Há 4500 cães perigosos registados em Portugal
Mais de 4500 cães potencialmente perigosos estão registados em Portugal, onde, no último ano, foram instaurados 195 processos de contra-ordenação, com a falta de licença, de registo, de esterilização e de contenção a serem as infracções mais frequentes. (...)

Há 4500 cães perigosos registados em Portugal
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.6
DATA: 2011-01-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais de 4500 cães potencialmente perigosos estão registados em Portugal, onde, no último ano, foram instaurados 195 processos de contra-ordenação, com a falta de licença, de registo, de esterilização e de contenção a serem as infracções mais frequentes.
TEXTO: Dados do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP), revelam que, nos últimos cinco anos, foram registados 4525 cães de raças potencialmente perigosas. O Rottweiler é a raça com maior número de exemplares registados (3402), estando também devidamente inscritos 530 Dogues Argentinos, 421 American Staffordshire Terriers, 123 Filas Brasileiros, 25 Tosas e 24 Stafforshire Bull Terriers. Sobre a aplicação da legislação (DL nº 315/2009), que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2010, o ministério informou que foram instaurados 197 processos. "Dos 197 processos registados, existem 195 processos de contra-ordenação, cujas infracções mais frequentes são a falta de licença, de registo, de esterilização e de meios de contenção, em cães potencialmente perigosos", segundo o MADRP. Esta legislação veio agravar a penalização dos promotores de lutas de cães e dos detentores das raças de cães potencialmente perigosos que não cumprem os requisitos que a lei exige, como o registo e o licenciamento destes animais. Antes desta lei, quem não cumpria estes requisitos habilitava-se a uma multa que variava entre os 500 e os 3740 euros para particulares, mas atingia os mais de 44 mil euros no caso das pessoas colectivas, de acordo com um despacho publicado no ano passado. Com a nova legislação, que entrou em vigor em 2010, quem promove ou participa em lutas de cães pode ser punido com prisão até um ano. Para o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, existe hoje “uma maior sensibilização por parte dos detentores destes animais para os cuidados a ter na detenção dos mesmos, nomeadamente no que se refere à segurança na circulação e no alojamento”. “Esta tomada de consciência surge em resposta às inúmeras acções de controlo promovidas pelas entidades policiais, pelos médicos veterinários municipais e pelas juntas de freguesia", de acordo com as orientações técnicas emanadas pela Direcção-geral de Veterinária (DGV). O ministério considera ainda que “os criadores destas raças têm vindo a adaptar-se à legislação, que os obriga a ter os centros de hospedagem para fins de reprodução e criação licenciados, para poderem registar as ninhadas”.
REFERÊNCIAS:
Entidades MADRP
Gripe das aves leva Japão a matar mais de 400 mil animais por precaução
O Japão vai abater mais de 400 mil galinhas num aviário da cidade de Miyazaki, como medida de precaução depois de ter sido detectado um surto de gripe das aves, informou o Governo. (...)

Gripe das aves leva Japão a matar mais de 400 mil animais por precaução
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-01-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Japão vai abater mais de 400 mil galinhas num aviário da cidade de Miyazaki, como medida de precaução depois de ter sido detectado um surto de gripe das aves, informou o Governo.
TEXTO: Segundo o Ministério japonês da Agricultura, Florestas e Pescas, estão a ser tomadas medidas para conter a doença, depois de o vírus H5N1 ter sido identificado em 20 galinhas encontradas mortas num aviário na cidade de Shintomi, próxima de Miyazaki. Segundo o jornal “Japan Times”, deram positivo os testes realizados a cinco galinhas daquele aviário. O aviário de Shintomi, com mais de 400 mil animais, é o terceiro a ser atingido este Outono e Inverno. Antes, em Novembro, uma exploração em Shimane teve de ser desinfectada e 20 mil animais abatidos e uma outra em Miyazaki, o aviário Mori Furanjo Omagari Nojo, foi forçada a abater dez mil aves este sábado, depois de dezenas de animais terem aparecido mortos. Segundo o site da Bloomberg, o Governo japonês impôs uma moratória ao transporte de galinhas e de ovos num raio de dez quilómetros em relação às explorações afectadas. Os veículos que circulem nessa zona devem ser desinfectados. De acordo com a agência de notícia Xinhua, na área com restrições existem cerca de 1, 5 milhões de galinhas em 46 explorações.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doença japonês aves
Processo do microchip vai ser alterado porque o sistema não identifica alguns animais
O sistema de identificação obrigatória de cães e gatos por microchip vai ser alterado devido a falhas na base de dados que impedem a identificação de animais com o dispositivo, nomeadamente quando recolhidos em canis. (...)

Processo do microchip vai ser alterado porque o sistema não identifica alguns animais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O sistema de identificação obrigatória de cães e gatos por microchip vai ser alterado devido a falhas na base de dados que impedem a identificação de animais com o dispositivo, nomeadamente quando recolhidos em canis.
TEXTO: A lei que obriga os donos a colocar o chip vigora há menos de três anos e a Direcção-Geral de Veterinária (DGV) confirmou à Lusa ter “conhecimento de algumas falhas neste processo” e que está “em análise a mudança” da legislação. Veterinários de canis municipais e privados garantiram à Lusa que “aparecem frequentemente animais com ‘chip’ que não constam da base de dados” oficial, o Sistema de Identificação de Canídeos e Felídeos (SICAFE). “É o mesmo que não terem chip, porque não conseguimos localizar o dono”, assumiu Manuel Godinho, veterinário no canil intermunicipal da Terra Fria, em Vimioso. Estes centros de recolha oficial de animais têm acesso ao SICAFE, mas “o problema”, para o veterinário, é que não conseguem “encontrar na base de dados muitos dos que chegam com microchip”. Com o mesmo problema depara-se Jorge Santos, veterinário no canil intermunicipal da Terra Quente, em Mirandela, indicando que também ali “aparecem animais com chip que não estão na base de dados”, nem na oficial, nem no sistema do Sindicato dos Médicos Veterinários, o SIRA. Para estes profissionais, a base de dados que existe não “dá uma realidade dos animais que têm chip”. “É impossível porque a maior parte deles não está lá”, frisou Manuel Godinho. A mesma experiência ocorre na clínica de Duarte Lopes, em Bragança, que partilha do que tem a defendido a Ordem e o Sindicato da classe: “Deveriam ser os veterinários, que colocam o chip, a realizar o processo de registo”. Actualmente, os profissionais só têm acesso ao SICAFE para leitura e não para introduzir dados. A DGV admitiu à Lusa, numa resposta escrita, que “a pretensão dos médicos veterinários é válida” e adiantou que “a mudança pretendida está em análise”. O organismo justificou que “a demora prende-se pela necessidade de alteração do diploma legal que define o SICAFE, assim como das implicações no sistema informático”. A DGV atribui as “falhas existentes neste processo aos donos e às juntas de freguesia”. “Existem detentores com animais identificados que nunca se dirigem à junta para proceder ao licenciamento, obrigatoriedade disposta por lei, o que automaticamente inviabiliza a possibilidade de registo dos animais no SICAFE”, explicou. Indicou ainda que a DGV “tem conhecimento desta situação por muitos donos telefonarem a participar o desaparecimento do animal e, que, quando questionados se já se dirigiram à sua junta, dizem não terem ido por desconhecimento da obrigatoriedade do licenciamento ou por não quererem mais encargos”. Por outro lado, “ainda existem juntas que não dispõem de capacidade logística para proceder aos registos”, nomeadamente uma ligação Internet”. Segundo dados da DGV, encontram-se registados no SICAFE 380. 905 animais, dos quais apenas 0, 06 por cento são gatos e os restantes cães.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei cães animal desaparecimento canil
Partido pelos Animais e pela Natureza apela à participação nos protestos "Geração à Rasca"
O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) apelou hoje à participação nos protestos “Geração à Rasca”, convocados para sábado, considerando tratar-se de manifestações “legítimas contra o agravamento das condições de vida dos portugueses”. (...)

Partido pelos Animais e pela Natureza apela à participação nos protestos "Geração à Rasca"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) apelou hoje à participação nos protestos “Geração à Rasca”, convocados para sábado, considerando tratar-se de manifestações “legítimas contra o agravamento das condições de vida dos portugueses”.
TEXTO: Em comunicado, o PAN afirma que “tais manifestações constituem um legítimo protesto contra o agravamento das condições de vida dos portugueses, o rumo nada ético da nação e o crescente divórcio entre a classe política instituída e os interesses fundamentais da população”. “O PAN apoia as manifestações e convida os seus apoiantes e simpatizantes a juntarem-se aos protestos” marcados para Lisboa e Porto, afirma. Os elementos do novo partido pedem no entanto que “sejam denunciadas e isoladas todas as tentativas de instrumentalização” dos activistas “por grupos extremistas e violentos, que pretendam aproveitar-se do descontentamento popular para pôr em causa o regime democrático”. Para os dirigentes do recém-constituído Partido pelos Animais e pela Natureza, a mobilização gerada em torno destes protestos “traduz um salutar despertar cívico da sociedade portuguesa para iniciativas independentes das forças político-partidárias, na linha dos 66 por cento de portugueses que nas recentes eleições presidenciais não seguiram as indicações de voto dos partidos com assento parlamentar”. O partido incentiva ao aparecimento de “uma nova geração de cidadãos livres da ambição do poder e da carreira, e que faça de Portugal um país ético”, considerando que “falhou a velha geração de políticos profissionais”. No comunicado, o partido sustenta que “não basta protestar”, defendendo a necessidade de “pensar soluções globais para os problemas graves que Portugal atravessa”. O PAN propõe medidas que passem “por uma política e uma economia subordinadas a uma ética do bem comum, que não se deve restringir aos humanos, devendo também incluir os animais e o muito lesado equilíbrio ecológico”. “Perante a crise e falência do actual paradigma, há que fazer da política uma actividade nobre, posta ao serviço do bem-estar e felicidade de humanos e não humanos”, defendem. O protesto “Geração à Rasca” nasceu na rede social Facebook e gerou iniciativas populares previstas para dez cidades, no sábado, estando o movimento a proceder legalmente à formalização das concentrações junto dos governos civis. Segundo o blogue geracaoenrascada. wordpress. com, os protestos de sábado estão marcados para as cidades de Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guimarães, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada (Açores), Porto e Viseu.
REFERÊNCIAS:
Partidos PAN
Aparelho de pesca do Ana da Quinta já foi encontrado
Foi encontrado o aparelho de pesca do Ana da Quinta na zona onde o pesqueiro de Vila Praia de Âncora despareceu na manhã de quinta-feira com nove tripulantes a bordo, seis deles portugueses. A informação foi confirmada ao PÚBLICO por fonte da Marinha, que, no entanto não conseguiu precisar em que estado se encontrava o aparelho. (...)

Aparelho de pesca do Ana da Quinta já foi encontrado
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi encontrado o aparelho de pesca do Ana da Quinta na zona onde o pesqueiro de Vila Praia de Âncora despareceu na manhã de quinta-feira com nove tripulantes a bordo, seis deles portugueses. A informação foi confirmada ao PÚBLICO por fonte da Marinha, que, no entanto não conseguiu precisar em que estado se encontrava o aparelho.
TEXTO: Há duas hipóteses: se estava colocado normalmente em operação e não tiver sido recolhido, não há qualquer indicação sobre o destino do navio. Mas se estava emaranhado, com sinais de que estava a ser recolhido, o mistério que envolve o desaparecimento do pesqueiro fica esclarecido: afundou-se. O aparelho é um instrumento acoplado à embarcação e através do qual é lançado uma espécie de fio com milhares de anzóis para pescar o espadarte. O achado ficou a cargo de uma embarcação açoriana que está a colaborar com a Marinha nas operações de busca que se desenvolvem desde ontem. Ainda ontem à noite, a 150 milhas da ilha das Flores, onde a embarcação deu sinal pela última vez, foram encontrados destroços também serão do Ana da Quinta. Da tripulação ainda não há sinais. A bordo do pesqueiro de um armador de Vila Praia de Âncora, António Cunha, seguiam nove pescadores: três indonésios e seis portugueses, de Vila Praia de Âncora, todos eles casados e pais. Na vila piscatória do concelho de Caminha ainda há esperanças de encontrar os homens com vida.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens espécie desaparecimento
Costa do Marfim: Forças do Presidente eleito Ouattara cercam Abidjan
As forças de Alassane Ouattara, reconhecido pela ONU como o vencedor das eleições de Novembro na Costa do Marfim, estão a cercar a principal cidade do país, Abidjan, horas depois de o Conselho de Segurança da ONU ter adoptado sanções contra o Presidente cessante Laurent Gbagbo, que se recusa a abandonar o poder, e exigido a sua partida imediata. (...)

Costa do Marfim: Forças do Presidente eleito Ouattara cercam Abidjan
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: As forças de Alassane Ouattara, reconhecido pela ONU como o vencedor das eleições de Novembro na Costa do Marfim, estão a cercar a principal cidade do país, Abidjan, horas depois de o Conselho de Segurança da ONU ter adoptado sanções contra o Presidente cessante Laurent Gbagbo, que se recusa a abandonar o poder, e exigido a sua partida imediata.
TEXTO: “Confirmo que as nossas tropas estão a cercar Abidjan”, disse o primeiro-ministro de Alassane Ouattara, Guillaume Soro, que apelou a uma transferência de poder efectiva para o Presidente eleito. O bloqueio ao hotel onde Ouattara se encontra desde Novembro, protegido por capacetes azuis e sem conseguir assumir o poder, foi levantado, adiantou o responsável da missão da ONU na Costa do Marfim, Choi Young-jin. “As pessoas podem sair livremente”. Depois de, nesta quarta-feira, as Nações Unidas terem aprovado sanções contra Laurent Gbagbo e a sua mulher Simone, que ficaram com os bens congelados e impedidos de viajar, e pedido ao Presidente cessante que abandone o poder “imediatamente”, as forças leais ao Presidente eleito avançaram para Abidjan e Guillaume Soro disse mesmo que o impasse que se prolonga há cinco meses iria resolver-se “em duas ou três horas”. E adiantou: “Para Gbagbo, o jogo acabou”. Ouattara prometeu que a “integridade física” de Laurent Gbagbo seria respeitada, adiantou à AFP o embaixador da Costa do Marfim em França nomeado por Ouattara, Ally Coulibaly. Com as suas forças às portas de Abidjan e dissidências no campo de Gbagbo, O Presidente eleito estará agora mais perto de conseguir assumir a presidência. O seu campo decretou o recolher obrigatório em Abidjan das 21h00 às 6h00. Pouco depois de terem sido anunciadas as sanções da ONU, o chefe das forças armadas de Gbagbo, Philippe Mangou, procurou refúgio em casa do embaixador da África do Sul, acompanhado da mulher e os filhos, naquele que foi mais um sinal de enfraquecimento da resistência de Gbagbo. Pouco depois, a BBC adiantou que também o chefe da polícia militar, Edouard Kassarate, desertou e juntou-se ao campo de Ouattara. Ontem, antes de ser conhecida a decisão da ONU, soube-se que as forças de Ouattara conseguiram tomar a capital do país, Yamoussoukro, naquela que foi considerada uma vitória simbólica. Mas o principal objectivo é Abidjan, onde as forças do Presidente eleito acabaram por chegar. Perante este avanço, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou a Gbagbo para “ceder de imediato o poder a Ouattara e possibilitar a completa transição das instituições do Estado para as autoridades legítimas”. E também os EUA, através do subsecretário de Estado para África, Johnnie Carson, pediram contenção às duas partes e que “a protecção dos civis seja a principal prioridade”. Em Abidjam temem-se confrontos. Apoiantes de Gbagbo estão a patrulhar, armados, alguns bairros da cidade, adiantou a BBC. Houve confrontos junto ao edifício da televisão estatal e nos subúrbios do Norte da cidade também foram vistos apoiantes de Gbagbo armados, adiantou a estação britânica. Desde o início desta crise os confrontos na Costa do Marfim já causaram cerca de 500 mortos, segundo a ONU. Esta quinta-feira a Amnistia Internacional alertou para a possibilidade de “violações maciças de direitos humanos” quando as forças de Ouattara entrarem em Abidjan. notícia actualizada às 21h10
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
Violência na Costa do Marfim causa 800 mortos
Pelo menos 800 pessoas morreram em confrontos na cidade de Duékoué, na Costa do Marfim, anunciou o Comité Internacional da Cruz Vermelha, que está ainda a recolher mais informações sobre o massacre. (...)

Violência na Costa do Marfim causa 800 mortos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pelo menos 800 pessoas morreram em confrontos na cidade de Duékoué, na Costa do Marfim, anunciou o Comité Internacional da Cruz Vermelha, que está ainda a recolher mais informações sobre o massacre.
TEXTO: “Pelo menos 800 pessoas foram mortas em Duékoué na passada quarta-feira. As informações estão a ser recolhidas por delegados da Cruz Vermelha que se deslocaram ao local entre 31 de Março e 1 de Abril”, adiantou à AFP uma porta-voz da Cruz Vermelha em Genebra, Dorothea Kristsas. “Não há dúvida de que se passou algo de grande amplitude naquela cidade”, explicou. “Os delegados da Cruz Vermelha viram eles próprios, um grande número de corpos”. Tudo indica tratar-se de violência entre comunidades rivais, adiantaram os responsáveis da Cruz Vermelha. Desde quarta-feira que aquela cidade passou a ser controlada pelas forças leais a Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como o vencedor das eleições presidenciais de Novembro, que se têm confrontado com os apoiantes do Presidente cessante Laurent Gbabgo, que se recusa a abandonar o poder. Em Abidjan, a principal cidade do país, que na quinta-feira foi cercada pelas forças de Ouattara, houve violentos confrontos, apesar de o campo do Presidente eleito ter decretado um recolher obrigatório das 21h00 às 6h00. Os Estados Unidos apelaram ontem à força francesa presente no país e à missão da ONU no território para “protegerem os civis”. Os apelos para que Gbagbo abandone o poder multiplicaram-se nas últimas horas, feitos pelo secretário-geral da ONU, pelos EUA e a União Europeia. Mas perante a recusa do Presidente cessante e o avanço das forças leais a Ouattara, a tensão subiu de tom em Abidjan, que se tornou quase uma cidade deserta mas onde na última noite se ouviram disparos de forte intensidade, adiantou a AFP. Um porta-voz do Presidente cessante, que contesta o resultado da votação de Novembro, adiantou que “Gbagbo não vai a lado nenhum porque foi eleito Presidente da Costa do Marfim”. Em Yamoussoukro, a capital política, um professor de francês morreu na noite de sexta-feira depois de ter sido alvejado no hotel onde se encontrava, adiantou a AFP. As forças de Ouattara, que controlam o Norte do país, intensificaram a sua ofensiva para Sul nos últimos três dias para tentar tomar Abidjan e pôr fim a uma crise que, segundo informações da ONU, causou pelo menos 500 mortes desde Dezembro, sobretudo civis.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
Helicópteros da ONU atacaram forças do Presidente cessante da Costa do Marfim
Helicópteros da Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) e da força francesa no país atacaram em Abidjan posições das forças do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, que não aceita a derrota eleitoral e recusa deixar o cargo. O palácio presidencial, a residência do chefe de Estado, e os campos militares de Akouédo e Agban foram os alvos. (...)

Helicópteros da ONU atacaram forças do Presidente cessante da Costa do Marfim
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Helicópteros da Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) e da força francesa no país atacaram em Abidjan posições das forças do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, que não aceita a derrota eleitoral e recusa deixar o cargo. O palácio presidencial, a residência do chefe de Estado, e os campos militares de Akouédo e Agban foram os alvos.
TEXTO: “Lançámos a operação para proteger as populações, inutilizando as armas pesadas usadas pelas forças especiais de Laurent Gbagbo contra as populações e contra os capacetes azuis da ONU”, disse à AFP Hamadoun Touré, porta-voz da ONUCI. A acção foi desencadeada nos termos do mandato e da resolução 1975 aprovada na semana passada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, acrescentou o porta-voz. Um comunicado divulgado em Paris pela Presidência francesa indica que “o secretário-geral das Nações Unidas pediu o auxílio das forças francesas” para as acções. Numa carta a que a AFP teve a acesso, enviada no domingo ao chefe de Estado, Nicolas Sarkozy, Ban Ki-moon faz um pedido “urgente” de ajuda. A primeira reacção do campo de Gbago partiu de um conselheiro em Paris, Toussaint Alain, segundo o qual os ataques foram “actos ilegais” e uma “tentativa de assassinato”. A ONUCI tem cerca de dez mil efectivos na Costa do Marfim, entre capacetes azuis e polícias, e a França quase duplicou o seu contingente desde o final da semana passada, aumentando-o de 900 para 1650 homens. O número de franceses residentes no país é superior a 12 mil, 7300 dos quais com dupla nacionalidade. No domingo 170 estrangeiros partiram para Lomé (Togo) e Dacar (Senegal) e na segunda-feira 250 seguiram o seu exemplo. O ataque da ONUCI ocorreu segunda-feira à tarde, pouco depois de as forças que apoiam Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor das presidenciais de Novembro, terem anunciado uma nova ofensiva contra os bastiões do Presidente cessante. Uma testemunha disse à Reuters que viu dezenas de veículos com homens fortemente armados entrarem na cidade por volta do meio-dia. O palácio e a residência, juntamente com a televisão estatal, têm sido os redutos da resistência de Gbagbo ao avanço dos antigos rebeldes do Norte, apoiantes de Ouattara. “Pode demorar 48 horas a limpar” a cidade, afirmou à Reuters Issiaka Wattao Ouattara, comandante das forças que entraram em Abidjan, cidade dominada pelo medo, onde desde quinta-feira à noite os apoiantes do Presidente eleito tentam desalojar Gbagbo, cujas tropas de elite têm oposto uma inesperada resistência, por contraste com a facilidade com que, na última semana, os ex-rebeldes tomaram conta da quase totalidade do país. Pouco antes dos ataques da ONUCI, o ministério francês dos Negócios Estrangeiros informou que quatro a cinco pessoas, duas das quais francesas, tinham sido raptadas por “homens armados” no hotel Novotel. Mais de 1500 pessoas morreram desde que, no início de Dezembro, eclodiu a violência pós-eleitoral, que nos últimos dias se traduziu num regresso da guerra civil de 2002-2003. No final da semana passada foram conhecidos massacres em grande escala em Duékoué, no Oeste, onde morreram centenas de pessoas – 800, segundo a Cruz Vermelha, 330 de acordo com as Nações Unidas.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Gbagbo recusa aceitar derrota e atrasa paz na Costa do Marfim
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, chegou a dizer, a meio da tarde desta terça-feira, que o seu país estava “a dois dedos” de convencer o Presidente cessante da Costa do Marfim a deixar o poder. Mas quando se esperava o anúncio da sua queda, Laurent Gbagbo, debilitado militar e politicamente, insistiu na posição que mantém há quatro meses e afirmou que não reconhece o triunfo do seu rival, Alassane Ouattara, nas eleições presidenciais de Novembro, uma exigência da ONU e da França. (...)

Gbagbo recusa aceitar derrota e atrasa paz na Costa do Marfim
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, chegou a dizer, a meio da tarde desta terça-feira, que o seu país estava “a dois dedos” de convencer o Presidente cessante da Costa do Marfim a deixar o poder. Mas quando se esperava o anúncio da sua queda, Laurent Gbagbo, debilitado militar e politicamente, insistiu na posição que mantém há quatro meses e afirmou que não reconhece o triunfo do seu rival, Alassane Ouattara, nas eleições presidenciais de Novembro, uma exigência da ONU e da França.
TEXTO: “Não reconheço a vitória de Ouattara. Porque querem que assine isso?”, declarou Gbagbo à televisão francesa LCI a partir de Abidjan. “Que nos sentemos e discutamos, mas não queremos sentar-nos, quando temos [apoio] de forças armadas estrangeiras”, acrescentou. “A questão de fundo permanece. A eleição de 28 de Novembro, quem a ganhou, quem a perdeu? Vamos ver como se discute, mas ele não ganhou”, insistiu. Pouco antes, o ponto final na sangrenta crise pós-eleitoral dos últimos quatro meses, que já provocou mais de 1500 mortos, parecia iminente. “Estamos à beira de o convencer a deixar o poder”, afirmou durante a tarde a deputados franceses Alain Juppé. Os termos da rendição de Gbagbo estavam a ser negociados pelo Presidente cessante e colaboradores próximos, pelo representante do secretário-geral das Nações Unidas na Costa do Marfim, Choi Young-Jin, e pelo embaixador francês em Abidjan, depois de um pedido de cessar-fogo do seu chefe de Estado-Maior. As negociações começaram depois de Laurent Gabgbo, Presidente desde 2000, ter ficado ontem, segundo a Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI), “entricheirado” com um “punhado de fiéis” num bunker, no subsolo da sua residência em Abidjan, para onde convergiram as forças de Ouattara, que, a partir do Norte do país, desencadearam na última semana uma ofensiva para o afastar do poder que trouxe de volta a guerra civil de 2002-2003 e as levou a ocupar quase todo o país. Os combates dos últimos dias na capital económica da Costa do Marfim, onde as forças do Presidente cessante resistiram desde quinta-feira, fizeram “dezenas de mortos”, principalmente vítimas de armas pesadas, segundo as Nações Unidas. Testemunhas disseram à Reuters ter visto ontem na zona Norte de Abidjan corpos crivados de balas junto à estrada, próximo de um bairro favorável a Gbagbo, contra cujas forças os apoiantes de Ouattara lançaram anteontem um “assalto final”. O iminente colapso do regime foi acelerado pelo ataque que, na tarde do mesmo dia, helicópteros da ONUCI e da Licorne, força francesa no país, fizeram contra armas pesadas e blindados posicionados nos últimos redutos das forças de Gbagbo: o palácio presidencial, a sua residência e os aquartelamentos de Agban e Akouédo. “Só tiros esporádicos”Ao fim da manhã desta terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Gbagbo, Alcide Djédjé, deslocou-se a casa do embaixador francês, próxima da de Gbagbo. As primeiras informações indicavam que fora procurar refúgio, face ao avanço das forças de Ouattara. Mais tarde soube-se que fora negociar “a pedido” do Presidente cessante. O general Philippe Mangou, chefe de Estado Maior do regime, disse pouco depois à AFP ter “parado os combates” e pedido um cessar-fogo ao comandante da ONUCI. As armas calaram-se e o silêncio que caiu sobre a cidade só foi interrompido durante a tarde por “tiros esporádicos de grupos de jovens”, segundo a ONUCI. Apesar da inflexibilidade demonstrada na sua declaração de ontem à noite, a “capacidade de negociação” de Gbagbo é agora “muito mais fraca do que há um par de semanas”, dizia ontem à Reuters Hannah Koep, investigadora sobre a Costa do Marfim na consultora Control Risks, com sede em Londres. O Presidente norte-americano, Barack Obama, deu o seu apoio à acção militar internacional e voltou a apelar a Gbagbo para deixar imediatamente o poder e ordenar aos seus combatentes para deporem as armas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra ataque assalto marfim
Japão fixa limites de radioactividade para pescado e marisco
O Governo japonês definiu hoje limites de radioactividade para o pescado e marisco, para tentar tranquilizar a população, preocupada com os impactos da crise nuclear da central de Fukushima 1 na sua saúde. (...)

Japão fixa limites de radioactividade para pescado e marisco
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo japonês definiu hoje limites de radioactividade para o pescado e marisco, para tentar tranquilizar a população, preocupada com os impactos da crise nuclear da central de Fukushima 1 na sua saúde.
TEXTO: “Provisoriamente aplicámos os níveis definidos para os legumes” aos peixes e marisco, informou o porta-voz do Governo, Yukio Edano. O limite para o iodo-131, que pode provocar maior incidência de cancros, foi fixado em 2000 becquerels por quilo. O limite para o césio-137 é de 500 becquerels. Acima destes valores, o peixe é considerado impróprio para consumo. Esta decisão foi tomada depois da descoberta de níveis de radioactividade anormalmente elevados, nos últimos dias, em pequenas enguias pescadas ao largo da província de Ibaraki, a Sul de Fukushima e a Norte de Tóquio. Segundo a estação de televisão NHK, foi detectado césio em concentrações de 526 becquerels por quilo. Os outros peixes examinados não apresentavam níveis elevados, segundo as autoridades. Edano disse ainda que o Governo está “desolado” pela situação dos pescadores e profissionais do sector que trabalham no Nordeste do país, onde a actividade está suspensa desde o início da crise nuclear. “Pedimos à população que permaneça calma até que os rumores desapareçam”, disse o porta-voz do Governo. O Japão já proibiu a venda de vários legumes e leite cru, produzidos nas quatro províncias perto da central de Fukushima 1, devido aos níveis de radioactividade.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo