Jovens portugueses estão a sair menos à noite e já trocaram a TV pelo computador
Começam a vida sexual mais tarde, não fumam e gostam de ir à escola. Um retrato sobre estilos de vida feito para a OMS mostra uma geração com um comportamento quase exemplar. (...)

Jovens portugueses estão a sair menos à noite e já trocaram a TV pelo computador
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.03
DATA: 2010-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Começam a vida sexual mais tarde, não fumam e gostam de ir à escola. Um retrato sobre estilos de vida feito para a OMS mostra uma geração com um comportamento quase exemplar.
TEXTO: Não saem à noite, não fumam, não bebem e começam a vida sexual mais tarde. De manhã, tomam o pequeno-almoço. Na escola não se envolvem em lutas e gostam dos seus professores. Em casa, estão à frente da televisão ou do computador e, talvez por isso, praticam menos exercício físico. Há mais um senão: o consumo de drogas aumentou ligeiramente entre os adolescentes e jovens portugueses dos 6. º, 8. º e 10. º anos. Estes são os resultados preliminares do estudo coordenado por Margarida Gaspar de Matos para o Health Behaviour in School-aged Children, que é apresentado hoje, em Lisboa. Os resultados finais serão conhecidos em Abril. Trata-se de um estudo colaborativo da Organização Mundial de Saúde (OMS), feito de quatro em quatro anos, com o objectivo de estudar os estilos de vida e os comportamentos adolescentes. Os dados portugueses foram recolhidos para o relatório de 2012, onde se reúne a informação de outros 43 países. "Há questões que fazem muito barulho [como o bullying] mas que não são universais. Há realidades que são só da nossa rua", justifica Margarida Gaspar de Matos. Por isso, apesar da crise económica, "cada vez há menos miséria cultural e económica em Portugal". "Há nichos preocupantes mas residuais, pelo menos no modo como os alunos percebem e nos relatam os factos", aponta a professora da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa. Maioria não tem relaçõesSegundo o inquérito feito a cinco mil jovens de 136 escolas públicas (as mesmas desde 1998), os pais também melhoraram a sua escolaridade. Aí pode estar um factor para a melhoria da situação, continua. Mais: a maioria dos adolescentes que constituem a amostra é de nacionalidade portuguesa. Há quatro anos, a maioria dos pais tinha o 1. º ciclo; actualmente, têm o 2. º ou o 3. º e têm também profissões mais qualificadas. Esta alteração pode dever-se à iniciativa Novas Oportunidades. "É uma mudança fantástica porque a escolaridade da mãe é o melhor preditor de saúde pública. Uma mãe escolarizada mexe-se melhor no sistema de saúde e no da educação", revela. Um quinto dos rapazes afirma já ter tido relações sexuais. No conjunto das raparigas e dos rapazes, a maioria (83, 1 por cento) diz nunca ter tido relações sexuais. Em inquérito feito apenas aos alunos do 10. º ano que referiram já ter iniciado a sua vida sexual, oito em cada dez respondem que iniciaram aos 14 anos ou mais. Nove por cento dos rapazes respondem que iniciaram aos 11 anos ou menos, contra dois por cento das raparigas. Quem já começou a sua vida sexual não teve relações associadas ao consumo de álcool ou de drogas (87, 3 por cento). As raparigas usam mais frequentemente o preservativo (96, 2, mais quatro por cento do que os rapazes) e a pílula é usada por 37, 5 por cento das inquiridas. A maioria não usou espermicidas ou o coito interrompido na primeira relação. Na verdade, 85, 1 por cento nem sabem que método usaram. Sobre quem decide, metade dos inquiridos dos 8. º e 10. º anos responde que é o casal. Porque é que iniciaram a sua vida sexual? Metade responde que queria experimentar, 47 por cento estava "muito apaixonado/a", 28 "já namoram há muito tempo", 18 por cento confessam que "aconteceu por acaso" e 13 por cento respondem que não queriam que o "parceiro ficasse zangado". Seis em cada dez não saem à noite com os amigos. O consumo de tabaco e de álcool diminuiu em quatro anos - um quinto dos jovens responde que já se embriagou uma ou três vezes -, mas a experimentação de drogas aumentou umas décimas. Gaspar de Matos não sabe o que é que estes dados significam. Em casa, os adolescentes vêem muita televisão, embora menos do que em 2006 - na altura, 35, 8 por cento viam mais de quatro horas diárias, durante a semana, contra 25, 2 este ano. Mas passam mais horas ao computador - há quatro anos, 29, 5 respondiam que nunca o usavam durante a semana; agora são apenas 12 por cento.
REFERÊNCIAS:
Entidades OMS
Apoiantes cerram fileiras por Assange no dia em que vai a tribunal
Um juiz londrino vai esta tarde decidir se Julian Assange, o editor do site WikiLeaks, poderá aguardar em liberdade condicional até ser extraditado para a Suécia, para responder por acusações de violência sexual, ou se terá de voltar para a prisão vitoriana onde passou a última semana. (...)

Apoiantes cerram fileiras por Assange no dia em que vai a tribunal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um juiz londrino vai esta tarde decidir se Julian Assange, o editor do site WikiLeaks, poderá aguardar em liberdade condicional até ser extraditado para a Suécia, para responder por acusações de violência sexual, ou se terá de voltar para a prisão vitoriana onde passou a última semana.
TEXTO: Enquanto isso, os seus defensores multiplicam-se em iniciativas. Uma delas é a do escritor de mega-sucessos internacionais Paulo Coelho, que se vai juntar ao “homem mais perigoso da América”, como lhe chamou um dia Henry Kissinger, o autor da fuga de informação sobre o início da guerra do Vietname, Daniel Ellsberg, para gravar uma mensagem de apoio à WikiLeaks e Assange. A iniciativa foi anunciada no Twitter. Mas os apoios ao fundador da WikiLeaks vindos de figuras públicas vêm de vários lados. Bianca Jagger, a socialite Jemima Khan, o realizador Ken Loach, por exemplo. Consideram-no um jornalista e, sobretudo, indignam-se com a reacção dos EUA — onde vários políticos o classificaram como terrorista e apelaram à sua morte. Na Austrália, o seu país natal, o jornal The Australian diz que o Labour, o principal partido da coligação governamental, está dividido sobre a posição a tomar. Há críticas à posição assumida pela primeira-ministra Julia Gillard, que disse que a divulgação dos mais de 250 mil telegramas diplomáticos dos Estados Unidos se baseavam num acto ilegal. Gillard tem tentado clarificar a sua posição, dizendo que se referia ao roubo do material — ao que tudo indica pelo soldado Bradley Manning, preso e acusado desde o início do Verão, mas sem ter ido ainda a julgamento — e não às acções de Assange. Kevin Rudd, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros e o antecessor de Gillard na chefia do Governo, tem garantido que defenderá os direitos legais de Assange. A Austrália, no entanto, lançou uma investigação para determinar se o editor do WikiLeaks terá violado alguma lei. Os advogados de Assange, por seu lado, têm insistido em que Washington se prepara para pedir a extradição de Julian Assange, acusando-o de crimes relacionados com a divulgação das comunicações diplomáticas. “Fomos informados pelas autoridades suecas de que se reuniu um grande júri secretamente em Alexandria [no estado norte-americano de Virginia]”, disse Mark Stephens, um dos defensores do australiano, no programa de Mark Frost na televisão Al-Jazira. Stephens disse que se houvesse um pedido de extradição para os EUA, a Suécia, que pediu um mandado de captura internacional devido a queixas de sexo não consensual apresentadas por duas mulheres (ver texto secundário), “iria ceder nos seus interesses face aos americanos. ” E concluía: “Parece-me que o que enfrentamos é uma acusação só para lhe poderem deitar a mão [a Assange]”. Como foi preso no Reino Unido, as autoridades britânicas temem uma vaga de ataques informáticos — à semelhança dos lançados na semana passada pelo grupo Anonymous. E enquanto tudo isto se passa, ficou-se a saber que Julian Assange foi mesmo o mais votado pelos leitores da revista Time para Pessoa do Ano. Mas há outros factores a levar em conta, explica a revista, e são os editores quem escolherá. O eleito só será revelado quarta-feira.
REFERÊNCIAS:
Sabe de onde vem o seu cabelo?
Estará a indústria das extensões de cabelo a violar direitos humanos? A pergunta foi feita à ONG americana Human Rights Watch. Os serviços de imprensa da organização responderam ao P2 que "não é possível fornecer dados, porque nunca foi feita qualquer investigação sobre o tema". (...)

Sabe de onde vem o seu cabelo?
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Estará a indústria das extensões de cabelo a violar direitos humanos? A pergunta foi feita à ONG americana Human Rights Watch. Os serviços de imprensa da organização responderam ao P2 que "não é possível fornecer dados, porque nunca foi feita qualquer investigação sobre o tema".
TEXTO: É sabido que há cada vez mais mulheres que recorrem às próteses de cabelo humano para alcançarem um aspecto glamoroso. Mas o ponto de partida do negócio é ainda um engima: porque há mulheres de países pobres que vendem ou doam o seu próprio cabelo - e em que condições o fazem?"As extensões de cabelo são provavelmente o segmento da cosmética capilar que mais tem crescido", afirma Dajana Schneider, porta-voz da Hairdreams, empresa de distribuição de extensões que domina o mercado euro-americano, juntamente com a Great Lenghts. "O negócio continuará a crescer nos próximos anos acima da média. A procura é impulsionada pelas celebridades que usam extensões" e que influenciam as mulheres comuns a fazerem o mesmo. Além disso, acrescenta Dajana Schneider, "há cada vez mais mulheres que têm cabelo quebradiço ou queda de cabelo". A Hairdreams tem sede em Graz, na Áustria. Foi fundada em 1994 pelo empresário Gerhard Ott e chegou a Portugal há quatro anos. Segundo informação oficial, exporta principalmente para a Europa, os EUA e o Médio Oriente. Trabalha com mais de 50 salões de beleza portugueses. Quanto à Great Lenghts, nasceu em Londres, em 1991, pelas mãos do italiano David Gold. É representada em Portugal pela Leocris desde 1997 e está presente em mais de 70 localidades. Antes de se transformarem em colossos, eram ambas pequenas empresas familiares. Acompanharam e foram responsáveis pelo boom das extensões, há cerca de 15 anos. A moda tinha começado, ainda que discretamente, nas décadas de 70 e 80, nos EUA, junto das mulheres negras, lê-se no livro Talking Visions: Multicultural Feminism in a Transnational Age, de Ella Shohat (MIT Press, 2001). A famosa revista afro-americana Ebony escrevia em Junho de 1988: "As extensões de cabelo são agora mais populares do que nunca e permitem fazer penteados para os quais o seu cabelo natural não estaria preparado. " Muito antes disso, era uma prática corrente em algumas zonas de África, através de uma técnica conhecida por "tissagem". Como as starsA massificação dar-se-ia nos anos 90. A ex-cantora das Spice Girls Victoria Beckham é apontada como uma das principais responsáveis pela disseminação mundial das extensões, uma vez que era, e é, utilizadora habitual. Ao que vão escrevendo as revistas cor-de-rosa, o mesmo acontece hoje com Beyoncé, Paris Hilton, Lady Gaga, Jessica Simpson, Lindsay Lohan, entre muitas outras celebridades americanas. Nos desfiles de moda de Paris, Milão ou Nova Iorque é hoje comum ver modelos com extensões a apresentarem criações deGivenchy, Cavalli ou Victoria"s Secret. Guido Palau, superestrela dos cabeleireiros de moda, é um adepto assumido das extensões. "Contam-se pelos dedos da mão as mulheres que nunca usaram", assegura Ana Martins, proprietária do salão Academia de Extensões Capilares, em Lisboa. Entre 1997 e 2007, trabalhou para a Great Lenghts, através da Leocris, e foi directora técnica. Fazia a ponte entre a empresa e os cabeleireiros. "No início foi muito difícil convencer as portuguesas a usarem extensões, diziam que era um hábito das mulheres negras e recusavam-se", recorda. "Quando perceberam que as figuras públicas usavam, começaram a aderir. " Hoje é um produto procurado por "mulheres que gostam de se mimar ou que têm o cabelo curto, fino ou espigado. As extensões mudam muita coisa nas pessoas, e não é apenas no visual: dão mais autoconfiança e auto-estima". Dos 100 aos mil eurosSegundo Ana Martins, cada extensão tem cerca de 20 fios de cabelo e custa entre 3, 75 e 6 euros. A aplicação no couro cabeludo demora em média 90 minutos. E o preço final tanto pode chegar aos 100 como aos mil euros. "Depende do efeito que a cliente pretende e da quantidade de extensões a utilizar", diz a especialista. "Aguentam até seis meses com óptimo aspecto, mas precisam de manutenção uma vez por mês. "
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Assange vai continuar detido durante 48 horas a aguardar recurso da acusação
Julian Assange deverá continuar detido nas próximas 48 horas, depois de a acusação ter anunciado que iria apresentar recurso contra a decisão do juiz que determinou a libertação do fundador da WikiLeaks, sob caução. (...)

Assange vai continuar detido durante 48 horas a aguardar recurso da acusação
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Julian Assange deverá continuar detido nas próximas 48 horas, depois de a acusação ter anunciado que iria apresentar recurso contra a decisão do juiz que determinou a libertação do fundador da WikiLeaks, sob caução.
TEXTO: Assange está detido no Reino Unido, ao abrigo de um mandado de captura internacional emitido a pedido da Suécia, onde duas mulheres o acusaram de crimes de natureza sexual. Há poucas horas, tinha-lhe sido concedida liberdade condicionada, sob uma caução de 240 mil libras (282. 255 euros) e a exigência de usar pulseira eléctrónica. Mas a advogada Gemma Lindfield, representante legal das autoridades suecas, anunciou a apresentação do recurso sem referir as razões, adiantou a Reuters. E enquanto o recurso é decidido, o que deverá acontecer nas próximas 48 horas, Assange continuará detido. O juiz Howard Riddle, decidira dar liberdade condicionada a Assange, adiantou que a detenção irá manter-se enquanto decorre o recurso. As condições sob as quais seria libertado incluíam a exigência de que Assange entregue o seu passaporte às autoridades britânicas, que tenha residência controlada com um horário limitado de saída (tem de estar em casa entre as 10h00 e as 14h00 e as 22h00 e as 2h00). Terá de se apresentar numa esquadra de polícia todos os dias às 18h00 e voltar a tribunal a 11 de Janeiro. Várias figuras conhecidas, tinham prometido dinheiro para um fundo destinado a pagar a fiança de Assange, se lhe for concedida. Hoje, Ken Loach prometeu 20 mil libras (23, 521 euros) e o realizador norte-americano Michael Moore 20 mil dólares (14. 936 euros). Ao todo, mais de 200 mil libras foram oferecidas pela defesa como garantia de que Assange não fugirá, relata o jornalista do "Guardian" a partir da sala do tribunal. Poucos minutos após ser conhecida a sentença, Michael Moore "tweetou" logo: "Vou enviar já hoje o dinheiro para pagar a fiança. Não vou ficar parado e ver um descarrilamento. @WikiLeaks [a fiada de conversa no Twitter que se transformou numa verdadeira campanha por Assange e e a favor do Wikileaks, contra a reacção norte-americana após a divulgação dos telegramas diplomáticos norte-americanos] salvou vidas". A comparência de Assange perante o juiz em tribunal suscitou um interesse mediático enorme, digno de uma estrela de rock. Na sala de audiências estão Bianca Jagger, a “socialite” e angariadora de fundos para vária causas Jemima Khan, o realizador Ken Loach, o veterano jornalista australiano John Pilger, Fatima Bhutto, a sobrinha da ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto, Henry Porter, Tariq Ali, a jornalista Heather Brooke, que se tornou conhecida ao conseguir revelar as despesas cobradas pelos deputados britânicos ao erário público, que tanto escândalo causaram. O juiz interditou que fossem gravadas imagens ou sons no interior do tribunal, mas emitiu uma autorização especial para que fossem enviados tweets – mensagens para o site de microblogging Twitter. Sinal dos tempos? Heather Brooke e Alexi Mostrous são dois dos jornalistas que estão a enviar tweets. Durante a madrugada foi conhecida uma declaração de Assange, divulgada pela sua mãe, Christine Assange, em que o australiano garantia não ter arredado pé das suas convições. “Continuo fiel aos ideais que expressei. Estas circunstâncias não os abalarão. Este processo só aumentou a minha determinação em considerá-las verdadeiras e correctas”, diz Assange, no depoimento escrito que a mãe tornou público. ´Denunciou ainda as empresas que deixaram de trabalhar com a Wikileaks: "Agora sabemos que a Visa, a Mastercard e a PayPal são instrumetos da política de negócios estrangeiros americana. Era algo que não sabíamos até agora". O comunicado de Assange foi divulgado pela mãe no Channel 7 australiano. Notícia actualizada às 17h59
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Palavras-chave tribunal sexual mulheres
Francisco Tropa confirmado como representante de Portugal na Bienal de Veneza
O Ministério da Cultura confirmou hoje o nome de Francisco tropa como representante de Portugal na 54ª edição da Bienal de Veneza. Esta escolha já tinha sido avançada em Novembro mas só agora a tutela o confirmou oficialmente. (...)

Francisco Tropa confirmado como representante de Portugal na Bienal de Veneza
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2010-12-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Ministério da Cultura confirmou hoje o nome de Francisco tropa como representante de Portugal na 54ª edição da Bienal de Veneza. Esta escolha já tinha sido avançada em Novembro mas só agora a tutela o confirmou oficialmente.
TEXTO: Francisco Tropa foi escolhido por indicação do comissário da representação portuguesa em Veneza, Sérgio Mah, que será responsável pela organização e produção da participação nacional na mais importante e antiga bienal internacional de arte. Mah foi nomeado curador pelo despacho conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério da Cultura através da sugestão da Direcção-Geral das Artes. Criada em 1895, a Bienal de Veneza apresenta uma grande exposição colectiva e dezenas de pavilhões nacionais que reúnem na cidade italiana centenas de artistas do mundo inteiro. A exposição da 54ª edição da Bienal de Veneza decorrerá de 4 de Junho a 27 de Novembro de 2011, sob o título Iluminações, uma proposta da curadora-geral Bice Curiger. Segundo a comissária suíça: “A Bienal é um dos mais importantes foros para o conhecimento e a “iluminação” de novos desenvolvimentos da arte internacional. O título da 54ª Bienal de Veneza, Iluminações, "aponta os focos” sobre a importância destes desenvolvimentos num mundo globalizado. ” Ainda segundo as palavras de Bice Curiger, nesta edição da Bienal interessa-lhe “particularmente a ansiedade dos artistas contemporâneos em estabelecer um diálogo intenso com quem olha a obra e contrariar as convenções com as quais se olha para a obra de arte contemporânea. Francisco Tropa começou a expor individualmente em 1991 na Galeria Monumental, Lisboa. O seu trabalho suscitou, desde cedo, o interesse e o apoio activo de diferentes agentes do contexto artístico, tendo sido seleccionado para o Prémio União Latina na Fundação Gulbenkian e na Culturgest (1996 e 1998). Ganhou o Prémio da 7ª Bienal das Caldas da Rainha (1997), realizou uma exposição individual na Fundação de Serralves (1998), representou Portugal (em conjunto com Lourdes Castro) na Bienal de São Paulo (1998), participou na Bienal de Melbourne, na Austrália (1999), e na Manifesta em Liubliana (2000).
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Palavras-chave cultura rainha ansiedade
Irlanda condenada por impedir aborto de mulher com cancro
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou hoje a Irlanda por ter impedido o aborto de uma mulher com cancro, que receava que a gravidez provocasse uma recidiva. (...)

Irlanda condenada por impedir aborto de mulher com cancro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou hoje a Irlanda por ter impedido o aborto de uma mulher com cancro, que receava que a gravidez provocasse uma recidiva.
TEXTO: Os juízes de Estrasburgo concluíram que o estado irlandês violou o direito à vida privada e familiar da mulher – uma lituana que residia no país, à qual deverão ser pagos 15 mil euros por danos morais. A legislação da Irlanda é muito restritiva no que diz respeito ao aborto, que apenas autoriza em situações limite, como o risco de morte da mulher. O aborto é punível com prisão perpétua. O Tribunal Europeu indeferiu, por outro lado, os requerimentos de duas outras mulheres que pretendiam abortar por motivos pessoais. As três acabaram por interromper a gravidez no Reino Unido.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave aborto morte tribunal mulher prisão mulheres
Tribunal de Londres confirma libertação sob caução de Assange
O Supremo Tribunal britânico decidiu confirmar a libertação do editor do Wikileaks. Agora os seus advogados estão numa luta contra o tempo para tentar recolher as assinaturas das pessoas que responderão Julian Assange antes que o tribunal feche. (...)

Tribunal de Londres confirma libertação sob caução de Assange
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Supremo Tribunal britânico decidiu confirmar a libertação do editor do Wikileaks. Agora os seus advogados estão numa luta contra o tempo para tentar recolher as assinaturas das pessoas que responderão Julian Assange antes que o tribunal feche.
TEXTO: O juiz Duncan Ouseley, que presidiu à sessão, dissera antes da decisão que "a história da forma como os procuradores suecos têm lidado com este [caso] daria ao senhor Assange algumas bases para ser absolvido se houver julgamento", descreveu o site do jornal britânico "The Guardian", que tinha vários jornalistas a acompanhar a sessão. O juiz exigiu que mais cinco pessoas se responsabilizem pelo paradeiro de Assange, quando sair da prisão, além das duas que já o tinham feito, já que o dinheiro da fiança - paga por apoiantes célebres do editor do Wikileaks, como o realizador Michael Moore - não está ainda todo reundo. Só que algumas dessas pessoas não estão em Londres, para assinar os documentos legais necessários, o que pode impedir a libertação de Assange já hoje. Essas pessoas, diz o "Guardian", são são o ex-jornalista e escritor Phillip Knightley, o editor Felix Dennis, o biólogo molecular (e galardoado com o Nobel) John Sulston, o ex-ministro trabalhista former Labour e membro da administração da casa editorial Faber & Faber Lord Matthew Evans e a professora Patricia David. Mas como duas destas pessoas estão ausentes de Londres, o juiz aceitou que fossem substituídos pelo solicitador Geoff Shears e pela baronesa e ambientalista Tracy Worcester. Mas Mark Stephens, um dos advogados do editor do site Wikileaks, diz-se convicto de que ele poderá sair da cadeia ainda hoje - na pior das hipóteses, amanhã -, e fazer uma declaração. Assange recebeu inicialmente luz verde para se sair em liberdade condicionada na terça-feira, dada pelo juiz Howard Riddle, mantendo-se no Reino Unido, onde foi detido ao abrigo de um mandado de captura internacional e extradição para a Suécia – contra o pagamento de fiança de 240 mil libras (cerca de 282 mil euros). Terá de usar uma pulseira electrónica, apresentar-se diariamente numa esquadra. Terá ainda de voltar a tribunal a 11 de Janeiro, enquanto é avaliado o pedido de extradição para a Suécia, onde as autoridades querem que Assagen colabore no inquérito sobre as queixas de violência sexual apresentadas contra ele por duas mulheres. Não foi ainda formalizada qualquer acusação. Notícia em actualização
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Palavras-chave violência tribunal prisão sexual mulheres
A última entrevista de Larry King
Como será o mundo sem Larry King? Nos últimos 25 anos, a sua voz - e os seus suspensórios - foram omnipresentes. Cinquenta mil entrevistas depois, o King diz adeus. (...)

A última entrevista de Larry King
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Como será o mundo sem Larry King? Nos últimos 25 anos, a sua voz - e os seus suspensórios - foram omnipresentes. Cinquenta mil entrevistas depois, o King diz adeus.
TEXTO: Larry King sabe o que perguntaria a Deus se ele fosse ao seu programa na CNN. "Tem um filho?" Quando se entrevistou tanta gente como Larry King, sobra muito pouco por fazer. King também preparou perguntas para Osama bin Laden, pelo sim, pelo não. Não começaria pelos atentados de 11 de Setembro, porque isso poria Bin Laden "na defensiva". Perguntar-lhe-ia "por que deixou uma das famílias mais ricas da Arábia Saudita para viver em lugares como o Afeganistão". Se Deus ou Bin Laden descessem à terra, talvez só aceitassem ser entrevistados por Larry King. O seu programa, no ar há 25 anos, foi recentemente reconhecido pelo Livro dos Recordes Mundiais do Guinness como o mais sério caso de longevidade televisiva. Em Junho, King entrevistou Lady Gaga. Dias depois, o comediante americano Bill Maher, que foi o convidado de Larry King, notou: "Pensei: "Quem mais é que consegue trazer a Lady Gaga ao seu programa? Nunca vi Lady Gaga em mais lado nenhum. Vi-a usar um aquário na cabeça. Mas nunca a vi a falar realmente com outro ser humano. Não fazia ideia de como ela era antes de falar contigo. "Uma das características do programa Larry King Live é, precisamente, ter convidados que não vão a mais lado nenhum. Mas, no fim de Junho, justamente no dia em que tinha Bill Maher em estúdio, Larry King anunciou que iria terminar o seu programa na CNN ao fim de 25 anos. A última entrevista vai para o ar esta noite. O mais velhoÉ toda uma era da televisão americana que desaparece com os seus suspensórios. Larry King ainda faz parte da geração de entertainers que se formou na rádio antes de transitar para a televisão. Foi autor de um programa de entrevistas na TV por cabo com um estilo pioneiro: nem estritamente noticioso, nem exclusivamente showbiz, devedor dos grandes anfitriões dos programas de variedades do período clássico da televisão americana (Ed Sullivan, Johnny Carson. . . ). E anda nisto há tempo suficiente para ter entrevistado John Steinbeck (que morreu em 1968). Ele não é apenas a personalidade mais duradoura da televisão americana - aos 77 anos, é a mais velha. Larry King explicou que ia deixar o programa para dedicar mais tempo à família - o entrevistador tem seis filhos, dois dos quais com 10 e 11 anos, do seu oitavo e último casamento com Shawn Southwick, uma cantora 26 anos mais nova. Também disse que saía por iniciativa própria, e que a CNN aceitou "graciosamente". Mas o anúncio surgiu após meses de especulação de que a CNN não sabia o que fazer com Larry King, cujas audiências tinham chegado ao valor mais baixo de sempre. Na Primavera, o seu programa contava com menos de 700 mil espectadores. Recentemente, quando a revista New York lhe perguntou o que faria se mandasse na CNN, King respondeu: "Ter-me-ia convencido a ficar. " Não é a resposta de alguém que tem vontade de arrumar as botas - melhor dizendo, os suspensórios. E Larry King é um homem de hábitos: todos os dias, toma o pequeno almoço no mesmo café de Los Angeles. Em 2007, depois de uma operação a uma artéria, o New York Times perguntou-lhe o que é que o faria parar. "Deus queira que não, mas só se tiver uma crise de demência ou de Alzheimer. Só assim. E o que eu desejaria é que, a acontecer, isso acontecesse enquanto eu estivesse no ar. Só para ver como é que eles lidavam com a situação. "Esta noite improvisa-se
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho homem casamento cantora
Morreu Carlos Pinto Coelho, o senhor “Acontece”
Carlos Pinto Coelho despediu-se, durante nove anos, dos telespectadores com a frase “E assim, Acontece”. Morreu ontem, aos 66 anos, em Lisboa. (...)

Morreu Carlos Pinto Coelho, o senhor “Acontece”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Carlos Pinto Coelho despediu-se, durante nove anos, dos telespectadores com a frase “E assim, Acontece”. Morreu ontem, aos 66 anos, em Lisboa.
TEXTO: O jornalista Carlos Pinto Coelho morreu, ontem, aos 66 anos, em Lisboa, na sequência de uma intervenção cirúrgica à aorta no Hospital Santa Marta para onde foi transferido depois de ter sido internado de urgência no Hospital de São José, segundo a agência Lusa. Gostava que lhe chamassem “o senhor Acontece”, considerava ser essa “uma forma gentilíssima” de lembrar os nove anos, em que diariamente, acabava o magazine cultural que teve na RTP2, de 1994 a 2003, com a célebre frase: “E assim, Acontece”. O programa foi cancelado no final de Julho de 2003 pela administração então liderada por Almerindo Marques, duas semanas antes da data em que estava anunciado o seu regresso depois das férias de Verão. Na altura, Carlos Pinto Coelho estava à espera da resposta ao seu pedido de rescisão do contrato, no âmbito de um plano de rescisões que a RTP abrira quase um ano antes. O jornalista estava na RTP há 26 anos. José Rodrigues dos Santos, que era então o director de informação, estava ausente do país quando o programa foi oficialmente cancelado. Mas mostrou-se contra a rescisão do contrato de Carlos Pinto Coelho. Carreira abrangenteCarlos Pinto Coelho ficou conhecido pela intervenção na área do jornalismo cultural, mas teve uma carreira abrangente. Começou a sua carreira jornalística no “Diário de Notícias”, como estagiário, em 1968, depois de ter abandonado o curso de Direito no último ano e de ter chumbado na oral de Direito das sucessões. Além de repórter deste jornal, Carlos Pinto Coelho foi um dos fundadores do diário “Jornal Novo”, foi redactor da Agência de Notícias portuguesa ANI, director executivo da revista “Mais”. Na rádio foi locutor das estações TSF, Rádio Comercial, Antena1 e Teledifusão de Macau. Na televisão foi chefe de redacção do Informação/2, da RTP2, director de Cooperação e Relações Internacionais, director-adjunto de Informação e director de programas da RTP durante quatro anos. Na opinião de Joaquim Vieira, que com ele trabalhou, o que mais o distinguiu foi a projecção que deu à cultura. “Era a menina dos olhos dele. E sempre acreditou que viesse alguém que o chamasse a fazer de novo o “Acontece”. É curioso, há hoje na RTP2 uma tentativa de fazer um “Acontece”, o “Câmara Clara”, sem ser um “Acontece”. É o reconhecimento de que o programa fazia sentido e havia necessidade dele. É uma homenagem indirecta a ele”, acrescenta o jornalista Joaquim Vieira. Pelo programa “Acontece” – que chegou a ser o mais antigo jornal cultural da Europa e acabou depois de uma polémica com o ministro Morais Sarmento que afirmou que seria mais compensador oferecer uma volta ao Mundo a cada espectador - recebeu o Prémio Bordalo e o Prémio do Clube de Jornalismo. Foi condecorado com o Grau da comenda da Ordem do Infante D. Henrique por Jorge Sampaio, em 2000, e era oficial da Ordem das Artes e das Letras de França (2009). Carlos Pinto Coelho nasceu em Lisboa mas viveu em Lourenço Marques (agora Maputo, Moçambique) até aos 19 anos, altura em que regressou a Portugal. Daí vinha certamente o seu grande interesse pela África lusófona (teve um programa que se chamava “Em Português nos Entendemos”). Outra das suas paixões era a fotografia. Começou a expor em 1992 e ao longo da vida lançou vários livros de fotografia “A Meu Ver” (editora Pegasus, 1992), foi co-autor “Do Tamanho do Mundo” (Ataegina/1998), publicou “De tanto Olhar, fotografias e textos seus e com um prefácio de Lídia Jorge na editora Campo das Letras. E “Assim Acontece - 30 Entrevistas Sobre Tudo. . . E o Resto”, livro publicado em 2007. Era professor de jornalismo na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar desde 2003 e estava a preparar uma série de entrevistas a personalidades para o programa “Conversa Maior”, a emitir na RTP Memória. Notícia corrigida às 16h20
REFERÊNCIAS:
Embaixador americano disse ter sido informado sobre inquérito da PGR
Alguém "de dentro do Governo" disse a Alfred Hoffman logo em 2007 que a investigação aos voos da CIA não tinha "informação útil ou incriminatória". (...)

Embaixador americano disse ter sido informado sobre inquérito da PGR
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Alguém "de dentro do Governo" disse a Alfred Hoffman logo em 2007 que a investigação aos voos da CIA não tinha "informação útil ou incriminatória".
TEXTO: Foram dois anos de investigação, mas, aparentemente, nove meses depois de aberto o inquérito, a embaixada norte-americana já sabia que o inquérito aos voos da CIA não continha "informação útil ou incriminatória". E soube, nomeadamente, por fontes próximas do Governo português. Num telegrama enviado para Washington em Setembro de 2007, o embaixador Alfred Hoffman dá conta das averiguações, mas não só. "O inquérito do procurador-geral deve ser divulgado num futuro próximo. Embora não se possa prever as suas conclusões, de dentro do Governo ("government insiders") e juristas ("legal scholars") disseram-nos que não existia informação útil ou incriminatória no dossier", pode ler-se. Contactado o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, este afirmou não ter nada a acrescentar para além do que já disse nos últimos dias, ou seja, que não há matéria nova para reabrir o processo. Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse não ter "conhecimento directo" das "referências feitas pelo embaixador dos EUA". No entanto, acrescentou, "é natural que a embaixada em Lisboa acompanhasse um caso que teve tanto impacto na comunicação social". A resposta de Luís Amado é partilhada pelo gabinete do primeiro-ministro, que se recusou a fazer mais comentários sobre o assunto. Reagindo a estes dados, Rui Costa Pinto - que investigou e forneceu dados à PGR para a investigação - confirmou que, na altura, a "embaixada andava muito atenta em relação à investigação". O jornalista acrescentou mesmo terem existido contactos através de um intermediário para "falar com o embaixador Alfref Hoffman". Rui Costa Pinto reiterou a acusação que faz ao Ministério Público por não ter demonstrado "o mínimo interesse em seguir os indícios" facultados. Em vez disso, denuncia Rui Costa Pinto - citando algumas das inquirições contidas no processo - "andaram a perguntar às mulheres da limpeza dos aeroportos se tinham visto passar alguém agrilhoado e com uns fatos-macaco laranja. . . "Lançado em Fevereiro de 2007, o processo foi arquivado na PGR em Junho de 2009. Na altura, o encerramento do processo foi justificado com o facto de a investigação não ter recolhido "o mínimo de prova relevante, quer quanto à prática do ilícito, quer quanto à autoria do mesmo em território português" O inquérito-crime ficou a cargo do DCIAP, após uma participação da eurodeputada Ana Gomes e outra de Rui Costa Pinto, que escreveu um livro sobre a polémica. O caso dos "voos da CIA" teve início em Novembro de 2005, quando o jornal norte-americano Washington Post revelou a existência de prisões secretas da CIA em vários pontos do mundo para suspeitos de terrorismo, na sequência dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos. Os relatos levantaram suspeitas de colaboração de diversos governos no transporte de prisioneiros alegadamente torturados. Ana Gomes já havia comentado, esta semana, sobre o material veiculado pelo site WikiLeaks, reiterando a convicção de que o arquivamento do mesmo foi um "favor político". "Eu estou persuadida que a PGR arquivou o processo por favor político, por pressões políticas. Os próprios elementos que a PGR conseguiu obter na base das informações que eu lhe tinha transmitido eram por si só justificativos que a investigação prosseguisse", sustentou. Os barcosO conjunto de telegramas abordam ainda outra área sensível para os críticos do inquérito levado a cabo pela PGR. Em mais de um dos documentos se pode ler uma referência à alegada disponibilidade das autoridades portuguesas para abrir os portos marítimos. "Portugal cedeu, virtualmente, acesso livre ao espaço aéreo e portos para apoio militar às operações no Iraque e Afeganistão", lê-se num dos telegramas enviados por Hoffman para Washington.
REFERÊNCIAS: