Naufrágio de embarcação de pesca a Sul do cabo Espichel faz um morto
Uma embarcação de pesca afundou-se esta madrugada, cerca de uma milha a Sul do cabo Espichel. A Marinha resgatou com vida dois dos três tripulantes, disse hoje fonte do Estado-maior daquele ramo militar. (...)

Naufrágio de embarcação de pesca a Sul do cabo Espichel faz um morto
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-04-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma embarcação de pesca afundou-se esta madrugada, cerca de uma milha a Sul do cabo Espichel. A Marinha resgatou com vida dois dos três tripulantes, disse hoje fonte do Estado-maior daquele ramo militar.
TEXTO: A comunicação de pedido de socorro foi “interceptada pelo Centro de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, cerca das 05h00 da madrugada”, que de imediato enviou para o local um “helicóptero EH-101 da Força Aérea, a corveta António Enes, além de meios navais da Polícia Marítima”, explicou a fonte da Armada. Os meios de socorro “demoraram cerca de 20 minutos a chegar ao local”, o que permitiu “retirar do mar com vida dois dos pescadores da embarcação”, acrescentou o oficial da Marinha. O terceiro tripulante “foi ao fundo com o barco de pesca, porque se encontrava no seu interior”, explicou. Entretanto, os mergulhadores da Armada recuperaram o cadáver do fundo do mar, precisou a fonte da Marinha. A embarcação de pesca Pérola do Bom Sucesso laborava a partir do porto de Setúbal e tinha saído para a faina na tarde de terça-feira, afirmou à Lusa o comandante de Porto da cidade. Os dois pescadores sobreviventes foram transportados para o Hospital Garcia de Horta, em Almada, referiu fonte da Armada, adiantando que os dois homens “apresentavam sintomas de hipotermia” mas que já se encontram bem. De acordo com os relatos dos dois sobreviventes à Polícia Marítima, a "embarcação afundou de proa" pelo que o terceiro tripulante com mais de 60 anos, "não se conseguiu salvar", adiantou ainda a mesma fonte. Notícia actualizada às 10h32
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens
Alassane Ouattara toma posse como Presidente da Costa do Marfim
Alassane Ouattara tomou hoje posse como Presidente da Costa do Marfim, depois de seis meses de violentos no país devido à recusa do anterior chefe de Estado, Laurent Gbagbo, em deixar o lugar. (...)

Alassane Ouattara toma posse como Presidente da Costa do Marfim
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Alassane Ouattara tomou hoje posse como Presidente da Costa do Marfim, depois de seis meses de violentos no país devido à recusa do anterior chefe de Estado, Laurent Gbagbo, em deixar o lugar.
TEXTO: Alassane Ouattara tomou hoje posse como Presidente da Costa do Marfim, depois de seis meses de violentos no país devido à recusa do anterior chefe de Estado, Laurent Gbagbo, em deixar o lugar. Gbagbo recusou o resultado das eleições, que se realizaram no ano passado, em Novembro, e os confrontos começaram entre apoiantes dos dois homens. Na cerimónia de posse, Ouattara prometeu promover a reconciliação num país marcado por diferenças étnicas. A lista de convidados para a tomada de posse incluiu Nikolas Sarkozy, Presidente de França, o antigo país colonizador, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Também foram convidados elementos do partido de Gbagbo. As ruas de Yamoussoukro, a capital, foram limpas e cerca de cem mil pessoas festejaram as tomada de posse. E, para uma "cerimónia sem sida", estão a ser distribuídos 400 mil preservativos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens marfim
Touro feriu cinco pessoas, três delas gravemente, nas festas de Benavente
Três pessoas ficaram este sábado feridas gravemente e outras duas sofreram ferimentos ligeiros ao serem colhidas por um touro durante as festas de Benavente. (...)

Touro feriu cinco pessoas, três delas gravemente, nas festas de Benavente
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.33
DATA: 2011-06-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Três pessoas ficaram este sábado feridas gravemente e outras duas sofreram ferimentos ligeiros ao serem colhidas por um touro durante as festas de Benavente.
