Japan Airlines e Airbus celebram acordo histórico
Companhia europeia assina encomenda e pisa terreno até agora da Boeing. (...)

Japan Airlines e Airbus celebram acordo histórico
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Companhia europeia assina encomenda e pisa terreno até agora da Boeing.
TEXTO: A Airbus e a Japan Airlines (JAL) anunciaram nesta segunda-feira um acordo para a aquisição de 31 aeronaves, num negócio estimado em 9500 milhões de dólares (perto de 6997 milhões de euros). O director executivo da Airbus, Fabrice Brégier, informou em conferência de imprensa, citado pela Bloomberg, que a entrega dos 18 aviões A350-900 e 13 A350-1000s começará em 2019 e será distribuída ao longo de seis anos. O Financial Times escreve que este é um duro golpe para a Boeing, responsável, até agora, pelo fabrico de 78% da frota de 214 aparelhos da companhia aérea nipónica. A Japan Airlines fica ainda com a opção de compra de mais 25 aeronaves. O mesmo jornal lembra que este é o segundo revés, nas últimas semanas, para a americana Boeing, depois de a Coreia do Sul ter adiado uma decisão sobre a encomenda de uma nova frota de caças, negócio que chegaria aos 8 mil milhões de dólares. A Boeing é o maior fornecedor da All Nipon Airways, a principal concorrente da JAL, tendo fabricado 81% da sua frota. A escolha da companhia europeia segue-se depois de terem sido detectados problemas nas baterias do Boeing 787 Dreamliner e as entregas adiadas. No entanto, o presidente da JAL, Yoshiaru Ueki, citado pelo Wall Street Journal, já negou que tal tenha pesado na opção pela Airbus. Para a Airbus, este negócio resulta no reforço da posição asiática, depois de ter garantido acordos de 13 mil milhões de dólares com duas companhias chinesas, uma operadora vietnamita e uma empresa sediada em Singapura. Estima-se que este continente seja a principal fonte de encomendas da indústria aeronáutica durante as duas décadas seguintes.
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Tempo segunda-feira
O "Warren Buffet canadiano" vem da Índia e quer salvar a BlackBerry
Consórcio para comprar a fabricante ainda está à procura de financiamento. Estratégia passa por tirar a empresa da bolsa. (...)

O "Warren Buffet canadiano" vem da Índia e quer salvar a BlackBerry
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.2
DATA: 2013-10-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Consórcio para comprar a fabricante ainda está à procura de financiamento. Estratégia passa por tirar a empresa da bolsa.
TEXTO: Prem Watsa, o homem que lidera o consórcio semi-secreto que se propôs comprar a BlackBerry, já foi descrito como o "Warren Buffet canadiano", numa alusão ao icónico magnata americano. Watsa não é do Canadá, mas foi neste país que fez fortuna e que criou o fundo Fairfax Financial Holdings, através do qual está à procura de 4700 milhões de dólares (3500 milhões de euros) para dar uma segunda vida à fabricante de telemóveis caída em desgraça. Watsa nasceu na Índia em 1950 e licenciou-se em Engenharia Química. Emigrou de seguida para o Canadá e tirou um MBA. Teve o primeiro emprego numa companhia de seguros, na qual ficou quase até fundar, em 1985, a empresa a que agora preside. "É visto como uma pessoa sólida, é muito perceptivo e reservado", diz o historiador canadiano Alistar Sweeney, que em 2009 escreveu um livro sobre a BlackBerry. Sweeney nota que o milionário tem sido crítico da gestão da BlackBerry e tem uma boa relação com o fundador (e antigo co-CEO) Mike Lazaridis. "Também é um canadiano de coração, que quer manter a empresa a funcionar no Canadá". O Fairfax já é o maior accionista da BlackBerry, com 10% das acções, e Watsa esteve no conselho de administração entre Janeiro de 2012 e Agosto deste ano, mês em que a fabricante anunciou estar à procura de compradores e o gestor saiu, devido a potenciais conflitos de interesse. De acordo com o relatório e contas de 2012, o fundo Fairfax teve receitas de oito mil milhões de dólares americanos e lucros de 530 milhões. Tem negócios sobretudo na área dos seguros de saúde e habitação e é dono de empresas que operam na América do Norte, no Brasil, no Reino Unido e na Polónia, bem como em mercados asiáticos: Hong Kong, Singapura e Malásia. Algumas das companhias do fundo têm mais de mil trabalhadores. Outras, menos de uma centena. Watsa tem tido uma estratégia de comprar empresas a preço de saldo e de esperar tempo o suficiente para que o investimento pague dividendos. Em 2011, liderou um consórcio norte-americano que injectou 1100 milhões de euros no Bank of Ireland, o segundo maior da Irlanda e que na altura estava prestes a ser inteiramente nacionalizado, na sequência da crise financeira e da queda do mercado imobiliário. O consórcio ficou com uma participação de 35%, com as acções a valerem então dez cêntimos cada. O investimento vale hoje o dobro. Em declarações ao jornal canadiano The Globe and Mail feitas em Setembro, Watsa afirma não "subestimar os problemas de curto prazo" e dá pistas sobre o que pode ser o futuro da BlackBerry: "Consegue concorrer no mercado de consumo com a Apple, a Samsung e o Android? Não, achamos que isso é muito difícil. Mas no mercado empresarial tem enormes vantagens". Parceiros secretosNão são conhecidos os parceiros do Fairfax no consórcio comprador. Há poucas semanas, numa entrevista à agência Reuters, Watsa disse apenas que não havia parceiros estratégicos para o negócio dos telemóveis, mas que uma ou duas empresas de tecnologia ainda se poderiam juntar. O acordo preliminar assinado entre as duas companhias dá ao Fairfax possibilidade de desistir do negócio até ao início do próximo mês sem qualquer penalização (ao longo deste período, estará a analisar as contas da BlackBerry). Já se a BlackBerry recuar, terá de pagar, pelo menos, 30 cêntimos de dólar por acção, ou seja, cerca de 157 milhões de dólares - um valor que, de acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, é suficiente para afastar outras propostas de compra, ao passo que o Fairfax não tem nada a perder. O consórcio pode também decidir baixar o valor da oferta. Neste caso, a BlackBerry pode recuar sem fazer qualquer pagamento. À Reuters, Watsa disse estar convicto de que vai arranjar o dinheiro e referiu-se à BlackBerry como "uma das grandes histórias de sucesso do Canadá", acrescentando ter "confiança de que será bem-sucedida outra vez". Menos confiantes parecem estar os investidores: as acções da BlackBerry caíram desde 23 de Setembro, o dia em que o possível negócio foi anunciado. Nessa altura, a cotação estava perto dos nove dólares oferecidos por Watsa, que pretende retirar a multinacional da bolsa. No fecho desta sexta-feira, o valor rondava os 7, 7 dólares. Independentemente do historial de sucesso, dar a volta à BlackBerry não vai ser tarefa fácil. No final do mês passado, a empresa apresentou resultados desastrosos relativos aos três meses que terminaram em Agosto. Registou prejuízos de 965 milhões de dólares (714 milhões de euros) e receitas de 1573 milhões de dólares (1160 milhões de euros), o que significa uma queda de 49% face às receitas do período homólogo de 2012. A grande maioria das perdas é relativa a telemóveis do modelo Z10 que não foram vendidos. O Z10 tem um ecrã sensível ao toque e não tem teclado. Foi um dos dois aparelhos apresentados no início do ano, juntamente com um novo sistema operativo, numa manobra falhada de relançamento da empresa.
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Palavras-chave homem consumo
Nunca como agora se venderam tantos artigos de luxo na Ásia
Casa de leilões Sotheby’s bateu 16 recordes de vendas num evento de cinco dias e facturou mais de 400 milhões de euros. (...)

Nunca como agora se venderam tantos artigos de luxo na Ásia
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Casa de leilões Sotheby’s bateu 16 recordes de vendas num evento de cinco dias e facturou mais de 400 milhões de euros.
TEXTO: Na Ásia, o mercado das obras de arte e artigos de luxo está ao rubro. Há 40 anos que a casa de leilões Sotheby’s se instalou no continente para aliciar investidores (sobretudo chineses), mas nunca como agora conseguiu bater tantos recordes de vendas. Depois de um evento de cinco dias, em que colocou a leilão um diamante de 118, 28 quilates ou uma pintura do artista chinês Zeng Fanzhi, a célebre empresa conseguiu facturar até agora mais de 400 milhões de euros nas chamadas vendas de Outono, quase o dobro das vendas alcançadas na Primavera. Os resultados financeiros da Sotheby’s são encarados como uma espécie de barómetro da procura nesta região do globo e no mega leilão foram ultrapassados 16 recordes. O quadro A Última Ceia, de Zeng Fanzhi, foi vendido por cerca de 17 milhões de euros, o valor mais elevado alguma vez atribuído a uma peça de arte contemporânea de um artista asiático. A expectativa inicial era conseguir arrecadar 7, 5 milhões de euros. Já o diamante foi comprado por um investidor anónimo por cerca de 22, 3 milhões de euros, o montante mais alto pago até agora num leilão. Patti Wong, responsável da Sotheby’s pelo negócio na Ásia, diz mesmo que, por estes dias, Hong Kong é um centro internacional para a venda de artigos de luxo e arte. “Tomámos o pulso ao mercado de arte na Ásia — está a correr a grande velocidade e nós estamos a acompanhá-lo”, disse, citado pela Reuters. O interesse por quadros chineses esteve em alta (venderam-se 95, 3% das peças); o mesmo sucedeu como os artigos em porcelana. Já as jóias não tiveram tanta procura. O ano passado, 43% das vendas em leilão foram feitas na Ásia (30% na Europa) e é na China que se concentra a maior fatia de interessados. As receitas oriundas deste país somaram 8, 9 mil milhões de euros em 2012, de acordo com o conselho de vendas do mercado de arte francês. Outra famosa leiloeira, a Christie’s, também está a apostar no apetecível mercado asiático e fez o seu primeiro leilão de arte em Xangai em finais de Setembro. O lote, de 42 peças, rendeu 156 milhões de yuan (18, 9 milhões de euros).
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Étnia Asiático
Saúde é a área em que Portugal está mais bem colocado em relatório do Fórum Económico Mundial
Taxa de desemprego coloca Portugal em 82.º lugar no “Índice do Capital Humano” em 122 países (...)

Saúde é a área em que Portugal está mais bem colocado em relatório do Fórum Económico Mundial
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.6
DATA: 2013-10-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Taxa de desemprego coloca Portugal em 82.º lugar no “Índice do Capital Humano” em 122 países
TEXTO: Das quatro áreas analisadas, a saúde e o bem-estar da população é aquela em que Portugal está mais acima na lista de 122 países em que foi analisado o “grau de desenvolvimento humano”: em 23. ºlugar. Já a educação é onde está mais abaixo no ranking, em 34. º lugar, revela o relatório “Índice do Capital Humano”, produzido, pela primeira vez, pelo Fórum Económico Mundial. Feita a média, Portugal surge em 30. º lugar a nível mundial. O Fórum Económico Mundial, uma organização internacional independente com sede na Suíça, pretende com o documento influenciar decisores em todo o mundo – “em governos, universidades empresas, e instituições de sociedade civil” – para que se empenhem na melhoria destes indicadores. A organização é conhecida pelos seus encontros anuais na localidade suíça de Davos, onde junta alguns dos mais influentes líderes da economia mundial. Ao todo, para avaliar o chamado “grau de desenvolvimento humano” tiveram em linha de conta 51 indicadores. Os dados recolhidos provêm de organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde, a Unesco, a Organização Internacional do Trabalho, o Banco Mundial, assim como indicadores produzidos pelo próprio fórum, entre outras. A explicar o facto de a saúde ser a área em que Portugal mais se destaca está, por exemplo, a mortalidade infantil que é, tal como é reconhecido há vários anos, um dos indicadores onde o país mais evoluiu, o que coloca o país em 8. º lugar. O número de mortes abaixo dos 60 anos por doenças não transmissíveis é, a seguir, o indicador mais positivo na área. Na área da Saúde e bem-estar, os indicadores mais negativos são a percentagem de obesidade na população adulta, que coloca o país bastante abaixo na lista (em 71. º), bem como os níveis de stress, em que estamos em 96. º lugar. Ainda assim, o pilar da saúde, que inclui também a qualidade dos serviços de saúde, a acessibilidade, a esperança de vida e os anos de vida saudáveis, é onde Portugal se sai melhor, revela o documento feito em colaboração com a consultora Mercer. No extremo oposto, surge a Educação. E aqui a taxa de conclusão do ensino secundário e a qualidade da Educação Científica e em Matemática são os indicadores mais negativos (surgimos em 49. º e 63. º, respectivamente). Nesta área, um dos indicadores mais positivos é, por exemplo, a taxa de conclusão do ensino primário, em que Portugal ocupa o 18. º lugar. É também analisada a força de trabalho e emprego e aqui a taxa de desemprego no geral e a taxa de desempregados jovens, em particular, são os indicadores com piores posições neste ranking, na área laboral (82. º e 71. º no segundo caso). Já a facilidade em encontrar trabalhadores qualificados colocam Portugal num 4. º lugar – é aliás o indicador em que fica tão alto na tabela, sendo produzido a partir de um questionário feito pelo próprio Fórum Económico Mundial este ano, em que se perguntava se para as empresas é “muito fácil” ou “muito difícil” “encontrar trabalhadores com as capacidade adequadas às suas necessidades de negócio”. O relatório analisa também uma quarta dimensão a que chama “envolvente externa”. E aqui tem-se, por exemplo, em linha de conta a percentagem de pessoas que usam telemóvel e Internet (50. º e 43. º lugar, respectivamente). De entre os dez países que ocupam o top ten, oito são europeus. A Suíça está no topo, seguida da Finlândia. Singapura, em terceiro lugar, é o único pais asiático no cimo, muito graças aos seus bons resultados na educação. No fim do ranking estão, em 118. º lugar, o Mali, seguido do Burkina Faso, da Guiné-Conacri, da Mauritânia e, no final de todos, o Iémen.
REFERÊNCIAS:
Entidades UNESCO
Poluição do ar causa cancro, diz Organização Mundial de Saúde
Estudo avaliou todos os poluentes presentes no ar e conclui que os cancros do pulmão e da bexiga podem ser causados pela poluição atmosférica. Investigadores querem pressionar governos mundiais para que tomem medidas para conter poluição. (...)

Poluição do ar causa cancro, diz Organização Mundial de Saúde
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Estudo avaliou todos os poluentes presentes no ar e conclui que os cancros do pulmão e da bexiga podem ser causados pela poluição atmosférica. Investigadores querem pressionar governos mundiais para que tomem medidas para conter poluição.
TEXTO: A poluição atmosférica faz oficialmente parte da lista de agentes cancerígenos, anunciou esta quinta-feira o Centro Internacional para a Investigação do Cancro (IARC), uma agência especializada da Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo da organização revela que a exposição à poluição atmosférica está na origem de cancro do pulmão e da bexiga. “O ar que respiramos tornou-se poluído com uma mistura de substâncias causadoras de cancro”, explicou o chefe da secção de monografias do IARC, Kurt Straif. “Sabemos agora que a poluição do ar não é só um risco para a saúde em geral, mas também uma das principais causas ambientais das mortes por cancro”, acrescentou. De acordo com o estudo do IARC, o cancro do pulmão foi responsável pela morte a 223 mil pessoas, em 2010, mais de metade na China e noutros países do Leste Asiático. Contudo, os investigadores alertam que, apesar de a composição do ar variar, as conclusões do estudo aplicam-se a todas as regiões do mundo. O estudo detectou as principais fontes da poluição atmosférica, destacando os transportes, as estações de geração de energia, as emissões industriais e agrícolas, e o aquecimento e cozinhas domésticas. “A nossa tarefa era avaliar o ar que todos respiramos em vez de nos concentrarmos em poluentes atmosféricos específicos”, esclareceu a número dois da secção de monografias do IARC, Dana Loomis. A classificação da poluição do ar como agente cancerígeno deve servir, segundo o IARC, para pressionar os governos de todo o mundo. “Classificar a poluição atmosférica como um carcinogénico para os humanos é um passo importante”, considerou o director do centro, Christopher Wild. “Há formas eficazes de reduzir a poluição atmosférica e, dada a escala da exposição que afecta as pessoas em todo o mundo, este estudo deve enviar um sinal forte à comunidade internacional para tomar acções sem mais atrasos”, concluiu. O estudo "vem reforçar a necessidade de continuar as políticas de redução do táfego automóvel nas cidades, entre outras medidas", considera a dirigente da Quercus, Ana Rita Antunes, contactada pelo PÚBLICO. A ambientalista destaca dois problemas fundamentais em relação à poluição atmosférica: "Os países em desenvolvimento, cujas poluição nas cidades tem tendência a piorar, e os países desenvolvidos, que têm medidas para combater a poluição, mas não são suficientes". Os decisores políticos têm, na óptica de Ana Rita Antunes, um papel importante a desempenhar no combate à poluição. Referindo-se à influência do lobby da indústria, a responsável afirma que "os lobbies têm a força que os políticos deixam ter". "Se houver decisões para atacar esse lobby, ele enfraquece", observa Ana Rita Antunes. "É preciso dizer o que é que é mais importante e, quando se toma essa decisão, que é política, há então muito que fazer", conclui. As regiões de mais rápida industrialização são aquelas onde o cancro provocado pela poluição atmosférica tem maior incidência, refere ainda o estudo. Em Portugal, Ana Rita Antunes avisa que "há muitos dias por ano em que no Porto e em Lisboa se ultrapassam os níveis adequados de qualidade do ar". "Temos de continuar a diminuir o trânsito em Lisboa e no Porto", defende. O relatório baseou-se na revisão de mais de mil estudos científicos a nível mundial, que analisam a propensão para originar cancro de diversos poluentes atmosféricos.
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Entidades OMS
Nokia lança o seu primeiro tablet
O Lumia 2520 tem um ecrã de dez polegadas e vem equipado com o sistema operativo Windows RT, que tem sido um fracasso de vendas nos tablets da Microsoft. (...)

Nokia lança o seu primeiro tablet
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-10-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Lumia 2520 tem um ecrã de dez polegadas e vem equipado com o sistema operativo Windows RT, que tem sido um fracasso de vendas nos tablets da Microsoft.
TEXTO: A Nokia lançou o seu primeiro tablet e dois novos smartphones com ecrãs de seis polegadas, os maiores fabricados até aqui pela empresa. O tablet, chamado Lumia 2520, surge com a mesma marca da família de smartphones da fabricante finlandesa. Está equipado com o sistema operativo Windows RT, que é a versão do Windows concebida especificamente para tablets e que também equipa alguns dos modelos Surface, fabricados pela Microsoft. O Lumia 2520 tem um ecrã de dez polegadas, câmaras frontal e traseira e, tal como os telemóveis da marca, será vendido em várias cores. Tem também um teclado que serve de capa, semelhante ao que a Microsoft criou para os tablet Surface. A Nokia decidiu recentemente vender a sua divisão de telemóveis à multinacional americana e o negócio deverá estar concluído no primeiro trimestre do próximo ano. Este lançamento faz parte da estratégia da Microsoft para estender o sistema operativo a uma era em que tablets e smartphones estão a captar mais a atenção dos compradores do que os tradicionais computadores, nos quais a Microsoft assenta boa parte do seu negócio. Contudo, os Surface – particularmente o modelo com Windows RT – não conseguiram conquistar os consumidores e a Microsoft decidiu cortar significativamente o preço das primeiras versões destes aparelhos, lançados no ano passado. EUA e Europa com taxa elevada de penetração de smartphonesA apresentação dos novos produtos da Nokia foi feita nesta terça-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, um sinal da importância destes mercados, numa altura em que os EUA e muitos países europeus já têm uma taxa elevada de penetração de smartphones. O evento foi protagonizado por Stephen Elop, até há pouco tempo CEO da Nokia e que deixou o cargo quando a empresa entrou em negociações com a Microsoft. Elop, que era antes um executivo da Microsoft, regressará à multinacional americana. O anúncio foi feito no mesmo dia em que a Apple tem agendado um evento. Tipicamente, a Apple apresenta nesta altura do ano novos aparelhos e, seguindo a estratégia dos anos anteriores, são esperadas novas versões do iPad. Para além do tablet, a Nokia mostrou ainda dois novos modelos de smartphone: os Lumia 1520 e 1320, ambos com um ecrã de seis polegadas, que os coloca na categoria dos chamados phablets, termo que surge da mistura de smartphones e de tablets. O 1520 é um modelo topo de gama, que será lançado até ao final do ano nos EUA, Reino Unido, China, França, Singapura, Alemanha, Finlândia e Hong Kong, os mercados onde tipicamente este tipo de produtos se estreia. A empresa diz que outros países se seguirão. Já o Lumia 1320 é um modelo mais barato, feito a pensar nos mercados da Ásia. Será posto à venda no início de 2014 na China e no Vietname, seguindo-se outros mercados asiáticos, Índia e Europa. Por seu lado, o tablet Lumia 2520 será comercializado primeiro nos EUA (onde custará 499 dólares), Reino Unido e Finlândia.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Comissão Europeia vai multar seis bancos por manipulação da taxa Euribor
Penalizados alguns dos nomes mais sonantes da banca mundial, como o Deutsche Bank e o JP Morgan. (...)

Comissão Europeia vai multar seis bancos por manipulação da taxa Euribor
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.208
DATA: 2013-11-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Penalizados alguns dos nomes mais sonantes da banca mundial, como o Deutsche Bank e o JP Morgan.
TEXTO: A Comissão Europeia está prestes a revelar multas a seis bancos por práticas de manipulação da taxa Euribor, o indexante associado a contratos financeiros, que podem ir de um simples empréstimo para compra de casa até aos produtos derivados complexos. Entre os bancos que deverão ser multados estão alguns dos gigantes da finança mundial, como o germânico Deutsche Bank e o norte-americano JP Morgan, que ainda recentemente acertou com a justiça dos Estados Unidos o pagamento de 13 mil milhões de dólares para colocar um ponto final em dezenas de processos relativos a más práticas no exercício da actividade bancária. Neste caso, uma parte da verba destina-se a indemnizar clientes prejudicados. Estão também no rol de instituições a penalizar, segundo a agência Reuters, o Crédit Agricole e a Société Générale, bem como o HSBC, além do Royal Bank of Scotland, que já tinha sido multado pela autoridade financeira britânica por manipulação da Libor, um indexante em tudo idêntico à Euribor, mas que é mais utilizado nos mercados de expressão anglo-saxónica e asiáticos. A decisão de aplicar multas a seis bancos acontece dois anos depois de a Comissão Europeia ter começado a investigar o caso, tendo realizado um raide às sedes das instituições para levantar provas de má conduta. O Barclays Bank, que também já foi condenado pela autoridade britânica ao pagamento de mais de 400 milhões de euros por manipulação da Libor, deverá escapar às multas de Bruxelas, por ter sido o banco que alertou para a prática de manipulação. As multas a aplicar por Bruxelas penalizam as ilegalidades cometidas pelas instituições, mas não põem em causa investigações paralelas que visam apurar responsabilidades individuais relacionadas com estes processos. Os indexantes Euribor e Libor são fixados todos os dias a partir das indicações que um conjunto de bancos dá sobre os níveis de taxas de juro que esperam vir a ser praticadas no chamado mercado interbancário, onde diariamente as instituições cedem liquidez entre si. Eles servem como referência para a fixação das taxas de juro finais numa operação normal de crédito ou num contrato de produtos derivados. Segundo a prova realizada pela autoridade financeira britânica, os operadores dos bancos prevaricadores que eram responsáveis pela comunicação da referência diária para o cálculo do indexante cediam aos pedidos das áreas de investimento dos bancos de forma a que o valor comunicado favorecesse as suas próprias posições de negócio.
REFERÊNCIAS:
Cidades Bruxelas
Ministro da Indústria espanhol anuncia que Fagor vai requerer "concurso de credores"
O eventual fecho da Fagor Electrodomésticos, cooperativa histórica criada no País Basco em 1956, poderá levar à perda de 10 mil postos de trabalho. (...)

Ministro da Indústria espanhol anuncia que Fagor vai requerer "concurso de credores"
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O eventual fecho da Fagor Electrodomésticos, cooperativa histórica criada no País Basco em 1956, poderá levar à perda de 10 mil postos de trabalho.
TEXTO: O ministro da Indústria espanhol, José Manuel Soria, anunciou nesta quarta-feira de que a Fagor Electrodomésticos vai requerer "concurso de credores", perante a impossibilidade de encontrar novas vias de financiamento. Em declarações aos jornalistas, em Madrid, Soria disse que na tarde de terça-feira o presidente do grupo, Txema Guisasola, o tinha informado de que a companhia "passará de pré-concurso a concurso de credores". O ministro assegurou que tem acompanhado de perto o caso da empresa histórica espanhola e a crise dos últimos meses na qual “as sucessivas injecções de liquidez” não parecem ser suficientes para evitar o "concurso de credores". Chegados a este ponto, disse, "tinham um possível plano para a salvação, que incluía uma parte de contribuição adicional por parte do Grupo Mondragón" e que, afinal, não se executou. Esta falta de financiamento é o motivo pelo qual a Fagor Electrodoméstico vai requerer o "concurso de credores". Recorde-se que a empresa está em "pré-concurso de credores" desde 16 de Outubro, enquanto tentava um processo de refinanciamento da dívida, que passaria por uma injecção de fundos do Grupo Mondragón. Soube-se agora que os trabalhadores do grupo ainda não receberam os salários de Outubro, o que indicia que as tentativas da empresa de encontrar financiamento continuam sem sucesso. Algumas fontes citadas pela imprensa espanhola prevêem que o requerimento de "concurso de credores" poderá ser apresentado nos próximos dias. O eventual fecho da Fagor Electrodomésticos, cooperativa histórica criada no País Basco em 1956, poderá levar à perda de 10 mil postos de trabalho, directos e indirectos, e deixaria em risco investimentos de 10 mil pessoas. Considerada a empresa mais significativa da Corporación Mondragon (MCC, que tem a sua sede na localidade com este nome da região basca de Guipuzcoa), a Fagor chegou a inspirar a criação de algumas das cooperativas mais importantes da história de Espanha. Com dívidas acumuladas de 800 milhões de euros, a Fagor enfrenta um "fecho iminente" desde que a MCC deliberou que não vai injectar os 170 milhões de euros necessários no plano de viabilização da empresa, decisão que levará à perda total de 10 mil postos de trabalho, entre os cerca de 5600 da empresa e os de fornecedores que trabalham, maioritariamente, para a empresa de electrodomésticos espanhola. Segundo a MCC, o "problema fundamental" de Fagor Electrodomésticos "tem a ver com a sua capacidade de competir no mercado global e de se adaptar a todas as mudanças que estão a ocorrer no sector, com novos concorrentes e novas regras de jogo". As consequências podem ser o fecho de 13 unidades fabris, cinco das quais em Espanha, e o despedimento de todos os trabalhadores da empresa (5600) a que se somam, só no País Basco, mais 4000 empregos indirectos. Mas o impacto será ainda mais amplo para os membros da cooperativa que investiram 12 mil euros no projecto, a que se somam os retornos anuais, reconvertidos em capital, e algumas contribuições voluntárias. Recorde-se que entre 2003 e 2006, a Fagor colocou em investidores 185 milhões de euros em acções preferenciais, fundos que estão agora também em risco caso se concretize o fecho da empresa. Já antes da actual crise económica, analistas tinham considerado que a situação da Fagor era "explosiva", com uma estrutura sobredimensionada e grande parte do seu catálogo superado pelos melhores preços de concorrentes asiáticos.
REFERÊNCIAS:
Tempo Outubro
Blatter defende fim dos play-off de apuramento para o Mundial
Dirigente da FIFA prometeu “nova solução”. (...)

Blatter defende fim dos play-off de apuramento para o Mundial
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dirigente da FIFA prometeu “nova solução”.
TEXTO: O presidente da FIFA, Joseph Blatter, admitiu, num vídeo publicado no site oficial do organismo que tutela o futebol mundial, ser contra os play-off de apuramento para os Mundiais. E garantiu que irá procurar “uma nova solução”. “Os play-off são uma fonte de paixão, drama e emoção, em que uma equipa é eliminada no final dos dois jogos. Eu acho que é bom para a televisão e para o espectáculo, mas devemos encontrar uma solução para a fase final de qualificação para o Mundial, em que uns se qualificam e outros são eliminados, mas não os play-off”, frisou o presidente da FIFA, que acrescentou que, apesar de os play-off darem “mais intensidade”, a eliminação se torna “difícil” para as equipas que não seguem em frente. Para o Mundial 2014, no Brasil, seis equipas vão apurar-se através de eliminatórias a duas mãos disputadas em Novembro. Quatro serão provenientes da Europa, uma será decidida entre o vencedor da fase de qualificação da Oceânia (Nova Zelândia) e o quarto classificado da Concacaf (México) e, finalmente, uma entre o quinto classificado da região asiática (Jordânia) e o quinto da zona sul-americana (Uruguai). Pela terceira vez consecutiva, entre Europeus e Mundiais, Portugal vai disputar os play-off, jogando com a Suécia a 15 de Novembro, no Estádio da Luz, e a 19 na Suécia.
REFERÊNCIAS:
Tempo Novembro
Terá Nishikori forças para desafiar Nadal?
O japonês já garantiu a entrada no top 10, mas não deverá ter energia suficiente para discutir o título em Madrid. (...)

Terá Nishikori forças para desafiar Nadal?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O japonês já garantiu a entrada no top 10, mas não deverá ter energia suficiente para discutir o título em Madrid.
TEXTO: Com a vitória na véspera, nos quartos-de-final do Mutua Madrid Open, Kei Nishikori garantiu que será o primeiro japonês a figurar entre os dez melhores do ranking — o último asiático foi o tailandês Paradorn Srichaphan, 10. º em 2004. Neste sábado, o tenista de 24 anos jogou como um 10, mas precisou de 11 match-points para bater um David Ferrer de ferro. Já queixoso das costas antes das meias-finais, resta saber em que condição Nishikori irá apresentar-se no domingo, na sua primeira final de um Masters 1000, diante de Rafael Nadal. Num encontro entre dois dos mais resilientes tenistas do circuito, Nishikori viu premiada a sua maior coragem, para vencer o número cinco mundial, por 7-6 (7/5), 5-7 e 6-3. Ferrer falhou em momentos decisivos, mas a sua determinação permitiu-lhe ganhar a segunda partida, depois de salvar um match-point. Nishikori recebeu, por duas vezes, tratamento às costas, mas nunca deixou de procurar ganhar os pontos e, no set decisivo, chegou a 5-3, 40-0, só que a ansiedade traiu-o. Num emocionante jogo de 15 minutos, o japonês desaproveitou nove match-points e salvou quatro break-points, antes de concluir o encontro de 2h55m, em que foram disputados 233 pontos. Mas o japonês nem teve forças para celebrar a quarta vitória consecutiva sobre adversários do top 10. Será com o nono lugar do ranking já assegurado que Nishikori defronta no domingo Nadal, cada vez mais perigoso à medida que avança num torneio: o espanhol venceu o compatriota Roberto Bautista Agut (45. º), por 6-4, 6-3, e somou a 50. ª vitória consecutiva em meias-finais disputadas em terra batida. A final feminina será também a primeira do nível Premier Mandatory (equivalente aos Masters 1000 masculinos) para Simona Halep (5. ª WTA). A romena de 22 anos recuperou de 1-3 no segundo set para derrotar Petra Kvitova (6. ª), por 6-7 (4/7), 6-3 e 6-2. A outra finalista é Maria Sharapova (9. ª) que afastou a polaca Agnieszka Radwanska (3. ª), em somente 1h08m: 6-1, 6-4.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático