Taxa de desemprego recuou em Junho para 17,4%
Número de desempregados baixou para 923 mil – menos nove mil do que em Maio, mas mais 62 mil do que um ano antes. (...)

Taxa de desemprego recuou em Junho para 17,4%
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-07-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Número de desempregados baixou para 923 mil – menos nove mil do que em Maio, mas mais 62 mil do que um ano antes.
TEXTO: A taxa de desemprego em Portugal recuou pelo segundo mês consecutivo, baixando em Junho para 17, 4% da população activa. O número de pessoas que estão fora do mercado de trabalho continua em níveis historicamente elevados, com a taxa de desemprego num valor idêntico ao do final do ano passado. Nas contas do Eurostat, que nesta quarta-feira actualizou os seus dados mensais, havia em Junho 923 mil desempregados em Portugal, menos nove mil do que no mês anterior, mas mais 62 mil do que um ano antes. O instituto estatístico europeu calcula a taxa de desemprego para Portugal tendo em conta as últimas estatísticas do Instituto Nacional de Estatística (que só publica dados trimestrais) e a evolução do desemprego registada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Nos três primeiros meses do ano, a taxa situou-se em 17, 6% da população activa, avançou para 17, 8% em Abril, recuou para valores de Março no mês seguinte, para agora descer para 17, 4%. Para a descida ligeira do desemprego, já observada em Maio, terão contribuído os efeitos do emprego sazonal de Verão, mas será preciso aguardar pela publicação das estatísticas trimestrais do INE para se fazer uma leitura mais completa dos dados. Entre os jovens (a população até aos 25 anos) havia 41% de desempregados (164 mil pessoas, menos seis mil do que no mês anterior). Ao contrário da tendência europeia, registava-se em Junho mais desemprego entre os homens do que entre as mulheres. Segundo o Eurostat, 17, 5% da população masculina não encontrava lugar no mercado de trabalho, enquanto entre a população feminina a taxa se situava em 17, 3%. Tanto na zona euro como no conjunto dos 28 países da União Europeia, o nível de desemprego manteve-se inalterado entre Maio e Junho. No espaço da moeda única a taxa correspondia a 12, 1% da população activa; já na UE, havia 11% de desempregados.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE IEFP
O novo projecto secreto de Madonna
É misterioso, logo, pouco se sabe dele. Mas já se podem ver dois vídeos do novo projecto de Madonna. (...)

O novo projecto secreto de Madonna
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.13
DATA: 2013-07-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: É misterioso, logo, pouco se sabe dele. Mas já se podem ver dois vídeos do novo projecto de Madonna.
TEXTO: No sábado, 27 de Julho, completaram-se 30 anos sobre o lançamento do primeiro e homónimo álbum de Madonna. Nos últimos tempos a cantora tem estado longe dos holofotes, mas tudo indica que será por pouco tempo. Ainda não existem dados suficientes para conferir o que aí vem, mas pelos indícios deixados na internet nos últimos dias existirá mesmo um novo projecto no horizonte. Não se trata de um novo disco. Nem de nova digressão. Apenas se sabe que o título da coisa é, apropriadamente, intitulado Secret Project e que resulta de uma parceria com o conhecido fotógrafo Steven Klein, muito ligado ao universo da moda. Os rumores indiciam que poderá ser uma iniciativa global sobre formas de intolerância. Mas são apenas rumores, sem confirmação, baseados no facto de num dos vídeos Madonna aparecer a falar de questões sociais, dizendo que as pessoas estão cada vez mais intolerantes, ou que "a democracia parece já não existir", ou que vivemos um tempo de medos. O que se conhece até agora são apenas dois teasers, que podem ser vistos em baixo, e que tanto podem indiciar uma curta-metragem, uma longa, um vídeoclip ou até um ensaio fotográfico. Afirmações só mesmo as de Steven Klein que disse que o projecto será “espectacular e controverso” e que abordará “questões políticas e sociais. ” Ou seja, quase nada. Sabe-se que cerca de 40 profissionais, entre bailarinos, actores e modelos estarão envolvidos na iniciativa. Ao que parece também outras cantoras poderão participar no misterioso projecto. Fala-se de Lady GaGa – que por estes dias também tem andado ocupada com o seu novo álbum, a lançar até ao final do ano – e de Rihanna. Em algumas fotos que foram parar à internet – descuidadamente ou propositadamente? – Rihanna aparece vestida como se fosse Marilyn Monroe, naquele que acaba por ser também um visual semelhante ao de Madonna. E uma outra imagem revela uma descrição onde se pode ler: “de Madonna, para Rihanna. ” Enfim, pouco que se sabe. É natural. É segredo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cantora
Divulgado discurso de 1983 em que Isabel II anunciaria aos britânicos III Guerra Mundial
Texto tornado público pelo Governo foi escrito num dos momentos de maior tensão da Guerra Fria (...)

Divulgado discurso de 1983 em que Isabel II anunciaria aos britânicos III Guerra Mundial
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Texto tornado público pelo Governo foi escrito num dos momentos de maior tensão da Guerra Fria
TEXTO: Nunca saiu do papel, mas um discurso escrito em 1983 para ser proferido por Isabel II na iminência de um conflito nuclear, e agora tornado público pelo Governo britânico, mostra até que ponto era então realista a perspectiva de uma nova guerra mundial. A intervenção foi preparada no quadro de exercícios militares realizados em Março de 1983, um dos anos mais tensos da já longa Guerra Fria, em que se simulou uma resposta "nuclear de dimensão limitada" da NATO a um ataque com armas químicas do Pacto de Varsóvia contra o Reino Unido. Nesse mesmo mês, recorda a BBC, o Presidente norte-americano, Ronald Reagan, enfureceu Moscovo, primeiro com o discurso em que chamou à União Soviética o “Império do Mal”, depois com a promessa de criar um escudo para proteger o território americano dos mísseis balísticos russos, num programa que ficaria conhecido como “Guerra das Estrelas”. A tensão escalaria meses depois, quando a URSS abateu um avião comercial sul-coreano que entrara no seu espaço aéreo, provocando a morte dos seus 269 passageiros e, dois meses mais tarde, os dois blocos abeiraram-se mesmo da guerra na sequência de um exercício da NATO que, pelo seu realismo, levou Moscovo a suspeitar que os aliados estariam a preparar uma ofensiva. É neste contexto que o Governo britânico preparou a simulação de um discurso ao país que a rainha Isabel II poderia proferir no caso de as ameaças que pairavam sobre a Europa se concretizassem. No texto agora divulgado – ao abrigo da lei que prevê a divulgação de documentos confidenciais passados 30 anos da sua elaboração – a monarca pede aos britânicos para se manterem unidos perante “um novo mal” que ameaça o país. O discurso, citado agora pela BBC, recorda a “tristeza e o orgulho” que a monarca diz ter sentido quando ouviu através na rádio o discurso do seu pai, Jorge VI, no início da II Guerra Mundial, em 1939, e acrescenta: “Nunca, por um único momento, pensei que este solene e terrível dever caísse sobre mim um dia”. Lembra ainda que um dos seus filhos, o príncipe André, servia então como piloto de combate da Marinha e diz que é “na união das famílias” e de todos os britânicos que o país encontrará forças para “sobreviver contra grandes probabilidades”. No mesmo dia em que divulgou o discurso da “III Guerra Mundial”, o Governo tornou públicos dezenas de outros documentos oficiais datados de 1983, incluindo cartas em que se revela que a então primeira-ministra britânica vetou a escolha do actual chefe da diplomacia britânica, William Hague, como conselheiro do Ministério das Finanças, dizendo que apesar da notoriedade que o jovem, então com 21 anos, obtivera com discursos nas convenções dos conservadores, a sua nomeação seria um “embaraço” para o Governo. Noutro documento, revela-se que o Ministério da Defesa desenvolveu durante as Guerras da Malvinas uma arma de laser para “atordoar” os pilotos da Força Aérea argentina, mas apesar de ter sido rapidamente posto à disposição dos militares britânicos não chegou a ser usado. Notícia corrigida às 17h12: Corrige-se informação de que o exercício militar de 1983 simulou a resposta a um ataque químico contra o Reino Unido e não um ataque nuclear, como referido por erro.
REFERÊNCIAS:
Entidades NATO
Guantánamo lê As Cinquenta Sombras de Grey
Entre os leitores de E.L. James estão os cinco presos pelos atentados do 11 de Setembro. (...)

Guantánamo lê As Cinquenta Sombras de Grey
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Entre os leitores de E.L. James estão os cinco presos pelos atentados do 11 de Setembro.
TEXTO: As Cinquenta Sombras de Greye os restantes livros da trilogia de E. L. James são as leituras preferidas dos presos de Guantánamo. Os 166 presos da prisão de alta segurança já leram estes romances eróticos em inglês, disse ao jornal online The Huffington Post Jim Moran, congressista que defende o encerramento da prisão de alta segurança. Entre os leitores de E. L. James estão os cinco presos pelos atentados do 11 de Setembro. Na visita a Guantánamo na semana passada, Jim Moran notou que os livros com passagens eróticas são mais requisitados que o Corão, o livro sagrado do Islão. Nesta prisão, as imagens de cariz sexual são controladas. Até mesmo imagens publicitárias de mulheres seminuas são escurecidas. A prisão não revela se os presos gostaram ou não dos livros da triologia. Na prisão que Obama prometeu fechar nas eleições presidenciais de 2008 e onde os 166 presos se deslocam algemados e encapuçados, a biblioteca possibilita-lhes o acesso a DVD, revistas e livros como o clássico Odisseia, de Homero, os policiais de Agatha Christie e livros com técnicas de relaxamento. Também em relação às prisões brasileiras foram divulgados a semana passada pelo jornal Folha de S. Paulo, os dados sobre os livros mas lidos. Nos três primeiros lugares estão os livros A rapariga que roubava livros, de Markus Zusak, O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne e O menino de Cabul, de Khaled Hosseini. Em quarto lugar está o livro de autoajuda Nunca Desista dos Seus Sonhos, do brasileiro Augusto Cury. Nas prisões do Brasil, por cada recensão a uma obra escrita por um recluso, a pena pode diminuir quatro dias.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave prisão sexual mulheres rapariga
Amarante atribui Prémio Amadeo de Souza-Cardoso a Avelino Sá
O artista plástico foi o vencedor da 9ª edição do prémio promovido pela Câmara Municipal de Amarante. O Prémio Consagração já tinha sido anunciado para Paula Rego. (...)

Amarante atribui Prémio Amadeo de Souza-Cardoso a Avelino Sá
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O artista plástico foi o vencedor da 9ª edição do prémio promovido pela Câmara Municipal de Amarante. O Prémio Consagração já tinha sido anunciado para Paula Rego.
TEXTO: A atribuição do prémio a Avelino Sá foi decidida, “por unanimidade”, pela sua obra Japão #3, da série Japão (encáustica s/ madeira). O júri foi constituído por António Cardoso, Laura Castro, Lúcia Almeida Matos, João Pinharanda e Rui Mário Gonçalves, elementos ligados à secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e à História da Arte. Nascido em Santa Maria da Feira, em 1961, residindo e trabalhando no Porto, Avelino Sá, formado na Escola Soares dos Reis e na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, trabalha nas áreas da pintura, escultura e fotografia. Conta com mais de uma dezena de exposições, entre individuais e colectivas. Avelino Sá sucede, como vencedor deste prémio de periodicidade bienal, a Albuquerque Mendes (1997), Inez Assis e Santos (1999), Rita Carreiro (2001), Ana Vidigal (2003), Ana Maria (2005), Susanne Themlitz (2007), Ana Luísa Ribeiro (2009) e Pedro Tudela (2001). A Câmara atribuiu também agora - e pela primeira vez - o Prémio de Aquisição do Grupo dos Amigos da Biblioteca-Museu de Amarante à obra Neighborhood #6, um acrílico e colagem s/ tela, de Ana Pais Oliveira. No passado mês de Abril tinha já sido revelado que a artista Paula Rego receberá o Grande Prémio (Consagração) relativo à edição deste ano, pelo trabalho em pastel s/ papel Rainha Santa Isabel. A pintora, radicada em Londres, passará a figurar numa galeria onde já constam os nomes de Fernando Lanhas (1997), Fernando Azevedo (1999), Costa Pinheiro (2001), Júlio Pomar (2003), Nikias Skapinakis (2005), Ângelo de Sousa (2007), João Vieira (2009) e António Sena (2011). “Tratando-se de um prémio não pecuniário, a artista é convidada a realizar uma exposição de obras suas em espaço nobilitador do museu, com catálogo apropriado, pressupondo-se, no entanto, a possibilidade de aquisição de uma ou mais obras suas para as colecções do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso”, refere o comunicado da autarquia. À edição deste ano do prémio concorreram 257 artistas, com 451 obras, dos quais foram seleccionados 35 autores com 49 trabalhos. A entrega dos galardões será feira numa cerimónia a realizar em Amarante no dia 21 de Setembro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola rainha
Empregos de Verão impulsionam descida do desemprego em Espanha
Desempregados jovens representam 8,8% dos 4,7 milhões sem trabalho no país. (...)

Empregos de Verão impulsionam descida do desemprego em Espanha
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.15
DATA: 2013-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desempregados jovens representam 8,8% dos 4,7 milhões sem trabalho no país.
TEXTO: A época alta do turismo em Espanha ajudou a uma redução de 1, 36% no número de desempregados entre Junho e Julho. O total de inscritos nos centros de emprego espanhóis baixou, num mês, em 64. 866 pessoas, mas no país há quase 4, 7 milhões sem trabalho. Se os dados publicadas nesta sexta-feira pelo Ministério do Emprego e Segurança Social forem corrigidos de sazonalidade – excluindo, por exemplo, o efeito temporário dos empregos de Verão no mercado de trabalho – haveria um aumento do número de desempregados em 7591, levando os números oficiais para 4, 8 milhões de pessoas. As maiores descidas, acima de 2%, registaram-se na construção e na indústria (num total de cerca de 28. 500 pessoas), enquanto nos serviços houve um recuo de 1, 2%. Havia em Julho mais população feminina do que masculina inscrita nos centros de emprego. Dos 4, 7 milhões de desempregados, 2, 4 milhões são mulheres (51, 3%), enquanto 2, 3 milhões são homens. A taxa de desemprego mais recente publicada pelo Instituto Nacional de Estatística espanhol refere-se ao período Abril-Junho e aponta já para um ligeiro recuo, para 26, 6% da população activa. É um nível de desemprego historicamente elevado num país onde 8, 8% dos que não encontram lugar no mercado de trabalho são jovens. Espanha é o país da União Europeia com a taxa de desemprego mais elevada. O número de pessoas sem trabalho com menos de 25 anos chega às 415 mil. O número de contratos comunicados aos serviços de emprego (1. 507. 341) aumentou em Julho 18% face ao mês anterior, mas baixou 1, 27% (em 19. 417 pessoas) em relação ao mesmo mês do ano passado. Se o período de Verão abre a porta a um aumento do número contratações (uma tendência habitual nos meses de época alta do turismo), a evolução dos indicadores ao longo dos meses já percorridos em 2013 mostra como o mercado de trabalho continua a dar sinais negativos face a anos anteriores. De Janeiro a Julho, por exemplo, registavam-se 8. 242. 287 contratos, menos 43. 422 do que no mesmo período de 2012. Um sinal expressivo do recuo do emprego é visível ainda na redução do número de contratos a termo incerto (onde se incluem, por exemplo, empregos em actividades sazonais ou de substituição temporária de um trabalhador. Os chamados “contratos indefinidos”, assim referidos pelo Serviço Público de Emprego Estatal, representavam 6, 39% do total. Neste grupo, os contratos a tempo completo somavam 374. 386 nos sete primeiros meses do ano, menos 27% do que no mesmo período do ano passado. Quanto aos contratos a tempo parcial, os serviços tinham registo de 293. 767 casos, uma quebra homóloga de 29%.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave trabalhador homens social mulheres desemprego feminina
Berlusconi: 23 anos de batalhas jurídicas
A condenação a um ano de prisão por fraude fiscal é a primeira condenação definitiva do líder da direita italiana. (...)

Berlusconi: 23 anos de batalhas jurídicas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2013-08-02 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20130802160314/http://www.publico.pt/1602000
SUMÁRIO: A condenação a um ano de prisão por fraude fiscal é a primeira condenação definitiva do líder da direita italiana.
TEXTO: Quando fundou o seu primeiro partido, em 1993, já Silvio Berlusconi fugia da justiça. A decisão de se apresentar como candidato nas legislativas de Fevereiro deste ano deve-se, pelo menos em parte, à condenação, em Novembro, por fraude fiscal no processo Mediaset. Loja P2 – Falso testemunho, amnistiadoBerlusconi é condenado em 1990 por ter mentido em tribunal quando negou ter pertencido à P2, uma obscura loja maçónica envolvida na década anterior numa conspiração para impedir os comunistas de entrarem no Governo. Um tribunal de recurso de Veneza deu como provado que Berlusconi se filiara em 1978, mas por altura do veredicto o delito fora já abrangido por uma amnistia. Polícia fiscal – corrupção, absolvidoJá primeiro-ministro, Berlusconi é acusado em 1994 de corrupção activa – ironicamente a notícia surge durante uma cimeira internacional sobre criminalidade a que presidia – por supostos subornos a agentes tributários para que fechassem os olhos às declarações fiscais de quatro das empresas da sua holding, a Fininvest. Condenado em primeira instância, em 1996, a dois anos e nove meses de prisão, foi absolvido em segunda instância, numa decisão mantida em 2001 pelo Supremo. All Iberian 1 – financiamento ilegal de partidos, prescriçãoEm 1996, agora na oposição, é acusado de violação da lei de financiamento partidário. Sob ele paira a suspeita de ter contribuído, entre 1991 e 1992, com 22 milhões de liras para os cofres do Partido Socialista, então liderado por Bettino Craxi, sob a cobertura de um fundo off-shore intitulado All Iberian que segundo testemunhas da acusação pertencia à Fininvest. A sentença em primeira instância é de dois anos e quatro meses de prisão, mas quando o processo chega ao Supremo, em 2000, os crimes tinham já prescrito e a pena é anulada. All Iberian 2 – contabilidade falsa, absolvidoProcesso que resulta do anterior, mas que é autonomizado após incidentes processuais. Segundo a acusação, entre 1989 e 1996, a Fininvest desviou dinheiro para o fundo All Iberian recorrendo à manipulação da sua contabilidade. Dinheiro que, além de ter servido para financiar o PS, teria sido usado para subornos e negócios não declarados. Iniciado em 2001, o processo terminaria quatro anos mais tarde, já com Berlusconi de novo no Governo. Uma lei despenalizando o crime de fraude contabilística entretanto aprovada conduz à sua absolvição. Cinema Medusa – contabilidade falsa, absolvidoÉ condenado em primeira instância, em 1997, a um ano e quatro meses de prisão por contabilidade falsa e fraude fiscal, por não ter declarado parte do valor pago pela compra da empresa cinematográfica Medusa. A sentença é anulada nos recursos para as instâncias superiores, em 2000 e 2001. Villa de Macherio – apropriação ilegal e fraude fiscal, amnistiadoEm causa está a compra de terrenos anexos à sua mansão por uma sociedade imobiliária da Fininvest. Acusado em 1999, é absolvido de parte das acusações e o tribunal entende que os restantes já prescreveram ou foram abrangidos por uma amnistia de 1992. Lentini – Contabilidade falsa, prescriçãoBerlusconi é acusado de ter ocultado parte das verbas envolvidas na transferência milionária, em 1992, do jogador de futebol Gianluigi Lentini do Torini para o AC Milan, de que é presidente. Os procuradores afirmam que as contas do clube de 1993 e 1994 foram “falsificadas de forma fraudulenta”. Levado a julgamento em 1998, o caso é encerrado em 2002, tendo parte dos crimes prescrito, tendo os restantes beneficiado da lei que despenalizou a fraude contabilística. Contas Fininvest – Apropriação indevida, contabilidade falsa, prescriçãoOs procuradores acusam Berlusconi e o irmão, Paolo, de terem falsificado as contas da holding familiar entre 1988 e 1992, inflacionando os valores pagos por direitos televisivos que canalizavam para um saco azul. Processo é encerrado em 2004 por prescrição dos factos. Resultados consolidados Fininvest – contabilidade falsa, prescriçãoO Ministério Público suspeita que a holding usou, entre 1989 e 1996, 65 empresas sediadas no estrangeiro para movimentar e guardar fundos não declarados no valor de mais de um milhão de libras. Dinheiro usado tanto para operações bolsistas como para pagamentos ilícitos ou para cobrir prejuízos do AC Milan. Concluída em 2001, a acusação nunca chegará a tribunal, já que em 2003 o juiz de instrução considera prescritos os delitos. Mondodari – corrupção judicial, prescriçãoO caso nasce da aquisição pela Fininvest do grupo editorial Mondadori, em 1991. O negócio é contestado pelo grupo rival CIR, do magnata Carlo de Benedetti, que em primeira instância consegue bloquear a transacção, mas um recurso dá luz verde à compra pela Fininvest. O advogado de Berlusconi Cesare Previti é suspeito de ter pago a um dos juízes para conseguir a decisão favorável. O negócio começa a ser investigado em 1995 e doze anos mais tarde, o juiz é condenado a dois anos e nove meses de prisão, mas a acusação contra Berlusconi é declarada prescrita em 2003. Sme 1 – corrupção judicial, absolviçãoBerlusconi foi acusado de ter subornado, através do seu advogado, juízes do tribunal de Roma para bloquear a venda a Benedetti da empresa agro-alimentar SME, em meados da década de 1980. Iniciado em 2000, o processo só terminará em 2007 com a absolvição de todos os arguidos. Mills – corrupção judicial, prescriçãoO então primeiro-ministro é acusado em 2007 de ter pago ao advogado inglês David Mills para que este mentisse em tribunal no caso em que Berlusconi era acusado de ter subornado agentes tributários. Um ano depois, o processo é suspenso na sequência de uma lei de imunidade aprovada pelo Parlamento e só é retomado em 2009 depois de o Supremo ter declarado o diploma inconstitucional. Mills seria condenado a quatro anos e meio de prisão, mas no ano seguinte o Supremo considerado o caso prescrito. Os factos atribuídos a Berlusconi são declarados prescritos em 2012. Mediaset – fraude fiscal, condenaçãoEm Junho de 2012, e novamente em Novembro, Berlusconi é condenado por fraude fiscal num processo em que o seu grupo de media é acusado de ter inflacionado, através de off-shores, o preço pago pelos direitos televisivos. Condenado a três anos e oito meses de prisão, a pena foi reduzida para um ano devido a uma amnistia. Esta quinta-feira, o Supremo Tribunal confirmou a pena de prisão (Berlusconi terá de decidir se faz serviço cívico ou cumpre pena de prisão domiciliária) e decidiu reenviar para a relação de Milão a decisão sobre a proibição de exercer cargos públicos durante cinco anosMediatrade – apropriação indevida e fraude fiscal, absolviçãoCaso decorrente do anterior, em que Berlusconi é acusado de apropriação indevida de fundos no negócio da compra e venda de direitos televisivos. É absolvido em primeira instância. Rubygate – prostituição de menores e abuso de poder, condenado, a aguardar recursoÉ o caso que precipita a queda do terceiro Governo liderado por Berlusconi, em 2011. O então primeiro-ministro é acusado de ter tido relações sexuais com a jovem marroquina Karima el Mahrough, levada para festas particulares numa das suas villas quando era ainda menor. Terá também intervindo pessoalmente para libertar a jovem, presa por suspeita de roubo. Foi condenado em primeira instância, no passado dia 24 de Julho, a sete anos de prisão e à interdição perpétua de ocupar cargos públicos. Nastri Unipol – violação do dever de sigilo, condenado, a aguardar recursoEm Março, Berlusconi e o seu irmão Paolo, foram condenados pela publicação em 2005 no diário Il Giornale (oficialmente propriedade de Paolo Berlusconi) de escutas telefónicas onde eram revelados dados sobre a aquisição de parte do Unipol (grupo de seguros) pelo Banco Nazionale del Lavoro. Compra de votos de senado – corrupção, em investigação Em Fevereiro deste ano, a procuradoria de Nápoles abriu um inquérito para averiguar o alegado pagamento ao senador Sergio De Gregorio para que, em 2006, e se juntasse à bancada do Povo da Liberdade, o partido de Berlusconi, numa decisão que precipitou a queda do Governo de centro-esquerda liderado por Romano Prodi. Fontes, Linkiesta. it; AFP, Slate
REFERÊNCIAS:
Condenado a prisão perpétua, Ariel Castro diz ser doente mas não um monstro
“Agora começa o teu inferno”, disse em tribunal uma das vítimas do sequestrador de Cleveland (...)

Condenado a prisão perpétua, Ariel Castro diz ser doente mas não um monstro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.71
DATA: 2013-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: “Agora começa o teu inferno”, disse em tribunal uma das vítimas do sequestrador de Cleveland
TEXTO: Ariel Castro ouviu o juiz afirmar que não há lugar para ele neste mundo a não ser a prisão. E ouviu Michelle Knight, uma das três mulheres que raptou, violou e manteve presas durante vários anos, dizer-lhe que o seu inferno vai começar agora. O sequestrador de Cleveland foi nesta quinta-feira condenado a prisão perpétua, sem liberdade condicional, e mais 1000 anos de prisão. Em tribunal, Ariel Castro pediu desculpa às vítimas, mas garantiu não ser um monstro, insistindo que não é mau nem violento e que foi vítima de abusos quando era criança. “Estão a pintar-me como um monstro. Não sou um monstro. Sou doente”, disse o antigo motorista, de 53 anos, que compareceu em tribunal de uniforme laranja e barba. A audiência foi muito emotiva e ficou marcada pelo depoimento de Michelle Knight, a única das três vítimas a comparecer em tribunal. “Durante 11 anos, estive no inferno. Agora o teu inferno está a começar. Vais viver no inferno pela eternidade”, disse Michelle Knight, de 32 anos. “A partir deste momento, não vou deixar que me afectes. Vou seguir a minha vida e tu morrerás um bocadinho todos os dias. ”A sentença surge depois de Ariel Castro ter chegado a acordo com o tribunal para evitar a pena de morte, ao dar-se como culpado de 937 crimes. Castro raptou Michelle Knight, Amanda Berry e Georgina DeJesus entre 2002 e 2004. Berry tinha 16 anos, DeJesus 14 e Michelle Knight 21. As mulheres (assim como uma criança de seis anos, filha de Castro e de Amanda Berry) foram libertadas em Maio, depois de uma delas, Berry, ter conseguido pedir ajuda a um vizinho que acorreu ao chamamento, apesar de ter pensado tratar-se de uma discussão doméstica.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filha tribunal prisão ajuda criança mulheres doméstica
Justiça confirma pena de prisão de Berlusconi
Supremo Tribunal reenviou para a relação a decisão sobre a interdição de exercício de cargos públicos. (...)

Justiça confirma pena de prisão de Berlusconi
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-02 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20130802160314/http://www.publico.pt/1601988
SUMÁRIO: Supremo Tribunal reenviou para a relação a decisão sobre a interdição de exercício de cargos públicos.
TEXTO: O Supremo Tribunal italiano confirmou a sentença de um ano de prisão a que Silvio Berlusconi tinha sido condenado por fraude fiscal - é a primeira condenação definitiva do líder da direita. Mas anulou a interdição de exercer cargos públicos durante cinco anos e decidiu reenviar para o tribunal da relação de Milão a decisão. Os advogados de Berlusconi denunciaram uma sentença "injusta" e admitiram que poderão recorrer "para instâncias europeias", mas a proibição de ocupar cargos públicos era a questão mais sensível para a figura que dominou a política italiana nos últimos 20 anos - a confirmar-se, significaria o fim da sua vida política. Assim, pode continuar como senador e como líder do Povo da Liberdade. Enquanto se aguardava a sentença, era também o destino do Governo de Itália que estava em suspenso: a coligação liderada por Enrico Letta (Partido Democrático, centro-esquerda) depende do PdL. Bastou o anúncio de que a sentença seria conhecida antes das férias judiciais para os deputados da direita boicotarem o Parlamento durante um dia e ameaçarem fazer cair o Executivo. O Presidente da República, Giorgio Napolitano, que negociou a coligação que permitiu formar Governo dois meses depois das eleições legislativas (nenhum partido conseguira maioria no Senado), divulgou uma declaração onde apela à calma e à coesão nacional, pedindo respeito e confiança nos juízes. "O país precisa de redescobrir a serenidade e a coesão nos assuntos institucionais de importância vital que por demasiado tempo dividiram e impediram que se avançasse com reformas", disse Napolitano. Depois de uma reunião do PdL, o dirigente Nitto Palma, ex-ministro da Justiça, disse que no partido há muita "amargura" em relação ao veredicto, mas garantiu que o apoio a Leta não está em causa. "Esta sentença não vai afectar o Governo Letta, que foi criado para servir o país e que no que nos diz respeito vai continuar a fazê-lo", disse aos jornalistas em Roma. "Cérebro" da fraudeO caso Mediaset é apenas um dos 18 processos que Berlusconi já enfrentou. Condenado inicialmente em Outubro de 2012, perdeu o primeiro recurso em Maio deste ano (foi a primeira vez que o ex-primeiro-ministro foi condenado em recurso). Foi considerado culpado de ter inflacionado o preço de direitos de transmissão de sérias e filmes comprados pela Mediaset, a filial dedicada ao audiovisual da sua holding, a Fininvest. Parte do dinheiro foi colocado num saco azul e pelo menos 34 milhões terão beneficiado o próprio Berlusconi. Os accionistas foram prejudicados e a fuga ao fisco foi de pelo menos sete milhões de euros entre 2001 e 2003, quando o líder da direita era primeiro-ministro. Para o Ministério Público, ficou claro que Berlusconi era o "cérebro" por trás da fraude. “Berlusconi, como toda a gente sabe, consagra-se desde 1994 inteiramente à política e não se ocupa mais da gestão das suas empresas", argumentou a defesa. O problema é que o empresário-político nunca abandonou aos negócios, ao contrário do que lhe exigiram os adversários. Ruby e o SenadoBerlusconi nunca irá para a prisão por causa da idade, 76 anos, podendo escolher entre cumprir serviço cívico ou prisão domiciliária. O recurso apresentado pela defesa de Berlusconi à proibição de exercer cargos públicos será analisado no Outono por uma secção do Tribunal da Relação de Milão que não é a mesma que já se pronunciou sobre este caso. Dessa decisão ainda pode haver novo recurso para o Supremo, pelo que Berlusconi poderá continuar senador por vários meses. E mesmo no cenário de uma condenação definitiva na justiça, a interdição de ocupar cargos públicos ainda tem de passar pelo Senado. Berlusconi, ao contrário do que tem acontecido com quase todos os parlamentares condenados em última instância, não deixará o Senado por vontade própria. Os problemas de Berlusconi com a justiça não acabam com o processo Mediaset: o mês passado, il Cavaliere foi condenado a sete anos de prisão e à interdição perpétua de ocupar cargos públicos por abuso de poder e prostituição de menores no processo Ruby (nome artístico da dançarina marroquina Karima El Mahroug), o caso que assinalou o início do seu declínio político. Faltam vários recursos e o veredicto final pode demorar anos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos tribunal prisão prostituição abuso
Twitter reforça regras contra abusos em resposta a ameaças de violação e morte
Polícia deteve duas pessoas por envolvimento em mensagens abusivas endereçadas a uma deputada, uma activista e três jornalistas. (...)

Twitter reforça regras contra abusos em resposta a ameaças de violação e morte
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Polícia deteve duas pessoas por envolvimento em mensagens abusivas endereçadas a uma deputada, uma activista e três jornalistas.
TEXTO: O Twitter anunciou neste sábado o reforço das regras contra as mensagens abusivas, no final de uma semana marcada por ameaças de morte e violação contra uma deputada, uma activista e três jornalistas no Reino Unido. "Actualizámos as regras do Twitter para tornar claro que não toleramos comportamentos abusivos. Queremos que as pessoas se sintam seguras no Twitter, e queremos que as regras enviem uma mensagem clara a todas as pessoas que pensavam que esse tipo de comportamento era aceitável", lê-se num texto assinado pela directora da área de segurança, Del Harvey, e pelo director do Twitter no Reino Unido, Tony Wang. Para além da introdução de novas regras, os responsáveis anunciaram um conjunto de outras medidas para combater as mensagens de ódio e ameaças, como o reforço da área responsável por avaliar denúncias de abusos. As mudanças no Twitter passam também pelo trabalho em conjunto com o Centro para uma Internet mais Segura do Reino Unido, "para expandir os recursos em termos de cidadania digital e segurança online". O director do Twitter no Reino Unido, Tony Wang, apresentou também um pedido de desculpas "às mulheres que foram vítimas de abusos, por tudo o que passaram". A recente vaga de ameaças através do Twitter começou na semana passada, com mensagens dirigidas a Caroline Criado-Perez, a feminista que defendeu a presença da imagem da escritora Jane Austen nas futuras notas britânicas. Desde então, Criado-Perez e a deputada do Partido Trabalhista Stella Creasy – que se envolveu na mesma campanha – têm recebido inúmeras ameaças de violação. Para além destas ameaças, três jornalistas foram ameaçadas de morte: Hadley Freeman, do The Guardian; Grace Dent, do The Independent; e Catherine Mayer, da revista Time. A deputada Stella Creasy respondeu neste sábado ao pedido de desculpas do director do Twitter no Reino Unido com um convite para "uma conversa sobre os próximos passos". Numa reacção ao mesmo pedido de desculpas, a activista Caroline Criado-Perez lamentou que a empresa tenha "demorado uma semana a responder". E comentou outra das novidades anunciadas neste sábado pelo Twitter: o botão de denúncias presente na aplicação do Twitter para o iPhone vai ser incluído também no sistema operativo Android e em Twitter. com. "O botão do Twitter para denunciar abusos na aplicação para o iPhone remete para o antigo formulário. O que nós queremos é a remodelação do sistema que está por trás desse botão", disse a activista à BBC. "O processo actual é demorado, complicado e impossível de usar se estivermos debaixo de um ataque continuado, como eu estive. Neste momento, a ênfase está colocada no lado da vítima e não na obrigação do Twitter de identificar o abusador", lamentou Caroline Criado-Perez. Apesar de as autoridades já terem detido duas pessoas por suspeitas da autoria das ameaças contra Criado-Perez e Creasy, o director-adjunto da Federação da Polícia de Inglaterra e País de Gales, Steve White, disse que estes casos são de difícil resolução para as autoridades. "As empresas que gerem estas plataformas devem começar a assumir responsabilidades. É como quando entramos numa loja – as lojas têm medidas de prevenção, como elementos de empresas de segurança. Acho que as redes sociais online devem reflectir muito bem sobre isto, para prevenirem que estas coisas aconteçam", disse o responsável no programa BBC Breakfast.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte ataque violação mulheres feminista