Exército sírio conquista bairro de Homs
Activistas denunciam execuções após a tomada de zona estratégica na cidade que já foi bastião da oposição. Enviado da ONU avisa que o país caminha para um "inferno". (...)

Exército sírio conquista bairro de Homs
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-12-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Activistas denunciam execuções após a tomada de zona estratégica na cidade que já foi bastião da oposição. Enviado da ONU avisa que o país caminha para um "inferno".
TEXTO: O Exército sírio capturou no sábado um bairro de Homs, uma das cidades mais martirizadas pelos combates, demonstrando que apesar dos ganhos reclamados pelos rebeldes não há qualquer fim à vista para o conflito que se arrasta há 21 meses. Em Moscovo, o enviado especial das Nações Unidas voltou a avisar que se as duas partes continuarem a virar costas às negociações a Síria transformar-se-á “num inferno”. As informações que chegam de Homs, no Centro do país, são escassas e impossíveis de confirmar. Os Comités de Coordenação Local, um dos movimentos da oposição, anunciaram que um soldado capturado após o final dos combates contou que o Exército, depois de entrar em Deir Baalbeh, executou mais de 200 civis, incluindo mulheres e crianças, numa fábrica petroquímica. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental sediada em Londres e que reúne informações de activistas no terreno, disse à Reuters ter apenas notícia da morte de dezenas de rebeldes durante os combates pelo controlo do bairro, cuja tomada abre caminho para Khaldiya, um dos principais bairros ainda em poder da oposição. Um activista local disse à CNN que nesta manhã a cidade “cheirava horrivelmente”, dando conta de rumores de que o Exército estaria a queimar os corpos das vítimas. O Governo sírio não comentou estas informações, mas a televisão estatal mostrou imagens de vários mortos após o final dos combates, que identificou como sendo de “terroristas”. Durante as buscas, adiantou, “explosivos pesando entre 15 e 50 quilos foram descobertos” e “vários terroristas foram mortos ou feridos, enquanto os restantes fugiram”. A confirmar-se os números referidos pelos Comités, sábado teria sido um dos dias mais sangrentos das últimas semanas, com um balanço a aproximar-se dos 400 mortos, noticiou a BBC. Só o Observatório disse ter notícia da morte de 153 pessoas, incluindo 76 civis e 51 soldados. Notícias que reforçam o novo alerta deixado por Lakhdar Brahimi na Rússia, país que nas últimas semanas tem tentado impulsionar um plano internacional para uma resolução política da crise. “A única alternativa é entre um processo político ou o inferno”, avisou o enviado especial no final de um encontro com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. Se os combates se intensificarem, sublinhou, milhares de sírios serão levados a fugir do país, procurando refúgio na vizinha Jordânia ou no Líbano. Por seu lado, o chefe da diplomacia russa lamentou que o líder da Coligação Nacional Síria, a nova entidade política que pretende unir toda a oposição, tenha recusado o convite de Moscovo para negociar. A oposição recusa discutir qualquer iniciativa diplomática que não inclua o afastamento do Presidente Bashar al-Assad – uma posição que Moscovo, último aliado internacional do regime de Damasco, sempre recusou, mas que aos poucos começa a admitir. Numa conferência de imprensa neste domingo, Lavrov recordou que Assad “disse vezes sem conta que não tem intenção de ir a qualquer lado e que ficará no seu posto até ao fim” e “não foi possível fazê-lo mudar de posição”. Ainda assim, afirmou, Moscovo partilha a opinião de Brahimi de que “ainda existem hipóteses de chegar a uma solução política”.
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Palavras-chave direitos morte humanos mulheres
Centenas abraçaram uma Casa da Música com futuro incerto
Políticos, agentes culturais e cidadãos contra corte de 30% no financiamento do Estado. Director artístico acredita em recuo do Governo (...)

Centenas abraçaram uma Casa da Música com futuro incerto
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Políticos, agentes culturais e cidadãos contra corte de 30% no financiamento do Estado. Director artístico acredita em recuo do Governo
TEXTO: Um domingo à tarde na praça da Casa da Música não costuma ser isto: um enorme cordão humano em torno do “meteorito” de Rem Koolhaas, num protesto de centenas de pessoas (250, nas contas da PSP) contra os cortes de 30% ao financiamento público da instituição. Figuras da política e da cultura associaram-se a cidadãos anónimos contra o corte de 30%, em vez dos 20% acertados em Abril entre o anterior secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, e a fundação, que motivou no dia 18 a demissão da administração da instituição. “Viva a Casa da Música!”, gritava Rosa Santos, 66 anos, no cordão humano. “Querem cortar os apoios à Casa da Música e não só à Casa da Música: querem acabar com a cultura aqui no Norte”, disse ao PÚBLICO. Luís Moutinho foi ao protesto com o filho e receia que este corte, que significa uma redução de mais um milhão de euros a juntar aos dois já acordados com a Secretaria de Estado, ponha em causa “tudo” o que não seja espectáculos, acabando com as actividades educativas e sociais da Casa da Música. O director artístico da instituição diz que o corte de 30% “representaria” a impossibilidade de prosseguir a linha de qualidade na oferta da Casa da Música — António Jorge Pacheco prefere usar o verbo no modo condicional, acreditando que o Governo recue. Intervenções recentes como a de Paulo Rangel (que disse que as questões da Casa da Música ou da RTP “mereciam” uma manifestação na Av. dos Aliados — o PÚBLICO não o viu no “abraço à Casa da Música”) e do deputado do CDS-PP João Almeida (que criticou a excepção Centro Cultural de Belém, que não será abrangido cortes de 30% nos apoios do Estado às fundações conforme o acordado com Viegas) dão esperança a Pacheco. “Há um consenso alargado que tem que haver cortes, mas uma contribuição de 20% é substancial e é aquilo que foi acordado”, referiu. O bloquista João Teixeira Lopes, primeiro subscritor de uma petição contra o corte de 30% à CdM, sublinhou a “urgência” de “fazer algo pela Casa da Música e pela região”. “O Porto está a ser atacado em todas as frentes: na questão do aeroporto, de Serralves, do teatro São João, é uma das regiões com mais pobreza e desemprego — e agora na Casa da Música”, concretizou. João Fernandes, subdirector do Museu Rainha Sofia de Madrid e ex-director artístico do Museu de Serralves, lembra que a programação cultural de excelência se faz “com muita antecedência” — a da Casa da Música foi apresentada em Novembro à luz de uma verba pública de oito milhões. “A Casa da Música foi um bem que aconteceu ao Porto, com os seus agrupamentos musicais” que representam a cidade no mundo, e “não pode ser curto-circuitada por cortes imprevistos” e “injustificados”, defende. Para o candidato do PS à câmara do Porto, Manuel Pizarro, o Governo demonstra “falta de respeito em relação ao Porto e à Casa da Música” ao “dar o dito por não dito”. João Semedo, coordenador do Bloco de Esquerda, não atira a toalha ao chão: “Se o povo acabou com a TSU, também pode acabar com este corte”.
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Partidos PS
Autoridades registaram 62 rupturas de implantes mamários em Portugal
Infarmed está a acompanhar os casos. Duas mil portuguesas têm implantes da marca PIP. (...)

Autoridades registaram 62 rupturas de implantes mamários em Portugal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Infarmed está a acompanhar os casos. Duas mil portuguesas têm implantes da marca PIP.
TEXTO: O Infarmed registou rupturas de 62 implantes mamários da marca Poly Implant Prothese (PIP), em 52 mulheres, estando a acompanhar os casos, informou nesta quinta-feira este organismo do Ministério da Saúde. Os problemas com estes implantes devem-se ao silicone que foi utilizado, o qual não estava licenciado para este fim, provocando um escândalo sanitário, tendo em conta a utilização dos PIP por milhares de mulheres em vários países. Estima-se que entre 400 mil e 500 mil mulheres em 65 países tenham implantes fabricados pela PIP. Em Portugal, cerca de duas mil mulheres utilizam estes implantes, estimando os especialistas que 20 a 25% das quatro mil próteses colocadas venham a dar problemas. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) garante a remoção dos implantes com complicações, embora a sua substituição nos serviços de saúde públicos só aconteça em duas situações: quando colocados no SNS e sempre que a razão do implante seja a ablação da mama por doença. Nos casos em que os implantes foram colocados em clínicas privadas, a sua substituição está a cargo da mulher, o que pode custar entre 4500 a 6000 euros.
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Palavras-chave mulher doença mulheres
Savile molestou centenas de menores durante 50 anos
Relatório ao passado de abusos do ex-apresentador da BBC mostra perfil de predador sexual. Polícia contabilizou 214 crimes. A vítima mais nova tinha oito anos. (...)

Savile molestou centenas de menores durante 50 anos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Relatório ao passado de abusos do ex-apresentador da BBC mostra perfil de predador sexual. Polícia contabilizou 214 crimes. A vítima mais nova tinha oito anos.
TEXTO: O antigo apresentador da BBC Jimmy Savile molestou crianças e adolescentes durante mais de 50 anos em hospitais, instituições de acolhimento e nas instalações da própria estação pública de televisão, revela um relatório da polícia britânica, sublinhando que a mais nova das vítimas tinha apenas oito anos. O documento reúne as principais conclusões de três meses de investigação a Savile, desencadeada depois de, em Outubro, uma reportagem da estação ITV ter levantado o véu sobre o passado de abusos da antiga celebridade, que morreu em Outubro de 2011. O que resulta do inquérito, admite a própria polícia, “é uma imagem devastadora de abusos generalizados cometidos por um predador sexual”. Ouvidas mais de 450 alegadas vítimas, a Scotland Yard diz ter reunido provas de que Savile cometeu 214 crimes, incluindo 34 violações, em 28 áreas de Inglaterra e País de Gales. O primeiro caso reportado remonta a 1955, em Manchester, e o mais recente a 2009, dois anos antes da sua morte. Dados citados pelo jornal Guardian revelam que três quartos das vítimas eram menores, a maioria com idades entre os 13 e os 16 anos. A BBC adianta que num dos casos o abuso ocorreu quando a vítima, um rapaz, tinha apenas oito anos. O relatório refere também que muitos dos crimes ocorreram em 13 hospitais e instituições de que Savile se intitulava patrono ou que visitava para supostas acções de beneficência. Entre eles, um lar para crianças com doenças terminais e uma prisão para pessoas com problemas psiquiátricos. Mas, como já tinha vindo a público, há inúmeras ocasiões em que o apresentador molestou as suas vítimas em instalações da própria BBC, onde trabalhou entre 1965 e 2006, incluindo no centro de televisão onde gravava o programa infantil Jim'll Fix It. Segundo o relatório, “não há provas claras” de que o apresentador fizesse parte de uma rede pedófila, mas a hipótese de “ser parte de um grupo informal” de abusadores continua a ser investigado. Várias pessoas que trabalharam na BBC foram entretanto detidas por suspeitas de abusos. A revelação do passado de Savile, que em 1990 tinha sido ordenado cavaleiro pela rainha, desencadeou uma série de inquéritos e investigações internas, três das quais pela própria BBC, que pretende apurar se antigas denúncias à conduta do apresentador foram ignoradas ou abafadas. A estação investiga também as razões que levaram os responsáveis pelo programa de actualidade NewsNight a abandonar uma investigação a Savile, em 2011, na mesma altura em que se preparavam tributos ao apresentador, que foram para o ar no Natal desse ano. Mas o caso pôs também as autoridades britânicas a questionar a forma como, durante décadas, suspeitas e rumores sobre casos de pedofilia foram ignorados por quem tinha a responsabilidade de os investigar ou proteger os menores. “Este relatório traça uma forte imagem que enfatiza as trágicas consequências do que acontece quando a vulnerabilidade [de uns] colide com o poder [de outros]”, disse o comandante da Scotland Yard Peter Spindler, sublinhando a “pegada vasta, predadora e oportunista” de Savile. Também por isso, o relatório agora conhecido oferece às vítimas uma pequena reparação pelos abusos e pelos anos em que as suas denúncias foram ignoradas. “Ter finalmente alguém que acredite em nós, não apenas poder contar o que aconteceu, mas ter quem acredite nisso, permite encerrar um capítulo”, disse à BBC Deborah Cogger, molestada em 1974 por Savile, quando tinha 14 anos e era interna numa escola para raparigas em Surrey.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte escola rainha prisão sexual abuso infantil
Vítimas de Savile vão exigir indemnizações a herdeiros e à BBC
Hospitais do Serviço Nacional de Saúde também vão ser visados por processos cíveis, revelou uma das advogadas que representa 50 pessoas. (...)

Vítimas de Savile vão exigir indemnizações a herdeiros e à BBC
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Hospitais do Serviço Nacional de Saúde também vão ser visados por processos cíveis, revelou uma das advogadas que representa 50 pessoas.
TEXTO: Cerca de 50 alegadas vítimas de Jimmy Savile, o antigo apresentador da BBC a quem foram atribuídos centenas de abusos sexuais ao longo de 50 anos, confirmaram a intenção de recorrer aos tribunais para exigir indemnizações aos herdeiros, à estação pública de televisão e às instituições onde os abusos ocorreram. Savile, que morreu em 2011 aos 84 anos de idade, “já não pode ser acusado”, pelo que a “única forma” de as vítimas obterem reparação é pedirem indemnizações a quem permitiu que os abusos acontecessem nas suas instalações ou sob a sua vigilância, disse à BBC Liz Dux, advogada que representa um grupo de vítimas. A confirmação chega um dia depois de a Scotland Yard ter divulgado o relatório ao inquérito que abriu depois de um documentário da ITV ter revelado, em Outubro, a faceta oculta de um apresentador que foi, até à sua morte, uma celebridade intocável. No documento, a polícia descreve Savile como um “predador sexual” que se valeu da fama para abusar sexualmente de centenas de menores e garantir a sua impunidade. Desde o início do inquérito, 450 alegadas vítimas contactaram a polícia e dos testemunhos já recolhidos há indícios de pelo menos 214 crimes, incluindo 34 violações, cometidas em hospitais, escolas e nas instalações da própria BBC. O primeiro caso reportado remonta a 1955, em Manchester, ainda antes de Savile entrar para os quadros da televisão pública, e o mais recente a 2009, dois anos antes da sua morte. Três quartos das vítimas eram menores, a maioria raparigas com idades entre os 13 e os 16 anos. Liz Dux explicou que os processos cíveis têm como alvo os herdeiros da fortuna do antigo apresentador, a BBC e o Serviço Nacional de Saúde, gestor dos 14 hospitais em que ocorreram os abusos, ou “qualquer outro onde tenham sido cometidos crimes”. O jornal britânico The Times noticiou que estes processos, bem como outros que venham a ser apresentados, poderão custar aos contribuintes milhões de libras, já que a maioria dos visados são instituições públicas. Por seu lado, o banco responsável pela execução do testamento de Savile tinha já decidido congelar a fortuna do apresentador, calculada em 4, 3 milhões de libras (5, 2 milhões de euros), antecipando os previsíveis pedidos de indemnização. Contudo, a representante das vítimas explicou que, por decisão colectiva, os seus clientes decidiram não avançar com as queixas antes de concluídos os inquéritos que as várias instituições abriram desde que o escândalo foi noticiado. “Estes inquéritos são extremamente importantes e seria imprudente avançar já”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte sexual
Professores apresentam queixa no DCIAP contra grupo GPS
Grupo de docentes das Caldas quer ver investigadas transferências de verbas do Estado para o maior grupo de colégios privados com contratos de associação no país. (...)

Professores apresentam queixa no DCIAP contra grupo GPS
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.3
DATA: 2013-01-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Grupo de docentes das Caldas quer ver investigadas transferências de verbas do Estado para o maior grupo de colégios privados com contratos de associação no país.
TEXTO: Seis professores do movimento “Em Defesa da Escola Pública do Oeste” entregaram esta semana no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) uma queixa pedindo que sejam investigados os “indícios de corrupção” em torno do financiamento a colégios do grupo GPS, o maior grupo privado de escolas com contratos de associação no país. “Existem fortes indícios de que dinheiros públicos na ordem dos milhões de euros (pertencentes a todos nós, contribuintes) têm sido entregues ao longo dos últimos anos a colégios privados para serem aplicados no ensino, segundo critérios altamente lesivos para os interesses patrimoniais do Estado”, refere o documento, a que o PÚBLICO teve acesso. Os professores dizem que alguns dos colégios privados do grupo GPS não se encontram em zonas carenciadas de escolas públicas, verificando-se o encaminhamento de alunos para aqueles estabelecimentos, “o que pode configurar crimes como o de utilização de verbas do erário público para favorecimento de interesses privados e corrupção”. A queixa baseia-se na reportagem da TVI Dinheiros Públicos, Vícios Privados, exibida no passado mês de Dezembro e vista por 1, 5 milhões de telespectadores. A própria reportagem é apresentada como meio de prova, uma vez que nela constam praticamente todos os factos que os queixosos consideram de índole criminosa. O documento diz que “parte das verbas recebidas pelo grupo proprietário destes colégios é fonte de enriquecimento ilícito dos proprietários e gestores do grupo”. A TVI dava conta de uma frota de dezenas de automóveis de luxo na posse do grupo GPS e dos seus administradores. Um deles, director do Colégio de Santo André, em Mafra, tem em seu nome mais de 80 carros, alguns deles de marca Jaguar, Porsche, Rolls-Royce e Volvo, havendo um outro administrador com mais 17 viaturas, também de topo de gama. Em 2012, segundo documentos do Ministério da Educação, o grupo GPS recebia 85 mil euros por cada turma, o que perfez uma receita de 25 milhões de euros paga pelo Estado. Os docentes vão, contudo, mais longe e dizem que os factos passíveis de ser investigados reportam-se a 2005/2006, quando foram construídos nas Caldas da Rainha os colégios Frei Cristóvão e Rainha D. Leonor, numa altura “em que já não se verificaria a sobrelotação das escolas públicas do concelho”. “Desde então têm sido encaminhados para estes colégios turmas que têm lugar nas escolas da rede pública, verificando-se um subaproveitamento de recursos públicos: estas escolas estão a funcionar com salas vazias e há professores sem horário ou em mobilidade interna”, alegam os queixosos. Contactada pelo PÚBLICO, a administração do grupo GPS adiantou não ter conhecimento da queixa, mas vê nela “uma excelente oportunidade para a verdade vir ao de cima e cessarem as manipulações e acusações” que lhe têm vindo a ser feitas “por esse conjunto de professores”. A reportagem da TVI em que a queixa se baseia, diz o grupo em comunicado, além de estar “pejada de falsidades”, “teve como fontes, declaradas e/ou anónimas, esse grupo de professores e alguns sindicalistas, que estão comprovadamente a fazer uma guerra ao ensino privado com contrato de associação” e “em defesa do emprego estatal dos professores”No mesmo comunicado, o grupo informa ainda que já deu instruções aos seus advogados “para participarem criminalmente contra todas as pessoas e entidades que difamem e coloquem em causa a honra e a respeitabilidade do grupo, dos seus membros dos corpos sociais, das suas escolas e professores”. O movimento “Em Defesa da Escola Pública do Oeste” foi criado em Julho do ano passado, quando cerca de 400 professores dos concelhos do Bombarral, Cadaval, Óbidos, Peniche, Alcobaça e Caldas da Rainha se viram na iminência de ficarem sem horários atribuídos.
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Douro Azul recebe mais de 2000 candidaturas para 222 vagas em apenas dois dias
Apesar de a empresa ter divulgado quais as funções e as características dos candidatos, o certo é que está a receber muitas propostas de quem não se enquadra nos perfis. (...)

Douro Azul recebe mais de 2000 candidaturas para 222 vagas em apenas dois dias
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-01-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Apesar de a empresa ter divulgado quais as funções e as características dos candidatos, o certo é que está a receber muitas propostas de quem não se enquadra nos perfis.
TEXTO: A Douro Azul já recebeu mais de 2000 candidaturas para as 222 vagas de trabalho anunciadas, nomeadamente para integrar os novos navios-hotel e o Spirit of Chartwell, utilizado pela Rainha Isabel II para comemorar o seu jubileu no Tamisa. O presidente da empresa turística Douro Azul, Mário Ferreira, afirmou à Lusa que "em apenas dois dias" já recebeu mais de 2000 candidaturas, tendo os anúncios colocados na quinta-feira no site da empresa e no Facebook já sido visionados por mais de 10. 000 pessoas. O responsável explicou à Lusa que "o recrutamento tem sido complicado" porque, apesar de a empresa ter divulgado quais as funções e as características desejáveis para ocupar as vagas, a verdade é que os candidatos muitas vezes enviam o currículo mesmo quando não reúnem essas condições. "Por exemplo, temos 20 vagas para motorista de autocarros turísticos, mas há pessoas com carta de ligeiros a candidatarem-se, quando neste caso é necessário ter carta de pesados", contou. Por outro lado, acrescentou, se houver alguém que fale alemão, não tenha trabalhado na área da náutica, mas já tenha trabalhado com o público, a Douro Azul admite contratar essa pessoa e dar-lhe formação. A idade também não é um problema, sublinhou Mário Ferreira, afirmando que um dos seus funcionários que está a aprender inglês tem 71 anos. A Douro Azul anunciou na quinta-feira a abertura de 222 vagas de trabalho, em diversas áreas, desde a hotelaria à náutica, passando pela manutenção, procurando candidatos com conhecimentos da língua inglesa. Para a área de hotelaria, a empresa procura “directores de navio-hotel, assistentes de bordo, recepcionistas, chefes de cozinha, cozinheiros de primeira, empregados de mesa, barmen, ajudantes de cozinha, empregados de quarto, copeiros, terapeutas de spa". Além disso, tem também vagas de funções como mestres de tráfego, maquinistas e marinheiros dentro da área náutica, precisa de carpinteiros e electricistas, na área da manutenção, e de motoristas de pesados de passageiros, no campo do transporte terrestre. A Douro Azul vai inaugurar dois novos navios-hotel em Março e um mês depois começa a operar o Spirit of Chartwell, que foi utilizado pela Rainha Isabel II para comemorar o Jubileu no Tamisa, e foi comprado pela Douro Azul aos ingleses. Os candidatos deverão ter “total disponibilidade para ausências prolongadas” e devem falar inglês, preferencialmente também alemão, ou francês e ter experiência em cruzeiros turísticos ou hotelaria. 160 milhões de pré-venda de navios O presidente da Douro Azul, Mário Ferreira, disse ainda que a empresa turística já tem garantidos com operadores internacionais 160 milhões de euros em pré-venda da sua frota de navios, alguns deles até 2020. Nestes navios, o empresário inclui os seis novos navios já em construção – quatro navios-hotel e dois barcos rabelos – que representam um investimento de 52 milhões de euros, comparticipado pelo Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN). "Os nossos navios já estão totalmente vendidos através de contratos de 160 milhões de euros de pré-venda com operadores internacionais. Alguns deles já estão pré-vendidos até 2020", disse Mário Ferreira. De acordo com o responsável, a Douro Azul é uma empresa fortemente exportadora, com 95% da facturação a resultar dos mercados internacionais, sendo os três principais os Estados Unidos, a Alemanha e a Inglaterra, "praticamente em proporções iguais", seguindo-se a Suíça, Áustria, Holanda e a Bélgica. Dos quatro navios-hotel em construção nos estaleiros da Navalria, detidos pelo grupo Martifer, dois serão inaugurados em Março deste ano e os restantes em Março de 2014. Os dois barcos rabelos estão a ser construídos num estaleiro em Viana e começarão a operar este ano, transportando cada um 140 passageiros ao longo da Ponte do Porto. Com estes investimentos, Mário Ferreira adianta que a Douro Azul ficará este ano com 800 camas e atingirá as 1000 no próximo ano. A Douro Azul terá fechado 2012 com 16, 5 milhões de euros de facturação e 3, 4 milhões de euros de EBITDA (lucros brutos), valores que prevê aumentarem este ano para 25 milhões de euros e 8, 2 milhões de euros respectivamente e que "têm já um grande rigor", tendo em conta a pré-venda já contratualizada, explicou o presidente da empresa. A Douro Azul também tem autocarros de luxo para acompanhar os clientes ao longo do percurso, tendo recebido este ano seis e receberá mais seis no próximo, aumentando a frota para 25 autocarros e mais dez descapotáveis.
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Palavras-chave campo rainha
Devagar de Alcântara até ao Oeste
Sempre a prazo, sempre em risco de fechar, a Ler Devagar ganhou em Alcântara a solidez dos locais de culto. José Pinho está na livraria que ajudou a criar como em casa. Sempre à espera de poder acrescentar mais estantes até ao dia em que um cliente entre, lhe peça um livro, e ele já não tenha de responder: “não tenho”. (...)

Devagar de Alcântara até ao Oeste
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.30
DATA: 2013-01-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Sempre a prazo, sempre em risco de fechar, a Ler Devagar ganhou em Alcântara a solidez dos locais de culto. José Pinho está na livraria que ajudou a criar como em casa. Sempre à espera de poder acrescentar mais estantes até ao dia em que um cliente entre, lhe peça um livro, e ele já não tenha de responder: “não tenho”.
TEXTO: No sítio da música, o vidro embacia. Lá fora, caem gotas grossas qua abafam qualquer outro som e transformam as conversas em murmúrios. Na mesa do bar, dois rapazes escrevem em silêncio. Bem perto, três mulheres de idades diferentes, hesitam entre falar e ler páginas de livros que retiraram do escaparate da entrada. Não há eco que ande pelas enormes paredes. Só a chuva e aquele olhar mais ou menos furtivo para os outros, tentando adivinhar diálogo pelo movimento dos lábios, as expressões nos rostos, saber da seriedade ou do atrito, ler as mãos. Não são assim tantos à volta. É meio da tarde de um dia de semana que pede tudo menos passeio. Mas há tanta coisa de ficção naquele cenário. Pegar num livro, sentar numa cadeira, pedir um café e ir no embalo é o grande luxo no dilúvio de Lisboa, naquela tarde de quinta-feira. Há caixotes por abrir, lombadas que se vão juntar a uns milhares de outras. 40 mil, 60 mil. Há espaço. E tempo. A chuva cai em bátegas numa lonjura vertical difícil de calcular. Um, dois, três pisos abertos até ao telhado, de uma antiga casa de impressão que deu lugar a uma livraria que não é como quase nenhuma. Nos intervalos da chuvada ouve-se uma música, toada do oriente, que vem da aparelhagem à entrada e uma mulher bonita ensaia uma dança que não chega a sair por completo. Acende um cigarro, olha as prateleiras, fala com uma rapariga mais nova que anda de livros nas mãos. Decidem o sítio de cada novidade. Há banda desenhada a chegar e alguns livros com preços de saldo. “Manara a 2 euros e meio?! O melhor é enviar alguns para a Pensão Amor”. O quase espanto é de José Pinho. Acaba de chegar e já está ao balcão, monitor de computador em frente, lê os e-mails. É um dos sócios fundadores e o administrador daquela livraria que quis ser diferente desde o dia em que abriu, há 14 anos, num canto do Bairro Alto, para vender livros que não era fácil encontrar nas livrarias já então tomadas pelas novidades. A Ler Devagar não queria ficar refém do tempo que passa cada vez mais depressa pelos livros. Num canto do bairro, no lugar de uma velha tipografia, um grupo de amigos conseguia o espaço para fazer o que queria. Um lugar de livros que privilegiasse o ensaio, o fundo de catálogo, a música; que previa o espaço para debate, o lançamento de livros, exposições; onde era possível beber um café, um copo de vinho em conversas sem hora para acabar. Mas era um lugar a prazo, a cedência de um proprietário que um dia lhes iria dizer que teriam de sair porque a tipografia seria finalmente um condomínio para viver. José Pinho lembra essa génese com o sorriso do sobrevivente que está aí, apesar de todos os prognósticos serem bastante reservados desde o primeiro dia que se pôs à frente de uma livraria independente sem propósitos muito lucrativos. Sobreviver era a ideia e tem sido um modo de vida de que não se arrepende. Nada de lamentos, portanto, quando um dia, sete anos depois, lá veio o dono do espaço e a Ler Devagar foi embora dali sem saber para onde seguir com as dezenas de milhares de livros. Reabriu ainda na Rua da Rosa, num espaço mais pequeno, sem desempacotar todo o espólio. E por pouco tempo. Havia um casarão “por enquanto disponível” e lá foram, “longe de tudo, onde era quase impossível levar as pessoas”. Em casaDo Bairro Alto, as lombadas da Ler Devagar encheram estantes nas paredes de uma antiga fábrica de armamento transformada num espaço cultural com livros em volta. Quem sabe da história recente de Lisboa e da sua oferta cultural sabe desse milagre de recuperação. Sabe também que a Ler Devagar saiu de lá e está há quatro anos em Alcântara, na LX Factory, o antigo complexo industrial que se foi transformando num dos lugares mais animados da cidade. Uma renda simpática, condições de exploração que prevêm atrair pessoas ao espaço através de um programa de animação que não se fica pela venda de livros. Concertos, exposições e o que a imaginação permitir levaram a Ler Devagar para Alcântara e concentrar-se ali, depois de andar meio itinerante, ou disseminada por vários espaços: a galeria Zé dos Bois, a Cinemateca…Agora tudo ali e um espaço dedicado ao erotismo na Pensão Amor, no Cais do Sodré. “Quando chegámos não havia quase nada aqui. Mais uma vez estávamos fora do centro de Lisboa, num sítio que não era de passagem. ”José Pinho conversa de cigarro na mão. Mais uma vez, os prognósticos eram reservados quando se falava em sobreviver, ainda mais com a crise instalada. “O facto é que temos registado lucros”, nota. Não para falar de um negócio sustentado, mas de um modo de vida que está a dar para manter, apesar dos sinais exteriores de pobreza. “Nunca vivemos acima das nossas possibilidades”, ironiza o homem que não gosta mesmo nada de dizer a um cliente, “não, não temos esse livro”, porque sendo uma livraria especializada em fundo de catálogo é suposto ter de tudo. "É generalista”, justifica, mas isso levaria a uma longa história, como levou. A tarde estava para isso, para falar do que é viver como independente, sem pressas. “É suposto que tenhamos tudo e vamos tentando ter. Como vê, espaço não falta”, diz olhando em volta, para as muitas paredes que suportam muitas mais estantes. “Haja dinheiro para ir investindo”, brinca, e procura para comprar. Dos cantos até à cidade do livroEstamos numa das mesas do andar de cima, no canto que o músico e também sócio da livraria, Júlio Pereira, decorou com discos, vinil e CD, e algumas dezenas de livros dedicados ao tema. Junto ao expositor, uma meia dúzia de mesas e oito pontos de escuta. Através das gotas que escorrem pelos vidros, vê-se uma rua estreita cheia de carros, gente a correr por um abrigo, vozes. Vida. A Ler Devagar está no centro do que é uma das referências da Lisboa contemporânea, cosmopolita, que se exporta em catálogos e publicações para turistas. “Se nos livros é considerado uma loucura o que estamos a fazer, imagine na música. ” Sente-se bem naquele canto. Tranquilo para um cigarro com livro aberto. Quase sempre ensaio ou poesia. Canto para as pausas. Mais do que um local de trabalho, a livraria é, para José Pinho, um modo de vida. Muitos metros quadrados, centenas, uma escadaria que se divide em duas, dois bares, esculturas, a bicicleta voadora que é uma marca do espaço, uma dos mais emblemáticos a guardar livros. Não é conversa de português vaidoso. É o reconhecimento publicado no The New York Tymes, por exemplo, no guia da Louis Vuitton, em revistas de viagens e cultura. É lá que José Pinho passa os dias. Do meio-dia à meia-noite, de segunda a quinta, às sextas e sábados até às duas da manhã, e aos domingos até às dez da noite. Conhece muitos dos rostos que por ali passam ou ficam horas a ler, a escrever, a conversar, sem nunca se sentiram obrigados a comprar, a consumir. “Este é um lugar para se estar”, sublinha aquele que por lá passa a maior parte do seu tempo. “Claro que todas as compras são bem-vindas”, ri, e sorri dos descontos que não pode fazer como fazem muitos livreiros. “Tudo o que ganhamos aqui é para investir aqui. ” Daí a sociedade, vasta, que há muito deixou a duas dezenas de sócios-accionistas iniciais e já ultrapassa os 400. Todos com direito a dizer de sua justiça. Ele, além do espaço, gere as vontades, que não são muito diferentes: conseguir manter este espaço com estas a características. Que se tem adaptado, assume. “Antes quase não tínhamos novidades, agora temos e cedemos a alguma exigência da procura. ” Exemplo? À entrada, na primeira linha onde param os olhos. A Piada Infinita de David Foster Wallace; O Arco-Íris da Gravidade, de Thomas Pynchon; e, entre os dois calhamaços, outro, mais improvável naquela livraria, As Cinquenta Sombras de Grey, o best-seller de E. L. James. “É a tal história de não gostar de dizer que não temos um livro quando um cliente pergunta por ele”, justifica José Pinho, reconhecendo, no entanto, que quem entra naquela livraria normalmente não vai à procura de best-sellers. “É um público com outras características”, sublinha, pouco depois de uma inglesa perguntar se havia alguma edição de Eça na língua de Shakespeare. “Vêm aqui muitos estrangeiros”, a livraria, já se disse, está na rota do turismo mais alternativo, cultural. José Pinho gostava de poder ter uma maior oferta para esse tipo de cliente, mas encolhe os ombros, não como quem se resigna, mas como um “por enquanto é assim e haveremos de fazer mais por isso”. O sorriso é o de quem projecta sem revelar tudo. Segredo? “Gostar muito disto”, diz como quem diz que é coisa de malucos, que nunca viveu sem o risco de fechar e é assim que está nos livros. Puro prazer que quer levar a outro lugar, estender geografia. Loucura? Sim, ajudar a fazer uma cidade do livro em Óbidos. Está quase. De Alcântara ao Oeste não é assim tão longe. Claro que é um sonho, claro que é arriscado, mas isso não o faz desistir. José Pinho fala agora com a impaciência dos que querem concretizar e se dependesse dele, já não seria tão devagar até Óbidos .
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura mulher homem mulheres pobreza rapariga
Barcos suspensos e comboios parados em várias zonas do país
O mau tempo que se faz sentir desde sexta-feira tem provocado também atrasos e cortes de circulação ferroviária e nas ligações fluviais. (...)

Barcos suspensos e comboios parados em várias zonas do país
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O mau tempo que se faz sentir desde sexta-feira tem provocado também atrasos e cortes de circulação ferroviária e nas ligações fluviais.
TEXTO: Há ligações fluviais suspensas devido ao mau tempo e várias linhas ferroviárias estão igualmente cortadas ou com o trânsito interrompido pela queda de árvores ou de cabos de alta tensão. O mau tempo afectou as os percursos fluviais. A Transtejo suspendou as ligações entre a Trafaria e Lisboa, disse à agência Lusa fonte da empresa por volta das 13h00: “As ligações entre a Trafaria e Lisboa estão suspensas devido ao mau tempo. Ao longo da manhã não houve barcos nesta carreira e ainda não estão a funcionar”. Segundo a mesma fonte, as ligações entre Cacilhas, em Almada, e Lisboa também foram afectadas pelo mau tempo. “Na ligação de Cacilhas apenas estava um barco a funcionar entre as 08h00 e as 11h00, mas depois a situação foi normalizada”, referiu. As restantes ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa estiveram a funcionar normalmente, apesar de se terem registado alguns atrasos, explicou. Quanto à circulação ferroviária, o PÚBLICO sabe que a Linha do Norte está cortada em cinco pontos entre Entroncamento e Aveiro devido à queda de árvores. Na linha da Beira Baixa entre Entrocamento e Santa Margarida. Na linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Amieira (Figueira da Foz). Na Beira Alta entre Pampilhosa e Carregal do Sal. E na linha do Vouga em Paços de Brandão. Por vezes o mesmo comboio tem sofrido várias paragens devido à queda de árvores, revela fonte da CP. As árvores são mais facilmente removíveis em linhas não electrificadas, como é o caso das linhas do Oeste e do Vouga; mas nas outras é necesssário esperar pela chegada de brigadas de técnicos para repôr a catenária (cabo de alta tensão).
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha
Unicef denuncia semana particularmente sangrenta para crianças sírias
O Fundo das Nações Unidas para a Infância condena o conflito. (...)

Unicef denuncia semana particularmente sangrenta para crianças sírias
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.8
DATA: 2013-01-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Fundo das Nações Unidas para a Infância condena o conflito.
TEXTO: O fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou este sábado uma semana particularmente sangrenta para as crianças sírias. Uma semana marcada por dezenas de mortos, entre eles, crianças. "A informação que nos chega da Síria, esta semana, sublinha o terrível preço que as crianças estão a pagar" no conflito que começou há 22 meses e onde, segundo a ONU já fez mais de 60 mil mortos, declarou Maria Calivis, directora-regional da Unicef para o Médio Oriente e África do Norte. "A Unicef condena estes incidentes nos termos muito fortes e apela, mais uma vez, a todas as partes para que assegurem que os civis – e as crianças em particular – são poupados pelos efeitos deste conflito", continuou a responsável, num comunicado emitido pela agência. O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) observou que só na segunda-feira morreram 31 crianças em todo o país. Terça o regime e os rebeldes atiraram as culpas um para o outro do bombardeamento da Universidade de Alepo onde morreram 87 pessoas, muitas eram estudantes. No mesmo dia, uma centena de civis, mulheres e crianças incluídas, foram mortos num ataque armado em Homs, no centro do país. Na quinta-feira, pelo menos sete crianças morreram vítimas de um ataque aéreo ao sul de Damas. O observatório identificou e recenseou pelo menos 3538 crianças mortas desde o início da revolta contra o regime de al-Assad, em Março de 2011.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU