Casamento de William e Kate poderá ser transmitido em 3D
O grupo de televisão por satélite do magnata dos media Rupert Murdoch, a BSkyB, está a considerar a hipótese de transmitir o casamento do príncipe William e da plebeia Kate Middleton em 3D, revelou a “Hollywood Reporter”. (...)

Casamento de William e Kate poderá ser transmitido em 3D
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O grupo de televisão por satélite do magnata dos media Rupert Murdoch, a BSkyB, está a considerar a hipótese de transmitir o casamento do príncipe William e da plebeia Kate Middleton em 3D, revelou a “Hollywood Reporter”.
TEXTO: A Sky pretende transmitir a emissão em 3D em salas de cinema britânicas e em televisores equipados com a tecnologia necessária a uma transmissão a três dimensões. Tal como a coroação da rainha de Inglaterra, em 1953, fez aumentar a venda de aparelhos de televisão, alguns analistas consideram que a transmissão da boda em 3D poderá fomentar a venda de televisores a três dimensões em todo o mundo, numa altura em que a comercialização destes aparelhos ainda é muito modesta. A consultora Screen Digest estimou, por exemplo, que só no final deste ano se atinjam os 4, 7 milhões de aparelhos 3D nos lares norte-americanos. “A família real ainda não foi contactada acerca desta possibilidade [a trasmissão em 3D], mas se os planetas se alinharem, este é o tipo de evento televisivo ideal para a nossa estratégia de oferta de cobertura em 3D”, indicou à “Hollywood Reporter” uma fonte da BSkyB, o grupo que opera a estação de televisão Sky. A ocasião é digna desta inovação tecnológica: especialistas britânicos em audiências estimam que este poderá ser o evento televisivo mais visto da História. Um total de 28, 4 milhões de britânicos e 750 milhões de outros espectadores em todo o mundo ligaram os seus televisores para verem o Príncipe Carlos casar-se com Diana Spencer, em 1981. As cerimónias fúnebres da princesa Diana, em 1997, foram até hoje o evento televisivo mais visto de sempre, agregando 2, 5 mil milhões de pessoas frente aos ecrãs. A BBC, a Sky News e a ITV já estão a planear a transmissão da cerimónia em directo. As últimas notícias dão conta que elementos da BBC e da BSkyB já se reuniram com responsáveis do Palácio de Buckingham na residência oficial do Príncipe de Gales - Clarence House - a fim de discutirem os direitos de transmissão do casamento real, marcado para o próximo dia 29 de Abril. A Sky já transmite jogos de futebol da Premier League em 3D há mais de um ano, e transmitiu igualmente neste formato debates eleitorais, óperas, concertos, ballet e as finais de ténis do ATP nos seus canais próprios em 3D. Este serviço só está actualmente disponível em cerca de três milhões de lares equipados com a “box” de alta definição da Sky e os respectivos óculos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos rainha princesa casamento
Começa hoje julgamento por homicídio involuntário do médico de Michael Jackson
O médico do cantor Michael Jackson começa hoje a ser julgado, na primeira audiência preliminar, por homicídio involuntário no caso da morte do “rei da pop”, a 25 de Junho de 2009, por sobredosagem de medicamentos. (...)

Começa hoje julgamento por homicídio involuntário do médico de Michael Jackson
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O médico do cantor Michael Jackson começa hoje a ser julgado, na primeira audiência preliminar, por homicídio involuntário no caso da morte do “rei da pop”, a 25 de Junho de 2009, por sobredosagem de medicamentos.
