Número de desempregados inscritos no IEFP subiu 26,3% em Agosto
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 26,3%, para 673.421 pessoas, em Agosto, face ao período homólogo, tendo crescido também 2,8% face a Julho. (...)

Número de desempregados inscritos no IEFP subiu 26,3% em Agosto
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.6
DATA: 2012-09-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 26,3%, para 673.421 pessoas, em Agosto, face ao período homólogo, tendo crescido também 2,8% face a Julho.
TEXTO: De acordo com os dados hoje publicados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, o número de inscritos aumentou mais de 140 mil em 12 meses, tendo o desemprego subido em todas as regiões do país. “Comparativamente a Agosto de 2011, registou-se o aumento do desemprego nos três grandes sectores de actividade económica, sobressaindo os acréscimos percentuais mais elevados na “construção” (+40, 2%), no “comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos” (+38, 7%), na “administração pública, educação, actividades de saúde e apoio social” (+37, 3%), nas “actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (+33, 8%), nas “actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (+33, 4%) e na “electricidade, gás água saneamento, resíduos e despoluição” (+32, 5%)”, lê-se na Informação Mensal do Mercado de Emprego. No documento, explica-se também que “o crescimento homólogo do desemprego afectou mais os homens (+32, 7%) do que as mulheres (20, 7%)” e que, “por grupo etário, foi nos jovens que o desemprego anual sofreu um maior agravamento percentual (+34, 5%, contra um acréscimo de 25, 2% nos adultos)”. A subida do número de desempregados inscritos nos centros de emprego aconteceu em todas as regiões de Portugal, afirma o IEFP: “o aumento foi extensível a todas as regiões do País”, lê-se no documento, que especifica que, olhando para Agosto de 2011, “o Alentejo distinguiu-se com um crescimento de 41, 8%, seguindo-se o Algarve (+37, 6%) e a Região Autónoma dos Açores (+37, 3%)”.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Quando o design corre mal
Recentemente, umas sapatilhas assinadas por Jeremy Scott geraram polémica, mas este foi apenas um dos exemplos. Revemos seis casos em que o design simplesmente correu mal ou foi longe demais. (...)

Quando o design corre mal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.5
DATA: 2012-09-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Recentemente, umas sapatilhas assinadas por Jeremy Scott geraram polémica, mas este foi apenas um dos exemplos. Revemos seis casos em que o design simplesmente correu mal ou foi longe demais.
TEXTO: Bruce Mau, designer canadiano, considera que o design só é notado quando corre mal. O austríaco Stefan Sagmeister, um dos gurus mundiais do design gráfico, diz ao PÚBLICO que, na maioria das vezes, “estas situações ocorrem por estupidez, pois todos somos estúpidos”. Para Frederico Duarte, professor na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, “o design deve pensar alto, mas ter os pés no chão”, pois é importante que as pessoas possam usar os produtos criados. Por vezes, algumas soluções criam polémica e tornam-se problemas que os produtos acabam por ser retirados do mercado. Outros não passam de boas ideias, fabricadas mas sem aplicação prática. Mudanças repentinas de logótipos, tipos de letra de difícil compreensão, cores com segundas associações, ideias demasiado radicais, são casos em que o design gera debate. 1. As sapatilhas que fizeram lembrar a escravatura Imagem: AdidasEm Junho de 2012, um modelo de sapatilhas Adidas com grilhetas e correntes de plástico cor-de-laranja para prender aos tornozelos foram associadas à escravatura. Houve consumidores a pedir, sobretudo através das redes sociais, o boicote das “Roundhouse Mid Handcuff” desenhadas por Jeremy Scott. A marca começou por defender o designer, dizendo que este se inspirou num desenho animado e não nos tempos de escravatura, mas, à medida que a polémica se intensificou, a Adidas optou por retirá-las do mercado. 2. Quando “Air” se lê “Alá”Imagem: ReutersMais de uma década antes do episódio da Adidas, a multinacional Nike foi também obrigada a retirar do mercado milhares de pares de sapatilhas. Em 1997, a forma como a marca escreveu “Air” numa linha de sapatilhas ("Air Bakin”, "Air Melt”, "Air Grill” e "Air B-Que”) causou desconforto na comunidade muçulmana nos Estados Unidos da América (EUA). O grupo considerou que o logótipo se assemelhava demasiado à palavra “Alá” escrita em árabe. A marca recorreu a adesivos para esconder o logótipo em milhares de sapatos, mas a comunidade muçulmana insurgiu-se contra os exemplares que ainda estariam à venda em vários países, levando a empresa a retirar do mercado 38. 000 pares de sapatos. A estratégia da Nike para recuperar o erro da melhor forma passou ainda por doar 50 mil dólares (aproximadamente 41 mil euros) a uma escola muçulmana nos EUA. 3. O boletim de voto que elegeu o presidente Bush Imagem: ReutersO boletim de voto utilizado nas eleições presidenciais norte-americanas, em 2000, é um dos exemplos em que o design interferiu directamente na sociedade. Para Stefan Sagmeister trata-se do “maior exemplo de estupidez criado por uma má tipografia”. Nesse ano, o candidato republicano George W. Bush defrontou o democrata Al Gore nas eleições presidenciais e ganhou por uma escassa margem de votos na Florida – um triunfo que ajudou a eleger Bush. Nestas eleições registaram-se várias anomalias: eleitores que votaram em mais ou menos candidatos do que era permitido ou até em nenhum. Para tal, contribuíram os boletins – os butterfly ballots (boletins borboleta) - que se baseavam num sistema de perfuração feita pelo eleitor ao lado do nome do candidato numa linha vertical entre duas páginas. A maior confusão residia no facto de o segundo furo corresponder não ao segundo, mas ao terceiro candidato da lista, e assim sucessivamente.
REFERÊNCIAS:
William e Kate processam revista que publicou fotos da duquesa em topless
Um batalhão de advogados está a preparar uma acção legal em França em nome de Kate e William, que exigem a retirada do mercado de todas as revistas em que a duquesa de Cambridge aparece em topless. (...)

William e Kate processam revista que publicou fotos da duquesa em topless
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-18 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20120918151911/http://www.publico.pt/1563405
SUMÁRIO: Um batalhão de advogados está a preparar uma acção legal em França em nome de Kate e William, que exigem a retirada do mercado de todas as revistas em que a duquesa de Cambridge aparece em topless.
TEXTO: O casal, segundo na linha de sucessão da coroa britânica, vai pedir a um juiz francês que ordene à revista Closer, que primeiro publicou as fotografias tiradas por uma paparazza, a recolha dos exemplares e a remoção das imagens do seu site na Internet. O caso será apresentado ainda esta segunda-feira no tribunal Nanterre, nos arredores de Paris. A queixa referirá, de acordo com as informações recolhidas pelo jornal The Guardian e pela televisão BBC, a proibição de publicação noutros meios de comunicação social. O que já aconteceu. A revista italiana Chi, que pertence ao grupo de media de Silvio Berlusconi (a Closer é publicada pela Mondadori, que também pertence a Berlusconi) publicou uma edição especial com 18 fotografias de William e Kate quando estavam de férias no Sul de França, numa propriedade privada pertença de um primo do príncipe, lord Linley. Estas 18 fotografias são, no essencial, idênticas às que já tinham sido divulgadas, e mostram o casal a tomar banhos de sol junto a uma piscina. A dado momento, a duquesa de Cambridge retira a parte de cima do bikini. O Palácio de St. James, a sede da corte inglesa e, por isso, representa os interesses do casal, considerou a tomadas das imagens um acto criminoso de "invasão de privacidade". Como indemnização, e caso as revistas não sejam retiradas das bancas, serão pedidos cem mil euros. Outro tanto é exigido caso as fotografias permaneçam na Internet ou sejam (como já foram) vendidas a outras publicações. O Irish Daily Star publicou também as imagens, apesar de os co-proprietários britânicos terem pedido para não o fazer. Na Grã-Bretanha, os jornais e as revistas não o fizeram. De acordo com a legislação francesa sobre violação de privacidade, a Closer poderá ser condenada a uma multa adicional de 45 mil euros e o seu editor pode ser condenado a um ano de prisão. Os duques querem ainda que a autoar das fotografias seja punida e o Daily Mail avançou tratar-se de Valerie Suau. O editor da Chi, Alfonso Signorini, twitou no fim-de-semana - e de acordo com o Guardian -que não deixaria de publicar as imagens "nem que a rainha lhe telefonasse". A filha de Berlusconi que dirige a Mondadori, Marina Berlusconi, declarou que exerceu a sua liberdade editorial e que "fez o seu trabalho". Signorini disse ainda que "Kate já devia estar à espera de uma coisa destas" e sublinhou que se tivesse acesso a fotografias "mais escandalosas" não deixaria de as publicar. As fotografias de mulheres em topless tiradas em 2009 na casa que Silvio Berlusconi tem na Sardenha foram proibidas de serem publicadas porque foram tiradas dentro da propriedade privada; a Mondadori esclareceu que as de William e Kate foram tiradas fora da propriedade de lord Lindley. A sessão de hoje no tribunal francês servirá apenas para a entrega do processo, não estando ainda marcado o início da avaliação do caso. Recorde-se que a lei francesa é bastante dura em casos de violação de privacidade e que foi em França que a mãe de William, a princesa Diana, morreu quando perseguida por um grupo de paparazzi. Notícia actualizada às 14h20: nome da fotógrafaNotícia corrigida às 18h00: o feminino de paparazzi é paparazza
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha lei tribunal rainha prisão social violação mulheres princesa
Cientistas desenvolveram teste capaz de prever um parto prematuro
Um grupo de cientistas suecos desenvolveu um teste simples que pode prever com grande precisão se uma mulher grávida, com contracções, vai dar à luz no espaço de sete dias. O novo método permite que se tenha a possibilidade de atrasar o parto e preparar o nascimento de um bebé prematuro. (...)

Cientistas desenvolveram teste capaz de prever um parto prematuro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2012-09-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um grupo de cientistas suecos desenvolveu um teste simples que pode prever com grande precisão se uma mulher grávida, com contracções, vai dar à luz no espaço de sete dias. O novo método permite que se tenha a possibilidade de atrasar o parto e preparar o nascimento de um bebé prematuro.
TEXTO: Os bebés que nascem antes das 37 semanas, chamados prematuros, são o maior problema da medicina perinatal porque correm maior risco de terem complicações graves de saúde do que os bebés de termo. Segundo os especialistas, apenas cerca de 30% das mulheres que chegam ao hospital com contracções iniciais acabam por dar à luz prematuramente o que faz com que, por vezes, sejam internadas desnecessariamente. Por outro lado, a possibilidade de prever um nascimento prematuro poderá dar o tempo necessário para um tratamento com cortisona, para acelerar o desenvolvimento fetal dos pulmões, e para tentar inibir a contracção uterina de forma a retardar o nascimento. Os cientistas da Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gotemburgo, estudaram, entre 1995 e 2005, 142 mulheres que chegaram ao hospital com contracções iniciais sem ruptura das membranas. O trabalho resultou no desenvolvimento de um “simples teste”, baseado numa análise ao sangue para identificar duas proteínas específicas e numa ecografia para medir o comprimento do colo do útero, que permite prever se as mulheres vão dar à luz dentro de sete dias. O artigo foi publicado esta semana no British Journal of Obstetrics and Gynaecology . "Estatisticamente, o método pode prever com 75 a 80 por cento de precisão se uma mulher vai dar à luz cedo", disse, Panagiotis Tsiartas, investigador na universidade de Gotemburgo e especialista em ginecologia e obstetrícia no Hospital Universitário Sahlgrenska, citado num comunicado de imprensa. “Ser capaz de prever se uma mulher que chega ao hospital com contracções vai realmente dar à luz mais cedo e, assim, requerer um tratamento e acompanhamento adequado já é possível” refere o investigador. “Se o resultado dos novos estudos em relação a este método forem bons, vamos poder desenvolver novos tipos de tratamento e prevenir o nascimento prematuro e as complicações dele decorrente” acrescentou Panagiotis Tsiartas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher mulheres
Caricaturas de Maomé levam França a fechar embaixadas e escolas
O semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou na capa desta quarta-feira um novo cartoon alusivo a Maomé. (...)

Caricaturas de Maomé levam França a fechar embaixadas e escolas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou na capa desta quarta-feira um novo cartoon alusivo a Maomé.
TEXTO: Sobre um fundo verde, a caricatura mostra Maomé sentado numa cadeira de rodas que é empurrada por um judeu. Os dois bonecos, de olhos esbugalhados, afirmam que “não se pode rir”. No topo da página, uma manchete, que parece o título de um filme: “Intocáveis 2”. O Governo teme reacções violentas e anunciou medidas preventivas. Esta foi a forma escolhida pela revista para dedicar a mais recente edição às manifestações que agitam o mundo muçulmano por causa de um filme, produzido nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé. O site da revista está inacessível. Há milhares de comentários na página da revista no Facebook, e também se pode ver uma cópia da primeira página com a caricatura de Maomé, mas não há informação sobre o que terá acontecido ao site. Por que terá a revista publicado estas caricaturas quando os muçulmanos estão em alvoroço por causa de um filme que consideram ofensivo? O director da Charlie Hebdo, Charb, sustenta que essa não pode ser a questão. “Se nos começarmos a questionar se temos ou não o direito a desenhar Maomé, ou se é perigoso fazê-lo, a questão seguinte vai ser se podemos representar os muçulmanos num jornal. E depois talvez nos questionemos se podemos representar seres humanos, etc. No final, não poderemos representar nada. E um punhado de radicais que se mobilizaram pelo mundo e em França terão ganho”, afirmou o director em declarações à rádio RTL. Trata-se, portanto, de exercer a liberdade de expressão e de imprensa, sustenta Charb. O Conselho francês do culto muçulmano, encara as caricaturas com “profunda consternação”, classificando os desenhos como “insultuosos”. O presidente deste órgão, Mohammed Moussaoui condenou, num comunicado, “com grande vigor, este novo acto islamofóbico que visa ofender deliberadamente os muçulmanos”. Ao mesmo tempo reafirmou o respeito pela liberdade de expressão, porém exprime também uma “profunda inquietação face a este acto irresponsável que, num contexto de grande tensão, pode tornar a situação ainda mais difícil e provocar reacções negativas”. O Governo francês desaprova as caricaturas “no contexto actual”, disse o primeiro-ministro francês Jean Marc Ayrault (socialista), que apelou à contenção e à “responsabilidade individual” de todos. Porém, também disse à rádio RTL que a França é um país “onde a liberdade de expressão está garantida, tal como a liberdade de caricaturar”. Em Paris, no sábado, 150 manifestantes foram detidos depois de terem participado num protesto não autorizado à porta da embaixada norte-americana. Isto por causa do filme Innocence of Muslims, que entre outras coisas apresenta o profeta em diversas cenas de sexo, com mulheres e com homens, e aprova o abuso sexual de crianças. Quatro dias depois, a revista francesa publica as caricaturas, e o Governo de Paris teme uma reacção mais problemática. As embaixadas e escolas francesas em países muçulmanos serão encerradas na próxima sexta-feira, dia de oração para os muçulmanosO ministro dos Negócios Estrangeiros mandou reforçar a protecção nas embaixadas localizadas em países onde possa haver reacções violentas como sucedeu com o consulado norte-americano em Bengasi, na Líbia. Foi aqui que se registaram alguns dos actos mais graves, na última semana, e que levaram à morte do próprio embaixador americano.
REFERÊNCIAS:
Étnia Judeu
Papiro cita Jesus a falar da sua mulher
Uma historiadora norte-americana revelou num congresso em Roma ter identificado um papiro escrito no século IV com uma frase que nunca se viu nos Escrituras: “Jesus disse-lhes: ‘A minha mulher…” (...)

Papiro cita Jesus a falar da sua mulher
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma historiadora norte-americana revelou num congresso em Roma ter identificado um papiro escrito no século IV com uma frase que nunca se viu nos Escrituras: “Jesus disse-lhes: ‘A minha mulher…”
TEXTO: São apenas oito linhas de texto, num rectângulo de quatro por oito centímetros, parece um cartão de visita. O que lá está escrito só se consegue ler quando posto sob uma lente que faça aumentar o texto. A seguir à frase sobre a mulher de Jesus, vem outra, igualmente provocadora: “Ela poderá ser meu discípulo”. Isto não quer dizer que Jesus, o homem real, tenha sido casado, sublinhou Karen L. King, investigadora da Harvard Divinity School ao New York Times, que viu o papiro e falou com a historiadora antes de ela revelar o seu trabalho esta terça-feira em Roma, no Congresso Internacional de Estudos Coptas. Este texto terá sido escrito vários séculos depois da vida de Jesus, e as fontes mais contemporâneas são omissas nesse importante pormenor. Mas, a confirmar-se a veracidade deste papiro, é mais uma prova de que havia uma grande discussão na altura sobre se Jesus era celibatário ou casado, e qual a via que os seus seguidores deveriam seguir, disse King ao New York Times. “Já sabíamos que havia uma controvérsia no século II sobre se Jesus era casado, que foi incluída no debate sobre se os cristãos deviam casar-se e fazer sexo”, explicou a investigadora, que é especialista em literatura copta e escreveu livros sobre o Evangelho de Judas, o Evangelho de Maria Madalena, o gnosticismo e as mulheres na antiguidade. O processo de verificação da autenticidade do papiro está ainda a decorrer, embora os testes feitos até agora tenham convencido King e os outros cientistas que trabalharam nele da sua autenticidade. O relato da sua descoberta e a sua análise foram submetidos para publicação em Agosto na revista científica The Harvard Theological Review, que pediu a três cientistas para reverem o trabalho. Dois questionaram a sua autenticidade mas, Segundo Karen King, viram apenas fotografias de baixa resolução do fragmento de papiro e não sabiam que já tinha sido analisado por papirologistas que o consideraram genuíno. Um deles questionou a gramática do texto, a sua tradução e interpretação. Mas mais uma vez King disse ao New York Times que um eminente linguista copta da Universidade Hebraica de Jerusalém, quando consultado, considerou o texto autêntico, “com base na linguagem e na gramática”. O artigo científico descrevendo o papiro acabará por ser publicado na edição de Janeiro da revista The Harvard Theological Review. O que não será tornado público é a origem do papiro: King diz que lhe chegou às mãos no ano passado, através de um coleccionador anónimo, que não quer ser identificado, para não ser assediado por compradores. Tudo o que revela é que comprou este papiro num lote, em 1997, ao anterior proprietário, um alemão. Vem com uma nota escrita à mão, em alemão, que nomeia um professor de egiptologia de Berlim, já falecido.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher homem sexo mulheres
Como um convite no Facebook transformou uma festa de anos numa noite de caos
A polícia anti-motim holandesa foi obrigada a intervir na noite de sexta-feira para sábado para conter milhares de pessoas que responderam a um convite de uma adolescente, acidentalmente tornado público no Facebook. (...)

Como um convite no Facebook transformou uma festa de anos numa noite de caos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A polícia anti-motim holandesa foi obrigada a intervir na noite de sexta-feira para sábado para conter milhares de pessoas que responderam a um convite de uma adolescente, acidentalmente tornado público no Facebook.
TEXTO: A adolescente organizou uma festa de anos e publicitou-a, noticiaram os media holandeses, alguns deles evocando uma noite “Project X”, numa alusão ao filme com o mesmo nome. “A situação em Haren ficou fora de controle”, noticiou a agência noticiosa holandesa ANP, citando jornalistas presentes no local, que testemunharam “um ajuntamento de vários milhares de pessoas” naquela pequena localidade com 18 mil habitantes no norte da Holanda. Falando de “caos”, a ANP cita a polícia para dar conta de vários feridos ao longo da noite, incluindo dois graves, e da detenção de quatro pessoas. A televisão pública NOS falou em três a quatro mil pessoas, na sua grande maioria jovens, nas ruas de Haren. Carros e casas foram danificados e pedras, garrafas, bicicletas e vasos foram lançados contra os polícias que bloqueavam a rua que dava acesso à casa da jovem aniversariante. Esta tinha convidado alguns amigos, via Facebook, para festejarem os seus anos na noite de sábado em sua casa, situada no centro da pequena localidade, mas acidentalmente esqueceu-se de manter o convite privado. Resultado: mais de 20 mil pessoas indicaram naquela rede social que iram estar pesentes na festa. Foram criadas páginas na Internet e começou a nascer a noite “Project X Haren”, aludindo ao filme americano que conta a história de uma festa organizada por três adolescentes que acaba mal. Chegado o dia e a hora, milhares de foliões apareceram em Haren, tentando chegar perto da casa da rapariga, que entretanto já tinha sido levada para bem longe por razões de segurança. O acesso à rua foi cortado e foi lançada uma proibição de beber nas imediações da casa da aniversariante. Os “convidados” responderam pilhando um supermercado e danificando candeeiros e sinais de trânsito. A meio da noite, autocarros foram levando progressivamente as pessoas para Groingen, a cidade mais próxima. Fim de festa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave adolescente social rapariga
Protestos em vários pontos do país
Depois das manifestações de sábado, são várias as cidades onde se repetem palavras de ordem contra o Governo e a troika. As concentrações desta sexta-feira acompanham a vigília convocada para a frente do Palácio de Belém, em Lisboa. (...)

Protestos em vários pontos do país
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-22 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20120922151806/http://www.publico.pt/1564051
SUMÁRIO: Depois das manifestações de sábado, são várias as cidades onde se repetem palavras de ordem contra o Governo e a troika. As concentrações desta sexta-feira acompanham a vigília convocada para a frente do Palácio de Belém, em Lisboa.
TEXTO: Duzentas pessoas em Coimbra ao início da noiteCerca de duas centenas de pessoas estavam ao início da noite de hoje concentradas na Baixa de Coimbra, manifestando-se contra as políticas da troika e do Governo. Ao som de bombos e gaitas-de-foles, vários manifestantes intervieram na praça do Comércio, a partir das 19h, uma hora depois do início da concentração. “Está-se a ganhar uma consciência política e cívica cada vez maior”, declarou à agência Lusa Pedro Medeiros, que participava na concentração. As pessoas “vão continuar a agir e sair à rua”, disse este fotógrafo de 43 anos, frisando que a actual situação do país “é também uma herança dos governos de José Sócrates” e dos anteriores executivos, de maioria PS e PSD. Alexandra Correia, de 19 anos, uma estudante de Sociologia da Universidade de Coimbra, destacava-se enquanto dinamizadora da iniciativa, proferindo palavras de ordem e apelando à participação dos presentes. “Fora, fora daqui. A troika, o Governo e o FMI!”, insistia, de megafone em punho, dançando também ao ritmo da tocata que criou um clima festivo na praça, mais conhecida por Praça Velha. Na manifestação do último sábado em Coimbra – que, segundo estimativas da polícia, terá juntado cerca de 20 mil pessoas quando o desfile chegou à Baixa –, a jovem já tinha assumido idêntico papel, logo que as pessoas começaram a concentrar-se na praça da República. “Há muito que em Portugal as pessoas estão descontentes e revoltadas. No sábado, foi só o primeiro dia”, disse à Lusa. A reunião de hoje do Conselho de Estado “não resolverá nada”, vaticinou Alexandra Correia, frisando que “a revolta é hoje contra este Governo, a troika e estas políticas”. Vigília em Aveiro com 100 pessoasCerca de uma centena de pessoas concentrou-se junto aos Paços do Concelho de Aveiro, em solidariedade com a vigília que decorria à mesma hora em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, durante o Conselho de Estado. Uma das dinamizadoras da iniciativa na cidade disse que a adesão ficou aquém das expectativas: “Estávamos a contar com mais pessoas. Esperamos que tenham ido para Lisboa”, afirmou Carla Marques à Lusa. Nos poucos cartazes ostentados pelos presentes, liam-se mensagens como “STOP aos ataques à integridade física e mental do cidadão português” e “Passos, és quase tão mau quanto o Élio [presidente da Câmara de Aveiro, eleito pela coligação PSD/CDS]”. Foram ainda colocados três lençóis brancos no chão para que as pessoas pudessem deixar as suas mensagens e, durante a vigília, houve também um grupo de pessoas que interpretou o tema ‘Acordai’, com letra de José Gomes Ferreira e música de Fernando Lopes Graça. Os participantes na vigília esperam que o Presidente da República acabe com o “deixa andar” e “pressione o Governo para recuar”, garantindo que não vão parar a luta enquanto “não houver uma mudança”. Pouco mais de 20 pessoas em BragançaPouco mais de 20 pessoas aderiram, em Bragança, à concentração marcada para a hora em que decorre, em Lisboa, o Conselho de Estado, desapontadas pela fraca adesão numa região onde consideram existirem razões acrescidas para protestar. Bragança “tem ainda mais razões para se manifestar”, na opinião de Sandra Liberal, nomeadamente pelas carências desta região do interior, como as vias de comunicação, mas foram poucos os que se juntaram, como ela, na Praça Cavaleiro de Ferreira. “Este povo deve estar todo rico”, desabafa outra manifestante, corroborada por Branca Garcia, de 70 anos, que fez questão de estar presente, lamentando o “comodismo” da cidade quando vê “que há pobreza”. Os cartazes e faixas com frases de protestos concorriam em número com os presentes, um dos quais transportados por uma menina com a pergunta: “Os meus pais estão desempregados, o que vai ser de mim?”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD
Samuel L. Jackson lança grito de alerta aos eleitores de Obama: "Acordem!"
O vídeo é feito num registo cómico, mas o contexto é sério. Com a recente queda do candidato republicano, Mitt Romney, nas sondagens, os democratas receiam que os eleitores de Obama relaxem, pensem que a vitória é certa e que não percam o seu tempo para votar. A todos eles, Samuel L. Jackson diz com a voz grave: “Acordem, porra!”. Com vídeo (...)

Samuel L. Jackson lança grito de alerta aos eleitores de Obama: "Acordem!"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.31
DATA: 2012-09-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O vídeo é feito num registo cómico, mas o contexto é sério. Com a recente queda do candidato republicano, Mitt Romney, nas sondagens, os democratas receiam que os eleitores de Obama relaxem, pensem que a vitória é certa e que não percam o seu tempo para votar. A todos eles, Samuel L. Jackson diz com a voz grave: “Acordem, porra!”. Com vídeo
TEXTO: A personagem principal do vídeo é uma menina chamada Susie que não consegue deixar de pensar nas eleições americanas, no próximo dia 6 de Novembro. A história dos pensamentos que atormentam a “pequena Susie” é contada pelo actor Samuel L. Jackson. “Debaixo do luar prateado que banha cada cidade, As pessoas dormem e sonham, tão seguras e em paz, Estão aquecidas nas suas camas, aconchegadas nos lençóis, Mas há quatro anos estavam nas ruasAgora, é como se não soubessem o que está em causa, Todos menos uma menina, de olhos bem abertos e acordada. A pequena Susie está demasiado preocupada para dormir, E não percebe porque é que a sua família está tão passiva. ”Aqui, Susie levanta-se da cama e tenta falar com a família. Começa pelos pais: “Mãe, pai, as eleições estão quase a chegar”, lembra-lhes. “Estamos cansados, filha, volta para a cama”, responde-lhe o pai ensonado, enquanto vê um filme com a sua mulher, ambos com os olhos semicerrados. Samuel L. Jackson, com ar de sargento, desliga-lhes a televisão e diz-lhes olhos nos olhos: “Desculpe, meu amigo, mas não há tempo para ressonar. Um milionário sem noção da realidade acabou de declarar guerra às escolas, ao ambiente, aos sindicatos e aos salários justos. Vai ser cada um por si se forem feitas as vontades a Romney. Ele é contra redes de segurança – se caírem, azar. Portanto sugiro-vos que acordem, porra!”. Susie segue para o quarto do irmão, que diz que em 2008, nas últimas eleições, “estava na linha da frente [por Obama], mas agora diz que não tem tempo”. A menina acusa Romney de não ser “fã” de direitos civis e de não se preocupar com os pobres. O irmão mais velho de Susie revira os olhos e responde-lhe: “Desculpa se te estou a dar uma novidade, mana, mas todos os políticos são iguais”. O chavão provoca a ira de Samuel L. Jackson: o actor roda a cadeira ao irmão mais velho de Susie, dá-lhe argumentos que distanciam Obama de Romney e diz-lhe: “Meu. . . acorda, porra!” A conversa é semelhante para a irmã, uma adolescente que, quando ouve Susie dizer-lhe que um voto em Romney é um passo para acabar com o planeamento familiar, faz uma cara assustada. “Ouve bem a tua irmã mais nova: acorda, porra!”. Os avós de Susie, interrompidos a meio de um momento íntimo, também levam um sermão de Samuel L. Jackson, que lhes adverte que Romney e Paul Ryan, o candidato a vice-presidente, vão acabar com os cuidados de saúde gratuitos. Depois de avisar a família toda, Susie sobe ao quarto, abre a janela e grita para o resto da sua cidade: “Acordem, porra!”. Obama à frente nas sondagensEste vídeo foi feito seguindo o mesmo modelo de outro, também narrado por Samuel L. Jackson, em que um pai, entre rimas delicadas endereçadas aos seus filhos, acaba todas as estrofes com “go the fuck to sleep!”. Na versão portuguesa, o vídeo é narrado por Nuno Markl, com a tradução “vai dormir, porra!”. O vídeo mais recente de apoio a Obama foi pago por uma organização de judeus americanos, a Jewish Council for Education and Research. De acordo com o Huffington Post, que até agora cruzou os resultados de 472 sondagens, Barack Obama surge com 48, 7% de votos, contra 44, 5% de Mitt Romney. O único momento em que Romney terá ultrapassado Obama nas sondagens foi no início de Maio. Foi na altura em que Newt Gingrich, o último republicano a bater-se com Romney nas eleições primárias do partido republicano, desistiu da campanha. Desde então, o Presidente americano tem saído geralmente sempre acima do seu adversário nas sondagens. Os inquéritos mais recentes revelam mesmo a maior diferença de sempre nas percentagens entre os dois candidatos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos guerra filha mulher adolescente
Ministério estuda corte em tratamentos mais caros para cancro
O Ministério da Saúde recebeu um parecer que dá luz verde para poupar na despesa com os tratamentos mais caros para doenças como cancro, sida ou doenças reumáticas. (...)

Ministério estuda corte em tratamentos mais caros para cancro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-28 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20120928151910/http://www.publico.pt/1564780
SUMÁRIO: O Ministério da Saúde recebeu um parecer que dá luz verde para poupar na despesa com os tratamentos mais caros para doenças como cancro, sida ou doenças reumáticas.
TEXTO: No seguimento de um pedido do Governo, o Conselho Nacional da Ética para as Ciências da Vida (CNECV) fez um parecer em que defende que os doentes devem ter acesso aos medicamentos “mais baratos dos melhores”, não desperdiçando recursos, como acontece actualmente. “Isto não significa que se corte nos medicamentos e se deixe morrer os doentes. O racionamento é a utilização da razão nas decisões em saúde. É dar com conta, peso e medida, com bom senso e razão”, sustenta o presidente do conselho de ética, Miguel Oliveira da Silva, em declarações ao PÚBLICO. Aprovado por unanimidade, o parecer do CNECV sugere que se passe do actual “racionamento implícito” para um “racionamento explícito e transparente, em diálogo com os cidadãos” e propõe um modelo a adoptar, em várias fases. A decisão final caberá ao Ministério que, sobre esta matéria, não se quis pronunciar, por enquanto. O texto da deliberação foi divulgado hoje, depois de Miguel Oliveira e Silva ter dado uma entrevista à Antena 1 que de imediato desencadeou grande polémica. Oliveira da Silva disse à Antena 1 que o racionamento nos medicamentos deve alargar-se aos meios complementares de diagnóstico, como as ecografias, as TAC e as análises. E defendeu que "Portugal não continue a comportar-se como se fosse um país rico". O responsável dá como exemplo o "número indiscriminado de ecografias mamárias, ou pélvicas, ou obstétricas, ou densitometrias" que são prescritas a mulheres sem riscos significativos e que não são controladas. “Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”, acrescentou. O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, classificou o parecer da comissão de ética como “desumano e redutor” e perguntou: “Vamos regressar ao princípio Ceausescu de que o mais barato é o doente morto? Quem vai perguntar aos doentes se prescindem de viver mais dois meses porque é caro?”. Miguel Oliveira e Silva retorque que José Manuel Silva não deve ter lido o documento e lembra que este foi aprovado por dois ex-bastonários da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes e Germano Sousa, e elaborado por um neurologista reputado. “Será que estão loucos?”, pergunta, enquanto acentua que no referido parecer “não se fala em cortar”, mas sim em reduzir deperdícios. “Há muito dinheiro mal gasto na saúde em Portugal”, considera o médico, que defende, por exemplo, o fim da comparticipação estatal das pílulas anticoncepcionais, dado que estas são fornecidas de graça nos centros de saúde. Foi a pedido do ministro da Saúde que o CNECV emitiu um parecer “sobre a fundamentação ética para o financiamento de três grupos de fármacos” (cancro, sida e biológicos para artrite reumatóide). Em 2011, em conjunto, estes representaram um gasto de cerca de 513 milhões de euros. Os onze conselheiros que aprovaram o parecer consideram que há “fundamento ético para que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) promova medidas para conter custos com os medicamentos” e recomendam que, nas decisões sobre racionalização de custos, “esteja patente que as opções fundamentais serão entre os ‘mais baratos dos melhores’ (fármacos de comprovada efectividade) e não sobre ‘os melhores dos mais baratos’”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres morto