Escândalos põem em risco título de "embaixador do comércio" do Duque de Iorque
O cargo do príncipe André de representante especial do Reino Unido para o comércio e indústria, pode estar perto do fim, depois dos escândalos que a imprensa inglesa tem noticiado. (...)

Escândalos põem em risco título de "embaixador do comércio" do Duque de Iorque
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O cargo do príncipe André de representante especial do Reino Unido para o comércio e indústria, pode estar perto do fim, depois dos escândalos que a imprensa inglesa tem noticiado.
TEXTO: O segundo filho da rainha Elizabeth e Duque de Iorque está sob pressão para que decida se deve ou não continuar a representar o comércio britânico no estrangeiro. Primeiro, o membro da família real foi acusado de ter ligações com Saif al-Islam, o filho do líder líbio Muammar Khadafi. Na semana passada o jornal "Guardian" noticiou que o princípe tinha albergado no Palácio de Buckingham um membro do regime ditatorial tunisino, três meses antes da queda do regime. Agora, a imprensa critica o príncipe pela sua amizade com Jeffrey Epstein, um multimilionário norte-americano condenado a 18 meses de prisão por crimes de pedofilia. Vince Cable, ministro do Comércio e da Indústria, declarou à BBC que haveria conversações sobre o futuro do príncipe, mas que lhe caberia a ele decidir se se demitia ou não do cargo, já que o príncipe o ocupa voluntariamente. “Não sei o que ele fez ou não fez. Há muitas histórias especulativas sobre ele”, referiu Cable à BBC, sublinhando que caberá ao príncipe decidir que posição quer ocupar. De acordo com a Reuters, fontes anónimas do Governo declararam que caso haja mais revelações sobre o membro da realeza a sua posição como representante do comércio e indústria britânicos torna-se insustentável. Mas palácio de Buckingham anunciou que o príncipe estava totalmente empenhado no seu trabalho, com o total apoio do Governo. Por outro lado, Chris Bryant, membro da oposição parlamentar, disse à BBC que os serviços de Andrew deveriam ser dispensados e acrescentou que “a lista de acusações contra ele é tão longa que ele é um embaraço”. O papel de representar o comércio britânico no estrangeiro e de atrair financiamento para o Reino Unido está nas mãos do segundo filho da Rainha Elizabeth desde 2001. E enquanto o ministro dos negócios estrangeiros, William Hague, prefere sublinhar “as coisas boas que ele fez pelo país”, outros entendem que o membro da família real é uma “vergonha nacional”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho rainha prisão vergonha
Gripe já matou quase 40 pessoas este Inverno
Ao contrário do último Inverno, em que todos os olhos estiveram postos na gripe A, este ano o vírus continua a circular mas tem passado despercebido. Segundo um balanço da Direcção-Geral da Saúde (DGS) já morreram pelo menos 39 pessoas, a maioria das quais vítima da mesma estirpe do vírus H1N1 que foi responsável pela primeira pandemia deste século e que ficou conhecida como gripe A. (...)

Gripe já matou quase 40 pessoas este Inverno
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-03-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ao contrário do último Inverno, em que todos os olhos estiveram postos na gripe A, este ano o vírus continua a circular mas tem passado despercebido. Segundo um balanço da Direcção-Geral da Saúde (DGS) já morreram pelo menos 39 pessoas, a maioria das quais vítima da mesma estirpe do vírus H1N1 que foi responsável pela primeira pandemia deste século e que ficou conhecida como gripe A.
