mbv: O novo disco dos My Bloody Valentine analisado à lupa
O inesperado lançamento de mbv, o primeiro disco dos My Bloody Valentine em 21 anos, lançou ondas de choque pelo mundo da Internet. (...)

mbv: O novo disco dos My Bloody Valentine analisado à lupa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.33
DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O inesperado lançamento de mbv, o primeiro disco dos My Bloody Valentine em 21 anos, lançou ondas de choque pelo mundo da Internet.
TEXTO: Milhares ficaram acordados até tarde para sacar o álbum, houve quem dormisse pouco para o fruir, loas foram tecidas ao primeiro segundo de escuta. Aqui ficam as nossas primeiras impressões. Busca aleatória pela net: Ana põe faixa nova dos My Bloody Valentine (MBV). Sara escreve: “Estou a ouvir *lágrima*”. Ana responde: “Same here, Sara. Goosebumps. ”Esta cena repete-se em todas as dobras binárias do espaço virtual: gente comovida porque, finalmente, ao fim de 21 anos, chegou mbv, o terceiro longa-duração dos My Bloody Valentine, que pode ser comprado em www. mybloodyvalentine. org, em diversos formatos (formato digital, cd ou vinil). Desde que foi colocado online na madrugada de sábado, mbv tem derretido os corações dos melómanos, mesmo os que mal eram nascidos quando os MBV encerraram actividade, que desataram a aclamar cada átomo de som, mal a primeira onda sonora lhes chegou ao tímpano. Para a comunidade melómana, isto é um milagre, visto Kevin Shields ter uma tendência para reter a sua criação maior que a de Vitor Gaspar para reter os nossos vencimentos. Um aviso: este é o disco que vos fará odiar os vossos laptops, porque o som não está, em formato digital, ao nível da precisão de Loveless – ou, por outro lado, as colunas de um laptop não têm arcaboiço para isto. Segundo aviso: isto não é uma crítica a mbv. Estivemos 21 anos à espera do disco, por isso Kevin Shields que espere umas semanas até fazermos uma crítica séria. (Terceiro aviso: esta piada é muito semelhante à que o jornal The Guardian fez a propósito do disco; mas como já a tínhamos escrito achámos um desperdício inutilizá-la. )O que se segue é uma descrição faixa-a-faixa de mbv, após uma noite muito mal dormida a ouvir o disco e uma manhã com demasiado café. 1 – She foundGuitarras saturadas e voz abafada, som típico dos MBV. Parece ter saído directamente do primeiro disco e é o mais próximo que os MBV estiveram de fazer uma balada. A irmã da Beyoncé vai fazer versão disto ao piano quando chegar aos 30 anos. A meio há umas voltas (belas, belas) de guitarra que lembram as guitarras de Loveless. Primeira sensação que se tem ao ouvir isto após 21 anos de espera: é como marcar café com a namorada de adolescência e ela ainda estar bonita e sentir-se um friozinho na barriga. Aguenta, coração. 2 – Only tomorrowE pronto, é oficial: o regresso dos MBV é MBV-clássico. Guitarra suja, suja, em oposição à voz de Bilinda Butcher, que continua um ciciar de menina mimada. As vozes parecem estar ligeiramente menos enterradas na mistura que em discos anteriores e há menos camadas de som que em Loveless. A meio do tema uma guitarra sobe à boca de cena e faz um esforço tremendo por fugir à nota “pura”. Estimativa do número de pedais de delay usados: aproximadamente 600. A faixa contém ainda o uso mais estranho de uma harmónica desde que Bob Dylan enganou toda a gente fazendo de conta que sabia tocar. Probabilidades de não ser realmente uma harmónica: 20/21. No final surge uma óptima linha melódica de guitarra, muito bem definida, coisa que não acontecia em Loveless. Mas parece um saxofone. Se for um saxofone pedimos desculpa. (Adenda: o título podia ser uma piada aos constantes atrasos na saída do disco. )3 – Who sees youBreak de bateria e guitarras envoltas em electricidade estática a descambar, com o final da frase de guitarra em bended notes: bem-vindos a 1991. Brian Eno dizia que os MBV eram vagos? Então ele que ouça Who sees you: todo o tema parece ter sido criado à volta do mote “Até que ponto posso fugir à nota conseguindo uma desafinação bela?” O único problema de mbv até agora é não se ouvir o baixo. No final uma voluta de guitarra bate o recorde de maior quantidade de delays usados na história do rock – sendo que esta “onda” de guitarra vale pelo tema todo. Parece um tutorial de como fazer uma canção à MBV. 4 – Is this and yesPresume-se que tenha aberto a parte do disco em que Kevin Shields finge que não ficou preso a 1991. Um órgão que não é bem Hammond, mas tem o mesmo grau de harmónicos, fica a pairar enquanto Bilinda Butcher sussurra qualquer coisa ininteligível. É notório que estamos todos demasiado sóbrios para apreciar isto. 5 – If i amOs MBV valem por detalhes de uma geekness infinda: a faixa abre com um tremendo arranjo de guitarra abafado por um manto de efeitos, e o arranjo soa como as pontuações de metais num tema jazzy de strip. É a segunda proto-balada do disco e começa a adensar-se a hipótese de mbv vir a ser usado assaz vezes para efeitos de concubinato. O Jorge M. pergunta: “Será o final de If I Am uma homenagem ao intro de Baba O'Riley dos Who?”. Não sabemos, mas faz todo o sentido que um disco que demora 21 anos e parece ter sido escrito com uma bebedeira monumental homenageie uma banda cujo baterista passou pelo menos 21 anos bêbedo em casas de strip. 6 – New youLembram-se de como Loveless gingava? Pronto, aqui está a ginga, a última peça que faltava para definitivamente mbv ser uma rima do seu antecessor. De volta estão também aqueles sons de sintetizador que parecem flautas digitais. New you tem toda a pinta de ter sido escrita durante um passeio pelos canais de Amesterdão, numa barca, após a ingestão de space-cakes. Na net escreve-se: “Não dá vontade de invadir a Polónia, mas dá vontade de invadir a vizinha”. Calma com isso, companheiro. 7 – In another wayMuito sujeira logo a abrir, com a percussão por todo o lado, a esforçar-se por ser moderna. É curioso: este disco provoca, em quem tem 35 anos ou mais, a estranha sensação de estar de volta a casa dos pais, à espera que nos chamem para jantar e perguntem pela nota do exame de Processamento de Sinal. A melodia de voz imita a figura de guitarra, que, por sua vez, oscila dentro e fora da nota “pura” como um pesqueiro em maré alta. Uma figura melódica completamente alucinada surge lá pelo meio. Isto TEM de ser ouvido aos berros. No fim, uma quantidade incomensurável de linhas de guitarra desatam à chapada. Calma doces guitarras, é só indie-rock, não é preciso tanta agressividade. 8 – Nothing isDescrever mbv é incorrer no risco de repetir a frase “Esta abertura lembra Loveless”: break de bateria por cima de guitarra escalavrada, cujo som parece ter sido obtido através de 40 pedais de delay, o volume do amplificador colocado no 11 e quatro martelos pneumáticos a escavacar a mesa de mistura. A bateria cresce e cresce e talvez no caso de Nothing is se possa dizer que dá vontade de invadir a Polónia. Este tema parece ter a preferência dos internautas, mas há opositores. Na net, a Joana M escreve: “Ainda dá para ser polémico em 2013? A Nothing is é labrega. Serve para encher o olho aos fãs das bandas adolescentes tipo Fuck Buttons que apareceram depois dos Dan Deacons deste mundo a fazer rock catatónico com barulho mal usado para drogados de electrónica”. Calma, Joana. Invade a Polónia. 9 – Wonder 2Outra das preferidas dos internautas. Escreve o Paulo P: “Eu levantei-me cedo só para apanhar o helicóptero que passa pela Wonder 2”. O helicóptero é o breakbeat em fundo em que o tema assenta. A voz de Blinda Butcher é manipulada e abafada, e depois surge uma linha de guitarra que soa a uma mãe elefante a chamar os seus filhos para a janta. Presume-se que isto fosse uma balada pop mas alguém despejou vinho tinto na fita magnética ao mesmo tempo que um trovão atingiu a mesa de mistura acelerando a batida. Isto acontece uma vez a cada 21 anos. E pronto, para já é isto. Se mbv tivesse saído imediatamente a seguir a Loveless estaríamos a falar de uma obra-prima. Assim estamos a falar de pelo menos uma mão-cheia de grandes temas à guitarra, com talvez um pouco menos de complexidade que o que eles fizeram nos idos de 1991. As experiências com breakbeats talvez sejam o menos conseguido do disco. De resto, é impressionante o que Kevin Shields consegue fazer com uma guitarra. Dentro de 21 anos voltaremos a esta página para verificar o nosso grau de arrependimento perante o que escrevemos.
REFERÊNCIAS:
Corsos vão sair esta terça-feira com prognóstico de chuva
Chuva fraca ou chuviscos podem surpreender os que celebram o Carnaval. (...)

Corsos vão sair esta terça-feira com prognóstico de chuva
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Chuva fraca ou chuviscos podem surpreender os que celebram o Carnaval.
TEXTO: Para esta terça-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê períodos de chuva fraca ou chuvisco, em especial no litoral das regiões Norte e Centro até ao início da manhã e na região Sul até meio da tarde. Haverá queda de neve fraca até ao início da manhã acima dos 600/800 metros, subindo gradualmente a cota para 1400 metros. O vento será em geral fraco de noroeste, soprando moderado no litoral e temporariamente forte nas terras altas até final da manhã, e haverá uma pequena subida da temperatura máxima. Os festejos do Carnaval vão marcar presença em várias cidades com corsos e outras tradições, num ano em que pelo menos 60% das autarquias deram tolerância de ponto aos seus funcionários. Depois de o Governo ter anunciado em Janeiro que este ano não seria concedida tolerância de ponto no Carnaval, precisando que esse princípio se manterá enquanto decorrer a aplicação do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, pelo menos 196 câmaras das 308 do país decidiram dar o dia ou meio dia aos respectivos funcionários, segundo dados obtidos pela Lusa. Também os governos madeirense e açoriano dão tolerância. Em Ovar, onde o cortejo de domingo foi cancelado devido à chuva e a câmara procedeu ao reembolso dos bilhetes, desfilarão os 25 carros alegóricos fabricados em materiais pouco resistentes à água e cerca de 2000 figurantes que foram poupados à intempérie de domingo. O corso carnavalesco de Samora Correia, no concelho de Benavente, também cancelado no domingo por causa da chuva, sairá à rua pelas 15h30, com 12 carros alegóricos e várias centenas de figurantes, além da participação da escola de samba da Abrigada e do actor Fernando Ferrão. Em Loulé, onde o tema desta edição é “Entroikados – a Grande Palhaçada”, depois de dois dias animados pelo bom tempo algarvio, voltam a desfilar 17 carros alegóricos criados e forrados com cerca de 500 mil flores de papel, entre os quais “Relvas, O Doutor”, “Pouca coligação”, “A poupança da carroça”, “Zé Povinho, a marioneta da Europa” e “Entroikados”, aqueles que mais fazem reflectir sobre a política nacional e europeia. Na Mealhada, mantém-se o cortejo previsto na agenda dos festejos, enquanto o do passado domingo, que não se pôde realizar devido ao mau tempo, foi adiado para o próximo domingo, dia 17. Mellina Torres, modelo, e Rodrigo Andrade, o 'Berto' da novela Gabriela, são os reis do Carnaval luso-brasileiro da Mealhada. Em Estarreja, onde o corso de domingo foi cancelado pela mesma razão, as cinco escolas de samba, os oito grupos de folia e o grupo de passerelle desfilarão e também no próximo domingo, tendo como rainha Ana Gonçalves, ex-concorrente do programa da TVI Casa dos Segredos 3. Também em Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal, cujo Carnaval da Criança não se cumpriu no domingo por causa do frio e da chuva, a organização decidiu adiá-lo para o próximo domingo, com a célebre tradição da “Dança dos Cus”, que remonta a 1865. Nas ilhas, o Funchal recebe o desfile do Carnaval Trapalhão e a marginal de Ponta Delgada transforma-se num campo de batalha com um combate de água conhecido por Batalha das Limas, em que são usados sacos de plástico com água ou limas, pequenos recipientes em parafina produzidos artesanalmente para encher com água.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola campo rainha criança
Criança da Madeira entregue à polícia seis meses depois de ter desaparecido
A criança de oito anos deveria ter regressado a casa, na Madeira, após umas férias com o pai, no Algarve. Em Agosto, a mãe alertou as autoridades para o seu desaparecimento. (...)

Criança da Madeira entregue à polícia seis meses depois de ter desaparecido
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A criança de oito anos deveria ter regressado a casa, na Madeira, após umas férias com o pai, no Algarve. Em Agosto, a mãe alertou as autoridades para o seu desaparecimento.
TEXTO: Desde Agosto do ano passado que Candice Gannon não sabia do paradeiro da filha de oito anos. A menina vivia com a mãe na Madeira e, no último Verão, foi passar férias com o pai, no Algarve, mas nunca mais voltou. O paradeiro da criança era mantido em segredo pelo pai. O homem foi detido na última sexta-feira pela Polícia Judiciária, mas, durante o interrogatório, recusou-se a revelar o local onde estava a filha. O seu desaparecimento tinha sido reportado à polícia em Agosto, depois de o pai, Filipe Silva, de 34 anos, não ter entregado a filha à mãe, após um curto período de férias, conforme estava estabelecido por ordem do Tribunal de Família e Menores de Faro. Apesar da denúncia do desaparecimento da menor, Candice Gannon, de nacionalidade irlandesa, nunca recebeu qualquer informação por parte do antigo companheiro sobre o paradeiro da filha. Filipe Silva acabou por ser detido na última sexta-feira, em Lisboa, tendo sido transferido para Faro, onde ficou em prisão preventiva no estabelecimento prisional regional por ordem do tribunal local. O advogado de Candice Gannon confirmou nesta segunda-feira que a criança foi entregue às autoridades, mas que ainda são desconhecidas “as circunstâncias em que foi encontrada”. “A criança está bem e encontra-se com a polícia”, disse Spencer Dohner. “Ainda estou a tentar confirmar se a menina foi encontrada pela polícia ou se foi entregue pela avó paterna”, acrescentou, em declarações à Lusa. Num email enviado para a redacção do Algarve Resident, um jornal para a comunidade britânica no Sul do país, o padrasto da menina, Philip Gannon, disse que está de regresso com a mãe da criança a Portugal, estando previsto que cheguem a Faro ainda esta tarde. A Polícia Judiciária confirmou à Lusa que a menina está à sua guarda. Filipe Silva arrisca uma pena de prisão até dez anos, caso se comprove o crime de sequestro da filha.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime filha tribunal prisão homem comunidade criança desaparecimento
Tragédia marca o maior festival religioso do mundo
Pelo menos 36 pessoas morreram após debandada caótica. Só no domingo, mais de 30 milhões de pessoas acorreram ao Kumbh Mela, no estado de Uttar Pradesh, Índia. (...)

Tragédia marca o maior festival religioso do mundo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pelo menos 36 pessoas morreram após debandada caótica. Só no domingo, mais de 30 milhões de pessoas acorreram ao Kumbh Mela, no estado de Uttar Pradesh, Índia.
TEXTO: O Kumbh Mela, considerado o maior festival religioso do mundo, que está a decorrer no estado de Uttar Pradesh, Norte da Índia, fica marcado pela morte de pelo menos 36 pessoas, a maior parte mulheres e crianças, esmagadas numa debandada numa estação ferroviária. O incidente aconteceu na estação de Allahaba, a cidade onde, de 12 em 12 anos, ocorre este festival que, só no domingo, atraiu mais de 30 milhões de peregrinos. Ficaram também feridas pelo menos 31 pessoas. As vítimas regressavam a casa. No domingo de manhã, em Allahaba, onde habitualmente vivem 1, 2 milhões de pessoas, terão estado perto de 40 milhões, segundo uma estimativa divulgada pela AFP. O dia tinha sido designado pelos astrólogos como o mais propício às celebrações, que se prolongam por 55 dias. A concentração de pessoas terá sido maior devido ao facto de o festival em curso ser também, como refere a BBC, um Maha Kumbh Mela, um dos três tipos de Kumbh, que acontece apenas a cada 144 anos. Há diferentes versões sobre o que aconteceu. As autoridades locais disseram que o acidente foi provocado pela cedência do gradeamento de uma ponte próxima da estação, devido à pressão da multidão. “As pessoas apoiaram-se nas protecções, que não suportaram [o peso] , as grades cederam”, disse à AFP Ashok Sharma, porta-voz do governo do Estado de Uttar Pradesh. O ministro indiano dos caminhos-de-ferro, Pawan Kumar Bansal, citado pela agência PTI, nega que tenha sido essa a causa da debandada e admite que o acidente tenha sido causado pela concentração de um elevado número de pessoas nos cais de embarque. Para além dos “112 comboios habituais”, no domingo a oferta foi reforçada com 69 composições especiais, disse. Testemunhas ouvidas pela imprensa local avançam um relato diferente: dizem que a polícia carregou sobre a multidão com matracas. Familiares de vítimas acusam os agentes de terem causado o pânico que levou ao acidente. Outras testemunhas acusam os serviços médicos de terem demorado a chegar ao local. “ A minha irmã esteve sem socorro mais de duas horas”, disse à estação NDTV uma mulher do estado de Bihar. Ainda antes do amanhecer de domingo, milhões de peregrinos são conduzido à água para um banho sagrado. Acreditam que com estes banhos, que ocorrem na confluência de três rios considerados sagrados, o Ganges, o Yammuna e o Saraswati, os fiéis se libertam dos pecados e do ciclo das reencarnações. O Kumbh Mela, que começou a 14 de Janeiro e se prolonga até Março, reúne durante os seus 55 dias cerca de uma centena de milhões de hindus. Versões de menor dimensão realizam-se de três em três anos noutras cidades. O anterior acidente grave num festival religioso hindu aconteceu em Outubro de 2008 junto a um tempo da cidade de Jodhpur, no Norte da Índia. Morreram na altura 220 pessoas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte concentração mulher mulheres pânico
Viúva de Arafat tentou divorciar-se “centenas de vezes”
Suha dá entrevista a jornal turco falando da "vida em isolamento" que viveu durante o seu casamento com Yasser Arafat. (...)

Viúva de Arafat tentou divorciar-se “centenas de vezes”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Suha dá entrevista a jornal turco falando da "vida em isolamento" que viveu durante o seu casamento com Yasser Arafat.
TEXTO: A viúva de Arafat, Suha, disse que tentou separar-se do marido “centenas de vezes”. O casamento com o histórico líder palestiniano “foi um grande erro e lamento-o”, disse. Suha conheceu Arafat através da sua mãe, uma importante jornalista e activista. Os dois casaram-se, em segredo, em Tunes, em 1990, quando Suha tinha 27 anos e Arafat 61. Ela, uma cristã criada em Nablus e Ramallah, converteu-se ao islão. Suha contou agora ao jornal turco Sabah que a mãe se tinha oposto ao casamento. “Mais tarde percebi porquê. Se eu soubesse o que iria passar, não teria casado com ele. É verdade que ele era um grande líder, mas eu estava só”. As razões eram a segurança: “Tinha de ter cuidado nas minhas conversas telefónicas por causa das escutas, e estávamos sempre a mudar de um lado para o outro”, contou. “A minha identidade foi destruída. ”Cinco anos após o casamento, nasceu a única filha do casal, Zahwa. Em 1994, o casal deixa a Tunísia, quando Arafat põe fim a 27 anos de exílio e regressa a Gaza, e a partir daí vivem ora em Gaza, ora em Ramallah, na Cisjordânia. “Eu sei que muitas mulheres queriam casar com ele, mas ele só me quis a mim. Foi o meu destino”, diz. “Tentei deixá-lo centenas de vezes, mas ele não me deixava. Toda a gente sabe como ele não me deixava. ” Mas, apesar de a vida com Arafat ter sido difícil, constata: “A minha vida sem ele é ainda mais difícil”. Suha não viveu, no entanto, com Arafat até à morte deste em 2004. Em 2001, Suha e a filha Zahwa mudam-se para Paris, e em 2005, para Tunes, onde Suha é investigada por corrupção. Actualmente, vive em Malta, com uma pensão de 10 mil euros mensais para si e para a filha, dada pela Autoridade Palestiniana. "Isso está documentado", disse nesta entrevista ao jornal turco. Muitos palestinianos suspeitam de que Suha tenha ficado com muito dinheiro da Autoridade Palestiniana controlado por Arafat após a morte do líder. Suha é uma figura imprevisível e envolvida muitas vezes em polémicas. Quando se encontrou com Hillary Clinton, em 1999, por exemplo, acusou publicamente os israelitas de serem responsáveis por cancros dos palestinianos, envenenando-os com produto químicos colocados nas águas de Gaza. A última vez que esteve na ribalta foi quando veio a público uma investigação da estação de televisão Al Jazira sobre a possível causa da morte de Arafat, com base em pertences do palestiniano entregues a um instituto de investigação suíço. Descobriu-se que tinham vestígios de polónio-210, uma substância radioactiva. Quando Arafat foi levado da Muqata para o hospital francês em que acabou por morrer, Suha veio acusar responsáveis da Autoridade Palestiniana de conspirarem contra ele e de o quererem “enterrar vivo”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filha mulheres casamento
Biblioteca da Universidade de Coimbra faz anos no dia de uma zanga
Convencionou-se que a data de nascimento desta biblioteca seria a da mais antiga referência à sua existência. (...)

Biblioteca da Universidade de Coimbra faz anos no dia de uma zanga
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.5
DATA: 2013-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Convencionou-se que a data de nascimento desta biblioteca seria a da mais antiga referência à sua existência.
TEXTO: Tem sido um corrupio de jornalistas. Desde que saíram as primeiras notas de imprensa com o anúncio das comemorações dos 500 anos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) que as visitas se sucedem. Seguidos por gente com câmaras de filmar e fotográficas, blocos de apontamentos, gravadores e microfones, o director e o director adjunto da biblioteca percorrem, pacientemente, espaços normalmente fechados ao público. Mostram estantes atafulhadas de livros, abrem caixas-fortes, folheiam manuscritos, expõem primeiras edições. No fim, agradecem - "É preciso sensibilizar os poderes para a necessidade de investir no livro", explicam. José Augusto Bernardes, director da BGUC, perdeu a conta às cartas que escreveu e às reuniões que fez ou que solicitou a membros do Governo e a elementos das direcções de fundações, desde que tomou posse, há ano e meio. Pediu-lhes dinheiro - não recebeu nada em troca. "Não queria fazer uma festa - apenas digitalizar 500 documentos, recuperar algumas obras, adquirir uns poucos de livros, lançar outro, promover um congresso sobre o futuro das bibliotecas. Coisas assim. . . ", enumera, enquanto empurra a porta do acanhado elevador. Dirige-se à sala "dos reservados", onde podem ser lidos manuscritos e outros documentos raros. "Será que, com tantas notícias e reportagens, alguém que não respondeu, que respondeu "não" ou que disse "nim" percebe o que está em causa e se associa às comemorações? Quero acreditar que sim", afirma José Augusto Bernardes. Observa Maia do Amaral, director adjunto da biblioteca, que já colocou as luvas de algodão branco para folhear o primeiro rascunho de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Chama a atenção para a última página, que termina assim: "De manhã, na cama, nesta casa da rua do Alecrim, parece-me que não fiz uma coisa de teatro; não sei, mas o teatro trágico moderno ou há-de ser isto ou não é nada. " "Data: 8 de Abril de 1843", aponta o director. José Augusto Bernardes dirige aquela que é considerada a maior e mas rica biblioteca universitária do mundo lusófono, com dois milhões de documentos. Reparte-se, actualmente, por dois edifícios: a muito visitada Biblioteca Joanina, acabada de construir em 1728, a mando de D. João V, e o mais discreto edifício principal, do Estado Novo, que entrou em pleno funcionamento no ano de 1962. Sabe-se que a biblioteca terá nascido em Lisboa, antes da transferência definitiva da Universidade para Coimbra. Quando, não é certo. Tão antiga quanto a zanga À falta de qualquer documento que assinale o momento da fundação da BGUC, convencionou-se que a data do aniversário seria a mais antiga referência à sua existência. No caso, à existência da "livraria" da sede manuelina da universidade em Alfama, Lisboa, cujos problemas são abordados numa acta do conselho das "scolas geraes do studo", que se realizou precisamente "aos xij dias do mês de feuereiro de mjl bcxiij". Maia do Amaral sorri, quando coloca sobre uma mesa o tomo I dos Livros da Universidade de Lisboa, de 1506 a 1526. Abre-o na página da acta rasurada que contém o relato vivo de uma forte discussão entre o reitor e o recebedor, a pessoa que cuidava da livraria. Faz hoje, precisamente, 500 anos, ficamos a saber, o reitor mandou que se fizesse um cano para escoamento das águas da livraria e também cadeias para prender os livros. E o recebedor, sem imaginar que entrava para a História da BGUC, respondeu que se recusava a fazê-lo. Com veemência, como se depreende da acta, segundo a qual Fernão de Afonso, o recebedor, disse que "bem ho poderiam mandar penhorar e prender que ele não auja de fazer cousa alguma por maes penas que lhe posesem". São peças assim que desfilam sob o olhar dos jornalistas e posam para as máquinas fotográficas e câmaras de filmar. Noutra mesa está, já, um dos primeiros livros impressos, a Bíblia de 48 linhas, feita pelos sócios de Gutenberg, em que se detectam os esforços colocados na imitação da letra desenhada à mão - um meio, adivinha-se, de vender ao preço das bíblias manuscritas as que se produziam com muito menos custos, através de uma técnica pouco divulgada. Apreciada aquela obra, surge o primeiro de três volumes manuscritos do Antigo Testamento, tão velho quanto seria hoje D. Afonso Henriques. Maia do Amaral corre as folhas e aponta as correcções feitas por alguém que apagou os erros, e reescreveu o texto com uma tinta que o tempo fez desmaiar. Antes, na Bíblia de 48 linhas, apontara os comentários ou a tradução que ao longo de muitas páginas acompanha a letra impressa. Segura os livros com delicadeza e percebe-se que tem expectativas sobre a emoção que provoca em terceiros. Ele próprio não as mostra. Na Casa Forte Há quem fale do toque, do peso e do cheiro do papel ou do pergaminho. O director adjunto da BGUC diz que os anos que já passou em bibliotecas e o pouco tempo que lhe resta para ali desfrutar dos livros o fazem ter uma perspectiva mais utilitarista das obras. Por exemplo: quando fala dos 500 documentos que serão digitalizados este ano (não se sabe ainda com que dinheiro), demora-se na referência à possibilidade de os investigadores tropeçarem, na Web, nos Códices de D. Flamínio, "um conjunto de imensa documentação memorialista, de uso pessoal, à mistura com papéis genealógicos e notícias da Carreira da Índia, onde se encontram, por exemplo, referências ao embarque de Luís Vaz de Camões". O ex-director da BGUC que promoveu a digitalização de 8000 documentos do fundo antigo, Carlos Fiolhais, entusiasma-se, também, quando fala das possibilidades criadas pelas bibliotecas digitais. "Veja-se o fundo de Armando Cortesão, com 50 anos, que saiu directamente de um cofre para o mundo e que agora é de todos nós", comenta. José Augusto Bernardes elogia a tenacidade do antecessor e a própria biblioteca digital que ele lançou, mas suaviza o discurso, preocupado com quem "considera que a digitalização dos documentos dispensa que se invista na conservação, no tratamento e no restauro dos livros". "Mesmo no meio académico, há quem me critique quando peço espaços alegando que o digital não ocupa as estantes", lamenta. Também Maia do Amaral faz questão de sublinhar que "nunca o digital poderá substituir o códice". Dias mais tarde, no seu gabinete, o director adjunto há-de servir de guia numa visita virtual até uma das obras que mais curiosidade despertam a quem ouve falar na BGUC. "Vá à página do Google e escreva alma mater. Entre os primeiros resultados da pesquisa aparece a Biblioteca Digital de Fundo Antigo da Universidade de Coimbra, certo? Abra a página. À esquerda, escolha "índices gerais"; seleccione a opção "datas", depois clique sucessivamente em "começados por" 1500, "década de" "1570" e "1572". Ora aí está ela, a primeira edição d"Os Lusíadas", indica. No monitor do computador vê-se a folha de rosto de um dos cerca de 30 exemplares que existem da primeira edição da obra de Luís de Camões. Em cima, o pelicano com a cabeça virada para a esquerda do leitor prova que não se trata da edição contrafeita; em baixo, no fim da página pode ler-se: "Impresso em Lisboa com licença da Santa Inquisição e do Ordinário, em casa de António Gonçalves, Impressor. " A visita virtual àquele exemplar de Os Lusíadas é o máximo a que a maior parte das pessoas pode aspirar. O livro está guardado no sítio mais seguro e inacessível da biblioteca, a Casa Forte, um espaço semicircular forrado a aço, com dois andares de prateleiras vulgares, metálicas, onde estão as obras mais valiosas. O director da biblioteca assegura que não conhece o segredo que permite abrir a porta. Do lado de dentro, Maia do Amaral aponta os pormenores, com a mão enluvada. "Vê-se que foi uma obra muito estimada, muito lida e por isso várias vezes encadernada - de cada vez que isso aconteceu, as páginas foram aparadas", indica. As margens, desiguais, estreitaram-se de tempos a tempos, como se percebe pelas amputadas notas escritas à mão, algumas delas "canceladas" (ou, em linguagem mais perceptível, riscadas) pelo proprietário do livro que sucedeu ao seu autor. É raro alguém ter oportunidade de olhar para o livro. "Acontece apenas em circunstâncias excepcionais", esclarece Maia do Amaral. Refere o caso de investigadores que querem observar e analisar o papel, para datação. E noutros. Depois de alguma hesitação, o bibliotecário, que está na casa desde os anos 1980, conta que, num dia quente de Verão, apareceram um rapaz e uma rapariga na biblioteca deserta de estudantes, a pedir para verem Os Lusíadas. Não estando excessivamente ocupado, o director adjunto, curioso, ouviu os jovens explicarem que eram luso-descentes e que tinham viajado do Canadá a Portugal à procura das suas raízes. Num impulso, foi ao cofre e regressou com o livro. Não vale a pena alguém tentar imitar a graça, Maia do Amaral nunca mais fará, muito provavelmente, o mesmo gesto. Mas não se arrepende. Recorda a emoção dos jovens, que não chegaram a tocar no livro, mas puderam observá-lo. Ele, Maia do Amaral, não é homem para cenas de entusiasmo. Diz apenas que nunca se arrependeu do que fez. "Foi uma situação excepcional", confirma.
REFERÊNCIAS:
Spotify chega aos três milhões de músicas na primeira semana
Rihanna e Calvin Harris são os mais pesquisados na primeira semana de lançamento do serviço Spotify em Portugal. (...)

Spotify chega aos três milhões de músicas na primeira semana
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Rihanna e Calvin Harris são os mais pesquisados na primeira semana de lançamento do serviço Spotify em Portugal.
TEXTO: Os portugueses aderiram de “forma positiva”, na primeira semana de lançamento do Spotify, o serviço que disponibiliza música para escuta legal na internet, considerou Yann Thébault, o porta-voz do projecto a nível sul-europeu, embora não tenha sido especificado quantos utilizadores portugueses já pagam pelo serviço. No total os portugueses ouviram cerca de três milhões de músicas na primeira semana de existência do serviço. Os artistas mais ouvidos foram a cantora Rihanna e o DJ e produtor escocês Calvin Harris, os dois com espectáculos agendados para Portugal – Rihanna a 28 de Maio em Lisboa, e Harris em Agosto no festival Sudoeste. Os portugueses seguem as tendências dos países onde o serviço está disponível. “Esses são também dois dos nomes mais ouvidos a nível internacional”, o mesmo sucedendo com outros dois dos artistas mais pesquisados – Will. i. am e Swedish House Mafia. Pelos dados estatísticos, é possível perceber que os artistas mais pesquisados pelas mulheres foram Rihanna, Bruno Mars e The Lumineers, enquanto os homens procuraram mais Calvin Harris, Rihanna e os Muse. Na lista dos 25 artistas mais pesquisados encontramos naturalmente nomes de sucesso global como os U2, David Guetta, Coldplay, The Black Keys ou Beyoncé. Dessa lista de 25 não consta para já nenhum músico português, o que leva os responsáveis do Spotify a analisar que uma das próximas metas do serviço é precisamente “potenciar a presença dos músicos portugueses no serviço”, firmando mais acordos com editoras e disponibilizando mais música de autores portugueses. Uma estratégia que os responsáveis pelo serviço, acreditam, pode contribuir para uma maior visibilidade internacional da música feita em Portugal, nomeadamente através das redes sociais, onde é possível visualizar a selecção musical que pessoas de todo o mundo produzem, podendo daí resultar a partilha de músicas entre utilizadores de diferentes países. A entrada do Spotify em Portugal foi feita a preços mais reduzidos comparativamente aos outros países europeus, uma estratégia que, segundo a marca, teve em conta a situação económica do país. O serviço Free e Unlimited (sem publicidade) custa 6, 99 euros por mês. Também é possível aceder ao serviço gratuitamente mas, nessa situação, com visualização de publicidade. Tanto as editoras como os artistas associados recebem direitos de autor. O Spotify conta com milhões de utilizadores em todo o mundo e é encarado pela indústria da música como uma das formas de tentar contrariar os descarregamentos ilegais, disponibilizando aos utilizadores as músicas em modo de streaming. O serviço foi fundado em 2008 na Suécia, e permite a escuta, de forma legal e fácil, de mais de vinte milhões de músicas através da internet.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos homens mulheres cantora
Cantora Emeli Sandé saiu vencedora dos Brit Awards
Cantores de sucesso comercial no último ano, como Emeli Sandé, Ben Howard e Mumford and Sons, distinguidos nos prémios britânicos. (...)

Cantora Emeli Sandé saiu vencedora dos Brit Awards
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cantores de sucesso comercial no último ano, como Emeli Sandé, Ben Howard e Mumford and Sons, distinguidos nos prémios britânicos.
TEXTO: O último ano tinha sido em grande para a cantora escocesa Emeli Sandé em termos comerciais, com o seu álbum de estreia Our Version Of Events a cotar-se como o mais vendido do ano em Inglaterra. Permaneceu no 1º lugar do Top Britânico semanas a fio. Não surpreendeu que tivesse levado para casa, na noite de quarta-feira, dois Brit Awards, um dos galardões mais relevantes da indústria musical britânica que, por norma, costumam privilegiar figuras que obtiveram sucesso comercial nos últimos meses. Emeli Sandé venceu na categorias de Álbum do Ano, com Our Version Of Events, e Artista Britânica Feminina. A cantora que acabou por ficar conhecida globalmente pelo facto de ter actuado na cerimónia de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, disse estar a viver um sonho na 02 Arena, em Londres, onde aconteceu o evento, acabando por agradecer a todos os que “me deixaram fazer o álbum que queria fazer. ”A cantora, que se enquadra nos universos da música soul e R&B, estava ainda nomeada na categoria de Canção do Ano com Next to me. Mas aí foi outra cantora de sucesso, Adele, a levar a melhor, com Skyfall, a canção da banda-sonora do último filme da saga OO7. Quem também acabou por ganhar em duas categorias (Artista Masculino do Ano e Artista Revelação) foi o cantor e compositor Ben Howard. Sem ter alcançado o mesmo êxito que Sandé, também não se pode queixar, com meio milhão de discos vendidos no último ano e meio com Every Kingdom. Os Mumford and Sons, que já haviam sido distinguidos recentemente nos Grammy americanos, arrecadaram o prémio de Melhor Grupo Britânico. Outro cantor em destaque nos Grammy, o americano Frank Ocean, acabou por ganhar na categoria de Melhor Artista Internacional, enquanto a também americana Lana Del Rey, e um dos fenómenos mais fulgurantes de 2012, venceu na categoria de Melhor Artista Internacional Feminina. Outros americanos, os Black Keys, foram distinguidos em Melhor Banda Internacional, enquanto os Coldplay levaram o prémio de Melhor Banda Britânica Ao Vivo, superando os veteranos Rolling Stones que também se encontravam nomeados. A boys band One Direction foi distinguida pelas vendas obtidas em 2012, através do galardão Sucesso Global, que acaba por vincar ainda mais o efeito que o êxito comercial teve na cerimónia de 2013 dos Brit Awards. A cerimónia começou com os Muse em palco, sendo seguidos ao longo da noite por nomes como Justin Timberlake, que se prepara para lançar novo álbum, pela americana Taylor Swift ou pelo quase veterano Robbie Williams. Em baixo um vídeo de Emeli Sandé a cantar na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de 2012:
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave feminina cantora
Hélia Correia vence Correntes d’Escritas e presta homenagem à Grécia
Escritora apresentou o seu livro A Terceira Miséria como uma homenagem à Grécia e “um pedido de socorro” perante “a pressão impensável” que este país – como o nosso – está a sofrer. Festival literário da Póvoa de Varzim decorre até ao fim-de-semana. (...)

Hélia Correia vence Correntes d’Escritas e presta homenagem à Grécia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Escritora apresentou o seu livro A Terceira Miséria como uma homenagem à Grécia e “um pedido de socorro” perante “a pressão impensável” que este país – como o nosso – está a sofrer. Festival literário da Póvoa de Varzim decorre até ao fim-de-semana.
TEXTO: O livro A Terceira Miséria (edição Relógio d’Água) valeu a Hélia Correia o Prémio Literário Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, anunciado na manhã desta quinta-feira na Póvoa de Varzim, a abrir o programa oficial da 14ª edição deste festival literário. O júri do prémio – constituído por Almeida Faria, Carlos Vaz Marques, Helena Vasconcelos, José Mário Silva e Patrícia Reis (que não esteve presente na reunião final do júri realizada na quarta-feira, mas enviou o seu voto) – considerou que o livro de Hélia Correia, “mais do que um conjunto de poemas, é um longo poema construído a partir da matriz clássica europeia para reflectir sobre questões fundamentais do Ocidente”. Ao receber o prémio, Hélia Correia assumiu que A Terceira Miséria é “uma homenagem à [sua] Grécia”, e admitiu que esse facto pode ter pesado na escolha do júri. A escritora destacou, de resto, que aquele país – como Portugal – “está a sofrer uma pressão impensável”, e que o seu livro é portador de “uma mensagem muito forte: quase um pedido de socorro, um grito”, a reivindicar e apontar alternativas para a situação dos países que mais estão a sofrer com a crise. “É preciso lançar um grito como o das canções portuguesas a que, por exemplo, José Mário Branco deu expressão: ‘Alevantai-vos!’”, disse Hélia Correia. O Prémio Literário Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, no valor de 20 mil euros, era este ano destinado à poesia, em alternância com a ficção. E teve como nomeados, para além da vencedora, o brasileiro Ferreira Gullar e os portugueses Fernando Guimarães, José Agostinho Baptista, Manuel António Pina, Armando da Silva Carvalho, Luís Filipe Castro Mendes e Bernardo Pinto de Almeida. A escolha foi feita a partir de 75 obras concorrentes. Nascida em Lisboa, Hélia Correia – que esta semana tinha já sido distinguida com o Prémio Vergílio Ferreira pela Universidade de Évora, pelo conjunto da sua obra – é formada em Filologia Românica e foi professora do ensino secundário. É escritora, poeta e dramaturga, com uma obra que começou a chamar a atenção no início da década de 80, com a edição de O Separar das Águas (1981). A Casa Eterna (Prémio Máxima de Literatura, 2000), Lillias Fraser (Prémio de Ficção do Pen Club, 2001, e Prémio D. Dinis, 2002), Bastardia (Prémio Máxima de Literatura, 2006) e Adoecer (Prémio da Fundação Inês de Castro, 2010) são alguns títulos da sua vasta bibliografia. O festival Correntes d’Escritas anunciou também esta manhã outros prémios que actualmente integram o palmarés do evento. Dos 103 trabalhos enviados a concurso para o Prémio Papelaria Locus, destinado a jovens poetas, foi distinguido Inexistência Mental, de Ana Matilde da Silva Gomes. Com o Prémio de Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escrita/Porto Editora foram distinguidos, em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente, Na Escola Aprendi ‘verés’, da escola EB1 O Leão de Arraiolos, em Lisboa; Peixes por um Dia, do Externato Champagnat, também na capital; e Do azar se fez sorte, da EB 1, 2, 3 Augusto Moreno, de Bragança. O Prémio Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escrita, para obras sobre a Póvoa de Varzim, e ao qual concorreram 11 trabalhos, foi para Póvoa de Varzim ou o Paraíso Aqui, de Paulo Jorge Coelho Carreira, da Batalha. Na sessão oficial de abertura, apresentada pelo vereador da Cultura da câmara local, Luís Diamantino, foi também apresentada a revista Correntes d’Escritas, este ano dedicada a Urbano Tavares Rodrigues, que não pôde estar presente mas agradeceu através de uma curta mensagem lida pela sua neta Sofia Fraga. Na sucessão de intervenções na sessão de abertura, o escritor Helder Macedo elogiou a “persistência” da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim em organizar esta iniciativa, pondo-a em contraponto com o desinvestimento a que hoje se assiste no país na área da Cultura. “Somos um país que é perdulário como só os países pobres como nós o são, e onde há as maiores fortunas e simultaneamente as maiores desigualdades”, lamentou Helder Macedo, que criticou o progressivo desinvestimento governamental na Cultura, mesmo se ela é sempre “a coisa mais barata”, e que maior relevo dá ao nosso país, também a nível internacional. O neurocirurgião João Lobo Antunes profere na tarde desta quinta-feira (15h00, no Auditório Municipal) a conferência de abertura do festival literário da Póvoa de Varzim, sob o mote “Não fazem mal as musas…”. Até domingo, sucedem-se as mesas de debate a partir de versos e livros de alguns da meia centena de escritores convidados e presentes na Póvoa de Varzim. Debates, lançamentos de livros, cinema e exposições completam o programa do Correntes d’Escritas. Notícia actualizada e corrigida às 12h49: corrigida ficcão em vez de literatura e Correntes d'Escritas em vez de Correntes d'Escrita e acrescentada mais informação.
REFERÊNCIAS:
PJ detém cinco suspeitos de fraude de mais de um milhão de euros
Burlas lesaram o Sistema Nacional de Saúde. (...)

PJ detém cinco suspeitos de fraude de mais de um milhão de euros
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Burlas lesaram o Sistema Nacional de Saúde.
TEXTO: Três homens e duas mulheres ligados à actividade médica e farmacêutica foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), por suspeita de falsificação de documentos e burla qualificada, tendo lesado o Estado em mais de um milhão de euros. Os detidos passavam receitas fraudulentas para medicamentos comparticipados em grandes percentagens pelo Estado e apropriavam-se dessa quantia comparticipada, segundo afirma a PJ em comunicado. Até ao momento, foi apurado um prejuízo “superior a um milhão de euros”, diz a mesma nota. A detenção ocorreu na sequência de uma investigação levada a cabo pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, em colaboração com o Ministério da Saúde. Nessa investigação foram realizadas 21 buscas a residências onde eram praticadas as fraudes e a viaturas. Foi também apreendido material relacionado com a actividade criminosa e ainda cinco viaturas, que terão sido adquiridas pelos suspeitos com o dinheiro resultante dos crimes. Os detidos têm entre 42 e 70 anos e vão ser ainda nesta quinta-feira presentes a tribunal para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coacção. A PJ promete continuar a investigação para “determinar, com rigor, todas as condutas criminosas, o seu real alcance, bem como o prejuízo total delas decorrente”. Já no ano passado, em Junho, a PJ desmantelou, através da operação Remédio Santo, outro esquema de fraude e falsificação de documentos que envolvia dois médicos, cinco delegados de informação médica, dois armazenistas e uma pessoa que fazia a ligação entre os restantes elementos do grupo. Os dez detidos terão lesado o Estado em cerca de 50 milhões de euros.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