Confrontos depois do funeral do general sunita assassinado em Beirute
Dezenas de pessoas envolveram-se este domingo em confrontos em Beirute, Líbano, logo depois do final das cerimónias fúnebres do general sunita Wissam al-Hassan, um dos mais altos responsáveis dos serviços secretos libaneses, morto na sexta-feira num atentado atribuído pela oposição ao regime sírio. (...)

Confrontos depois do funeral do general sunita assassinado em Beirute
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.050
DATA: 2012-10-22 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20121022152337/http://www.publico.pt/1568200
SUMÁRIO: Dezenas de pessoas envolveram-se este domingo em confrontos em Beirute, Líbano, logo depois do final das cerimónias fúnebres do general sunita Wissam al-Hassan, um dos mais altos responsáveis dos serviços secretos libaneses, morto na sexta-feira num atentado atribuído pela oposição ao regime sírio.
TEXTO: As escaramuças, que segundo a BBC duraram pouco tempo, desencadearam-se perto de edifícios do Governo. Sob forte presença militar e policial, a cerimónia fúnebre na praça dos Mártires, no centro de Beirute, transformou-se numa manifestação de revolta da oposição (maioritariamente sunita) contra a Síria e os seus aliados do Hezbollah, o movimento xiita que domina actualmente o Governo libanês. “Culpamos Bashar al-Assad, o Presidente da Síria” por este ataque, disse à Reuters uma menina de 14 anos vinda de Tripoli, cidade de maioria sunita no Norte do Líbano. No meio da multidão, viam-se bandeiras da Coligação 14 de Março, que agrega os principais partidos da oposição anti-síria, e cartazes com palavras de ordem contra o Governo do primeiro-ministro Najib Mikati. “Estamos aqui para dizer a Mikati que não precisamos mais dele e para dizer ao Hezbollah que não queremos mais as suas jogadas”, disse à mesma agência um estudante de 22 anos, oriundo do Sul do país. Chefe dos serviços de informação das Forças de Segurança Interna, Hassan era um dos mais altos responsáveis das poderosas secretas do país. Foi nesse posto que, em Agosto, liderou uma das mais abertas investidas contra a permanente ingerência da Síria na política libanesa – a detenção do ex-ministro da Informação Michel Samaha, acusado de ter colaborado com responsáveis sírios num plano para assassinar dirigentes sunitas. Foi também ele quem conduziu o inquérito que levou o tribunal especial da ONU acusar quatro membros do Hezbollah pelo atentado que em 2005 matou o antigo primeiro-ministro Rafiq Hariri. Os líderes da oposição não tiveram por isso dúvidas em culpar Assad pela morte do general. Acusam Damasco de, num só golpe, eliminar um dos seus mais influentes adversários no Líbano e mostrar aos que apoiam a oposição síria os riscos de ingerência no conflito que há 19 meses consome o país. Muitos temem agora que o frágil equilíbrio de poderes entre as diversas facções libanesas se estilhace com este atentado, abrindo uma nova frente da guerra na Síria, com quem o Líbano partilha uma história comum e um mosaico étnico e religioso idêntico. Até agora esse risco tinha sido contido pela memória ainda fresca da guerra civil, que entre 1975 e 1990 devastou o país, e pela prudência dos políticos, a começar pelo Hezbollah, receoso de que uma crise minasse a sua actual posição dominante. Notícia alterada às 18h28: acrescenta informação sobre confrontos em Beirute
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Candidato ao Senado diz que gravidez após violação é vontade de Deus
Mais um republicano que embaraça o partido ao dizer o que pensa sobre o aborto. Desta vez a polémica envolve o candidato do Indiana ao Senado norte-americano, Richard Mourdock, que afirmou que “mesmo quando a vida começa numa situação horrível de violação, isso é algo que Deus quis que acontecesse”. (...)

Candidato ao Senado diz que gravidez após violação é vontade de Deus
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-10-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais um republicano que embaraça o partido ao dizer o que pensa sobre o aborto. Desta vez a polémica envolve o candidato do Indiana ao Senado norte-americano, Richard Mourdock, que afirmou que “mesmo quando a vida começa numa situação horrível de violação, isso é algo que Deus quis que acontecesse”.
TEXTO: A única situação em que admite a possibilidade do aborto é, conforme explicou no debate que na terça-feira o opôs ao seu adversário democrata Joe Donnelly, quando a vida da mãe está em risco. “Debati-me com isto durante muito tempo, mas acabei por perceber que a vida é uma dádiva de Deus e acho que mesmo quando a vida começa numa situação horrível de violação, isso é algo que Deus quis que acontecesse”, explicou. Donnelly respondeu que a violação é um crime “hediondo e violento em qualquer caso” e num comunicado emitido já depois do debate disse que o Deus em que acredita “não quer que uma violação aconteça” em caso algum. Acrescentou que “o que Mourdock disse é chocante e é assustador que desrespeite assim os sobreviventes de violação”. O Partido Democrata também não demoraria a reagir, qualificando as declarações de Mourdock de “escandalosas e humilhantes para as mulheres”. Os comentários de Mourdock deixaram Mitt Romney – que ainda na véspera tinha lançado uma campanha de apoio ao candidato naquele estado – numa situação embaraçosa. O candidato à Casa Branca viu-se obrigado a demarcar-se de Mourdock, dizendo que não partilha da sua opinião no que diz respeito ao aborto. Num comunicado divulgado depois do debate, Mourdock esclareceu que não sugeriu de forma alguma que Deus quisesse que as violações acontecessem: “A violação é uma coisa horrível e distorcer as minhas palavras é absurdo e doentio. ”Donelly segue à frente de Mourdock nas sondagens com uma vantagem curta, de apenas dois pontos percentuais.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave aborto crime violação mulheres
Desemprego em Espanha é de 25,02%
Espanha é, há muito, o país da União Europeia com a maior taxa de desemprego. Agora, os dados trimestrais do instituto estatístico do país confirmam um novo recorde na história da democracia do país: um quarto da população activa está fora do mercado de trabalho. (...)

Desemprego em Espanha é de 25,02%
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Espanha é, há muito, o país da União Europeia com a maior taxa de desemprego. Agora, os dados trimestrais do instituto estatístico do país confirmam um novo recorde na história da democracia do país: um quarto da população activa está fora do mercado de trabalho.
TEXTO: A taxa de desemprego subiu, no terceiro trimestre, para 25, 02%, um recorde histórico se forem considerados os números que o Instituto Nacional de Estatística espanhol divulga de três em três meses. Uma em cada quatro pessoas da população activa não tinha emprego no final de Setembro. Fora do mercado de trabalho estavam, segundo os números oficias, 5. 778. 100 pessoas, o que significa que, entre Julho e Setembro, passou a haver mais 85 mil desempregados. Os números não são uma surpresa, tendo em conta que os dados divulgados todos os meses pelo Eurostat (o instituto estatístico europeu) apontavam para um nível de desemprego nesta ordem em Julho (25%) e em Agosto (25, 1%). Há mais mulheres desempregados do que homens, mas a diferença é muito pequena: a taxa de desemprego feminina subiu para 25, 41% e a masculina para 24, 68%. Entre a população estrangeira, houve uma descida do desemprego no terceiro trimestre, mas o nível de desemprego é de 34, 84%, Emprego baixa mais entre homensO número de pessoas empregadas nos sectores público e privado baixou para 17. 320. 300 no terceiro trimestre, menos 96. 900 do que no anterior. Houve, porém, um aumento de pessoas com emprego no sector da construção, agricultura e serviços. A descida real foi maior entre as mulheres (menos 68. 700) do que entre os homens (menos 28. 200). Mas a tendência é inversa na evolução do emprego ao longo de 12 meses. De Setembro de 2011 a Setembro deste ano, houve menos 835. 900 pessoas empregadas e, destes, 565. 500 eram homens e 270. 400 eram mulheres. Notícia actualizada às 11h31Acrescentados dados sobre o número de pessoas empregadas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres desemprego feminina
Prémio Sakharov para os iranianos Jafar Panahi e Nasrin Sotoudeh
O Parlamento Europeu atribuiu o Prémio Sakharov dos Direitos Humanos ao cineasta iraniano Jafar Panahi e à sua compatriota Nasrin Sotoudeh, advogada e activista dos direitos humanos. (...)

Prémio Sakharov para os iranianos Jafar Panahi e Nasrin Sotoudeh
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Parlamento Europeu atribuiu o Prémio Sakharov dos Direitos Humanos ao cineasta iraniano Jafar Panahi e à sua compatriota Nasrin Sotoudeh, advogada e activista dos direitos humanos.
TEXTO: Os dois opositores ao regime iraniano foram presos em 2010, Panahi em Março e Sotoudeh em Setembro, na vaga de detenções que se seguiu aos protestos contra a reeleição do Presidente Mahmoud Ahmadinejad, no ano anterior. Os dois dissidentes constavam da lista final de candidatos ao prestigiado prémio, de que faziam também parte outros activistas igualmente detidos: as três jovens russas do grupo "punk" Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por terem entrado numa igreja ortodoxa para um concerto de protesto contra o Presidente Vladimir Putin; e o dissidente bielorruso Ales Beliatski, fundador de uma organização que apoia prisioneiros políticos na Rússia. "Quisemos exprimir a nossa admiração por uma mulher e um homem que resistem à intimidação de que são vítimas pelas autoridades iranianas", explicou o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz. O eurodeputado social-democrata alemão sublinhou que o prémio deve ser interpretado como um "não muito claro ao regime iraniano" que "não respeita nenhuma das liberdades fundamentais"Panahi, a filmar em casaJafar Panahi, que no ano passado foi condenado pelo tribunal iraniano a seis anos de prisão por "actividades contra a segurança nacional", ficou proibido de realizar filmes durante 20 anos, uma sentença que despertou a solidariedade do mundo do cinema. O Festival de Cannes homenageou-o em 2011 e, em sinal de protesto a sua cadeira foi deixada simbolicamente vazia no momento da apresentação do júri internacional, para o qual tinha sido convidado. Jafar Panahi tornou-se conhecido fora do seu país com o filme “O Balão Branco” (1995), exibido no Festival de Cannes, tendo depois sido distinguido com o Leão de Ouro de Veneza por “O Círculo” (2000). Sempre crítico do regime iraniano, o realizador foi acusado em Março de 2010 de “planear” um filme sobre as manifestações e preso em Evin, a infame prisão de Teerão que se tornou destino de milhares de presos políticos nas últimas décadas. Entretanto libertado, Panahi seria novamente acusado em Dezembro desse ano. Recorreu e aguardou a decisão em prisão domiciliária, até que saiu a decisão final: 20 anos. A proibição de filmar não impediu que Panahi “contasse” um filme em sua casa em “Isto não é um filme”. Usando um tapete como maqueta, o realizador desenhou um cenário imaginário construindo um filme onde consegue demonstrar o poder do cinema contra a repressão e liberdade de expressão, não apenas no Irão como em qualquer outra parte do mundo. Este mês, o realizador Abbas Kiarostami fez saber que Jafar Panahi continua a trabalhar e um novo filme deverá ser apresentado no próximo ano. Campeã dos direitos humanosNasrin Sotoudeh, de 47 anos, foi durante anos uma das vozes mais temerárias na denúncia dos abusos dos direitos humanos cometidos pela República Islâmica. Advogada e amiga de Shirin Ebadi, Nobel da Paz em 2003, Sotoudeh pertencia ao Centro de Defesa dos Direitos Humanos que ela fundou para defender mulheres, opositores políticos e minorias no Irão. Mãe de duas crianças, Sotoudeh bateu-se durante vários anos para que lhe fosse reconhecido o direito a exercer advocacia, a que poucas mulheres têm acesso no Irão. Quando o conseguiu, em 2000, tornou-se reputada por defender jovens condenados à morte por ilícitos cometidos quando ainda eram menores – um das práticas judiciais de Teerão que maior condenação tem gerado das organizações internacionais.
REFERÊNCIAS:
Espectadores da MTV coroam Taylor Swift e Justin Bieber
Taylor Swift e Justin Bieber foram os grandes e jovens vencedores dos Europe Music Awards da MTV, entregues ontem à noite em Frankfurt, com três prémios cada um. Na cerimónia, Whitney Houston foi homenageada pelo seu impacto no mundo da música. (...)

Espectadores da MTV coroam Taylor Swift e Justin Bieber
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-11-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Taylor Swift e Justin Bieber foram os grandes e jovens vencedores dos Europe Music Awards da MTV, entregues ontem à noite em Frankfurt, com três prémios cada um. Na cerimónia, Whitney Houston foi homenageada pelo seu impacto no mundo da música.
TEXTO: Os Europe Music Awards premiaram a jovem cantora country pop com os galardões de melhor artista ao vivo, melhor artista feminina e melhor look. Já Justin Bieber cantou vitória com três troféus - melhor artista masculino, melhor cantor pop e o prémio World Stage, programa da MTV focado em actuações ao vivo. Carly Rae Jepsen, autora do êxito mundial Call Me Maybe, levou o prémio de melhor canção e a boyband One Direction (cujo concerto em Portugal, agendado para Maio de 2013, já está esgotado) arrecadou o prémio de novo artista e melhores fâs. O evento, apresentado pela modelo Heidi Klum, foi marcado pela homenagem à cantora Whitney Houston, que recebeu a título póstumo o galardão de ícone global. Muse, The Killers e No Doubt foram algumas das bandas que actuaram na cerimónia da MTV, sendo a performance do sul-coreano Psy uma das grandes supresas da noite. O viral Gangnam Style venceu o prémio na categoria de melhor vídeo numa altura em que já ultrapassa os 708 milhões de visualizações no YouTube. Os Europe Music Awards são um evento anual do canal MTV que todos os anos se realiza numa cidade europeia diferente (em 2005, foi a vez de Lisboa). Os vencedores são escolhidos através de votos pela Internet.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave feminina cantora
Casal de jovens que pagou a rapaz para matar amiga condenado na Holanda
O casal de jovens holandeses que pagou a um rapaz de 14 anos para esfaquear uma amiga que os tinha criticado na rede social Facebook foi condenado a dois anos de reformatório e a três de tratamento psiquiátrico. (...)

Casal de jovens que pagou a rapaz para matar amiga condenado na Holanda
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2012-11-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O casal de jovens holandeses que pagou a um rapaz de 14 anos para esfaquear uma amiga que os tinha criticado na rede social Facebook foi condenado a dois anos de reformatório e a três de tratamento psiquiátrico.
TEXTO: O crime em causa, que ficou conhecido como “O Crime do Facebook”, aconteceu a 14 de Janeiro e gerou um grande debate na Holanda, devido à idade dos protagonistas. A vítima tinha apenas 15 anos e foi apunhalada à porta da sua própria casa, em Arnhenm, na zona este do país. Tinha-se zangado com a amiga, de 16 anos, e com o namorado desta, de 17, que decidiram resolver a situação pagando a um rapaz de 14 anos para a matar, adianta o El País na sua edição online. O autor do crime está detido há quase um ano num centro de menores e vai também cumprir a mesma pena, cuja condenação conheceu em Setembro. Os delegados do Ministério Público tinham pedido que o casal fosse julgado como qualquer adulto dada a gravidade dos crimes. Contudo, os juízes entenderam que uma instituição especializada e o apoio de pedopsiquiatras seriam mais benéficos para a recuperação dos jovens e futura reintegração na sociedade. “É inimaginável que uma amizade possa acabar de maneira tão atroz. Que o carinho se converta em ódio”, diz a sentença, citada pelo mesmo jornal. A pena é, ainda assim, a mais alta que o país pode atribuir a um menor. Na sentença, os juízes consideram, ainda, um “abuso” o facto de o casal ter ido buscar um rapaz mais novo para concretizar o crime premeditado. “Têm uma perturbação do comportamento com traços psicóticos”, diz, por seu lado, a avaliação psicológica realizada por peritos para o julgamento. A reconstrução dos factos permitiu perceber que as duas raparigas discutiram, tendo a vítima escrito um comentário na sua página no Facebook onde insinuava que a amiga andaria a sair com mais rapazes apesar de ter namorado. A agora condenada prontamente terá feito contactos para concretizar o crime, que queria que acontecesse antes do Natal para poder voltar às aulas em Janeiro já livre do problema. Porém, o ensaio do crime acabou por prolongar-se durante um mês e meio para estudar as rotinas da vítima. O rapaz que cometeu o crime recebeu cerca de 100 euros e a vítima morreu já no hospital, cinco dias depois de ser apunhalada na cara e no pescoço quando abriu a porta ao jovem. O seu pai ficou também ferido com gravidade quando a tentou proteger e o irmão mais novo assistiu a tudo. O caso deu origem a um intenso debate na Holanda sobre os jovens, as redes sociais e a necessidade de os pais acompanharem o que os filhos fazem na Internet.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Aluno da Casa Pia diz que tudo não passou de uma brincadeira
Uma das vítimas confessas de pedofilia no processo Casa Pia disse hoje em tribunal que as denúncias que ele e outros casapianos fizeram em tribunal, levando à condenação de Carlos Cruz e de outros suspeitos de abuso de menores, não passaram, afinal, de uma brincadeira. (...)

Aluno da Casa Pia diz que tudo não passou de uma brincadeira
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-11-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma das vítimas confessas de pedofilia no processo Casa Pia disse hoje em tribunal que as denúncias que ele e outros casapianos fizeram em tribunal, levando à condenação de Carlos Cruz e de outros suspeitos de abuso de menores, não passaram, afinal, de uma brincadeira.
TEXTO: “Eles ficavam contentes e nós continuávamos com esta brincadeira pra a frente”, declarou Ilídio Marques, referindo-se aos inspectores da Judiciária encarregues do caso mas igualmente aos jornalistas que o cobriam. “A comunicação social também nos ajudou muito”, acrescentou. Actualmente a morar na rua, o ex-casapiano repetiu uma vez mais que nunca foi vítima de abuso sexual “nem na casa de Elvas nem nenhum outro sítio”. No seu depoimento desta sexta-feira, feito no âmbito da repetição de parte do julgamento da Casa Pia que está a decorrer no Campus da Justiça, em Lisboa, Ilídio Marques referiu ainda que dois antigos colegas seus lhe contaram que “receberam dinheiro de Catalina Pestana”, responsável pela instituição, para dizerem às autoridades que os políticos socialistas Jaime Gama e Ferro Rodrigues estavam implicados nos abusos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social sexual abuso
Manifestações na Jordânia pedem a queda do rei
Duas mil pessoas juntaram-se na manhã desta sexta-feira no centro de Amã, a capital da Jordânia, para exigir mudanças políticas. Há três dias que há manifestações em o slogan mais cantado é "o povo quer a queda do regime". (...)

Manifestações na Jordânia pedem a queda do rei
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-11-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas mil pessoas juntaram-se na manhã desta sexta-feira no centro de Amã, a capital da Jordânia, para exigir mudanças políticas. Há três dias que há manifestações em o slogan mais cantado é "o povo quer a queda do regime".
TEXTO: "Fora Abdullah, fora", cantavam os manifestantes concentrados junto à mesquita Husseini. De acordo com a Reuters, a população que há três dias sai à rua - uma segunda manifestação está marcada para esta tarde - respondeu a um apelo da Irmandade Muçulmana, o partido islamista e principal força da oposição. Os líderes, porém, relatava o jornal espanhol El País, não se juntaram aos protestos. A Irmandade Muçulmana anunciou que boicotará as eleições legislativas marcadas para Janeiro. O descontentamento da população jordana - que foi esboçado no início da chamada Primavera Árabe, mas não teve sequência - acentuou-se em Outubro, quando dez mil pessoas saíram à rua em Amã, pedindo as reformas prometidas mas nunca concretizadas. O rei Abdullah II, que tem 50 anos e está no trono desde 1999, desfez então o Parlamento, convocou eleições e remodelou o Governo, conseguindo manter o país fora dos tumultos que ocorrem em muitos países do Médio Oriente. A Jordânia tem fronteiras com Israel (país envolvido numa acção armada em Gaza) e com a Síria, que está em guerra civil. A vaga de contestação que começou na quarta-feira foi iniciada pela população rural, quando o Governo anunciou um aumento no preço do combustível agrícola. Os manifestantes foram apoiados pela Irmandade Muçulmana, uma força política implantada sobretudo nos meios urbanos, e os protestos alastraram à capital. Por todo o país têm-se realizado greves - na quarta-feira pararam os autocarros de Amã. De acordo com as agências noticiosas, a força polícial junto à mesquita Husseini é composta por cerca de quatro mil efectivos que se têm mantido à distância, sem intervir. Esta manhã um grupo de polícias não armados separou dois grupos de manifestantes, um que pedia a queda de Abdullah, outro de apoio ao monarca. Ainda assim, uma pessoa morreu na quinta-feira na zona rura de Irbidl, onde a manifestação que juntou desempregados, agricultores e outros descontentes teve um pico de violência. Foram incendiados caixotes de lixo e cortadas estradas e a multidão tentou pegar fogo a um edifício governamental. Quando um grupo tentou entrar de assalto numa esquadra de polícia, houve disparos e um manifestante morreu. "O rei deve ouvir a população e recuar na decisão de aumentar os preços do combustível. O povo jordano não aguenta mais esforços", disse o líder da Irmandade, sheikh Hamam Said, num depoimento citado pela Reuters. "O povo quer a queda do regime" foi a palavra de ordem nas manifestações na Tunísia e no Egipto, onde os regimes foram derrubados em 2011. Na Jordânia, o entendimento entre a oposição liberal e a islamista tem poupado o paá à instabilidade política. Além disso, uma grande parcela da população considera Abdullah II um factor de estabilidade, equilibrando os interesses das tribos que compõem a malha étnica do país a Leste do rio Jordão, e a maioria (que continua a crescer) de jordanos de origem palestiniana. Em Agosto, o rei (que é casado com uma palestiniana, a rainha Rania) avançou com alterações constitucionais que transferiram parte dos seus poderes para o Parlamento e abriram caminho a que fosse este órgão legislativo a escolher o primeiro-ministro de acordo com a maioria. Porém, é acusado de lentidão na aplicação das reformas por estar demasiado refém das tribos que pressionam para manter alguns privilégios políticos e económicos. Foi em protesto pelo que diz ser a cedência do rei às tribos que a Irmandade Muçulmana anunciou o boicote eleitoral.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra violência rainha assalto
Membro das Pussy Riot transferida para cela individual
Más relações com outras prisioneiras na origem da mudança. (...)

Membro das Pussy Riot transferida para cela individual
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-11-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Más relações com outras prisioneiras na origem da mudança.
TEXTO: Houve “conflito” com outras prisioneiras e Maria Alyokhina, membro da banda Pussy Riot, foi transferida para uma cela individual na prisão de Bereziniki, onde cumpre uma pena de dois anos. A transferência foi confirmada à Reuters por Irina Khrunova, advogada da activista russa, que cumpre pena, depois de ter sido condenada por “hooliganismo”, juntamente com Nadejda Tolokonnikova e Ekaterina Samoutsevitch. Citando o marido de Nadezhda Tolokonnikova, a BBC noticia que Alyokhina está na “solitária”, embora não no modo de castigo. “Surgiram algumas tensões [com outras prisioneiras] e, aparentemente para evitar que a situação piorasse, ele fez um pedido à direcção da prisão e foi transferida para uma cela individual”, explicou uma porta-voz da prisão. Os motivos da tensão entre Alyokhina e as outras detidas não foram oficialmente divulgados, mas a BBC adianta que Alyokhina se terá recusado a fazer greve de fome. A porta-voz da prisão desmentiu, por outro lado, notícias de que Alyokhina tenha sido alvo de maus-tratos por parte das outras prisioneiras. Alyokhina, de 24 anos, cumpre pena na prisão de Berezniki, enquanto Nadezhda Tolokonnikova, 23 anos, está detida em Mordovia. Yekaterina Samutsevich, de 30 anos, foi libertada no mesmo passado, depois de o tribunal ter aceitado um recurso. As três mulheres foram julgadas por “hooliganismo” e por “incitamento ao ódio religioso” depois de terem cantado, no dia 21 de Fevereiro, uma “oração punk” na Catedral do Cristo Salvador em Moscovo, pedindo à Virgem Maria para “correr com Putin” do poder.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal prisão fome mulheres maus-tratos
Novo Comité Central do PCP eleito com 97% dos votos dos delegados
No total, votaram 1219 delegados dos 1241 que estavam registados no congresso. (...)

Novo Comité Central do PCP eleito com 97% dos votos dos delegados
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.068
DATA: 2012-12-02 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20121202160307/http://www.publico.pt/1575771
SUMÁRIO: No total, votaram 1219 delegados dos 1241 que estavam registados no congresso.
TEXTO: O Comité Central do PCP foi eleito este sábado, no XIX Congresso, em Almada, com 97% dos votos, 14 votos contra e 21 abstenções. No debate foram acrescentados mais dois nomes à lista de 150 para o Comité Central, disse Luísa Araújo, do Secretariado deste órgão, que não revelou os novos elementos. O novo Comité Central do PCP tem assim 152 membros e, segundo Luísa Araújo, “mantém uma ampla maioria de operários e empregados”, aumenta “ligeiramente” o número e a percentagem de mulheres ao passo que a média etária se mantém “na casa dos 47 anos”. No total, votaram 1219 delegados dos 1241 que estavam registados no congresso, tendo 1184 votado a favor da nova composição do Comité Central. O novo Comité Central vai agora reunir-se para eleger os órgãos executivos do PCP: Secretariado, Comissão Política e Comissão Central de Controlo. Nesta reunião será eleito o secretário-geral para os próximos quatro anos, devendo Jerónimo de Sousa manter-se no cargo. Os resultados da reunião deverão ser conhecidos no domingo de manhã, antes da sessão de encerramento do XIX Congresso do PCP. No Congresso anterior, há quatro anos, o Comité Central foi eleito com apenas oito votos contra e 17 abstenções. O novo Comité Central tem 26 novos membros, entre os quais o deputado João Oliveira e os dois eurodeputados comunistas, João Ferreira e Inês Zuber.
REFERÊNCIAS:
Partidos PCP