Estudo sugere que genoma dos brasileiros é sobretudo europeu
Um estudo de investigadores brasileiros vem apontar que a população do país não é geneticamente tão diversificada como se poderia supor e tem uma ascendência genómica que é sobretudo europeia. (...)

Estudo sugere que genoma dos brasileiros é sobretudo europeu
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um estudo de investigadores brasileiros vem apontar que a população do país não é geneticamente tão diversificada como se poderia supor e tem uma ascendência genómica que é sobretudo europeia.
TEXTO: O resultado da investigação, publicado na revista PLoS One (em inglês), estima que, consoante a região, entre 60, 6 por cento (no nordeste) e 77, 7 (no sul) do genoma dos brasileiros é de origem europeia, com o resto distribuído entre origem africana e dos índios nativos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, citado no estudo, 48, 4 por cento dos brasileiros auto-classificaram-se como brancos, 43, 8 por cento como pardos (é o termo oficial encontrado pelas autoridades para abranger designações como “mulatos” e “morenos”) e 6, 8 por cento disseram serem negros, num total que é de quase 100 por cento (apenas 0, 3 por cento se classificaram como indígenas). Os investigadores analisaram 934 indivíduos, em quatro regiões diferentes. A conclusão, argumentam, sugere que “as populações das diferentes regiões do Brasil são ancestralmente mais semelhantes do que se pensava”. As diferenças entre brancos, negros e mulatos feita pela população, explicam os cientistas, baseia-se em alguns critérios de observação subjectiva (como a cor da pele), que não corresponde necessariamente a uma grande diversidade genética. O estudo, coordenado por um professor da Universidade Federal de Minais Gerais, avança com uma possível explicação histórica: "Propomos que a imigração de seis milhões de europeus para o Brasil nos séculos XIX e XX – um fenómeno feito com a intenção de 'branquemento do Brasil' – é em grande parte responsável por dissipar as diferenças ancestrais que reflectiam as histórias da população de cada região específica".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave imigração estudo
Strauss-Kahn cumpriu exigências e saiu da prisão
A espera foi mais longa do que Dominique Strauss-Kahn esperaria. Mas o ex-director geral do FMI (Fundo Monetário Internacional) saiu nesta sexta-feira da prisão de Rikers Island, depois de cumprir as exigências do Supremo Tribunal de Nova Iorque para a sua libertação enquanto aguarda o julgamento por crimes sexuais. (...)

Strauss-Kahn cumpriu exigências e saiu da prisão
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A espera foi mais longa do que Dominique Strauss-Kahn esperaria. Mas o ex-director geral do FMI (Fundo Monetário Internacional) saiu nesta sexta-feira da prisão de Rikers Island, depois de cumprir as exigências do Supremo Tribunal de Nova Iorque para a sua libertação enquanto aguarda o julgamento por crimes sexuais.
TEXTO: Logo de manhã foi paga uma caução de um milhão de dólares e apresentada a garantia de cinco milhões exigida pelo tribunal, mas o juiz fez esperar Strauss-Kahn mais algumas horas. “Ninguém será libertado até que todas as condições sejam satisfeitas”, disse, segundo a Reuters, o juiz Michael Obus, depois de uma primeira audiência com os advogados de defesa do antigo homem forte do FMI. Só após uma segunda audiência, o juiz acedeu a libertar Strauss-Kahn, 62 anos, formalmente acusado pelo grande júri de sete crimes sexuais contra uma imigrante africana, entre os quais tentativa de violação e agressão sexual. A libertação terá sido atrasada pela dificuldade do acusado em indicar uma residência com as condições fixadas pelo tribunal. O site do diário "New York Post" afirmou que a mulher do também antigo ministro francês das Finanças, Anne Sinclair, tinha arrendado um apartamento num luxuoso complexo, o Bristol Plaza, mas quando percebeu que Strauss-Kahn ficaria ali alojado, a gerência anulou a reserva. Os procuradores, segundo a Reuters, confirmaram ao Supremo Tribunal de Nova Iorque que uma residência inicialmente prevista acabou por não ficar disponível. Strauss-Kahn, que passou as quatro noites anteriores em Rikers Island, vai ficar a viver temporariamente em Lower Manhattan. A residência em que o ex-director do FMI vai ficar em Manhattan deverá ter vigilância permanentemente por vídeo e por um guarda armado. Os custos, estimados em 200 mil dólares mensais, ficam a cargo do acusado, que teve ainda que entregar todos os seus documentos de viagem às autoridades norte-americanas. O regresso de Strauss-Kahn a tribunal está previsto para 6 de Junho, data em que deverá declarar-se culpado ou inocente. Se assumir a culpa, não haverá julgamento. Caso se declare inocente, como tem feito, o processo continua. Peritos em direito penal norte-americano explicaram à AFP que o ex-director do FMI poderá tentar obter um acordo, o que implicaria que se declarasse culpado em pelo menos uma das acusações a troco de uma redução da pena de 74 anos de prisão que enfrenta.
REFERÊNCIAS:
Entidades FMI
UE permite controlo das fronteiras em situações excepcionais
Os controlos fronteiriços nacionais poderão ser restabelecidos temporariamente no interior do espaço Schengen em caso de forte pressão migratória extraordinária, ou de falha de um Estado na vigilância das fronteiras externas comuns. A proposta, apresentada pela Comissão Europeia, foi aprovada nesta sexta-feira na cimeira de Bruxelas. (...)

UE permite controlo das fronteiras em situações excepcionais
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.666
DATA: 2011-06-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os controlos fronteiriços nacionais poderão ser restabelecidos temporariamente no interior do espaço Schengen em caso de forte pressão migratória extraordinária, ou de falha de um Estado na vigilância das fronteiras externas comuns. A proposta, apresentada pela Comissão Europeia, foi aprovada nesta sexta-feira na cimeira de Bruxelas.
TEXTO: As alterações às regras de Schengen, uma reacção ao recente afluxo de imigrantes da Tunísia e da Líbia, são uma resposta às reivindicações da França, destino pretendido pela esmagadora maioria dos imigrantes norte-africanos que nos últimos meses entraram em Itália. Mas satisfaz também partidos populistas cada vez mais influentes. A declaração comum dos chefes de Estado e de Governo sublinha o “carácter excepcional” da medida. Será a Comissão a decidir se estão reunidas as “circunstâncias excepcionais” que permitam aplicar a “cláusula de salvaguarda” que autorize o restabelecimento temporário dos controlos fronteiriços. A decisão final caberá, em todo o caso, ao país concreto. O objectivo do cariz comunitário da decisão é impedir medidas unilaterais, como a que a que a Dinamarca ensaiou há algumas semanas, quando anunciou o restabelecimento dos controlos de mercadorias como forma de combater a criminalidade. “Não põe em causa o princípio da liberdade de circulação” dos cidadãos no seio do espaço Schengen, “permite controlar essa liberdade de circulação”, comentou à imprensa o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, para quem nada fazer implicaria “o risco de que Schengen desaparecesse”. A comissária responsável pela segurança, mas também pelas migrações e pelo asilo, Cecília Malsmtrom, está, segundo a AFP, preocupada com os riscos de uma deriva securitária. O espaço Schengen de livre circulação engloba a maior parte dos países da União Europeia - Reino Unido, Irlanda, Roménia, Bulgária e Chipre são as excepções – a que se somam Suíça, Noruega e Islândia. O restabelecimento de fronteiras no interior do espaço Schengen já era possível, mas apenas em casos de “ameaça grave à ordem pública ou à segurança interna” e por períodos de 30 dias. Os países tinham apenas que informar os outros estados dessa decisão. Foi o que fez por exemplo Portugal durante o Euro 2004.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Polícias contra a falta de cooperação na investigação criminal
A recusa de partilha de informação entre os diferentes órgãos de polícia criminal e a falta de cooperação foi criticada, esta segunda-feira, no seminário sobre a criminalidade organizada que decorreu em Lisboa. (...)

Polícias contra a falta de cooperação na investigação criminal
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento -0.4
DATA: 2010-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A recusa de partilha de informação entre os diferentes órgãos de polícia criminal e a falta de cooperação foi criticada, esta segunda-feira, no seminário sobre a criminalidade organizada que decorreu em Lisboa.
TEXTO: No que respeita à partilha de informação e à cooperação no campo da investigação criminal “estamos mal ou, pelo menos, não estamos bem”, disse o coronel Albano Pereira, da GNR, na sua intervenção. “A mentalidade de que cada órgão de polícia criminal tem de ser auto-suficiente em termos de investigação, tem de ser alterada”, defende, em declarações ao PÚBLICO, o intendente Fiães Fernandes, director do departamento de informações policiais da PSP. Na sua perspectiva, “é essencial que cada serviço de segurança compreenda que não está sozinho” no combate à criminalidade. Esta atitude “dá origem a atritos” que só beneficiam os criminosos, sublinha. A cooperação entre as polícias e o seu acesso directo a sistemas de informação são condições hoje consideradas imprescindíveis nos países europeus para melhorar a eficácia do combate ao crime. Em Portugal, a criminalidade organizada, na qual se inclui o tráfico de droga, os raptos e sequestros ou a corrupção, é sobretudo praticada por nacionais, esclareceu Luis Neves, director nacional adjunto da PJ. Mas também é desenvolvida por elementos de algumas comunidades de imigrantes, entre as quais de brasileiros, de africanos e de eslavos. Luis Neves referiu ainda as actividades criminosas praticadas em “bairros problemáticos” e “zonas urbanas sensíveis” por gangs locais. Entre as condições consideradas de especial importância para melhorar a eficácia policial relativamente ao crime organizado, Luis Neves sublinhou que “a investigação tradicional não é possível no crime organizado” e salientou a necessidade da defesa intransigente do sigilo da informação em investigação criminal, a actuação de agentes encobertos, bem como um eficaz estatuto de arrependido e de protecção de testemunhas de crimes graves. “Muitas vezes, temos uma mão cheia de nada para quem colabora com as autoridades policiais”, frisou. Neste seminário foram ainda abordados temas como as políticas públicas e a segurança e a magistratura no combate ao crime organizado.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PSP PJ
Novas cidades “libertadas” de Zauia e Misurata à espera de um contra-ataque
Zauia e Misurata foram hoje “libertadas” pelas populações revoltosas contra Muammar Khadafi, mas ao contrário de Bengasi, de onde as forças leais ao regime se afastaram e onde já emergiram mesmo órgãos políticos, o ambiente é ainda de elevada tensão face a um contra-ataque iminente. (...)

Novas cidades “libertadas” de Zauia e Misurata à espera de um contra-ataque
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-02-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Zauia e Misurata foram hoje “libertadas” pelas populações revoltosas contra Muammar Khadafi, mas ao contrário de Bengasi, de onde as forças leais ao regime se afastaram e onde já emergiram mesmo órgãos políticos, o ambiente é ainda de elevada tensão face a um contra-ataque iminente.
TEXTO: As imagens de Zauia, a apenas 44 quilómetros para oeste de Trípoli – e, por isso, de enorme importância estratégica para o destino da capital –, mostram a cidade, de 200 mil habitantes, já nas mãos das forças anti-Khadafi, depois dos combates dos últimos dias que causaram a morte a 50 pessoas. Esquadras de polícia e edifícios governamentais foram incendiados e nas paredes só se vêem escritos a exigir a queda do líder líbio e uma “Líbia livre”. Milhares de pessoas nas ruas do centro, totalmente barricado e sob a vigilância de atiradores nos telhados, festejavam em redor de alguns tanques e veículos com armas antiaéreas que tinham sido capturados às tropas e milícias de Khadafi. A bandeira vermelha, verde e preta (da era pré-Khadafi) estava içada no topo de muitos edifícios e era empunhada nas ruas por centenas de mãos. Em redor da cidade, porém, dezenas de tanques – entre 30 a 40, adiantou a CNN – aguardam e na estrada de Trípoli para Zauia estavam montados pelo menos seis postos de controlo militares fiéis ao regime, os soldados já de caras tapadas com cachecóis. “Vai ser uma batalha terrível. Esperamos um ataque a qualquer momento”, narrava um habitante de Zauia ao canal Al-Jazira. O mesmo cenário repetia-se em Misurata, do outro lado de Trípoli, a uns 200 quilómetros da capital. Dada como “libertada” logo pela manhã, a cidade estava em suspenso com as notícias de que uma enorme coluna militar pró-Khadafi, com apoio aéreo, se encaminhava da região. “A cidade não tem meios de se defender, vai ser um verdadeiro massacre”, estimou o renegado ministro líbio do Interior, Abdel Fattah Younes al-Abidi, em declarações ao canal Al-Arabiyah. Filho de Khadafi nega repressãoInsistindo em passar a imagem de que a revolta que o regime enfrenta há semana e meia não é significativa e que os relatos de bombardeamentos sobre os manifestantes são falsos, o filho do líder líbio Saif el-Islam – tido como sucessor natural de Khadafi – afirmou de novo, numa entrevista ao canal ABC, que “todo o Sul está calmo, o Oeste está calmo, o meio do país está calmo, até parte do Leste está calma”. “A calma reina na Líbia e os militares não atacaram nenhum civil. Há um fosso enorme entre a realidade e as informações que são dadas pelos media”, asseverou. E passou a descrever a classe política e diplomática que desertou do regime em catadupa nos últimos dias como “hipócrita”. “Muitos deles pensaram que o barco estava a afundar e que era melhor saltarem borda fora, para sobreviverem, trabalharem com um novo regime. É só um truque simples, um truque muito velho”. O regime líbio, de resto, continua a desdobrar-se em esforços para conquistar o apoio popular e Trípoli dava disso testemunho neste domingo, com centenas de líbios em fila à porta dos bancos para receberem os 500 dinares (quase 290 euros) prometidos sexta-feira por Khadafi a cada família para “ajudar a cobrir o aumento dos preços dos alimentos”. Mas à parte estas filas – também para comprar pão, combustível, medicamentos – a capital voltou a revelar-se deserta de gente, a maior parte das lojas fechadas, e repleta de tanques e soldados. “Trípoli está isolada, não entra nem sai ninguém”, era descrito no Tiwtter pelo Movimento de jovens Revolucionários 17 de Fevereiro. Contrastando, Bengasi, onde a força do regime de Khadafi não é sentida já há uma semana, é uma cidade a reorganizar-se e a enfrentar novos desafios, agora que já terminaram os combates. “Os abastecimentos de comida não estão a chegar aqui. A cidade tem reservas para dois meses. As famílias mais ricas, homens de negócios, estão a alimentar milhares de pessoas, imigrantes africanos e do sul da Ásia, que ainda aguardam ser retirados do país. E aos jornalistas ninguém aceita dinheiro”, relatava o jornalista da CNN Ben Wedeman, dos primeiros repórteres de televisão ocidentais a entrar na Líbia.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Portugal quebra consenso na UE quanto à rejeição de vistos à Bielorrússia
Catorze membros da União Europeia (UE) aprovaram a rejeição de visto às autoridades da Bielorrússia. A excepção foi Portugal. Devido a acusações de abuso de direitos humanos, o Presidente Alexander Lukashenko e outros sete ministros bielorrussos não obterão visto para se deslocarem ao espaço europeu. Os 14 membros da UE consideraram que a proibição é uma legítima forma de protesto contra os alegados abusos de direitos humanos cometidos na Bielorrússia. "Catorze Estados-membros concordaram não atribuir vistos a oito pessoas, incluindo Lukashenko, para que estes possam entrar nos seus territórios. Portugal pode faz... (etc.)

Portugal quebra consenso na UE quanto à rejeição de vistos à Bielorrússia
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
TEXTO: Catorze membros da União Europeia (UE) aprovaram a rejeição de visto às autoridades da Bielorrússia. A excepção foi Portugal. Devido a acusações de abuso de direitos humanos, o Presidente Alexander Lukashenko e outros sete ministros bielorrussos não obterão visto para se deslocarem ao espaço europeu. Os 14 membros da UE consideraram que a proibição é uma legítima forma de protesto contra os alegados abusos de direitos humanos cometidos na Bielorrússia. "Catorze Estados-membros concordaram não atribuir vistos a oito pessoas, incluindo Lukashenko, para que estes possam entrar nos seus territórios. Portugal pode fazer como entender", afirmou um diplomata ouvido pela Reuters. O Governo português pode conceder aos listados um visto nacional, mas não pode alargar esse mesmo visto ao espaço Schengen, apesar de integrar esta zona de circulação aberta que integra todos os membros da UE, à excepção do Reino Unido e da Irlanda, e ainda alguns não-membros. Lisboa tem pressionado a UE no sentido de uma revisão da política de vistos da comunidade, após desacordos recentes com outros membros relacionados com os países africanos. Segundo diplomatas ouvidos pela Reuters, Portugal ficou aborrecido com a recente decisão da UE de, sob pressão britânica, evitar que o Zimbabwe – os dirigentes de Harare também constam de uma outra “lista negra” – participasse num encontro de ministros europeus e africanos que decorreu em Copenhaga. Em resultado, o encontro foi mudado para Maputo, mas Portugal foi o único país da UE a participar na reunião. Lisboa considera que a banição à Bielorrússia é, nesta altura, "inoportuna". Para o chefe da diplomacia portuguesa, Martins da Cruz, esta decisão terá efeitos na realização da próxima reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), na qual Lisboa assegura a presidência rotativa, prevista para os dias 6 e 7 de Dezembro, no Porto. A agenda da reunião da OSCE tem de ser, com efeito, adoptada por todos os 55 países-membros da organização e Portugal acredita que Minsk poderá paralisar o processo, em represália. O projecto inicial do resto dos Estados-membros da UE era interditar as deslocações de Lukachenko e de 51 dirigentes bielorrussos, entre os quais todos os membros do Governo. Em teoria, a banição imposta aos dirigentes bielorrussos impedi-los-á de participarem em encontros internacionais que ocorram fora das sedes das organizações mundiais. Este é o caso da reunião ministerial da OSCE, cuja sede fica em Viena, mas que vai decorrer no Porto. Segundo a política europeia, as restrições de vistos podem ser, por vezes, levantadas para eventos internacionais de maior envergadura. Qualquer Estado-membro pode vetar, no entanto, o levantamento da proibição. Há muito criticado pelo Ocidente devido à alegada repressão da oposição política e da liberdade de imprensa, Lukashenko também foi proibido pela República Checa de se deslocar a Praga, no âmbito da cimeira da NATO que decorre quinta e sexta-feira. Em resposta, o chefe de Estado ameaçou cortar os laços diplomáticos e diminuir as relações económicas com a República Checa. Ao mesmo tempo, ameaçou deixar de controlar as fronteiras da Bielorrússia com a Letónia, Lituânia e Polónia, candidatas à adesão à UE, o que facilitaria a entrada de drogas e milhares de imigrantes ilegais no espaço europeu. Bielorrússia considera decisão "absurda"A Bielorrússia já reagiu à decisão quase unânime da UE, considerando-a "absurda" e invocando a possibilidade de recorrer a represálias. "Portugal compreendeu o absurdo da proposta e da decisão", declarou a porta-voz da Presidência bielorrussa. Natalia Piatkevitch sublinhou que a decisão de Lisboa "é a boa" e realçou que Portugal "tem interesse em cooperar com a Bielorrússia". "Haverá, de certeza, medidas a tomar em resposta [à decisão]. O Ministério dos Negócios Estrangeiros ocupar-se-á [dessas medidas], se elas forem consideradas indispensáveis", adiantou.
REFERÊNCIAS:
Entidades NATO UE OSCE
A Europa está viva
O primeiro desafio grego está ultrapassado. Em poucas horas, Alexis Tsipras formou governo. Surpreendeu na escolha. Não optou por um partido da esquerda moderada, mas pelo oposto. O Rio (To Potami), que durante a campanha foi dado como o mais provável aliado caso o Syriza não conseguisse sozinho a maioria absoluta, ficou de fora. O Rio tinha a vantagem de oferecer razões para o novo primeiro-ministro deixar cair posições mais radicais em nome da estabilidade governamental e da necessidade de acomodar os moderados da sua coligação. Não foi o que aconteceu. Para surpresa de todos, e do próprio Rio, Tsipras aliou-se... (etc.)

A Europa está viva
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
TEXTO: O primeiro desafio grego está ultrapassado. Em poucas horas, Alexis Tsipras formou governo. Surpreendeu na escolha. Não optou por um partido da esquerda moderada, mas pelo oposto. O Rio (To Potami), que durante a campanha foi dado como o mais provável aliado caso o Syriza não conseguisse sozinho a maioria absoluta, ficou de fora. O Rio tinha a vantagem de oferecer razões para o novo primeiro-ministro deixar cair posições mais radicais em nome da estabilidade governamental e da necessidade de acomodar os moderados da sua coligação. Não foi o que aconteceu. Para surpresa de todos, e do próprio Rio, Tsipras aliou-se aos Gregos Independentes, de Panos Kommenos. Os Gregos Independentes não são da extrema-direita e têm muito pouco a ver com a Aurora Dourada, um partido com génese fascista e ideologia assumidamente neo-nazi, que criou os Médicos Com Fronteiras e um banco de sangue “só para gregos”, distribui alimentos pelos desempregados em bairros dominados por imigrantes e tem como lema “cada trabalhador estrangeiro equivale a um grego desempregado”. Estudos feitos a seguir às eleições de 2012 concluíram que 60% dos desempregados tinha votado num destes três partidos, apesar de juntos representarem apenas 40% dos votos. Mais do que o desemprego – e dos três foi o Syriza que mais recebeu votos de desempregados – o que os distingue à direita é a leitura que fazem da identidade grega. A Aurora Dourada transforma a tendência nacionalista grega (e o ideal de um helenismo utópico) em racismo e o racismo em violência física brutal. Muitos dos seus deputados estão aliás na prisão. Os Gregos Independentes não têm nada a ver com isso. Vêm da Nova Democracia e são monotemáticos – existem para combater a austeridade. Se o Syriza diz mata, os Gregos Independentes dizem esfola. Se são radicais, são-no na intransigência às soluções dadas até agora para a crise. Não se sabe até onde. A solução grega – uma aliança entre a esquerda radical e um pequeno partido de direita – nunca foi testada, é uma incógnita total. A distribuição das pastas ministeriais será o levantar da ponta do véu. A Europa está viva e à procura de soluções.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave trabalhador violência prisão racismo desemprego alimentos
Portugal tem futuro nos transportes mundiais
Muitos são os que sabem como as mentiras, esquemas e trapaças em torno das matérias dos transportes e as negociatas em áreas específicas como as famigeradas Scut (Estradas/Vias do Estado), me levaram a assumir o estatuto de “emigrante por consciência”. Decididamente não tenho pachorra para aturar a incompetência de quem de nada sabe, mas sobre tudo opina e decide que o essencial deverá ser à medida de quem lhes paga avenças no formato “Mãos Limpas”. Farto de aturar baboseiras e tentar evitar muitas asneiras, optei por transmitir o meu saber e aperfeiçoar o meu conhecimento fora de portas. Modéstia à parte, sei do... (etc.)

Portugal tem futuro nos transportes mundiais
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-08 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20120908151819/http://www.publico.pt/carga_transportes/Noticia/1562175
TEXTO: Muitos são os que sabem como as mentiras, esquemas e trapaças em torno das matérias dos transportes e as negociatas em áreas específicas como as famigeradas Scut (Estradas/Vias do Estado), me levaram a assumir o estatuto de “emigrante por consciência”. Decididamente não tenho pachorra para aturar a incompetência de quem de nada sabe, mas sobre tudo opina e decide que o essencial deverá ser à medida de quem lhes paga avenças no formato “Mãos Limpas”. Farto de aturar baboseiras e tentar evitar muitas asneiras, optei por transmitir o meu saber e aperfeiçoar o meu conhecimento fora de portas. Modéstia à parte, sei do que falo pelo que me indigna muito que uma nação como Portugal dependa de migalhas para fazer a gestão de uma ampla cadeia de transportes, que está claramente adormecida e anestesiada para permitir o expansionismo e interesse dos países que dispõem de infra-estruturas da cadeia de transporte, situadas fora das rotas geoestratégicas, que cresceram quando a Europa do Sul vivia conflitos diversos e dos quais muitos se serviram para dar aos portos do centro europeu um estatuto de engorda rápida. Continuarei a pensar diferente e recuso ser mordomo das ideias de quem tem défice de saber, mas que proporcionaram mudanças estruturais na criação das portas da Europa para o Mundo. Em Portugal tentei expressar numa comunicação, da qual deveria sair uma orientação legislativa, sobre quais os ganhos efectivos com as novas formas de energia para os camiões, sempre que tenham intervenção directa na cadeia complementar, nomeadamente quando imobilizados, no arranque e em tráfegos dedicados, e muito especialmente como forma de gerar poupança de pelo menos 30% em combustíveis fósseis. A mesma matéria, na Alemanha, foi usada em forma de orientação para um mestrando fazer uma dissertação de Mestrado sobre energias renováveis e não poluentes em veículos de mercadorias, que mereceu o reconhecimento e aplauso pela inovação e sustentabilidade, sendo reconhecido o seu sucesso quando usado nos países do Sul. Lá diz o ditado que santos ao pé da porta não fazem milagre e que não é dos nossos que devemos esperar reconhecimento. Quando em Portugal houver quem não se queira conformar e não aceite a inevitabilidade de termos de seguir os padrões impostos pelos mercados do Norte e Centro da Europa, que nada têm a ver com as nossas especificações, poderemos ambicionar ter outra atitude e importância nos tráfegos europeus e intercontinentais. O possível papel de PortugalCom a abertura dos mercados emergentes ao mundo, Portugal pode ter um papel determinante na construção da nova cadeia de transportes intercontinental. Temos condições para ambicionar atrair os tráfegos dos mercados emergentes, que vão gerar explosivas quantidades de mercadorias em trânsito, mas para isso precisamos de ter condições para penetrar na Europa sem entraves. Para além de podermos ditar regras nos países emergentes da primeira geração, a realidade diz que estamos a ficar apeados desse combate económico, temos que avançar e pensar mais à frente e perceber que na próxima década a Europa e o Mundo vai ter de aceitar como novos parceiros os mercados emergentes da segunda geração. Se pensarmos em Angola, Nigéria e África do Sul, países que vão emergir até 2020, pela nossa posição geoestratégica poderemos ser ainda mais decisivos se soubermos que se actuarmos com veículos ambientais, temos muito caminho para desbravar de modo a fazer dos nossos portos o parceiro preferencial de quem quer colocar cargas dentro da Europa. Em Portugal, há quem saiba o que quer para a cadeia de transportes e como é possível através de fórmulas simples fazer com que tenhamos uma palavra a dizer nos novos desafios. Se ousarmos abanar e afrontar a conversa sonolenta dos portos do Norte e Centro da Europa, poderemos ter uma palavra a dizer. Luís Abrunhosa Branco(Membro da Associação Mundial de Transportes)
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave emigrante
Da inveja portuguesa ao ódio a Angola: o editorial do Jornal de Angola na íntegra
Jogos perigososCamões, faminto de tudo, até de pão, na hora da partida desta vida, descontente, ainda foi capaz de um último grito de amor. Morreu sem nada, mas com a sua ditosa e amada pátria no coração. Ele que sofreu as agruras do exílio e foi emigrante nas sete partidas, escorraçado pelos que se enfeitavam com a glória de mandar e a vã cobiça, morreu no seu país. O mais universal dos poetas de língua portuguesa deixou-nos uma obra que é o orgulho de todos os que falam a doce e bem-amada língua de Camões. Mas também deixou, seguramente por querer, a marca das elites nacionais que o desprezaram e atiraram para ... (etc.)

Da inveja portuguesa ao ódio a Angola: o editorial do Jornal de Angola na íntegra
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.35
DATA: 2012-11-12 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20121112161646/http://www.publico.pt/1572137
TEXTO: Jogos perigososCamões, faminto de tudo, até de pão, na hora da partida desta vida, descontente, ainda foi capaz de um último grito de amor. Morreu sem nada, mas com a sua ditosa e amada pátria no coração. Ele que sofreu as agruras do exílio e foi emigrante nas sete partidas, escorraçado pelos que se enfeitavam com a glória de mandar e a vã cobiça, morreu no seu país. O mais universal dos poetas de língua portuguesa deixou-nos uma obra que é o orgulho de todos os que falam a doce e bem-amada língua de Camões. Mas também deixou, seguramente por querer, a marca das elites nacionais que o desprezaram e atiraram para a mais humilhante pobreza. O seu poema épico acaba com a palavra Inveja. Desde então, mais do que uma palavra, esse é o estado de espírito das elites portuguesas que não são capazes de compreender a grandeza do seu povo e muito menos a dimensão da sua História. Nós em Angola aprendemos, desde sempre, o que quer dizer a palavra que fecha o poema épico, com chave de chumbo sobre a masmorra que guarda ciosamente a baixeza humana. A inveja moveu os primeiros portugueses que chegaram à foz do Rio Zaire e encontraram gente feliz, em comunhão com a natureza. Seres humanos que apenas se moviam para honrar a sua dimensão humana e nunca atrás de riquezas e honrarias. A inveja fez mover os invasores estrangeiros nesta imensa terra angolana. Inveja foi o combustível que alimentou os beneficiários da guerra colonial. Inveja foi o estado de alma de Mário Soares quando entrou na reunião do Conselho da Revolução, que discutia o reconhecimento do novo país chamado Angola, na madrugada de 10 para 11 de Novembro de 1975. Roído de inveja e de cabeça perdida porque a CIA não conseguiu fazer com êxito o seu trabalho sujo contra Angola, disse aos conselheiros, Capitães de Abril: não vale a pena reconhecerem o regime de Agostinho Neto porque Holden Roberto e as suas tropas já entraram em Luanda. Uma mentira ditada pela inveja e a vã cobiça. A inveja alimentou em Portugal o ódio contra Angola todos estes anos de Independência Nacional. E já lá vão 37! Os invejosos e ingratos para com quem os quer ajudar estão gastos de tanto odiar. Que o diga a chanceler Angela Merkel, que ajudou a salvar Portugal da bancarrota, mas é todos os dias insultada. Recusam aceitar que foram derrotados depois de alimentarem décadas de rebelião em Angola, de braço dado com as forças do apartheid de uma África do Sul zelosa guardiã da humilhação de África. As elites políticas portuguesas odeiam Angola e são a inveja em figura de gente. Vivem rodeadas de matilhas que atacam cegamente os políticos angolanos democraticamente eleitos, com maiorias qualificadas. Esse banditismo político tem banca em jornais que são referência apenas por fazerem manchetes de notícias falsas ou simplesmente inventadas. E Mário Soares, Pinto Balsemão, Belmiro de Azevedo e outros amplificam o palavreado criminoso de um qualquer Rafael Marques, herdeiro do estilo de Savimbi.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra humanos pobreza emigrante
Portugal mais perto da África do Sul através da Dachser
A partir de agora é mais simples transportar mercadorias e efectuar serviços de logística para o Sul do continente africano. Graças a uma ‘joint-venture’ com a companhia de logística Jonen Freight Pty. Ltd, o Grupo Dachser acaba de iniciar operações de e para aquele território, privilegiando a via aérea e marítima. Nesta operação de alargamento da rede intercontinental, o grupo Dachser vai prestar serviços logísticos em Joanesburgo, Durban e na Cidade do Cabo, contando, para isso, com o apoio de uma equipa composta por 133 colaboradores. A Dachser detém uma participação maioritária na nova empresa, beneficiando d... (etc.)

Portugal mais perto da África do Sul através da Dachser
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-14 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20110314160615/http://www.publico.pt/carga_transportes/Noticia/1484033
TEXTO: A partir de agora é mais simples transportar mercadorias e efectuar serviços de logística para o Sul do continente africano. Graças a uma ‘joint-venture’ com a companhia de logística Jonen Freight Pty. Ltd, o Grupo Dachser acaba de iniciar operações de e para aquele território, privilegiando a via aérea e marítima. Nesta operação de alargamento da rede intercontinental, o grupo Dachser vai prestar serviços logísticos em Joanesburgo, Durban e na Cidade do Cabo, contando, para isso, com o apoio de uma equipa composta por 133 colaboradores. A Dachser detém uma participação maioritária na nova empresa, beneficiando de todo o ‘know-how’ da Jonen Freight Pty, que opera há mais de 30 anos na África do Sul. Com este novo investimento, o Grupo Dachser vê o raio de actuação no segmento aéreo-marítimo ainda mais alargado, prestando apoio ao nível das operações alfandegárias, do armazenamento e da distribuição. Para o director de logística aéreo-marítima da Dachser, Thomas Reuter, o acesso ao mercado sul-africano fica bem mais facilitado: “A África do Sul possui características geográficas que fazem do país um ‘hub’ para o transporte a nível intercontinental”. O grupo Dachser é um dos maiores grupos privados do mundo na área da logística e transporte de mercadorias, presente em Portugal através da Dachser Portugal. O administrador-delegado da Dachser Portugal, José Cardoso, destaca as vantagens para todas as entidades que, directa ou indirectamente, trabalham com o grupo: “Trata-se de um mercado com elevado potencial de crescimento para as multinacionais com as quais operamos e onde reside uma das maiores comunidades portuguesas de emigrantes”. O Grupo Dachser emprega mais de 17, 5 mil trabalhadores em 306 centros espalhados pelo mundo. Em 2009, a Dachser alcançou um volume de negócios de 3, 2 mil milhões de Euros. A Dachser Portugal opera nas áreas de transporte internacional terrestre, marítimo e aéreo, transporte doméstico, armazenagem, picking and packing, cadeia de abastecimento, controlo de qualidade e soluções de transporte e logística dedicadas.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano