Estudo britânico detectou sete crianças com mais de 120 quilos
Medições feitas a crianças com menos de 12 anos duas vezes em seis anos revelaram resultados preocupantes para o serviço nacional de saúde britânico. (...)

Estudo britânico detectou sete crianças com mais de 120 quilos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Medições feitas a crianças com menos de 12 anos duas vezes em seis anos revelaram resultados preocupantes para o serviço nacional de saúde britânico.
TEXTO: As últimas estatísticas sobre a obesidade entre crianças britânicas revelaram resultados preocupantes. Em medições realizadas entre 2006 e 2012 no âmbito de um programa do Serviço Nacional de Saúde britânico, foram encontradas sete crianças com menos de 12 anos com mais de 120 quilos de peso. Um dos casos mais graves de obesidade mórbida detectado foi o de uma menina, de dez anos, com mais de 150 quilos. Os números são avançados esta segunda-feira pela imprensa britânica e referem-se ao programa nacional de medição infantil, que inclui o registo do índice de massa corporal (IMC) e altura. Segundo medições realizadas duas vezes ao longo de seis anos a crianças em idade escolar com menos de 12 anos, uma em três tinha excesso de peso e cerca de 20% era obesa. De acordo com as estatísticas agora avançadas, sete crianças sujeitas às medições tinham mais de 120 quilos. Uma menina de dez anos, de Hounslow, arredores de Londres, ultrapassou em cerca de 30 quilos esse peso, enquanto um rapaz de 11 anos tinha 146 quilos quando subiu a balança pela última vez, no âmbito do programa de saúde do Governo britânico. A menina tinha cerca de 1, 50 metros de altura, enquanto o menino tinha pouco mais de 1, 30. O IMC da rapariga era de 71 e o do rapaz de 84. As restantes crianças que revelaram um peso superior a 120 quilos foram pesadas em escolas de Lancashire, Cumbria e Sul de Londres. Os dados oficiais indicam que 30% das crianças analisadas tinham excesso de peso quando terminaram o ensino básico. O IMC é um cálculo que tem em consideração o peso corporal e a altura da pessoa. O resultado ajuda a saber se a pessoa tem um peso baixo, normal ou se pelo contrário tem peso a mais. O índice é calculado dividindo o peso (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Se o resultado for inferior a 18, 5 o peso é baixo e é normal se se situar entre 18, 5 e 24, 9. Entre os 25 e os 29, 9 a pessoa tem peso a mais e acima de 30 é considerada obesa. Abuso infantil?Tam Fry, porta-voz do fórum nacional de obesidade britânico, uma organização que se dedica a alertar para os perigos do excesso de peso, disse ao Sunday Times que os dados agora revelados tornam-se ainda mais preocupantes quando se fala de crianças. “Acabámos por aceitar que 26% dos adultos no Reino Unido são obesos mas devíamos sentir-nos chocados quando 20% das crianças também o são”. Para Fry, permitir que uma criança se torne “super, super obesa é em si um abuso infantil”, numa referência à falta de actuação dos pais quando têm filhos com excesso de peso. A posição do porta-voz do fórum nacional de obesidade britânico surge numa altura em que as direcções das escolas foram aconselhadas pelo Serviço Nacional de Saúde britânico a não utilizarem um tom que seja considerado ofensivo quando alertam os pais por carta sobre o resultado das medições dos filhos. Até aqui, e segundo o The Mirror, quando era verificado que a criança tinha excesso de peso, os pais recebiam a seguinte mensagem: “Os resultados do seu filho ultrapassam em muito a escala de sobrepeso. Os médicos chamam a isso obesidade”. Ao Sunday Times, Mitch Blair, do Royal College of Paediatrics and Child Health (o equivalente britânico a uma Ordem dos pediatras e da saúde infantil), alertou, por sua vez, que além do bem-estar físico da criança, o seu estado mental deve ser também acompanhado. “Ser obeso numa idade tão jovem tem claras implicações na saúde mental, além de incluir um maior risco de diabetes, problemas cardíacos e de articulações. Além disso, podem ocorrer sérias repercussões psicológicas. Os anos de adolescência são já duros o suficiente sem o fardo extra de ser obeso”, diz o professor.
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Palavras-chave filho ajuda criança rapariga abuso infantil
ONU envia ajuda alimentar a 38 mil norte-coreanos afectados pelas cheias
Chuvas caídas nas duas últimas semanas causaram grandes estragos na agricultura e nos sistemas de irrigação. (...)

ONU envia ajuda alimentar a 38 mil norte-coreanos afectados pelas cheias
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Chuvas caídas nas duas últimas semanas causaram grandes estragos na agricultura e nos sistemas de irrigação.
TEXTO: O Programa Alimentar Mundial (PAM), das Nações Unidas, enviou 457 toneladas de milho para acudir às necessidades mais imediatas de mais 38 mil pessoas afectadas pelas cheias na Coreia do Norte. Os beneficiários da ajuda vão receber 400 gramas de milho por dia durante um mês – explicou o PAM no seu site. O milho foi enviado para municípios das províncias de Pyongyang Norte, Pyongyang Sul, Hwandhae Norte e Hwandhae SulAs chuvas caídas nas duas últimas semanas causaram grandes estragos na agricultura e nos sistemas de irrigação. Uma avaliação feita por agências das Nações Unidas em dois municípios da província de Pyongyang Norte, a 24 de Julho, indica também que mais de 45 mil pessoas perderam as suas casas devido às inundações. Um balanço posterior das autoridades norte-coreanas indica que com a descida das águas, o número de desalojados começou a diminuir. O PAM está também a iniciar uma operação de apoio nutricional à população da Coreia do Norte. A acção, semelhante a outra anteriormente desenvolvida, destina-se a apoiar 2, 4 milhões de mulheres e crianças com idades entre os seis meses e os quatro anos em 87 dos 210 municípios do país e vai prolongar-se por dois anos.
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Palavras-chave ajuda mulheres
Governo quer antecipar ajudas directas aos agricultores
Pagamento é feito por Bruxelas e não pesa no orçamento nacional. (...)

Governo quer antecipar ajudas directas aos agricultores
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.150
DATA: 2013-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pagamento é feito por Bruxelas e não pesa no orçamento nacional.
TEXTO: O Governo pediu a Bruxelas para serem antecipados os pagamentos directos aos agricultores para o próximo mês de Outubro, prevendo-se um adiantamento que pode chegar aos 320 milhões de euros. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, tudo se encaminha para que a Comissão Europeia dê luz verde à intenção, que foi também expressa por outros sete países, o que deverá a acontecer a 11 de Setembro. “Isto permitirá aos agricultores receber 50% ou 80%, dependendo do tipo de ajuda, já em Outubro em vez de o receber em Dezembro”, disse, adiantando que a antecipação se "justifica, no caso de Portugal, com as cheias" do início do ano. As ajudas directas são pagas aos agricultores por Bruxelas, não passando pelos orçamentos nacionais. A antecipação só é possível, explicou o governante, quando o sistema de controlos das ajudas está a funcionar bem e a bom ritmo o que, diz, é o caso. Com esta medida, “consegue-se dar maior liquidez aos agricultores e assim potenciar o investimento”, explicou Albuquerque no briefing que decorreu nesta terça-feira, adiantando que a execução dos programas de ajudas na agricultura está já nos 68%, mais 2% que a média europeia. O governante salientou o peso positivo que a agricultura tem dado para a economia nacional, relembrando que houve um aumento de 8% das exportações no ano passado e que a produção já ascende a seis mil milhões de euros, valor que não inclui a agro-indústria. Referiu também que há cada vez mais jovens no sector, tendo o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) apoiado a instalação de seis mil jovens agricultores, o que gerou 11 mil postos de trabalho. “Há mais jovens, com mais formação, a fixar-se no interior, sendo que 40% são mulheres, o que leva para o sector inovação e ideias novas”, sublinhou. Com esta antecipação, reforçou, gera-se mais emprego, mais exportação e menos défice.
