Assange vai ser extraditado para a Suécia
A justiça britânica deu luz verde à extradição do fundador da WikiLeaks, Julian Assange, para a Suécia, onde deverá responder às acusações de violência sexual, avança a cadeia televisiva BBC, mas os advogados tencionam recorrer da decisão. (...)

Assange vai ser extraditado para a Suécia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A justiça britânica deu luz verde à extradição do fundador da WikiLeaks, Julian Assange, para a Suécia, onde deverá responder às acusações de violência sexual, avança a cadeia televisiva BBC, mas os advogados tencionam recorrer da decisão.
TEXTO: No entanto, a extradição não deverá ser já efectivada, visto que há possibilidade de recurso e a defesa já manifestou essa intenção - o que pode adiar a decisão final até ao Verão, escreve o jornal inglês Guardian na sua edição online. Também o Le Monde explica que a defesa dispõe de sete dias para apresentar recurso. A decisão foi lida numa breve audiência e na presença do australiano. O juiz Howard Riddle considerou que as alegações de violação e abuso sexual feitas por duas mulheres são delitos que justificam a extradição e que o mandado da justiça sueca foi corretamente emitido. O australiano de 39 anos tem desmentido as acusações de agressão sexual e uma forma de violação ligeira denunciadas por duas suecas e que alegadamente reportam a Agosto do ano passado. No entanto, Assange foi detido em Dezembro no Reino Unido no cumprimento de um mandado de captura internacional emitido a pedido de uma procuradora sueca. Estas acusações nada têm a ver com os casos que tornaram Assange conhecido internacionalmente: a divulgação de documentos diplomáticos secretos norte-americanos. A teoria defendida por Assange e os seus partidários é que a extradição para a Suécia pode ser um passo para uma segunda extradição para os Estados Unidos, ou uma forma de o prender por um assunto lateral. No passado dia 7 de Fevereiro, no primeiro dia da audiência no Tribunal de Belmarsh, no sudeste de Londres, sobre o pedido de extradição para a Suécia do editor da WikiLeaks, a defesa do australiano considerou que seria "impossível" proporcionar-lhe um julgamento justo na Suécia. E sublinhou precisamente que há o risco de Assange ser extraditado para os Estados Unidos, onde poderia ficar preso em condições "como as de Guantánamo". No processo, o Ministério Público sueco foi representado por uma magistrada do organismo equivalente britânico, Clare Montgomery, que quis afastar a ideia – sublinhada pela defesa – de que a extradição foi pedida simplesmente para que Assange seja interrogado. Isto seria insuficiente para justificar o Pedido de Extradição Europeu, disse, no primeiro dia de audição, o advogado de defesa Geoffrey Robertson, uma vez que Assange está pronto a prestar declarações por telefone, Skype, ou vídeo-conferência. Mas Montgomery, segundo o site do jornal The Guardian, garantiu que os termos do mandado contra Assange "denotam clara intenção de processar", o que tornaria válido o pedido de extradição. A alegação de violação (embora em menor grau, uma figura que não existe na lei britânica) e três acusações de violência sexual feitas por duas mulheres referem-se a actos sexuais praticados sem consentimento das mulheres e, por isso, poderão ser considerados crimes à luz da lei britânica, defendeu. A defesa apresentou duas testemunhas suecas. Uma delas, uma juíza reformada, Brita Sundberg-Weitman, atacou a procuradora que está a investigar Assange, Marianne Ny. Disse que ela parece ter "uma visão bastante preconceituosa contra os homens", segundo o mesmo jornal. "Está tão preocupada com a situação das mulheres mal tratadas e violadas que perdeu a noção de equilíbrio", disse a juíza, na citação feita pelos jornalistas britânicos. Segundo o que se sabe das acusações, a certa altura, Assange terá feito sexo já não tão consensual com as duas, por falta de preservativo. Uma delas acusa-o de ter feito sexo com ela sem preservativo, apesar de ela ter dito que não o consentia, a outra estava a dormir quando ele iniciou a relação sexual sem preservativo e deixou-o continuar - embora seja sublinhado que ele estava em cima dela, restringido-lhe a liberdade de movimentos. Notícia actualizada às 12h05
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens lei violência tribunal violação sexo sexual mulheres abuso
Estado apoia metade das escolas privadas existentes
Cerca de 25 mil alunos que têm subsídios custam menos ao Ministério da Educação do que um estudante da escola pública. (...)

Estado apoia metade das escolas privadas existentes
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.08
DATA: 2011-02-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cerca de 25 mil alunos que têm subsídios custam menos ao Ministério da Educação do que um estudante da escola pública.
TEXTO: Não são gestores de topo, nem presidentes de empresas públicas, nem bancários, mas têm cinco filhos a estudar no ensino particular. Os dois rapazes estão no Colégio Planalto, as três raparigas no Mira Rio. Em média, em condições normais, tal significaria um investimento da ordem dos 25 mil euros anuais. Na verdade tem sido um pouco menos, já que o Estado tem contribuído com cerca de 3500 euros ao abrigo dos contratos simples de que esta família tem conseguido ser beneficiária desde que a primeira filha entrou na infantil, já lá vai uma dúzia de anos. Este ano, nos colégios particulares, há mais de 100 mil alunos que são subsidiados. Destes, cerca de 25 mil têm contratos simples. Sem esses apoios, uma parte estaria numa escola pública. É o que teria acontecido, talvez, aos cinco filhos de Cristina Fernandes. A família conta com outros descontos, mas os apoios do Estado têm sido vitais, reconhece a mãe, que é professora de Música. Residente na Ajuda, tem por perto escolas públicas com vagas, mas este não era o ensino que queria para os filhos. "Identifico-me com uma educação personalizada e diferenciada e foi o que encontrei nos colégios que escolhemos. " Não são mistos e cada aluno pode contar com "a confiança e a ajuda pessoal dos professores", conta. Aos contratos simples só podem candidatar-se famílias com um rendimento per capita mensal não superior a 541 euros. A percentagem de financiamento do Estado oscila entre os 13 e os 57 por cento. Mas esta percentagem é aplicada a uma anualidade fixada pelo Ministério da Educação (ME) que, em regra, é substancialmente inferior ao valor anual das propinas cobradas pelos colégios. Por exemplo, no 3. º ciclo do ensino básico a anuidade do ME em vigor é de 2291, 35 euros, quando o valor anual das propinas rondará, em média, os 4500. No escalão de menor rendimento, um aluno deste nível de escolaridade com contrato simples custa ao Estado, por ano, cerca de 1123 euros. Segundo a ministra da Educação, o custo médio por estudante no ensino público é de 3736 euros. Alçada informou o Parlamento que é intenção do ministério manter estes contratos. "É o investimento da nossa vida. Temos apenas um carro e uma casa pequenina, mas estou 100 por cento segura de que fiz a aposta certa", afirma Cristina Fernandes. Mesmo que isso signifique ficar com a conta a zero, como já sucedeu, ou, como os contratos são celebrados anualmente, terem-se habituado a viver um ano de cada vez: "A única coisa que sei é que este ano consegui. Para o próximo já não sei". O Estado apoia quase 50 por cento das escolas privadas existentes em Portugal. Para este ano, está previsto um financiamento de 288, 1 milhões de euros, o que representa um corte de 21 por cento por comparação a 2010. As transferências para o ensino particular têm de ser publicadas em Diário da República. As de 2009 só foram divulgadas em Janeiro passado. Nesse ano, a escola particular com maior financiamento foi o Colégio Liceal Santa Maria de Lamas, em Santa Maria da Feira. Tem 84 turmas com contrato de associação e recebeu mais de cinco milhões. Até 2013/14, o ministério conta reduzir em 12 por cento o número de turmas financiadas segundo esta modalidade, que actualmente são mais de duas mil. Mas entre as escolas que, em 2009, receberam maiores tranches contam-se também algumas profissionais, como a Gustave Eiffel, com mais de três milhões de euros. Segundo Isabel Alçada, o ministério apoia 200 escolas profissionais privadas. Nos orçamentos do ME, a maior parte destes contratos não se encontra descrito.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha escola educação ajuda infantil
Bélgica: um país no divã
Numa altura em que pelo menos dois países árabes festejam a queda dos seus governos, um país europeu reclama a criação de um. A Bélgica chegou hoje oficialmente ao dia 256 sem Executivo. Está assim desde 13 de Junho do ano passado. (...)

Bélgica: um país no divã
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Numa altura em que pelo menos dois países árabes festejam a queda dos seus governos, um país europeu reclama a criação de um. A Bélgica chegou hoje oficialmente ao dia 256 sem Executivo. Está assim desde 13 de Junho do ano passado.
TEXTO: No dia-a-dia isto não se nota. Os transportes funcionam, o lixo é recolhido, as pessoas andam ordeiramente pelas ruas e o país acolheu sem sobressaltos, no segundo semestre de 2010, a presidência rotativa da UE. Talvez por isso, os belgas estejam a encarar a situação com uma boa dose de humor. Mas alguns especialistas alertam para a real possibilidade de o impasse se arrastar indefinidamente e para o perigo de o país ser apanhado numa crise financeira e social antes mesmo de ter primeiro-ministro. Primeiro foi a questão bigode/barba. Talvez inspirado no clássico Poirot, o detective belga criado por Agatha Christie, o actor e humorista Benoït Poelvoorde lançou em Janeiro um apelo aos seus conterrâneos: que deixassem crescer as pilosidades faciais até que houvesse um governo. Depois foi o apelo da senadora. A socialista flamenga Marlene Temmerman propôs, no início deste mês, uma iniciativa inédita para resolver o impasse político: a abstinência sexual até que os políticos se entendam. O objectivo desta proposta inusitada era que as mulheres dos líderes políticos do país - dividido entre duas grandes comunidades linguísticas, francófonos e flamengos - pressionassem os maridos em direcção a um entendimento. Entretanto foi também inventado um jogo de mesa, o Belgotron, que testa o conhecimento dos participantes acerca da Bélgica. O prémio principal é a atribuição do cargo de primeiro-ministro ao vencedor. Nem mais. No dia 23 de Janeiro, cerca de 40 mil pessoas saíram à rua para mostrar aos governantes que ainda não tinham perdido a esperança. Foi a "marcha da vergonha”, 200 dias depois das eleições que ainda não tinham dado governo. Mas, mais uma vez aqui, não faltaram os slogans humorísticos. Alguns cartazes, segundo a Slate. fr, limitavam-se a pedir cerveja mais barata e outros diziam “Manifestação aprovada pelo Chuck Norris”. Mais um exemplo da capacidade olímpica que os belgas têm de se rirem de si próprios. Quando mais não seja, a Bélgica é o único país que se pode gabar de ter como ex-libris uma estátua de 20 cm que faz chichi diante das visitas. Esta verve humorística culminou, na passada quinta-feira, com a chamada “revolução das batatas fritas”, num gozo claro à “revolução de jasmim” que derrubou Ben Ali na Tunísia e desatou uma série de revoluções no mundo árabe. A revolução das batatas fritasEsta revolução pacífica aconteceu precisamente no dia em que o país chegou ao 249º dia sem governo, batendo o (pseudo) recorde mundial da nação que esteve sem Governo durante mais tempo. Em rigor isto não é verdade. O Iraque esteve efectivamente sem Executivo em funções durante 289 dias, embora tenha anunciado ao final de 249 dias a conclusão de um acordo oficial com vista à formação de governo. Se as coisas se mantiverem como estão, a Bélgica poderá sim, no final de Março, comemorar com todo o rigor o título recordista. Não querendo esperar até final de Março, diversos jovens manifestaram-se já na semana passada em várias cidades belgas, nomeadamente em Ghent, onde procederam a um striptease colectivo, ficando apenas em roupa interior. Outros distribuíam batatas fritas às pessoas que passavam. Dizem as más-línguas que este popular símbolo da gastronomia belga é, provavelmente, o único elemento agregador de um país dividido em dois. Mas lá chegaremos. Estas mobilizações e palhaçadas embrulhadas em activismo político e potenciadas pela velocidade das redes sociais são, na realidade, fruto de um sentido de humor muito próprio dos belgas. Annelien De Greef, uma jornalista do diário flamengo “De Standaard” admite ao PÚBLICO que “é uma coisa muito belga” as pessoas rirem-se dos problemas e deles próprios. “Mas, apesar de nos rirmos de um problema, isso não quer dizer que ele não nos incomode”.
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Este ano a Monstra vai ter curtíssimas em competição
Os realizadores de minifilmes de animação - as curtíssimas, com menos de dois minutos - vão poder este ano, pela primeira vez, mostrar em competição os seus trabalhos no Monstra - Festival de Animação de Lisboa, de 21 a 27 de Março. (...)

Este ano a Monstra vai ter curtíssimas em competição
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os realizadores de minifilmes de animação - as curtíssimas, com menos de dois minutos - vão poder este ano, pela primeira vez, mostrar em competição os seus trabalhos no Monstra - Festival de Animação de Lisboa, de 21 a 27 de Março.
TEXTO: "Foram seleccionados 60 filmes dos cerca de 150 que nos foram enviados", disse Fernando Galrito, director do Monstra, ontem, no Cinema São Jorge, em Lisboa, na apresentação da programação. Por ser ímpar, 2011 é ano de competição de longas-metragens (nos anos pares há competição de curtas) - desde a história de amor de Chico e Rita na Cuba de finais dos anos 40 (Chico & Rita, dos espanhóis Javier Mariscal, Fernando Trueba e Tono Errando) aos sinistros túneis de metro por baixo de uma Europa sem petróleo (Metropia, do sueco Tarik Saleh), passando pela história do Patinho Feio vista pelo russo Garri Bardin (Ugly Duckling). Nesta décima edição, a Monstra - que no ano passado atingiu os 17 mil espectadores - tem a Holanda como país convidado, mas vai também dedicar uma retrospectiva ao cinema de animação dos estúdios japoneses Ghibli, com destaque para a estreia de dois filmes do conhecido realizador Hayao Miyazaki, autor de A Viagem de Chihiro e Princesa Mononoke. "A Holanda tem, como Portugal, uma dimensão muito grande em termos de cinema de animação", explicou Galrito. É isso que permite mostrar o trabalho dos realizadores holandeses em diferentes secções: Mulheres, Jovens, Produtoras, Animação Experimental, Retrospectiva Histórica e Grandes Realizadores, com obras de Gerrit Van Dijk, Michael Dudok de Wit e Paul Driessen. Uma das grandes apostas da Monstra são os workshops - e este ano destaca-se um de Van Dijk e outro da responsabilidade do canadiano Jacques Drouin, realizador "único no mundo a fazer animação com uma técnica chamada pin screen ou ecrã de alfinetes", e cujos filmes poderão ser vistos na Fundação Gulbenkian. A direcção do festival pretende que a Monstra ande "cada vez mais à solta em Lisboa" (e mesmo fora de Lisboa, porque há já projectos com 37 países) e aposta nas parcerias: com o Museu da Marioneta, onde inauguram já hoje duas exposições, Toile de Front (Fire Waltz), com as marionetas e cenários originais deste filme dos franceses Marc Ménager e Mino Malan; e Dodu, de José Miguel Ribeiro, mostrando os bastidores de uma série de animação para crianças num mundo feito de papel reciclado. E também com a Comissão para as Comemorações do Centenário da República, com o projecto MixRepública - 40 oficinas de cinema de animação por todo o país, para, com as crianças, fazer um pequeno filme de animação sobre a República. Será também estreado no Monstra um filme de dez minutos, feito por vários autores nacionais, sobre a arte na I República.
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Palavras-chave mulheres princesa
Dois jovens desapareceram no mar numa praia de Canidelo
Dois jovens desapareceram esta manhã no mar na praia de Lavadores, Canidelo (Gaia), tendo sido já iniciadas buscas para os resgatar, disseram fontes dos bombeiros. (...)

Dois jovens desapareceram no mar numa praia de Canidelo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2011-02-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dois jovens desapareceram esta manhã no mar na praia de Lavadores, Canidelo (Gaia), tendo sido já iniciadas buscas para os resgatar, disseram fontes dos bombeiros.
TEXTO: O alerta foi dado às 10h20 e, segundo as mesmas fontes, os jovens estavam junto às rochas e terão sido arrastados por uma onda. De acordo com fonte dos Sapadores de Gaia, tratam-se de dois adolescentes, mas fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) disse que são duas pessoas com cerca de 20 anos. As buscas estão a “iniciar-se”, estando no local a Polícia Marítima, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Batalhão de Sapadores de Gaia e os Bombeiros Voluntários de Coimbrões, num total de 17 homens, referiu fonte do CDOS. Os fariam parte de um grupo de cinco amigos (quatro rapazes e duas raparigas), segundo avança o Jornal de Notícias. O grupo estaria em cima das rochas quando um dos rapazes caiu ao mar. O segundo rapaz desaparecido terá tentado segurar o amigo que caiu, mas acabou por ser engolido pelo mar que estava agitado. A Capitania do Douro disponibilizou um helicóptero que está ajudar nas buscas, que para já só podem decorrem por terra e pelo ar já que o mar “não oferece condições para entrar”, explicou ao mesmo jornal Carlos Santos, chefe de segunda classe dos Sapadores de Gaia.
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Palavras-chave homens
Marinho Pinto exige explicações ao PGR sobre caso de Rui Pedro
O bastonário da Ordem dos Advogados quer saber que novos factos conduziram à dedução de acusação a um amigo da família de Rui Pedro, 13 anos depois de o menino ter desaparecido. Marinho Pinto quer que seja o próprio procurador-geral da República a dar as explicações. (...)

Marinho Pinto exige explicações ao PGR sobre caso de Rui Pedro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O bastonário da Ordem dos Advogados quer saber que novos factos conduziram à dedução de acusação a um amigo da família de Rui Pedro, 13 anos depois de o menino ter desaparecido. Marinho Pinto quer que seja o próprio procurador-geral da República a dar as explicações.
TEXTO: Segundo Marinho Pinto, em declarações à Rádio Renascença, o Ministério Público deve explicar os últimos desenvolvimentos na investigação do caso já que 13 anos é muito tempo para deduzir uma acusação ao principal suspeito do desaparecimento do jovem. “Acho que 13 anos é tempo a mais. Era bom que o Ministério Público desse uma explicação, porque é que demorou tanto tempo a acusar. Quais são os elementos novos que surgiram e que levaram o Ministério Público a formular acusação? E se não houve elementos novos, porque é que demorou tanto tempo?”, concretizou Marinho Pinto. O advogado defendeu, também, que é importante esclarecer qual foi o destino de Rui Pedro. “É preciso ainda ver o que aconteceu àquela criança, porque o crime que pelos vistos está em causa é de rapto. É preciso ver o que aconteceu, se foi morta? Se estamos perante um homicídio? O que é que aconteceu na verdade”, acrescentou, à mesma rádio. Marinho Pinto quer, por isso, que seja o próprio procurador-geral da República a dar explicações sobre o assunto e espera que esta acusação, deduzida 13 anos depois dos factos, não seja apenas uma fuga para a frente por parte dos investigadores. Soube-se ontem que o presumível responsável pelo desaparecimento do menor Rui Pedro em 4 de Março de 1998, em Lousada, foi acusado de rapto qualificado. Trata-se de Afonso D. , de 34 anos, motorista, residente em Freamunde, concelho de Paços de Ferreira. Para incriminar o arguido, o procurador do Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP) baseia-se nos depoimentos de amigos e colegas de Rui Pedro, à data com 11 anos de idade, nas declarações de familiares da vítima e de uma prostituta ao encontro de quem o arguido levou o menor para ter relações sexuais no dia em que desapareceu. Este encontro decorreu numa zona de prostituição em Lustosa, concelho de Lousada, e terá sido o último contacto conhecido que a vítima teve, apurou a Polícia Judiciária. Nos últimos 13 anos, os investigadores desenvolveram inúmeras diligências a nível nacional e internacional para determinar o paradeiro de Rui Pedro. Grande parte delas basearam-se num elevado número de informações e denúncias que colocavam o menor ora em Portugal ora em vários outros países, subjugado por pessoas ou organizações criminosas relacionadas com o tráfico de pessoas ou com situações de exploração sexual. Os investigadores tentaram, em vão, esclarecer se Rui Pedro terá sido raptado por redes de pedofilia e tráfico de pessoas para exploração sexual e também não encontraram qualquer vestígio que apontasse para que o menor pudesse ter sido vítima de homicídio.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime homicídio prostituição criança sexual morta desaparecimento rapto prostituta
Cândida Almeida confirma que acusação no caso de Rui Pedro não resultou de provas novas
A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) elogiou hoje todo o trabalho que levou recentemente a uma acusação no caso do desaparecimento de Rui Pedro, 13 anos depois do início das investigações. Cândida Almeida, que lamenta a demora em avanços no processo, confirmou, no entanto, que a acusação não foi feita com base em provas novas. (...)

Cândida Almeida confirma que acusação no caso de Rui Pedro não resultou de provas novas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) elogiou hoje todo o trabalho que levou recentemente a uma acusação no caso do desaparecimento de Rui Pedro, 13 anos depois do início das investigações. Cândida Almeida, que lamenta a demora em avanços no processo, confirmou, no entanto, que a acusação não foi feita com base em provas novas.
TEXTO: Cândida Almeida, que falava em declarações à TSF, elogiou a equipa que actualmente analisou todo o processo, numa “investigação profunda”, como sublinhou, que levou à acusação por rapto qualificado de Afonso D, o presumível responsável pelo desaparecimento de Rui Pedro em 4 de Março de 1998, em Lousada. A procuradora-geral adjunta explicou que a equipa fez a reconstituição do que se passou o que permitiu “ir ao fundo da questão”, apesar de não terem sido recolhidas novas provas mas antes exploradas as já existentes. “As pistas estavam abertas mas nenhuma explorada até ser encerrada”, sublinhou, depois de voltar a elogiar a “excepcional qualidade técnica e humana do magistrado” que nos últimos anos dirigiu a acusação. Soube-se ontem que o suspeito pelo desaparecimento de Rui Pedro foi acusado de rapto qualificado. Para incriminar o arguido, o procurador do DCIAP baseou-se nos depoimentos de amigos e colegas de Rui Pedro, à data com 11 anos de idade, nas declarações de familiares da vítima e de uma prostituta ao encontro de quem o arguido levou o menor para ter relações sexuais no dia em que desapareceu. Este encontro decorreu numa zona de prostituição em Lustosa, concelho de Lousada, e terá sido o último contacto conhecido que a vítima teve, apurou a Polícia Judiciária. Nos últimos 13 anos, os investigadores desenvolveram inúmeras diligências a nível nacional e internacional para determinar o paradeiro de Rui Pedro. Grande parte delas basearam-se num elevado número de informações e denúncias que colocavam o menor ora em Portugal ora em vários outros países, subjugado por pessoas ou organizações criminosas relacionadas com o tráfico de pessoas ou com situações de exploração sexual. Os investigadores tentaram, em vão, esclarecer se Rui Pedro terá sido raptado por redes de pedofilia e tráfico de pessoas para exploração sexual e também não encontraram qualquer vestígio que apontasse para que o menor pudesse ter sido vítima de homicídio.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homicídio prostituição sexual desaparecimento rapto prostituta
Ministério Público avança com acusação contra suspeito do rapto de Rui Pedro
Foi acusado de rapto qualificado o presumível responsável pelo desaparecimento do menor Rui Pedro em 4 de Março de 1998, em Lousada. Trata-se de Afonso D., de 34 anos, motorista, residente em Freamunde, concelho de Paços de Ferreira. (...)

Ministério Público avança com acusação contra suspeito do rapto de Rui Pedro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi acusado de rapto qualificado o presumível responsável pelo desaparecimento do menor Rui Pedro em 4 de Março de 1998, em Lousada. Trata-se de Afonso D., de 34 anos, motorista, residente em Freamunde, concelho de Paços de Ferreira.
TEXTO: Para incriminar o arguido, o procurador do Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP) baseia-se nos depoimentos de amigos e colegas de Rui Pedro, à data com 11 anos de idade, nas declarações de familiares da vítima e de uma prostituta ao encontro de quem o arguido levou o menor para ter relações sexuais no dia em que desapareceu. Este encontro decorreu numa zona de prostituição em Lustosa, concelho de Lousada, e terá sido o último contacto conhecido que a vítima teve, apurou a Polícia Judiciária. Nos últimos 13 anos, os investigadores desenvolveram inúmeras diligências a nível nacional e internacional para determinar o paradeiro de Rui Pedro. Grande parte delas basearam-se num elevado número de informações e denúncias que colocavam o menor ora em Portugal ora em vários outros países, subjugado por pessoas ou organizações criminosas relacionadas com o tráfico de pessoas ou com situações de exploração sexual. Os investigadores tentaram, em vão, esclarecer se Rui Pedro terá sido raptado por redes de pedofilia e tráfico de pessoas para exploração sexual e também não encontraram qualquer vestígio que apontasse para que o menor pudesse ter sido vítima de homicídio. Colegas viram o carroAo princípio da tarde de 4 de Março de 1998, Rui Pedro não quis jogar futebol com colegas e, apesar da proibição da mãe, foi encontrar-se com o arguido, tendo abandonado a bicicleta. O encontro foi observado à distância por cinco colegas que viram Rui Pedro aproximar-se do Fiat Uno de cor preta conduzido pelo arguido e falar com ele. Três desses menores garantiram também ter visto Rui Pedro entrar no carro, que abandonou o local. Uma prostituta foi interrogada pelos investigadores, tendo reconhecido o menor através de uma fotografia. Disse também que o arguido a convenceu a manter relações sexuais com Rui Pedro, a troco de dois mil escudos (cerca de 10 euros), convencendo-a de que teria 14 e não 11 anos de idade. Nesse dia, ao fim da tarde, o explicador de Rui Pedro contacta o pai, informando-o de que o estudante tinha faltado à explicação. Como o menor não tivesse aparecido em casa até à hora do jantar, pelas 22h00 a família participou o desaparecimento no posto local da GNR. As autoridades desencadearam de imediato buscas envolvendo guardas, bombeiros, familiares e amigos. Cerca de uma hora depois, a bicicleta do menor seria encontrada num local próximo daquele onde o Fiat Uno preto havia sido visto pelos companheiros de brincadeira de Rui Pedro. Suspeito foi constituído arguido em 1999O suspeito agora acusado foi interrogado e constituído arguido em Novembro de 1999, mais de ano e meio depois do desaparecimento de Rui Pedro. Negou qualquer envolvimento no caso, bem como que alguma vez tivesse levado o menor ao encontro com a prostituta, apesar de esta ter garantido o contrário e ter reconhecido o menor através de fotografia. O agora acusado negou também que o menor tivesse entrado na sua viatura no dia em que deixou de ser visto e afirmou que só horas mais tarde, já de noite, soube que estava desaparecido, tendo participado activamente nas buscas que então foram desencadeadas. Desde o início, segundo o comandante do posto local da GNR, Afonso D. era visto pelas autoridades como sendo o principal suspeito. Um mês depois do desaparecimento, a família e amigos do menor difundiram cartazes com a sua fotografia e admitiram que ele se parecia com uma criança fotografada na Eurodisney, em França, numa reportagem publicada pela revista "Caras" acerca da viagem de uma família portuguesa. Nuno Rogeiro, que integrava a excursão, afirmou não se ter apercebido de qualquer situação anormal quando esteve junto da criança. Os investigadores pediram imagens, mas foram informados por um representante da Disney em Portugal de que nesse dia estavam desligadas as câmaras de vigilância. Notícia substituída às 21h39
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
PJ descarta envolvimento de redes de pedofilia no caso Rui Pedro
As pistas que apontavam para que Rui Pedro - desaparecido a 4 de Março de 1998, em Lousada, quando tinha 11 anos - tivesse sido apanhado por uma rede de pedofilia internacional não se confirmaram e foram "totalmente afastadas", diz José Monteiro, coordenador de investigação criminal na Polícia Judiciária (PJ). E garante que há vários depoimentos "absolutamente inequívocos" que sustentam aquela que é a primeira acusação neste processo. (...)

PJ descarta envolvimento de redes de pedofilia no caso Rui Pedro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: As pistas que apontavam para que Rui Pedro - desaparecido a 4 de Março de 1998, em Lousada, quando tinha 11 anos - tivesse sido apanhado por uma rede de pedofilia internacional não se confirmaram e foram "totalmente afastadas", diz José Monteiro, coordenador de investigação criminal na Polícia Judiciária (PJ). E garante que há vários depoimentos "absolutamente inequívocos" que sustentam aquela que é a primeira acusação neste processo.
TEXTO: No sábado ficou a saber-se que o Ministério Público avançou com uma acusação de rapto qualificado contra um amigo de Rui Pedro. Chama-se Afonso D. , tem hoje 34 anos, é motorista, e já tinha sido ouvido e constituído arguido em Novembro de 1999. A acusação de rapto, neste caso, explica José Monteiro, significa o seguinte: Rui Pedro desapareceu há 13 anos de um determinado local, segundo a PJ, pela mão de Afonso D. ; o menino foi "astuciosamente seduzido para ir a outro sítio", para manter relações sexuais com uma prostituta, e aí foi visto pela última vez. "Isto são factos que integram a prática do crime de rapto. Sobre o que aconteceu a seguir não temos provas. "Caso Afonso venha a ser julgado (antes ainda pode pedir a abertura da instrução, para tentar provar que a investigação foi mal feita) e condenado, José Monteiro diz que "é quase inevitável" que seja aberta "uma nova investigação". Isto se não se apurar, no julgamento, o paradeiro de Rui Pedro. Testemunhas ouvidas no processo garantem ter visto Rui Pedro entrar no carro de Afonso naquele dia 4 de Março. Alguns colegas do rapaz, na altura crianças, hoje adultos, voltaram, "na fase final da investigação", a ser inquiridos, em salas separadas e em simultâneo, "e não fugiram praticamente nada da versão que tinham dado inicialmente". Uma prostituta contou também aos investigadores que nessa mesma tarde Afonso tentou convencê-la a manter relações sexuais com o rapaz. Acabou por não acontecer, a criança, que sofria de epilepsia, estaria muito nervosa, chorava e tremia, relatou a mulher, que voltou a ser inquirida muito recentemente. O homem terá preparado o encontro com três miúdos, para irem às prostitutas, durante dois dias. Mas só Rui Pedro compareceu. José Monteiro admite que o menino possa ter sofrido um ataque de epilepsia - "ou um incidente que possa ter fugido ao controle do Afonso". Sobre o facto de terem sido necessários tantos anos para chegar a uma acusação, Monteiro lembra que só no final de 2006 assumiu a coordenação da investigação. "Nomeei uma equipa de dois inspectores, sob a chefia directa de um inspector-chefe, e pedi que pegassem naquele amontoado de papéis e separassem o que estava definitivamente afastado e o que precisava de ser aperfeiçoado. " Várias pessoas foram reinquiridas depois disso. E a investigação foi dada por concluída em Janeiro. "Será que este desfecho satisfaz plenamente? É claro que não. Mas há uma parte que foi esclarecida e que é preciso levar à apreciação das entidades judiciárias. "
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
Óscares: James Franco e Anne Hathaway não convenceram como anfitriões
Entregues as estatuetas, é tempo de reflectir sobre a cerimónia. E uma coisa parece certa: James Franco e Anne Hathaway não deverão repetir a façanha de apresentarem os Óscares. Boa parte da imprensa estrangeira criticou a actuação dos dois, classificando Hathaway de hiperactiva e Franco de distante. (...)

Óscares: James Franco e Anne Hathaway não convenceram como anfitriões
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Entregues as estatuetas, é tempo de reflectir sobre a cerimónia. E uma coisa parece certa: James Franco e Anne Hathaway não deverão repetir a façanha de apresentarem os Óscares. Boa parte da imprensa estrangeira criticou a actuação dos dois, classificando Hathaway de hiperactiva e Franco de distante.
TEXTO: A missão dos dois jovens actores era a de atraírem uma audiência mais jovem e cool para a cerimónia dos Óscares, que com o tempo tem perdido algum do glamour [e audiência fiel] que tinha na Idade de Ouro de Hollywood. Parece, porém, que o desempenho de James Franco e Anne Hathaway deixou muito a desejar. A grande preocupação dos produtores era evitar polémicas, ao contrário do que aconteceu no início deste ano durante os Globos de Ouro. A cerimónia foi apresentada pelo cómico britânico Ricky Gervais, que fez uma série de comentários e piadas mais fortes que o habitual, o que muito desagradou aos organizadores do evento. Perante este fantasma, James Franco e Anne Hathaway acabaram por ser correctos, mas anódinos. Apesar de um excelente sketch inaugural, em que ambos se passearam no cérebro do apresentador do ano passado, Alec Baldwin, ao estilo do filme “A Origem”, os dois acabaram por perder o pulso à cerimónia durante as cenas em directo. A BBC fala em falta de timing cómico - tiveram algumas dificuldades de articulação das frases e forçaram pausas que não deveriam ter existido. A “Time” escreve que a prestação dos dois actores, fosse devida aos nervos ou à inexperiência, foi “estranha”. O principal problema, para a BBC, parece porém ter sido a falta de química entre os dois actores. “Ele parecia desinteressado e ela parecia demasiado excitada”. A estação britânica critica com particular veemência o desempenho de Fraco. “Franco simplesmente parecia aborrecido, como se a apresentação do evento fosse uma necessidade entediante, como tratar do jardim ou lavar a loiça”. Mas também houve bons momentos, especialmente quando Franco se vestiu de Marylin Monroe e disse: “O que é estranho é que acabei de receber uma mensagem do Charlie Sheen”, o conhecido actor americano que, ultimamente, tem sido notícia pelos seus encontros sexuais com mulheres. “Mas, demasiadas vezes, a sua atitude era facilmente confundida com falta de interesse”, escreve a BBC. No site da “Times”, pode ler-se uma análise semelhante: “À medida que a cerimónia ia avançando, Franco pareceu retirar-se para uma bruma, com um sorriso troçador e esfregando as mãos. Hathaway estava toda entusiasmada, cantando sobre Hugh Jackman e mudando de vestidos (. . . ) A sua excitação era enternecedora, mas algumas vezes - novamente, talvez por causa dos nervos - estranhamente agressiva”. Opiniões à parte, os factos são estes: James Franco, de 32 anos, tornou-se o primeiro apresentador a enviar mensagens para o Twitter em directo através do seu telemóvel - num ano em que um filme sobre a criação da rede social Facebook estava nomeado para os Óscares - e Hathaway, 28 anos, passou a ser a mais jovem apresentadora na história da cerimónia dos Óscares.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social mulheres