Sardinhas e cavalas elevadas à categoria gourmet
O Museu de Portimão abriu as portas à gastronomia, com a etiqueta do Allgarve Gourmet, dando a conhecer pratos confeccionados especialmente para este evento que decorre até sábado. A iniciativa sofreu uma redução de quatro dias. As razões não se prendem com a falta de público, mas com o corte no orçamento para um programa que pretende "marcar" a animação de uma região, cada vez mais virada o turista nacional. (...)

Sardinhas e cavalas elevadas à categoria gourmet
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Museu de Portimão abriu as portas à gastronomia, com a etiqueta do Allgarve Gourmet, dando a conhecer pratos confeccionados especialmente para este evento que decorre até sábado. A iniciativa sofreu uma redução de quatro dias. As razões não se prendem com a falta de público, mas com o corte no orçamento para um programa que pretende "marcar" a animação de uma região, cada vez mais virada o turista nacional.
TEXTO: A sardinha e a cavala, peixes considerados menos nobres - mas de muito valor proteico - surgem neste evento em pratos agradáveis à vista e ao estômago. O chef Bertilio Gomes, responsável pela área gourmet do programa Allgarve, mostra-se satisfeito com a experiência e os resultados alcançados: "Temos mais público do que o ano passado". As filas para aceder à comida e à bebida, no dia inaugural, exigiam algum tempo de espera, mas em ambiente informal a demora até servia de pretexto para falar de férias e do que se vai passando pelas terras do sul. Não é só a degustação que desperta os sentidos, a localização à beira-rio também é convidativa. O director do museu, José Gameiro, pretende apanhar a boleia do evento e procura alguém que pretenda vir a explorar o espaço, integrado no museu, para que a história da indústria conserveira possa traduzir-se numa nova forma de atrair visitantes. "A câmara vai lançar um concurso público para a exploração deste espaço, mas gostaríamos que seguisse esta linha [gourmet]". Mais visitantesNas redondezas não faltam restaurantes de peixe, mas o objectivo do museu é o de apresentar uma proposta gastronómica alternativa. Ali perto, na ria Alvor, Rui Ferreira produz toneladas de ostras que exporta para França, directamente para a mesa de restaurantes afamados de Paris. Os espanhóis vêm comprar berbigão, para apresentarem as "tapas" com que os portugueses se deliciam em Ayamonte. Os vinhos do Algarve, branco, tinto e rosé, durante largos anos estiveram afastados dos circuitos comerciais, mas regressaram e não mudou a apenas o design da garrafa. Os especialistas recordam-nos pela qualidade, os ingleses já não lhes chamam "bebedeiras engarrafadas". Marcam presença e fazem figura, caminhando lado a lado com os pratos, confeccionados ao vivo em interactividade com os clientes, pelos chefs Vítor Matos, do Hotel Casa da Calçada, Amarante; Nuno Diniz, do Hotel York House, Lisboa; Henrique Mouro, do restaurante Assinatura, Lisboa. Quatro degustações, mais duas bebidas, custam 15 euros; duas degustações com uma bebida, dez euros. O vinho a copo é vendido a um euro e meio. O presidente do Turismo do Algarve, António Pina, confidenciou que "não esperava tanta gente, muito mais do que o ano passado". Os lugares sentados são apenas 80, mas a clientela vai rodando entre as 19h e as 24h. Assim, não dá para ficar a "fazer sala" porque há sempre alguém a pressionar com o olhar. O dirigente regional do turismo entende que este é um evento que já se "afirmou e prestigia a região", mas nada quer adiantar quanto ao futuro: "Não sei o que novo Governo pensa sobre a continuação do programa Allgarve". Este conjunto de eventos, criados há cinco anos, tem vindo a sofrer grandes cortes orçamentais, principalmente a partir das duas últimas edições, altura em que o programa passou a ser gerido a partir da região e os municípios reduziram a comparticipação. Allgarve em avaliaçãoO Allgarve foi criado como um programa cultural e artístico para preencher os dias de lazer, além do sol e da praia. A gastronomia foi uma das áreas com maior acolhimento junto da população, turistas e residentes. O Museu de Portimão - distinguido pelo Conselho da Europa, em 2010, com o galardão de "melhor museu" -, retrata a queda de uma comunidade piscatória ligada à indústria conserveira. Na abertura do Allgarve Gourmet, José Gameiro, durante a mesa-redonda "Portugal, o melhor peixe do mundo", destacou a importância das conservas ao longo da História. "Durante a Segunda Guerra Mundial foi um alimento de guerra, actualmente é um produto gourmet". O chef Fernando Fonseca, do grupo Real Santa Eulália, confirmou a qualidade do pescado português: "Quando chega cá um chef francês, de Marselha - onde há bons salmonetes - e diz que os nossos salmonetes são os melhores, somos levados a acreditar que é mesmo verdade".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra comunidade
Os franceses estão a redescobrir Camilo
O filme "Mistérios de Lisboa" já fez mais de 100 mil espectadores em França. Entretanto, a obra homónima de Camilo tornou-se num dos livros mais vendidos da Fnac Forum, no centro de Paris. (...)

Os franceses estão a redescobrir Camilo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: O filme "Mistérios de Lisboa" já fez mais de 100 mil espectadores em França. Entretanto, a obra homónima de Camilo tornou-se num dos livros mais vendidos da Fnac Forum, no centro de Paris.
TEXTO: Camilo Castelo Branco está a ser redescoberto pelos franceses. Mistérios de Lisboa, o filme de Raúl Ruiz que adapta ao cinema a obra homónima de Camilo, está em exibição em França, onde já ultrapassou os 100 mil espectadores. E o romance "Mystères de Lisbonne", editado em França pela Michel Lafon, com uma tiragem de 15 mil exemplares, chegou ao top dos livros mais vendidos da Fnac Forum, no Forum Les Halles, no centro de Paris, a maior das lojas Fnac do país. No sábado passado, Camilo aparecia na banca dos livros mais vendidos da loja ao lado das edições francesas de "O Cemitério de Praga", de Umberto Eco, "O Homem que Gostava de Cães", de Leonardo Padura, e ainda "Histoire D"Ici Et D"Ailleurs", de Luis Sepúlveda. Passaram quatro meses desde que a Michel Lafon publicou o livro, o que faz crer que "as vendas são estáveis, em crescimento, e que passa-palavra funciona!", diz por email ao P2, Edouard Boulon-Cluzel, editor da Michel Lafon responsável por "Mystères de Lisbonne". No entanto, este top só se refere à loja Fnac Forum, em Les Halles, pois, a nível nacional, as vendas não são tidas como excepcionais. "Não se pode falar verdadeiramente de uma venda extraordinária", disse ao P2 o gabinete de imprensa da Fnac francesa. "A obra realmente vendeu-se bem, mas trata-se de uma venda média. " Até ao fecho desta edição, a Fnac francesa não disponibilizou os números concretos de vendas do livro. Serão "vários milhares", segundo Edouard Boulon-Cluzel, que também não concretiza números. Para o editor, é evidente que a Fnac acreditou no livro desde o início, tendo sido a escolha da cadeia para a operação Uma capital, um romance, que decorreu em Abril (e em que se promoveram obras como "Paris é uma festa", de Hemingway, ou "Lisbonne", de Fernando Pessoa). No site das lojas francesas "Mystères. . . " está etiquetado como produto Coup de cœur des vendeurs, a paixão dos livreiros. "Cada livraria Fnac é animada por livreiros apaixonados, que lêem os livros que têm à venda e têm toda a liberdade para destacar os seus preferidos", explica Boulon-Cluzel. Muriel, livreira da Fnac de Valence, destacou o livro na sua loja e descreveu-o como "um mergulho nos "Mistérios de Lisboa" do século XIX através da história de um rapaz nascido de segredos dolorosos". Michael, da Fnac Croix-Blanche, diz tratar-se de "uma história onírica e enigmática, numa Lisboa ostentatória, onde a personalidade e as acções de cada personagem parecem articuladas pela vontade de um narrador de 14 anos que deixa escapar, à medida das suas recordações, o doce encantamento do que podemos chamar "a saudade". . . ". Aproveitando o lançamento do filme, a aposta da editora francesa foi grande. Arriscou uma tiragem de 15 mil exemplares. Esta é, segundo vários editores portugueses, uma "tiragem extraordinária", num país em que as habituais são da ordem dos três mil a quatro mil exemplares e podem ser até menores, no caso de traduções. "Uma tiragem de 15 mil exemplares é muito. As tiragens dependem sempre de vários factores, como se o autor já é conhecido no país, e também do género literário, claro. Um romance de um autor novo numa outra língua poucas vezes excede os 5 mil exemplares", explica ao P2, Nicole Witt, a agente literária da obra de José Saramago e de Gonçalo M. Tavares. Um livro de José Saramago, por exemplo, pode ter em França 30 mil a 50 mil exemplares.
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Palavras-chave homem género cães
Manoel de Oliveira e Jean-Luc Godard entre cineastas convidados a filmar Guimarães
Manoel de Oliveira, Pedro Costa, João Botelho e Jean-Luc Godard são alguns dos cineastas que filmarão até ao final de 2012 temas relacionados com a cidade de Guimarães, numa iniciativa da Capital Europeia da Cultura. (...)

Manoel de Oliveira e Jean-Luc Godard entre cineastas convidados a filmar Guimarães
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Manoel de Oliveira, Pedro Costa, João Botelho e Jean-Luc Godard são alguns dos cineastas que filmarão até ao final de 2012 temas relacionados com a cidade de Guimarães, numa iniciativa da Capital Europeia da Cultura.
TEXTO: “No âmbito da Capital Europeia da Cultura, e até ao final de 2012, será produzida uma série de filmes que reflectirão a riqueza histórica e cultural da cidade de Guimarães, cruzando temas do passado com realidades do presente”, indica a organização em comunicado. Além dos realizadores já citados, participarão também nesta iniciativa, a convite da área de programação Cinema e Audiovisual da Guimarães 2012, João Canijo, Margarida Gil, Aki Kaurismaki e Victor Erice, entre outros. O programa, que pretende “celebrar o cinema como matéria indissociável das memórias, mas também impulsionar o seu crescimento em Portugal”, tem um orçamento de 2, 3 milhões de euros para a criação de novas obras cinematográficas, segundo a organização. “Além da encomenda de novas produções, através do convite a autores nacionais e internacionais, o ‘cluster’ Cinema e Audiovisual pretende transformar Guimarães num novo centro de criação de cinema. Para tal, o projecto contempla também a criação de uma Plataforma de Produção Audiovisual”, refere a Guimarães 2012. A primeira de um total de “mais de três dezenas de obras” previstas será uma curta-metragem do cineasta português Rui Simões sobre as festas tradicionais Gualterianas, que será exibida durante o próximo ano, e cujas filmagens já se iniciaram, dando o “pontapé de saída” oficial no calendário de filmagens. Com uma equipa de nove elementos, Rui Simões vai documentar alguns dos momentos mais emblemáticos daquela tradição popular, como a Corrida de Cavalos ou a Marcha Gualteriana, que decorrem na próxima segunda-feira, 08 de agosto, último dia das Festas Gualterianas que se realizam desde 1906 em honra de São Gualter, santo padroeiro de Guimarães, sempre no primeiro fim-de-semana de agosto.
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Palavras-chave cultura
Memórias de um dia com pouca história no Sudoeste
A meio da noite, quando Marina Gasolina, a ex Bonde do Rolê, se enfrascava em palco e pedia ao público para “mexer a bunda” ao som do seu rock desbocado e “apunkalhado”, chovia um orvalho abundante na Herdade da Casa Branca, às portas da Zambujeira. Não sendo inédito na história do Sudoeste, é acontecimento raro. Nada de preocupante. Entre os 48 mil presentes, até houve quem improvisasse capas de plástico, mas a maioria, porque Verão é Verão e nem estava tanto frio quanto isso, continuou a sua vida de festival sem sobressaltos. (...)

Memórias de um dia com pouca história no Sudoeste
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.18
DATA: 2011-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A meio da noite, quando Marina Gasolina, a ex Bonde do Rolê, se enfrascava em palco e pedia ao público para “mexer a bunda” ao som do seu rock desbocado e “apunkalhado”, chovia um orvalho abundante na Herdade da Casa Branca, às portas da Zambujeira. Não sendo inédito na história do Sudoeste, é acontecimento raro. Nada de preocupante. Entre os 48 mil presentes, até houve quem improvisasse capas de plástico, mas a maioria, porque Verão é Verão e nem estava tanto frio quanto isso, continuou a sua vida de festival sem sobressaltos.
TEXTO: Esperavam-se os Scissor Sisters, nome forte da noite de sábado, aumentava a fila para a montanha-russa, passeava-se pelo recinto e pelas muitas bancas e barracas com outras tantas actividades de Feira Popular (mas com patrocinadores) ou dançava-se no Good Vibes, o palco reggae que, como sabemos há muito, é um festival dentro do festival. Se, nos dias anteriores, havia a curiosidade para ver Snoop Dogg e, principalmente, Kanye West, nomes grandes e atípicos nos festivais de Verão portugueses, sábado não teve destaques óbvios. Foi mais um dia de Sudoeste, e da “experiência” Sudoeste que leva à Herdade na Zambujeira uma maioria de adolescentes sempre muito excitados na sua adolescência, mas também pais e mães com as suas crianças e casais de meia-idade olhando curiosos o espectáculo em volta. Neste contexto, ainda assim, acabaram por sobressair os Scissor Sisters. Gigante pista de dançaDepois de um dia atribulado que envolveu uma perda de bagagem pelo meio – Ana Matronic ficou sem lentes de contacto e maquilhagem, mas a solidariedade do resto da banda providenciou os bens em falta -, a banda subiu a palco e foi exactamente o que dela se esperava. Muito disco-sound, uns pós de glam, homoerotismo q. b . e um arzinho de provocação sexual que, felizmente, já não é coisa que choque quem quer que seja. Festa com os êxitos todos. Take your mama, a versão de Comfortably numb, dos Pink Floyd, e Tits on the radio, do primeiro álbum, Scissor Sisters. I don’t feel like dancing, de Tah Dah, o segundo, ou Running out, do último, Night Work. Ah, claro, e essa Fire with fire que serviu para o público, seguindo as instrucções projectadas nos ecrãs de palco, erguer em delírio as tesouras-pernas (o logótipo da banda) que um dos patrocinadores vem distribuindo desde o início do festival. Com Jake Shears correndo em tronco nu pelo palco e exibindo os falsetes da voz, com Ana Matronic a comandar as operações com graça e autoridade, os Scissor Sisters deram um verdadeiro concerto de festival. Muito exuberante visualmente, muito camp, muito enérgico. A música não deslumbra nem surpreende: é como que o efeito bola de espelhos numa pista de dança; ei-la que roda e, por mais vezes que tenhamos assistido à cena, lá deixamos escapar um sorriso perante aquela excêntrica luz pop a resvalar para prazer culpado. Mas, apesar de um certo ar de festa, não se pode dizer que o concerto tenha inflamado verdadeiramente o público do Sudoeste. Para ver o recinto transformado em pista de dança gigante teríamos de esperar pelo set do homem que encerrou a noite no palco principal, David I Got a Feeling Guetta. E para assistir a um momento de nervo, musicalmente superlativo, teríamos que recuar umas horas e aterrar no palco Planeta Sudoeste, onde King Khan & The Shrines deram um concerto admirável para uma escassa centena de pessoas. Do alto da sua camisa de lantejoulas prateada, o canadiano radicado em Berlim liderou a sua banda de músicos tão talentosos quanto tresloucados por música onde cabem os espíritos de James Brown, Booker T & The MGs e Screaming Jay Hawkins, tudo pintalgado de colorido psicadélico e apresentado em aceleração rock’n’roll. Os poucos que estavam, deixaram-se conquistar sem oferecer resistência – o carisma de Khan é realmente irresistível. Lounge de elevadorHoras depois, o cenário transformava-se. Tenda cheia para receber os Nouvelle Vague que, depois de transformarem clássicos punk e new-wave em lounge de elevador, perceberam o sucesso de que gozam cá na terra e aplicaram a mesmo receita a canções portuguesas da década de 1980, como Cavalos de corrida, Só gosto de ti ou Portugal na CEE - delas será feito um novo álbum -, e trouxeram com eles Rui Pregal da Cunha e as actrizes Dalila Carmo e Inês Castel-Branco. Tudo muito inofensivo, muito música de fundo para dias felizes, sempre felizes, e muito banais. Precisamente o contrário do que víramos antes, quando a noite ainda não caíra.
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Palavras-chave homem sexual
Lista de escolas encerradas por concelho
A lista de escolas do ensino básico encerradas, divididas por concelho e com a respectiva direcção regional de educação. (...)

Lista de escolas encerradas por concelho
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: A lista de escolas do ensino básico encerradas, divididas por concelho e com a respectiva direcção regional de educação.
