Jovens patrulham a cavalo serras de Valongo para prevenir incêndios
Projecto “Vigia a cavalo” é uma parceria entre o Centro Hípico de Valongo, a câmara local e o Instituto Português do Desporto e da Juventude. Até Setembro, 30 adolescentes vão fazer três patrulhas diárias. (...)

Jovens patrulham a cavalo serras de Valongo para prevenir incêndios
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.1
DATA: 2019-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Projecto “Vigia a cavalo” é uma parceria entre o Centro Hípico de Valongo, a câmara local e o Instituto Português do Desporto e da Juventude. Até Setembro, 30 adolescentes vão fazer três patrulhas diárias.
TEXTO: Trinta adolescentes trocam uma parte das férias, entre Julho e Setembro, por três patrulhas diárias, a cavalo, munidos de binóculos, telemóvel e cartas militares nas serras de Valongo, a fazer a prevenção de incêndios. O projecto “Vigia a cavalo” resulta de uma parceria entre o Centro Hípico de Valongo e a câmara local, com a colaboração do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), e reúne cerca de três dezenas de jovens numa actividade que, da prevenção à limpeza da serra, tem estimulado o reforço dos apoios. Abrangendo uma área de 4300 hectares, o território de Valongo tem cerca de 800 hectares que integram a rede Natura 2000, um património que a autarquia diz-se empenhada em proteger, materializando-o, mais um ano, através do protocolo celebrado na semana passada. Desde 2018 apoiado financeiramente pela autarquia, este ano foram protocolizados 4500 euros de apoio, para além da necessária aprendizagem de montar a cavalo, os jovens recebem formações da Protecção Civil e dos bombeiros locais ao nível das coordenadas e sinalização das serras antes de avançarem serra cima, em grupos distintos, três vezes por dias. A explicação é dada por Miguel Brandão, presidente do centro hípico, enfatizando que essa formação prévia os prepara para “interpretar as coordenadas e os pontos das serras das Pias e de Santa Justa para, caso haja um incêndio, serem capazes de transmitir a informação”. Numa conversa serra acima a acompanhar a marcha dos cavalos, parecendo estes indiferentes quer às mudanças no relevo quer ao facto de terem jovens na sela, Miguel Brandão disse à Lusa que desta vigilância “infelizmente, já foram detectados vários fogos”. Do projecto resultou outro problema que o centro hípico transformou em solução, explicou o responsável, referindo-se ao “lixo que os jovens detectam nas serras e que, depois de marcado nas cartas militares e comunicado, é recolhido e encaminhado para os locais próprios pela câmara”. No alto da serra de Pias, no ponto 2 de observação das patrulhas, a Lusa falou com os jovens cavaleiros, tendo Beatriz Pereira — de 18 anos e “no projecto desde os 11” — revelado que em 2019 “ainda não foi detectado nenhum incêndio”, nas serras que vigiam. “No ano passado [2018] detectámos cerca de cinco ignições”, disse a jovem cavaleira, explicando que algumas detecções acontecem quando já há bombeiros a caminho dos fogos, nada que minimize o entusiasmo, pois, explicou, “não estão em patrulha o dia todo”. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Único rapaz da patrulha acompanhada pela Lusa, Tomás Rodrigues, de 16 anos, é um “veterano” da vigilância e garante não imaginar a sua vida “sem os cavalos”, agradecendo pelas competências adquiridas nas “duas formações anuais” promovidos pelos bombeiros e a Protecção Civil. “Em caso de detecção de fogo, o contacto é feito imediatamente para a Protecção Civil ou Bombeiros de Valongo, mas também recolhemos lixo. Caso o encontremos, o local é marcado nas cartas militares que possuímos e comunicados à nossa sede no centro hípico”, sintetizou o jovem do modo de actuação da patrulha. O presidente da câmara, José Manuel Ribeiro, destacou a importância da parceria para a autarquia, que a partir de 2018 “reforçou o apoio financeiro”, ao mesmo tempo que se mostrou grato às “dezenas de jovens que passam aqui as suas férias com um comportamento cívico (. . . ) defendendo o bem comum”. “Precisamos que todos colaborem na vigilância, desde a pessoa que passa no carro, até ao agricultor, todos têm de perceber que a vigilância é um comportamento de todos nós”, apelou o autarca.
REFERÊNCIAS:
Eles querem proteger a vaca-loura, mas precisam da tua ajuda
O VACALOURA.pt, projecto de ciência cidadã 100% voluntário, lançou uma campanha de crowdfunding. Pedem 7500 euros para continuarem a conservar e a estudar este escaravelho. (...)

Eles querem proteger a vaca-loura, mas precisam da tua ajuda
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.13
DATA: 2018-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O VACALOURA.pt, projecto de ciência cidadã 100% voluntário, lançou uma campanha de crowdfunding. Pedem 7500 euros para continuarem a conservar e a estudar este escaravelho.
TEXTO: João Gonçalo Soutinho começou a semana a distribuir madeira morta pela mata de Vilar, em Lousada. Ou, como o coordenador do projecto VACALOURA. pt gosta de dizer: “Estivemos, basicamente, a criar abrigos para escaravelhos. ”O biólogo, de 23 anos, anda a fazer o levantamento das árvores de grandes dimensões com raízes naquele concelho do distrito do Porto. Não lhe interessa apenas inventariar os milhares de Gigantes Verdes, como chamou ao projecto premiado e apoiado pela autarquia que está a desenvolver no âmbito do mestrado em Ecologia e Gestão Ambiental, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Quer também saber se aquelas árvores gigantes podem servir de habitat natural para uma outra espécie bem mais pequena, mas que lhe ocupa grande parte da agenda: a vaca-loura (Lucanus cervus). Em 2016, o jovem biólogo — com um gosto particular por escaravelhos — começava a reunir a equipa de voluntários que, até hoje, “compila e organiza a informação” enviada por pessoas que avistaram o lucanídeo em território português. Arrancava assim o projecto de ciência cidadã, coordenado pela BioLiving, associação da qual o biólogo faz parte. Dois anos depois, querem “dar o próximo passo”. “Chegamos a um ponto em que achamos que o que conseguimos fazer de forma voluntária já estamos fazer. E queremos continuar a crescer de forma mais sustentável. ” Para já, isto significa angariarem 7500 euros através de uma campanha de crowdfunding promovida no portal de financiamento colaborativo PPL. “A vaca-loura é uma espécie emblemática com um elevado valor iconográfico que, devido à sua morfologia e dimensão singulares, se torna facilmente identificável”, lê-se, no site da campanha de angariação de fundos. O macho (cerca de 8 centímetros) “é inconfundível”, culpa das mandíbulas em forma de pinça muito maiores que as das fêmeas. A espécie depende de árvores de grande porte, de folha caduca. Os avistamentos estão maioritariamente concentrados no Norte Litoral do país. Aqui pode ser consultado um guia para ajudar a identificar os diferentes lucanídeos em Portugal. As doações colectadas vão ser empregues em “estudos genéticos das populações nacionais da vaca-loura” pioneiros em Portugal; na “avaliação da resposta da espécie aos futuros cenários de alterações globais”; no melhoramento das “plataformas de registos de avistamentos” e no desenvolvimento de “material didáctico e científico relativo à vaca-loura”. Uma parte significativa do valor vai ainda ser usada para “ressarcir todos os custos relacionados com a campanha”. Se, até 20 de Dezembro, alcançarem o financiamento pretendido — a PPL devolve todas as doações aos apoiantes caso o objectivo não seja atingido — o projecto pode respirar por “pelo menos mais dois anos”. Com a ajuda dos registos de “centenas de cidadãos”, o projecto de ciência cidadã 100% voluntário já conseguiu “compilar informação que permitiu duplicar a área de distribuição conhecida da espécie em Portugal”. Em três anos, já foram avistadas “cerca de 1600” vacas-louras. “Todos os registos que temos são pessoas que vêem uma vaca-loura no seu dia-a-dia, tiram uma fotografia e enviam-na”, conta o biólogo. Para tal, basta preencher o formulário disponibilizado no site oficial do projecto. A espécie que ajudam a conservar está “quase ameaçada” em vários países europeus. Em Portugal, o estado de conservação do lucanídeo, que é “um símbolo das florestas nativas nacionais”, ainda é “definido como desconhecido” — classificação que gostavam também de clarificar. Além da associação BioLiving — que ainda este mês pôs estudantes e voluntários a apanharem três mil beatas no campus da U. Aveiro — o VACALOURA. pt tem como parceiros a Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, a Sociedade Portuguesa de Entomologia (SPEN) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). João fundou o projecto depois de ter participado num congresso europeu sobre escaravelhos que decompõem madeira morta (grupo no qual a vaca-loura se enquadra), que em 2016 decorreu na Bélgica. Este ano, quando voltou ao encontro, desta vez na Alemanha, o biólogo já apresentou alguns resultados da iniciativa nacional. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Quando entrou para a licenciatura na Universidade do Porto, o jovem até pensava que se iria focar na biologia marinha — até que mergulhou no mundo dos invertebrados. À procura de projectos dentro da área encontrou um na mata do Bussaco, sob a orientação de Milene Matos, a presidente da BioLiving. Mais recentemente fez um estágio em pleno parque nacional alemão, um "dos parques pioneiros que fazem gestão florestal a pensar mesmo na biodiversidade". Por lá, estudou formas de manter a floresta "o mais natural e o mais segura possível, ao mesmo tempo". "Comecei a gostar de insectos", ri-se. "Nos escaravelhos fui-me focando mais nos que estão ligados à madeira morta — e a vaca-loura acaba por ser o símbolo deste grupo, um grupo bastante grande que representa cerca de 30% do que existe em todas as florestas. "Apesar disso, ninguém "lhes dá muito valor". A vaca-loura, por ser facilmente identificável, "acaba por ser um símbolo que podemos usar para chamar a atenção das pessoas". Este escaravelho, descansa, "é completamente inofensivo". "A não ser que lhe metas o dedo no meio dos cornos. Aí elas mordem. " Calma: é uma dor completamente mecânica. "Como se fosse um alicate", ri-se.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda espécie vaca morta
Do Alentejo chegam fardos de palha para cabras e ovelhas não morrerem à fome
Veterinários estimam que morreram 50% dos animais de produção na região. Problemas para a saúde pública estão afastados. Clínica ajuda cães e gatos em dificuldades. (...)

Do Alentejo chegam fardos de palha para cabras e ovelhas não morrerem à fome
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-06-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Veterinários estimam que morreram 50% dos animais de produção na região. Problemas para a saúde pública estão afastados. Clínica ajuda cães e gatos em dificuldades.
TEXTO: Houve quintas nas quais não sobreviveu um único animal. Outras houve em que sobreviveram algumas cabras ou ovelhas feridas. Das cerca de 4000 cabeças de gado registadas nos três concelhos mais atingidos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, os veterinários já contabilizaram entre 1000 e 1500 animais mortos. A recolha e enterramento de animais está a ser feita por veterinários que não param desde domingo. As situações mais graves foram detectadas nas “aldeias da Graça, Vila Facaia e Castanheira de Pêra”, onde muitas produções ficaram completamente destruídas, conta ao PÚBLICO Elisabete Martins, Presidente do Conselho Regional da Ordem dos Médicos Veterinários do Centro, coordenadora da equipa de médicos que tem actuado na região. Os veterinários têm andado de terra em terra a ajudar a enterrar os cadáveres (em profundidade, tapados com cal e longe de cursos de água), para evitar problemas para a saúde pública. Para já, “a recolha de cadáveres está controlada” nestes concelhos, mas só agora vai começar em Góis. Porém, não há um plano de contingência para ajudar nestas situações de crise. Margarida Ventura, engenheira agrícola na cooperativa FICAPE, em Figueiró dos Vinhos, diz que tem sido pedido o apoio do SIRCA (Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração), mas que este tem falhado. Por isso, as pessoas têm enterrado os animais por si, para evitar problemas piores com a decomposição dos cadáveres, acelerada pelo calor intenso. Elisabete admite que “falhou um bocadinho o apoio do SIRCA”, apesar de, nestas circunstâncias, ser difícil a acção normal desta entidade. “Sugeria um sítio, mais que não fosse, onde se pudesse recolher para um camião os cadáveres e que estes fossem depois transladados para um camião do SIRCA”. Além dos veterinários municipais, chegaram outros voluntários para recolher os corpos dos animais mortos e tratar daqueles que estão feridos e que precisam de cuidados médicos e de alimentos no longo prazo: “Estes animais subsistem de pastagens, essencialmente, e não vão ter pastagens, a não ser na próxima Primavera. O problema não é só alimentá-los hoje e amanhã”, explica a veterinária. Para isso, foram montados três pontos de recolha e de entrega de alimentos. “Está prevista a chegada de um camião com palha que vem do Alentejo”, conta Margarida Ventura. A empresa Rações do Zêzere tem fornecido rações gratuitas a ovelhas e cabras, mas as aves ainda não têm alimento. O Gentil tem um pêlo branco tisnado. É um cão simpático e fica todo contente quando alguém lhe vai fazer festas. Teve água, comida e sombra no quartel da GNR de Pampilhosa da Serra, onde passou a noite. Gentil é um cão grande, arraçado de labrador, que pertence a António e Rosa, os únicos moradores de Vale de Carvalho, uma das nove aldeias de Pampilhosa que foram evacuadas de emergência por causa do incêndio de Góis, que ontem não dava tréguas aos bombeiros. António e Rosa foram algumas das 83 pessoas evacuadas no concelho e, tal como outros habitantes que têm saído de suas casas para deixar passar o fogo, levaram os animais de estimação consigo para os centros de acolhimento. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Para ajudar estes animais, mas sobretudo para tratar dos que têm sido resgatados feridos, mas com vida nos últimos dias, a clínica Vet Figueiró abriu as portas e tratou vários cães e gatos destes três concelhos. Hélder Valente, um dos veterinários, conta que têm estado “a tratar dos animais em estado mais grave”. No internamento, têm quatro cães e um gato, com queimaduras e problemas por causa da inalação de fumo. Todos já têm dono. Já, porque um dos cães, que tem queimaduras graves, era de um senhor que morreu no fogo, mas foi entretanto adoptado. Esta ajuda, conta o veterinário, tem chegado de “todo o país”, mas também de fora. Por enquanto, têm comida e medicamentos para ajudar os animais de companhia.
REFERÊNCIAS:
Pesca ilegal e desflorestação da Amazónia associados a paraísos fiscais
Num estudo, vários cientistas revelam que empresas envolvidas na pesca ilegal usam paraísos fiscais para registar embarcações. (...)

Pesca ilegal e desflorestação da Amazónia associados a paraísos fiscais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.5
DATA: 2018-09-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Num estudo, vários cientistas revelam que empresas envolvidas na pesca ilegal usam paraísos fiscais para registar embarcações.
TEXTO: Um grupo de cientistas pediu nesta segunda-feira uma maior transparência no uso de paraísos fiscais por empresas envolvidas em actividades que prejudicaram os oceanos e a floresta tropical da Amazónia. Num estudo publicado na revista Nature Ecology and Evolution, a equipa revelou que várias empresas envolvidas na pesca ilegal em todo o mundo usaram paraísos fiscais para registar as suas embarcações. Ao mesmo tempo, os investimentos na agricultura que têm danificado a floresta tropical surgem normalmente associados a contas offshore. O estudo vem no encalço da publicação, em 2016, dos Panama Papers, que mostram como indivíduos e empresas usaram esquemas offshore para reduzir o valor dos impostos a pagar. No artigo, os cientistas escrevem que 70% das embarcações de pesca implicadas na pesca ilegal, não reportada e não regulamentada, foram registadas num paraíso fiscal, como o Belize ou o Panamá. Por contraste, acrescentam, apenas 4% de todas as embarcações registadas no mundo inteiro têm bandeiras de paraísos fiscais. Os cientistas também citaram documentos do banco central brasileiro que mostram que quase 70% – ou 18, 4 mil milhões de dólares, de um total de 26, 9 mil milhões – do capital estrangeiro investido pelas grandes empresas de soja e carne no Brasil, entre 2000 e 2011, seguiram para paraísos fiscais. As autorizações para a utilização de terras para agro-pecuária e cultivo de soja têm sido “desencadeadores de desflorestação”, especialmente nos primeiros anos do período, afirmam os cientistas. A maioria dos fundos aplicados na agro-pecuária e no cultivo de soja foram enviados a partir das ilhas Caimão, Bahamas e Holanda. “No caso da indústria da pesca há exemplos de uso ilegal de paraísos fiscais. Falamos de evasão fiscal”, disse à Reuters o autor principal do estudo, Victor Galaz da Universidade de Estocolmo, na Suécia. Galaz diz que não há nada de ilegal em usar um paraíso fiscal para canalizar dinheiro para as quintas no Brasil, mas acrescentou que podia funcionar, às vezes, como um subsídio indirecto a práticas nefastas para o ambiente. O relatório não nomeou empresas pesqueiras envolvidas nestas práticas, mas os cientistas escreveram às empresas listadas nos documentos do banco central brasileiro, que mostraram que as empresas Cargill e Bunge tinham o maior número de empréstimos ou dinheiro proveniente de paraísos fiscais. Ambas as empresas disseram que estavam comprometidas na protecção do ambiente e apoiaram a moratória brasileira de 2006 sobre a soja, que bane a compra de áreas desflorestadas. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. “Não ‘escondemos’ lucros ou dinheiro em paraísos fiscais”, respondeu um representante da Cargill aos autores do estudo. “A nossa empresa dá ao Governo norte-americano autorização para aceder às actividades e contas bancarias, associadas a empresas holding fora dos Estados Unidos. ”A empresa disse à Reuters que não tinha nada a acrescentar ao comunicado. “O nosso objectivo é construir redes de fornecimento livres da desflorestação, disse uma porta-voz da Bunge, num e-mail à Reuters, ecoando as afirmações da empresa aos investigadores.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne estudo ilegal
Ao vacinar o seu animal está a cuidar de toda a família
Os animais de estimação, tal como nós, precisam de se proteger de algumas doenças. E neste caso, prevenir é mesmo o melhor remédio. (...)

Ao vacinar o seu animal está a cuidar de toda a família
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.2
DATA: 2018-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os animais de estimação, tal como nós, precisam de se proteger de algumas doenças. E neste caso, prevenir é mesmo o melhor remédio.
TEXTO: Ter a vacinação do animal em dia é garantir uma família saudável e feliz. “Os nossos animais são membros da nossa família, só não comem à mesa”, diz Teresa Oliveira entre risos. Teresa vive em Sacavém com os dois filhos de 12 anos, uma Golden Retriever e dois gatos. “A Lua tem dois anos e meio, o Lucky tem dois anos e o Mancha tem oito meses”, conta a Coordenadora de Comunicação para quem o seguro e a vacinação dos animais são fundamentais. “Os animais cá de casa têm seguro e faço sempre a vacinação e a desparasitação não só por eles, mas também por nós. A Lua vai à rua e depois dorme connosco. Já os gatos, apesar de não saírem tanto, de vez em quando vão à rua e depois andam em cima do balcão da cozinha ou da mesa de jantar. Por isso, para além de os vacinar e desparasitar, eu e as crianças também fazemos a desparasitação, de seis em seis meses”, conta. Os animais de estimação jovens devem ser vacinados desde cedo porque correm um risco maior de contrair doenças. Quando os animais jovens adoecem, é mais provável que estas doenças sejam fatais e, mesmo para os sortudos que combatem a doença, podem surgir complicações de saúde ao longo da vida. Para manter o nível de protecção, o animal de estimação vai precisar de injecções regulares durante toda a vida. Alguns reforços são necessários a cada ano e outros a cada três anos. Pedro Fernandes, de Setúbal, vive com a Maria e a Beatriz, duas gatas com oito anos. Apesar de nunca saírem de casa, a Maria e a Beatriz são anualmente vacinadas “porque podem estar expostas a várias doenças através das roupas e dos sapatos das pessoas que vêm cá a casa”, explica o professor de inglês. “As minhas gatas são parte da família, o que é normal quando há muita intimidade. Na verdade, elas são como pessoas, só lhes falta falar”, acrescenta em jeito de brincadeira. Dava jeito para nos lembrarem, por exemplo, das datas de vacinação, não era? Para quem tem uma agenda preenchida e anda sempre a correr pode sempre optar por usar uma aplicação online que facilite o processo. “Descarreguei uma aplicação no telemóvel onde coloco dados como o nome dos animais, o peso (para perceber se estão obesos ou não) e a data de vacinação, e tem ajudado muito”, revela Teresa Oliveira. Hoje em dia também é importante (e uma grande ajuda) ter um seguro para animais domésticos. O NET ANIMAIS DOMÉSTICOS da MAPFRE Seguros é um seguro de responsabilidade civil e saúde animal, para cães e gatos, que oferece múltiplas vantagens para os nossos amigos de quatro patas. Pode sempre contar com descontos nas vacinas até 30% e redução até 50% em despesas em vários produtos ou serviços, como as consultas da rede de prestadores, serviços de higiene ou de pet sitting. E é de aproveitar, até dia 15 de novembro, a oferta da 12ª mensalidade na compra do seguro. Mais informações aqui. Há muitos motivos que levam os donos a optar por não vacinar o seu animal de estimação, mas a grande maioria, está longe de corresponder à verdade. Mito n. º 1: As vacinas não são necessárias, porque há determinadas doenças que são, actualmente, raras. É verdade que existem determinadas doenças que são agora menos comuns, mas isso deve-se à ampla vacinação. As bactérias e os vírus que causam essas doenças podem permanecer nos nossos ambientes, às vezes durante anos, e quando as taxas de vacinação diminuem, a doença pode voltar. Mito n. º 2: Outro mito diz respeito à insegurança das vacinas. Na verdade, são bastante raros os casos de animais que desenvolvem uma reacção alérgica a vacinas. Por exemplo, caso não vacine o seu cão, o Parvovírus canino, uma das doenças mais comuns em cães jovens, pode ser fatal até 90% dos casos. É caso para dizer que o benefício da vacinação supera claramente o risco. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Mito n. º 3: Também é recorrente pensar que os animais bebés recebem todos os anticorpos que precisam através do leite da mãe, quando, na verdade, esta situação só é válida nas primeiras semanas de vida. Essa protecção natural começa a desaparecer depois de algumas semanas e é nesse momento que precisam ser vacinados. Além disso, se a progenitora não tiver sido vacinada, pode aumentar o risco de contrair certas doenças.
REFERÊNCIAS:
No regresso à rotina, não se esqueça do seu animal
No dia em que se assinala o Dia Mundial do Animal, tire um bocadinho para olhar para ele. Brincar, cuidar, perceber o que falta e de que forma é possível construir um regresso à rotina feliz e saudável. (...)

No regresso à rotina, não se esqueça do seu animal
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: No dia em que se assinala o Dia Mundial do Animal, tire um bocadinho para olhar para ele. Brincar, cuidar, perceber o que falta e de que forma é possível construir um regresso à rotina feliz e saudável.
TEXTO: Estamos em plena rentrée. As aulas começaram há pouco mais de duas semanas, para trás ficou um Verão cheio de viagens, de mergulhos no mar, de castelos na areia, de noites quentes entre amigos, da ausência de horários e rotinas de que somos feitos o ano inteiro. Passamos a vida a contar os dias para entrar em férias, mas a verdade é que o regresso às rotinas também sabe bem. Há saudades de casa, dos amigos da escola, dos jantares em família, entre tantas outras coisas que tornam os dias felizes. No entanto, entrar novamente no dia-a-dia requer uma grande organização. Muitas vezes há novos horários, novos desafios que obrigam a que tudo seja planeado para que o ano comece bem e nada falhe. Neste processo de regresso à rotina, é imperativo não se esquecer do seu amigo de quatro patas, que também chegou de férias e provavelmente vai precisar de cuidados especiais. Depois de muitos mergulhos no mar, corridas na praia e mudança de ares, é tempo agora de olhar para ele e preparar o seu regresso a casa. No dia em que se assinala o Dia Mundial do Animal, este artigo vai ajudá-lo a fazer uma checklist de tudo aquilo que não se pode esquecer em relação ao seu "patudo". A saúde do animal doméstico deve ser uma das prioridades dos donos. Os especialistas recomendam, pelo menos, uma ida ao veterinário por ano, para fazer uma consulta de rotina e ver se está tudo bem com o animal. O regresso de férias é sempre uma boa altura para marcar uma consulta e perceber o estado geral do animal. Não se esqueça que há muitas doenças que se evitam com a prevenção!Aproveite a consulta para confirmar se as vacinas do seu animal estão todas em dia. É fundamental que os animais mantenham o boletim de vacinas actualizado para evitar problemas maiores, tanto para eles como para os outros animais com quem contactam. Se levou o seu animal de férias, certamente que ele andou pelas praias ou pelos jardins e a brincar com as crianças. Neste regresso a casa, marque um bom banho e uma tosquia (se for o caso). É sempre uma ocasião para verificar também o tamanho das unhas, limpar as orelhas, entre outros cuidados de higiene fundamentais para manter o seu animal saudável. No meio dos baldes da praia, dos bikinis, das lancheiras com as sandes e com os ovos cozidos, de certeza que não se lembrou que a ração do seu animal estava quase a acabar. Neste regresso, reponha o stock da comida e, já agora, compre-lhe uns mimos (biscoitos). Ele vai adorar!Bem sabemos que, nestes regressos às rotinas, o tempo começa novamente a escassear. Não deixe que isso interfira com o bem-estar do seu animal e com a relação que tem com ele. Tire sempre uma parte do dia para o levar a dar um passeio mais longo ou para brincar com ele, mesmo que em casa. É fundamental que eles corram, brinquem e façam exercício, não só para o bem-estar deles como para o combate a certas doenças como por exemplo a obesidade. Aproveite e espreite o cesto dos brinquedos. Ele ia adorar ter coisas novas!Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Por fim, (e talvez o mais importante de tudo) seja pensar em fazer um seguro ao seu animal. O NET ANIMAIS DOMÉSTICOS da MAPFRE Seguros oferece um mundo de vantagens para o seu amigo de quatro patas. Entre elas, os descontos nas vacinas, a redução até 50% em despesas em vários produtos ou serviços, como as consultas da rede de prestadores, serviços de higiene ou de pet sitting. Se pensar comprar este seguro até dia 15 de Novembro irá beneficiar da oferta da 12ª mensalidade. Informe-se aqui e regresse à rotina com o seu animal feliz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola animal
Criadores portugueses de Lusitanos querem ser líderes na selecção dos cavalos
A Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) iniciou hoje o primeiro congresso internacional sobre este animal em Lisboa com o objectivo de ser "líder na selecção e definição das suas aptidões". (...)

Criadores portugueses de Lusitanos querem ser líderes na selecção dos cavalos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) iniciou hoje o primeiro congresso internacional sobre este animal em Lisboa com o objectivo de ser "líder na selecção e definição das suas aptidões".
TEXTO: O presidente da APSL, Luís Vinhas, disse hoje à agência Lusa, à margem do congresso, que "o cavalo lusitano nasceu indubitavelmente em Portugal", mas que "evocar esse argumento já não chega". "Temos de demonstrar que Portugal, além de ser o país com maior número de efectivos, continua a ser o local onde mais se estuda e analisa o cavalo puro-sangue lusitano. E nós queremos ser líderes na selecção e na definição das aptidões do cavalo", salientou Luís Vinha. Ainda assim, o presidente da associação de criadores sublinhou que esse objectivo "tem de ser feito em conjunto com outros países" para que "em conjunto se trabalhe em manter as mesmas características do cavalo". Para Luís Vinha, um dos desafios do futuro do cavalo lusitano é "manter as mesmas características do cavalo, é um cavalo dócil, e muito apto, e ao mesmo tempo melhorar as suas fraquezas, é um animal mais fraco na constituição física, sem alterar as características puras". Também a crise se afigura como um desafio para os criadores de puro-sangue lusitano: "É difícil encontrar clientes nesta fase de crise. Um cavalo come bastante, não é barato de manter. E tem de servir para alguma coisa porque manter só por manter não dá neste panorama", admitiu Luís Vinha. O presidente da APSL disse ainda que a criação de puro-sangue lusitano tem como principal forma de escoamento a exportação. "Temos de estudar o passado para analisar o presente e perceber o que é que vamos fazer no futuro", rematou, depois de na primeira sessão do congresso terem sido debatidos temas como o ADN do cavalo lusitano, a sua presença nos hipódromos romanos do século I e a sua expansão no mundo. Durante o congresso, que decorre hoje e na quarta-feira, vão ser ainda abordados temas como o turismo equestre, o cavalo lusitano na tauromaquia, na equitação artística e na dressage. Além de Portugal, outros 31 países são criadores de cavalos puro sangue lusitano.
REFERÊNCIAS:
Vieram como Andorinhas
Chega hoje às livrarias Vieram como Andorinhas, romance do escritor norte-americano William Maxwell (1908 – 2000), autor de Adeus, até Amanhã, já publicado pela Sextante. (...)

Vieram como Andorinhas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-19 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20110719023635/http://publico.pt/Noticia/vieram-como-andorinhas_1503585
SUMÁRIO: Chega hoje às livrarias Vieram como Andorinhas, romance do escritor norte-americano William Maxwell (1908 – 2000), autor de Adeus, até Amanhã, já publicado pela Sextante.
TEXTO: Vieram como Andorinhas é um retrato da sociedade americana burguesa do século XX, durante a pandemia de gripe de 1918-1919, através do olhar de um rapaz extremamente sensível, Bunny. William Maxwell escreveu seis romances e três colectâneas de contos e foi editor da revista New Yorker durante 40 anos. Esta obra foi considerada pela crítica como “um livro raro, refinado, com a perfeição da filigrana” (The New York Herald Tribune) ou “uma obra-prima da ficção americana” (Frankfurter Allgemeine Zeitung). Autor: William MaxwellTradução: Rita Almeida SimõesEditor: Sextante EditoraPreço: 13, 90 euros
REFERÊNCIAS:
Marcas COM
Dona Galinha Foi à Praia
Ingredientes para esta receita algarvia retirada do site www.portugal.gastronomias.com e fornecida pela Câmara Municipal de Portimão: 1 galinha, 1 quilo de amêijoas, 1 cabeça de alhos, 2 cebolas grandes, azeite, óleo, 2 copos de vinho branco, 1 colher de sobremesa de colorau e 1 malagueta. (...)

Dona Galinha Foi à Praia
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ingredientes para esta receita algarvia retirada do site www.portugal.gastronomias.com e fornecida pela Câmara Municipal de Portimão: 1 galinha, 1 quilo de amêijoas, 1 cabeça de alhos, 2 cebolas grandes, azeite, óleo, 2 copos de vinho branco, 1 colher de sobremesa de colorau e 1 malagueta.
TEXTO: Preparação: de véspera, tempera-se a galinha, partida aos bocados, com sal, pimenta, limão e alhos e deixa-se a marinar. No dia, fritam-se, numa mistura de azeite e óleo, os alhos lascados e a galinha, até alourarem. Retira-se a galinha. Ao preparado da fritura adicionam-se as cebolas cortadas e aguarda-se que o refogado apure. Volta-se a meter a galinha na fritura, juntamente com o vinho branco, o colorau e a malagueta. Quando ferver, tapa-se o tacho e deixa-se cozer em lume brando durante 20 minutos. Quando a carne estiver pronta, juntam-se as amêijoas, por mais cinco minutos, em lume forte, de modo a que estas abram no tacho tapado. Polvilhar com coentros na hora de servir. Este prato pode ser acompanhado com batatas cozidas integradas no molho ou arroz branco servido à parte.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne
Criado primeiro animal que produz proteínas com aminoácidos artificiais
Foi criado o primeiro animal que é capaz de utilizar aminoácidos artificiais para fazer proteínas. Esta técnica, desenvolvida por uma equipa de cientistas da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, pode permitir fabricar proteínas completamente novas. (...)

Criado primeiro animal que produz proteínas com aminoácidos artificiais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.17
DATA: 2011-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi criado o primeiro animal que é capaz de utilizar aminoácidos artificiais para fazer proteínas. Esta técnica, desenvolvida por uma equipa de cientistas da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, pode permitir fabricar proteínas completamente novas.
TEXTO: O animal em questão, o verme "Caenorhabditis elegans", tem apenas um milímetro de comprimento e quase mil células, visíveis num corpo que é transparente. É muito utilizado como modelo de estudo pelos cientistas. Agora, a equipa de Sebastian Greiss e Jason Chin anunciou, na revista "Journal of the American Chemical Society", que o genoma do verme foi modificado para criar moléculas que não existem na natureza. É a primeira vez que tal se consegue fazer num animal, noticia a BBC online. Os genes são como um livro de instruções que a maquinaria das células usa para fabricar proteínas. Por sua vez, os tijolos com que as constroem são os aminoácidos. Ora, os organismos vivos utilizam apenas 20 aminoácidos no fabrico das proteínas. Organizados nas mais diversas combinações, os aminoácidos dão origem a dezenas de milhares de proteínas. Ora, a equipa britânica conseguiu o genoma do verme passasse a produzir proteínas com 21 aminoácidos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo corpo animal