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Palavras-chave ajuda mulheres
Conto inédito de um Stieg Larsson adolescente publicado em inglês em 2014
Edição póstuma de Brain Power acontece em Fevereiro pela editora norte-americana Mysterious Press. (...)

Conto inédito de um Stieg Larsson adolescente publicado em inglês em 2014
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Edição póstuma de Brain Power acontece em Fevereiro pela editora norte-americana Mysterious Press.
TEXTO: Um conto do autor dos best-sellers da trilogia Millenium, Stieg Larsson, vai ser publicado pela primeira vez em inglês em 2014 como parte de uma antologia deste género literário dedicada a autores suecos. A Darker Shade of Sweden é o título da edição que incluirá Brain Power, que o autor de Os Homens que Odeiam as Mulheres escreveu aos 17 anos. A compilação incluirá também um conto de Eva Gabrielsson, a companheira de Larsson. Fevereiro de 2014 verá então chegar ao mercado Brain Power, cujos direitos foram adquiridos pela Mysterious Press, traduzido por John-Henri Holmberg, amigo próximo de Larsson, também escritor e editor da colectânea de contos. Brain Power é, segundo o editor literário Otto Penzler disse ao Guardian, “uma história de suspense passada no futuro”. Holmberg é também autor de Os Segredos da Rapariga Tatuada (ed. Asa), onde explica que o autor sueco tinha como “primeiro amor literário” o autor de ficção científica Robert A. Heinlein, responsável pela introdução de “maior realismo técnico e social na ficção científica” e uma das grandes influências, desde a adolescência, da escrita de Larsson. Já em Junho de 2010 a Biblioteca Nacional Sueca (Kungliga biblioteket), em Estocolmo, tinha anunciado ter na sua posse manuscritos com textos inéditos de Stieg Larsson que datariam de 1970, quando o autor tinha 17 anos. Esses manuscritos faziam parte do arquivo da revista Jules Verne Magazine. Esses inéditos eram textos de ficção científica que Larsson tinha enviado à revista na esperança de serem publicados. O anúncio foi feito terça-feira pela editora norte-americana Mysterious Press, uma chancela da Grove Atlantic, que considera ter reunido uma colecção dos “mais distintos e amados escritores de policiais” que mostrará “o lado negro da Suécia”. Além de Larsson, que pelos seus números de vendas e sucesso internacional desde a publicação póstuma de Os Homens que Odeiam as Mulheres, A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo e A Rainha no Palácio das Correntes de Ar (editados em Portugal pela Oceanos) é o mais destacado pela imprensa, a antologia conta com obras inéditas de Henning Mankell, Asa Larsson, Maj Sjowall, Per Wahloo e Sara Stridsberg. O texto de Gabrielsson para A Darker Shade of Sweden será também traduzido pela primeira vez para inglês. “Desde que Larsson iluminou a escrita sueca de crime” com Millenium, “os leitores em todo o mundo têm querido mais dele e dos seus colegas suecos”, escreve em comunicado a Mysterious Press. O efeito que a sua trilogia publicada após a sua morte em 2004, de ataque cardíaco aos 50 anos em Estocolmo, ultrapassou muito o de fenómeno literário. O interesse que estes best-sellers criaram fez com que os seus três livros fossem adaptados para o cinema, primeiro na Suécia, depois nos EUA – onde chegou às salas em 2011 pela mão de David Fincher. Mas lançou também um novo olhar sobre a profícua produção literária policial sueca, possibilitando aquela que é hoje uma vaga de produtos originais ou em versão em língua inglesa que versam sobre o crime na Escandinávia. Desde a mais recente The Bridge, série americana com Diane Kruger exibida em Portugal no canal Fox e que adapta um original dinamarquês, até Wallander ou The Killing, passando pela divulgação e sucesso de autores como Camilla Läckberg (editada em Portugal pela Dom Quixote) ou à descoberta por novos leitores de nomes já conceituados como o de Henning Mankell (editado em Portugal pela Presença), o criador de Wallander e director do Teatro Avenida em Maputo, Moçambique. Notícia actualizada às 16h42
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Taxa de desemprego na Grécia sobe para 27,6% em Maio e nos jovens está nos 65%
Face ao mês de Abril de 2013, a taxa de desemprego aumentou 0,6%. (...)