TEXTO: Cardiologista experimentado, Conrad Murray, de 57 anos, foi contratado pelo cantor em Maio de 2009 para seguir a sua preparação física antes da série de concertos no Reino Unido que iriam marcar o seu regresso aos palcos. Jackson retirara-se em 2005 para Las Vegas, logo após ter sido ilibado no caso em que era suspeito de abuso sexual de um menor. O médico tem-se mantido afastado dos media desde que foram formuladas as acusações contra ele, com raras declarações públicas. Em Agosto de 2009, porém, difundiu uma mensagem através da internet: “Fiz tudo o que podia, disse a verdade [aos investigadores] e estou convencido que a verdade prevalecerá”. Se for condenado por homicídio voluntário, Murray pode receber uma sentença até quatro anos de prisão. O médico, que possuía um currículo irrepreensível até à morte de Michael Jackson, recebia um pagamento mensal de 150 mil dólares pelos seus serviços como médico particular do cantor, de acordo com o diário “Los Angeles Times”. O mesmo jornal avança que Murray tinha enormes dívidas, ascendendo a mais de 750 mil dólares. Citando documentos do processo judicial, o “LAT” relata que o médico, na altura em que foi contratado, não conseguia pagar a mansão luxuosa que possui em Las Vegas, que tinha em atraso o pagamento de uma pensão de alimentos, assim como facturas relativas a aulas de formação e material médico. As autoridades concluíram que Jackson morreu por “overdose” de uma mistura de anestésicos e sedativos, tendo rapidamente focado a sua atenção no médico, que se encontrava com o cantor quando este entrou em falha respiratória, na sua mansão de Los Angeles. Na audiência preliminar de hoje, o juiz encarregado do processo, Michael Pastor, determinará se existem provas suficientes contra Murray para se realizar o julgamento, com jurados. O médico mantém ser inocente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homicídio prisão sexual alimentos abuso
A voz de ouro de Ted Williams
Ted Williams era mais um sem-abrigo no cruzamento de uma auto-estrada norte-americana. Agora é uma estrela mediática, desde que um repórter do “Columbus Dispatch” o filmou a fazer aquilo que faz melhor: falar para um microfone. A sua voz grave e carismática já lhe rendeu dezenas de ofertas de emprego e de convites para programas de televisão. (...)

A voz de ouro de Ted Williams
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-01-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ted Williams era mais um sem-abrigo no cruzamento de uma auto-estrada norte-americana. Agora é uma estrela mediática, desde que um repórter do “Columbus Dispatch” o filmou a fazer aquilo que faz melhor: falar para um microfone. A sua voz grave e carismática já lhe rendeu dezenas de ofertas de emprego e de convites para programas de televisão.
TEXTO: A vida de Ted Williams transformou-se, literalmente, de um dia para o outro. Ainda há um mês andava com um cartaz apregoando a sua “voz de ouro” nos cruzamentos das auto-estradas do estado do Ohio e agora é convidado do programa Today, em Nova Iorque. À sua chegada ao aeroporto de LaGuardia, o frenesim dos media foi tão grande que Ted Williams se recusou a sair do avião. Entrevistas, perguntas, autógrafos. . . Tudo isto faz parte da vida deste homem que ainda há poucas semanas dormia numa tenda improvisada nas traseiras de uma bomba de gasolina abandonada. “Sinto-me como a Susan Boyle [a escocesa que fez furor no programa britânico “Britain's Got Talent”]. Ou como Justin Bieber [o cantor canadiano mais popular do momento]. Estou quase chocado”, afirmou Williams, de 53 anos. Ted Williams tornou-se conhecido em todo o mundo depois de o repórter Doral Chenoweth III ter filmado um curto vídeo inicial do homem enquanto estava parado num semáforo. O jornalista teve curiosidade em ouvi-lo falar, uma vez Williams empunhava um cartaz dizendo possuir "o dom da voz". Instigando-o a dizer umas palavras, Chenoweth gravou Williams a dizer umas quantas frases típicas de um locutor de rádio ou de televisão. Imediatamente se pôde perceber o extraordinário tom de barítono da sua voz durante esse curto ensaio para a câmara. Passada uma semana, o repórter voltou ao mesmo local e fez algumas perguntas ao sem-abrigo, que explicou o seu passado de consumo de drogas e de álcool e assinalando a sua vontade de dar a volta por cima e reclamar a sua vida de volta. Chenoweth editou o vídeo e colocou-o no Youtube, que rapidamente se tornou viral. Desde que está disponível online já foi visto cerca de 8, 5 milhões de vezes. Foi a partir deste momento que a vida do sem-abrigo começou a melhorar. Recebeu quase de imediato propostas de emprego da MTV, da ESPN e da National Football League. Ontem, porém, Williams confirmou ao canal Fox 8, em Cleveland, que planeia aceitar trabalho na equipa de basquetebol Cleveland Cavaliers, que lhe ofereceu um trabalho de speaker a tempo inteiro e uma casa. Entretanto Williams também já aprimorou o seu aspecto. Cortou o cabelo, tomou banho e usa roupas novas. Passado de drogas, álcool e pequenos crimesAntes de ir parar às ruas de Columbus (a capital do estado do Ohio), Williams esteve preso durante três meses, em 1990, por roubo; e novamente durante dois meses, em 2004, por roubo, falsificação e obstrução à justiça. O homem foi igualmente acusado de uma série de delitos menores, incluindo abuso de drogas e invasão de propriedade. O mais recente trabalho de Williams em rádio envolvia a gravação de spots para a WJZA-FM, disse ao “Columbus Dispatch” um antigo colega de trabalho do sem-abrigo que falou sob anonimato, acrescentando que ele foi despedido em 1997, quando a estação foi comprada pela Power 107. 