi, encontrada em 1994 mas apresentada ao mundo só em 2009. Considerada por muitos a avó da humanidade, a Ardi, um homínideo mais velho do que a Lucy, viveu há 4, 4 milhões de anos e pertence à espécie Ardipithecus ramidus. Um pé no meio da evolução“Os primeiros hominíneos [o ramo humano da evolução] são caracterizados por uma grande diversidade que se reflecte nos vários géneros e nas muitas espécies existentes entre 7 e 2, 5 milhões de anos. A passagem para o bipedismo terá sido gradual e em função das características ambientais e, consequentemente, hábitos dietéticos”, explica ao PÚBLICO Eugénia Cunha, antropóloga e professora da Universidade de Coimbra, que não esteve envolvida no trabalho. A Ardi é importante para esta história, porque existiu um milhão de anos antes do dono do novo fóssil, na Etiópia, e os ossos do dedo grande mostram que ele era oponível, de quem vivia nas árvores. Mas o resto do pé indica que mantinha um caminhar a duas pernas, embora com um estilo mais coxo do que os hominídeos que surgiram depois. A espécie da Lucy, por exemplo, já tinha os ossos do dedo grande a acompanhar os dos outros dedos do pé, tal como o pé humano actual. Um sinal claro de uma espécie que fazia a vida no chão. O novo fóssil tinha características intermédias. “Este pé parece ser uma continuação/evolução do género Ardipithecus de há 4, 4 milhões de anos. Nesse aspecto é interessante verificar que esse género poderá ter tido continuidade”, avalia a investigadora portuguesa. Caminhava de forma bípede, porque a ligação entre os metatarsos laterais e as falanges tinha as características que permitiam dar o impulso com os dedos dos pés para iniciar o próximo passo. Mas não tinha o arco do pé, porque o dedo grande era oponível. “Provavelmente usava o dedo grande para se equilibrar”, sugeriu Bruce Latimer, numa conferência de imprensa. “Tenho dificuldade em pensar como é que esta espécie caminharia”, admite, rindo-se. À espera de mais fósseis
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Entidades EUA
UNESCO inscreve dez novos locais na lista de Património Mundial
A UNESCO adicionou à lista de Património Mundial dez novos locais, incluindo as minas de mercúrio de Almadén, Espanha, e Idrija, Eslovénia, para além da sala de ópera de Bayreuth, na Alemanha. (...)

UNESCO inscreve dez novos locais na lista de Património Mundial
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.068
DATA: 2012-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A UNESCO adicionou à lista de Património Mundial dez novos locais, incluindo as minas de mercúrio de Almadén, Espanha, e Idrija, Eslovénia, para além da sala de ópera de Bayreuth, na Alemanha.
TEXTO: O Comité do Património Mundial, que vai estar reunido até à próxima sexta-feira, colocou na lista de locais classificados, segundo comunicado publicado na sua página da Internet, a sepultura de Gonbad-e Qabus, no Irão, a herança arqueológica do vale Lenggong, na Malásia, a paisagem de Grand-Pré, no Canadá, as duas maiores minas de mercúrio do mundo, localizadas em Espanha e na Eslovénia, a casa de ópera Margravial em Bayreuth, na Alemanha, cidade onde todos os anos se realiza o maior festival dedicado ao compositor Richard Wagner, para além da bacia mineira de Nord-Pas de Calais, em França. De manhã, aquela estrutura da UNESCO, composta por 21 Estados-membros, já tinha aprovado as propostas a Património Mundial dos 17 edifícios na cidade de Murharraq, no Barém, local de apanha de pérolas, bem como a denominada “Mesquita de Sexta-feira” no centro histórico de Isfahan, no Irão. Na sexta-feira, a UNESCO inscreveu a igreja da Natividade em Belém (Cisjordânia) no Património Mundial, através de um procedimento de urgência durante uma sessão em São Petersburgo, no noroeste da Rússia. Para além da igreja da Natividade, foi ainda incluída na lista de Património Mundial Xanadu, a norte da Grande Muralha da China, a área de Bassari, no Senegal, e a primeira capital da Costa do Marfim, de nome Grand-Bassam. Também o Monte Carmel, em Israel, a lagoa do sul das Ilhas Rochosas, no Palau, a paisagem cultural de Bali, na Indonésia, e a cidade de Rabat, em Marrocos, foram incluídos na listagem da UNESCO.
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Entidades UNESCO
Presidenciais no México: o mistério de Enrique Peña Nieto
O que os apoiantes de Enrique Peña Nieto, à frente nas sondagens das eleições presidenciais mexicanas deste domingo, mais apreciam no seu candidato é que ele é jovem, confiante, dinâmico, bonito e bem sucedido – como prova a sua vitória nas eleições para governador do estado do México, a sua conquista da liderança do Partido Revolucionário Institucional (PRI) e o seu casamento com a actriz de telenovelas, que o país inteiro conhece como a Gaivota. (...)

Presidenciais no México: o mistério de Enrique Peña Nieto
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O que os apoiantes de Enrique Peña Nieto, à frente nas sondagens das eleições presidenciais mexicanas deste domingo, mais apreciam no seu candidato é que ele é jovem, confiante, dinâmico, bonito e bem sucedido – como prova a sua vitória nas eleições para governador do estado do México, a sua conquista da liderança do Partido Revolucionário Institucional (PRI) e o seu casamento com a actriz de telenovelas, que o país inteiro conhece como a Gaivota.
TEXTO: Para além disto, dizem vários analistas, o candidato de 45 anos permanece um mistério: as suas convicções profundas são desconhecidas e as suas propostas são vagas ou ambíguas. É o facto de ter uma “personalidade agradável” e “não ser ameaçador” que leva muitos eleitores a encará-lo como “um mal menor” quando comparado com os seus adversários, nota Manuel Suarez-Muir. Peña Nieto afirmou-se no PRI (no qual construiu carreira desde cedo, na senda dos seus familiares) como um novo tipo de líder: pragmático mais do que ideológico, anti-conflito e gerador de consensos, disciplinado e eficaz. “Eu cumpro promessas”, repetiu na campanha. No entanto, a imagem sofisticada e que tentou projectar nos últimos meses não escapou a algumas “manchas”. A campanha fica marcada pelo aparecimento de um movimento inédito na sociedade mexicana, o YoSoy132, inicialmente um protesto estudantil contra Peña Nieto (durante uma acção de campanha numa universidade) que depois evoluiu para agregar muitos descontentes ou inconformados com a possibilidade do regresso do PRI a Los Pinos. O movimento reclama maior transparência no funcionamento das instituições e a abertura dos media: a dar fôlego aos protestos, acusações de corrupção e de concluio com o narcotráfico de políticos proeminentes do PRI (incluindo familiares de Peña Nieto), e um escândalo de financiamento ilegal da cadeia Televisa, a maior do México, para garantir uma cobertura positiva do homem do PRI e negativa dos seus opositores. Mas o candidato sobreviveu praticamente sem arranhões. Os comentadores concordam que demonstrou habilidade ao conseguir unir todos os extremos representados no PRI (um partido cuja história vai desde a esquerda radical até ao neoliberalismo e que agora se afirma como uma plataforma centrista), e que deixou no ar a ideia de renovação ao quebrar alguns dogmas do partido. Se for eleito, Peña Nieto precisará de coragem para mais rupturas políticas. Como nota Daniel Moreno, director do Animal Politico, “no Governo, Peña terá de repensar a sua relação com dois pilares de um sistema esgotado: os monopólios e o sindicalismo. Se não romper com ambos, a sua presidência será permanentemente objectada pela oposição e incapaz de promover as mudanças que se exigem”.
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Palavras-chave homem animal ilegal
A Califórnia disse adieu ao “foie gras”
Entrou em vigor este domingo na Califórnia a proibição de venda em restaurantes de um afamado produto francês: o foie gras. A partir de agora, todos aqueles que insistirem em vender fígado gordo de pato ou ganso ficam sujeitos ao pagamento de uma multa de mil dólares (789 euros). (...)

A Califórnia disse adieu ao “foie gras”
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Entrou em vigor este domingo na Califórnia a proibição de venda em restaurantes de um afamado produto francês: o foie gras. A partir de agora, todos aqueles que insistirem em vender fígado gordo de pato ou ganso ficam sujeitos ao pagamento de uma multa de mil dólares (789 euros).
TEXTO: A 1 de Julho entrou em vigor uma lei que proíbe a produção e venda de foie gras na Califórnia. Este produto consegue-se através da alimentação forçada de patos ou gansos, que desenvolvem um fígado muito gordo, uma prática considerada desumana pelas autoridades californianas. Esta proibição tinha já sido decretada em 2004 pelo então governador Arnold Schwarzenegger, mas só agora entrou em vigor, uma vez que as autoridades decidiram dar à principal produtora estatal de foie gras – a empresa Artisan Sonoma Foie Gras – alguns anos para poder reconverter o seu negócio. Muitos dos proprietários de restaurantes afirmam que nos dias anteriores à proibição houve um grande aumento do consumo de foie gras, em jeito de despedida daquele produto gourmet. Esta é a única proibição do género nos EUA, apesar de Chicago também já ter tido uma semelhante durante alguns anos, antes de a reverter. Defensores dos animais satisfeitosA medida deixou, como seria de esperar, os defensores dos animais muito satisfeitos. Jennifer Fearing, da organização Humane Society, indicou à ABC que apoia esta lei californiana porque considera que alimentar animais à força através de um tubo a fim de aumentar o fígado é “fundamentalmente desumano”. A organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) colocou recentemente online uma lista das cinco principais razões para se banir o foie gras em todo o território norte-americano. A lista é acompanhada de uma série de fotografias que dão conta da crueldade a que são sujeitos os animais que dão origem a este produto gourmet. Alguns produtores argumentam, porém, que essas imagens são oriundas de quintas não regulamentadas e, de acordo com o site da empresa Artisan Sonoma Foie Gras, as aves oriundas de quintas legais são sempre muito bem tratadas e andam à solta praticamente toda a vida. Alguns restaurantes encontraram maneira de dar a volta a esta proibição decidindo que os clientes poderão levar o seu próprio foie gras e que os chefs se encarregarão de o cozinhar no local. Franceses revoltadosPor seu lado, a indústria de foie gras francesa - principal produtora mundial - ficou revoltada contra esta proibição, afirmando que irá avaliar quais os recursos que tem ao seu alcance para combater esta medida que afecta a imagem de um produto que foi considerado pela Unesco como património gastronómico francês, avança o Le Monde. “É um assunto que pode parecer anedótico, mas que deve ser levado muito a sério”, comentou uma fonte diplomática francesa ao Le Monde. O assunto chegou mesmo ao ministério dos Negócios Estrangeiros, que “lamenta” esta decisão. “Após sete anos, as autoridades francesas vão intervir junto das autoridades californianas para que renunciem à sua posição”, sublinhou a tutela. Os produtores estão furiosos e uma das medidas de reacção que propõem é um boicote aos vinhos da Califórnia, indica o mesmo jornal. “Estamos a estudar os recursos possíveis”, indicou ao Le Monde a delegada-geral do Comité Interprofissional do foie gras francês, Marie-Pierre Pé. “No plano económico, a incidência dessa proibição não é muito importante. É mais uma questão de imagem (. . . ) A Califórnia é um estado onde as tendências nascem”. Marie-Pierre Pé indicou ainda que esta foi uma lei votada “sob a pressão das associações de protecção animal” e invocou uma incompreensão entre o Estado mais povoado dos EUA e a tradição gastronómica francesa. “É uma questão de choque cultural. Quem é que poderá imaginar a França a proibir o ketchup ou os hamburguers?”, acrescentou a mesma responsável.
REFERÊNCIAS:
Entidades UNESCO EUA PETA
Cursos profissionais não podem ignorar exigências do mercado de trabalho
Para combater o crescente desemprego entre os jovens, a Comissão Europeia apela a uma redefinição dos cursos e estágios profissionais. (...)

Cursos profissionais não podem ignorar exigências do mercado de trabalho
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2012-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Para combater o crescente desemprego entre os jovens, a Comissão Europeia apela a uma redefinição dos cursos e estágios profissionais.
TEXTO: Com a taxa de desemprego jovem a situar-se em 22, 7% na União Europeia (UE) em Maio passado (em Portugal estava nos 36, 4%), a Comissão Europeia (CE) voltou a apelar para “acções imediatas” por parte dos Estados membros para fazer face ao que classifica como uma situação dramática. Uma das prioridades apontadas pela CE é a de “garantir uma transição suave da escola para o trabalho”, o que poderá ser conseguido através de uma reforma dos cursos profissionais e dos programas de estágio existentes. O caminho a seguir é recomendado em dois estudos encomendados pela CE divulgados esta segunda-feira: tanto os cursos de orientação vocacional, como os estágios “devem ser mais sensíveis às exigências do mercado de trabalho, mais bem adaptados às necessidades de negócios e oferecer mais garantias de qualidade e de perspectivas para os jovens”. Segundo a CE, nas empresas europeias existem estágios para 9, 4 milhões de estudantes. Em média, na UE, 40, 5% dos estudantes do ensino secundário optaram por cursos de orientação vocacional. Os últimos dados conhecidos sobre Portugal são do ano lectivo 2010/2011. Nessa altura cerca de 33% dos estudantes do secundário estavam em cursos profissionais, uma percentagem que subia para 48, 9% à entrada neste nível de ensino (10. º ano). Inclusão dos estágios nos currículosQuanto a experiências profissionais em empresas, a última informação disponível data de 2009, antes portanto dos principais impactos da crise em Portugal, e diz respeito a um balanço do Programa Estágios Profissionais lançado em 1997. Em 12 anos este programa beneficiou 170. 000 desempregados com menos de 30 anos. Destes 72, 5% ficaram empregados após o estágio, a maioria dos quais nas empresas onde estagiaram. Entre as alterações que a CE propõe aos programas de estágios destaca-se a sua inclusão, sempre que possível, nos currículos dos cursos profissionais em vez de esta experiência ser adiada para depois da conclusão do secundário. No estudo encomendado pela CE conclui-se pela necessidade de uma definição clara, a nível europeu, do conceito de estágio, uma vez que a tipologia destes programas é muito variável de país para país. Também se apela a um esforço conjunto da UE e dos Estados nacionais com vista a um aumento da oferta de estágios, especialmente nas pequenas e médias empresas; a um reforço do apoio financeiro aos alunos oriundos de meios mais desfavorecidos e a uma maior transparência nos processos de recrutamento. Em Portugal, como em outros países europeus, os cursos de orientação vocacional tendem a ser encarados como uma opção de segunda, destinada aos estudantes com fraco rendimento escolares. Segundo a CE, da sua credibilização passará pela definição de níveis de qualidade homogéneos e por acções junto dos jovens com vista à sua reabilitação. Por outro lado, defende-se que os parceiros sociais devem ser envolvidos na definição e organização destes cursos, um factor considerado "essencial" para o seu sucesso. O pacote para o emprego, lançado em Abril pela CE, apontou a economia verde e a saúde como áreas privilegiadas para a recuperação de postos de trabalho. O Ministério da Educação e Ciência anunciou recentemente que, já a partir do próximo ano lectivo, a oferta de cursos profissionais deve privilegiar cursos dirigidos à indústria, pescas e agricultura.
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Entidades UE
Ministério diz que directores podem recuperar em Agosto professores com horário zero
O Ministério da Educação e Ciência garantiu esta terça-feira, em nota enviada ao PÚBLICO, que em Agosto será possível às direcções das escolas retirar do concurso para mobilidade interna os docentes agora identificados como tendo horário zero, caso se verifique que, afinal, lhes pode ser atribuído serviço lectivo nas escolas em que actualmente se encontram. (...)

Ministério diz que directores podem recuperar em Agosto professores com horário zero
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Ministério da Educação e Ciência garantiu esta terça-feira, em nota enviada ao PÚBLICO, que em Agosto será possível às direcções das escolas retirar do concurso para mobilidade interna os docentes agora identificados como tendo horário zero, caso se verifique que, afinal, lhes pode ser atribuído serviço lectivo nas escolas em que actualmente se encontram.
TEXTO: Esta informação não acalma o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, que pergunta se o MEC “alguma vez se lembra de que está a lidar com pessoas e não com coisas ou números”. “O que é que o MEC está a sugerir? Que declaremos a maior parte dos professores como tendo horário zero e depois os vamos repescar? Mas alguém tem ideia do que isto significa para as pessoas? De como isto está a perturbar os professores e o funcionamento das escolas e a agravar um clima que já era de uma angústia terrível?”, protestou Manuel Pereira. Em causa está a forma como o MEC está a conduzir um procedimento habitual: a indicação, por parte das direcções das escolas, dos nomes dos professores que no ano seguinte não terão componente lectiva pelo que, entretanto, terão de se apresentar a concurso, para destacamento noutra escola, onde sejam necessários. Ontem, os dirigentes escolares alegaram que até sexta-feira, data limite para indicar quem fica com horário zero, não estarão na posse de dados que lhes permitam fazer “um cálculo aproximado, sequer”, dos professores de que vão ou não precisar, já que o pedido é feito antes da publicação de legislação essencial e sem que sejam conhecidos os resultados dos exames nacionais. Mostraram-se também especialmente indignados com “o tom ameaçador da nota publicada na página da internet da DGAE”. Nela sublinha-se que “a não apresentação do docente a concurso é da responsabilidade conjunta do director e do docente”; que a existência de um professor “sem componente lectiva” na escola ou agrupamento “é da inteira e exclusiva responsabilidade do director”; e que este deve executar os procedimentos constantes da nota de forma correcta, “sob pena de apuramento de eventuais responsabilidades”. Ontem, Manuel Pereira já tinham admitido que, para se protegerem, os directores poderão enviar para concurso um número de professores superior ao que seria necessário. Esta terça-feira, a direcção da Federação Nacional de Professores mostrou-se igualmente preocupada com este aspecto. Em comunicado, criticou o MEC e disse temer que os directores optem “por declarar horários-zero em excesso, fugindo, assim às eventuais sanções disciplinares”. Isto, frisou, apesar de não haver garantia formal de que esse excesso poderá mais tarde ser corrigido e de que as candidaturas excedentárias à mobilidade interna poderão ser retiradas. Numa nota enviada ao PUBLICO, o MEC não indica a razão que levou os serviços a pedirem os dados neste momento nem comenta os protestos dos directores e da Fenprof em relação ao tom de ameaça da nota da DGAE. Reitera que os directores das escolas deverão identificar “os docentes de carreira” que previsivelmente não terão componente lectiva e frisa que estes “terão que se apresentar obrigatoriamente à mobilidade interna” se a mesma situação se mantiver. Depois de esclarecer que “a requisição de horários pelas escolas deverá ocorrer na primeira quinzena de Agosto”, o mesmo serviço informa que “até à requisição dos horários pela escola, e caso esta venha entretanto a ter serviço lectivo para atribuir ao docente identificado para Destacamento por Ausência da Componente Lectiva, este poderá ser retirado do respectivo concurso e manter-se na escola”. Ao PÚBLICO, Manuel Pereira disse que este esclarecimento do MEC “não chega a ser um rebuçado para os professores, que vivem com a boca demasiado amarga”. “A falta de respeito pelos directores e pelos professores é inadmissível”, insistiu. Notícia actualizada ás 20h49. crescentada nova informação
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Palavras-chave escola
Rabis marcam reunião de urgência para discutir decisão contra circuncisão na Alemanha
Decisão de tribunal de Colónia diz que direito à integridade física da criança prevalece sobre liberdade religiosa dos pais. (...)

Rabis marcam reunião de urgência para discutir decisão contra circuncisão na Alemanha
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Decisão de tribunal de Colónia diz que direito à integridade física da criança prevalece sobre liberdade religiosa dos pais.
TEXTO: O caso começou com uma criança muçulmana. A pedido dos pais, o menino de quatro anos foi circuncidado por um médico num hospital de Colónia. Foi-lhe retirada parte da pele que cobre o prepúcio e, dias depois, chegou ao hospital com uma grave hemorragia. O caso é de há dois anos, a decisão de um tribunal de Colónia é de há duas semanas: que a integridade física dos bebés circuncidados e o seu direito a escolher uma religião mais tarde devem prevalecer sobre a liberdade religiosa dos seus pais. Mas, apesar do caso individual ser de uma criança muçulmana, e da indignação ter sido expressa por vários líderes religiosos, têm sido os judeus os mais intensos. A Conferência de Rabis Europeus marcou uma reunião de emergência para hoje. Na véspera, a questão fora analisada no Parlamento israelita (Knessset). "A circuncisão é um dos fundamentos do judaísmo e a última vez que foi restrita foi durante a hora mais sombria da Alemanha", declarou o líder da Comissão das Questões da diáspora do Knesset, Danny Danon. "Sem a circuncisão, não pode haver vida judaica na Alemanha", resumia Almut Bruckstein Coruh, especialista em filosofia judaica, à agência noticiosa francesa AFP. "A decisão de Colónia é talvez um dos mais graves ataques à vida judaica na Europa no mundo pós-Holocausto", declarou o presidente da Conferência de Rabis Europeus, Pinchas Goldschmidt. O alcance da decisão do tribunal de Colónia não é certo. À partida, aplica-se apenas no local, mas deverá desencorajar os médicos alemães a praticarem a cirurgia por razões não clínicas. O procedimento é comum para a comunidade de 107 mil judeus e de 4 milhões de muçulmanos no país. Uma questão delicadaA circuncisão é praticada nos antigos rituais religiosos muçulmanos e judaicos. Não está referida no Corão, mas é considerada a marca da entrada da criança na comunidade, e é feita em geral entre os 2 e os 5 anos de idade. Já entre os judeus está definida na Torah: deve ser feita ao oitavo dia de vida. Por razões de saúde (a higiene era o argumento invocado), foi defendida nos Estados Unidos, onde nos anos 1980 cerca de 80% dos rapazes eram circuncidados. Esta percentagem tem vindo a descer, com 57% em 2008. Nos EUA, tem havido um debate sobre os benefícios da prática e um movimento cada vez maior que a questiona (os "intactivistas" que tentaram proibir as circuncisões de bebés), à medida que surgem notícias de mais benefícios de saúde (menos transmissão do vírus HIV em relações heterossexuais em homens circuncidados, o que levou a uma recomendação da OMS, uma possível diminuição do risco de cancro da próstata; nenhuma suficiente, no entanto, para a associação americana de Pediatria passar a recomendar o procedimento). Mas, na Alemanha, o país em que os nazis proibiram a circuncisão entre uma série de medidas de desumanização dos judeus, esta medida traz um pendor especialmente polémico. A decisão do tribunal de Colónia é mais uma num contexto de uma "nova intolerância europeia" em relação a "outras religiões", disse ainda Pinchas Goldschmidt, citando exemplos como a tentativa falhada de proibir carne de animais mortos segundo as regras kosher ou halal na Holanda, a proibição de construção de minaretes nas mesquitas na Suíça, ou o banir do véu islâmico em público em França.
REFERÊNCIAS:
Religiões Judaísmo
Criado novo gabinete para investigar acidentes marítimos
Os acidentes e incidentes marítimos vão passar a ser investigados por um novo gabinete que tem ainda a missão de formular recomendações sobre segurança marítima, segundo o diploma hoje publicado. (...)

Criado novo gabinete para investigar acidentes marítimos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os acidentes e incidentes marítimos vão passar a ser investigados por um novo gabinete que tem ainda a missão de formular recomendações sobre segurança marítima, segundo o diploma hoje publicado.
TEXTO: O Decreto-Lei nº 140, hoje publicado em Diário da República, vem criar o Gabinete de Prevenção e de Investigação de Acidentes Marítimos (GPIAM), atribuindo a este serviço a missão de “investigar os acidentes e incidentes marítimos, com a maior eficácia e rapidez possível, visando identificar as respectivas causas”. Cabe ainda ao GPIAM elaborar “relatórios, promover estudos, formular recomendações em matéria de segurança marítima que visem reduzir a sinistralidade marítima e assegurar a participação em comissões, organismos ou actividades, nacionais ou estrangeiras”. Até agora, este trabalho era desenvolvido pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), mas uma directiva comunitária obrigou à criação deste novo organismo. O diploma define que não cabe ao GPIAM encontrar culpados: “a investigação efectuada pelo GPIAM não se destina a apurar responsabilidades civis ou criminais nem a imputar a culpa aos seus agentes”. A função dos investigadores é “identificar as causas dos acidentes e criar mecanismos futuros de prevenção e de redução da sinistralidade marítima”. O GPIAM dispõe de verbas atribuídas no Orçamento do Estado e de “receitas próprias proveniente das taxas e outras receitas devidas pelos serviços prestados”. O diploma define que o gabinete é coordenado por um director e investigadores técnicos. No início do ano, fonte da secretaria de Estado do Mar afirmou que a equipa seria “pequena”, com apenas um director e dois investigadores técnicos, mas o diploma hoje divulgado não faz qualquer referência ao número de investigadores necessários. No ano passado, o IPTM investigou seis acidentes marítimos, dos quais dois foram com embarcações de pesca (um nos Açores e outro no norte de Espanha), um batelão (rio Douro) e três barcos do sector turístico (um no Algarve e dois no Douro). Já em 2010 foram investigados dois acidentes: um com um navio de transporte de mercadorias (em Espanha) e outro com uma embarcação de turismo (Douro). As equipas estão responsáveis por todos os acidentes e incidentes marítimos que envolvam navios com bandeira nacional, ocorram no mar territorial de Portugal, nas suas águas interiores, ou que impliquem outros interesses do Estado. As embarcações de pescas estão abrangidas desde que tenham comprimento igual ou superior a 12 metros, ficando excluídos os navios de guerra ou de transporte de tropas, ou embarcações fluviais que operem apenas no interior.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra lei