Tigre mata funcionária de jardim zoológico na Alemanha
Um tigre que escapou do seu recinto no jardim zoológico de Colónia, na Alemanha, atacou uma trabalhadora do parque, que acabou por morrer no hospital. O animal foi abatido pelo director do jardim zoológico. (...)

Tigre mata funcionária de jardim zoológico na Alemanha
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um tigre que escapou do seu recinto no jardim zoológico de Colónia, na Alemanha, atacou uma trabalhadora do parque, que acabou por morrer no hospital. O animal foi abatido pelo director do jardim zoológico.
TEXTO: De acordo com os resultados preliminares de um inquérito, citado pela AFP, o animal fugiu de um local onde deveria estar seguro, porque o portão não estaria bem fechado, saindo para um armazém adjacente onde se encontrava a vítima. O director do parque, Theo Pagel, disparou contra o trigre momentos depois, para evitar que o animal chegasse à área de visitantes. O jardim zoológico de Colónia, fundado em 1860, é um dos mais antigos e conhecidos da Alemanha. Segundo a Reuters, habitam no parque dez mil animais de 700 espécies.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave animal
Designer inventa "saídas de emergência" nas redes de pesca
Um designer britânico encontrou uma solução para as redes de pesca serem mais “selectivas” no que capturam. Criou a SafetyNet, uma rede de pesca com anéis sinalizados que vão funcionar como portas de emergência para os peixes sem valor comercial. (...)

Designer inventa "saídas de emergência" nas redes de pesca
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um designer britânico encontrou uma solução para as redes de pesca serem mais “selectivas” no que capturam. Criou a SafetyNet, uma rede de pesca com anéis sinalizados que vão funcionar como portas de emergência para os peixes sem valor comercial.
TEXTO: A alimentação da população mundial depende em 40% da actividade pesqueira, porém todos os anos mais de 20 milhões de toneladas de peixe têm de ser devolvidas aos oceanos. Os peixes capturados ainda não tinham o tamanho suficiente para serem comercializados ou não eram sequer a espécie que se pretendia apanhar. Don Watson, aluno da Escola de Arte de Glasgow pode ter encontrado a solução para este problema – a SafetyNet. Projectada para ajudar a pesca de arrasto a capturar somente espécimes adultos da arinca e badejo, a rede evita que sejam capturados peixes com tamanho inferior para serem comercializados. "Os dispositivos encaixam-se nas redes de arrasto e ajudam a reduzir a captura acidental de peixes juvenis e também a espécie errada de peixe", explicou Don Watson à BBC. Estes anéis são aplicáveis a qualquer rede já existente e basta uma média de 20 dispositivos – representando um investimento de 630 euros. Estas “portas de emergência” são inseridas no fundo das redes – parte em que os peixes são mantidos –recolhem a sua própria energia através dos movimentos das redes. Isto significa que, uma vez colocadas, os pescadores não se precisam de preocupar mais com trocar baterias. Já as luzes sinalização à volta dos anéis são activadas assim que a rede atinge uma certa profundidade, fazendo com que fiquem mais visíveis e estimulem os peixes a atravessá-los. Uma outra vantagem é, sendo rígidos, os anéis conseguem mantêm-se abertos mesmo quando arrastados e sob tensão. Devido a esta inovação no campo da sustentabilidade, o designer britânico já ganhou um prémio de 1300 euros no Reino Unido e vai agora enfrentar os finalistas de 17 países pelo prémio internacional James Dyson – no valor de 13. 000 euros. Independentemente do seu sucesso no concurso internacional, Don já anunciou publicamente que vai tentar lançar o produto para uso comercial da comunidade piscatória.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola campo comunidade espécie
É o animal com mais patas. Vive nos arredores do Silicon Valley
Os animais com mais patas do mundo vivem nos Estados Unidos, na Califórnia, e só agora foram descritos pormenorizadamente. Parentes afastados das nossas maria-cafés, pertencem à espécie Illacme plenipes e agora ficou a saber-se que, apesar de andarem muito devagar, as fêmeas podem ter 750 patas e os machos 562. (...)

É o animal com mais patas. Vive nos arredores do Silicon Valley
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2012-11-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os animais com mais patas do mundo vivem nos Estados Unidos, na Califórnia, e só agora foram descritos pormenorizadamente. Parentes afastados das nossas maria-cafés, pertencem à espécie Illacme plenipes e agora ficou a saber-se que, apesar de andarem muito devagar, as fêmeas podem ter 750 patas e os machos 562.
TEXTO: Esta espécie foi descrita pela primeira vez em 1928, por Orator Fuller Cook e Harold Frederick Loomis, com base em sete exemplares. Mas nesse relato não havia qualquer ilustração ou imagem e os autores pouco a diferenciaram de uma outra espécie, de aspecto muito semelhante, classificada dentro do género Siphonophorida. Esta semana, Paul Marek e colegas publicaram na revista ZooKeys uma descrição completa da Illacme plenipes, baseando-se em exemplares que foi recolhendo nos arredores do Silicon Valley, entre 2005 e 2007, e ainda nos poucos que existem em museus. Apesar de o investigador ter procurado estes animais noutras regiões, só os encontrou em três localidades perto do Silicon Valley, num refúgio limitado a 4, 5 quilómetros quadrados, o que faz deles animais raros. Vivem no subsolo, em locais húmidos. Mesmo em museus de história natural, não são presença assídua: no mundo inteiro só se conhecem 17 exemplares, incluindo os primeiros sete descritos. “Esta espécie é uma relíquia, é o único representante da sua família no hemisfério ocidental. O seu parente mais próximo deve ser o Nematozonium filum, que vive na África do Sul e a relação entre eles existiu há mais de 200 milhões de anos, quando os continentes estavam todos juntos na Pangeia”, diz Paul Marek citado num comunicado do grupo editorial da revista. Os milípedes, ou miriápodes, como também são conhecidos, são herbívoros do grupo dos artrópodes. Contrariamente à sua aparência, que é a de um animal bastante frágil e simples, a sua anatomia é complexa. Para além do número extraordinário de patas, estes animais, de alguns centímetros apenas, têm um exoesqueleto, o corpo coberto de pêlos que produzem seda e antenas, que usam para examinar o caminho, já que não têm olhos. A boca é muito rudimentar em comparação com a de outros milípedes, que desenvolveram estruturas para moer a comida. No seu caso, a boca tem apenas umas estruturas que, provavelmente, furam e sugam as plantas e tecidos dos fungos. Quanto à cor, o milípede das 750 patas é branco, enquanto geralmente estes animais são acastanhados. Quando se sentem ameaçados, enrolam-se e fingem-se mortos, tal e qual as maria-cafés que podemos ver no campo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo género espécie corpo animal
Mais de 11 mil pessoas contra abate do cão que matou criança em Beja
Subscritores pedem uma segunda oportunidade para o cão arraçado de pitbull que mordeu o menino de 18 meses no domingo. Associação Animal marca manifestação para 2 de Fevereiro. (...)

Mais de 11 mil pessoas contra abate do cão que matou criança em Beja
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Subscritores pedem uma segunda oportunidade para o cão arraçado de pitbull que mordeu o menino de 18 meses no domingo. Associação Animal marca manifestação para 2 de Fevereiro.
TEXTO: A ordem de abate do cão que atacou um menino de 18 meses no domingo, em Beja, e que viria a morrer no hospital na terça-feira, está a gerar uma onda de protesto na Internet. Mais de 11 mil pessoas já assinaram uma petição online contra a sentença de morte do Zico. A petição, dirigida ao canil de Beja e à veterinária municipal, tem como objectivo “lutar contra o abate do cão Zico” e “de todos os outros Zicos espalhados pelo país”. Para os subscritores do documento (11. 200 pessoas às 12h40 desta quinta-feira), “um cão que nunca fez mal durante oito anos e atacou é porque teve algum motivo”. O menino de 18 meses foi atacado no domingo ao final da tarde pelo cão da família, um cruzado de pitbull, raça considerada potencialmente perigosa. Foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde deu entrada com um traumatismo crânio-encefálico grave, com o crânio esmagado e com massa encefálica arrancada, segundo fonte hospitalar. O menino não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 0h de terça-feira. A autópsia, realizada na quarta-feira, concluiu que a morte se ficou a dever aos ferimentos provocados pela mordedura do cão, segundo disse ao PÚBLICO fonte do Instituto de Medicina Legal. O funeral ficou marcado para esta quinta-feira, em Setúbal, de onde é natural a mãe da criança. Explicações não convencemO animal pertence a um tio do menino, que vive na mesma casa com os pais e os avós da vítima, num apartamento no bairro social conhecido por “Texas”, em Beja. Na segunda-feira, o avô da criança, Jacinto Janeiro, explicou aos jornalistas que o cão estava “às escuras” na cozinha quando o menino foi àquela divisão e lhe “caiu em cima”, o que terá originado um ataque do animal. Mas a explicação não convence os subscritores da petição. “Nestes casos há que investigar o que causou a reacção do cão (foi provocado, não está a ser bem tratado, etc. ) e pode optar-se pela reabilitação/treino do cão!”, lê-se no documento. "Eles também merecem uma segunda oportunidade!". A associação Animal também já desencadeou os procedimentos judiciais para evitar o abate. "A criança e o cão são os dois inocentes desta história. Ao que se sabe a criança não morreu de mordeduras do cão e, de resto, as circunstâncias em que tudo aconteceu são pouco claras: o tutor do cão diz que a criança tropeçou no animal numa divisão às escuras, mas parece-me que toda a situação doméstica evidencia que houve ali negligência", afirmou ao PÚBLICO Rita Silva, presidente da Animal. A ideia de que a criança não terá morrido devido ao ataque do cão começa a tomar forma nas redes sociais e na Internet, mas contradiz as informações prestadas ao PÚBLICO pelo hospital e pelo Instituto de Medicina Legal. A decisão de abater o animal partiu da veterinária municipal, Linda Rosa, que após um pedido da PSP para se deslocar ao local na segunda-feira, ordenou que o animal fosse enviado para o canil municipal e, como está determinado na lei, fosse abatido oito dias depois. Quando foi recolhido, o Zico estava "bem tranquilo e não mostrou agressividade nenhuma", afirmou Linda Rosa. Rita Silva sublinha que quando levado para o canil o cão "estava maltratado, magro e com as orelhas cortadas, o que é ilegal, e geralmente denuncia uma procura de estatuto ou o uso do cão para lutas". Assim, e lembrando que mesmo que se venha a confirmar o ataque do animal "este pode ser sempre reabilitado", a activista sustenta que "a haver um responsável, esse será o tutor do animal". Jacinto Janeiro admitiu aos jornalistas que estava “desejando” que o animal fosse abatido e que “há um ano e tal” que tinha ido ao canil para o tentar abater, porque “não tinha condições para ter o cão em casa”. Ao PÚBLICO, a verterinária confirmou que o apartamento da família "não tem as condições necessárias" para o animal, que "dormia na cozinha e durante o dia estava na varanda". “Se não se abatem pessoas por cometerem erros, por roubarem, por matarem. . . então também não o façam com os animais!”, reclamam os subscritores. É o que defende também um grupo de cidadãos que criou uma página no Facebook contra o abate, onde o actor Ruy de Carvalho pede à Câmara de Beja que não abata o animal. "Não há raças perigosas. Existem sim donos perigosos, inconscientes e que não se preocupam, nem em providenciar o bem-estar e educação dos animais que adoptam, nem em proteger aqueles que são mais frágeis, como foi o caso deste bebé", escreve o actor. Insurgindo-se contra os que continuam a levar para casa animais "como quem leva um tapete ou um quadro", Ruy de Carvalho concorda que "a haver culpados, que os há, serão os adultos desta família". Cão não está licenciadoA família da criança não apresentou queixa após a agressão mas a PSP de Beja decidiu participar o caso ao Ministério Público, que vai abrir um inquérito. A responsável do gabinete de relações públicas da PSP de Beja, subcomissária Maria do Céu Viola, disse ao PÚBLICO que até esta quinta-feira o proprietário do cão não tinha ainda entregue quaisquer documentos do animal, que lhe foram solicitados na segunda-feira. Nesse dia, o tio da criança disse que tinha os documentos mas que não estavam com ele no momento. Fonte da Junta de Freguesia de Santiago Maior disse que o nome do cão – Zico – e o do proprietário não constam da lista de registos. O animal não estava licenciado nem terá o seguro exigido por lei, mas tem um chip identificativo. Segundo informações apuradas pela Lusa, Jacinto Janeiro já tinha sido atacado pelo menos duas vezes pelo cão, tendo recebido assistência médica. Porque, na sequência da mediatização do incidente, "as pessoas desataram a entregar os animais que tinham em casa aos canis", segundo Rita Silva, a Animal agendou para 2 de Fevereiro uma manifestação às portas da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, cuja política, ainda segundo a activista, “é ordenar sempre o abate como solução para tudo”.
REFERÊNCIAS:
Levar a escola até ao cão para tentar perceber o seu ponto de vista
No dia em que entra em vigor uma nova legislação que endurece a pena para donos e criadores de cães perigosos, o PÚBLICO mostra outra realidade para quem sempre quis ter um cão. (...)

Levar a escola até ao cão para tentar perceber o seu ponto de vista
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: No dia em que entra em vigor uma nova legislação que endurece a pena para donos e criadores de cães perigosos, o PÚBLICO mostra outra realidade para quem sempre quis ter um cão.
TEXTO: Tem apenas cinco meses mas já se sabe sentar e deitar sozinho, nunca precisou de fraldas e (às vezes) responde pelo nome. Contudo, por enquanto, ainda não consegue conter os pulos, uns latidos com som de choro e umas lambidelas quando chegam visitas – mas está no bom caminho com ajuda de aulas. A escola vem a sua casa. O aluno chama-se Baruch e é um Schnauzer Miniatura. Pede festas durante a entrevista ou dorme. Quanto a falar, não se importa de passar a palavra. A sua história é contada pela dona, Raquel Alves, e pela treinadora de cães Alexandra Santos. Raquel Alves vive em Lisboa há dois anos e sempre quis ter um cão. Prestes a terminar o seu doutoramento em Paris achou que seria a altura de dar o passo. “Escolhi o Baruch, um Schnauzer Miniatura porque não tenho um apartamento assim tão grande e pelo que me informei antes de o adquirir é um cão muito sociável tanto com adultos como com crianças e que se adapta muito bem a espaços pequenos. Para quem tem alergias, que não é o meu caso, não larga pêlo praticamente nenhum”, explica Raquel, enquanto segura no cachorro enfeitado com um laço vermelho ao pescoço e uma chapa com o seu nome e contactos para o caso de se perder. Para a treinadora Alexandra Santos, que está agora a ajudar o Baruch a aprender mais depressa o que é esperado de um cão no mundo dos humanos mas sempre “tentando perceber o seu ponto de vista”, esta é a situação ideal: olhar para o nosso estilo de vida e para a nossa casa antes decidir que cão comprar ou adoptar e, depois, trabalhar com os animais antes de surgirem problemas mais sérios. Uma vocação encontrada com a boxer PeggyAlexandra tem 52 anos e desde a década de 80 que começou a treinar cães. “Tinha seis anos quando os meus pais me ofereceram a minha primeira cadelinha, a Peggy, uma boxer. Senti logo uma grande afinidade e até me dava melhor com cães do que com pessoas”, conta. Chegou a passar por Psicologia Clínica na universidade, ainda quando vivia na África do Sul, mas rapidamente percebeu que esse não era de todo o caminho. Especializou-se em formação e treino de obediência no Boxer Club da África do Sul e depois aprofundou os conhecimentos no Animal Care College, no Reino Unido, e no Companion Animal Sciences Institute, no Canadá. Dá aulas particulares, sempre na casa do cliente ou no espaço combinado. Agora, perante a falta de informação fidedigna que considera haver na Internet para quem quer escolher um cão e, depois, treiná-lo por conta própria, Alexandra deu um novo passo e acaba de publicar o livro “O meu cão e eu” (Ed. A Esfera dos Livros). O livro passa por vários temas. A escolha do cão, as características de algumas raças, os cuidados a ter em termos de veterinário e alimentação, a preparação para a chegada de um bebé ou para quando o cão é sénior, alguns princípios relacionados com o treino, as recompensas e o castigo, ou os brinquedos, entre muitos outros. “Infelizmente na Internet há muita informação pouco fidedigna e as pessoas ficam sem saber o que fazer. Muita coisa não tem fundamento científico nenhum porque a ciência é uma coisa chata de se ler”, diz a treinadora, que lamenta que as pessoas acabem por se guiar pelos mitos e “histórias de encantar de que o cão descende do lobo e é um animal de matilha que chega a casa e tenta mandar no dono”. Cães que mordiscam ou que mordem mesmo, que são desobedientes, que saltam para as pessoas, que puxam muito a trela, que ladram demasiado, que não conseguem estar sossegados ou que têm ansiedade quando se separam do dono são os problemas mais comuns para quem procura a ajuda de Alexandra Santos, que prefere que sejam sempre os donos a dizer porque querem as aulas e o que pretendem ver resolvido. Mas também já teve pedidos “ridículos”, como tentar que um cão de interior se habituasse a viver na rua e a não pedir atenção às pessoas. Deu uma aula e não quis mais. As recompensas de Baruch na quarta aulaBaruch está na quarta aula. As duas primeiras foram em casa, para aprender a fazer as necessidades no sítio certo. Agora treina na rua. O PÚBLICO assistiu à quarta aula, em que o Schnauzer está a aprender a andar ao lado da dona sem puxar a trela, a parar antes das passadeiras e a obedecer sempre que é chamado pela dona – mesmo que esteja a ser distraído com comida por outra pessoa. Quando recebe uma ordem de Alexandra ou de Raquel (que deve ser sempre dada da mesma forma e com palavras simples) e passa a prova com sucesso, logo no momento é feito um barulho com a ajuda de um aparelho chamado “clicker” e dada uma guloseima como recompensa. Quando falha, fecha-se a recompensa na mão e mostra-se a Baruch o que perdeu. O aparelho serve apenas para tornar mais rápida a associação do cumprir a ordem à recompensa. “É um trabalho de equipa. O que faço na realidade é ensinar as pessoas a treinarem os seus cães”, diz Alexandra. Isto porque Alexandra é adepta da escola pavloviana em que se recompensa e em que mostra ao cão o que pretendemos em vez de o castigarmos. “Quando damos um castigo um cão não está necessariamente a aprender o que deve fazer. Quanto muito aprende o que não deve fazer. Então vai por tentativas e vai sendo castigado até acertar na coisa certa. Muitas vezes o castigo não tem a função de educar mas de aliviar a nossa própria frustração e é preferível focarmo-nos naquilo que queremos que o cão aprenda e recompensar tudo o que ele faz bem feito. Quando já sabe, na fase de manutenção de um comportamento, só damos a recompensa de forma aleatória até deixar de haver recompensa”. Um truque está em ter muitos brinquedos, para redireccionar a atenção do cão e evitar o tédio porque, brinca a treinadora, ele “não sabe ligar a televisão ou limar as unhas” para se entreter. Mito do “líder da matilha”A especialista não concorda, por isso, com o mito de haver um líder da matilha que se espalhou ainda mais com alguns programas de televisão, nomeadamente com o famoso “Encantador de Cães”, de Cesar Milan. Para Alexandra Santos a metodologia da matilha é um “paradigma perigoso”. E dá um exemplo: quando um cão se encurrala porque está com medo e o dono o arrasta corre o risco de numa segunda ou terceira repetição de ser mordido e não é por o cão estar a ser dominante, mas simplesmente por estar com medo. “Fizemos o que não devíamos ter feito. Forçar. Até um ser humano nesta situação seria assim e não poderíamos dizer que estava a ser dominante. Porque é que há essa fixação da dominância com os cães? O cão doméstico já não é lobo, é cão. Tem comportamentos e um cérebro diferente”, acrescenta. Aliás, segundo a especialista, “as hierarquias não são estabelecidas entre membros de espécies diferentes. Em qualquer programa nunca vemos crocodilos a estabelecer hierarquias com hipopótamos e um cão sabe perfeitamente que nós não somos cão. Mas como tem um sistema de comunicação muito mais limitado comunica connosco como comunica com os outros cães”. Além disso, Alexandra defende que muitas vezes são os humanos a dar os sinais errados. “Se um cão é agressivo e nós fugimos ele aprende que a agressividade resolve os problemas todos, mas isso não significa que esteja a ser dominante”. Apesar destes propósitos gerais, a treinadora defende que a decisão de ter um cão deve ser muito ponderada, assim como o animal a escolher. O primeiro passo a dar é decidir se queremos um cão de exterior ou de interior. “Partindo do princípio que queremos que seja de interior temos de saber o nível de energia daquele cão. Um Jack Russell é pequenino mas é uma pilha eléctrica e as coisas podem não correr tão bem como com um São Bernardo que é mais pachorrento e que, no entanto, é enorme. A escolha tem a ver não tanto com o tamanho mas mais com o tipo de energia do cão”, explica. Conhecer a história dos pais ou confiar nas associaçõesA treinadora aconselha que os donos tentem sempre conhecer os pais e a história do cachorro e, nos casos de quem adopta, que confiem nos conselhos das associações e canis, já que as pessoas tendem a guiar-se apenas pelo aspecto físico do cão. Destaca também a importância de não tirar os cães muito cedo da mãe, pois a dependência que tinham pode ser transferida para o dono e gerar, no futuro, problemas como ansiedade em relação à separação. “Claro que uma boa sociabilização desde o início e uma boa educação acaba por contornar muitos dos problemas iniciais, mas não podemos esquecer a carga genética de um cão”, defende, sublinhando que a regra é para qualquer cão e não apenas para as raças ditas potencialmente perigosas, como se tende a pensar. “Eu não consigo pôr um cão de pastoreio a guardar e muito dificilmente conseguirei treinar um cão de guarda para fazer pastoreio”, ironiza. E acrescenta que deve haver especial cuidado quando há crianças, sendo importante escolher um cão com “temperamento equilibrado” e que “tolere muito o toque”. Porém, alerta que há uma coisa a que chama a “lua-de-mel” e que são as duas primeiras semanas do cão em casa, em que normalmente não revela totalmente a sua personalidade, pelo que é importante que os donos estejam atentos a todos os sinais. Já quando está para chegar um bebé à família, é importante que o cão não seja excluído e que cheire as coisas do bebé e o quarto ainda antes do nascimento e que comece a ver alguns gestos como embalar ou mudar fraldas, nem que seja com treinos num boneco. Questionada sobre se todos os cães precisam de um treinador especializado, Alexandra diz que apesar de ser a situação ideal que “os donos fazem muita coisa bem por intuição”, e lembra que antes de haver treinadores as pessoas já tinham cães. O único alerta que deixa é que na hora de escolher alguém, que se veja bem o currículo, pois há muitos amadores. E apela a que as pessoas não adiem demasiado as decisões, pois é mais difícil educar um cão com vícios de muitos anos. No caso de Raquel e de Baruch a opção foi precisamente antecipar problemas e garantir que vai poder aproveitar a companhia do seu cão da melhor forma. Por agora o pequeno de cinco meses está no ensino mais “básico”, mas Raquel diz que quando tiver tempo gostaria que o seu cachorro fosse mais longe dos estudos. Baruch parece gostar das brincadeiras e aprende rápido a conquistar as recompensas. Mas, no final de cada aula, procura uma zona fresca e não resiste a uma soneca. Se for acompanhada de festas na barriga, melhor.
REFERÊNCIAS:
Arrotos de vaca: uma fonte de energia alternativa
Mochila nas costas das vacas criada para recolher os gases produzidos durante a digestão, permitindo a produção de biocombustível. (...)

Arrotos de vaca: uma fonte de energia alternativa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento -0.13
DATA: 2013-10-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mochila nas costas das vacas criada para recolher os gases produzidos durante a digestão, permitindo a produção de biocombustível.
TEXTO: Já imaginou uma vaca de mochila às costas? E com um tubo ligado directamente a um dos seus quatro “estômagos”? É precisamente isso que uma equipa de cientistas argentinos pretende fazer, para recolher os arrotos das vacas. Tudo para ajudar a reduzir os gases com efeito de estufa emitidos pelos bovinos. A produção de energia, para a indústria ou para os transportes, é a principal responsável pela emissão de gases com efeito de estufa, por estar ainda demasiado dependente da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. Mas a produção animal representa também um dos grandes factores de emissão destes gases, contabilizando já 14, 5% dos gases de efeito estufa devido às actividades humanas, segundo um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). “Como os bovinos libertam gases com efeito de estufa para a atmosfera, propomos uma forma económica e prática de sequestrar essas emissões e utilizá-las como substituto energético”, anuncia Guillermo Berra, coordenador do grupo de Fisiologia Animal do Instituto Nacional de Tecnologia Agro-pecuária (INTA), em Castelar (na Argentina), num comunicado do instituto. A retenção e o aproveitamento dos gases, em particular do metano, produzido pelas vacas, foram testados pelos investigadores do INTA, para reduzir a emissão de gases com efeito de estufa e contribuir para a produção de biocombustível, uma fonte de energia alternativa aos combustíveis fósseis. Solução de particular importância num país como a Argentina, um dos maiores consumidores e exportadores de carne de vaca do mundo. Dispositivo experimentalO relatório da FAO reforça a importância de mitigar a emissão de gases com efeito de estufa na produção animal: 45% são emitidos durante a produção de alimento para os animais e 39% dizem respeito aos gases libertados pelos próprios animais como resultado dos processos digestivos. A produção de carne de vaca e de leite representam 65% dos gases da produção animal total. Durante a digestão nas vacas, e restantes animais ruminantes, o alimento é forçado a passar em vários compartimentos, de forma a optimizar a digestão das fibras alimentares. No primeiro compartimento, o rúmen, inicia-se a digestão da celulose (açúcar complexo, constituinte das plantas), onde vários microrganismos degradam as paredes celulares vegetais. Resultam compostos essenciais ao animal, que serão absorvidos ou passarão ao próximo compartimento, o retículo. Gases como metano e dióxido de carbono são então libertados. O INTA desenvolveu um dispositivo experimental, que canaliza os gases directamente do rúmen para um reservatório, noticiou a agência Reuters. É composto por um sistema de válvulas, bombas e tubos ligados a uma mochila de plástico, que está presa no dorso do animal. O tubo de ligação ao rúmen implicou uma incisão de apenas dois milímetros, com anestesia, e a mochila não pesa mais de 500 gramas. 300 litros de metano por dia“Dependendo da alimentação e do tamanho do animal, uma vaca adulta poderá produzir 1200 litros de gases por dia, dos quais 250 a 300 são metano”, refere Guillermo Berra. Estes gases assim obtidos serão sujeitos a um processo de purificação: retira-se o dióxido de carbono e o ácido sulfídrico, ficando um gás enriquecido em metano, que por sua vez poderá ser comprimido e engarrafado. “Naqueles lugares onde as redes [de energia] não chegam, os produtores teriam uma alternativa para cozinhar, iluminar as suas casas e, inclusivamente, abastecer os veículos”, afirma Guillermo Berra. Ricardo Bualo, outro investigador do projecto, exemplifica o que se pode fazer com os cerca de 300 litros de metano libertados todos os dias pelas vacas: “Podem ser utilizados para pôr a funcionar, durante um dia, um frigorífico de 100 litros de capacidade, a uma temperatura entre os dois e os seis graus. ”Quando interrogado sobre as questões éticas e de bem-estar animal, o veterinário Guillermo Berra garante que todos os cuidados e respeito pelos animais foram tidos em consideração e que as vacas terão uma vida perfeitamente normal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne vaca animal
Assunção Cristas não quer portugueses com mais de dois cães por apartamento
Ministério da Agricultura apresentou aos parceiros sociais projecto de Código do Animal de Companhia que várias associações do sector contestam, embora outras aplaudam. (...)

Assunção Cristas não quer portugueses com mais de dois cães por apartamento
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-10-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ministério da Agricultura apresentou aos parceiros sociais projecto de Código do Animal de Companhia que várias associações do sector contestam, embora outras aplaudam.
TEXTO: O Ministério da Agricultura prepara-se para fazer aprovar um diploma legal sobre animais de companhia em que limita a dois o número de cães permitidos por apartamento. No caso dos gatos, esse número sobe para quatro, não sendo porém permitido ter mais do que quatro animais por fogo, a não ser que haja um quintal ou que os bichos morem numa quinta. Apesar de se limitar, neste aspecto, a actualizar a lei em vigor, que já proibia a existência de mais de três cães ou quatro gatos por apartamento, o projecto de diploma do ministério de Assunção Cristas traz grandes alterações à actual situação. Desde logo, explica uma docente da Universidade de Coimbra, Sandra Passinhas, porque quem hoje em dia quiser apresentar queixa por um vizinho ter mais animais do que o estabelecido deve invocar problemas sanitários ou relacionados com ruído. "É uma lei fraca", observa a especialista. Já o futuro diploma "é uma lei forte: basta haver uma queixa para a respectiva câmara ter o dever de retirar do apartamento os animais em excesso", independentemente dos incómodos que eles causem ou não à vizinhança. "Se o texto legal for por diante nestes termos, iremos lutar para que seja revogado", promete o presidente da Associação Portuguesa de Médicos Veterinários Especialistas em Animais de Companhia, Jorge Cid, que teme as "gravíssimas implicações" que a proibição poderá acarretar para quem gosta de animais. "Imagine que possuo um casal de cães e que gostava de ter um filho deles. Tenho de matar o pai ou a mãe para poder ter um cachorro?", interroga. A excepção à regra são os detentores de raças nacionais puras registadas, que podem alojar até dez animais nos prédios rústicos ou mistos para melhorarem o património genético. Uma prerrogativa que indigna a presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal, Maria do Céu Sampaio: "Discordamos que um criador possa alojar dez animais desde que salvaguarde a saúde pública e o bem-estar animal e qualquer pessoa que goste de animais e reúna as mesmas condições esteja proibida de o fazer. "A Liga contesta o facto de não ter sido ouvida pela tutela para a elaboração deste código. Entre os parceiros consultados pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, entidade responsável pela elaboração do Código do Animal de Companhia, está o Clube Português de Canicultura. Aqui elogia-se o resultado obtido, até porque esta associação ajudou a tutela a definir algumas das linhas mestras do diploma. Quando ouviu falar no limite de dois cães por domicílio, o advogado Victor Veiga, consultor jurídico do clube e autor de dois livros sobre raças caninas, admite que a sua primeira reacção foi de rejeição. Hoje defende a opção como forma de reduzir as querelas entre vizinhos. "Em zonas de grande densidade urbana é evidente que esta limitação se justifica", observa, acrescentando que não serão muitas as pessoas afectadas pela medida: "Dificilmente se vê na rua alguém com mais de três cães à trela. " Depois, sublinha, as novas restrições não se aplicam a quem já tiver um número superior de animais registados ao abrigo da anterior lei. A jurista da Universidade de Coimbra tem, porém, muito menos certezas neste capítulo: "O código não o esclarece. E se a intenção fosse a de permitir essas situações a formulação do texto legal seria outra. "O facto de ter conseguido fazer o Ministério da Agricultura aumentar o número de animais permitidos até seis no caso de raças não registadas, se a habitação dispuser de pelo menos de um quintal, é considerado uma vitória pelo representante dos canicultores. "Quem quer mais cães arranja maneira de ter uma casinha na província", sintetiza. As limitações são também aplaudidas pela Associação dos Médicos Veterinários dos Municípios, que entende que mesmo a manutenção do número de animais preexistentes deve, quando ultrapassar os limites da futura lei, ser sujeita a parecer vinculativo do veterinário municipal. "O limite do número de animais é fundamental no que respeita à segurança e bem-estar de pessoas e animais", sublinham. O Ministério da Agricultura recusou-se a explicar as suas intenções ao PÚBLICO, tendo um dos seus assessores de imprensa, Daniel Pessoa e Costa, alegado que o diploma ainda não foi a Conselho de Ministros, não sendo, portanto, um documento fechado. Seja como for, já em Junho passado a Assembleia dos Açores lhe deu o seu voto favorável, em sede de apreciação da subcomissão de economia. "Só no prédio onde moro, junto à Quinta das Lágrimas, há seis cães, que pertencem a dois apartamentos", contabiliza Sandra Passinhas, que não põe, porém, em causa a legitimidade do Estado para aplicar estas restrições e admite a existência de casos em que uma imposição legal deste tipo possa fazer falta. Para a associação Animal, que não compreende como é possível os regulamentos de condomínio passarem a poder estabelecer limites ao número de animais inferiores aos da lei, tudo deve depender da dimensão da habitação e das condições económicas dos donos. Também a Ordem dos Veterinários se mostra absolutamente contrária à forma como o Ministério da Agricultura quer restringir o número de animais por domicílio. "Se houvesse uma limitação do número de animais por metro quadrado eu percebia. Desta forma é patético", observa a bastonária, Laurentina Pedroso, para quem a lei em preparação não traz nenhuma melhoria em relação aos diplomas que se encontram actualmente em vigor. A mesma responsável deixa uma pergunta: "Alguém impede alguém de ter dez filhos?"
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Palavras-chave direitos lei filho cães animal
História de criança atacada por cão termina com gata heroína e cão eutanasiado
Jeremy foi mordido por Scrappy numa perna. Após quarentena, o cão foi abatido por decisão do dono. (...)

História de criança atacada por cão termina com gata heroína e cão eutanasiado
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Jeremy foi mordido por Scrappy numa perna. Após quarentena, o cão foi abatido por decisão do dono.
TEXTO: O vídeo de uma gata a salvar um rapaz de quatro anos de um cão correu o mundo e tornou-se viral. A rapidez da felina Tara impediu que Jeremy Triantafilo sofresse mais ferimentos — a criança foi mordida numa perna — e valeu-lhe o título de heroína. O cão Scrappy continuou a ter um comportamento considerado agressivo depois do incidente e acabou por ser abatido, apesar dos protestos de defensores dos direitos dos animais. No vídeo captado por câmaras de vigilância em Bakersfield, Califórnia, Jeremy brinca com uma bicicleta no passeio, quando é atacado por um cão. Mordeu-lhe na perna esquerda e arrastou-o violentamente, até que Tara, a gata da família Triantafilo, entrou em acção, atirando-se contra Scrappy, que rapidamente fugiu. O vídeo (que contém imagens que podem ser consideradas sensíveis) foi colocado por Roger Triantafilo no YouTube, com o título: “Um gato salvou o meu filho”. O rapaz sofreu uma mordedura numa perna e foi suturado com dez pontos. Quanto ao cão, que pertencia a um vizinho da família, foi colocado sobre vigilância animal durante dez dias após o incidente e acabou eutanasiado. Segundo funcionários do abrigo para animais onde esteve após o ataque, Scrappy eram agressivo com o pessoal e tentou morder pelo menos dois deles em algumas ocasiões. “O animal poderia talvez ser reabilitado pela família mas, pelo que percebi, seria um longo e difícil processo colocar de novo o cão sob os seus cuidados”, disse a mãe de Jeremy, Erica Triantafilo, à NBC. Durante os dez dias de quarentena, foi lançada uma petição por defensores dos direitos dos animais a pedir que o cão fosse poupado à eutanásia. O principal alvo de críticas foi o abrigo para animais que recebeu Scrappy. “Recebemos ameaças e e-mails dos que pensavam que tinha sido nossa a decisão de abater o cão. Esse não foi o caso. Temos 300 cães para quem estamos a tentar encontrar famílias e que nunca morderam ninguém. Neste caso, o dono [do cão] tomou uma decisão. Seguimos os desejos do dono”, explicou um dos elementos do abrigo, sublinhando que foi o homem que pediu que o cão fosse eutanasiado. O destino de Scrappy contrasta com o de Tara. A gata heroína tornou-se tão conhecida que foi mesmo a estrela num jogo de basebol em Bakersfield, onde teve a honra de lançar a primeira bola da partida. A família Triantafilo criou também uma página no Facebook de homenagem à sua gata - Tara Hero Cat. com agências
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Polícias salvaram 245 aves na maior feira de passáros do país
PSP e Instituto da Conservação da Natureza fiscalizaram o mercado de aves no Porto. Pintassilgos, travessos, verdelhões, lugres, serinos e tentilhões foram devolvidos à liberdade. E sete pessoas foram detidas. (...)

Polícias salvaram 245 aves na maior feira de passáros do país
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.7
DATA: 2014-07-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: PSP e Instituto da Conservação da Natureza fiscalizaram o mercado de aves no Porto. Pintassilgos, travessos, verdelhões, lugres, serinos e tentilhões foram devolvidos à liberdade. E sete pessoas foram detidas.
TEXTO: Cinco minutos foi quanto bastou para que a maior feira de pássaros do país, no Porto, visse substancialmente diminuído o número de aves à venda. Trinta e dois agentes da PSP levaram, numa acção relâmpago realizada de manhã cedo, 245 aves que estavam a ser comercializadas ilegalmente. A operação, neste domingo, acompanhada pelo PÚBLICO, provocou alvoroço entre as centenas de clientes do mercado improvisado na Cordoaria e os vendedores ganharam pressa. Alguns deixaram os carros e fugiram. A acção permitiu salvar as espécies que, em cativeiro, morreriam numa semana. Pintassilgos, travessos, verdelhões, lugres, serinos e tentilhões foram depois devolvidos à liberdade no Parque Biológico de Gaia, enquanto os sete vendedores apanhados foram levados para a esquadra e responderão brevemente em tribunal. Arriscam uma pena que pode ir até um ano de prisão por crime de dano contra a natureza. Em oito anos, a Brigada de Protecção Ambiental da PSP do Porto (que existe desde 2006), já aplicou mais de três milhões de euros em coimas por infracções ambientais, entre as quais a venda ilegal de aves, derrame de resíduos e poluição atmosférica. “A PSP tem dado maior atenção a estes crimes que cada vez mais ocorrem”, disse o chefe daquela brigada, Rui Amaral, naquela que garantiu ser “a maior feira” do tipo. “Vim de Águeda de propósito comprar dois pássaros para oferecer. Já ia embora para apanhar o comboio e acontece-me isto. E agora?”, lamentava Raul Ribeiro, 64 anos, com dois tentilhões escondidos num saco. Garantia que era a primeira vez que ali tinha ido, mas a polícia já o conhece. “É um vendedor. Está cá sempre”, afirmou o chefe Amaral. O ardil é conhecido e usado por muitos naquela feira. Já não convence a PSP que ali estivera pela última vez em Dezembro. Há muito que os agentes memorizaram as caras dos vendedores ilegais do mercado que tem também uma parte substancial de comerciantes com licença do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Facilmente os quatro biólogos do ICNF, que acompanharam a operação também seguida pela Polícia Municipal do Porto, detectaram as ilegalidades. As aves tinham sido capturadas recentemente na natureza, explicou um dos especialistas, e aqueles comerciantes não estavam registados no ICNF. Um travesso, ali vendido por seis euros, custa numa loja autorizada mais de 150 euros. “Não posso criar pássaros em casa para os vender?”, perguntava um comerciante à PSP. O ICNF sustenta que não. O pânico das aves que um dos biólogos via numa gaiola era a garantia de que tinham sido apanhadas na natureza, de outro modo estariam habituadas ao cativeiro. “Muitas morrem de stress aqui, de tanto tentarem fugir”, dizia um especialista. Viam-se gaiolas mais pequenas do que uma caixa de cereais. E as minúsculas garras das aves, que respiravam aflitas, agarravam-se às grades de madeira. Alguns vendedores escaparam. Ao primeiro sinal da polícia largaram as gaiolas e os carros onde as tinham expostas, na mala. A PSP apreendeu três viaturas. “Este carro é meu. Não estou a vender nada. Não vai levar carro nenhum nem me vai levar a mim. Vocês têm deveres e eu tenho direitos”, dizia um homem, um velho conhecido da polícia. Quando vê que a astucia não o salva recorre à ira. “Aldrabões!”, chamava aos polícias agitando a feira. Acabou, também por isso, manietado e detido por injúrias. Nestas operações da PSP, diz Rui Amaral, os agentes enfrentam sentimentos contraditórios. Se por um lado ficam “satisfeitos por conseguirem libertar estas aves”, por outro, há uma “insatisfação inicial” quando “se detectam aves presas em tão más condições”. As que este domingo tiveram a sorte de se cruzarem com polícias na feira foram soltas pelas 13h00 no Parque Biológico de Gaia. Algumas dezenas, que estavam doentes e não conseguiam voar, serão tratadas na instituição durante uns dias até voltarem à liberdade na natureza.
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Entidades PSP
Drogba regressa ao estágio da Costa do Marfim
O avançado Didier Drogba, operado no sábado a uma fractura no braço direito, regressa hoje ao estágio que a Costa do Marfim está a realizar na Suíça, mas continua em dúvida para o Mundial 2010. (...)

Drogba regressa ao estágio da Costa do Marfim
MINORIA(S): Animais Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O avançado Didier Drogba, operado no sábado a uma fractura no braço direito, regressa hoje ao estágio que a Costa do Marfim está a realizar na Suíça, mas continua em dúvida para o Mundial 2010.
TEXTO: Drogba, que se lesionou nos primeiros minutos do jogo particular de preparação para o Mundial frente ao Japão, na última sexta-feira, foi depois operado "com sucesso", em Berna. Os costa-marfinenses disputam amanhã à noite o último encontro de preparação com uma equipa de Lausanne, sendo que no dia seguinte partem para a África do Sul. A Costa do Marfim defronta Portugal no próximo dia 15, naquele que será o primeiro jogo do Grupo G da fase final da competição - a Coreia do Norte e o Brasil completam o grupo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave marfim