Operação nacional da PSP e GNR termina com 46 detidos
Quarenta e seis pessoas foram detidas na operação nacional conjunta da PSP e da Guarda decorrida esta madrugada, a maioria por excesso de álcool e por falta de habilitação legal para conduzir. (...)

Operação nacional da PSP e GNR termina com 46 detidos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-04-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quarenta e seis pessoas foram detidas na operação nacional conjunta da PSP e da Guarda decorrida esta madrugada, a maioria por excesso de álcool e por falta de habilitação legal para conduzir.
TEXTO: A acção, determinada pelo Ministério da Administração Interna e integrada na Operação Páscoa, que termina segunda-feira, contou com a participação de 1034 elementos da GNR e da PSP que realizaram operações de fiscalização rodoviária e de combate à criminalidade, incluindo a posse de droga ou explosivos. A GNR enviou ainda para o terreno dois cães, o Tito, especializado na detecção de droga, e o Scooby, treinado para detectar explosivos. Entre as 00h00 e as 06h00 de hoje, foram interpelados 4306 condutores, tendo 31 sido detidos por excesso de álcool e 11 por falta de habilitação legal para conduzir, informa a GNR em comunicado. Dos automobilistas fiscalizados, 95 tinham excesso de álcool no sangue e 212 circulavam a velocidades acima das permitidas por lei. Na mesma operação foram autuadas 868 pessoas por irregularidades na documentação ou no veículo. Sessenta e duas viaturas foram apreendidas. Nas inspecções foram ainda detectadas 494 doses de haxixe, 24 de heroína, duas de cocaína e quatro comprimidos de ecstasy. A operação, que envolveu 1034 militares e 377 viaturas, visou o controlo dos comportamentos de risco dos condutores e das condições de circulação dos veículos, detecção de armas e explosivos, bem como de substâncias estupefacientes e de mercadorias em situação ilegal.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PSP
Câmara de Lisboa: 61,9 por cento de trabalhadores dos serviços de limpeza em greve
A Câmara Municipal de Lisboa divulgou que 61,9 por cento dos trabalhadores dos serviços de higiene urbana aderiram hoje à greve, número aquém do indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), que elevou para 95 por cento a taxa de participação. (...)

Câmara de Lisboa: 61,9 por cento de trabalhadores dos serviços de limpeza em greve
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-04-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Câmara Municipal de Lisboa divulgou que 61,9 por cento dos trabalhadores dos serviços de higiene urbana aderiram hoje à greve, número aquém do indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), que elevou para 95 por cento a taxa de participação.
TEXTO: Em comunicado, a autarquia revela que, no que respeita aos serviços de Higiene Urbana, “num universo de 759 operacionais estão ao serviço 289 e estão em greve 470, o que dá 61, 9 de adesão à paralisação”. Segundo a câmara, “de 680 operacionais das zonas estão em greve 409”, de “79 operacionais da garagem estão em greve 61” e “dos 21 circuitos de remoção [de lixo] estão a ser realizados três”. Números diferentes foram indicados à agência Lusa por Delfino Serra, do STML. O sindicalista realçou sobretudo a adesão de 95 por cento dos funcionários responsáveis pela recolha do lixo. “Só há uma viatura de recolha do lixo a trabalhar quando há 65 circuitos”, referiu, salientando que estão assegurados os serviços mínimos de recolha junto dos hospitais e mercados, através de duas viaturas. “Nas oficinas a adesão foi de cerca de 90 por cento de um total de 120 trabalhadores e na brigada de colectores foi de 80 por cento dos cerca de 25 trabalhadores neste turno”, contabilizou, acrescentando que “cerca de 70 por cento dos 15 calceteiros aderiram à greve”. Delfino Serra acrescentou que os trabalhadores “estão à espera que haja alguma novidade por parte da Câmara Municipal de Lisboa, que seja feita uma proposta”, de forma negociarem. Os trabalhadores dos serviços de higiene urbana marcaram três dias de greve para exigirem a actualização do subsídio de insalubridade, um suplemento que se destina aos funcionários que diariamente estão envolvidos na limpeza urbana da capital, no trabalho nos cemitérios (coveiros) e no canil, além de calceteiros, cantoneiros, operários de oficinas e motoristas especiais.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave canil
Recolha do lixo em Lisboa com greve de três dias
Os trabalhadores da Câmara de Lisboa iniciam hoje uma greve de três dias pela actualização do suplemento de insalubridade, numa paralisação que deverá reflectir-se sobretudo na recolha de lixo. (...)

Recolha do lixo em Lisboa com greve de três dias
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-04-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os trabalhadores da Câmara de Lisboa iniciam hoje uma greve de três dias pela actualização do suplemento de insalubridade, numa paralisação que deverá reflectir-se sobretudo na recolha de lixo.
TEXTO: A actualização do suplemento de insalubridade, penosidade e risco é a principal motivação da greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML). O suplemento destina-se aos cerca de três mil trabalhadores que diariamente se encarregam da limpeza urbana, do trabalho nos cemitérios (coveiros) e no canil, além de calceteiros, cantoneiros, operários das oficinas e motoristas de serviços especiais, entre outros. Segundo Delfino Serra, do STML, trata-se de cerca de três mil funcionários “que já hoje são os mais mal pagos do município e que desempenham aquelas tarefas consideradas mais difíceis, com riscos acrescidos para a própria saúde”. Salário médio de 650 euros mensaisEstes trabalhadores recebem, em média, segundo o sindicalista, 650 euros base por mês. “Grande parte está no início da carreira e recebe apenas o ordenado mínimo”, afirmou. Segundo Delfino Serra, em muitos locais estes trabalhadores têm ainda más condições de trabalho, sem “espaço para fazerem refeições, sem balneários ou então com balneários apenas masculinos”. De acordo com Francisco Brás, do STAL, o subsídio não é actualizado desde há oito anos, altura em que Santana Lopes era presidente da câmara.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave salário canil
Sindicato estima adesão de 95 por cento à greve do município de Lisboa
A greve dos responsáveis pela limpeza urbana de Lisboa começou hoje com uma adesão de 95 por cento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Município, que avisou já que a recolha do lixo apenas estará normalizada na próxima semana. (...)

Sindicato estima adesão de 95 por cento à greve do município de Lisboa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-04-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: A greve dos responsáveis pela limpeza urbana de Lisboa começou hoje com uma adesão de 95 por cento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Município, que avisou já que a recolha do lixo apenas estará normalizada na próxima semana.
TEXTO: “Lisboa vai ficar sem recolha de lixo até quarta-feira e isso irá notar-se e irá ter efeitos até ao resto da semana. A recolha do lixo só deverá ficar normalizada na semana que vem”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), Delfino Serra, a propósito da paralisação iniciada hoje, às 06h00. Em causa está a reivindicação dos trabalhadores relativamente à actualização do subsídio de insalubridade, um suplemento que se destina aos funcionários que diariamente estão envolvidos na limpeza urbana da capital, no trabalho nos cemitérios (coveiros) e no canil, além de calceteiros, cantoneiros, operários de oficinas e motoristas especiais. “Desde o início da greve, apenas saiu um carro para recolher o lixo”, declarou Delfino Serra, adiantando que estão assegurados os serviços mínimos de recolha junto dos hospitais e mercados, através de duas viaturas. Garantindo que 95 por cento dos funcionários responsáveis pela recolha do lixo aderiram à greve, o sindicalista disse ainda que os números registados “ultrapassam as melhores expectativas”. Nesse sentido, o STML aguarda “um contacto” da parte da Câmara de Lisboa, dado o presidente da autarquia, António Costa, ter já “mostrado alguma receptividade” relativamente às reivindicações dos trabalhadores, referiu. “O presidente disse estar disposto a dialogar”, declarou Delfino Serra, referindo-se à última reunião de Câmara. “Já tentámos por todos os meios desbloquear a situação. Agora, vamos ficar à espera”, concluiu. A Lusa tentou ainda contactar com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, a outra entidade envolvida na realização da greve de três dias, embora sem sucesso.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave canil
Erupção na Islândia ameaça despertar o Katla, um poderoso vulcão adormecido
O maior impacto da erupção do Eyjafjalla, um vulcão escondido sob o quinto maior glaciar da Islândia, pode estar para vir. Os peritos em vulcanologia temem que esta erupção possa vir a despertar o Katla, um vulcão maior e mais "agressivo", a alguns quilómetros de distância, que está adormecido desde 1918. (...)

Erupção na Islândia ameaça despertar o Katla, um poderoso vulcão adormecido
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2010-04-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O maior impacto da erupção do Eyjafjalla, um vulcão escondido sob o quinto maior glaciar da Islândia, pode estar para vir. Os peritos em vulcanologia temem que esta erupção possa vir a despertar o Katla, um vulcão maior e mais "agressivo", a alguns quilómetros de distância, que está adormecido desde 1918.
TEXTO: De acordo com os cientistas, as erupções do Katla, situado sob o glaciar Myrdalsjoekull, têm ocorrido um ou dois anos depois da entrada em actividade do Eyjafjalla. "Esta erupção liberta a pressão do vulcão", explicou Pall Einarsson, geofísico da Universidade da Islândia, salientando que essa pressão pode vir a notar-se noutro local. E se o Katla entrar em actividade, os impactos serão bem diferentes dos causados pelo Eyjafjalla. O Katla "é um vulcão que pode causar danos locais mas também globais", garantiu. Além disso, os investigadores acreditam que a Islândia está a entrar numa fase vulcânica mais activa. "O aumento da actividade nos últimos dez anos sugere que poderemos estar a entrar numa fase mais activa, com mais erupções", disse Thorvaldur Thordarson, da Universidade de Edimburgo, à NewScientist. Comparado com o Katla, o Eyjafjalla é um pequeno vulcão. Para já, segundo garante o Ministério dos Negócios Estrangeiros islandês, os danos da erupção deste vulcão limitam-se a "estradas, pontes e outras infra-estruturas destruídas pelas inundações", bem como aos terrenos agrícolas. Ainda assim, os habitantes da região mais próxima do vulcão foram aconselhados a usarem uma máscara quando saírem de casa e a manter as janelas fechadas. Há cerca de dois dias que cai uma cinza negra e cinzenta e muito fina, semelhante a farinha ou a grãos de açúcar. A leste do vulcão, centenas de hectares de terrenos ficaram cobertos por uma espessa camada de poeiras. "As cinzas começaram a cair na minha quinta, mas a direcção do vento mudou e agora estamos bem", disse o criador de gado Erlundur Bjornsson, que vive a 95 quilómetros do vulcão, citado pelo Guardian. "Há uma cinza que nos entra nos olhos e que cobre tudo. Cheira a enxofre. "Em algumas localidades a visibilidade tornou-se reduzida. Por isso, a polícia impôs restrições à circulação em várias estradas. "Não se consegue ver nada, está tudo escuro", comentou Urour Gunnarsdottir, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citada por aquele jornal. As autoridades estão a avaliar a acumulação de cinzas nas proximidades do glaciar e a recolher amostras. O problema das inundaçõesAlém disso, está a ser monitorizado o fluxo de água na lagoa do glaciar. O calor derreteu um terço do gelo que cobria a cratera do vulcão, causando inundações. Este tem sido o maior problema para as pessoas que vivem perto do vulcão. Na noite de quinta-feira, 800 habitantes das proximidades do glaciar foram obrigados a abandonar as suas casas. De acordo com a Protecção Civil, ontem já todos tinham regressado, à excepção dos cerca de 50 moradores de 20 quintas. Mas "se virmos que o nível das águas está a subir de novo, não hesitaremos em retirar de lá aquelas pessoas outras vez", garantiu Kjartan Thorkelsson, chefe da polícia local. Por enquanto não há registo de vítimas, nem mesmo de animais. Na Islândia, a perturbação poderá durar meses. "A última vez que este vulcão entrou em erupção a actividade durou 14 ou 15 meses [de Dezembro de 1821 a Janeiro de 1823]", lembrou Thorkelsson. "Não há qualquer indicação de que a actividade esteja a diminuir", informou o Instituto islandês de Meteorologia. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a força da erupção vulcânica "parece estar estável". "A amplitude da erupção oscila, aumenta e depois diminui. No geral deverá manter a mesma dimensão de ontem", salientou o geofísico Pall Einarsson. Notícia corrigida às 12h36
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave negra
Cameron espera pela sua hora, numa campanha até ao fim
Mudança. O slogan que levou Barack Obama à Casa Branca faz-se ouvir agora no Reino Unido. Após treze anos de Governo trabalhista, David Cameron deverá carimbar hoje o regresso dos conservadores ao poder. As condições em que entrará em Downing Street são ainda uma incógnita - as sondagens e quase um quarto de indecisos recomendam prudência - e o veredicto final está nas mãos de algumas centenas de milhares de eleitores, os que vivem nos círculos sem uma tendência de voto definida (os marginals). (...)

Cameron espera pela sua hora, numa campanha até ao fim
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mudança. O slogan que levou Barack Obama à Casa Branca faz-se ouvir agora no Reino Unido. Após treze anos de Governo trabalhista, David Cameron deverá carimbar hoje o regresso dos conservadores ao poder. As condições em que entrará em Downing Street são ainda uma incógnita - as sondagens e quase um quarto de indecisos recomendam prudência - e o veredicto final está nas mãos de algumas centenas de milhares de eleitores, os que vivem nos círculos sem uma tendência de voto definida (os marginals).
TEXTO: "É mais do que tempo de mudar. Os trabalhistas têm de ceder o lugar e dar aos outros a hipótese de resolver os problemas do país", diz ao PÚBLICO Chuck Ozoka, um jovem executivo que veio em trabalho a Westminster North. O círculo, no Norte de Londres, é um dos prioritários para os conservadores na área metropolitana - arrebatá-lo aos trabalhistas é essencial para conseguir maioria absoluta na Câmara dos Comuns. No sistema eleitoral britânico, a vitória é decidida rua a rua, bairro a bairro. Os 650 deputados são eleitos por maioria simples, em círculos uninominais, e se a maioria não deverá mudar de cor, noutros a luta é feroz. "Está toda a gente na rua em campanha. Vai ser assim até ao fim", responde a assessora de Joanne Cash, na sede da campanha conservadora, quase deserta na manhã de ontem. Cash é o protótipo dos candidatos escolhidos para mudar a tradicional imagem dos tories: advogada de sucesso, nascida numa família modesta da Irlanda do Norte, pela primeira vez candidata a um Parlamento que Cameron quer "limpar do escândalo das despesas". "Ela vive aqui, conhece bem a zona e foi muito prestável quando precisei", sublinha Michelle Murphy enquanto passeia o cão, ao início de uma rua dominada por mansões vitorianas e carros de alta cilindrada. A última revisão de fronteiras eleitorais incluiu alguns dos quarteirões mais prósperos de Londres neste círculo, tornando mais escassa a maioria dos trabalhistas. Segundo as sondagens locais, serão os tories que esta noite festejarão em Westminster North. Em luta pela maioriaSão ao todo 116 os lugares que separam os conservadores da maioria absoluta. Para a garantir, precisam da maior flutuação de votos a seu favor desde 1945 (maior ainda do que aquela que em 1974 levou Margaret Thatcher ao poder) e a campanha não correu da melhor forma a David Cameron. Os debates televisivos deram protagonismo a Nick Clegg e os Liberais Democratas ganharam uma força que não era previsível, o que tornou mais difícil um bom resultado dos conservadores nas marginals detidas pelos lib-dem no Sudoeste, obrigando-os a procurar novas frentes de batalha. A escolha recaiu sobre o Leste de Inglaterra, onde o desacerto da campanha de Gordon Brown e o entusiasmo gerado por Clegg abriram brechas no eleitorado trabalhista, tornando mais acessíveis círculos até há pouco tempo considerados seguros. Foi lá que David Cameron passou boa parte das últimas 36 horas de campanha. Numa maratona que começou terça-feira em Londres e só terminou ontem à noite, num comício em Bristol, o líder conservador visitou mercados, lotas e quartéis de bombeiros. Um esforço final para convencer os indecisos que, segundo as sondagens, são ainda um terço dos 45 milhões de eleitores. "Estas eleições são as mais importantes numa geração", disse. As sondagens divulgadas quarta-feira (a lei impede a sua divulgação no dia anterior às eleições) confirmam a clara vantagem dos conservadores nas intenções de voto a nível nacional, mas sem maioria absoluta. E o inquérito diário do YouGov para o Sun admitia mesmo que o Labour, em aparente recuperação nos últimos dias, possa eleger mais deputados. É contra este cenário de incerteza, que o Reino Unido não conhece desde 1974, que David Cameron remou nos últimos dias, insistindo que o país precisa de "um governo forte". Recusou falar na eventual necessidade de uma coligação com os lib-dem e, segundo a BBC, terá tentado, sem sucesso, convencer um grupo de empresários a assinar uma carta alertando para os riscos de um Parlamento dividido. Uma boa notícia para os conservadores poderá vir da Irlanda do Norte. O Daily Telegraph noticiou que o Partido Democrático Unionista (DUP) está disponível para juntar os seus dez deputados à maioria, se Cameron não reduzir este ano o investimento na província. Hammersmith ainda hesitaO dia não foi muito diferente para Nick Clegg e Gordon Brown, que atravessaram o país de autocarro e avião. Em Durham, um círculo até há semanas certo para os trabalhistas, Clegg insistiu que estas legislativas podem deixar irreconhecível a política britânica, bipartidária por tradição. "Pode ser uma pequena cruz [no boletim], mas será um grande passo para um país mais justo", disse, parafraseando o astronauta Neil Armstrong. E o primeiro-ministro, reanimado pelos números do YouGov, disse estar "determinado" a desmentir as sondagens. "Este não é o momento dos conservadores", disse, pedindo total mobilização dos apoiantes. Um apelo com eco em Hammersmith, outro dos círculos londrinos de resultado incerto. "Levem todos os panfletos que conseguirem entregar", lia-se numa das paredes da sede de campanha de Andy Slaughter, o deputado trabalhista que luta pela reeleição contra Sean Bailey, um jovem negro proposto pelos tories. "Isto é absolutamente taco a taco", disse Slaughter ao PÚBLICO, apesar de admitir que o adversário leva vantagem nos recursos financeiros. "Lord Aschroft [principal doador dos tories] investiu aqui 200 mil libras. "Escassas dezenas de metros separam as duas sedes de campanha. Mas a porta de Bailey está fechada - o candidato saiu em campanha. "Ele tem trabalhado muito. Não há dia em que não haja um panfleto novo na caixa de correio", explica Barbara Phillips, que se inclui no rol de eleitores ainda indecisa. "Vou votar, sempre votei, mas ainda estou hesitante. " O período de reflexão termina hoje. As urnas das mais imprevisíveis eleições britânicas das últimas três décadas fecham às 22h00.
REFERÊNCIAS:
Vila operária em ruínas sumiu-se de repente numa colina de Lisboa
"Aquilo desabou tudo de um momento para o outro." Francisco José, trinta e tantos anos, nem teve tempo de salvar os aparelhos de ginástica que tinha numa das casas da degradada Vila Martins, na encosta que liga o miradouro da Senhora do Monte, na Graça, à Rua Damasceno Monteiro, por cima do Intendente, em Lisboa. (...)

Vila operária em ruínas sumiu-se de repente numa colina de Lisboa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: "Aquilo desabou tudo de um momento para o outro." Francisco José, trinta e tantos anos, nem teve tempo de salvar os aparelhos de ginástica que tinha numa das casas da degradada Vila Martins, na encosta que liga o miradouro da Senhora do Monte, na Graça, à Rua Damasceno Monteiro, por cima do Intendente, em Lisboa.
TEXTO: Pouco passava das 17h30 e os oito tugúrios térreos que em grande parte do século passado alojaram famílias de operários - seis dos quais desabitados e semi-arruinados - desapareceram pela encosta abaixo, no meio do pó e de um estrondo surdo. "Por sorte não estava ninguém lá dentro", conta uma jovem enfermeira, residente num prédio vizinho, que saiu de casa a correr, a ver se podia ajudar alguém. Os cães pisteiros da PSP reforçariam depois a sua convicção, não encontrando sinal de vida sob os escombros acumulados na base da encosta. O casal de idosos que habitava uma das casas estava ausente e a mulher que vive na outra estava ali, desesperada, a contar como tinha sido obrigada a fugir, ao ver as paredes a rachar e a poeira a levantar-se. Os sem-abrigo que por vezes pernoitavam nas casas abandonadas não tinham sido vistos durante a tarde e os cães, um dos quais feriu uma pata no meio do entulho, não encontraram vestígios deles. Amontoados no cruzamento da Damasceno Monteiro com as Escadinhas do mesmo nome, por onde se acedia à Vila Martins, através de uma estreita travessa, dezenas de moradores assistiam ao vaivém dos bombeiros e da protecção civil e assestavam baterias contra a Câmara de Lisboa e os senhorios. Uns falavam num primeiro abaixo-assinado há perto de 30 anos, a pedir a demolição dos casebres, que "nem sequer tinham casa de banho nem estavam ligados aos esgotos". Outros já só se lembravam de um protesto com cerca de 20 anos, realizado pouco depois de uma outra "barraca" existente junto à vila ter ido abaixo. Os mais novos já não tinham conta das cartas, telefonemas, abaixo-assinados e e-mails a pedir uma solução. Nem tão-pouco das vistorias camarárias que confirmavam, segundo garantem, o risco de ruína e a falta de condições de habitabilidade da velha Vila. "O problema é que os senhorios estão-se marimbando. Pagam as coimas e pronto. Fica tudo na mesma", queixava-se um morador de um dos prédios da Damasceno Monteiro, situado mesmo por baixo das casas que agora se sumiram. Nas traseiras deste edifício ainda estão dois armazéns, já assentes em socalcos, uns metros abaixo e à esquerda da Vila, onde em tempos se fabricou um dos ex-libris de Lisboa: a ginjinha Espinheira, que ainda tem loja aberta nas Portas de Santo Antão. "Há uns 30 anos, quando fizemos o primeiro abaixo-assinado, o senhor Espinheira foi um dos subscritores", recorda um reformado que abriu as portas do seu quarto andar aos jornalistas que não tinham outra maneira de ver o local do acidente. Do topo do prédio, o rasgão lavrado na escarpa mostra o que sobra de uma das muitas chagas que Lisboa esconde. É um espaço minúsculo, de pouco mais de uma centena de metros quadrados, escondido entre prédios, visível apenas dos telhados. A encosta sobe a pique, quase na vertical, e era por ela que seguiam a escada ao longo da qual se empoleiravam as oito barracas, que já tinham sido casas pobres, de gente pobre, mas de tijolo e cimento. A imagem lembra morros e favelas e põe a nu muito do que a cidade tem de podre. "A encosta está oca por falta de drenagem das águas. Ainda pode cair algum prédio nas escadinhas", dizia um dos moradores.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Selecção portuguesa é a quinta mais cara e vale 201 milhões
A selecção portuguesa de futebol é a quinta mais ‘cara’ das finalistas favoritas do Mundial de 2010, na África do Sul, com um ‘onze’ titular a valer cerca de 201 milhões de euros, segundo um estudo a que a Lusa teve acesso. (...)

Selecção portuguesa é a quinta mais cara e vale 201 milhões
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.099
DATA: 2010-05-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A selecção portuguesa de futebol é a quinta mais ‘cara’ das finalistas favoritas do Mundial de 2010, na África do Sul, com um ‘onze’ titular a valer cerca de 201 milhões de euros, segundo um estudo a que a Lusa teve acesso.
TEXTO: Realizado pela consultora Frontier Economics, com sede em Espanha, o estudo analisou o valor dos 11 jogadores que normalmente são titulares de todas as selecções, comparando-os com técnicas econométricas. O estudo centra-se nas dez selecções consideradas favoritas pelas principais casas de apostas e define a selecção espanhola como a mais cara, com um valor de 303 milhões de euros, seguindo-se as de Argentina, avaliada em 293 milhões, Inglaterra (263 milhões) e Brasil (223 milhões). No mesmo estudo a Frontier Economics contrasta o valor actual dos dois melhores jogadores do mundo, o argentino Lionel Messi (FC Barcelona) e o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid). Pelo segundo ano consecutivo, Messi é o mais caro do mundo, com um valor de 140 milhões de euros, mais 16 milhões de euros do que a estimativa anterior e muito acima dos 95 milhões que vale, segundo a Frontier Economics, Cristiano Ronaldo. Nani, cifrado em 23 milhões de euros, e Bruno Alves, avaliado em 19 milhões, são o segundo e o terceiro mais caros da selecção lusa. As contas da consultora mostram que a selecção espanhola é a mais cara, em parte, pelos valores de jogadores como Andrés Iniesta (44 milhões) e Fernando Torres (43), enquanto Messi domina claramente os 293 milhões de euros da equipa argentina. Na selecção inglesa, destacam-se os 59 milhões de euros de Wayne Rooney e na brasileira os 41 milhões de euros de Kaká. Frank Ribéry é o mais caro da selecção francesa, valendo 48 dos 180 milhões de euros da equipa, e Bastian Schweinsteiger é o mais bem avaliado da selecção da alemã, com 33 dos 156 milhões de euros totais. Na lista surge ainda a selecção holandesa, que vale 156 milhões de euros (e em que se destacam os 34 milhões de euros de Robben), enquanto Drogba, e o seu valor de 48 milhões de euros, empurram a selecção da Costa do Marfim para 130 milhões. A campeã do mundo, Itália, “custa” 127 milhões de euros, sendo o jogador mais caro De Rossi, com um valor de 29 milhões. Em Junho do ano passado, e a pedido da Lusa, a Frontier Economics analisou um conjunto de jogadores da I Liga portuguesa, constatando na altura que Óscar Cardozo era o mais ‘caro’, com um valor de 22 milhões de euros. Para as suas contas e apesar de admitir a dificuldade em calcular a “qualidade” de um jogador, a Frontier usou dados “objectivos” como valores das transferências nas últimas temporadas, golos marcados, remates certeiros, minutos jogados, chamadas à selecção, nomeações para a Bola de Ouro e títulos ganhos. A idade dos jogadores é igualmente importante e a experiência também conta, já que permite evitar comprar futebolistas que tenham sofrido “a maldição do êxito” e conseguido uma temporada “irrepetível”. Daí que neste modelo sejam usadas médias de actuação dos jogadores ao longo de várias temporadas. O modelo desenhado pela Frontier permite, por exemplo, saber que o valor de um jogador sobe 3, 18 por cento por cada 90 minutos jogados e que aumenta 1, 33 por cento por cada convocatória à selecção. Os golos marcados apenas são relevantes no caso dos avançados - aumentam o seu valor em 3, 4 por cento - enquanto os sofridos são relevantes no caso dos defesas - o valor cai 0, 5 por cento. No caso dos guarda-redes, cada golo encaixado representa menos 4, 4 por cento no seu valor.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo marfim
Igreja “nada” impõe, só propõe
A Igreja nada impõe, só propõe, disse o Papa Bento XVI na missa que celebrou no Porto, última etapa da sua viagem de quatro dias a Portugal, que passou também por Lisboa e Fátima. (...)

Igreja “nada” impõe, só propõe
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Igreja nada impõe, só propõe, disse o Papa Bento XVI na missa que celebrou no Porto, última etapa da sua viagem de quatro dias a Portugal, que passou também por Lisboa e Fátima.
TEXTO: Uma multidão calculada pela polícia entre 120 mil e 150 mil pessoas encheu desde muito cedo a Avenida dos Aliados e várias ruas e praças adjacentes. O ambiente no Porto foi porventura o mais caloroso que Bento XVI encontrou até agora em Portugal. Desde muito cedo já muitos milhares de pessoas se encaminhavam para a baixa da cidade. Os comboios que se dirigiam para o Porto vinham também superlotados desde manhã cedo. Muita gente passou a noite já nos Aliados, apesar da noite fria que caiu sobre o Porto. Após a saída do heliporto da Serra do Pilar, um dos pontos de passagem do papamóvel mais aguardados era a ponte do Infante, que liga Gaia ao Porto. No rio Douro, várias embarcações de pesca e recreio esperavam que a viatura do Papa abrandasse para uma bênção mas o horário rígido da visita papal permitiu apenas que o Santo Padre acenasse aos presentes. Em baixo, no rio, apesar da desilusão, muitos afirmaram que o momento foi de “grande emoção”, ainda que tenha sido “tudo muito rápido”. Na homilia da missa, que dedicou ao tema da missão, o Papa referiu-se aos “enormes problemas do desenvolvimento dos povos, que quase nos levam ao desânimo”. E referiu: “Alterou-se o quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade; hoje, a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos. ”Numa breve conferência de imprensa que deu enquanto terminava a missa, o porta-voz do Papa, padre Federico Lombardi, fez um balanço muito positivo destes quatro dias portugueses. Houve uma “participação extraordinária” das pessoas, o Papa viveu estes dias com “grande serenidade e alegria, e uma óptima saúde, que se podia ver pela sua expressão radiosa. ” Lombardi destacou ainda a “vitalidade da fé do povo”, não obstante as dificuldades internas e externas”. Logo após a missa, o Papa saudou os fiéis presentes e, de modo especial, os universitários. Um grupo destes alunos do ensino superior ofereceu depois a Bento XVI uma guitarra em fibra de carbono e uma camisola com um tecido especial que permite controlar o ritmo cardíaco. As ofertas foram entregues na varanda da Câmara Municipal do Porto, onde Bento XVI, momentos antes, dissera algumas palavras de despedida. Nessa breve alocução, o Papa referiu-se aos universitários, agradecendo-lhes a “presença e o testemunho da fé”. “Teria acedido de boa vontade ao convite para prolongar a minha permanência na vossa cidade, mas não me é possível”, acrescentou Bento XVI na sua despedida da varanda da câmara. Bento XVI deixa hoje Portugal. Pelas 13h30 haverá uma cerimónia de despedida no Aeroporto Sá Carneiro, que contará com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e outras personalidades civis e militares. Após um discurso dos dois chefes de Estado e ouvidos os hinos nacionais de Portugal e da Santa Sé, Bento XVI parte às 14h00 para RomaÚltima actualização às 12h42
REFERÊNCIAS:
"Temos todas as possibilidade de passar", confia Miguel
O jogador do Valência, que apenas jogou 75 minutos na fase de qualificação, garante que está em boa condição física, depois de uma “pequena lesão”. E lembra que terminou a época com “quatro ou cinco bons jogos”. (...)

"Temos todas as possibilidade de passar", confia Miguel
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O jogador do Valência, que apenas jogou 75 minutos na fase de qualificação, garante que está em boa condição física, depois de uma “pequena lesão”. E lembra que terminou a época com “quatro ou cinco bons jogos”.
TEXTO: Miguel, 54 vezes internacional, elogia as capacidades de Cristiano Ronaldo, mas lembra que Portugal só pode ter êxito no Mundial com a força do colectivo: “Temos muitos jogadores que podem fazer a diferença e um conjunto de grande valor”. O lateral direito, que hoje integrou a concentração da selecção na Covilhã, admite que “é complicado Portugal estar no lote de favoritos”, nos quais destaca Brasil e Itália, num patamar superior a Espanha, Argentina e Alemanha. “Temos uma selecção jovem de bastante qualidade. Precisamos de sorte e devemos fazer as coisas bem, com o máximo de concentração. Tudo é possível”. O internacional português, que se prepara para cumprir o segundo Mundial da carreira, diz-se, no entanto, consciente das dificuldades: “Estamos conscientes do nosso valor. Sabemos que estamos num grupo complicado, mas que temos todas as possibilidades de passar. Depende de nós. De como estivermos no primeiro jogo, que é muito importante. A Costa do Marfim é muito forte. Ganhando o primeiro jogo, tudo será mais fácil”, concluiu.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave concentração marfim