TEXTO: José Guilherme, comandante dos Bombeiros Voluntários de Benavente, disse à Lusa que, quando era conduzido para a manga onde iria decorrer a largada, o touro fugiu do grupo de cabrestos e de campinos que o conduziam pelas ruas da vila, tendo atingido cinco pessoas. Segundo disse, dois dos feridos foram assistidos no local e conduzidos ao centro de saúde de Benavente, tendo os outros três sido levados para o hospital de Vila Franca de Xira. A senhora que ficou gravemente ferida sofreu perfurações e havia suspeitas de traumatismo craniano, disse. Também os outros dois feridos graves foram transportados com suspeitas de traumatismo craniano, tendo um deles sofrido lesões oculares e o outro ferimentos em várias partes do corpo, disse a fonte. O hospital de Vila Franca de Xira confirmou a entrada das três pessoas, adiantando apenas que estão “estáveis” e “em observação”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave corpo touro
Os cavalos do Sorraia ainda têm um sabor selvagem
São cerca de 200 animais com poucas décadas de existência como raça, mas têm características que se vêem em pinturas rupestres. No Alentejo, os sorraias ainda correm como uma manada selvagem. (...)

Os cavalos do Sorraia ainda têm um sabor selvagem
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.1
DATA: 2010-06-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: São cerca de 200 animais com poucas décadas de existência como raça, mas têm características que se vêem em pinturas rupestres. No Alentejo, os sorraias ainda correm como uma manada selvagem.
TEXTO: Os cavalos iniciaram o galope e desceram a pequena elevação do montado alentejano na nossa direcção. Durante instantes era possível sentir dezenas de patadas no solo a reverberarem livremente. A corrida terminou de uma forma abrupta e o campo voltou à paz, com as moscas a zumbirem e as caudas dos cavalos a afastarem-nas com vigor. Só muito tempo depois é que nos apercebemos da intemporalidade do momento. As 23 fêmeas, onze poldros e um macho retomaram a sua refeição e concentraram-se de novo no pasto da Herdade Font"Alva, situada a norte de Elvas, no Alentejo. Juntos, formam a maior população de sorraias no mundo, a raça de cavalos portugueses mais ameaçada, que conta com cerca de 200 indivíduos. O cavalo garrano, que também está em perigo, tem mais de mil indivíduos. "O avô dizia que as baias eram as mais características", conta José Luís d"Andrade, referindo-se às éguas cor de fogo, castanhas-alaranjadas. O criador é dono da herdade e começou a tratar dos sorraias em 1965, quando frequentava o Instituto Superior de Agronomia eo avô Ruy d"Andrade lhe foi passando o testemunho. O engenheiro de 62 anos é um documento vivo sobre a história dos sorraias. "É um trabalho de família, teve princípio no avô, continuou com o meu pai e eu acabei parte do trabalho com o Stud Book". É um livro-registo, como há para outras raças. Foi publicado em 2004, apresentando oficialmente o padrão da raça e onde estão inscritos todos os cavalos desde a fundação da população em 1937. Foi em 1920, quando andava à caça na região de Coruche, no baixo Sorraia, um afluente do Tejo, que o avô de José Luís viu pela primeira vez os cavalos. "Deparei com uma manada de uns 30 indivíduos, mais de metade dos quais eram baios claros, alguns ratos, muito zebrados e com aspecto geral absolutamente selvagem ou primitivo", escreveu Ruy d"Andrade num artigo que agora se pode ler no Stud Book. Passados 17 anos, reuniu as primeiras sete éguas e três machos na Herdade de Agolada de Baixo, também em Coruche. Depois, iriam chegar mais dois cavalos e estava completa a população genética inicial. Ruy d"Andrade achava ter encontrado os representantes domesticados do cavalo selvagem do Sul da Península Ibérica, desenhados em pinturas rupestres, mencionados na Ilíada, utilizados por Júlio César, levados para colonizar as Américas. Foi para responder a esta questão que a bióloga Maria do Mar Oom, especialista em cavalos e professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, começou a visitar há décadas a herdade. "Conseguimos provar que o ADN deste cavalo está associado às raças primitivas. O sorraia será o representante actual dessa versão. "Se o fundador da raça tinha uma predilecção pelas éguas de fogo, porque achava que representam na perfeição o imaginário ancestral, na manada as éguas cinzentas são as mais numerosas. "Os pardos estão mais adaptados à paisagem", defende a investigadora, de 53 anos. Mas há uma novidade na manada - as éguas pretas, que apareceram devido à consanguinidade. O destino desta variação ainda não foi decretado. Se for tomada a decisão de que o preto não entra na raça dos sorraias, os filhos das fêmeas com esta cor ficarão fora do Stud Book e não serão sorraias (só os animais inscritos é que pertencem à raça). É um controlo artificial, mas o statu quo de cada raça doméstica é desenhado pela mão humana. O nosso encontro com a manada não foi à primeira. José Luís d"Andrade sabia em que zona da propriedade estava, mas a herdade tem mais de dois mil hectares e mesmo as parcelas são grandes. Dentro do jipe fomos andando primeiro por estradas de terra batida, depois por carreiros. "Este ano até há água aqui", constatou com surpresa a investigadora, depois do jipe ter atravessado um riacho. O campo estava recheado de papoilas, margaridas, malmequeres, rosmaninho: outro resultado de um Inverno e uma Primavera chuvosos que no final de Maio mantinhamo Alentejo luxuriante. O jipe contornou um monte com calhaus grandes, e ao longe avistámos pela primeira vez os cavalos. O macho - o único com a crina comprida, bicolor - ao ver o carro, afastou as éguas e os poldros para o lado de lá do curso de água, numa reacção intuitiva de protecção, obrigando a uma nova volta. À segunda, com cuidado, o carro parou a uns metros da manada sem a afugentar. Zebruras antigas Os animais são mais pequenos do que os cavalos normais, com uma altura que não chega ao metro e meio na zona entre o dorso e o começo do pescoço. A cabeça com um perfil levemente curvado para fora dá-lhes um ar distinto. De vez em quando vê-se uma ou outra lista no dorso. Mais comuns são as listas nas pernas junto às patas. Estas características chamadas zebruras são consideradas antigas. Maria do Mar Oom estudou não só a variação genética actual da raça como a sua origem. "A Península Ibérica é considerada um refúgio da era glacial para o cavalo", explicou a investigadora. Um estudo de 2007 comparou ADN de fósseis de cavalos com raças actuais como o sorraia, o mustang (os cavalos norte-americanos que têm antepassados muito próximos com os da Península Ibérica) e o przewalsky (os últimos representantes dos cavalos selvagens): o resultado reforça a ideia de que os cavalos peninsulares foram domesticados a partir das populações que cá existiam. Por isso, as zebruras que se vêem em pinturas rupestres como na gruta de La Pileta, em Málaga, em Espanha, e ao mesmo tempo em alguns dos indivíduos que se passeiam pela herdade de José Luís d"Andrade contraem momentaneamente a História da Península Ibérica num representante único. "O sorraia é um livro de história vivo, é como se fosse a Torre de Belém. Não podemos destruir um monumento que temos aqui. Tenho muito gosto em preservá-los e mantê-los, se tivesse a Torre de Belém também a quereria manter", defende José Luís d"Andrade. Além do valor histórico, também há um feeling selvagem junto da manada. Perguntámos a José Luís se os cavalos o reconhecem? "Devem conhecer pelo menos a minha voz, mas não me deixam tocar. " Mesmo sem podermos sentir o corpo e muito menos montar os cavalos - um desejo secreto que trazíamos da redacção -, estar no meio deles é intenso. Há uma conversa silenciosa entre a manada, um pulsar de identidade. Algumas vezes, uma das fêmeas aproximava-se e olhava para nós de uma forma solene, como quem diz "saudações mamífero bípede desconhecido". Depois afastava-se. Um ano normalApesar de os poldros que se vêem já serem muitos, o engenheiro aponta para algumas fêmeas que parecem estar prontas a parir. Se a fertilidade fosse sempre como na Herdade Font"Alva, a raça já não teria com certeza o estatuto de criticamente ameaçada, como aparece na terceira edição da Lista Vermelha Mundial para a Diversidade de Animais Domésticos, de 2000. Foi um ano bom de nascimentos? "Para mim é um ano normal", diz o engenheiro. Aqui tudo corre bem, apesar de, em geral, os machos da raça sofrerem de uma qualidade do esperma baixa, o que se reflecte depois na dificuldade de fecundarem as fêmeas. Mas o problema bate à porta de muitos dos criadores, incluindo dois dos três irmãos de José Luís, que também têm sorraias. "Acho que é uma questão de maneio e não de genética", explica o engenheiro. Em Font"Alva, as fêmeas estão separadas durante metade do ano. A partir de Janeiro chega um macho que fica com elas até início de Junho. À medida que as fêmeas vão parindo os poldros, que têm uma gestação entre os dez e os onze meses, são cobertas pelo macho livremente até que acabam por ser fecundadas. Na natureza há possibilidade para inúmeras tentativas, sem o stress do maneio artificial que a investigadora sugere dificultar a concepção. Ou então o milagre é mais simples. "São as águas que vêm de Portalegre", justifica José Luís d"Andrade a rir-se. O certo é que ali os poldros não faltam. A caminharem atrás das mães, a quererem mamar, a rebolarem na terra. Todos os anos Maria do Mar Oom tem que manter actualizado os números dos efectivos, com o nascimento e as mortes. É assim que concluiu haver um aumento anual de três por cento. O número total nunca está totalmente correcto porque há criadores que não informam o que acontece com os membros mais velhos da população. Acima de certa idade, Maria do Mar começa a "matá-los" nas suas folhas. Dos 200 animais, mais de metade estão em Portugal espalhados por dez herdades e coudelarias, de acordo com o site da Associação Internacional de Criadores do Cavalo Ibérico do Tipo Primitivo - Sorraia. A Alemanha conta com cerca de 60 indivíduos distribuídos por oito coudelarias, com o núcleo inicial instalado em 1976 na coudelaria de Schäfer, no Sudeste do país, perto de Munique. A separação das populações é particularmente importante para um grupo de indivíduos cuja riqueza genética é tão pequena. "Muito rapidamente todos os animais acabam por ser parentes entre si, é a concentração dos genes", explica a investigadora, acrescentando que se os genes forem bons é óptimo, mas se forem maus é devastador. Apesar de o grupo original ser de 12 animais, só se encontra na população actual material genético de dez fundadores, o pool genético de dois dos 12 cavalos perdeu-se ao longo das gerações. Hoje, o grau de consanguinidade é de 36 por cento, uma percentagem alarmante. É por isso que os novos cruzamentos têm que ser pensados para maximizar a riqueza genética que existe. Há um programa informático que toma a melhor decisão para estes cruzamentos. Muitas vezes, os constrangimentos não permitem realizá-los. Por exemplo, cruzamentos com o grupo existente na Alemanha seriam uma mais-valia, porque a população já está separada há algumas décadas e diminuiria a consanguinidade. "Já está agendado, falado, já sabemos exactamente os garanhões que queremos importar e trocar por fêmeas. É preciso que haja vontade de ambas as partes e financiamento", explica Maria do Mar. Diversidade domésticaO problema da fertilidade vai ser o tema principal do doutoramento de uma aluna de Maria do Mar, Josefina Kjöllerström, de 28 anos. A investigadora vai analisar os cromossomas dos cavalos durante a reprodução, para verificar se existem mutações insistentes que expliquem tanta infertilidade. Até porque é o aumento mínimo da população que impede a raça de se expandir, não é a falta de procura. "Não consigo vender mais porque não tenho", explica José Luís d"Andrade, acrescentando que vende cada fêmea por "seis mil, seis mil e tal euros". Os cavalos têm em geral boa avaliação e as pessoas querem adquiri-los por serem uma raça cada vez mais emblemática. "Hoje em dia há o cuidado e o interesse de preservar tudo o que é primitivo, porque os animais pecuários muitas vezes são cruzados com outras raças melhoradoras e perde-se este pool genético", explica Maria do Mar Oom, referindo-se aos sorraias. A investigadora explicou também que o esforço de monitorizar esta raça pode servir de exemplo para outras espécies em perigo que sejam mantidas fora do ambiente natural, como no caso dos jardins zoológicos. "Qualquer raça deve ser conservada no âmbito da biodiversidade, pensamos sempre nos animais na natureza, mas os domésticos também fazem parte da riqueza genética do país e grande parte tem sido apagada ou destruída pela mais-valia que o homem pode tirar", refere a investigadora. "Tem-se divulgado muito a raça, e quantos mais cavalos há mais hipóteses temos de os perpetuar. "No Ano Internacional da Biodiversidade, vamos publicar quinzenalmente, e até Novembro, reportagens sobre o trabalho que investigadores portugueses desenvolvem em Portugal e no estrangeiro na conservação da natureza. Os conteúdos são da inteira responsabilidade do P2.
REFERÊNCIAS:
Risco de derrocada leva ICNB a permitir a morte de centenas de aves protegidas
Uma construção em risco de derrocada, uma infeliz coincidência do calendário e um parecer positivo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) podem resultar na morte, em Elvas, de centenas de aves legalmente protegidas. (...)

Risco de derrocada leva ICNB a permitir a morte de centenas de aves protegidas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma construção em risco de derrocada, uma infeliz coincidência do calendário e um parecer positivo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) podem resultar na morte, em Elvas, de centenas de aves legalmente protegidas.
TEXTO: O azar de 300 casais de andorinhões-pretos (Apus apus) foi o de estarem a ocupar os seus ninhos nos recônditos de uma muralha da antiga Igreja de São Paulo bem no momento em que, por razões de segurança, o Exército – responsável pelo imóvel – decidiu demoli-la. Derrocadas de outros edifícios contíguos, ocorridas anteriormente, tinham deixado aquela muralha em situação de risco. A obra avançou até que a associação ambientalista Quercus, preocupada com as aves, alertou a GNR e o ICNB. Embora não seja uma espécie ameaçada, o andorinhão-preto é protegido pela legislação nacional. Uma operação como aquela necessitava de uma autorização prévia do ICNB, algo que não tinha ocorrrido. Parte da muralha chegou a ser demolida, mas, com a denúncia da Quercus, as obras pararam. Segundo Sandra Moutinho, porta-voz do ICNB, o primeiro parecer do instituto foi no sentido de que a demolição deveria aguardar algumas semanas, até que as aves terminassem a sua nidificação e deixassem o local, como fazem todos os anos. O Exército, segundo a porta-voz do ICNB, argumentou que a demolição era urgente, dado o risco que a sua iminente derrocada representava para pessoas e bens. “O Exército garante que há, de facto, perigo para a segurança pública”, diz Sandra Moutinho. Também a hipótese de se aumentar o perímetro de segurança à volta da muralha, para permitir adiar a sua demolição, foi descartada, por ser alegadamente impraticável. O resultado foi o ICNB autorizar a operação, mesmo sabendo que morreriam muitas aves. A lei o permite em casos de perigo para a segurança pública. “O que vamos fazer é assegurar uma minimização dos animais que se perdem”, afirma Sandra Moutinho. Será feita uma tentativa para recolher as crias dos ninhos e colocá-las em centros de recuperações de aves. “Vamos fazer o melhor possível”. Para a Quercus, é o mesmo que nada. “É uma solução que não é minimamente viável. A taxa de sobrevivência dessas aves em cativeiro é baixíssima”, justifica Nuno Sequeira, vice-presidente da Quercus. Nuno Sequeira assegura que seria possível alargar o perímetro de segurança em torno da muralha e escorá-la com materiais da própria demolição parcial já efectuada. Mantendo-se a situação até finais de Julho, as aves já teriam deixado os ninhos e estariam a caminho de África, na sua migração anual. Além disso, segundo Nuno Sequeira, a movimentação das máquinas no local perturbam a nidificação, e os pais deixam de alimentar as crias. “A Quercus acha inadmissível e ilegal que o Estado possa avançar com a destruição imediata da estrutura em causa, levando à morte directa por esmagamento e/ou asfixia de centenas de crias”, refere a associação, num comunicado. A associação ameaça recorrer “às instituições competentes” caso a demolição avance, considerando “lamentável que, em pleno Ano Internacional da Biodiversidade, o Estado equacione não defender as espécies silvestres que é suposto proteger”.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Lince que esteve em Portugal no início do ano foi encontrado morto em Doñana
Caribú, o lince-ibérico de cinco anos que em Janeiro passou a fronteira espanhola e esteve em Moura-Barrancos, foi ontem encontrado morto perto do Parque Nacional de Doñana. Esta época de reprodução em cativeiro saldou-se em nove crias. (...)

Lince que esteve em Portugal no início do ano foi encontrado morto em Doñana
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Caribú, o lince-ibérico de cinco anos que em Janeiro passou a fronteira espanhola e esteve em Moura-Barrancos, foi ontem encontrado morto perto do Parque Nacional de Doñana. Esta época de reprodução em cativeiro saldou-se em nove crias.
TEXTO: O cadáver do animal foi localizado ontem de manhã, informaram os técnicos da Consejería de Meio Ambiente da Andaluzia à Europa Press. Caribú era originário da Serra Morena que, com Doñana, representa uma das duas únicas zonas com populações viáveis de lince-ibérico do planeta. Em Dezembro de 2008 foi um dos linces transferidos da Serra Morena para reforçar a população de Doñana. Graças a um emissor de GPS colocado no animal, os técnicos descobriram que Caribú fazia grandes deslocações para Norte. “Os seus movimentos proporcionaram muita e valiosa informação sobre os processos de dispersão deste felino, utilizada para a planificação das reintroduções” que o Governo espanhol tem realizado desde o final de 2009, segundo a informação disponibilizada nessa altura no site do projecto Life Lince da Junta da Andalucia. A 27 de Janeiro, as autoridades espanholas contactaram o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), comunicando que o lince tinha entrado em território português, na zona de Moura-Barrancos, onde ficou durante três dias. Foi uma confirmação rara de que animais desta espécie ameaçada de extinção atravessam a fronteira. A zona onde esteve Caribú, Moura-Barrancos, junto à fronteira com a Extremadura espanhola, é uma das zonas de Portugal seleccionadas para a reintrodução de lince-ibérico, estando no terreno programas de gestão do habitat. A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) terminou a 31 de Dezembro de 2009 um projecto onde, durante três anos, procurou recuperar e conservar os habitats favoráveis à presença de lince em Moura-Barrancos. A LPN considera os resultados “bastante satisfatórios”, com a participação na gestão de cerca de 7700 hectares, colaborando com sete proprietários e gestores públicos e privados daquela região. Época de reprodução de 2010 “trouxe” nove crias de linceEste ano, o programa ibérico de reprodução em cativeiro do lince-ibérico conseguiu nove crias nos centros espanhóis, todos no centro de La Olivilla, em Jaén, Andaluzia. Segundo o Programa de Conservação Ex-Situ do Lince-Ibérico sobreviveram cinco machos (Granito, Gitano, Génesis, Geo e Gamma) e quatro fêmeas (Galena, Grazalema, Granadilla e Guara). No centro de Silves nasceram duas crias mas ambas acabaram por morrer em Abril. As autoridades reconhecem que este ano teve, “sem dúvida, a época reprodutora mais difícil para o programa de criação em cativeiro” desde que começou, em 2003. O cenário explica-se pela doença renal crónica que atingiu uma elevada percentagem dos linces em cativeiro, pela baixa taxa de reprodução e pela reestruturação organizacional do programa. De momento, são 78 os linces nos centros de reprodução, 46 dos quais nascidos em cativeiro. Este ano, Espanha começou a reintroduzir linces na natureza, depois de anos de preparação. No entanto, alguns dos animais têm aparecido mortos. O último foi o Fado, macho com um ano de idade, cujo cadáver foi encontrado numa zona de difícil acesso perto do rio Jándula, na Serra Morena, revelaram as autoridades a 13 deste mês. Para conhecer as causas da morte, o cadáver do animal foi enviado para o Centro de Análises e Diagnósticos de Málaga, através de uma necropsia. Desde o início deste ano, este é já o quarto lince encontrado morto na Serra Morena. Romero foi encontrado em Abril em Andújar, um mês depois foi a vez da Furtiva na serra de Jaén. Em Julho, os técnicos da Consejería de Andaluzia localizaram o cadáver de uma outra fêmea. Além deste quatro linces, as autoridades revelaram a morte, em Agosto, de Cascabel, fêmea de quatro anos que tinha sido reintroduzida na zona de Guadalmellato. O animal morreu vítima de doença renal crónica.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte doença espécie extinção morto animal cativeiro
Um dos três linces encontrados mortos este fim-de-semana foi baleado com 12 tiros
Um dos três linces-ibéricos encontrados mortos este fim-de-semana em Doñana, Espanha, foi vítima de traumatismos múltiplos provocados por doze disparos, informaram as autoridades. (...)

Um dos três linces encontrados mortos este fim-de-semana foi baleado com 12 tiros
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-09-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um dos três linces-ibéricos encontrados mortos este fim-de-semana em Doñana, Espanha, foi vítima de traumatismos múltiplos provocados por doze disparos, informaram as autoridades.
TEXTO: Esponja era uma fêmea com dois anos e meio e fazia parte do núcleo populacional de Puebla de Aznalcázar. De acordo com os resultados à necropsia, realizada no Centro de Análises e Diagnósticos da Consejeria de Médio Ambiente, foram encontrados, pelo menos, doze projécteis que atingiram os órgãos vitais do animal, noticia o “El Mundo” online. Dois encontravam-se alojados no crânio, quatro no peito, três na zona torácica, um na zona abdominal ventral, um no terço posterior e um último numa das extremidades posteriores. Esponja foi encontrada junta à estrada A-494 de Moguer (Huelva). Este ano já morreram sete linces a viver em estado selvagem na região de Doñana. Este número significa que já se perdeu mais de dez por cento de uma das duas únicas populações viáveis do planeta. Só no fim-de-semana passado foram encontrados mortos três animais, entre os quais Caribú (nascido em 2005) , lince que, no início do ano, atravessou a fronteira para Portugal e aí permaneceu três dias. Os outros foram Esponja (2008) e Fario (2009). Para reforçar as populações selvagens de lince-ibérico (Lynx pardinus), a espécie de felino mais ameaçada de extinção do planeta, as autoridades espanholas começaram a libertar seis animais em cercados de aclimatação em Guadalmellato, Córdoba. Entre 14 e 21 de Dezembro foram libertados os primeiros três casais: Caberú e Charqueña, Cascabel e Diana e Elron e Eclipse. Todos provêem da população de Andújar-Cardeña. O objectivo das autoridades é que aqueles cercados, com cerca de quatro hectares, funcionem como elemento de fixação e de reprodução. Em Abril, Charqueña deu à luz três crias. Quanto ao programa ibérico de reprodução em cativeiro, este ano conseguiram sobreviver nove crias, comparadas com as 17 conseguidas em 2009. No total, desde as primeiras crias de Saliega, em 2005, já nasceram 50 animais no âmbito do programa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie extinção animal cativeiro
FAPAS acusa autarquias do Porto e Gaia de causarem “graves problemas” a aves migratórias
O Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS) criticou hoje as autarquias do Porto e Gaia por permitirem a realização de espectáculos de fogo-de-artifício no troço final do Douro causando graves problemas a aves migratórias do estuário. (...)

FAPAS acusa autarquias do Porto e Gaia de causarem “graves problemas” a aves migratórias
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.16
DATA: 2010-10-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS) criticou hoje as autarquias do Porto e Gaia por permitirem a realização de espectáculos de fogo-de-artifício no troço final do Douro causando graves problemas a aves migratórias do estuário.
TEXTO: Em comunicado, o dirigente do FAPAS, Paulo Santos, considera “inadmissível” a decisão das duas autarquias e refere ter já solicitado a intervenção do presidente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e do vereador do Ambiente da Câmara do Porto. “A realização de eventos pirotécnicos de grande intensidade, nomeadamente o lançamento do apelidado ‘maior foguete do mundo’ junto a uma importante área de descanso e alimentação de aves migradoras e invernantes, só pode resultar da ignorância”, sustenta o dirigente do FAPAS. Paulo Santos considera ainda que “se o bom senso não chega, a estas entidades deveria ser familiar o decreto-lei 140/99 que diz concretamente ser proibido perturbar aves durante o período de migração”. Os espectáculos de fogo-de-artifício - incluindo o lançamento do maior foguete do mundo, candidato a figurar no livro Guiness dos recordes - decorrem durante esta semana (até sexta feira) e são oferecidos pela organização do XII Simpósio Internacional de Fogo-de-Artifício, a decorrer no Porto, sob a organização da Associação Nacional das Empresas de Produtos Explosivos (ANEPE). O mega foguete vai ser lançado do Jardim do Calem, no Porto, pelas 21h00 de amanhã, no âmbito de uma sessão de deflagração de foguetes tradicionais portugueses. Em declarações à Lusa, o presidente da ANEPE, António Rodrigues, explicou que se trata de um foguete com 12 quilos, cana de seis metros e 30 propulsores (rastilhos). Adiantou que, devido ao seu tamanho, não será lançado por um fogueteiro, mas por um dispositivo accionado mecanicamente. Ao todo, realizam-se dois espectáculos diurnos e 12 nocturnos, distribuídos por quatro dias. Pirotecnia: FAPAS acusa autarquias do Porto e Gaia de causarem “graves problemas” a aves migratórias
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei aves
Cavalos-marinhos e corais recebem prémio InAqua
Dois projectos sobre cavalos-marinhos e recifes de coral foram os vencedores da primeira edição do InAqua – Fundo de Conservação, da responsabilidade do Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel, foi hoje anunciado. (...)

Cavalos-marinhos e corais recebem prémio InAqua
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dois projectos sobre cavalos-marinhos e recifes de coral foram os vencedores da primeira edição do InAqua – Fundo de Conservação, da responsabilidade do Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel, foi hoje anunciado.
TEXTO: “Cavalos-marinhos em risco na Ria Formosa?” e “Deep Reefs” foram os escolhidos de entre uma lista de oito candidaturas a este prémio, cujo objectivo é “estimular o sector empresarial e a sociedade civil a envolverem-se activamente na conservação dos ecossistemas aquáticos”, segundo um comunicado. Este ano, o tema foi “A Conservação da Biodiversidade dos Oceanos”. O prémio, no valor de 25 mil euros, será repartido entre os dois projectos vencedores. O projecto sobre cavalos-marinhos é da responsabilidade da Universidade do Algarve, em parceria com a Universidade da Colúmbia Britânica e da Sociedade Zoológica de Londres. O objectivo é investigar as causas do declínio das populações de cavalo-marinho (Hippocampus hippocampus) e de cavalo-marinho-de-focinho-longo (Hippocampus guttulatus) na Ria Formosa e propor medidas de recuperação. O “Deep Reefs”, da responsabilidade da Universidade do Algarve, pretende mapear a biodiversidade marinha dos habitats de recifes entre 30 e 70 metros de profundidade, na Reserva Marinha do arquipélago das Berlengas, Parque Marinho do sítio Arrábida/Espichel e na costa sul Algarvia, entre Armação de Pêra e Lagos. As candidaturas para o Fundo InAqua 2010 decorreram de 19 de Maio a 23 de Julho.
REFERÊNCIAS:
População selvagem de linces em Espanha ultrapassa os 200 animais
Os esforços para recuperar as últimas populações selvagens de lince-ibérico em Espanha já levam dez anos no terreno. Hoje estima-se existirem, pelo menos, 226 animais nas únicas duas populações viáveis, na Serra Morena e em Doñana, revelou o responsável espanhol pela conservação da espécie. (...)

População selvagem de linces em Espanha ultrapassa os 200 animais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.1
DATA: 2010-11-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os esforços para recuperar as últimas populações selvagens de lince-ibérico em Espanha já levam dez anos no terreno. Hoje estima-se existirem, pelo menos, 226 animais nas únicas duas populações viáveis, na Serra Morena e em Doñana, revelou o responsável espanhol pela conservação da espécie.
TEXTO: Miguel Simón, director do Programa de Conservação do Lince-ibérico na Junta de Andaluzia, contou num seminário que terminou sexta-feira em Faro que, segundo os dados mais recentes – referentes a 2009 – existem, pelo menos, 160 linces na Serra Morena. Destes, 40 são fêmeas e 48 crias. Em 2002 existiriam apenas um total de 66 animais. O responsável informou ainda que a zona com presença de lince-ibérico na Serra Morena será de 264 quilómetros quadrados. A outra região onde ainda existem linces a viver na natureza é Doñana, com uma zona de presença de lince estimada em 445 quilómetros quadrados. No entanto, esta zona tem núcleos populacionais mais fragmentados do que na Serra Morena, devido principalmente à agricultura intensiva de regadio. Miguel Simón disse que em 2009 existia em Doñana um total de 66 linces, dos quais 18 fêmeas e 21 crias. “Esta é uma população pequena, que esteve isolada durante décadas, o que levou a uma diminuição da variabilidade genética”, contou Simón. Ainda assim, o especialista em conservação in situ acredita que a população de Doñana “parece agora começar a recuperar”. Há cerca de dois anos, os técnicos espanhóis começaram a reforçar a população de Doñana com animais da Serra Morena, “fonte de exemplares para a reintrodução”. Em 2008 foi libertado um macho em Coto del Rey. “Hoje, este animal tem cinco descendentes e estes, por sua vez, já nos deram crias”, contou Simón. Em Dezembro desse mesmo ano, os técnicos da Andaluzia introduziram outro animal em Doñana vindo a Serra Morena, mas acabou por morrer perto do Parque Nacional de Doñana. Este lince, chamado Caribú, passou a fronteira para Portugal – para Moura-Barrancos -, em Janeiro, movimento confirmado pelas autoridades portuguesas graças a um dispositivo GPS colocado anteriormente no animal. Para este ano, anunciou Simón, está prevista a transferência para Doñana de um casal vindo da Serra Morena. Novo projecto quer criar novos núcleos populacionaisNo mês passado foi apresentado um novo programa Life+ Natureza, para 2011-2016 – do qual também faz parte do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) -, que pretende realizar a reintrodução de linces em Portugal, Castela-La Mancha, Extremadura e Andaluzia. O objectivo, explicou Simón, é conseguir ter entre três a cinco novos núcleos populacionais com, pelo menos, cinco fêmeas cada um. Os esforços de conservação in situ na Andaluzia começaram “a sério” em 2000, com a realização de um censo para conhecer o estado da situação da espécie em estado selvagem. Nas palavras de Simón, o declínio do lince deve-se, maioritariamente, ao facto de este ser um predador muito especializado – a sua alimentação assenta no coelho-bravo –, à fragmentação do habitat e ao furtivismo. Neste momento está a decorrer o programa Life Lince-ibérico 2006-2011 que pretende conhecer melhor a situação do lince, aumentar as populações da Serra Morena e Doñana e criar novos núcleos. Mas “em todo este processo, é essencial ter em conta a sociedade, tanto mais que toda a população de lince está em propriedades privadas”, salientou Simón. Neste sentido, as autoridades espanholas celebraram 170 acordos com proprietários e gestores de terrenos, abrangendo um total de 180. 840 hectares. O território de um lince deverá ter, pelo menos, 500 hectares para ser viável.
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