TEXTO: Ainda assim, num comunicado, a DGS esclarece que nas últimas semanas a actividade gripal tem-se mantido baixa e com tendência decrescente. “À semelhança do que está a acontecer no resto da Europa, os vírus circulantes, identificados em Portugal, foram, predominantemente, influenza do tipo A (H1N1) 2009”, explica a mesma nota. A Direcção-Geral da Saúde informa, também, que desde o início da época gripal já foram hospitalizadas 391 pessoas, 155 das quais em unidades de cuidados intensivos, sendo que em 95 por cento dos casos o vírus responsável pela situação foi o mesmo da gripe A. Ainda assim, foram feitos 15 internamentos por contágio do vírus tipo B, dois pelo vírus AH3 e quatro por um tipo A não especificado. Ao longo do Inverno, a DGS tem vindo a lembrar que “a gripe é uma doença contagiosa que, na maior parte das vezes, cura espontaneamente. No entanto, podem aparecer complicações, particularmente em grávidas e em pessoas com determinas doenças crónicas”, pelo que é importante que os grupos de risco se vacinem, assim como os profissionais de saúde. Duas vacinas disponíveisEste ano há duas possibilidades de imunização. Continua disponível de forma gratuita nos centros de saúde a vacina contra o vírus da gripe A. Já a vacina sazonal, que é trivalente, isto é, composta por três vírus, sendo um deles o da estirpe responsável pela gripe A, é gratuita para os idosos carenciados e está à venda nas farmácias. “A vacinação é o melhor método de prevenção, tal como as regras de etiqueta respiratória: tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço e lavar as mãos, são medidas aconselháveis e importantes”, lembra a DGS. Em Portugal, no Inverno passado, a gripe A causou mais de 100 mortes, a maioria das quais precisamente em adultos com menos de 65 anos e com outras patologias associadas, pelo que a DGS recomenda que as pessoas se continuem a vacinar, visto que é natural que aquela que ficou conhecida como gripe pandémica seja a gripe sazonal deste ano. A gripe A (H1N1) surgiu em Março de 2009 e rapidamente se espalhou pelo globo, com um balanço de 18. 450 mortos, incluindo muitas mulheres grávidas, crianças e adolescentes, de acordo com balanço da Organização Mundial de Saúde. A OMS declarou o fim da pandemia em Agosto de 2010, mas as autoridades de saúde continuam atentar ao desenvolver da situação.
REFERÊNCIAS:
Entidades OMS
Movimento Geração à Rasca interrompe discurso de Sócrates
Cerca de uma dúzia de manifestantes ligados ao movimento Geração à Rasca foram ontem à noite expulsos do local onde o secretário-geral do PS falava, depois de terem interrompido José Sócrates mal este iniciou a apresentação da sua moção política ao congresso do partido, em Viseu. (...)

Movimento Geração à Rasca interrompe discurso de Sócrates
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cerca de uma dúzia de manifestantes ligados ao movimento Geração à Rasca foram ontem à noite expulsos do local onde o secretário-geral do PS falava, depois de terem interrompido José Sócrates mal este iniciou a apresentação da sua moção política ao congresso do partido, em Viseu.
TEXTO: Sócrates apenas tinha tido tempo para fazer os agradecimentos quando os jovens, munidos de um megafone, começaram a dizer: "Chegou a hora de a geração à rasca falar, isto é pacífico, só queremos falar". Os jovens, segundo a agência Lusa, foram colocados na rua pela segurança, queixando-se de terem sido agredidos. "Eu fiz questão de dizer que era pacífico, mas fomos corridos a empurrões e houve uma rapariga que levou um pontapé", lamentou aos jornalistas Paulo Agante, do movimento Geração à Rasca, que agendou para o próximo sábado manifestações contra a precariedade em todo o país. Enquanto os jovens eram expulsos do salão onde decorria o jantar, os participantes gritavam PS. "Se me permitem, camaradas, eu gostaria de fazer um convite às pessoas que agora entraram para jantar connosco, não temos nenhum problema nisso. Somos um partido da tolerância, estamos no Carnaval e a verdade é que no Carnaval ninguém leva a mal", interrompeu-os José Sócrates. Paulo Agante explicou aos jornalistas que ele e os colegas pagaram para entrar no jantar, durante o qual pretendiam manifestar o descontentamento que sentem por estarem desempregados e haver muitos jovens a trabalharem de forma precária. Agante criticou ainda Sócrates por ter dito que o PS é um partido de tolerância: "Enquanto nós estávamos a ser empurrados e pontapeados, eu não tirei os olhos dele, ele estava com um sorriso de satisfação na cara". Os jovens queixam-se ainda de lhes ter sido retirada a faixa que levavam, com a inscrição "Fim às políticas rascas" e "619 mil amigos gostam disto", numa alusão ao número de desempregados portugueses. Notícia actualizada às 9h40Vídeo colocado no YouTube pelo utilizador sceptrus que mostra o momento em que o discurso de Sócrates é interrompido
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Com o Império no Sambódromo
O Sambódromo é um milagre em movimento. Estaremos vivos ou teremos passado para o Outro Lado, seja lá o que isso for? O P2 desfilou sábado à noite na Ala dos Devotos, integrado na escola Império Serrano. (...)

Com o Império no Sambódromo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Sambódromo é um milagre em movimento. Estaremos vivos ou teremos passado para o Outro Lado, seja lá o que isso for? O P2 desfilou sábado à noite na Ala dos Devotos, integrado na escola Império Serrano.
TEXTO: 1. Chove sem parar sobre o Rio de Janeiro. Faltam umas 12 horas para o Império pisar o Sambódromo. A nossa entrada deverá acontecer entre as 3h20 e as 3h45 da manhã. É portanto sábado à tarde e eu estou a decorar os 29 versos do samba-enredo ("Cantar! É preciso cantar!/ Aplausos no seu despertar! / Com a bênção de pai. Oxalá! / Vininha, velho, saravá!. . . ") mas no intervalo de cada repetição ouço o Verdes Anos do Carlos Paredes. Ser português tem muitas entradas e não tem saída. Ou será ao contrário? Ou será da chuva? Já os brasileiros fazem samba-enredo com a saudade ("E por falar em saudade / Onde anda você, poeta? / Hoje o Império é seu! Desperta!"). O Império, ou seja, a escola de samba Império Serrano, é das mais amadas do Rio. Tem tradição de vitórias, logo a seguir à Portela e à Mangueira, mas em 2009 caiu do Grupo Especial, primeira divisão, para o Grupo de Acesso, segunda divisão. Para voltar a subir, tem de ser campeã esta noite, com o seu samba-enredo 2011 dedicado a Vininha, ou seja, Vinicius de Moraes. Todos os carros alegóricos e todas as três mil fantasias, divididas em várias alas, são inspiradas nas canções do poeta. Os paramentos da Ala dos Devotos brilham no meu sofá, verde-alface, vermelho-rubi, cor de ouro e branco. Não pensem em roupa, pensem num monumento. Só a minha gola vai quase de parede a parede, e depois de a pôr fico de braços abertos como num andor. Tem uma cauda com rosas que batem no calcanhar. E ainda há o chapéu, com rosas, claves de sol e plumas verdes, que acaba um metro acima da minha cabeça. E cintos, punhos, caneleiras: "Templários, prisioneiros da lua! / Cavaleiros que servem à grande princesa! / Poema que é ponto de partida / Pra serrinha entrar em cena / Com Vinicius nessa avenida. . . "Chamem-lhe Serrinha ou Império, o culto é o mesmo, Império Serrano, lá da favela em Madureira, subúrbio de dureza, mesmo. Às sete da tarde ainda troco os versos, já não falando dos passos. E Carlos Paredes continua a tocar na minha cabeça, fundido com as rosas do samba e do mar, que na verdade são cravos vermelhos. Será da chuva, ou da revolução. 2. Felizmente chegam os meus amigos de Minas que adoram o Carnaval do Rio, trazem o que beber, e têm carro. É que o monumento da fantasia tem regras. Não dá para ir de malinha ao ombro. Não dá para fazer batota no sapato, mesmo com chuva. Terei de ir com a chave de casa e o dinheiro numa bolsinha escondida na anca, debaixo do meu cinto de rosas. E levar o sapato de tecido na mão, se abandonar as havaianas lá pelo Sambódromo na hora de entrar. Desfile é de coração aberto e sem nada na manga. Mas os meus amigos põem gola, chapéu e sapatos no porta-bagagens, eu ponho um vestido por cima das transparências da fantasia e vamos comer, mas sobretudo beber para a Adega Portugália, no Largo do Machado, porque a concentração de dez dos 100 da minha ala é num bar do Largo do Machado. Então pela uma da manhã, abrimos o porta-bagagens e concluímos o monumento ali mesmo, deixando o vestido no carro. Rua fora até ao bar, sinto-me do tamanho de todo um carro alegórico, mas a estranheza é só minha. As pessoas acenam, perguntando: "Qual é a escola???" Eu grito: "Império!!!" E polegares ao alto. Não há como errar o bar. Na montra, em vez de pernis ou pastéis, amontam-se golas e plumas. São os meus irmãos Devotos, cheguei a casa. E assim sou recebida entre aplausos, ainda que 99 por cento da mesa não saiba quem sou. Sou uma Devota, e basta, só falta a maquilhagem, diz uma gentil Bia, talvez Beatriz, que logo me leva para a casa de banho, no momento em que me lembro que não tenho sequer uma folha de papel onde tomar notas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola concentração princesa
O que vale tocar para um ditador?
Grandes fortunas e, entre elas, as de ditadores, oligarcas e políticos tidos como corruptos: são muitos os interessados em concertos privados de estrelas pop internacionais, pagas a peso de ouro. Mas não têm estes artistas que ter uma responsabilidade social? Mariah Carey, Beyoncé, Usher e Nelly Furtado já fizeram o seu mea culpa por terem actuado para o clã Khadafi, mas as opiniões dividem-se. Há quem acredite que não é justo para os artistas. (...)

O que vale tocar para um ditador?
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Grandes fortunas e, entre elas, as de ditadores, oligarcas e políticos tidos como corruptos: são muitos os interessados em concertos privados de estrelas pop internacionais, pagas a peso de ouro. Mas não têm estes artistas que ter uma responsabilidade social? Mariah Carey, Beyoncé, Usher e Nelly Furtado já fizeram o seu mea culpa por terem actuado para o clã Khadafi, mas as opiniões dividem-se. Há quem acredite que não é justo para os artistas.
TEXTO: Primeiro as actuações com cachets milionários, depois a vergonha e, por fim, a boa acção. Nos últimos dias, tem sido este o ritual de algumas estrelas pop mundiais que, em diversos momentos, actuaram para a família do líder do regime líbio, Muammar Khadafi, e que, agora, estão a tentar redimir-se doando o dinheiro ganho. Mas será isto o assumir de um erro ou apenas uma tentativa de silenciar a polémica em torno de uma actuação paga por alguém que, em vários momentos da História, provou não ter valores nem piedade pelo seu povo?A questão impõe-se à medida que a lista de artistas internacionais que actuaram para o clã Khadafi continua a aumentar. Mariah Carey, Nelly Furtado, Beyoncé, Usher, Lionel Richie e 50 Cent são os cantores que trouxeram o assunto para a ordem do dia. Todos tocaram para o ditador líbio, alguns já se arrependeram e asseguraram doar o dinheiro recebido, outros recusam-se a falar do assunto e há ainda aqueles que minimizam a situação. Nos dias de hoje, com as receitas das vendas da música a cair, os concertos voltaram a ser a principal fonte de rendimento dos artistas. Neste cenário, são os concertos privados, pagos a peso de ouro, que mais dinheiro garantem a quem actua e, por isso, são uma prática que tem vindo a aumentar. Grandes fortunas e, entre elas, as de ditadores, oligarcas e políticos tidos como corruptos. São muitos os interessados. Mas não têm estes artistas que ter uma responsabilidade social? Ou no momento em que acordam um concerto para um ditador como Khadafi nem sequer sabem para quem tocam?"Eu participei num concerto privado com a Amy Winehouse, na passagem de ano em Moscovo, e nem sequer sabia para quem era o espectáculo", disse à Rolling Stone a cantora norte-americana Kesha. Esta é a realidade. Os pedidos para concertos privados chegam em cima do acontecimento, com um cachet muito atractivo para o artista, e o agente que o promove não sabe se o comprador vai dar uma festa com fins políticos, religiosos ou apenas comemorar uma ocasião festiva, como a passagem de ano. "Isto é o que os artistas fazem: são pagos para actuar. Nós não fazemos um teste à personalidade do comprador", disse à Billboard um agente, que não quis revelar a sua identidade. A verdade é que, agora, com os confrontos e manifestações na Líbia contra o Governo de Khadafi a ganharem força, visibilidade e apoio internacional crescente, os artistas que nos últimos anos animavam o líder querem afastar-se o mais possível do seu regime. Um milhão para CareyOs documentos divulgados pela WikiLeaks revelaram os gastos luxuosos da família de Khadafi, e, entre eles, há pouco mais de uma semana, o New York Times destacou uma actuação privada de Mariah Carey que recebeu um milhão de dólares (mais de 730 mil euros) para cantar apenas quatro músicas na passagem de ano de 2009 para 2010, numa festa privada nas Caraíbas. Uma semana depois de a polémica ter rebentado, Nelly Furtado antecipou-se a quaisquer possíveis revelações da imprensa e não só anunciou que também tinha actuado para o líbio como que iria doar o dinheiro ganho. "Em 2007, recebi um milhão de dólares do clã Khadafi por uma actuação de 45 minutos. Um espectáculo para convidados num hotel em Itália. Vou doar o dinheiro", escreveu a luso-canadiana no seu Twitter. Depois seguiu-se Beyonce, que actuou numa festa privada organizada pelos filhos de Khadafi, anunciando ter doado o dinheiro ao Haiti há um ano atrás. O seu marido, o rapper Jay-Z, também esteve na festa. "Quando percebi que o promotor da festa estava ligado à família Khadafi, a decisão foi logo doar o dinheiro a uma boa causa", disse a artista num comunicado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social cantora vergonha
DCIAP acusou “etarras” da casa de Óbidos
Dois alegados membros da ETA, organização terrorista basca, Andoni Zengotitabengoa Fernandez e Oier Gomez Mielgo, foram acusados de 13 crimes com vista à prática de terrorismo, segundo o despacho final do processo pendente no DCIAP, relacionado com a descoberta em Óbidos de uma moradia onde seriam fabricados engenhos explosivos. (...)

DCIAP acusou “etarras” da casa de Óbidos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dois alegados membros da ETA, organização terrorista basca, Andoni Zengotitabengoa Fernandez e Oier Gomez Mielgo, foram acusados de 13 crimes com vista à prática de terrorismo, segundo o despacho final do processo pendente no DCIAP, relacionado com a descoberta em Óbidos de uma moradia onde seriam fabricados engenhos explosivos.
TEXTO: Segundo as autoridades antiterroristas de Espanha, um dos engenho que estaria a ser produzido em Óbidos iria ser usado num atentado terrorista, visando uma torre de Madrid, através de um carro-bomba. Ambos os arguidos estariam em Portugal há cerca de três anos e, além da moradia de Óbidos, viveram na zona da Lousã, onde arrendaram uma casa, em finais de 2008O tribunal competente é o das Caldas da Rainha, mas o processo deverá ser reclamado pela Audiência Nacional de Madrid, assim como a entrega a Espanha de Andoni Zengotitabengoa Fernandez. Este arguido está em prisão preventiva, desde 12 de Março de 2010, após ter sido detido pela Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, quando se preparava para embarcar rumo à Venezuela, no Aeroporto da Portela, em Lisboa. A remessa do processo e dos arguidos para Madrid não será de excluir, uma vez que as autoridades espanholas já viram deferida a sua pretensão para julgarem na Audiência Nacional o casal de alegados militantes da Eta, Garikoitz Garcia Arrieta e Iratxe Yañez, que foram detidos pela GNR de Moncorvo, em 9 de Janeiro de 2010. Garikoitz conduzia uma viatura da Guardiã Civil de que se apoderou, após ter sido mandado parar por agentes da Guardia Civil de Bermilho de Sayago, Espanha. Quando os agentes se preparavam para revistar a viatura, Garikoitz fechou-os no interior da viatura, pondo-se em fuga no carro patrulha da GC. Este veículo tinha GPS o que contribuiu para a rápida localização da viatura, que entrou em território de Portugal, através da barragem da Bemposta. O carro que prestava apoio à viatura conduzida por Garikoitz, era guiado por Iratxe Yañez, que também seria interceptada pela GNR. Treze crimesA acusação subscrita por dois procuradores do DCIAP imputa aos arguidos 13 crimes: dois de furto qualificado com vista à prática de terrorismo; dois crimes de falsificação com vista à prática de terrorismo; sete crimes de falsificação com vista à prática de terrorismo; um crime de detenção de arma proibida com vista à prática de terrorismo e outro de resistência e coacção sobre funcionário.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Jovens mobilizam-se para manifestação low cost contra a precariedade
Ninguém sabe quantas pessoas participam hoje no Protesto Geração à Rasca convocado por quatro jovens pela Internet que foi preparado sem dinheiro e com "boa vontade". (...)

Jovens mobilizam-se para manifestação low cost contra a precariedade
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.05
DATA: 2011-03-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ninguém sabe quantas pessoas participam hoje no Protesto Geração à Rasca convocado por quatro jovens pela Internet que foi preparado sem dinheiro e com "boa vontade".
TEXTO: Alfredo Martins ia lançando os pontos que permaneciam em aberto para o Protesto Geração à Rasca: "Temos de decidir de uma vez por todas o que vamos pôr nas faixas. " O actor de 31 anos tivera um momento de inspiração numa entrevista que dera dias antes: "Um país à rasca". Ora ali estava uma frase consensual. A outra haveria de ser sugerida por Cristina Andrade, uma formadora de 34 anos, depois de reler o manifesto, o programa do protesto que às 15h de hoje se ouvirá em 11 cidades portuguesas: "Por um futuro digno. " Quatro amigos - Alexandre de Sousa Carvalho, de 25 anos, Paula Gil, de 26, João Labrincha, de 27, e António Frazão, de 25 - inventaram este protesto "laico, pacífico e apartidário". Idealizaram-no em Lisboa. A palavra propagou-se através do Facebook. Havia muita gente a perguntar: "E no Porto?" Alexandre Afonso, de 34 anos, mandou um e-mail a voluntariar-se para impulsionar uma réplica no Porto. Disseram-lhe que sim. Perderam o controlo ao rastilho que atearam na Internet. Noutras nove cidades, outros jovens adoptaram o manifesto que convoca "desempregados, "quinhentoseuristas" e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal". Só Lisboa e Porto (de onde a manifestação parte, respectivamente do Cinema São Jorge, na Avenida da Liberdade, e da Praça da Batalha) se coordenaram para a marcha de hoje, reiteraria Paula Gil, por telefone. Todo o resto ficou por sua própria conta. E quem chama para a rua em Guimarães nem fez a comunicação à câmara, como manda a lei. Paula Gil acolheu na sua própria casa as duas dezenas que se juntaram a ela e aos outros mentores do Protesto Geração à Rasca em Lisboa. No Porto, o "quartel-general" das duas dezenas foi o Café Aviz. Numa e noutra cidade, alongaram-se reuniões semanais, nocturnas. A tratar da logística. E a debater problemas inesperados como o aparecimento de um grupo que se apropriou da imagem do movimento e emitiu um comunicado a pedir a demissão de toda a classe política. Sem imaginar se outros se reuniam e em que moldes. Na última quarta-feira, no Aviz, ultimavam-se detalhes em torno das mesas encaixadas em forma de U e cobertas com uma toalha azul e branca. "Quem vai ler o manifesto?", perguntava uma rapariga. "A do costume", ria-se outra. A do costume era Inês Gregório, de 29 anos, que, com João Moreira, de 23, haveria de sair dali porta-voz dos "descontentes" com o desemprego e com a precariedade. Não são todos inexperientes. No grupo de Lisboa, Paula Gil é filiada no BE, Alexandre de Sousa Carvalho pertenceu à JCP, João Labrincha à JS. No grupo do Porto, também se podem detectar exemplos de actual ou antiga actividade cívica: José Miranda é do BE, Inês Gregório militou na JCP, Cristina Andrade e Adriano Campos integram o Fartos Destes Recibos Verdes. "Uma pessoa que faça parte de um partido não deve sentir-se limitada na sua participação", explicava Adriano Campos, estudante de Sociologia, de 26 anos. Mas a sua participação faz-se a título individual. "Para o bem e para o mal, há muita gente que pergunta: "Isto é de algum partido?"", lembrava João Moreira, professor de História a ensinar História da Arte. E é a resposta negativa que as sossega, que as faz pensar em sair à rua hoje. No protesto cabem pessoas de to- das as religiões e pessoas sem religião, pessoas de todos os partidos e pessoas de nenhum partido. E é essa, salienta Paula Gil, a força do movimento, que soma perto de 60 mil adesões na mais popular rede social. Não imagina quantas pessoas aparecerão. Apareçam quantas pessoas aparecerem, "o objectivo está conseguido": fomentar o debate, a democracia participativa.
REFERÊNCIAS:
Partidos BE
Dissidente Óscar Elías Biscet libertado em Cuba
O Governo cubano libertou um dos mais emblemáticos dissidentes cubanos, Óscar Elías, Biscet, que disse que continuaria a lutar contra o regime. (...)

Dissidente Óscar Elías Biscet libertado em Cuba
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo cubano libertou um dos mais emblemáticos dissidentes cubanos, Óscar Elías, Biscet, que disse que continuaria a lutar contra o regime.
TEXTO: Biscet é um dos 52 presos políticos libertados ao abrigo de um acordo entre o Presidente Raul Castro e a Igreja Católica Cubana. Porém, ao contrários dos outros, a quem foi oferecida a liberdade se partissem para o exílio, Biscet não sairá de Cuba. Na sexta-feira, foi escoltado pela polícia até à sua casa de Havana, onde se reuniu com a família e fez declarações aos jornalistas. “Estou bem, estou muito feliz por estar com a minha família. E não vou deixar de dizer que continuarei na oposição porque mesmo na cadeia não perdi a minha atitude de questionar este governo e os abusos que comete”, disse. Biscet tem 49 anos e é um médico proibido de exercer. Criou a Fundação Lawton para os Direitos Humanos em Cuba e dirigiu o grupo Amigos pelos Direitos Humanos. Em 2003 foi condenado a 25 anos de prisão por actividades contra o Estado cubano juntamento com mais um conjunto de dissidentes que ficou conhecido por Grupo dos 75. Destes, apenas três permanecem na prisão por se recusarem a sair de Cuba. Recentemente, a fundação Lawton, o primeiro-ministro da Hungria e um grupo de juristas do Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e outros países da União Europeia nomearam Biscet para o Prémio Nobel da Paz por “promover as mudanças sociais sem recorrer à violência. ” Para Guillermo Fariñas, o dissidente que passou 135 dias em greve da fome pela libertação dos presos políticos em Cuba, a liberdade de Biscet é “uma vitória do povo cubano”, conforme disse à CNN. “É uma vitória dos que estão no exílio e em Cuba, dos que estão na prisão e dos que supostamente andam livres pelas ruas de Cuba. Porque sinceramente o que estes homens e mulheres fizeram foi opor-se, pacificamente, ao governo”, disse Fariñas que pôs fim à greve da fome em Julho do ano passado quando os dissidentes começaram a ser libertados.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos homens humanos violência prisão fome mulheres
Rebeldes mantêm combates em Ajdabiya, pela primeira vez com um helicóptero
O movimento de rebelião ao líder líbio Muammar Khadafi regozija-se esta manhã por ter conseguido repelir um ataque terrestre das forças do regime na cidade de Ajdabiya, utilizando – pela primeira vez – um helicóptero, assistindo os tanques e armas de artilharia obtidos graças à deserção de soldados do exército regular para o lado dos rebeldes. (...)

Rebeldes mantêm combates em Ajdabiya, pela primeira vez com um helicóptero
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-03-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O movimento de rebelião ao líder líbio Muammar Khadafi regozija-se esta manhã por ter conseguido repelir um ataque terrestre das forças do regime na cidade de Ajdabiya, utilizando – pela primeira vez – um helicóptero, assistindo os tanques e armas de artilharia obtidos graças à deserção de soldados do exército regular para o lado dos rebeldes.
TEXTO: A uns 160 quilómetros para Sul de Bengasi – a “capital” da rebelião, com um milhão de habitantes – Ajdabiya retém uma importância crucial no terreno, constituindo actualmente a linha avançada da frente dos combates na Líbia Oriental que se intensificaram desde que as tropas de Khadafi começaram, há 12 dias, a avançar para Leste, recuperando algumas das cidades que antes tinham sido conquistadas pelos rebeldes, incluindo as cidades petrolíferas de Ras Lanuf e Brega. O regime continua porém a divulgar a mensagem de que Ajdabiya já foi recuperada e que um ataque sobre Bengasi está iminente. O exército líbio deu ontem um ultimato aos rebeldes para abandonarem a cidade até à meia-noite e instou a população civil a proteger-se dentro de casa, em declarações transmitidas pela televisão estatal: “Estamos a caminho para vos ajudar e limpar a vossa cidade dos gangs armados. A partir da meia-noite mantenham-se longe das áreas onde estão esses homens armados e os armazéns de armamento”. A televisão árabe Al-Arabyia fez esta manhã um balanço de pelo menos 30 mortos civis nos combates em Ajdabiya, citando um residente da cidade: “Estive no hospital e vi 30 mulheres, crianças e idosos mortos. Eram todos civis, nenhum deles rebelde”, asseverou a testemunha, identificada como Abdel Bari Zewi. Entretanto o canal árabe Al-Jazira reportou que foram registadas explosões esta manhã no aeroporto de Benina, a apenas 10 quilómetros para Sul de Bengasi, causadas por bombardeamentos feitos pelas forças aéreas de Khadafi. O relato destas explosões foi também noticiado pela televisão estatal líbia, mas sem avançar quaisquer pormenores. O regime anunciou também que a cidade de Misurata foi finalmente conquistada pelas forças leais a Khadafi. A meio caminho entre Sirte e Trípoli, a capital, Misurata, terceira maior cidade líbia, com meio milhão de habitantes, era já a única cidade do lado ocidental do país onde a rebelião mantinha terreno – após a queda de Zuara, na segunda-feira. “As forças armadas tomaram o controlo de Misurata e estão agora a limpá-la dos grupos criminosos armados”, foi indicado, usando a terminologia que o regime líbio usa para se referir aos rebeldes. Khadafi instara ontem à noite a uma “batalha decisiva” pelo controlo de Misurata, onde nos combates desse dia tinham morrido pelo menos quatro pessoas, e uma dezena de outras ficaram feridas, enquanto a rebelião mantinha as linhas de defesa face aos tanques, artilharia e raides aéreos das forças do regime. Residente e rebeldes em Misurata vieram porém negar que a cidade tenha sido recuperada por Khadafi: “A televisão não está a dizer a verdade. Estão a mentir. Misurata está calma e não há barulho de nenhuns bombardeamentos”, garantiu um homem que se identificou como Mohamed, em declarações por telefone à agência noticiosa britânica Reuters.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ataque homem mulheres
Idosos japoneses são as vítimas esquecidas do pós-tsunami
O caso, noticiado ontem pelo diário britânico The Guardian, é particularmente chocante: 128 idosos foram abandonados pelo pessoal médico de um hospital a menos de dez quilómetros da central nuclear de Fukushima. Quando foram encontrados pelas Forças de Autodefesa do Japão, a maior parte estava em coma e 14 morreram pouco depois. (...)

Idosos japoneses são as vítimas esquecidas do pós-tsunami
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O caso, noticiado ontem pelo diário britânico The Guardian, é particularmente chocante: 128 idosos foram abandonados pelo pessoal médico de um hospital a menos de dez quilómetros da central nuclear de Fukushima. Quando foram encontrados pelas Forças de Autodefesa do Japão, a maior parte estava em coma e 14 morreram pouco depois.
TEXTO: Outros onze idosos morreram numa casa de repouso em Kesennuma, devido às baixas temperaturas, depois de o petróleo para aquecimento ter acabado, noticiou o jornal. Isto seis dias depois de 47 dos seus companheiros de residência terem sido levados pelo tsunami. O número oficial de mortos ultrapassou ontem os 6500, mas as estimativas indicam que pode chegar a 15 mil. Situações como a do hospital, de que se conheciam ontem poucos pormenores, serão casos pontuais, a crer nas informações de organizações humanitárias, que, segundo a Reuters, ontem informaram que a maior parte dos sobreviventes nas zonas mais afectadas pelo desastre beneficiava já de ajuda alimentar, aquecimento e apoio médico. Mas o episódio ilustra a fragilidade particular dos grupos etários mais vulneráveis, parte importante das vítimas do desastre, que atingiu mais severamente as regiões de Miyagi, Iwate e Fukushima. O diário britânico referia também ontem que a organização Save the Children encontrou a norte de Sendai crianças em condições miseráveis e preocupadas com o risco nuclear. "Foram cenas terríveis. Em lugares como Onagawa, não sobrou nada", contou Ian Woolverton, o chefe da missão. Uma das crianças, Yasu Hiro, disse aos membros da equipa: "Nós sabemos das bombas de Hiroxima e Nagasáqui, e estamos muito assustados. Isso preocupa-nos. Se explodir, vai ser terrível". No caso dos idosos, a hipotermia, a desidratação, os problemas respiratórios, são, no imediato, ameaças que pairam também sobre muitos. Outros têm ainda que lidar com um problema extra: durante o sismo, ou na fuga, perderam a medicação contra doenças crónicas como hipertensão ou diabetes, explicou à AFP Eric Ouannes, director-geral do ramo japonês dos Médicos Sem Fronteiras. Os meios de comunicação japoneses têm noticiado o risco de epidemias de gripe e de problemas gástricos entre os alojados em centros de acolhimento, bem como o aumento de mortes de idosos devido a stress pós-traumático. O Japão, com um quarto da população acima dos 65 anos, tem uma população envelhecida, devido ao efeito combinado de uma baixa natalidade com a esperança de vida mais elevada do mundo - 86, 4 anos para as mulheres, 75, 6 para os homens. Mais de uma semana depois do tsunami, as esperanças de encontrar pessoas com vida são cada vez mais remotas. "Há provavelmente dezenas de corpos a que não conseguimos chegar. A água pode ter levado as pessoas para lugares em que não conseguimos procurar", contou ao Guardian uma bombeira britânica. "Já não temos nada a fazer"Face à impotência, apesar do elevado número de desaparecidos, as equipas de busca e salvamento começam a dar por concluídas as suas tarefas. "Já não temos nada a fazer", disse Pete Stevenson, outro bombeiro britânico. "A forte neve e as baixas temperaturas seis dias depois do início do desastre levam a que haja uma probabilidade extremamente baixa de encontrar sobreviventes", informou na quinta-feira o Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional, que deslocou para o terreno 59 especialistas em busca e salvamento, uma das duas áreas - a par de apoio especializado no nuclear - em que as autoridades japonesas pediram ajuda. O número de pessoas em 2700 centros de acolhimento provisórios está calculado em 550 mil - soma dos que viram as casas destruídas com aqueles que as que tiveram de deixar por se situarem num raio de 20 quilómetros da central de Fukushima. Calcula-se que 1, 6 milhões de casas estejam sem água e 600 mil sem electricidade, segundo dados do Governo divulgados pela AFP.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ajuda mulheres japonês