BE questiona Governo sobre utilização ilegal de animais em circos
O Bloco de Esquerda (BE) criticou os circos que terão usado ilegalmente animais de espécies protegidas por uma portaria de 2009 numa pergunta dirigida ao Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT). (...)

BE questiona Governo sobre utilização ilegal de animais em circos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.5
DATA: 2012-01-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Bloco de Esquerda (BE) criticou os circos que terão usado ilegalmente animais de espécies protegidas por uma portaria de 2009 numa pergunta dirigida ao Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT).
TEXTO: O BE nomeia o Circo Chen, que no espetáculo de 2011 Evoluzione, instalado no Campo Grande, em Lisboa, utilizou tigres “com apenas alguns meses”. Em declarações à Lusa, Miguel Chen referiu que os tigres foram utilizados no Coliseu e não Campo Grande e criticou, por seu lado, o partido. “A câmara tem parte no coliseu. Os coliseus são multimilionários e os do Bloco de Esquerda como são bons rapazes estão sempre a falar dos pobres, dos pobrezinhos e dos trabalhadores, mas quando toca aos que têm poder não dizem nada”, criticou. O responsável do circo lembrou notícias anteriores que davam conta de que a veterinária municipal nunca fez uma vistoria aos animais do coliseu e que “aí o Bloco de Esquerda nunca se interessou, nem interessa porque aí não se toca”. “Em tempos fomos vistoriados três vezes pelos veterinários da Câmara Municipal e todos os anos uma ou duas vezes como é normal”, disse. O Bloco de Esquerda indica estar em causa a portaria 1226/2009, que segundo o partido, “proíbe a detenção de espécimes vivos da família dos felídeos e não permite que se utilizem nestes espectáculos animais que tenham sido adquiridos ou reproduzidos após 90 dias da sua entrada em vigor em Outubro de 2009”. Os bloquistas referem o uso de tigres (Panthera tigris – família Felidae) com “apenas alguns meses que são fotografados com os espectadores do circo”. “Assim, muitas famílias compram no circo fotografias das suas crianças ao lado de um tigre ilegalmente adquirido”, lê-se no documento em que o partido exige saber se a ministra Assunção Cristas conhece os casos. “E o que falhou nos procedimentos do MAMAOT para que seja prática comum a utilização de animais protegidos por legislação nacional e internacional”, acrescentou o BE. No documento, o Bloco sintetiza três perguntas: se o ministério tem conhecimento do uso de espécies protegidas em circos; o número de inspecções feitas na época natalícia, quais os resultados e como irá o MAMAOT actuar para que a legislação seja cumprida.
REFERÊNCIAS:
Há menos sardinha nos mares e os pescadores podem ter de recolher as redes
A sardinha existente nas águas que os portugueses costumam navegar está a diminuir. Um recente relatório dá conta da redução de 20% da quantidade de peixe adulto, ou seja, aquele que pode ser pescado. Por causa disso, a pesca de cerco ficou com a sua certificação suspensa. As associações de produtores têm agora 90 dias para apresentar soluções que permitam reverter a suspensão. (...)

Há menos sardinha nos mares e os pescadores podem ter de recolher as redes
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.16
DATA: 2012-01-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A sardinha existente nas águas que os portugueses costumam navegar está a diminuir. Um recente relatório dá conta da redução de 20% da quantidade de peixe adulto, ou seja, aquele que pode ser pescado. Por causa disso, a pesca de cerco ficou com a sua certificação suspensa. As associações de produtores têm agora 90 dias para apresentar soluções que permitam reverter a suspensão.
TEXTO: O declínio dos stocks da sardinha teve como primeira vítima a indústria de pesca do Barlavento algarvio, que viu o Governo reduzir-lhe as quotas para metade. Os pescadores já dizem que vão ter de parar os barcos. Agora, foi a certificação da pescaria da sardinha portuguesa que está suspensa desde esta quinta-feira devido à "frágil situação do stock de sardinha e à inexistência de regras adequadas de controlo das capturas". Quem o diz são os auditores da Moody Marine Intertek, a entidade que atribuiu à pesca de cerco nacional o selo que permite aos consumidores reconhecer que o peixe que compram foi pescado de forma sustentável, sem pôr em causa a espécie. Foi após a segunda auditoria anual de supervisão, feita em Dezembro, que a Moody Marine Intertek decidiu suspender a certificação Marine Stewardship Council (MSC) para a pesca da sardinha com arte de cerco da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (Anopcerco). A sardinha apanhada depois de dia 12 de Janeiro não pode ser vendida com a certificação do MSC. A pescaria tem 90 dias para, em conjunto com a entidade certificadora, pôr em prática um plano de acção para discutir a suspensão. A ser aprovado, a certificação permanece suspensa até à implementação das medidas de correcção do problema. A suspensão da certificação MSC acontece na sequência do relatório do ICES (Conselho Internacional para a Exploração do Mar), organismo científico que avalia a quantidade de peixe existente nos mares de forma a aconselhar os decisores sobre as quantidades que podem ser capturadas sem prejudicar a continuidade da espécie. Uma das suas funções é contabilizar aquilo a que chama "stocks de biomassa desovante", ou seja, os peixes adultos que estão em condições de se poder reproduzir. Humberto Jorge, da Anopcerco, considera o relatório “bastante preocupante”, uma vez que aponta para uma queda significativa desse stock - 20%. No entanto, sublinha: “A sardinha não está em perigo de extinção”. Uma das explicações, adianta, tem a ver com a avaliação dos stocks, que é conjunta, reportando-se ao stock ibérico da sardinha e não apenas ao português. Esta é uma “situação cíclica”, afirma, que se relaciona com o “desgaste e diminuição” da biomassa. Foi já criada uma Comissão de Acompanhamento da Sardinha, da qual a Anopcerco faz parte, para que se encontrem as “medidas mais adequadas e eficientes” para retomar o “bom caminho”. Em termos económicos, Humberto Jorge descarta a possibilidade de o impacto ser imediato. “Apostámos muito nesta certificação e na sustentabilidade desta pescaria”, afirma. Para o dirigente, não existe uma situação de sobrepesca mas sim um limite imposto pelo ICES relativamente aos stocks de biomassa. A Anopcerco – que está certificada pela MSC desde 2010 – engloba 120 embarcações e apresentou uma produção de 55 mil toneladas em 2011. O PÚBLICO tentou contactar o IPIMAR – o organismo científico nacional que, entre outras, avalia o estado das espécies comerciais e que está sob alçada do Ministério da Agricultura - mas a Secretaria de Estado do Mar recusou prestar declarações, com a justificação de que “este não é o momento oportuno para falar sobre o tema em causa”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie extinção
Comissão Europeia processa Portugal por não proteger as galinhas poedeiras
A Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por infracção ao direito comunitário por não ter adoptado as novas normas de produção de galinhas poedeiras destinadas a melhorar o seu bem-estar. (...)

Comissão Europeia processa Portugal por não proteger as galinhas poedeiras
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por infracção ao direito comunitário por não ter adoptado as novas normas de produção de galinhas poedeiras destinadas a melhorar o seu bem-estar.
TEXTO: O processo que inclui outros doze países, refere-se a regras adoptadas em 1999 e que conferiam aos Estados membros da União Europeia (UE) doze anos para adaptarem progressivamente as gaiolas existentes por outras "mais capazes de satisfazer as necessidades biológicas e comportamentais dos animais". Segundo Bruxelas, 47 milhões de galinhas na UE - num total de 350 milhões - ainda estão confinadas a gaiolas demasiado pequenas que não lhes garantem "estruturas, tais como ninhos ou poleiros, que contribuam para que as aves vivam em condições menos cruéis". As novas normas europeias exigem que "todas as galinhas poedeiras sejam mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazer ninho, esgravatar e empoleirar se, ou em sistemas alternativos". Estas gaiolas têm de prever "para cada galinha, pelo menos 750 cm² de superfície da gaiola, um ninho, uma cama, poleiros e dispositivos adequados para desgastar as garras, que permitam às galinhas satisfazer as suas necessidades biológicas e comportamentais", refere a Comissão. A objecção da Comissão tem tanto a ver com preocupações de melhoria do bem-estar animal como com a determinação de evitar a existência de concorrência desleal entre os Estados membros e distorções no mercado interno comunitário. Isto porque, alega Bruxelas, "os Estados membros que ainda autorizam a utilização de gaiolas 'não melhoradas' colocam em desvantagem as empresas que investiram na conformidade com as novas medidas". Em consequência, Portugal, Bélgica, Bulgária, Grécia, Espanha, França, Itália, Chipre, Letónia, Hungria, Países Baixos, Polónia e Roménia receberam uma "notificação por incumprimento" que lhes dá dois meses para justificar o incumprimento das regras. Se não apresentarem razões válidas, os treze países disporão de dois meses adicionais para aplicar as novas normas, sem o que terão de responder no Tribunal de Justiça da UE. Bruxelas conta ainda enviar, "na Primavera", missões de inspecção a estes países para se certificar que a lacunas estão a ser corrigidas.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Casa da Pesca: "É um milagre aquilo ainda estar de pé"
Quanto tempo aguentará a cobertura da Casa da Pesca ninguém sabe. Mas todos temem que desabe a qualquer momento. E, se a cobertura cai, ficam também destruídos os estuques com motivos de pesca atribuídos ao famoso estucador do século XVIII Giovanni Grossi. (...)

Casa da Pesca: "É um milagre aquilo ainda estar de pé"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.25
DATA: 2012-02-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quanto tempo aguentará a cobertura da Casa da Pesca ninguém sabe. Mas todos temem que desabe a qualquer momento. E, se a cobertura cai, ficam também destruídos os estuques com motivos de pesca atribuídos ao famoso estucador do século XVIII Giovanni Grossi.
TEXTO: "Estamos lá dentro e vemos pedaços de estuque a cair, enquanto ouvimos a madeira a ceder", descreve Ana Celeste Glória, que fez a sua tese de mestrado sobre a Casa da Pesca e enviou, em Dezembro, um dossier para o Ministério da Agricultura, altertando para o problema. "Uma cobertura daquelas [vigas de madeira] necessita de manutenção e nunca a teve", critica a arquitecta Hélia Silva, que fez a sua tese de mestrado sobre os estuques decorativos de Grossi em Lisboa, Oeiras e Sintra. "Se este tivesse sido um ano chuvoso, não sei se aquilo ainda era, nesta altura, recuperável. "A última vez que entrou na Casa da Pesca foi em 2006. Mas o perigo de desabamento é real, porque o processo é sempre o mesmo. "Se as madeiras são melhores pode demorar mais, mas o resultado final é o mesmo", explica. Raquel Henriques da Silva, historiadora de Arte, diz que, não sendo possível obras a curto prazo, "pelo menos o bem deve ser salvaguardado", com "uma cobertura". O facto de nem isso ter sido feito, leva-a a concluir que há uma certa "atitude de menosprezo". E a falta de verbas não é justificação: "Tenho a certeza de que, mobilizando um conjunto de cidadãos, consigo dinheiro para uma cobertura para a Casa da Pesca. "
REFERÊNCIAS:
Tempo Dezembro
Suspeito de triplo homicídio em Beja também terá matado animais domésticos
O homem suspeito de ter matado a mulher, filha e neta, em Beja, terá cometido os crimes há uma semana, disse hoje fonte policial, revelando que o suspeito também matou os animais que tinha em casa. (...)

Suspeito de triplo homicídio em Beja também terá matado animais domésticos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2012-02-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O homem suspeito de ter matado a mulher, filha e neta, em Beja, terá cometido os crimes há uma semana, disse hoje fonte policial, revelando que o suspeito também matou os animais que tinha em casa.
TEXTO: Os crimes terão sido cometidos “na terça-feira à noite” da semana passada, afirmou a fonte, relatando que o alegado autor do triplo homicídio também “matou todos os animais” domésticos que tinha em casa, nomeadamente “um gato”. O suspeito está detido nos calabouços da PSP local e é hoje presente ao tribunal da cidade para primeiro interrogatório judicial, disse a fonte. O Ministério Público ainda não pediu a realização das autópsias médico-legais aos corpos das vítimas do triplo homicídio e que foram transportados hoje de madrugada para os serviços de Medicina Legal da cidade. Fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal adiantou hoje que “ainda não há ordem do Ministério Público” de Beja para a realização das autópsias no Gabinete Médico-Legal da cidade. Foi um cenário de terror aquele que elementos da PSP observaram ontem pelas 19h45 no primeiro andar de uma residência perto do centro de Beja. O indivíduo, de 56 anos, ex-bancário, terá assassinado, presume-se que à catanada, três membros da sua família: a mulher com 50 anos, a filha de 30 e a neta de cinco anos. O primeiro sinal de que algo de anormal se passava foi transmitido pelo namorado da filha do ex-bancário à PSP em Lisboa. Havia vários dias que tentava contactá-la via telefone, mas não conseguia obter qualquer resposta, achando estranho tão prolongado silêncio. Como acontece nestas circustâncias, explicou o superintendente da PSP de Beja, Viola da Silva, elementos desta força policial deslocaram-se à residência indicada. E quando se aproximaram do local, pelas 17h de ontem, "os agentes ouviram um suposto tiro" e rapidamente foi dada ordem para cercar a residência. Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) deslocaram-se de imediato para o local, prevendo-se a possibilidade de ter "de actuar pela força". Pensava-se na altura que o indivíduo mantivesse os membros da família sob sequestro. Durante cerca de três horas os elementos da força de intervenção mantiveram-se na expectativa. Não se ouviu qualquer ruído depois do "suposto" disparo de uma arma de fogo. "Até chegámos a pensar que o indivíduo se tivesse suicidado", diz a PSP. A força de intervenção apontou projectores para as janelas da casa e foi então que se ouviu ruído e as autoridades pediram ao indivíduo para se entregar. Este abriu a porta, cerca das 20h de ontem, os agentes da polícia detiveram-no, com o alegado homicida a revelar alguma resistência, enquanto elementos do INEM entravam no interior das instalações. A descrição feita por quem se deparou com aquele trágico quadro é de consternação pelas imagens "horríveis" que foram observadas. Testemunhos da vizinhança garantem que o ex-bancário "não era visto em público há quatro dias", refere Viola da Silva, também ele constrangido com o que acabara de acontecer. O alegado homicida tem antecedentes criminais. Esteve preso por burla. Durante o tempo que esteve detido, tirou o curso de Direito, mas não exercia a profissão. Até ao fecho da edição, não eram conhecidas as razões do dramático acontecimento que deixou a população de Beja aturdida. Notícia actualizada às 13h17: Acrescenta informação relativa à realização das autópsias
REFERÊNCIAS:
Como alimentar o cão via Twitter
O britânico Nat Morris inventou uma maneira original de alimentar o seu cão: de cada vez que manda uma mensagem via Twitter para @FeedToby, o seu terrier fica com o prato cheio de comida. (...)

Como alimentar o cão via Twitter
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O britânico Nat Morris inventou uma maneira original de alimentar o seu cão: de cada vez que manda uma mensagem via Twitter para @FeedToby, o seu terrier fica com o prato cheio de comida.
TEXTO: Nat Morris, um consultor de IT e especialista em computadores, de 30 anos, decidiu criar este dispensador automático de comida quando o seu trabalho o começou a afastar de casa. Como passa muitos dias fora, em trabalho, este técnico decidiu resolver o seu problema de forma tecnológica: inventou um dispensador de comida ligado a uma câmara. De cada vez que percebe que o seu cão tem fome, Nat Morris envia uma mensagem via Twitter para @FeedToby e o seu cão fica alimentado. A câmara serve igualmente para que Nat possa confirmar que a comida foi servida e que o seu animal de estimação está de boa saúde. A grande vantagem é Nat Morris poder alimentar o seu cão sempre que for necessário, esteja onde estiver. “O Toby adora este sistema. De início ele não percebia muito bem o que é que estava a acontecer, mas agora fica sentado ao pé do aparelho e abana a cauda em antecipação das guloseimas”. Esta invenção teve tamanho sucesso junto dos amigos de Nat Morris que estes também começaram a mandar tweets e às tantas Toby estava a receber demasiada comida, o que obrigou Nat a introduzir algumas restrições ao engenho. “As pessoas têm-lhe dado comida a todas as horas do dia - por isso tive de limitar o sistema a um horário entre as nove de manhã e as nove da noite”, explicou Nat, citado pelo “Daily Mail”. Nat Morris está agora a pensar patentear o seu dispensador.
REFERÊNCIAS:
Reembolso de linhas de crédito à agricultura e pesca suspenso por um ano
As empresas agrícolas e de pesca vão ter mais um ano para pagar os empréstimos contraídos ao abrigo das linhas de crédito, mas terão de suportar os juros sem bonificação durante a moratória. (...)

Reembolso de linhas de crédito à agricultura e pesca suspenso por um ano
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: As empresas agrícolas e de pesca vão ter mais um ano para pagar os empréstimos contraídos ao abrigo das linhas de crédito, mas terão de suportar os juros sem bonificação durante a moratória.
TEXTO: Segundo um decreto-lei hoje publicado em Diário da República, o objectivo desta moratória visa melhorar as condições de tesouraria, permitindo às empresas “a obtenção de uma folga financeira importante”. O prazo de reembolso será diferido durante 12 meses, a partir da primeira prestação que vença depois da entrada em vigor do diploma (quinta-feira). Estão abrangidas linhas de crédito de apoio a empresas do sector das pescas, pecuária intensiva, agrícola, pecuário, agro-industrial e florestal, desde que estas não se encontrem em incumprimento junto dos bancos e tenham a situação fiscal regularizada. Durante o período de alargamento do prazo, não serão realizados quaisquer reembolsos de capital, mas os beneficiários terão de suportar igualmente os juros sem lugar a bonificação.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei
Parlamento discute projecto de lei do PS para criar estatuto jurídico dos animais
A Assembleia da República discute esta quinta-feira um projecto de lei do PS que propõe uma alteração ao Código Civil que cria um estatuto jurídico específico para os animais. (...)

Parlamento discute projecto de lei do PS para criar estatuto jurídico dos animais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.2
DATA: 2012-03-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Assembleia da República discute esta quinta-feira um projecto de lei do PS que propõe uma alteração ao Código Civil que cria um estatuto jurídico específico para os animais.
TEXTO: “A grande alteração é, no fundo, passar a haver um estatuto próprio, isto porque neste momento, para todos os efeitos, um lápis, uma cadeira ou um animal têm exactamente a mesma natureza jurídica”, explica o deputado socialista Pedro Alves. O projecto de lei socialista propõe também a atribuição de indemnizações aos proprietários de animais mortos por terceiros ou vítimas de lesões, e a regulação do destino dos animais de companhia em caso de divórcio dos seus donos. O deputado explicou que “toda a legislação específica continua a ser a mesma, toda a legislação que terá de ser aplicada continua a ser a mesma, a diferença é que a lei passará a reconhecer que tratar um animal é diferente de tratar um objecto inanimado”. Pedro Alves assume que “será necessário desenvolver legislação específica sobre várias questões que se podem colocar, como criação, vacinação ou maus-tratos”, por exemplo. “Em algumas matérias em que não existe lei específica, o projecto defende que deve continuar-se a aplicar a lei que vigora, até existir uma lei própria”, explica, acrescentando que “consoante se vá criando consenso, vai-se mudando a lei”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei maus-tratos animal divórcio
O que fazem seis vacas no fundo do mar? Estão à espera de cientistas portugueses
Talvez seja difícil acreditar que no fundo do mar, a mil metros, ao largo de Setúbal e da ilha do Faial, repousam seis vacas, ou o que resta delas. Mas, sim, são mesmo vacas. E há razões - científicas - para alguém as ter lançado de navios, borda fora, já mortas e presas a blocos de cimento, há cerca de um ano. (...)

O que fazem seis vacas no fundo do mar? Estão à espera de cientistas portugueses
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Talvez seja difícil acreditar que no fundo do mar, a mil metros, ao largo de Setúbal e da ilha do Faial, repousam seis vacas, ou o que resta delas. Mas, sim, são mesmo vacas. E há razões - científicas - para alguém as ter lançado de navios, borda fora, já mortas e presas a blocos de cimento, há cerca de um ano.
TEXTO: Esperam, desde então, pela visita de cientistas portugueses. O que terá acontecido às carcaças dos animais? Terão sido completamente comidas? Ainda restarão ossos? A única maneira de encontrar respostas seria mergulhar com um veículo até à profundidade onde os blocos de cimento caíram com as vacas agarradas, e foi isso que agora aconteceu com o robô submarino Luso, da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC). A caminho de nova campanha para reforçar os dados da proposta de alargamento da plataforma continental portuguesa para lá das 200 milhas, na zona dos Açores, com o navio Almirante Gago Coutinho, da Marinha portuguesa, o Luso fez nesta quarta-feira à tarde um mergulho de teste ao largo de Setúbal – e aproveitou-se assim para saber o que sucedeu às cinco vitelas, ou 570 quilos de carne e osso, que foram aí lançadas em Março de 2011. A sexta vaca, afundada em Agosto de 2011 no banco Condor, a sudoeste do Faial, ainda vai ter de esperar por uma visita, para depois se fazerem comparações entre os dois locais, onde a luz solar já não chega. Pelas imagens de vídeo captadas pelo Luso – comandado à distância, no navio –, pôde ver-se que só restaram ossos. Estão espalhados pelo fundo do mar, ao lado do cimento. Mas não foi fácil encontrar o que resta das vacas e, por isso, o mergulho do robô durou seis horas, como conta Ana Hilário, bióloga da Universidade de Aveiro, que coordena este projecto, feito em colaboração com Ana Colaço, do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores. "Demorámos muito tempo a encontrar o local, porque, quando fundeámos as vacas, devemos ter apanhado alguma corrente forte que arrastou a poita para longe do local exacto onde estava o navio", relata Ana Hilário, a bordo do Almirante Gago Coutinho. Mas quando deram com o local, as imagens recebidas estavam longe da desolação. "Os ossos estão cheios de vida!", diz Ana Hilário. O que a deixou contente, tendo em conta os objectivos deste projecto, o Carcace, que estuda a colonização de carcaças de mamíferos no Atlântico profundo. "A ideia é simular o afundamento de uma baleia. Quando morre, uma baleia cai no fundo marinho e sustenta os ecossistemas vários anos. "O que se passa a seguir ao afundamento de uma baleia, ou de vacas, decorre em pelo menos três fases, dizem estudos semelhantes para o Pacífico. O primeiro estudo do género foi nesse oceano, nos anos de 1980, quando se descobriu, por acaso, uma baleia morta. A partir daí, conta Ana Hilário, afundaram-se outras já mortas. Neste século, estudou-se uma ao largo da Suécia, mas só a 30 metros - por isso, este trabalho sobre a deposição de matéria orgânica no oceano é inédito para o Atlântico profundo. Nos Açores, a bióloga Ana Colaço já pôs uma baleia-piloto a 200 metros de profundidade, próximo do Faial: "Quando lá fomos com o ROV [robô submarino] do DOP, que vai até 300 metros, vimos a poita que afundámos, mas não encontrámos nem ossos, nem nada, o que nos leva a crer que foi comida por um tubarão. "Há vida para lá da morte de uma baleiaPrimeiro, chegam os predadores, como tubarões e peixes grandes, que arrancam bocados de carne da baleia. "Caem pedaços de tecidos moles nos sedimentos, que os enriquecem com matéria orgânica", explica Ana Hilário, referindo-se à segunda fase de colonização de um ecossistema formado por uma carcaça. "Finalmente, quando a matéria orgânica se decompõe, há compostos de enxofre, o que faz com que esse local seja propício à ocorrência de quimiossíntese e de bactérias quimiossintéticas. Há um ecossistema semelhante às fontes hidrotermais, em que a produção primária [de açúcares e proteínas] não depende do Sol e da fotossíntese, mas do uso dos compostos de enxofre por estas bactérias. "
REFERÊNCIAS:
Mulher morre em Matosinhos atacada por cão do filho
Uma mulher de 46 anos foi atacada na sexta-feira à noite, em casa, em Matosinhos, pelo cão do filho e morreu, informou esta sexta-feira o Comando da PSP do Porto. (...)

Mulher morre em Matosinhos atacada por cão do filho
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma mulher de 46 anos foi atacada na sexta-feira à noite, em casa, em Matosinhos, pelo cão do filho e morreu, informou esta sexta-feira o Comando da PSP do Porto.
TEXTO: A mulher foi mordida na garganta por um cão de raça potencialmente perigosa, uma mistura de leão da rodésia e pitbull. Segundo o Jornal de Notícias, o cão terá atacado a mulher, depois de esta ter reagido quando o animal lhe tentou tirar um pão que tinha na mão. O ataque do cão, que teria pouco mais de um ano de idade, terá atingido a artéria carótida, provocando a morte imediata da mulher, que estava em casa na companhia da mãe, acamada. A idosa terá assistido a tudo, tendo imediatamente pedido ajuda a uma vizinha. Ao local ocorreu o INEM, que já nada pôde fazer. O cão, que pertencia ao filho da vítima, que no momento do acidente se encontrava de férias, já está no canil de Matosinhos, onde vai ser abatido. O corpo da vítima foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto. Este é assim o segundo ataque mortal de cães perigosos em apenas duas semanas, depois de na semana passada um dogue-argentino ter atacado uma criança de 20 meses, também na zona do Porto. Segundo os dados divulgados no ano passado pelo Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP), nos últimos cinco anos foram registados em Portugal 4525 cães de raças potencialmente perigosas. O Rottweiler é a raça com maior número de exemplares registados (3402), estando também devidamente inscritos 530 Dogues Argentinos, 421 American Staffordshire Terriers, 123 Filas Brasileiros, 25 Tosas e 24 Stafforshire Bull Terriers. Notícia actualizada no dia 25/08 às 08h17
REFERÊNCIAS: