A Poesia que fugiu dos bares da capital e subiu à Estrela
Uma italiana explica em forma de poema o que é o «bunga-bunga». Um DJ finlandês sampla a voz de uma criança que confessa ao público que «gostava tanto de viver na China, mas os pais não deixam». O organizador da primeira edição ao ar livre do “Poetry Slam Lisboa” garante que «o mundo está ao contrário» enquanto faz o pino. Flashes de um final de tarde e de uma noite no Jardim da Estrela, em que a poesia se disse e «performou» em voz alta, numa esplanada. Com cisnes e folhas caídas ao lado. (...)

A Poesia que fugiu dos bares da capital e subiu à Estrela
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma italiana explica em forma de poema o que é o «bunga-bunga». Um DJ finlandês sampla a voz de uma criança que confessa ao público que «gostava tanto de viver na China, mas os pais não deixam». O organizador da primeira edição ao ar livre do “Poetry Slam Lisboa” garante que «o mundo está ao contrário» enquanto faz o pino. Flashes de um final de tarde e de uma noite no Jardim da Estrela, em que a poesia se disse e «performou» em voz alta, numa esplanada. Com cisnes e folhas caídas ao lado.
TEXTO: É final de tarde no Jardim da Estrela. Duas adolescentes serpenteiam o parque, de patins, entre dragoeiros e araucárias, bem perto dos bandos de patos e cisnes que se passeiam pelo lago. Uma mãe auxilia uma criança a dar os primeiros passos. E um fontanário completa a visão possível do locus amoenus – expressão latina para um lugar ameno, inspiração de vários poetas bucólicos desde a Antiguidade Clássica. Para trás das portas deste jardim público ficam o caos do tráfego automóvel e o odor a combustível queimado da cidade. O caminho conduz agora até um slammer, um dos concorrentes que «performam» um texto da sua autoria num torneio de «slam poetry» (neste dia foram sete) . Por volta das 20h, junto a um quiosque convertido em restaurante com esplanada, começam a ressoar, sobrepostas, várias línguas e linguagens sonoras. É aqui que entram os organizadores das sessões da “Poetry Slam Lisboa”, um evento itinerante, nascido em Setembro do ano passado, que tem espalhado, a par das congéneres “Slam Poetry Nights”, o conceito de «torneio de poesia» pela capital. A portuguesa Ana Reis e o italiano Mick Mengucci comprometeram-se com os gerentes do Quiosque do Jardim da Estrela a animar a esplanada até à meia-noite, no âmbito do programa «28 para a Estrela – Ninguém Paga Bilhete». Se a «slam poetry» - primeiro nos Estados Unidos nos anos 1980 e depois nas capitais europeias – teve o condão de retirar a poesia dos livros e dos cadernos para um palco e fazer dela matéria para ser expressa em voz alta, a organização da “Poetry Slam Lisboa” experimentou, numa acção inédita em Portugal, retirar esta competição de poetas das quatro paredes de um bar e fixá-lo num espaço público a céu aberto. Os poetas têm então três minutos para mostrarem o que valem perante um júri constituído por membros escolhidos informalmente entre o público. «A poesia devia ser colocada em todas as praças, para comunicar e partilhar, como acontece no Hyde Park [em Londres], onde há um palco para quem o queira fazer. Este é o ambiente ideal para divulgar textos, ideias e pessoas», afirma Mick Mengucci, mestre-de-cerimónias (MC) e co-organizador desta sessão, que na noite de quarta-feira também improvisou rimas, literalmente de pernas para o ar, sobre um mantra de música electrónica patrocinado por Jari Marjamäki, um produtor finlandês radicado em Portugal. Mick acrescenta que, apesar do ambiente de esplanada e dos holofotes, não se perdeu a intimidade que povoa as sessões «dentro de portas». A «poesia surrealista» de miúdos para graúdosA organização admite que na noite da iniciativa o conceito de «slam poetry» - ou mesmo o de poesia sem competição e regras à mistura - chegou a um público mais vasto, incluindo crianças e idosos, pessoas que não se deslocariam a um bar depois da meia-noite para ouvir um poema que fosse. Aliás, Vicente e o irmão, duas crianças que acompanhavam os pais num passeio pelo jardim, foram os protagonistas do «open mic» («microfone aberto»), um momento extra-competição, para quem quisesse apenas partilhar palavras, suas ou de outros. Da boca dos miúdos saiu «poesia surrealista» - como definiu Mengucci – alusiva a «uma galinha verde a ver o sol», a desejos interditos de ir viver para a China ou a um condutor de um autocarro que atropelou uma galinha só para a comer. Foi, por sua vez, inspirado nas frases destas duas crianças e de outras palavras partilhadas e «performadas» no Jardim da Estrela ao longo da noite passada, que Yaw Tembe, 22 anos, vindo de Almada para se estrear numa sessão de «slam poetry», construiu, recorrendo à espontaneidade e à memória, o poema «Plágio», uma síntese das ideias e sonoridades que fixou das intervenções dos seus parceiros de microfone, que lhe valeu a vitória na final.
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Palavras-chave criança
Estátuas do Snoopy invadem a Avenida Duque d'Ávila, em Lisboa
Vinte estátuas do personagem de banda desenhada Snoopy vão invadir, a partir de sexta-feira, a Avenida Duque d'Ávila, em Lisboa. Depois da exposição as obras vão ser leiloadas. (...)

Estátuas do Snoopy invadem a Avenida Duque d'Ávila, em Lisboa
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DATA: 2011-07-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Vinte estátuas do personagem de banda desenhada Snoopy vão invadir, a partir de sexta-feira, a Avenida Duque d'Ávila, em Lisboa. Depois da exposição as obras vão ser leiloadas.
TEXTO: A Snoopy Parade Lisboa decorre entre 15 de Julho e 15 de Agosto e nela vão ser exibidas estátuas do popular cão, recriadas por "artistas plásticos, pintores e outros autores de inspirado talento artístico". Quem o diz é a organização desta iniciativa, que salienta que poderão ser vistas obras de Albuquerque Mendes, Herman José, Nuno Markl, Ana Galvão, Guilherme Parente, Rita Fernandes, Mariola, Anna Westerlund, Marta de Castro, Evelina Oliveira, Acácio de Carvalho, Graça e Gracinha Viterbo, entre outros. As estátuas, com 2, 6 metros de altura, vão estar expostas na Avenida Duque d'Ávila. Esta artéria no centro de Lisboa foi alvo de uma intervenção recente, promovida pela autarquia com o objectivo de a transformar numa "grande avenida de lazer e comércio". A Snoopy Parade é uma iniciativa da Copyright Promotions e da Peanuts Worldwide, inserida nas comemorações dos 60 anos do Snoopy. Em Outubro as estátuas vão ser leiloadas, revertendo a totalidade das verbas arrecadadas para a UNICEF e o programa Escolas para África.
REFERÊNCIAS:
Primavera Árabe: Os símbolos e rostos de seis meses de revolta
Alguns slogans foram usados de país em país. Onde não havia uma praça Tahrir passou a haver. Seis meses depois da queda do primeiro ditador, os símbolos da revolta árabe chegaram até à Europa. (...)

Primavera Árabe: Os símbolos e rostos de seis meses de revolta
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DATA: 2011-07-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Alguns slogans foram usados de país em país. Onde não havia uma praça Tahrir passou a haver. Seis meses depois da queda do primeiro ditador, os símbolos da revolta árabe chegaram até à Europa.
TEXTO: Dégage“Os egípcios copiaram tudo, até o dégage, eles que são anglófonos”, dizia-nos em Maio Leila Tekaia, responsável do Turismo da Tunísia para a Península Ibéria. Sim, foram os tunisinos os primeiros a gritar “dégage” e a escrever a palavra francesa (“fora”) em cartazes dirigidos ao agora deposto Presidente Ben Ali, ao regime, ao seu partido RDC e até ao primeiro chefe de Governo interino depois da queda do ditador, Mohamed Ghannouchi, tal como a cada governador ou patrão contra os quais houve protestos depois de 14 de Janeiro. Os egípcios fizeram o mesmo com Hosni Mubarak. Os marroquinos com “Artigo 19 dégage”, em referência ao artigo que descrevia o poder intocável do rei na Constituição entretanto reescrita, tal como os argelinos gritaram “Sistema dégage”. Mas não só: na Costa do Marfim já se viram cartazes com a frase [Laurent] “Gbagbo dégage”, em Paris [Nicolas] “Sarko dégage” e em Lisboa “FMI dégage”. “O povo quer”O povo começou por pedir empregos e combate à corrupção, mas depressa se tornou mais ambicioso: “O povo quer a queda do regime” tornou-se no slogan mais emblemático das revoltas árabes. Nasceu na Tunísia, onde foi ouvido principalmente em árabe, passou para o Egipto onde ocupou um lugar de destaque em duas faixas na Praça Tahrir, uma em árabe, outra em inglês. Chegou a Gaza e à Cisjordânia, onde “o povo quer o fim da divisão” entre a Fatah e o Hamas, e, numa versão menos ambiciosa, a outros países, como por exemplo à Jordânia, onde serviu para pedir reformas: “O povo quer uma reforma do regime e da Constituição”. Foi fundamental na Síria, país onde a Primavera Árabe demorou um pouco a desabrochar. Foi por terem escrito estas palavras numa parede da cidade de Deraa que 15 adolescentes foram presos em Março, no incidente que desencadeou os protestos na cidade, em breve espalhados por todo o país. Na Líbia, face aos discursos surrealistas de Muammar Khadafi, inspirou rebeldes e activistas: “O povo quer o chapéu-de-chuva do coronel”, disseram os primeiros, depois de Khadafi ter discursado, a 21 de Fevereiro, à saída de um carro e abrigado por um chapéu-de-chuva; “O povo quer compreender o discurso”, escreveram os segundos no Facebook depois de outra aparição televisiva. “É uma palavra de ordem central, representativa da dimensão e do radicalismo do movimento. É uma fórmula que mostra que o povo quer tomar em mãos o seu destino e que compreendeu estar diante de regimes que não são reformáveis”, comentou ao jornal "Libération" Olfa Lamloum, politólogo do Instituto Francês do Médio Oriente, no Líbano. Sextas-feirasO recurso às sextas-feiras para protestos não era inédito, mas a sexta-feira ficará agora para sempre como o dia em que caíram dois ditadores, o tunisino Ben Ali e o egípcio Hosni Mubarak. Faz sentido no mundo muçulmano, onde este é o dia da principal oração da semana (a do meio-dia) e em muitos países o primeiro dia do fim-de-semana. Não é o caso da Tunísia, mas aqui, como nos outros países árabes onde a contestação chegou, cedo os activistas perceberam que para contornar a proibição das manifestações o melhor era mesmo aproveitar a altura em que muitas pessoas já estão reunidas. Foi o factor multidão que levou a que muitos dos principais atentados dos últimos anos no Iraque tivessem acontecido precisamente à sexta-feira, o mesmo dia escolhido pelo líder xiita Muqtada al-Sadr para mostrar a força do seu movimento.
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Entidades FMI
Arqueólogos israelitas acreditam ter encontrado cidade do rei David
Arqueólogos israelitas encontraram vestígios da que poderá ser a cidade bíblica do rei David. A confirmar-se o achado, é a primeira prova da existência do antigo reino judeu que a Bíblia descreve. (...)

Arqueólogos israelitas acreditam ter encontrado cidade do rei David
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DATA: 2011-07-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Arqueólogos israelitas encontraram vestígios da que poderá ser a cidade bíblica do rei David. A confirmar-se o achado, é a primeira prova da existência do antigo reino judeu que a Bíblia descreve.
TEXTO: A Bíblia fala de um poderoso monarca que viveu no século X antes de Cristo e que foi o segundo rei de Israel. A partir da sua cidade conquistou terrórios vastos, do Egipto ao Eufrates. Só que, até ao momento, não tinham surgido quaisquer vestígios sobre a existência deste rei ou do reino de Judá. As escavações em Khirbet Qeiyafa, no Vale de Elah, a 30 quilómetros de Jerusalém, revelaram uma povoação judaica. Um dos responsáveis pelo projecto, o professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse à Reuters que os achados encontrados no local — que incluem um fragmento de cerâmica com uma inscrição em hebraico e caroços de azeitona — apontam para uma ocupação do local com 3000 anos. “Também temos ossos de animais. Milhares de ossos de animais. Temos ovelhas, gado e cabras. Mas não temos vestígios quaisquer vestígios de porcos. Ora nas cidades cananitas e filistéias [que existiram na região na mesma época], mais de 20 por cento dos ossos que encontramos são de porco", acrescentou o especialista, aludindo à circunstância de o povo judeu não comer carne de porco. Por enquanto, apenas dez por cento do sítio arqueológico de Khirbet Qeiyaf está escavado, pelo que os arqueólogos esperam que surjam mais achados e mais significativos. O reino de David é descrito na Bíblia como o primeiro estado judeu. Mas a História nunca considerou a sua real existência, considerando o episódio bíblico apenas uma ficção a sustentar uma ideia. Por isso, alguns arqueólogos mostraram-se cautelosos quanto a este anúncio. Ou, pelo menos, quanto à terminologia a ser usada. Israel Finkelstein, professor na Universidade de Tel Aviv, disse à Reuters que ainda não há, entre os achados, provas verdadeiramente fortes que caucionem a existência de um "poderoso estado", como é descrito na Bíblia. “Não estamos a falar de um grande império, comandado a partir de uma capital magnifica, como fazemos em relação aos assírios no século IX a. C. Khirbet Qeiyafa, prosseguiu, não torna Judá num grande império, com grandes exércitos; "aqui está-se numa fase em que o reino de Judá ainda está em ascenção". Yosef Garfinkel respondeu-lhe: Não sendo o grande império que a Bíblia descreve, a prova da sua existência já é uma descoberta monumental. “O que os outros estão a dizer é que o reino de Judá não existiu. O que eu estou a dizer é que existiu. Foi pequeno, não foi glorioso como relata a Bíblia. Mas isso não significa que não teve significado”, disse à Reuters.
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Morreu o actor António Banha
O actor António Banha, de 70 anos, morreu na manhã deste sábado. Co-fundador do Teatro de Animação de Setúbal, integrou ainda o elenco do Teatro Nacional D. Maria II. (...)

Morreu o actor António Banha
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DATA: 2011-07-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O actor António Banha, de 70 anos, morreu na manhã deste sábado. Co-fundador do Teatro de Animação de Setúbal, integrou ainda o elenco do Teatro Nacional D. Maria II.
TEXTO: António Banha foi encontrado caído no chão na sua residência em Lisboa, já sem vida, disse hoje à Lusa o escritor Luís Jordão. Segundo Luís Jordão, o alarme foi dado por um amigo do actor “que há muito não sabia dele”. “Os bombeiros foram lá casa e encontraram-no morto”, acrescentou. António Banha fez o curso de Formação de Actores no Conservatório Nacional, enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo terminado o curso com a peça “Jardim Zoológico”, de Edward Albee, em 1966. O seu nome surge pouco depois na peça “A Cidade Não é Para Mim”, de Afonso Paso, enquanto membro do elenco da companhia dirigida por Francisco Ribeiro. Depois de vários estágios em Paris e Londres. O seu nome fez parte dos elencos de “D. João”, de Molière, encenada por Jean-Marie Villégier e interpretada no Théâtre de L’Europe, no Odéon, de “Ricardo II”, de Shakespeare, no Théâtre National de Paris. António Banha regressou a Portugal onde, com outros actores, foi co-fundador do Teatro de Animação de Setúbal. Em 1978 integra o elenco do Teatro Nacional D. Maria II, no qual interpretou várias personagens. No Teatrro Nacional participou em peças como "A Casa da Lenha", de António Torrado, "A Ilha Encantada", de Hélia Correia, "Audiência/Vernissage/Havel", de Václav Havel, e ainda "Tito Andrónico", de William Shakespeare, entre outras. Participou ainda nos filmes “Amor e Dedinhos de Pé”, de Luís Filipe Rocha, e “Le Canon de Junot”, de Michèlle Wyn.
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Palavras-chave morto
Programa Escolhas leva jovens em risco da cidade a viver no campo
O desafio começou com a recepção de uma carta. Há um mistério para resolver. E 120 jovens, a maioria de meio urbano, foram desafiados pelo programa Escolhas para se juntarem em Manteigas e viverem a vida do campo, com direito a aprender ofícios tradicionais. (...)

Programa Escolhas leva jovens em risco da cidade a viver no campo
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DATA: 2011-07-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O desafio começou com a recepção de uma carta. Há um mistério para resolver. E 120 jovens, a maioria de meio urbano, foram desafiados pelo programa Escolhas para se juntarem em Manteigas e viverem a vida do campo, com direito a aprender ofícios tradicionais.
TEXTO: Este encontro a que chamaram Aldeia Escolhas, começa no próximo dia 25 e acaba a 31 de Julho. Tatiana Gomes, do programa Escolhas, que completa dez anos no combate à exclusão de crianças e jovens de meios vulneráveis, explica que os participantes foram seleccionados por critérios de mérito: “São 103 jovens do programa provenientes de comunidades vulneráveis e 17 vindos da Fundação Benfica, que também tem como objectivo o combate à exclusão. Vêm de norte a sul do país, têm entre 13 e 17 anos e foram seleccionados pelo bom desempenho escolar e pelo envolvimento activo em outros projectos do programa”. Em Manteigas, com base no parque de campismo da Relva da Reboleira, o desafio será o de abraçar um dia-a-dia diferente, começando por aprender ofícios tradicionais. “Vão aprender a fazer pão, queijo, cestos, tapetes, carpintaria e vassouras antigas, por exemplo”, diz a responsável que acrescenta que o programa conta, para estas actividades com associações e artesãos já relacionados com o Escolhas no distrito da Guarda. Para além do artesanato, os participantes terão ainda contacto com a biodiversidade local, em pleno parque natural da Serra da Estrela, em parceria com o Ano Internacional das Florestas, que se comemora este ano, observando animais e fotografando. Em parceria também com o Ano Internacional do Voluntariado, que também se comemora este ano, há ainda o desafio de montar, desta feita na Guarda, uma horta comunitária. E as actividades não acabam com o cair da noite. Em parceria com o programa Ciência Viva, o programa Escolhas vai fazer observação astronómica. No final, a carta de convocatória recebida em casa pede que se encontre um talismã. Mas nenhum segredo será revelado antes de dia 25, frisa a organização que quer assim aguçar a curiosidade e imaginação dos participantes. O programa Escolhas, actualmente sob a tutela do Ministério dos Assuntos Parlamentares, foi criado em 2001 para combater a violência e exclusão social de crianças e jovens em meios mais vulneráveis e envolve actualmente 131 programas de norte a sul do país, em parceria com mais de mil escolas, câmaras, juntas de freguesia e associações. O objectivo do programa é alcançar em 2012 90 mil participantes com idades entre os 6 e os 24 anos.
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Palavras-chave violência exclusão social
Mau estar entre socialistas com ‘cartaz’ que apela ao voto em Seguro
Apoiantes da candidatura de Francisco Assis estão “indignados” com o teor de um documento, de origem desconhecida, que apela à votação em António José Seguro e que está a circular em algumas secções de voto do distrito do Porto. (...)

Mau estar entre socialistas com ‘cartaz’ que apela ao voto em Seguro
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DATA: 2011-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Apoiantes da candidatura de Francisco Assis estão “indignados” com o teor de um documento, de origem desconhecida, que apela à votação em António José Seguro e que está a circular em algumas secções de voto do distrito do Porto.
TEXTO: A missiva, em jeito de cartaz, uma vez que incluía a indicação de ser afixada, este fim de semana, junto às urnas, terá sido introduzida num dossier enviado pela Comissão Organizadora do Congresso (COC) a, pelo menos, meia dúzia de secções de voto, onde apenas Francisco Assis apresentou lista. Além de Vila das Aves, há a registar os casos de Custóias, Lousada e Perafita, entre outras. Estes casos foram confirmados à Agência Lusa por Castro Fernandes, presidente da assembleia-geral da secção de Vila das Aves que recepcionou uma dessas cartas. Segundo o socialista, o ‘cartaz’, intitulado “António José Seguro O Novo Ciclo”, inclui um texto que refere que “apesar dos esforços” não foi possível “encontrar nesta secção militantes que se sentissem suficientemente seguros para aqui constituírem lista de candidatos”. Castro Fernandes diz-se “indignado” com este tipo de conteúdo que apelida de “estranho”. Além disso, o também autarca de Santo Tirso aponta que este documento nada mais é do que “pura propaganda eleitoral”, porque realçando que “o fato de não haver listas para delegados, não impede”, no entanto, que não se possa “apostar num novo ciclo ao votar no secretário geral e escolher António José Seguro para liderar agora o PS e, no futuro, o país”. Este documento seguiu com a indicação de ser afixado “na sede de todas as secções de voto, onde só existisse a lista B, liderada por Francisco Assis”, relatou ainda à Agência Lusa o socialista que diz desconhecer o autor desta ideia. Castro Fernandes condena o caso, mas diz-se convicto que “António José Seguro nada tem a ver com este episódio”. Pelo lado do presidente da comissão política distrital socialista do Porto, esta história é “um disparate sem sentido”, alegando não entender este tipo de polémica”. Guilherme Pinto confirmou desconhecer o teor do documento em causa, sublinhando que “as eleições são livres e sem condicionamentos”. O também autarca de Matosinhos lamentou, no entanto, o fato de “existirem pessoas que tentam denegrir a imagem do partido” com assuntos “sem interesse”. Também António José Seguro, através do seu assessor de campanha, disse estar alheio à existência deste documento. No entanto, se foi enviado, “foi sem qualquer autorização por parte da candidatura a nível nacional ou do candidato”, frisou Luís Pedro Martins. Até porque, “se nos fosse solicitada qualquer opinião sobre o envio de algo do género, seríamos determinantemente contra”, concluiu.
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Partidos PS
Morreu Lucian Freud, o pintor do corpo e da carne
O pintor inglês Lucian Freud morreu esta quarta-feira à noite, aos 88 anos, em Londres. O artista plástico morreu na sequência de uma doença súbita, disse William Acquavella, das Acquavella Galleries, galerista de Freud, citado pelo New York Times. Neto do fundador da psicanálise, Lucian emigrou, com a família, da Alemanha para Inglaterra no início dos anos 30 para fugir ao regime nazi, tendo adquirido naturalidade britânica em 1939. (...)

Morreu Lucian Freud, o pintor do corpo e da carne
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DATA: 2011-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O pintor inglês Lucian Freud morreu esta quarta-feira à noite, aos 88 anos, em Londres. O artista plástico morreu na sequência de uma doença súbita, disse William Acquavella, das Acquavella Galleries, galerista de Freud, citado pelo New York Times. Neto do fundador da psicanálise, Lucian emigrou, com a família, da Alemanha para Inglaterra no início dos anos 30 para fugir ao regime nazi, tendo adquirido naturalidade britânica em 1939.
TEXTO: Ingressou no mundo da arte cedo, iniciando os estudos na Central School Of Art, em Londres, cidade onde morreu nesta quarta-feira à noite, aos 88 anos. Lucian Freud aproximou-se, numa primeira fase, da estética do surrealismo, mas durante os anos 1950 muda de registo estilístico. Começa a pintura de retratos, geralmente de nus humanos acompanhados de objectos, recorrendo à técnica de impasto. “Eu pinto as pessoas não pelo que elas parecem, não exactamente como elas são, mas como elas deviam ser”, disse o autor das pinturas “Naked Man With The Rat” e “After Cézanne”. Vinculado a uma linguagem figurativa, centrada na representação do corpo humano, pintou familiares e amigos no seu atelier durante décadas. Numa entrevista por ocasião de uma exposição do pintor no Centro Georges Pompidou, em Paris, em 2010, Freud sublinhava a importância da confiança e da intimidade com os modelos e das atmosferas. Uma ideia que atravessou a sua carreira, a atender a uma entrevista datada de 1974: “Trabalho a partir das pessoas que me interessam e com as quais me preocupo, em espaços em que eu vivo e conheço”. Num estudo sobre a cena artística londrina dos anos 60, o crítico de arte John Russell destacava na obra de Freud a relação entre o pintor e o corpo pintado, associando-a à “mais clássica relação do século XX, a do inquisidor e o inquirido”. Lucian Freud preferia a designação de biólogo – a sua outra profissão – à de artista, ressalvando a sua distância dos pintores românticos e da própria herança da psicanálise, desenvolvida pelo avô Sigmund Freud. Ao longo de uma carreira de cerca de 60 anos, o artista concentrou-se na representação da fisionomia humana, relegando para segundo plano a psicologia. “Eu quero que a pintura seja carne. Para mim o quadro é a pessoa”, disse em 2010, acrescentando que, embora apreciasse o orgânico, não lhe chegava reproduzi-lo. A “intensificação do real” foi o caminho que escolheu para pintar o “lado animal” do corpo humano. Além do nu reflexivo – salientado numa exposição permanente de corpos obesos, desproporcionados e enrugados - que domina a obra do pintor, nascido em Berlim a 8 de Dezembro de 1922, o neto mais célebre de Sigmund Freud interessou-se ainda pela intertextualidade com pinturas de artistas como Cézanne, Watteau e Chardin, cujos quadros reinterpretou à sua maneira. Em Portugal, "Naked Girl with Egg", uma obra da autoria do pintor britânico, pode ser vista, desde a passada sexta-feira, na Fundação EDP, no Porto, no âmbito da exposição “My Choice”, composta por obras da colecção do British Council seleccionadas por Paula Rego. Notícia corrigida às 15 horas do dia 22 de Julho
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Palavras-chave humanos carne estudo corpo animal
Morreu David Servan-Schreiber, o “Sr. Anticancro”
David Servan-Scheiber, médico e neurocientista francês conhecido pelo seu livro sobre o "estilo de vida anticancro", morreu ontem à noite num hospital em Fécamp (noroeste da França). Tinha 50 anos e lutava há quase 20 contra um cancro muito agressivo no cérebro. (...)

Morreu David Servan-Schreiber, o “Sr. Anticancro”
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DATA: 2011-07-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: David Servan-Scheiber, médico e neurocientista francês conhecido pelo seu livro sobre o "estilo de vida anticancro", morreu ontem à noite num hospital em Fécamp (noroeste da França). Tinha 50 anos e lutava há quase 20 contra um cancro muito agressivo no cérebro.
TEXTO: Há já várias semanas, tinha tornado pública a sua desesperada situação de saúde, com a publicação do seu último livro, On peut se dire au revoir plusieurs fois ("É possível dizer-se adeus várias vezes", na tradução em português) (ed. Robert Laffont). Servan-Scheiber, que como lembra a AFP nasceu numa família de grandes empresários, estava já há três dias em coma, depois de ter sofrido durante os últimos meses de diversos sintomas neurológicos graves – paralisia, dificuldade em falar – devidos a metástases no cérebro. Foi em 1992 que, por mero acaso, Servan-Scheiber se submeteu a uma ressonância magnética no âmbito de pesquisas em neurociências que estava a fazer no seu laboratório da Universidade de Pittsburgh (EUA) e descobriu que tinha um tumor cerebral maligno. Foi operado e tratado. Mas foi quando o cancro voltou em 2000, e quando Servan-Scheiber teve de voltar a ser operado e a submeter-se a quimioterapia e radioterapia – como contou ao PÚBLICO em entrevista em Maio de 2010 – , que percebeu que tinha de procurar o que ele próprio “podia fazer para reforçar a capacidade de o [seu] corpo combater a doença”. O resultado dessas pesquisas foi o seu livro Anticancro – Uma nova maneira de viver, publicado em 2007 (e em 2008 em Portugal, pela Caderno). No livro, Servan-Schreiber detalha as principais alterações de estilo de vida (em termos de nutrição, mas não só) que, segundo tinha apurado a partir da análise de inúmeros estudos epidemiológicos e em animais publicados na literatura científica, podem ajudar o organismo humano a lutar contra o cancro. Apesar de ter sido alvo de críticas por parte de alguns oncologistas por preconizar métodos alternativos, Servan-Schreiber sempre afirmou que os métodos soft não deviam de maneira alguma substituir os da medicina convencional, que continuavam a ser os que já lhe tinham salvo a vida por duas vezes. A terceira recaída aconteceu no ano passado e desta vez Servan-Scheiber não a conseguiu vencer. Motivou a escrita do seu último livro. “Se a doença me atinge apesar de pensar, comer, mexer-me, respirar e viver anticancro, então o que resta de Anticancro?, declarou. “É para responder a esta pergunta que escrevo hoje. ”Era uma questão que tínhamos evocado na entrevista do ano passado. Na altura, Servan-Schreiber tinha respondido simplesmente: “Eu não sou uma experiência científica. O que digo no meu livro não se baseia no sucesso ou no fracasso do meu caso pessoal – e ainda bem. Não possuo nenhum método garantido a 100 por cento, não sei o que me irá acontecer daqui a três meses ou três anos. Mas isso não altera a validade do que digo. ”Au revoir, David Servan-Schreiber.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Sete pessoas perderam a vida nas praias em Junho e Julho
Nos últimos dois meses morreram nas praias portuguesas sete pessoas, três das quais em áreas vigiadas. (...)

Sete pessoas perderam a vida nas praias em Junho e Julho
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DATA: 2011-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nos últimos dois meses morreram nas praias portuguesas sete pessoas, três das quais em áreas vigiadas.
TEXTO: O balanço da época balnear relativo aos meses de Junho e Julho, no que aos acidentes mortais diz respeito, foi hoje divulgado, na página da Marinha Portuguesa na Internet. Nas praias vigiadas de jurisdição marítima registaram-se três fatalidades, todas elas na zona de Portimão, no Algarve. A primeira ocorreu no dia 1 de Junho na praia de Armação de Pêra e vitimou um escocês de 59 anos. Em Julho, registaram-se duas mortes em praias vigiadas: a 15 de Julho em Albufeira, na praia dos Pescadores, e a 20 de Julho na praia da Falésia, em Albufeira. A primeira vítima foi um francês de 74 anos e a segunda uma portuguesa de 78 anos. Segundo a Marinha Portuguesa, estas três fatalidades ficaram a dever-se a morte súbita. Durante os meses de Junho e Julho houve ainda quatro mortes em praias não vigiadas de jurisdição marítima. Duas delas ocorreram em Setúbal, na Lagoa de Albufeira. A 5 de Julho faleceu uma portuguesa de 66 anos e a 23 de Julho um português de 56 anos. Ambos por afogamento. Também por afogamento morreu a 10 de Junho, na Praia da Areia Branca, em Peniche, um português de 26 anos. A última vítima mortal numa área não vigiada foi um português de 73 anos, que sucumbiu de morte súbita numa zona rochosa na Horta. A Marinha Portuguesa destaca que nos últimos dois meses "foram realizadas 213 operações de salvamento nas praias vigiadas por nadadores salvadores nas concessões". Em 2010, também entre 1 de Junho e 31 de Julho, morreram nas praias portuguesas nove pessoas. Uma delas numa praia vigiada (a da Saúde, na zona de Lisboa), seis em praias marítimas não vigiadas e duas em praias fluviais também não vigiadas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte faleceu