Todos os jogadores portugueses disponíveis a quatro dias da estreia
Os 23 jogadores da selecção portuguesa treinaram hoje sem limitações, a quatro dias da estreia no Mundial 2010, a 15 de Junho, frente à Costa do Marfim em Port Elizabeth, África do Sul. (...)

Todos os jogadores portugueses disponíveis a quatro dias da estreia
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.4
DATA: 2010-06-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os 23 jogadores da selecção portuguesa treinaram hoje sem limitações, a quatro dias da estreia no Mundial 2010, a 15 de Junho, frente à Costa do Marfim em Port Elizabeth, África do Sul.
TEXTO: Na Bekker School, em Magaliesburg, Portugal continuou a preparar a estreia no Mundial, mas o seleccionador português, Carlos Queiroz, voltou a não dar qualquer indicação sobre o "onze" a utilizar frente aos costa-marfinenses. Nos 15 minutos abertos à comunicação social, apenas foi possível ver alguns exercícios de aquecimento, o primeiro dos quais um jogo num curto espaço de terreno, em que os jogadores passavam a bola com a mão e tinham de marcar golos com a cabeça. Destaque para o treino intensivo imposto aos três guarda-redes pelo treinador António Gaspar, que obrigou Eduardo, Beto e Daniel Fernandes a defender remates consecutivos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social
Pauleta e Figo almoçaram com equipa antes do primeiro jogo
Os antigos internacionais Luís Figo e Pedro Pauleta almoçaram hoje com a selecção portuguesa, horas antes da estreia no Mundial de futebol de 2010, frente à Costa do Marfim, em Port Elizabeth, onde já estão milhares de adeptos da equipa nacional. (...)

Pauleta e Figo almoçaram com equipa antes do primeiro jogo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento -0.07
DATA: 2010-06-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os antigos internacionais Luís Figo e Pedro Pauleta almoçaram hoje com a selecção portuguesa, horas antes da estreia no Mundial de futebol de 2010, frente à Costa do Marfim, em Port Elizabeth, onde já estão milhares de adeptos da equipa nacional.
TEXTO: Alguns deles concentraram-se esta manhã à porta do hotel onde a equipa está alojada e de onde sairá às 14h locais (13h, de Lisboa), rumo ao estádio. Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, falou esta manhã aos jornalistas, admitindo que há “algum nervosismo” antes da estreia, considerando isso perfeitamente “normal”. “Estamos convencidos que podemos levar de vencido o nosso adversário, com ou sem Drogba, com ou sem Eriksson, com ou sem Toni. O que interessa é que no final do jogo o resultado no placard seja a nosso favor”, acrescentou o responsável federativo. Amândio de Carvalho admitiu ainda algum descontentamento com o estado do relvado do Estádio Nelson Mandela Bay. “O relvado apresenta algumas peladas. Nalguns sítios, durante o treino, levantou um bocadinho. Para um estádio novo, é um relvado que aparentemente não está nas melhores condições. Com o tempo que se fez sentir nas últimas horas [muita chuva e vento], vamos ver o que acontece”, afirmou o “vice” federativo, salientando, no entanto, que o relvado não pode servir de desculpa, apesar de Portugal ter uma equipa “tecnicamente evoluída”, daquelas que gostam de jogar com a bola pelo chão.
REFERÊNCIAS:
Cidades Lisboa
Pequeno tornado e "tsunami meteorológico" atingiram ontem o Sul do país
Várias árvores derrubadas, um incêndio e a destruição de uma estrutura de protecção de animais são o balanço final de uma súbita mudança de pressão atmosférica que provocou ontem rajadas de vento na zona de Ferreira do Alentejo e um “tsunami meteorológico” no Algarve. (...)

Pequeno tornado e "tsunami meteorológico" atingiram ontem o Sul do país
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento -0.25
DATA: 2010-07-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Várias árvores derrubadas, um incêndio e a destruição de uma estrutura de protecção de animais são o balanço final de uma súbita mudança de pressão atmosférica que provocou ontem rajadas de vento na zona de Ferreira do Alentejo e um “tsunami meteorológico” no Algarve.
TEXTO: O alerta foi dado por volta das 10h00, quando os ventos já tinham derrubado várias árvores, destruído quatro postes da PT e um cabo de alta tensão. Contactado pelo PÚBLICO, o Instituto de Meteorologia (IM) admitiu não saber para já o local exacto da ocorrência do fenómeno, mas a Protecção Civil de Beja indica que os ventos fortes afectaram sobretudo a região de Ferreira do Alentejo. Vânia Lopes, do gabinete de comunicação do IM explica que o tornado de pequena escala terá sido causado por vários fenómenos associados a condições de instabilidade atmosférica, como ventos fortes, trovoadas secas ou molhadas e queda de granizo. De acordo com o Segundo Comandante Distrital da Protecção Civil de Beja, Carlos Pica, o fenómeno atmosférico causou danos no concelho de Ferreira do Alentejo, na localidade de Odivelas, e em toda a extensão até Alcácer do Sal, já no distrito de Setúbal. Os ventos fortes provocaram a queda de cinco árvores de grande porte e quatro de médio e pequeno porte, que obstruíram a circulação do trânsito em várias estradas da região. A queda de um cabo de alta tensão provocou um incêndio numa exploração agrícola, rapidamente extinto por elementos das corporações de bombeiros que se dirigiram para o local. Nas operações, estiveram envolvidas cinco viaturas, 17 bombeiros dos Corpos de Ferreira do Alentejo, Beja e Alvito. Carlos Pica garantiu ao PÚBLICO que não há registo de vítimas. "Tsunami meteorológico" passou despercebido à maioriaJá no Algarve, as oscilações do mar chegaram aos 40 centímetros, apesar de o fenómeno ter passado quase despercebido à maioria das pessoas. Óscar Ferreira, professor e investigador do Departamento de Ambiente e Ciências da Terra da Universidade do Algarve, assegura que a costa Sul do país foi atingida por um “tsunami meteorológico”, “provocado por uma rápida diferença de pressão atmosférica, dada a passagem de uma frente atmosférica de alta pressão, da parte da noite, na zona de Sagres”. A onda, detectada em vários marégrafos de Portugal e Espanha, “esteve em ressonância e continuou a fazer-se sentir durante todo o dia de ontem”, disse Óscar Ferreira. O investigador esclarece que “o fenómeno é raro”, “não provocou quaisquer danos” e descarta a hipótese de o aquecimento global estar na origem do acontecimento. Notícia corrigida
REFERÊNCIAS:
Cidades Beja Setúbal Alcácer do Sal Odivelas
Chamas atingem Mata do Cabril no Gerês
Um incêndio lavra desde esta manhã na Mata do Cabril, uma das áreas protegidas do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Miguel Dantas da Gama, da direcção do Fundo para Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS), lamenta a falta de prevenção de fogos naquela zona do país. (...)

Chamas atingem Mata do Cabril no Gerês
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um incêndio lavra desde esta manhã na Mata do Cabril, uma das áreas protegidas do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Miguel Dantas da Gama, da direcção do Fundo para Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS), lamenta a falta de prevenção de fogos naquela zona do país.
TEXTO: O fogo começou esta sexta-feira, pouco passava das 08h30, na Mata do Cabril, Serra Amarela, uma das zonas protegidas do parque da Peneda-Gerês. Para o local já foram mobilizados, segundo dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), 25 bombeiros, auxiliados por cinco viaturas e duas aeronaves espanholas. Miguel Dantas da Gama defende que o fogo, que arde numa das “melhores zonas que existem no parque, em termos de flora e fauna”, poderia ter sido evitado caso se tivessem tomado medidas preventivas. “O fogo teve início em Vilarinho de Furnas, atravessou a Serra Amarela e está agora na Mata do Cabril. Isto teria sido evitado, se as autoridades competentes tivessem tomado medidas a tempo e horas”, indica o responsável do FAPAS, sublinhando que “deviam ter sido accionadas forças do Exército para desbastar a mata antes que isto acontecesse”. Segundo Lagido Domingues, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês, "as forças especiais de combate têm feito um trabalho notável e barraram ontem a zona principal do incêndio", na Serra Amarela. O responsável pela reserva natural avança que já foram pedidos reforços para combater o novo foco de incêndio que deflagrou ao início da manhã numa zona de difícil acesso. Lagido Domingos acrescenta ainda que, recentemente, o parque procedeu a uma acção de prevenção que consistiu na remoção de terra vegetal, até chegar à terra mineral, para evitar a propagação de incêndios. Além do fogo na Mata do Cabril e em Mezio, no distrito de Viana do Castelo, há ainda mais cinco incêndios de dimensão significativa na Guarda, Viseu, Bragança e Porto. Em todo o país, ainda de acordo com dados da ANPC, desde as 00h00 de hoje, já foram registados mais de 132 focos de incêndio.
REFERÊNCIAS:
Tempo sexta-feira
Governo estuda meio de apoiar afectados por incêndios
O anúncio era por muitos ansiado, apesar da crise económica. Anteontem à noite, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, António Serrano, fê-lo: quando a época de incêndios terminar, o Governo tomará medidas de apoio aos afectados. (...)

Governo estuda meio de apoiar afectados por incêndios
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O anúncio era por muitos ansiado, apesar da crise económica. Anteontem à noite, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, António Serrano, fê-lo: quando a época de incêndios terminar, o Governo tomará medidas de apoio aos afectados.
TEXTO: As declarações foram reproduzidas pela agência Lusa: "Dei instruções aos meus serviços regionais para, de imediato, irem acompanhando cada incêndio. E estão a fazer esse levantamento de forma muito exaustiva, identificando prejuízos na floresta, na agricultura e na pecuária. " E, enquanto isso, o ministério trabalha nas medidas que pode vir a activar no fim do Verão. Para já, não quer adiantar estimativas. Julga que "não seria honesto" fazê-lo: "Vamos esperar para que termine esta época de incêndios, os serviços e o ministério estão a fazer o seu trabalho e quando concluir a época de incêndios, de forma muito completa, apresentaremos exaustivamente os prejuízos. " Ontem mesmo, o deputado comunista Agostinho Lopes questionou a fiabilidade dos relatórios dos Incêndios Florestais. Usou como exemplo o Relatório Provisório n. º 6/2010 da Autoridade Nacional Florestal (AFN) no qual se refere 100 hectares de floresta ardida em Germil, em Ponte da Barca. Ora, segundo o parlamentar, "a área ardida foi muito superior - ficaram queimados dois terços da freguesia, ou seja mais de 500 hectares de mato e floresta. "Agostinho Lopes já questionou, num requerimento, o Ministério da Agricultura: "Por que não foi dada nenhuma resposta atempada pela Protecção Civil de Viana do Castelo aos pedidos da população e junta de Freguesia de Germil, quer nos dois primeiros dias (10 e 11), quer após o reacendimento (13)?" O deputado pergunta mesmo: "Qual a fonte da informação da Autoridade Florestal Nacional que originou uma contabilização tão grosseira da dimensão e efeitos do incêndio em Germil, no seu último relatório estatístico?"O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, reagiu, em declarações à TSF: "[Os relatórios] a partir de dados recolhidos pela GNR e pelo sistema europeu de satélite, que pode ter pequenos erros; depois do período crítico de incêndios serão feitas análises detalhadas sobre toda a área ardida. "
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Bagdad: a grande ruína
A erva cresce por toda a parte, mesmo sem água. Os animais encontram onde beber. Um país arrasado, uma cidade destruída por bombas e depois por explosões, bombas humanas sem fim. Gente ameaçada de morte. Gente com fome e sem dinheiro para a renda. Sem desistir. Al-Rasheed é o maior campo de deslocados do Iraque. Está cheio de gente que recusou morrer. (...)

Bagdad: a grande ruína
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.8
DATA: 2010-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A erva cresce por toda a parte, mesmo sem água. Os animais encontram onde beber. Um país arrasado, uma cidade destruída por bombas e depois por explosões, bombas humanas sem fim. Gente ameaçada de morte. Gente com fome e sem dinheiro para a renda. Sem desistir. Al-Rasheed é o maior campo de deslocados do Iraque. Está cheio de gente que recusou morrer.
TEXTO: Theba nasceu há 20 dias. Está ao colo da mãe, Rajah, que nasceu há 18 anos. Theba está na sala da casa da avó, Salwa Lifain, que vive no Al-Rasheed, antigo quartel, hoje o maior campo de deslocados internos do Iraque, país com pelo menos 2, 8 milhões de deslocados. Theba é o mais novo habitante de Al-Rasheed. A mãe de Theba vive com o pai do bebé e com os pais dele e os irmãos numa casa na mesma rua. Agora está em casa de Salwa, que quando as iraquianas têm filhos vão para perto das mães, no Al-Rasheed ou em qualquer lugar. O marido de Rajah "vendia garrafas de água na Praça al-Andaluz, mas a polícia correu com ele porque ele não tinha autorização", conta a jovem mãe. "O pai e dois dos irmãos têm trabalho na construção. Antes viviam numa casa alugada em Nova Bagdad, mas as rendas subiram. "Salwa veio com a família há três anos, depois de perder o marido, que como não trabalhava para o Governo não lhe deixou pensão. Talvez haja alguma pensão para Salwa mas se há ela nunca descobriu. Já tentou, até foi a um gabinete do município de Bagdad que se ocupa de órfãos e viúvas, "e eles não nos deram nada". Depois, regressou. Ou era preciso levar mais documentos ou então já era demasiado tarde para fazer o pedido. Das duas uma, ela não voltou. Quando o marido de Salwa morreu, "de ataque do coração", ela ficou sem poder pagar a renda da casa alugada em Sadr City, o grande subúrbio xiita de Bagdad. Oitenta mil dinares por mês. E ela na rua com os filhos todos, quatro. Despejados. Depois, veio ao Al-Rasheed e uma família vendeu-lhe esta casa, que no Al-Rasheed já não há espaços livres e até se vendem casas, espaços para ocupar e para viver. A seguir, Salwa foi buscar os móveis e as roupas que deixara na rua e trouxe tudo. Pagou 750 mil dinares à família que aqui vivia e aqui ficou. "Comprei o telhado e as portas. Arranjei o que era preciso. "No Al-Rasheed vivem 350 famílias, mais de 1500 pessoas, registadas por Abu Mohammed, responsável pela segurança a quem o Governo paga para viver no Al-Rasheed, assegurar que ninguém faz mal a ninguém e registar as famílias que aqui vivem, as mortes e os nascimentos, os que partem e os recém-chegados. É isso que o Governo faz pelo Al-Rasheed. Isso e ameaçar despejar as famílias que aqui vivem, ocupas, todas ocupas. Também há polícias no Al-Rasheed, trabalham para Abu Mohammed e passam o dia numa casinha que deve ter sido posto de controlo e vigia e continua a ser. Fica para lá da casa de Salwa, onde o campo devia realmente começar, só que o campo cresceu e agora há uma rua antes deste posto, a rua onde vivem Salwa e Rajah, em casas rodeadas por muros feitos de pneus e pedaços de chapa de carros e de outros objectos que há no lixo e no Al-Rasheed. A rua delas tem uma fila com dez casas. "O campo foi ocupado em 2003. Entretanto, algumas pessoas conseguiram sair e venderam as casas onde viviam. Já não há espaço. As pessoas compram estas casas a pensar que gastam menos do que a construir", explica Hussein, um jovem que vive na mesma fila de casas. É um dos autodenominados faz-tudo do Al-Rasheed. Faz puxadas de electricidade, faz desvios dos canos de água, faz o que for preciso. Quando Salwa se mudou para o Al-Rasheed começou a vender gasolina na rua, para dar de comer aos filhos. Os filhos cresceram. Ridha tem dez anos e Hassan tem 13 e já não a deixam vender gasolina na beira da estrada. "Quando ficaram mais crescidos disseram-me para ficar em casa e foram eles trabalhar. "Agora, são eles que se põem a caminho, vendem pacotes de lenços no meio da estrada, entre os carros, entre o trânsito, de manhã e depois de novo à tarde. Há muitas crianças a vender pacotes de lenços no trânsito de Bagdad e de outras cidades do Iraque. Ganhem o que ganharem é esse o rendimento da família, é com isso que a mãe e eles e a irmã mais nova, Hanabi, sete anos, comem ou deixam de comer.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo ataque
Carlos Pimenta volta a gritar "nuclear não, obrigado"
Portugal não tem trabalhado mal nos últimos dez anos nas políticas de defesa do ambiente mas ainda há muito a fazer e ninguém pode ser dispensado desse combate. Foi de forma intensa que o ex-secretário de Estado do Ambiente e das Pescas em vários governos PSD (1983 a 1987) Carlos Pimenta deixou hoje esta mensagem na Universidade de Verão social-democrata, a decorrer em Castelo de Vide. Há uma coisa a que Carlos Pimenta continua a dizer um sonoro “não”: à energia nuclear. (...)

Carlos Pimenta volta a gritar "nuclear não, obrigado"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.2
DATA: 2010-09-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal não tem trabalhado mal nos últimos dez anos nas políticas de defesa do ambiente mas ainda há muito a fazer e ninguém pode ser dispensado desse combate. Foi de forma intensa que o ex-secretário de Estado do Ambiente e das Pescas em vários governos PSD (1983 a 1987) Carlos Pimenta deixou hoje esta mensagem na Universidade de Verão social-democrata, a decorrer em Castelo de Vide. Há uma coisa a que Carlos Pimenta continua a dizer um sonoro “não”: à energia nuclear.
TEXTO: Para o actual director do Centro de Estudos em Economia da Energia dos Transportes e do Ambiente e membro do conselho de administração de várias empresas, a prioridade número um em Portugal em matérias energéticas deve ser a eficiência energética “porque não há possibilidade de ser competitivo e economicamente sustentável se utilizarmos mal aquilo que compramos lá fora”. E lembrou que Portugal compra 80 por cento da energia que consome. E quando se fala em utilizar bem a energia, Pimenta diz que não fala apenas na electricidade, pois a maior parte da energia que importamos e consumimos “é gasta nas casas em calor de baixa temperatura”, (duches, aquecimento da casa, equipamentos das casas) “e na mobilidade” (carros e transportes). “Essa é a área onde mais há por fazer e que deve ser mais apoiada em termos de políticas. Fazer com que as casas sejam melhor construídas, tenham energias renováveis e bem aplicadas e acabar com os engarrafamentos de carros só com uma pessoa”, acrescentou. Postos de trabalhoCarlos Pimenta afirma que a área que correu melhor nos últimos dez anos e que está mais desenvolvida é a das energias renováveis. Lembra, porém, que a aposta tem de continuar: “Hoje estamos a 40 por cento da electricidade vinda das energias renováveis, sobretudo da água e do vento. Dentro de dez anos, se a aposta continuar, podemos estar a 60 por cento. E se a aposta continuar isso significa também a criação de milhares de postos de trabalho. ”Mas, lembra, “não podemos esquecer que a electricidade é menos de um quarto da energia que consumimos em Portugal”. Agora os outros 75 por cento são gastos em transportes e calor de baixa temperatura nos edifícios. E, por isso, a aposta das políticas tem de ir neste combate: “Isso é onde menos se fez em Portugal desde sempre. Temos saber e pessoas em Portugal para mudar e temos que transformar esse saber em norma, porque isso também cria milhares de postos de trabalho e poupa milhões em importações. ”A discussão em torno da utilização em Portugal de energia nuclear voltou recentemente à discussão no país. O debate está em curso. “Nuclear não, obrigado. Não é preciso, é caro, é arriscado e produz resíduos. Não temos qualquer necessidade do nuclear em Portugal”, afirma ainda Carlos Pimenta.
REFERÊNCIAS:
Países Portugal
Número de mortos em acidente na EN13 sobe para cinco
O número de mortos no acidente corrido cerca do meio-dia na Estrada Nacional 13, em S. Pedro da Torre, concelho de Valença, subiu para cinco. A Protecção Civil confirmou que todas as vítimas são pescadores de Caxinas, em Vila do Conde. Após o acidente, a EN13 ficou cortada ao trânsito nos dois sentidos. (...)

Número de mortos em acidente na EN13 sobe para cinco
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de mortos no acidente corrido cerca do meio-dia na Estrada Nacional 13, em S. Pedro da Torre, concelho de Valença, subiu para cinco. A Protecção Civil confirmou que todas as vítimas são pescadores de Caxinas, em Vila do Conde. Após o acidente, a EN13 ficou cortada ao trânsito nos dois sentidos.
TEXTO: Segundo Eduardo Afonso, responsável da Protecção Civil de Valença, as vítimas seguiam numa carrinha de nove lugares, que embateu contra a traseira de um camião que estava estacionado junto a um restaurantem, na berma da EN13. Além das cinco vítimas mortais, a Protecção Civil indicou que quatro pessoas ficaram feridas, duas com gravidade, Ainda de acordo com Eduardo Afonso, o acidente registou-se “numa zona de recta”, havendo no pavimento apenas um sinal de travagem “muito curta”. Para o local, os bombeiros de Valença mobilizaram seis ambulâncias, uma viatura de desencarceramento e uma outra viatura com pessoal, num total de 22 homens. Duas ambulâncias de suporte imediato de vida, duas viaturas médicas de emergência e reanimação e um helicóptero do INEM foram outros meios mobilizados. Notícia actualizada às 14h14
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens
Próxima década será "uma das mais negras da história contemporânea" portuguesa, diz Pacheco Pereira
A próxima década será “uma das mais negras da história contemporânea” portuguesa, dominada pelos efeitos da crise e por “um longo período de vacas magras, conflitualidade e perigosa perda de expectativas”, alertou hoje José Pacheco Pereira. (...)

Próxima década será "uma das mais negras da história contemporânea" portuguesa, diz Pacheco Pereira
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.083
DATA: 2010-11-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A próxima década será “uma das mais negras da história contemporânea” portuguesa, dominada pelos efeitos da crise e por “um longo período de vacas magras, conflitualidade e perigosa perda de expectativas”, alertou hoje José Pacheco Pereira.
TEXTO: Falando durante as I Jornadas da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que hoje decorrem no Porto e onde apresentou “Uma visão para Portugal 2020”, Pacheco Pereira defendeu que “o que poderia dar mais esperança aos portugueses era ter uma década de austeridade, que não recuasse ao primeiro sinal positivo e que permitisse chegar ao final da década pelo menos com uma mitigação dos problemas do défice e da competitividade”: “Se conseguíssemos isso, sairíamos menos mal da década, mas acho difícil”, admitiu. Assumindo o seu “pessimismo” como “um exercício de lucidez”, o deputado social-democrata apontou quatro tipos de “condicionantes fundamentais” que irão definir a próxima década: restrições de ordem económica e financeira, de ordem social, de ordem política e de ordem internacional. A nível económico e financeiro, destacou os problemas do défice, da dívida, da falta de competitividade e da “crise do modelo social”, que, garantiu, “não vão desaparecer a médio/longo prazo”. Para Pacheco Pereira, “o principal efeito a curto prazo desta crise foi a efectiva perda de soberania e de independência nacional”, fruto da “deslocação dos centros de decisão que eram, em grande parte, nacionais, para terreno internacional”. Como consequência, Portugal tem hoje “uma autonomia política fictícia, porque grande parte das decisões se mudaram para o exterior”. No que se refere aos condicionalismos sociais, o deputado e professor universitário salientou o aumento da pobreza, nunca “verdadeiramente eliminada em Portugal”, e que actualmente “se alargou a novas áreas” sociais. “Estamos mais pobres e um número significativo de pessoas está entregue a si própria nas piores condições”, sustentou, apontando como exemplos o desemprego feminino, a “relativa mediania” em que a sociedade se estabeleceu e o “problema da desigualdade social” entre ricos e pobres, que “é muito difícil de gerir em momentos de dificuldades”. Uma situação que “se resume a uma perda de expectativas” que considerou ser “uma das consequências mais trágicas” e “socialmente muito perigosa”, porque potenciadora de “agitação social dura”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social pobreza desemprego
Ministro da Agricultura desconhece racionamento nos hipermercados
O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas confirmou hoje a existência de “problemas de fornecimento de açúcar no mercado internacional”, mas afirmou desconhecer que os hipermercados portugueses estejam a racionar as vendas deste produto. (...)

Ministro da Agricultura desconhece racionamento nos hipermercados
MINORIA(S): Animais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas confirmou hoje a existência de “problemas de fornecimento de açúcar no mercado internacional”, mas afirmou desconhecer que os hipermercados portugueses estejam a racionar as vendas deste produto.
TEXTO: "Há problemas de fornecimento de açúcar no mercado internacional, é uma realidade a que se tem vindo a assistir desde há algum tempo a esta parte e com a qual a União Europeia também tem estado preocupada", afirmou António Serrano à margem da conferência internacional "Wines of Portugal", que decorre até amanhã na Alfândega do Porto. Questionado pela Lusa, o ministro admitiu, contudo, que "não tinha a informação da prática de racionamentos nos hipermercados", acrescentando que o ministério estará "atento para acompanhar" o problema. O "Diário Económico" noticia na sua edição de hoje que, devido à escassez de matéria prima para refinação, “as maiores cadeias de super e hipermercados em Portugal estão com falta de açúcar, o que os levou a começar a racionar este bem alimentar”. Fonte oficial da Sonae, que detém as marcas Modelo e Continente, disse ter imposto como limite a compra de três quilos por cliente, enquanto o grupo Dia, detentor dos supermercados Minipreço, permite apenas a compra de duas unidades por pessoa.
REFERÊNCIAS:
Cidades Porto