China exige que Obama defenda investidores
As autoridades japonesas garantiram toda a sua confiança aos títulos de dívida pública norte-americana, após a descida de notação pela agência Standard & Poor"s (S&P) na passada segunda-feira. Mas de imediato a China deu sinal de estar preocupada. (...)

China exige que Obama defenda investidores
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades japonesas garantiram toda a sua confiança aos títulos de dívida pública norte-americana, após a descida de notação pela agência Standard & Poor"s (S&P) na passada segunda-feira. Mas de imediato a China deu sinal de estar preocupada.
TEXTO: Uma curta e ambígua declaração do ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, se não chegou para abalar os mercados, deu o tom. A China já é o principal tomador de títulos de dívida dos Estados Unidos, a seguir ao Japão, com o investimento de 3 biliões (milhões de milhões) de dólares. "Esperamos que o Governo dos Estados Unidos adopte políticas responsáveis que salvaguardem os interesses dos investidores", afirmou aquele membro do Governo chinês, em reacção à descida da notação dos títulos de dívida pública norte-americana de "estável" para uma perspectiva "negativa", embora mantendo a avaliação máxima ("AAA"). Esta não foi, porém, a primeira vez. Em 1995/96, uma disputa entre o presidente Clinton e o presidente da Câmara de Representantes, Newt Gingrich, bloqueou o Governo. A agência Fitch colocou então os títulos em perspectiva negativa, de Novembro de 1995 até à Primavera seguinte, e a Moody"s fez o mesmo em Janeiro de 1996. Mas a mais recente decisão da S&P não deve ter apanhado o Governo chinês de surpresa. Já em Novembro passado, a agência de notação chinesa Dagong nem considerava os títulos norte-americanos como merecedores da nota mais alta ("AAA"). A sua notação era inferior ("AA") e, mesmo assim, a agência baixou-a então (para "A+"). Nessa altura, a agência Dagong justificou a descida com a política monetária dos Estados Unidos para combater a crise que iria conduzir a uma desvalorização do dólar, prejudicando os investidores. Anteontem, a justificação da S&P não foi de ordem económica. Tudo se deveu ao pessimismo da agência face a um eventual entendimento entre democratas e republicanos sobre um plano para reduzir o défice orçamental nos próximos anos. A Casa Branca recebeu mal a nota da S&P, qualificando-a de "julgamento político". Mas ambos os partidos acabaram por usá-la para combater o adversário político. Obama iniciou esta semana uma ronda de três dias pelos estados cruciais para a sua reeleição em 2012. Tem-se desmultiplicado em entrevistas a explicar o seu plano de redução do défice nos próximos 12 anos, de 4 biliões (milhões de milhões) de dólares. Uma proposta que vai impor cortes na Defesa e um aumento de impostos sobre o rendimento. Mas não foi apenas a Casa Branca a desvalorizar a nota. O anúncio provocou a descida dos índices bolsistas de segunda-feira, mas a sessão de ontem voltou a abrir em alta. Na Índia, o seu banco central não considerou ser motivo para uma diversificação de investimento. Ontem, o Prémio Nobel Paul Krugman relativizou a descida: "That"s no big deal", escreveu no seu blogue no New York Times. Em 2002 - lembrou - a mesma agência desceu a notação dos títulos de dívida pública japonesa e as taxas baixaram. "O aspecto que deverá ser sublinhado", continuou, "é que os Estados Unidos são perfeitamente capazes de gerir significativos défices orçamentais e manter as suas contas orçamentais em ordem. Apenas não o serão, se os partidos não conseguirem acordar em nenhum tipo de solução". "O que faremos às contas este ano ou no próximo é irrelevante. "
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Palavras-chave chinês
Apple torna-se na marca mais poderosa do mundo
A marca norte-americana destronou a Google como a marca mundial mais valorizada, de acordo com o ranking anual das 100 marcas mais poderosas publico pela consultora Millward Brown. (...)

Apple torna-se na marca mais poderosa do mundo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2011-05-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A marca norte-americana destronou a Google como a marca mundial mais valorizada, de acordo com o ranking anual das 100 marcas mais poderosas publico pela consultora Millward Brown.
TEXTO: “Ao enriquecer a sua marca e ao inovar constantemente, a Apple conservou a sua capacidade de vender os seus produtos com preço premium mesmo em período de incerteza económica, e de escrever uma bela história nas quais outras marcas se possam hoje inspirar”, afirma a presidente executiva da Millward Brown, Eileen Campbell, em comunicado. A marca liderada por Steve Jobs, responsável pelo lançamento do iPod e do iPad, valorizou-se 84 por cento no espaço do último ano e atingiu os 153, 28 mil milhões de dólares (cerca de 106, 4 mil milhões de euros). Com efeito, depois de 2006, o valor da Apple já cresceu 859 por cento. Em segundo lugar ficou a Google, que liderou esta classificação durante quatro anos e perdeu agora dois por cento, para 111, 5 mil milhões de dólares. Em terceiro ficou a IBM, seguida da McDonalds, Microsoft e Coca-Cola. O valor das marcas publicado pela Millward Brown baseia-se na “habilidade” das mesmas para gerarem procura, explica a consultora. O montante em dólares, que forma o ranking, “é a soma de todos os ganhos futuros que se espera que a marca gere, descontados para um valor actual”. Ao desenvolverem as suas marcas, os dirigentes das grandes empresas “criam um valor financeiro duradouro para os seus accionistas”, salienta Eileen Campbell. Quase um quinto das 100 marcas mais poderosas a nível mundial, 19, têm origem nos Bric (Brasil, Rússia, China e Índia), quando em 2006 eram apenas duas. A primeira destas é a China Mobile (57 mil milhões de euros, mais nove por cento). Aliás, entre as marcas recém-estreadas nesta tabela, quase metade são chinesas, destaca também o estudo. Exemplos: a China Life Insurance e o Agricultural Bank of China.
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Palavras-chave estudo
China defende nomeação aberta e transparente no FMI
A China defende uma selecção democrática para a liderança do Fundo Monetário Internacional, mas não revela se apoia os candidatos da França, México ou de outros Governos. (...)

China defende nomeação aberta e transparente no FMI
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China defende uma selecção democrática para a liderança do Fundo Monetário Internacional, mas não revela se apoia os candidatos da França, México ou de outros Governos.
TEXTO: Em comunicado, o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros disse apoiar a iniciativa das 20 nações mais desenvolvidas e em desenvolvimento que defendem uma escolha para director-geral do Fundo Monetário Internacional aberta, transparente, baseada numa selecção pelo mérito como parte da reforma das instituições financeiras globais. A mesma nota salienta que Pequim espera que a “decisão possa ser tomada através de uma negociação democrática”, baseada nestes princípios, mas não refere se apoia a ministra francesa das Finanças Christine Lagarde ou outros candidatos. A escolha de um novo líder para o Fundo Monetário Internacional surge depois da resignação ao cargo de Dominique Strauss-Kahn, detido em Nova Iorque por, alegadamente, ter atacado sexualmente uma empregada de hotel. Os 24 membros da administração do Fundo Monetário Internacional deverão escolher o sucessor de Dominique Strauss-Kahn no final de Junho.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Zona euro unida em torno da candidatura de Lagarde ao FMI
A ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, recebeu o apoio formal dos 17 países da zona euro para ser candidata a directora-geral do Fundo Monetário Internacional, fez hoje saber o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. (...)

Zona euro unida em torno da candidatura de Lagarde ao FMI
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, recebeu o apoio formal dos 17 países da zona euro para ser candidata a directora-geral do Fundo Monetário Internacional, fez hoje saber o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
TEXTO: É apenas a confirmação do apoio explícito da Europa a uma candidatura que a própria Lagarde já assumiu há dois dias e que, depois da reunião do G8, ficou com o apoio dos Estados Unidos e do Japão quase assegurado. Com a Europa unida em relação ao nome da ministra francesa para o lugar deixado vago pelo também francês Dominique Strauss-Khan (depois da acusação de tentativa de violação a uma empregada de um hotel de Nova Iorque), são os próprios responsáveis europeus que dão a liderança de Lagarde como praticamente garantida. No encontro do G8, ontem e hoje, era esse era o sentimento dominante. “[O lugar para] Lagarde está garantido”, chegou a dizer um responsável em Deauville, em França, depois de conhecido o apoio “a título oficioso e pessoal” da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Um apoio dos Estados Unidos – que com a Europa têm um acordo estratégico não escrito para eleger a liderança do FMI a um europeu, com a garantia de assegurarem a presidência do Banco Mundial – só será dado depois de 10 de Junho. É nesta data que termina o prazo formal para entrega de candidaturas em Washington, mas os sinais dados pela Casa Branca só reforçam a ideia, do lado europeu, de que o nome de Christine Lagarde permanece como favorito à sucessão de Strauss-Kahn. E uma resposta norte-americana deverá surgir poucos dias depois, face ao calendário que prevê uma decisão final até 30 de Junho. A Rússia não apoia a candidatura de Lagarde – Moscovo é favorável ao nome do presidente do Banco Central do Cazaquistão, Grigori Martchenko –, mas não deixa de considerar a candidatura europeia “muito séria”, como frisou hoje o primeiro-ministro, Vladimir Putin. Por convencer está o círculo Brasil, Índia, México, China e África do Sul, que diz ser tempo de a Europa dar lugar aos países emergentes. Para persuadir os responsáveis chineses, indianos e brasileiros, Lagarde vai fazer um périplo por estes países para tentar reunir o seu apoio. Mesmo estando contra o monopólio europeu, o Brasil já mostrou abertura em votar um nome europeu na condição de este prosseguir com a democratização do FMI.
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Entidades FMI
"Muitos investidores estão a perder dinheiro com as recomendações dos analistas financeiros"
As instituições que integram os sindicatos bancários que organizam operações em bolsa, como os IPO, actuam, muitas vezes, em conflito de interesse, defendeu hoje Carlos Tavares, presidente da CMVM, durante a apresentação do relatório anual de Supervisão da Actividade de Análise Financeira de 2010, onde se conclui que a maioria dos research produzidos pelos analistas financeiros não reflecte o valor real das acções. (...)

"Muitos investidores estão a perder dinheiro com as recomendações dos analistas financeiros"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-06-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As instituições que integram os sindicatos bancários que organizam operações em bolsa, como os IPO, actuam, muitas vezes, em conflito de interesse, defendeu hoje Carlos Tavares, presidente da CMVM, durante a apresentação do relatório anual de Supervisão da Actividade de Análise Financeira de 2010, onde se conclui que a maioria dos research produzidos pelos analistas financeiros não reflecte o valor real das acções.
TEXTO: Os bancos que integram os sindicatos bancários, por exemplo de IPO, actuam em conflito de interesse pois muitas vezes puxam para cima o valor das acções que vão ser vendidas em bolsa, para servir os clientes [as empresas que fazem a dispersão do capital], e depois colocam-nas junto dos seus clientes investidores, que pagam um preço que nem sempre reflecte o valor do título, explicou Carlos Tavares. Outra questão que preocupa a CMVM prende-se com o facto de muitos investidores estarem a perder dinheiro com as recomendações dos analistas financeiros e que são veiculadas pelos jornais. As opiniões das agências de rating, como as dos analistas financeiros, são susceptíveis de “conflito de interesse”, recordou Tavares. E que “estes [analistas financeiros] trabalham em casas de investimento que têm nas suas carteiras títulos” sobre os quais emitem pareceres. “Em princípio deveriam existir as tais paredes chinesas, mas nem sempre existem e há que ter cautelas”. “Teoricamente as análises [research] não deviam influenciar os preços das acções [que devem ser avaliadas com base em várias opiniões e análises], mas influenciam, especialmente se for para vender”, concluiu. Verifica-se um "enviesamento das recomendações emitidas pelos intermediários financeiros no sentido da compra uma vez que o peso deste tipo de recomendações representou 57, 4 por cento do do total", enquanto "as recomendações de venda representaram apenas 13, 6 por cento do total e as recomendações de manter corresponderam aos restantes 29, 0 por cento", refere a CMVM. Esta situação "deve merecer especial atenção do supervisor. " Os jornalistas, que veiculam os research, foram também alvo de estudo por parte do relatório anual de Supervisão da Actividade de Análise Financeira que considerou que na maioria das vezes estes não respeitam as recomendações de CMVM, nestas matérias. “Nunca percebi por que razão, e ao contrário do que acontece lá fora, os jornais em Portugal reproduzem as opiniões dos analistas financeiros, que são simples opiniões” e que influenciam os mercados mas, como se infere do trabalho hoje divulgado, na maioria das vezes não reflectem a realidade.
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Palavras-chave estudo
Mercado dos telemóveis caiu 8% no 1º trimestre com redução do poder de compra
O mercado dos telemóveis em Portugal caiu oito por cento no primeiro trimestre deste ano e recuará 13 por cento até ao final de 2011 devido à redução da compra dos telefones tradicionais e à desaceleração do crescimento dos ‘smartphones’. (...)

Mercado dos telemóveis caiu 8% no 1º trimestre com redução do poder de compra
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-06-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O mercado dos telemóveis em Portugal caiu oito por cento no primeiro trimestre deste ano e recuará 13 por cento até ao final de 2011 devido à redução da compra dos telefones tradicionais e à desaceleração do crescimento dos ‘smartphones’.
TEXTO: A diminuição do poder de compra dos portugueses já se começa a sentir e prova disso é a quebra de oito por cento sentida já no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, num total de 1, 1 milhões de telemóveis vendidos em Portugal, divulga o estudo “IDC European Mobile Phone Tracker” a que a Lusa teve acesso. As vendas atingiram os 111 milhões de euros, correspondentes a uma queda de 28 por cento em termos homólogos. “Há uma clara desaceleração no crescimento dos ‘smartphones’, cujo mercado cresceu 18 por cento [224 mil unidades vendidas], face aos 110 por cento a que cresceu no último trimestre de 2010 e aos 80 por cento na Europa”, adiantou à Lusa o responsável Europeu de Research da Área de Telefones Móveis da IDC, Francisco Jerónimo. No segmento de telefones tradicionais, a queda atingiu os 12 por cento, tendo sido vendidas 919 mil unidades no trimestre. “Quando olhamos para o preço médio, verificamos que houve uma quebra face aos trimestres anteriores e que os consumidores escolhem claramente as versões mais baratas dos ‘smartphones’, como os equipamentos com sistema operativo Android que a Optimus, a TMN e a Vodafone têm. Não são os de alta gama, mas os de baixa que são escolhidos devido ao preço”, disse o analista. Francisco Jerónimo explicou que os ‘smartphones’ têm uma taxa de penetração em Portugal de 20 por cento, abaixo dos 50 por cento da média europeia, pelo que no mercado nacional são ainda são “bastante atractivos”. “Os consumidores estão à espera de poder ter condições para substituir os telemóveis tradicionais por ‘smartphones’”, acrescentou. A queda do mercado dos telemóveis, para a qual também contribuiu o factor “sazonalidade” devido aos ‘stocks’ que sobraram no natal, deverá contudo agravar-se até ao final deste ano. “Perspectivamos uma queda de 13 por cento no mercado dos telemóveis: uma redução nos básicos de 19 por cento e uma desaceleração do crescimento de 16 por cento nos ‘smartphones’, fruto directo da situação económica do país”, antecipou. A mesma tendência, acrescentou, tem sido verificada em países com conjunturas macroeconómicas mais debilitadas, como a Grécia, a Itália e a Irlanda. No que diz respeito a marcas, Francisco Jerónimo sublinhou a “forte dinâmica” da Samsung que alcançou este trimestre a liderança do mercado europeu pela primeira vez. “Acredito que em Portugal vai continuar a crescer. A quota de mercado entre a Samsung e a Nokia é muito baixa, de seis por cento, estamos a falar de 80 mil unidades num trimestre, o que é um volume muito baixo, dado que a Samsung continua com uma forte atracção nos ‘smartphones’, ao contrário da Nokia”, disse. Além disso, prevê que as marcas chinesas, como a ZTE e a Huwei, vão começar a competir directamente com a Nokia e a Samsung no mercado nacional. No primeiro trimestre a Samsung quintuplicou a quota de mercado no segmento de ‘smartphones’, o que lhe permitiu aproximar-se da liderança do mercado. A Sony Ericsson tem também demonstrado alguma vitalidade no segmento de ‘smartphones’, o que lhe permitiu regressar à terceira posição em Portugal, revela ainda o estudo.
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Palavras-chave estudo
Venezuela leva Internet de alta velocidade a Cuba
A Venezuela e a ilha de Cuba ficarão em breve ligadas através de um cabo de fibra óptica. Para além de permitir ao governo castrista o acesso à Internet de alta velocidade, esta medida é igualmente uma lição diplomática e política da Venezuela aos Estados Unidos, que mantêm há vários anos um embargo a Cuba. (...)

Venezuela leva Internet de alta velocidade a Cuba
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Venezuela e a ilha de Cuba ficarão em breve ligadas através de um cabo de fibra óptica. Para além de permitir ao governo castrista o acesso à Internet de alta velocidade, esta medida é igualmente uma lição diplomática e política da Venezuela aos Estados Unidos, que mantêm há vários anos um embargo a Cuba.
TEXTO: O cabo submarino, que começa hoje a ser instalado, terá um comprimento total de 1600 quilómetros e vai unir La Guaira, no estado venezuelano de Vargas, à praia de Siboney, na oriental província de Santiago de Cuba. Os governos de Caracas e Havana, que vêem a iniciativa como um ponto estratégico das suas relações bilaterais, indica a BBC Brasil. Com o bloqueio norte-americano à ilha de Cuba desde 1958, os dois governos encaram esta instalação como uma forma de romper este cerco económico e diplomático. "Um dia chegará ao fim esse bloqueio a Cuba, injustificado, terrível e arbitrário do governo mais poderoso do mundo, sem nenhuma razão", afirmou durante a semana passada o Presidente venezuelano Hugo Chávez. “Quem sabe o cabo submarino não chega até os Estados Unidos?", ironizou ainda o chefe de Estado. Estima-se que este cabo de fibra óptica faça aumentar em três mil vezes a velocidade de transmissão de dados pela Internet e faça reduzir os custos do serviço no país, indicou o Ministério de Comunicação e Informática de Cuba, citado pela BBC. Cuba liga-se à Internet através de satélite desde 1996 e a velocidade é muito lenta. Mas Internet mais rápida não significa necessariamente mais liberdade para os cidadãos. O governo cubano é conhecido pela dura censura cibernética. Espera-se que, mesmo depois de instalado o cabo, a Internet continue apenas acessível nos centros públicos colectivos, universidades e entidades governamentais. Os cidadãos continuarão sem acesso à Internet a partir das suas casas. "O impulso para a conexão não se resolve de um dia para outro porque custa muito dinheiro e são necessários outros investimentos", afirmou o vice-ministro cubano de Comunicação, Ramón Linares à imprensa local, cita a BBC. Para o sociólogo venezuelano Miguel Angel Contreras, professor da Universidade Central da Venezuela, o acesso à banda larga na ilha, ainda que inicialmente restrito a uso estatal, pode ser um precedente para estimular a população a exigir maior acesso à internet. "O custo da comunicação vai diminuir e deveria diminuir os custos para os cubanos", afirmou Contreras à BBC Brasil. "Isso tende a fortalecer a ideia, já existente no interior do país, de que é preciso democratizar o acesso à internet e o governo terá de lidar com esta realidade", acrescentou. Espera-se que o acesso à banda larga - finda a instalação deste cabo cujo custo total deverá rondar os 70 milhões de dólares - esteja disponível a partir de Julho. A instalação está a cargo da empresa franco-chinesa Alcatel Shanghai Bell. Este projecto irá desenvolver-se ao abrigo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA). O Presidente Chávez explicou igualmente, segundo o site Prensa Latina, que este cabo terá, no futuro, ligação aberta para outros países do Caribe e da América Central, como por exemplo a República Dominicana e o Haiti.
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Tempo Julho
Arqueólogos tentam salvar complexo budista num campo de treino de Bin Laden
É uma corrida contra o tempo. Uma equipa de cerca de mil trabalhadores e arqueólogos está a escavar no terreno do segundo maior complexo budista afegão Mes Aynak, depois de Bamiyan, a fim de conseguir salvar as antiguidades com mais de 2600 anos. (...)

Arqueólogos tentam salvar complexo budista num campo de treino de Bin Laden
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.3
DATA: 2011-04-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: É uma corrida contra o tempo. Uma equipa de cerca de mil trabalhadores e arqueólogos está a escavar no terreno do segundo maior complexo budista afegão Mes Aynak, depois de Bamiyan, a fim de conseguir salvar as antiguidades com mais de 2600 anos.
TEXTO: O templo foi descoberto por uma empresa mineira chinesa Metallurgical Group Corp (MGC) durante as escavações daquilo que pretendem fazer a segunda maior mina de cobre. Para isso, a maior parte do complexo terá que ser destruído, passando a salvação do espaço pela escavação, recuperação e restauro das peças e estátuas que terão depois como provável destino um museu. Apesar do alerta dos arqueólogos para a situação, o projecto da mina representa um grande benefício económico para o Afeganistão, que pretende recuperar a sua economia, muito afectada com a guerra que despoletou depois do 11 de Setembro. Segundo o “The Art Newspaper”, os trabalhos de escavação e recuperação no lugar que em tempos foi um campo de treino de Bin Laden já começaram em 2009 pelo Instituto Nacional de Arqueologia e a Delegação Arqueológica Francesa no Afeganistão. Desde então, novas descobertas foram feitas, como uma capela e um buda a dormir. O problema é que um acordo entre a MGC e o governo afegão estabeleceu que um prazo de três anos para os trabalhos no campo, Com o prazo a chegar ao fim, termina este ano, os arqueólogos vêem-se obrigados a acelerar o trabalho mas garantem que não têm tempo para preservar tudo. “Este sítio é tão grande que precisarimos de dez anos para fazer este trabalho arqueológico”, disse à BBC a arqueóloga Laura Tedesco. Ideia reforçada pelo francês Philippe Marquis que trabalha no terreno. “O trabalho que estamos a fazer é mínimo, não só não temos tempo como não temos pessoal nem recursos”, explicou o arqueólogo. As peças mais importantes que foram encontradas nesta escavação já foram transferidas para o Museu Nacional, em Cabul. Durante o mês de Março, o museu organizou uma exposição com mais de 70 obras descobertas, intitulada “Along the Silk Road: Recent Excavations from Mes Aynak”. No entanto, a instituição não tem espaço para guardar e preservar tudo. Neste sentido o “The Art Newspaper” refere que o governo afegão já tem planos para construir um novo museu perto Mes Aynak.
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Palavras-chave guerra campo
China: o estranho caso das melancias que explodem
Do Leste da China chega uma notícia angustiante: centenas e centenas de melancias explodiram, aparentemente sem justificação. O que poderia ser uma brincadeira é, na verdade, um sério revés para muitos agricultores, que se viram sem as suas colheitas por causa de um fenómeno cujas causas estão ainda por apurar. (...)

China: o estranho caso das melancias que explodem
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.05
DATA: 2011-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Do Leste da China chega uma notícia angustiante: centenas e centenas de melancias explodiram, aparentemente sem justificação. O que poderia ser uma brincadeira é, na verdade, um sério revés para muitos agricultores, que se viram sem as suas colheitas por causa de um fenómeno cujas causas estão ainda por apurar.
TEXTO: A televisão estatal chinesa avançou a hipótese de este triste destino dos frutos se ter ficado a dever à utilização de um químico que aumentaria a velocidade de maturação das melancias. Recorrendo a esse expediente, os agricultores pensavam chegar mais cedo do que o costume aos mercados, valorizando o seu produto. Mas alguns teriam abusado do produto. Se esta explicação já causa algum desconforto aos potenciais consumidores, a angústia aumenta quando se percebe que muitos dos agricultores afectados não terão usado esse agente acelerador do crescimento. A BBC online garante que os peritos agrícolas não conseguem explicar o fenómeno, embora avancem com teorias alternativas que envolvem a meteorologia e o tamanho anormal das melancias. Um exemplo mais concreto é fornecido pela agência noticiosa chinesa Xinhua. De acordo com o relatado, 20 agricultores de uma aldeia da província de Jiangsu importaram sementes do Japão e metade deles viu as suas melancias rebentar. Mas, destes, só um terá usado o químico agora suspeito. Liu Mingsuo disse à agência que pulverizou a sua colheita a 6 de Maio e no dia seguinte mais de 180 melancias explodiram. Mas o mesmo aconteceu ao seu vizinho Wang Dehong, que não usou químicos e está no negócio há 20 anos sem nunca ter visto nada assim. Para já, e enquanto não se resolve o mistério, as autoridades chinesas estão sob pressão dos peritos em segurança alimentar para que se aumente o controlo de qualidade dos químicos na cadeia de produção e se forneça mais informação ao público.
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Tempo Maio
Mundial feminino de Futebol começa com festa do Canadá e Holanda
O Canadá, país anfitrião do Mundial feminino de Futebol Feminino 2015, abriu a competição com uma vitória sobre a selecção chinesa por 1-0. Noutro jogo do mesmo grupo, a Holanda bateu a Nova Zelândia, também por 1-0, naquele que foi o primeiro jogo da selecção holandesa num Mundial feminino. O Mundial feminino de Futebol decorre no Canadá e começou a 6 de Junho. Vai prolongar-se até 5 de Julho com a final a ter lugar em Vancouver.... (etc.)

Mundial feminino de Futebol começa com festa do Canadá e Holanda
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
TEXTO: O Canadá, país anfitrião do Mundial feminino de Futebol Feminino 2015, abriu a competição com uma vitória sobre a selecção chinesa por 1-0. Noutro jogo do mesmo grupo, a Holanda bateu a Nova Zelândia, também por 1-0, naquele que foi o primeiro jogo da selecção holandesa num Mundial feminino. O Mundial feminino de Futebol decorre no Canadá e começou a 6 de Junho. Vai prolongar-se até 5 de Julho com a final a ter lugar em Vancouver.
REFERÊNCIAS:
Tempo Junho Julho