5. “De todas as pessoas com quem eu trabalhei nos últimos 25 anos, ele era o último que eu imaginava que viria a ser famoso. Para falar verdade, estou chocado pelo facto de ele ainda estar vivo, considerando todas as coisas em que estava metido”, disse o mesmo ex-colega. Mas Williams é o primeiro a admitir o seu passado difícil. “O Diabo levou-me ao Inferno e trouxe-me de volta”, admitiu o agora ex-sem-abrigo em entrevista à rádio WNCI (97. 9 FM). Williams e a sua mulher divorciaram-se em 1998 por causa do seu vício em crack e depois de ele ter tido dois filhos de uma outra mulher, confirmou aos media uma das suas enteadas, Tangela Pullien. Casado durante quase 17 anos, ele e Patricia Pullien Kirtley tiveram duas filhas, às quais se juntavam outros dois rapazes nascidos fora do casamento e outras duas raparigas, filhas de Patricia.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher homem consumo casamento abuso
Túmulo de Tutankhamon encerrará em breve
O túmulo de Tutankhamon, um dos mais célebres faraós do Antigo Egipto, deverá encerrar as suas portas em breve, para que seja evitada a deterioração causada pela visita de milhares de turistas. (...)

Túmulo de Tutankhamon encerrará em breve
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O túmulo de Tutankhamon, um dos mais célebres faraós do Antigo Egipto, deverá encerrar as suas portas em breve, para que seja evitada a deterioração causada pela visita de milhares de turistas.
TEXTO: Quem quiser visitar aquela que é uma das maiores atracções turísticas e arqueológicas do mundo poderá ter agora uma das últimas oportunidades, porque o responsável do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, anunciou que o túmulo de Tutankhamon será fechado a cadeado, e provavelmente para sempre. O objectivo é evitar a deterioração da antiga necrópole faraónica na antiga Tebas, hoje cidade de Luxor, que se tem acentuado devido ao elevado número de turistas que a visitam. O encerramento do túmulo está também relacionado com o projecto de Hawass para criar réplicas dos túmulos mais importantes para desviar o turismo das necrópoles originais, de modo a conservá-las. Alguns especialistas já começaram a recolher imagens dos verdadeiros túmulos, através de raios laser, para que se possam depois construir as réplicas. As sepulturas originais só poderão ser visitadas por especialistas em arqueologia e mediante o pagamento de uma entrada “caríssima”, disse Hawass, para quem “proteger a história é mais importante do que o turismo”. Também deverão encerrar definitivamente os túmulos do faraó Seti I, um dos mais imponentes do Vele dos Reis, e da célebre rainha Nefertari, mulher de Ramsé II, no Vale das Rainhas, sublinhou o diário espanhol “El País”. Estas sepulturas, que se destacam pelas suas delicadas pinturas, já não recebem visitas turísticas há algum tempo. O túmulo de Tutankhamon é considerado uma espécie de símbolo do Antigo Egipto desde que foi descoberto por Howard Carter, em 1922. Desde então foi visitado por milhões de pessoas, curiosas por saber mais acerca do “faraó menino”, que morreu aos 19 anos há 3344 anos. As pinturas da câmara funerária têm sido afectadas por essas visitas, que aumentaram muito desde que, em 2007, foi decidido mostrar a múmia de Tutankhamon numa urna climatizada. Zahi Hawass disse ao diário espanhol ABC que o túmulo poderia ficar completamente destruído dentro de 200 anos devido à respiração dos turistas, mas ainda não anunciou a data de encerramento nem qual será o destino da múmia do faraó.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher rainha espécie
Sucesso dos alunos depende pouco de quem são os pais
Os filhos dos licenciados têm melhores resultados nos exames do secundário do que os descendentes de famílias só com o ensino básico? Os bons resultados dependem da idade dos estudantes? Sim, mas esses dois factores têm um peso de apenas 30 por cento. Os restantes 70 por cento dependem exclusivamente do trabalho feito pelas escolas. (...)

Sucesso dos alunos depende pouco de quem são os pais
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.056
DATA: 2011-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os filhos dos licenciados têm melhores resultados nos exames do secundário do que os descendentes de famílias só com o ensino básico? Os bons resultados dependem da idade dos estudantes? Sim, mas esses dois factores têm um peso de apenas 30 por cento. Os restantes 70 por cento dependem exclusivamente do trabalho feito pelas escolas.
TEXTO: Quem o diz é Cláudia Sarrico, uma das autoras do estudo Perspectivas Diferentes sobre o Desempenho das Escolas Secundárias Portuguesas, que será hoje apresentado no seminário Economia e Econometria da Educação, promovido pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG-UTL). Existem factores como a idade dos alunos (a investigação aponta que quanto mais velhos chegam ao secundário, piores os seus resultados) ou o meio sócio-económico de origem que a escola "não controla". "Mas estas variáveis só explicam 30 por cento dos resultados. Por isso, as escolas têm grande margem de manobra", interpreta Cláudia Sarrico, acrescentando que o que o estudo revela é que há escolas cujos alunos têm bons desempenhos, mas que poderiam ter melhores, são as "escolas à sombra da bananeira", ou seja, têm resultados académicos acima da média nacional, mas são inferiores ao esperado pelas características da escola e dos alunos . Tal como há outras que estão mal posicionadas em termos de resultados dos exames, que têm alunos de meio sócio-económico mais frágil, mas que têm um desempenho acima do esperado. Depois, em cada extremo, estão as "escolas de elite", com resultados e desempenho superior ao esperado; e as "escolas fatalistas" com resultados e desempenhos maus. As denominações foram criadas pelas investigadoras Cláudia Sarrico, da ISEG-UTL, Margarida Fonseca Cardoso, da Universidade do Porto, Maria João Rosa, da Universidade de Aveiro, e Maria de Fátima Pinto, professora na EB 2, 3 de Canedo, para um estudo financiado pelo Ministério da Educação (ME) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia. As docentes debruçaram-se sobre os resultados dos exames nacionais do secundário de Português e de Matemática e a taxa de conclusão no 12. º ano dos cursos científico-humanísticos, no ano de 2009/2010. De seguida, cruzaram esses dados com variáveis como a idade dos alunos, a formação académica e profissão dos pais. Tiveram ainda em conta as características das escolas. Para isso, analisaram o número de alunos por turma, percentagem de raparigas ("há mais raparigas a estudar até mais tarde", explica Sarrico), alunos com apoio social, taxas de progressão e de conclusão do secundário, número de alunos por professor de quadro e a taxa de absentismo dos docentes. "Esticar os alunos"Pegando em todos estes critérios, foi calculado o desempenho médio esperado para cada escola, ou seja, tendo em conta as características dos alunos e dos professores, que resultados poderiam ser obtido nos exames e na conclusão do secundário. De seguida, foi construído um ranking não com base nos resultados dos exames, mas tendo em conta o desempenho que se esperaria de cada estabelecimento de ensino; que foram divididos em quatro categorias: escolas de elite, à sombra da bananeira, que surpreendem e fatalistas. As investigadoras não estão autorizadas pelo ME a divulgar a lista. O que preocupa Cláudia Sarrico são as "escolas à sombra da bananeira". "Há escolas que podiam esticar mais os alunos", diz a investigadora, explicando que a maioria tem planos para os estudantes com maus resultados, mas não tem para os que têm boas notas. "A escola podia ter melhores resultados se também trabalhasse com esses", sugere. O universo é de 303 escolas públicas onde foram realizados mais de 50 exames de Português e de Matemática (no total existem cerca de 400 com secundário). Na maioria, os alunos terminaram o 12. º ano com 17 anos; 60 por cento são raparigas. Apenas um quinto dos alunos tem apoio social escolar. Quase 40 por cento dos pais tem pelo menos o secundário e tem profissões mais qualificadas. A média das turmas de secundário é de 14, 6 alunos; por cada professor do quadro há 12 alunos. A taxa média de absentismo docente é de seis dias por ano, revela ainda este estudo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola educação social estudo
Irmãs que trocaram um transplante de rim pela liberdade já saíram da prisão
As irmãs norte-americanas Jamie e Gladys Scott foram libertadas de uma prisão no Mississípi. Tinham sido condenadas a prisão perpétua. (...)

Irmãs que trocaram um transplante de rim pela liberdade já saíram da prisão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As irmãs norte-americanas Jamie e Gladys Scott foram libertadas de uma prisão no Mississípi. Tinham sido condenadas a prisão perpétua.
TEXTO: Nos Estados Unidos são conhecidas como as “irmãs rim” e o seu polémico caso apaixonou a América. Gladys concordou doar o rim a Jamie em troca da liberdade. Esta sexta-feira saíram as duas da prisão, a acenar aos apoiantes e a gritar “obrigado, obrigado”. A história da sua detenção começou há 16 anos, quando as duas realizaram um assalto à mão armada. Roubaram apenas oito dólares (cerca de 11 euros), mas o juiz determinou que o seu crime merecia que passassem o resto da vida na prisão. Até que, na semana passada, razões monetárias valeram-lhes a liberdade. Há anos que Jamie era submetida a tratamentos de diálise devido a uma insuficiência renal, e os tratamentos custavam ao Estado cerca de 200 mil dólares anuais. Uma “carga muito pesada”, considerou o governador do estado norte-americano do Mississípi, o republicano Haley Barbour. Foi-lhes então feita uma proposta que gerou polémica. Gladys, de 36 anos, daria um rim a Jamie, de 38, as duas sairiam em liberdade e, claro, o Estado pouparia o dinheiro gasto nos tratamentos. O transplante ainda não tem data marcada, mas o acordo foi feito e esta sexta-feira as “irmãs rim” saíram da prisão. Barbour sublinhou que os responsáveis da prisão já não pensam que Jamie e Gladys representem uma ameaça para a sociedade, e estes não são os únicos a acreditar nisso. Nenhuma das irmãs tinha antecedentes criminais na altura do crime e há muito que centenas de activistas ligados à comunidade afro-americana pediam a libertação – alguns desde que foi decretada a sentença, em 1993. Esta sexta-feira muitos deles juntaram-se em frente ao estabelecimento prisional para as ver sair. Ali estava também a mãe das duas irmãs e os seus filhos, adiantou o “El País”. Elas entraram num carro e saíram da prisão a acenar. Apesar de muitos terem festejado a libertação, não faltou quem criticasse o acordo que a possibilitou. Michael Shapiro, chefe da unidade de transplantes de órgãos do centro médico universitário de Hackensack, em Nova Jérsia, falou em “falta de ética” e numa decisão “provavelmente ilegal”. As duas irmãs deverão agora ir viver para o estado da Florida, juntamente com a família. O transplante não tem data marcada, mas o acordo estabelecido refere que deverá ser feito este ano. À saída da prisão, o seu advogado, Chokwe Lumumba, contou à BBC que a primeira coisa que as irmãs fariam em liberdade seria comer uma boa refeição. E depois brincou: “E sabem como são as mulheres – também querem comprar algumas roupas”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime prisão comunidade mulheres assalto ilegal
“O mais famoso depois de Vera Lagoa”
Primeiro foi Vera Lagoa, depois Carlos Castro. É esta a versão resumida da narrativa da crónica social em Portugal no século XX e que agora fica sem herdeiros. (...)

“O mais famoso depois de Vera Lagoa”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-01-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Primeiro foi Vera Lagoa, depois Carlos Castro. É esta a versão resumida da narrativa da crónica social em Portugal no século XX e que agora fica sem herdeiros.
TEXTO: “Não vejo ninguém com o mesmo perfil. Era uma pessoa que desaparece e deixa um espaço que não tem seguidores”, refl ecte Judite de Sousa, jornalista da RTP que acompanhava o trabalho de Carlos Castro há muitos anos. Aos 65 anos, uma morte violenta tornou Carlos Castro uma vez mais notícia. Nascido a 5 de Outubro de 1945 em Moçâmedes, Angola, perfez mais de 30 anos de carreira e no seu 65. º aniversário fazia um balanço positivo do percurso. “Tenho tido tudo aquilo que quero” numa vida que foi “uma longa e feliz caminhada”. Com quase tanta visibilidade mediática quanto aqueles sobre quem escrevia, Carlos Castro assinou livros de poesia, a sua autobiografi a Solidão Povoada (D. Quixote, 2007), uma biografia de Ruth Bryden e dedicou o livro As Mulheres Que Marcaram a Minha Vida à sua antecessora e formadora, Vera Lagoa – a quem chamava “tia”. Desde os 15 anos, ainda em Angola, colaborou com publicações e rádios, tendo a sua primeira crónica social radiofónica em Portugal, há 28 anos, sido ao lado de Júlio Isidro. Em 1975 chegara a Lisboa e anos mais tarde encetava a sua presença na imprensa social com a crónica Daniella na revista Nova Gente. Passou por vários outros títulos ao longo da sua carreira, da Semana Ilustrada à TV+ e actualmente assinava crónicas na TV Guia, Flash! e Correio da Manhã – onde também publicava entrevistas. “Ele não tem sucessores. Fico com dois lugares em aberto: um na TV Guia e outro na Flash”, diz Luísa Jeremias, directora das revistas. A sua escrita era particular. Era “o maior cronista social português, o único no momento”, diz, peremptória, recordando a sua “forma de escrever muito própria: acutilante e com trocadilhos”. Mais que a imprensa rosa “Deixava umas pistas”, descreve Júlio Isidro. Ainda assim, suscitava críticas e, por vezes, ódios. Baptista- Bastos, que recorda o cronista como um “homem muito afável”, lembra a génese deste estilo de escrita em Portugal. “Apareceu em grande estilo com a Vera Lagoa no Diário Popular, com uma secção chamada Bisbilhotices”. Carlos Castro “é o mais famoso depois da Vera Lagoa”, diz o jornalista. Hoje, o cenário é diferente e Carlos Castro era, apesar da multiplicação de sucedâneos, o mais distintivo no seu sector. “No jornalismo português, assistimos a uma explosão de publicações nestas áreas, de secções nos jornais, na TV e até nos jornais de referência há domínios paredes meias com este tipo de jornalismo e o Carlos Castro era seguramente uma das pessoas mais conhecidas neste domínio”, contextualiza José Luís Garcia, investigador do Instituto de Ciências Sociais e docente de Comunicação no ISCTE. À medida que as televisões foram abrindo espaço para o comentário social, desde as manhãs da RTP em 2006 às manhãs da SIC em 2010, Carlos Castro marcou presença. Detinha a carteira profissional de jornalista n. º 644, facto de que se orgulhava – “Sou dos primeiros!”, lê-se em Solidão Povoada. Ontem, a notícia da sua morte gerava debates nas caixas de comentários dos jornais online sobre se era ou não um “jornalista”. “O cronista social é uma figura do jornalismo”, esclarece José Luís Garcia. “A crónica social, o relato de mexericos, da vida de pessoas conhecidas, faz parte do arco de possibilidades” da profi ssão, prossegue, apesar de essa não ser “a missão central do jornalismo”. Judite de Sousa enfatiza que ele era também “organizador de eventos culturais, que tentava fazer a ponte entre a moda e as artes, fazia crítica de televisão” - “Era um freelance que actuava no sector da comunicação social em diferentes frentes. Talvez por isso tinha uma grande notoriedade. Não se pode olhar o Carlos Castro como apenas ligado à imprensa cor-de-rosa, é redutor”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homem social mulheres
Número de nascimentos contraria crise e aumenta em 2010
Depois de 2009 ter sido um ano negro, com Portugal a atingir um mínimo histórico de nascimentos, em 2010 houve uma recuperação que contrariou as expectativas perante a crise: o número de nascimentos voltou a ficar acima dos 100 mil. (...)

Número de nascimentos contraria crise e aumenta em 2010
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois de 2009 ter sido um ano negro, com Portugal a atingir um mínimo histórico de nascimentos, em 2010 houve uma recuperação que contrariou as expectativas perante a crise: o número de nascimentos voltou a ficar acima dos 100 mil.
TEXTO: O coordenador da Comissão Nacional do Diagnóstico Precoce, Rui Vaz Osório, relatou à TSF que, no ano passado, o número de nascimentos cresceu, contrariando o decréscimo de 2009 – um ano em que o número de nascimentos ficou abaixo dos 98 mil. O número positivo apanhou de surpresa o também geneticista do Instituto de Genética Médica Jacinto Magalhães (entidade que centraliza as análises do “teste do pezinho”), que admite não ter uma explicação para este resultado positivo. “Haverá este ano [2010] entre 1900 e 2000 nascimentos a mais do que no ano passado [2009]. Isto são óptimas notícias, que tenho uma certa dificuldade em compreender, tendo em conta o período que vivemos de crise e pressão”, afirmou à mesma rádio. O concelho de Mora, no distrito de Évora, foi um dos que mais contribuiu para este aumento da natalidade, com mais de 31 bebés, um número recorde neste concelho alentejano. Contudo, apenas quando houver números finais de natalidade e mortalidade será possível apurar o saldo natural (diferença entre os que nascem e os que morrem), que ainda corre o risco de voltar a ser negativo, à semelhança de 2009, quando o número de óbitos superou os nascimentos em perto de 5500. Nesse mesmo ano, o índice sintético de fecundidade (número de filhos por cada mulher em idade fértil) era de 1, 32, um dos mais baixos da UE. Já a idade média com que as mulheres tinham o primeiro filho estava nos 28, 6 anos. Portugal entre os países onde a natalidade mais caiuApesar da recuperação, olhando para prazos mais latos, Portugal foi o país da União Europeia (UE) onde a taxa bruta de natalidade mais diminuiu desde 1999. É neste sentido que apontam os últimos dados publicados em 2010 pelo Eurostat, o gabinete de estatísticas europeu, que incluem os 27 países da UE e ainda a Islândia, a Suíça e a Noruega. Entre 1999 e 2009, a taxa bruta de natalidade (número de nados-vivos por mil habitantes) decresceu substancialmente em Portugal (19, 7 por cento). Os números do Eurostat indicam ainda que em 2009 Portugal era já o segundo país da UE com a menor taxa bruta de natalidade, a seguir à Alemanha, que lidera a tabela. Pelo contrário, Espanha registou um acentuado crescimento da taxa bruta de natalidade, entre 1999 e 2009. Para os demógrafos, apesar de a taxa bruta de nascimentos não ser o indicador mais adequado para medir a queda da natalidade – o mais rigoroso é o índice sintético de fecundidade, o número de crianças que cada mulher em idade fértil tem –, ele permite, mesmo assim, perceber que este fenómeno está a ser muito rápido em Portugal. E isso é que pode justificar alguma preocupação.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Longa vida à Wikipédia
Quem não ouviu argumentar - ou argumentou - que a Wikipédia não é fiável, apontando esta sua (suposta) característica como um pecado original intransponível? Dez anos após o nascimento da enciclopédia global online, esse discurso começou a mudar. (...)

Longa vida à Wikipédia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.043
DATA: 2011-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quem não ouviu argumentar - ou argumentou - que a Wikipédia não é fiável, apontando esta sua (suposta) característica como um pecado original intransponível? Dez anos após o nascimento da enciclopédia global online, esse discurso começou a mudar.
TEXTO: O grande enciclopedista francês do Século das Luzes, Denis Diderot, escreveu na entrada "Enciclopédia" da sua célebre Encyclopédie que o objectivo da colossal obra que ele e Jean d"Alembert publicaram em 1751 era "recolher todo o saber que se encontra agora disperso à face da Terra, dar a conhecer a sua estrutura geral aos homens entre os quais vivemos e transmiti-lo aos que vierem a seguir". E a entrada correspondente na Wikipédia (wikipedia. org) - a grande enciclopédia online da era da Internet, que esta semana celebra o seu décimo aniversário - explica que, mais do que como um simples dicionário, "Diderot via a enciclopédia ideal como um índice de ligações". Clicando no link que aparece neste artigo, podemos confirmar a informação: dois cliques e vamos parar ao texto original de Diderot, onde descobrimos uma frase que começa assim: "Através da organização enciclopédica, da universalidade do saber e da frequência das referências, as relações crescem, as ligações partem em todas as direcções. " Referências. Relações. Ligações. Mais do que uma proposta, o texto de Diderot parece uma genial premonição. A enciclopédia ideal de que fala o filósofo está a ser construída hoje e chama-se Wikipédia. Muitos irão objectar que a informação contida na Wikipédia não é suficientemente fidedigna, que não é "100 por cento fiável" e que por isso não é séria e nunca poderia ser equiparada a um trabalho erudito como o das enciclopédias tradicionais (em papel) - e, em particular, com a "rainha" do género, a Encyclopaedia Britannica. Mas, tal como a enciclopédia de Diderot pretendia ser mais do que um simples dicionário, a Wikipédia quer ser mais do que uma simples enciclopédia (em papel): "A Wikipédia não é uma enciclopédia em papel", lê-se no artigo Wikipedia:What Wikipedia is not. E, no entanto, é algo parecido com o que Diderot, salvaguardando as distâncias (ele não tinha Internet), terá sem dúvida vislumbrado. Explica ainda a mesma entrada da Wikipédia que ela é "uma enciclopédia online e, enquanto meio para atingir um fim, uma comunidade online de pessoas interessadas em construir uma enciclopédia de alta qualidade num espírito de respeito mútuo". Descubra as diferenças!André Barata, filósofo, investigador da Universidade da Beira Interior, aponta uma: "Enquanto enciclopédia falta-lhe o ponto de vista global que tradicionalmente a deveria enquadrar", disse ao P2 por email. "Com efeito, as enciclopédias tradicionais, desde D"Alembert e Diderot à Britannica, dispunham de um pressuposto comum, de ilustração e sistematicidade do saber. (. . . ) O saber não é, no essencial, um enorme arquipélago de dados, informação e ilhas de conhecimento apenas linkadas, mas não realmente ligadas. " Mas a seguir acrescenta: "Em contrapartida [a Wikipédia] é epistemicamente liberal e tolerante, experimental. Está menos a defender um corpo de saber da barbárie do que a gerar espontaneamente um corpo para o saber. "Cérebro fora-de-bordoÉ um facto que a Wikipédia que temos não é perfeita, nem muito menos completa, nem muito menos isenta de erros, sejam eles involuntários ou não. Já foi alvo de vandalismo, a qualidade dos seus artigos não é uniforme, a qualidade das suas versões nas diversas línguas também não. Mas os factos também abonam em seu favor: um estudo publicado na revista Nature em 2005 mostrava que os artigos científicos da Wikipédia e da Encyclopaedia Britannica eram comparáveis em termos de rigor. Diga-se de passagem que a Wikipédia não foi construída do nada: a edição de 1911 da Britannica, hoje no domínio público, foi um dos seus pilares iniciais, lê-se na Wikipédia.
REFERÊNCIAS:
Criança que nasceu no 11 de Setembro foi morta no tiroteio no Arizona
Christina Taylor Green era um rosto de esperança nos EUA, um dos bebés que nasceram no dia do ataque às Torres Gémeas. Morreu sábado no tiroteio no Arizona. (...)

Criança que nasceu no 11 de Setembro foi morta no tiroteio no Arizona
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-01-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Christina Taylor Green era um rosto de esperança nos EUA, um dos bebés que nasceram no dia do ataque às Torres Gémeas. Morreu sábado no tiroteio no Arizona.
TEXTO: A sua fotografia é uma das 50 que aparece no livro “Faces of Hope” (Rostos de Esperança). Nasceu quatro horas e quatro minutos após os ataques em Nova Iorque a 11 de Setembro de 2001, eram 12h50 no estado norte-americano de Maryland. Este sábado foi uma das seis pessoas que morreram no ataque em que foi atingida a congressista democrata Gabrielle Giffords junto a um supermercado em Tucson, no Arizona, em que também ficaram feridas 14 pessoas. Jared Loughner, de 22 anos, disparou sobre dezenas de pessoas e Christina Taylor Green não sobreviveu. Christine Naman, a autora de “Faces of Hopes”, escolheu uma criança de cada estado norte-americano para representar a esperança que renascia dos escombros das Torres Gémeas e o rosto de Christina Taylor Green aparece na página 41, a preto e branco, de bandolete no cabelo e olhar bem desperto. Não imaginava que, no dia em que nasceu, o seu país vivia uma das piores tragédias da sua história. Aos 9 anos, Christina Taylor Green já saberia que era um símbolo de esperança no dia em que a sua fotografia voltou a correr mundo. Eram 10h10 no Arizona, e o seu interesse precoce pela política levou uma vizinha a levá-la ao encontro da congressista Gabrielle Giffords, que está ainda hospitalizada e em estado grave. “Era uma boa oradora”, contou o pai, John Green, ao “Arizona Daily Star”. “Via-a facilmente como política”. Ainda foi transportada para o hospital após o tiroteio, mas acabou por não resistir aos ferimentos. Os disparos atingiram também a vizinha que a acompanhava, Susy Almond, baleada quatro vezes e ainda a recuperar no hospital da Universidade de Tucson, no Arizona, depois de ter sido submetida a uma intervenção cirúrgica. Talvez o interesse de Christina pela política estivesse relacionado com a data do seu nascimento. “O 11 de Setembro afectou toda a gente, ela sabia-o bem”, disse a mãe, Roxanna Green, ao diário britânico “The Guardian”. Eleita representante dos alunos na escola primária que frequentava, Christina Taylor Green gostava de jogar basebol, nadar com o irmão Dallas, de 11 anos, e dançar ballet. Era a única rapariga na equipa infantil de basebol The Pirates, e era também filha e neta de jogadores – o avô é um antigo membro dos Philies, em Filadélfia, e o pai jogou nos Los Angeles Dodgers. No Natal tinham-lhe oferecido uma guitarra e agora estava empenhada em aprender a tocar. No sábado de manhã tomou o pequeno-almoço com os pais e despediu-se, recorda John Green. “Tivemos nove anos maravilhosos com ela”.
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Palavras-chave filha escola ataque criança rapariga infantil