Taxa de desemprego na Grécia sobe para 27,6% em Maio e nos jovens está nos 65%
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Face ao mês de Abril de 2013, a taxa de desemprego aumentou 0,6%.
TEXTO: A taxa de desemprego da Grécia subiu para os 27, 6% da população activa em Maio, face ao período homólogo, sendo os jovens o grupo etário mais afectado (64, 9%), segundo dados divulgados nesta quinta-feira. A agência de estatísticas grega anunciou que mais de 171. 000 pessoas perderam os seus postos de trabalho neste período, sendo que só no mês de Maio foram 22. 000 as pessoas que ficaram desempregadas. Ao todo, são mais de 1, 38 milhões os gregos que estão oficialmente registados como desempregados, ao passo que há 3, 6 milhões de pessoas empregadas. Face ao mês de Abril de 2013, a taxa de desemprego aumentou 0, 6%. Em termos homólogos, a taxa de desemprego subiu dos 23, 8% em Maio de 2012 para os 27, 6% no mesmo mês deste ano. Numa distinção por género, os números indicam que as mulheres têm uma maior probabilidade de estarem desempregadas do que os homens: a taxa de desemprego feminina é de 31, 6% e a masculina é de 24, 6%. A Grécia está em recessão desde 2008 e o desemprego tem estado continuamente a subir neste país, que está dependente de empréstimos internacionais e que aceitou medidas de austeridade em troca de ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ajuda género mulheres desemprego feminina
Extracto de planta medicinal é mais cancerígeno do que o tabaco
Se toma ervas medicinais, sabe exactamente o que contêm esses produtos? As aristolóquias, plantas trepadeiras que até há alguns anos eram usadas como ervas medicinais, têm uma substância que causa cancro nos rins. (...)

Extracto de planta medicinal é mais cancerígeno do que o tabaco
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-08-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Se toma ervas medicinais, sabe exactamente o que contêm esses produtos? As aristolóquias, plantas trepadeiras que até há alguns anos eram usadas como ervas medicinais, têm uma substância que causa cancro nos rins.
TEXTO: O ácido aristolóquico, extracto de plantas medicinais que há muitos séculos têm sido usadas na China para tratar a artrite reumatóide e outras inflamações, é mais cancerígeno do que o tabaco. Neste caso, provoca cancro do trato urinário, alertam dois estudos publicados nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine. Este ácido presente em diversas espécies de aristolóquias já é bem conhecido pelos efeitos nocivos que provoca nos rins, podendo provocar tanto a falência destes órgãos como cancro. A Food and Drug Administration (FDA), a agência responsável pelos medicamentos nos Estados Unidos, lançou o primeiro alerta sobre o potencial cancerígeno destas plantas em 2001. E a Organização Mundial da Saúde já classificou o ácido aristolóquico como cancerígeno. Por estas razões, a sua utilização como erva medicinal passou a ser proibida na Europa e nos Estados Unidos em 2001 e, em 2003, na Ásia, em países como o Japão e Taiwan. Apesar das proibições e alertas, esta erva ainda pode ser comprada através da Internet. Os cientistas sabem há alguns anos que o ácido aristolóquico provoca mutações genéticas, que podem conduzir ao cancro no trato urinário. Os seus efeitos tóxicos e carcinogénicos tornaram-se evidentes na década de 1990, quando a administração de Aristolochia fangchi a 1800 mulheres na Bélgica, como tratamento para reduzir o peso, resultou em mais de 100 casos de falências renais. Entretanto, nos Balcãs descobriu-se que as aristolóquias – que cresciam espontaneamente nos campos, contaminando depois os alimentos à base de trigo – eram um carcinogéneo ambiental, provocando cancro do trato urinário. Percebeu-se que misturados nos grãos de trigo iam também sementes de Aristolochia clematitis. Ficava assim esclarecida a origem de uma misteriosa doença conhecida por nefropatia endémica dos Balcãs, descrita nos anos de 1950 e que afectava apenas os habitantes das comunidades rurais na bacia do Danúbio. Estudos mais recentes em Taiwan vasculharam uma base de dados sobre prescrições. Resultado: entre 1997 e 2003, a cerca de um terço da população foi receitado algum produto com Aristolochia, género que inclui várias espécies desta planta trepadeira. Taiwan tem, aliás, a taxa mais alta no mundo de novos casos por ano de cancro do trato urinário superior. Fígado também afectadoMas até agora ignorava-se a amplitude das mutações genéticas que o ácido aristolóquico é capaz de provocar. Margaret Hoang, do Hospital Johns Hopkins, e colegas sequenciaram o genoma de cancros dos rins de 19 doentes de Taiwan que estiveram expostos ao ácido aristolóquico e de outros sete doentes com cancro renal que nunca estiveram expostos a esta substância. Desta forma, os cientistas puderam identificar especificamente as mutações genéticas desencadeadas neste cancro – concluindo que o ácido aristolóquico é responsável, em média, por 753 mutações em cada cancro analisado. Como comparação, os sete doentes que não tinham estado em contacto com o ácido aristolóquico apresentavam 91 mutações, em média. A equipa de Margaret Hoang concluiu que este nível elevado de mutações é mais importante do que aquele que se encontra no melanoma, um cancro da pele provocado pela radiação ultravioleta, e no cancro dos pulmões provocado pelo tabaco. A equipa de Song Ling Poon, do Centro Nacional do Cancro de Singapura, que sequenciou o genoma de cancros dos rins de nove doentes, também encontrou uma taxa elevada de mutações genéticas. Tal como a outra equipa, Song Ling Poon e os colegas consideram que essa taxa de mutações excede as do cancro dos pulmões associadas ao tabaco e as do melanoma associadas à radiação ultravioleta. Além disso, as duas equipas identificaram exactamente a “assinatura molecular” deixada pelo ácido aristolóquico na molécula de ADN: ou seja, os danos que esta substância provoca no nosso património genético. Foi, aliás, através dessa assinatura que a equipa de Song Ling Poon também pôde concluir que o ácido aristolóquico provoca cancro do fígado. Isto porque, ao estudar o cancro do fígado de 93 doentes, encontrou essa mesma mutação genética provocada pelo ácido aristolóquico em 11.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doença género mulheres alimentos
Apoiantes de Morsi desafiam Governo e promovem novas manifestações
Tensão cresce no Cairo entre Exército e apoiantes do Presidente deposto do Egipto. (...)

Apoiantes de Morsi desafiam Governo e promovem novas manifestações
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2013-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Tensão cresce no Cairo entre Exército e apoiantes do Presidente deposto do Egipto.
TEXTO: Os apoiantes do Presidente deposto do Egipto, Mohamed Morsi, convocaram novas manifestações contra o Governo interino para a noite deste domingo no Cairo, desafiando o prazo final dado pelo Exército para a desmobilização do seu acampamento de protesto. Há mais de um mês que centenas de simpatizantes da Irmandade Muçulmana, que sustentava o Governo de Morsi, estão barricados nas imediações das mesquitas de Rabaa al-Adawiya e Nahda, na capital. Além de activistas políticos, estão concentradas mulheres e crianças. Morsi, o primeiro Presidente do Egipto a ser democraticamente eleito após a revolução de 2011, foi detido pelo Exército no dia 3 de Julho, após vários dias de manifestações de rua contra o seu Governo. De então para cá, mais de 300 pessoas morreram em confrontos com a polícia. A “Aliança contra o Golpe de Estado e pela Democracia”, que os islamistas e partidários de Morsi constituíram depois da sua detenção, convocaram todos os seus apoiantes a participar em dez marchas de “defesa da legitimidade eleitoral”, em diferentes pontos da capital. Os manifestantes exigem a recondução de Mohamed Morsi e o respeito pela Constituição, que foi suspensa pelos militares. A tensão aumentou no Cairo com a aproximação do prazo dado pelas autoridades para o desmantelamento dos acampamentos pró-Morsi. Um contingente militar assumiu já posições e a polícia fez saber que o seu plano de intervenção e assalto a Rabaa e Nahda estava concluído e pronto a avançar. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o líder da autoridade islâmica Al-Ahzar, Ahmed al-Tayeb, apelaram neste domingo ao diálogo e reconciliação nacional. No entanto, o Partido Justiça e Liberdade da irmandade Muçulmana já fez saber que não aceita “iniciativas inconstitucionais e ilegítimas”.
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Palavras-chave mulheres assalto
A pergunta estava lá, numa rede social para jovens: "Já te podes matar?"
A britânica Hannah Smith, de 14 anos, é a mais recente vítima de abusos através do site de perguntas e respostas Ask.fm. David Cameron já apelou ao boicote e grandes empresas estão a retirar os anúncios (...)

A pergunta estava lá, numa rede social para jovens: "Já te podes matar?"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.03
DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A britânica Hannah Smith, de 14 anos, é a mais recente vítima de abusos através do site de perguntas e respostas Ask.fm. David Cameron já apelou ao boicote e grandes empresas estão a retirar os anúncios
TEXTO: Hannah Smith tinha uns olhos grandes e um ar de menina, apesar da maquilhagem com que aparece nas fotos dos jornais que deram a notícia do seu suicídio no início de Agosto, aos 14 anos. Foi encontrada enforcada no seu quarto - o pai, David Smith, diz que a filha se matou depois de ter sido vítima de insultos violentos e continuados através do site Ask. fm. Um estudo da NSPCC (organização contra a violência infantil) citado ontem pelo The Guardian revela que uma em cada cinco crianças diz ter sido alvo de cyberbullying no último ano no Reino Unido e que 10% dos adolescentes entre os 11 e os 16 são bombardeados diariamente com insultos e ameaças através da Internet. A morte de Hannah não é a primeira ligada ao Ask. fm, um site que surgiu em 2010, está baseado em Riga, na Letónia, e já tem 60 milhões de utilizadores registados em 150 países. Segundo o Guardian, os suicídios de seis adolescentes nos últimos meses podem estar relacionados com o cyberbullying cometido através do site, onde os utilizadores podem (se quiserem anonimamente) fazer perguntas de todo o tipo. Trata-se essencialmente de uma rede social onde os adolescentes - que constituem cerca de metade dos utilizadores - podem falar entre eles sem supervisão dos adultos. Entre as mensagens deixadas no perfil de Hannah Smith estavam algumas como "morre, toda a gente ficará feliz", "faz-nos um favor e mata-te" ou "ninguém se importa se morreres, cretina". A irmã de Hannah, Jo, de 16 anos, veio já denunciar que depois da morte da irmã ela própria começou a ser vítima de abusos através da Internet. Basta uma rápida ronda por alguns perfis do site - e encontram-se vários em português, de utilizadores do Brasil e de Portugal - para perceber que as conversas oscilam entre perguntas inofensivas como "qual é o teu signo?", ou "qual o presente ideal para si?" para "Assunto SEXO: luz acesa ou apagada? Cama ou chão? Com putaria ou sem? Gemido ou grito? Com ou sem camisinha?", podendo rapidamente resvalar para insultos e ameaças como as citadas pelo Guardian: "Juro que te vou violar, toma cuidado", ou "estás na minha lista de pessoas a violar". A morte de Hannah Smith está a provocar uma onda de indignação no Reino Unido. O primeiro-ministro, David Cameron, já apelou a que os utilizadores da Internet boicotem este tipo de sites, e o que os operadores actuem de forma responsável para proteger as crianças de abusos. "O facto de alguém fazer alguma coisa online não significa que esteja acima da lei. Se se incita alguém a fazer mal ou se se incita à violência, isso é uma violação da lei, seja online ou offline", disse. Mas a resposta mais eficaz partiu das empresas anunciantes no Ask. fm, muitas das quais já retiraram os seus anúncios, explicando que estes são geralmente colocados pela Google, com a qual têm um contrato para a colocação de publicidade online. Entre os que saíram estão empresas como a Vodafone, McDonald"s, Laura Ashley ou a British Airways. Outras redes e outras mortesFoi, aliás, aos anunciantes que se dirigiu Liese Stanley, mãe de uma adolescente de 13 anos cuja história é contada pelo mesmo jornal. Stanley ficou chocada quando viu as mensagens que a filha estava a receber através do Ask. fm, que ultrapassavam em muito os insultos à aparência e eram verdadeiras ameaças, de violações e ataques sádicos. Enviou uma série de emails para os responsáveis pelo site, que começaram por lhe responder que é possível bloquear todas as perguntas anónimas, garantindo posteriormente que iriam investigar o caso. Stanley enviou mais oito emails, mas não recebeu mais respostas, embora as ameaças à filha tenham sido retiradas do site. Mais eficazes foram os apelos junto dos anunciantes, muitos dos quais lhe responderam e retiraram os seus anúncios do Ask. fm. Mas o problema afecta outras redes sociais semelhantes, como o qooh. me, baseado na África do Sul, e dirigido também a adolescentes, ou o formspring. com, baseado em São Francisco. Os criadores do Ask. fm garantem ter instrumentos para controlar o conteúdo, mas reconhecem que estes funcionam sobretudo para vídeos e fotografias, e que é difícil controlar mensagens escritas. Mas argumentam também que o site "é apenas um instrumento de comunicação". Além de Hannah, o bullying através do Ask. fm foi relacionado com os suicídios de Ciara Pugsley, 14 anos, e Erin Gallagher, 13, de Josh Unsworth, 15, Anthony Stubbs, 16 e Jessica Laney, 16 anos, cujos amigos denunciaram os abusos que sofria no site, tornando públicas mensagens em que era insultada e que incluíam uma que dizia apenas: "Já te podes matar?"Este tipo de violência online continua a acontecer a cada momento. Uma mensagem, entre muitas, no site qooh. me, citada pelo Guardian, encorajava a vítima a suicidar-se. A resposta surgia logo de seguida: "Estou quase a pensar nisso. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filha lei violência suicídio adolescente social violação sexo estudo infantil
Morreu o príncipe holandês Johan Friso
Príncipe, de 44 anos, tinha sofrido um grave acidente de esqui no ano passado e estava desde então em coma. (...)

Morreu o príncipe holandês Johan Friso
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Príncipe, de 44 anos, tinha sofrido um grave acidente de esqui no ano passado e estava desde então em coma.
TEXTO: O príncipe holandês Johan Friso morreu esta segunda-feira, aos 44 anos, devido a complicações resultantes de uma lesão cerebral sofrida num acidente quando esquiava em Fevereiro do ano passado. Num comunicado revelado na tarde desta segunda-feira pela casa real holandesa, citado pela Reuters, é indicado que o príncipe “morreu de complicações que surgiram em consequência da lesão cerebral sofrida devido à privação de oxigénio" ocorrida no acidente. No acidente que ocorreu numa pista de esqui em Lech, na Áustria, o príncipe ficou soterrado pela neve. Inicialmente recebeu assistência num hospital de Londres, tendo sido transferido no mês passado para o palácio real, residência oficial da rainha Beatriz, a sua mãe, onde tinha o acompanhamento de uma equipa médica permanente. Segundo filho da antiga monarca Beatriz e do falecido príncipe Claus, tinha como irmãos o actual rei Willem-Alexander e o príncipe Contantijn. O príncipe era casado com Mabel Wisse Smit, com quem teve duas filhas, Luana e Zaria. O casamento, celebrado em 2004, esteve no centro de uma polémica por não ter sido autorizado oficialmente pelo governo do país, como exige o protocolo real. O príncipe deixou se ser considerado membro oficial da casa real holandesa desde então mas manteve o título de príncipe de Orange-Nassau. notícia corrigida às 16h18 para referir que o actual monarca holandês é Willem-Alexander e não a sua mãe Beatriz
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho rainha casamento
Julgamento adiado para os seis homens acusados do roubo do Museu de Roterdão
Tribunal de Bucareste retoma os trabalhos a 10 de Setembro, mas os acusados já se ofereceram para chegar a acordo. O principal suspeito diz que revela onde estão cinco das sete pinturas roubadas em troca de um julgamento na Holanda. (...)

Julgamento adiado para os seis homens acusados do roubo do Museu de Roterdão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Tribunal de Bucareste retoma os trabalhos a 10 de Setembro, mas os acusados já se ofereceram para chegar a acordo. O principal suspeito diz que revela onde estão cinco das sete pinturas roubadas em troca de um julgamento na Holanda.
TEXTO: O juiz chegou a abrir a sessão, mas apenas para adiar o julgamento logo em seguida. Os seis romenos acusados do roubo de sete importantes pinturas de um museu holandês terão ainda de esperar para saber o que a justiça lhes reserva. A sessão do Tribunal de Bucareste foi suspensa até 10 de Setembro, noticiou a AFP, para que várias questões legais sejam analisadas. Em Outubro, e em apenas três minutos, os homens levaram do Museu Kunsthal, em Roterdão, obras de Picasso, Monet e Gauguin, entre outros. As pinturas integravam a exposição Avan-Gardes, comemorativa dos 20 anos do museu, que além de Vincent Van Gogh, Pablo Picasso ou Henri Matisse, incluía ainda trabalhos de Piet Mondrian, Marcel Duchamp, Karel Appel, Yves Klein e Lucian Freud. De recordar que ao roubo, que terá acontecido de madrugada, se seguiu uma história rocambolesca que deixou sérias dúvidas sobre o destino das sete obras. Teme-se que algumas tenham sido destruídas pela mãe do principal suspeito, Radu Dogaru. Na tentativa de evitar que o filho fosse apanhado com as pinturas, Olga Dogaru tê-las-á destruído – restos de tinta, de pregos e de madeira das molduras foram descobertos no forno da sua casa em Fevereiro. No entanto, até aqui os especialistas recusam-se a dizer se os vestígios que a polícia encontrou são ou não das obras roubadas do Kunsthal, avaliadas entre 100 e 200 milhões de euros. Deste naipe de pinturas fazem parte Ponte de Waterloo, de Monet, Cabeça de Arlequim, de Picasso, Rapariga a Ler em Branco e Amarelo, de Matisse, e Mulher de Olhos Fechados, de Lucian Freud. Ainda segundo a agência de notícias francesa, os advogados de defesa dos suspeitos – um dos acusados está ainda em fuga – anunciaram nesta terça-feira estar dispostos a chegar a acordo. Catalin Dancu, o advogado de Dogaru, disse que, em troca de um julgamento na Holanda, ele está disposto a entregar cinco das pinturas roubadas. Dancu nada disse sobre as outras duas. Este foi o maior roubo de arte na Holanda desde que, em 1991, desapareceram 20 Van Goghs do museu do pintor em Amesterdão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens filho tribunal mulher rapariga