TEXTO: Alcobaça, Viseu e Penafiel são os concelhos mais afectados. Abrantes 2 DRELVT Abrantes EB Amoreira DRELVT Abrantes EB Arreciadas Albergaria-a-Velha 2 DREC Albergaria-a-Velha EB Outeirinho DREC Albergaria-a-Velha EB Paus Albufeira 1 DREAlg Albufeira EB Mouraria Alcobaça 12 DRELVT Alcobaça EB Acipreste DRELVT Alcobaça EB Covões DRELVT Alcobaça EB Cumeira DRELVT Alcobaça EB Frei Domingos DRELVT Alcobaça EB Valado de Santa Quitéria DRELVT Alcobaça EB Bemposta DRELVT Alcobaça EB Boavista DRELVT Alcobaça EB Ninho d'Águia DRELVT Alcobaça EB de Freires DRELVT Alcobaça EB Azambujeira DRELVT Alcobaça EB Candeeiros DRELVT Alcobaça EB Cabecinha Alenquer 7 DRELVT Alenquer EB Bairro DRELVT Alenquer EB Camamal DRELVT Alenquer EB Azedia DRELVT Alenquer EB Lapaduços DRELVT Alenquer EB Torre DRELVT Alenquer EB Casais da Marmeleira DRELVT Alenquer EB Guisanderia Alijó 5 DREN Alijó EB de Alijó DREN Alijó EB de Castedo DREN Alijó EB de Granja DREN Alijó EB de São Mamede de Ribatua DREN Alijó EB de Vila Verde Almada 1 DRELVT Almada Escola Básica Almada n. º 1 Almeida 1 DREC Almeida EB Imaculada Amarante 2 DREN Amarante EB de Assento DREN Amarante EB de Fonte Amares 7 DREN Amares EB de Torre DREN Amares EB de Dornelas DREN Amares EB de Caires DREN Amares EB de São Sebastião DREN Amares EB de Besteiros DREN Amares EB de Goães DREN Amares EB de Bouro - Santa Marta Anadia 1 DREC Anadia EB Pedralva Arganil 1 DREC Arganil EB Secarias Arouca 1 DREN Arouca EB de Tojal Arruda dos Vinhos 1 DRELVT Arruda dos Vinhos EB Adoseiros Aveiro 1 DREC Aveiro EB Vilar Azambuja 4 DRELVT Azambuja EB Aveiras de Baixo DRELVT Azambuja EB Casais da Lagoa DRELVT Azambuja EB Britos n. º2 DRELVT Azambuja EB Britos n. º1 Barcelos 1 DREN Barcelos EB de Lagoa Negra Batalha 1 DREC Batalha EB Alcanadas Beja 4 DREA Beja EB n. º 2 de Beja DREA Beja EB n. º 3 de Beja DREA Beja EB n. º 4 de Beja DREA Beja EB n. º 5 de Beja Belmonte 1 DREC Belmonte EB Fonte da Ruivo Cabeceiras de Basto 1 DREN Cabeceiras de Basto EB de Arco de Baúlhe Cadaval 1 DRELVT Cadaval EB Pero Moniz Cantanhede 5 DREC Cantanhede EB Portunhos DREC Cantanhede EB Cochadas DREC Cantanhede EB Fervença DREC Cantanhede EB Gândara DREC Cantanhede EB Lemede Castanheira de Pera 1 DREC Castanheira de Pera EB Bolo Celorico de Basto 6 DREN Celorico de Basto EB de Molares DREN Celorico de Basto EB de Borba de Montanha DREN Celorico de Basto EB da Mota DREN Celorico de Basto EB de Moreira do Castelo DREN Celorico de Basto EB de Agilde DREN Celorico de Basto EB de Canedo de Basto Coimbra 2 DREC Coimbra EB Casal da Lobo DREC Coimbra EB Ardazubre Constância 3 DRELVT Constância EB Aldeia DRELVT Constância EB Malpique n. º 1 DRELVT Constância EB Portela Coruche 2 DRELVT Coruche EB Vale Mansos DRELVT Coruche EB Coruche n. º 2 Esposende 2 DREN Esposende EB de Fão DREN Esposende EB de Igreja - Marinhas Felgueiras 3 DREN Felgueiras EB de Padroso DREN Felgueiras EB de Picoto de Trazões DREN Felgueiras EB de Serrinha Ferreira da Zêzere 4 DRELVT Ferreira da Zêzere EB Paio Mendes DRELVT Ferreira da Zêzere EB Beco DRELVT Ferreira da Zêzere EB Carril DRELVT Ferreira da Zêzere EB Cruz dos Canastreiros Figueira da Foz 1 DREC Figueira da Foz EB Lares Fornos de Algodres 1 DREC Fornos de Algodres EB Algodres Gondomar 8 DREN Gondomar EB de Crasto DREN Gondomar EB de Lourinha DREN Gondomar EB de Venda Nova DREN Gondomar EB de Carvalhal DREN Gondomar EB de Mó DREN Gondomar EB de Giesta DREN Gondomar EB de Rossamonde DREN Gondomar EB de Ferreirinha Guarda 2 DREC Guarda EB Arrifana DREC Guarda EB Vale de Estrela Guimarães 6 DREN Guimarães EB de Campelos DREN Guimarães EB de Igreja DREN Guimarães EB do Bairro DREN Guimarães EB Francisco Santos Guimarães DREN Guimarães EB de Paçô Vieira DREN Guimarães EB de Arosa Ílhavo 1 DREC Ílhavo EB Carvalheira Lagoa 1 DREAlg Lagoa EB Vale D'El Rei Lamego 6 DREN Lamego EB de Avões de Lá DREN Lamego EB de Ferreiros DREN Lamego EB de Medelo DREN Lamego EB n. º 1 de Lamego DREN Lamego EB de São Geão DREN Lamego EB de Sande Loulé 2 DREAlg Loulé EB de Caliços DREAlg Loulé EB de Vale d'Éguas Lourinhã 1 DRELVT Lourinhã JI Ventosa Lousã 1 DREC Lousã EB Pegos Mangualde 3 DREC Mangualde EB Fornos de Maceira DREC Mangualde EB Lobelhe da Mato DREC Mangualde EB n. º 1 de Mangualde Matosinhos 5 DREN Matosinhos EB de Monte da Mina DREN Matosinhos EB de Ribeiras DREN Matosinhos EB da Quinta de São Gens DREN Matosinhos EB de Paiço DREN Matosinhos EB do Bairro dos Pescadores Mealhada 1 DREC Mealhada EB Lameira de S. Pedro Mesão Frio 4 DREN Mesão Frio EB de Barqueiros DREN Mesão Frio EB de Camatoga DREN Mesão Frio EB Prof. Maria Angélica Passos Coelho DREN Mesão Frio EB de Oliveira Miranda da Corvo 2 DREC Miranda da Corvo EB Casal da Senhora DREC Miranda da Corvo EB Casa da Gaiato Mogadouro 1 DREN Mogadouro EB de Mogadouro Mondim de Basto 1 DREN Mondim de Basto EB de Vilar de Ferreiros Montalegre 1 DREN Montalegre EB n. º 2 de Montalegre Montemor-o-Velho 3 DREC Montemor-o-Velho EB Resgatados DREC Montemor-o-Velho EB Ribeira de Moinhos DREC Montemor-o-Velho EB Torre Mortágua 4 DREC Mortágua EB Espinho DREC Mortágua EB Vale de Açores DREC Mortágua EB Vale de Remígio DREC Mortágua EB Mortágua Nazaré 3 DRELVT Nazaré EB Fanhais DRELVT Nazaré EB Sítio DRELVT Nazaré EB Pederneira Nelas 5 DREC Nelas EB Folhadal DREC Nelas EB Senhorim DREC Nelas EB Nelas DREC Nelas EB Moreira DREC Nelas EB Vila Ruiva Oeiras 2 DRELVT Oeiras EB Firmino Rebelo DRELVT Oeiras EB José Canas Oliveira da Bairro 1 DREC Oliveira da Bairro EB Passadouro Oliveira da Hospital 2 DREC Oliveira da Hospital EB Gavinhos de Baixo DREC Oliveira da Hospital EB Seixas Oliveira de Azeméis 2 DREN Oliveira de Azeméis EB Prof. D. Elvira Fernandes Dias DREN Oliveira de Azeméis EB de S. Roque Ourém 6 DRELVT Ourém EB Lombo d'Égua DRELVT Ourém EB Monfortinos DRELVT Ourém EB Fátima DRELVT Ourém EB Casa Velha DRELVT Ourém JI Sobral DRELVT Ourém EB Giesteira Paços de Ferreira 8 DREN Paços de Ferreira EB de Trindade DREN Paços de Ferreira EB de Portas DREN Paços de Ferreira EB de Sobrão DREN Paços de Ferreira EB de Sede DREN Paços de Ferreira EB de Raimonda DREN Paços de Ferreira EB da Rua de Comércio DREN Paços de Ferreira EB de Outeiro DREN Paços de Ferreira EB de Santa Cruz Paredes 3 DREN Paredes EB de Muro DREN Paredes EB de São Marcos DREN Paredes EB de Lage Penafiel 11 DREN Penafiel EB n. º1 DREN Penafiel EB n. º2 DREN Penafiel EB Ribaçais DREN Penafiel EB Igreja DREN Penafiel EB Ordins DREN Penafiel EB Curveira DREN Penafiel EB S. Paio DREN Penafiel EB n. º1 Assento DREN Penafiel EB n. º2 Assento DREN Penafiel EB Rio Mau DREN Penafiel EB Sebolido Penalva da Castelo 1 DREC Penalva da Castelo EB Vila Cova da Covelo Penamacor 4 DREC Penamacor EB Benquerença DREC Penamacor EB Pedrógão DREC Penamacor EB Salvador DREC Penamacor EB Águas Peniche 1 DRELVT Peniche EB Atouguia da Baleia n. º2 Pombal 2 DREC Pombal EB Arnal DREC Pombal EB Carvalhal Ponte da Barca 7 DREN Ponte da Barca EB de Mosteiro DREN Ponte da Barca EB de Padim DREN Ponte da Barca EB Burmeirães DREN Ponte da Barca EB Igreja DREN Ponte da Barca EB Devesa DREN Ponte da Barca EB Igreja DREN Ponte da Barca EB Saném Póvoa de Lanhoso 2 DREN Póvoa de Lanhoso EB de Esperança DREN Póvoa de Lanhoso EB de Calvos Redondo 1 DREA Redondo EB Santa Susana Rio Maior 1 DRELVT Rio Maior EB Arruda dos Pisões S. Pedro do Sul 2 DREC S. Pedro do Sul EB Sá DREC S. Pedro do Sul EB Freixo Sabugal 3 DREC Sabugal EB Aldeia da Ponte DREC Sabugal EB Vila Boa DREC Sabugal EB Rapoula da Côa Santa Maria da Feira 4 DREN Santa Maria da Feira EB de Proselha DREN Santa Maria da Feira EB de Agoncida DREN Santa Maria da Feira EB de Igreja DREN Santa Maria da Feira EB de Goim Santa Marta de Penaguião 1 DREN Santa Marta de Penaguião EB n. º 1 de Gundeiro Santarém 1 DRELVT Santarém EB Nossa Senhora da Saúde Santo Tirso 10 DREN Santo Tirso EB de Costa DREN Santo Tirso EB Aldeia da Monte DREN Santo Tirso EB de Mourinha DREN Santo Tirso EB de Giestal DREN Santo Tirso EB n. º 2 de Giestal DREN Santo Tirso EB de Pombinhas DREN Santo Tirso EB de Santo DREN Santo Tirso EB de Redundo DREN Santo Tirso EB de Entre Estradas DREN Santo Tirso EB de Rechã Sever da Vouga 3 DREC Sever da Vouga EB Rocas da Vouga DREC Sever da Vouga EB Sanfins DREC Sever da Vouga EB Couto de Esteves Sintra 4 DRELVT Sintra EB Almoçageme DRELVT Sintra EB Colares n. º 1 DRELVT Sintra JI Camarões DRELVT Sintra JI Albogas Sobral Monte Agraço 3 DRELVT Sobral Monte Agraço EB Moitelas DRELVT Sobral Monte Agraço JI Serreira DRELVT Sobral Monte Agraço EB Silveira Soure 2 DREC Soure EB Pouca Pena DREC Soure EB Casal da Redinho Tábua 8 DREC Tábua EB Ázere DREC Tábua EB Sinde DREC Tábua EB Candosa DREC Tábua EB Espariz DREC Tábua EB Meda de Mouros DREC Tábua EB Percelada DREC Tábua EB Pinheiro de Coja DREC Tábua EB Várzea de Candosa Tomar 1 DRELVT Tomar EB Asseiceira Tondela 1 DREC Tondela EB Santa Ovaia de Baixo Torres Novas 5 DRELVT Torres Novas EB Àrgea DRELVT Torres Novas EB Ribeira Ruiva DRELVT Torres Novas EB Vale da Serra DRELVT Torres Novas EB Zibreira DRELVT Torres Novas EB Vila da Paço Torres Vedras 1 DRELVT Torres Vedras EB Sendieira Trofa 1 DREN Trofa EB de Cidai Vale de Cambra 1 DREN Vale de Cambra EB Santa Cruz Valongo 1 DREN Valongo EB de Lomba Valpaços 2 DREN Valpaços EB de Vassal DREN Valpaços EB de Valpaços Vieira da Minho 4 DREN Vieira da Minho EB de Caniçada DREN Vieira da Minho EB de Ventosa DREN Vieira da Minho EB de Louredo DREN Vieira da Minho EB de Ruivães Vila da Bispo 2 DREAlg Vila da Bispo EB de Barão de S. Miguel DREAlg Vila da Bispo EB de Burgau Vila da Conde 3 DREN Vila da Conde EB Sininhos DREN Vila da Conde EB Pinhal DREN Vila da Conde EB Lamosa Vila Franca de Xira 2 DRELVT Vila Franca de Xira EB Cachoeiras DRELVT Vila Franca de Xira EB Quintas Vila Nova de Famalicão 7 DREN Vila Nova de Famalicão EB de Giestais DREN Vila Nova de Famalicão EB de Mato da Senra DREN Vila Nova de Famalicão EB de Cima de Pele DREN Vila Nova de Famalicão EB de Montelhão DREN Vila Nova de Famalicão EB de Santa Ana DREN Vila Nova de Famalicão EB de Aldeia Nova DREN Vila Nova de Famalicão EB de Portela Vila Nova de Poiares 1 DREC Vila Nova de Poiares EB Entroncamento Vila Real de Santo António 1 DREAlg Vila Real de Santo António EB de S. João Vila Velha da Rodão 1 DREC Vila Velha da Rodão EB Fratel Vila Verde 5 DREN Vila Verde EB de Arcozelo DREN Vila Verde EB de Azões DREN Vila Verde EB de Codessal DREN Vila Verde EB de Devesa DREN Vila Verde EB de Visage Viseu 11 DREC Viseu EB Paraduça DREC Viseu EB Vila Chã da Monte DREC Viseu EB Bassim DREC Viseu EB Prime DREC Viseu EB Carragoso DREC Viseu EB Vila Corça DREC Viseu EB Rio de Loba DREC Viseu EB Folgosa DREC Viseu EB Queirela DREC Viseu EB Várzea DREC Viseu EB Couto de Baixo Vouzela 3 DREC Vouzela EB Carvalhal da Estanho DREC Vouzela EB Vasconha DREC Vouzela EB Queirã
REFERÊNCIAS:
Confederações patronais decepcionadas com ausência de medidas de corte da despesa
As confederações patronais reagiram ao discurso do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, dizendo-se decepcionadas com a ausência de medidas para cortar na despesa pública. O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) mostrou-se mesmo “frustrado” com a antecipação do aumento do IVA sobre a electricidade e o gás natural, que, alertou, vai penalizar a tesouraria das empresas. (...)

Confederações patronais decepcionadas com ausência de medidas de corte da despesa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.75
DATA: 2011-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: As confederações patronais reagiram ao discurso do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, dizendo-se decepcionadas com a ausência de medidas para cortar na despesa pública. O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) mostrou-se mesmo “frustrado” com a antecipação do aumento do IVA sobre a electricidade e o gás natural, que, alertou, vai penalizar a tesouraria das empresas.
TEXTO: “Grão a grão enche a galinha o papo, como diz o povo com razão, aqui é o contrário: Grão a grão esvazia a galinha o papo”, afirmou António Saraiva, falando da decisão do Governo de antecipar o aumento do IVA, de seis para 23 por cento, sobre a electricidade e o gás natural. António Saraiva afirmou que “o anúncio feito hoje pelo senhor ministro [das Finanças] frustrou as expectativas, porque o Governo tinha deixado a expectativa de que ia anunciar um corte na despesa e essa mais uma vez não se vislumbra”. “Mais uma vez é pelo lado da receita, obtendo receita imediata. O corte do lado da despesa tarda em ser feito”, declarou. António Saraiva reconhece que, apesar do IVA ser compensado, é “uma factura mensal acrescida de 17 por cento obriga as empresas a um esforço de tesouraria, o que, em muitas situações, é dramático”. Também a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) se diz decepcionada pela ausência de medidas de redução da despesa por parte do Governo. “Estávamos à espera, da parte do Governo, de um enunciar de medidas de corte nas despesas maior do que aquele que foi apresentado até agora”, afirmou o presidente da confederação, João Vieira Lopes. “O aumento do IVA na energia eléctrica já estava previsto no acordo da troika, não é propriamente uma novidade. No entanto, é um agravamento de custos em geral que vai afectar naturalmente o poder de compra das pessoas. Sobre esse ponto de vista, nunca é positivo, mas estava previsto", constatou.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA
Fóssil de fêmea de plesiossauro grávida sugere que elas eram as boas mães do Mesozóico
Haverá melhor local do que um museu da Califórnia para descobrir um monstro marinho da época dos dinossauros grávido - ou, melhor dizendo, grávida? É Verão e Hollywood não ficará longe do Museu de História Natural de Los Angeles County, onde um fóssil com 78 milhões de anos, descoberto em 1987, prova finalmente que os plesiossauros davam à luz os seus filhos, como os golfinhos e os tubarões e muitos répteis fazem hoje, em vez de porem ovos. (...)

Fóssil de fêmea de plesiossauro grávida sugere que elas eram as boas mães do Mesozóico
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.344
DATA: 2011-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Haverá melhor local do que um museu da Califórnia para descobrir um monstro marinho da época dos dinossauros grávido - ou, melhor dizendo, grávida? É Verão e Hollywood não ficará longe do Museu de História Natural de Los Angeles County, onde um fóssil com 78 milhões de anos, descoberto em 1987, prova finalmente que os plesiossauros davam à luz os seus filhos, como os golfinhos e os tubarões e muitos répteis fazem hoje, em vez de porem ovos.
TEXTO: Os plesiossauros viveram no tempo dos dinossauros mas, apesar do aspecto que têm, não eram dinossauros. Eram grandes répteis marinhos - e, se o monstro do Lago Ness existisse, pelas descrições que normalmente fazem dele, nos avistamentos entre a bruma escocesa, esperar-se-ia que fosse um plesiossauro que se perdeu no tempo. A ordem Plesiosauria inclui tanto a família dos animais de pescoço curto (tal como o que permitiu esta descoberta), como a dos de pescoço longo, que seria a do suposto monstro do Lago Ness. Sabe-se que outros répteis do Mesozóico - o período geológico iniciado há 250 milhões de anos e que terminou há 65 milhões de anos, com a extinção dos dinossauros - davam à luz os seus descendentes, em vez de pôr ovos, como os dinossauros, escrevem Robin O"Keefe (Universidade Marshall) e Louis Chiappe (Museu de Los Angeles) na revista Science. Mas isso nunca tinha sido confirmado para os plesiossauros. Os dois cientistas relatam agora como perceberam que um fóssil de Polycotylus latippinus, descoberto no Kansas, afinal continha ossos de dois animais: um deles era o esqueleto de um embrião, que parecia ainda estar na barriga da mãe. "Já há muito tempo que se sabia que o corpo dos plesiossauros não era adaptado a sair para terra e pôr ovos num ninho", disse O"Keefe, citado num comunicado de imprensa do Museu de Los Angeles. Os ovos dos répteis têm a casca muito dura e têm de ser postos em terra - mas os plesiossauros eram demasiado grandes para se arrastarem para a costa, salienta a revista New Scientist. "A falta de provas de que dessem à luz as crias tem sido surpreendente. Este fóssil documenta-o pela primeira vez, e por isso finalmente fica resolvido este mistério. "Como as orcasPor outro lado, os cientistas notam que o embrião parece bastante grande em comparação com a mãe, e até em relação ao que seria de esperar, quando se olha para as proporções noutras espécies de répteis: a mãe tinha 4, 7 metros e o bebé teria 1, 6 metros, se se tivesse desenvolvido até ao momento do parto, estimaram os cientistas. Isto levou os dois investigadores a formularem uma hipótese curiosa: "Muitos dos animais que hoje existem e dão à luz crias únicas e grandes são sociais e dispensam cuidados maternais. Especulamos que os plesiossauros podem ter exibido comportamentos semelhantes, que tornavam as suas vidas sociais mais semelhantes aos dos modernos golfinhos do que aos de outros répteis", diz ainda O"Keefe. Os cetáceos odontocetes (as baleias com dentes, como as orcas), que são altamente sociais e cuidam dos seus descendentes, com dimensões e hábitos alimentares semelhantes (carnívoros), são identificadas pelos cientistas como "os mais próximos equivalentes ecológicos actuais" destes antigos monstros aquáticos. No entanto, os plesiossauros não têm descendentes.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave corpo extinção
Muro de Berlim: perguntas e respostas
Por que é que a Alemanha de Leste precisou de um muro? (...)

Muro de Berlim: perguntas e respostas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-13 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20110813150619/http://www.publico.pt/Mundo/perguntas-e-respostas_1507515
SUMÁRIO: Por que é que a Alemanha de Leste precisou de um muro?
TEXTO: Face a um número crescente dos seus cidadãos e de trabalhadores qualificados que abandonavam o estado repressivo, os líderes da Alemanha de Leste sentiram a sua existência ameaçada. Entre o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e 1961, quase três milhões de pessoas mudaram-se do Leste alemão ocupado pelos soviéticos para a Alemanha Ocidental. A fronteira de 1. 378 quilómetros entre as duas Alemanhas, do Báltico à Baviera, estava fechada há uma década. Isso deixou Berlim como a única válvula de escape por causa do seu estatuto especial que dividiu a governação da cidade pelas quatro potências ocupantes - EUA, França, Grã-Bretanha e União Soviética. Na dia 15 de Junho de 1961, e para travar o crescente êxodo para o Ocidente, o líder da República Democrática Alemã, Walter Ulbricht, garantiu que "ninguém tenciona construir um muro" o que levou muitos mais alemães de Leste a lerem nas entrelinhas, fazerem as malas e partirem para Berlim Ocidental. Quem construiu o Muro?O líder da Alemanha de Leste, Walter Ulbricht, deu a ordem para a construção da barreira depois de conseguir o apoio do líder soviético Nikita Krustschov. O Governo confiou o projecto de construção - a ultra-secreta Operação Rosa - a Erich Honecker, que irá suceder a Ulbricht como chefe de Estado da Alemanha de Leste, dez anos depois. Como é que o Muro foi construído?Pouco depois da meia-noite de 13 de Agosto, o Governo lançou a ordem a mais de 40 mil soldados e polícias para selarem todos os pontos de passagem (menos 13 postos de controlo) para Berlim Ocidental com arame farpado. A operação foi feita ao longo do perímetro de 155 quilómetros que dividia Berlim em dois e foram utilizados mais de 10 mil quilómetros de arame farpado. Os primeiros blocos de cimento foram colocados no dia 15 de Agosto de 1961. Nos meses que se seguiram, a primeira versão do Muro de Berlim foi construída. Em Junho de 1962, um segundo muro foi erguido para travar as fugas para o Ocidente. Em 1965, foi acrescentado um novo muro de betão que serviu até 1975, altura em que o Grenzmauer 75 (muro de fronteira 75) foi construído. Esta é versão final e mais sofisticada do muro - para além do betão, o Grenzmauer foi reforçado com barreiras de metal, trincheiras, sensores electrónicos, mais arame farpado e mais de trinta bunkers. Em 1989, o muro incluía 45 mil blocos de betão, 259 abrigos para cães e 302 torres de vigia. Quantas pessoas morreram a tentar atravessar o Muro?As estimativas do número de pessoas que morreram a tentar fugir variam. As autoridades judiciais de Berlim referem 169 mortos entre 13 de Agosto de 1961 e 9 de Novembro de 1989 - 136 foram mortos a tiro e 33 morreram ao pisar minas. Um grupo que representa as vítimas refere 239 vítimas mortais, um número que inclui muitas mortes que só foram esclarecidas depois da queda do Muro. Cerca de 5000 pessoas conseguiram saltar o Muro para o Ocidente. Mais de 75 mil pessoas foram presas por tentarem sair da Alemanha de Leste sem autorização. O último alemão de Leste que foi morto ao tentar atravessar a fronteira foi Chris Gueffroy em Fevereiro de 1989. Em Novembro, desse ano o Muro caiu. O que era "a faixa da morte"?A "faixa da morte" era a terra de ninguém entre as duas barreiras do Muro que era patrulhada por soldados que tinham ordem para utilizar todos os meios para travar pessoas em fuga. Estas tropas de fronteira dispararam 1. 693 vezes durante 1961 e 1989.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Poesia, Saudade da Prosa – Uma Antologia Pessoal
Este é o Verão em que aqueles que não conhecem a obra de Manuel António Pina, Prémio Camões 2011, têm oportunidade de a passar a conhecer. (...)

Poesia, Saudade da Prosa – Uma Antologia Pessoal
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Este é o Verão em que aqueles que não conhecem a obra de Manuel António Pina, Prémio Camões 2011, têm oportunidade de a passar a conhecer.
TEXTO: Nem todos os Verões há Prémios Camões (portugueses), por isso é de aproveitar. Nem de propósito, a Assírio & Alvim publicou uma antologia: um livro de capa dura com 80 páginas de poemas escolhidos pelo próprio e retirados dos livros que publicou entre 1974 e 2003, como este que se chama A poesia vai: “A poesia vai acabar, os poetas/ vão ser colocados em lugares mais úteis. / Por exemplo, observadores de pássaros /(enquanto os pássaros não/ acabarem). Esta certeza tive-a hoje/ ao entrar numa repartição pública. / Um senhor míope atendia devagar/ ao balcão; eu perguntei: ‘Que fez algum/ poeta por este senhor?’ E a pergunta/ afligiu-me tanto por dentro e por/ fora da cabeça que tive que voltar a ler/ toda a poesia desde o princípio do mundo. / Uma pergunta numa cabeça. — Como uma coroa de espinhos:/ estão todos a ver onde o autor quer chegar?”Autor Manuel António PinaEditor Assírio & Alvim12 euros
REFERÊNCIAS:
Marcas COM
Ecstasy modificado pode vir a ser utilizado para combater cancros do sangue
Uma forma de ecstasy modificado poderá vir a ter um papel importante no combate a alguns tipos de cancros do sangue. A conclusão faz parte de um estudo da Universidade de Birmingham, feito em parceria com uma universidade australiana e que acaba de ser publicado no jornal científico Investigational New Drugs. (...)

Ecstasy modificado pode vir a ser utilizado para combater cancros do sangue
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma forma de ecstasy modificado poderá vir a ter um papel importante no combate a alguns tipos de cancros do sangue. A conclusão faz parte de um estudo da Universidade de Birmingham, feito em parceria com uma universidade australiana e que acaba de ser publicado no jornal científico Investigational New Drugs.
TEXTO: As propriedades do ecstasy (uma droga sintetizada em laboratório) de conseguir matar algumas células cancerígenas já eram conhecidas. Mas o grupo de cientistas responsável por este trabalho foi mais longe e conseguiu provar a eficácia desta droga em doenças como a leucemia, o linfoma ou o mieloma – com o ecstasy a conseguir matar as células deste tipo de patologias oncológicas em testes que foram feitos em laboratório com recurso a tubos de ensaio, noticia a BBC. Já em 2006 um trabalho da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, tinha demonstrado que tanto esta droga como alguns antidepressivos como o Prozac tinham grande potencial no travão do desenvolvimento de alguns tipos de cancro. O problema deste estudo anterior é que as doses destas drogas, para serem eficazes, seriam de tal forma elevadas que seriam letais para os doentes. Agora, em colaboração com a Universidade da Austrália Ocidental, os investigadores conseguiram alterar quimicamente o ecstasy, retirando alguns átomos desta droga e colocando outros no seu lugar. Esta nova fórmula, menos tóxica para o cérebro, revelou-se também mais eficaz no combate à multiplicação das células cancerígenas: se antes eram necessários, por exemplo, 100 gramas de ecstasy não modificado para a obtenção do efeito desejado, agora um único grama da nova forma química é suficiente. “Contra cancros, particularmente a leucemia, o linfoma e o mieloma, testámos estes novos componentes e que em alguns casos conseguem limpar 100 por cento das células cancerígenas”, explicou à BBC John Gordon, da Universidade de Birmingham e coordenador da investigação. “Precisamos de determinar quais são os casos mais sensíveis, mas [o ecstasy modificado] tem potencial para limpar as células cancerígenas em todos estes exemplos”, acrescentou, salvaguardando que estes testes foram feitos em laboratório, pelo que os resultados podem ser diferentes nos eventuais ensaios com doentes. A investigação explica que esta droga é atraída pela gordura das células dos tipos de cancro mencionados, acabado por as destruir, mas que, para já, não haverá qualquer prescrição desta substância a doentes e que tal não é previsível num futuro próximo, já que serão sempre necessários estudos em animais e posteriores ensaios clínicos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo